segunda-feira, 26 de julho de 2021

Série a queda de Lúcifer 9- (A inimizade entre as duas sementes e o plano de salvação para a humanidade)

 



Por Jânio Santos de Oliveira




 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3.15)




Este gráfico sintetiza o plano Divino ao longo dos milênios.











O plano da salvação com Alejandro Bullón (vídeo)





Estamos de volta para dar continuidade ao extraordinário estudo bíblico que analisa as circunstâncias da queda de Lúcifer. 
Na primeira parte nós falamos sobre 
"a origem do mal"na segunda parte falamos sobre "os céus dos céus um lugar inacessível". 
Na terceira parte   falamos sobre 
"De onde Lúcifer foi precipitado".
Na quarta parte falamos sobre 

"As quatro quedas de Lúcifer"

Na quinta parte falamos sobre 
"A rebelião de Lúcifer e a terça parte dos anjos".

Na sesta parte falamos sobre"

"As sete armas que o diabo usa para derrubar o homem".

Na sétima matéria falamos sobre

"Os efeitos da precipitação de Lúcifer"

 Na oitava parte falamos sobre 

"A vingança do Diabo"

Agora na nona e penúltima parte falaremos sobre


"A inimizade entre as duas sementes e o plano de salvação para a humanidade".

Vamos acompanhar!



O cristianismo baseia-se na vida, obra e ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. No entanto, não podemos apreciar o que ele fez se não entendermos o que a Bíblia quer dizer quando usa as palavras diabo e Satanás. O apóstolo João declarou:

“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 Jo 3:8)

Paulo diz que Jesus partilhou da natureza dos seus irmãos para que “por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” ( Hb 2:14). Durante o seu ministério, Jesus deu poderes extraordinários a um certo número de seus discípulos e enviou-os a pregar o evangelho e curar os doentes. Quando eles regressaram, cheios de alegria pelo êxito da sua missão, Jesus disse-lhes:

“Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano." (Lucas 10:18, 19)

Estas passagens indicam que o diabo, apesar de ser muito poderoso, finalmente será destruído através da obra do Senhor Jesus Cristo.


I. A inimizade entre as duas sementes.







É necessário entender “o diabo e Satanás” não só para apreciar a missão de Jesus mas também para compreender o efeito deste poder sobre nós próprios. No Novo Testamento, o diabo é representado como o inimigo da humanidade. Por exemplo, Pedro exorta os crentes com estas palavras: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.” 1 Pe 5:8, 9). Paulo disse aos crentes: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;” (Efésios 6:11). Tiago diz que se os crentes resistirem ao diabo, este fugirá deles (Tiago 4:7). Até Jesus sentiu a força deste poder adverso, quando foi levado ao deserto “durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo.”Lucas 4:2). Obviamente é muito importante que o servo de Deus entenda o significado que a Bíblia dá às palavras diabo e Satanás.


II. As intenções do Diabo.




Neste vídeo você verá que o Diabo não tem boas intenções.



Todos os estudantes da Bíblia devem estar de acordo que o diabo tem as seguintes características:

1.Opõe-se a Deus;
2.É muito poderoso e manifesta-se de muitas formas;
3.Afeta a humanidade e tem causado estragos através de toda a criação;
4.Somente Cristo pode vencê-lo;
5.A morte de Cristo foi essencial para esta vitória;
6.Finalmente, o diabo será destruído por completo.

Para poder entender o ensino bíblico é indispensável conhecer o significado das palavras diabo e Satanás.




A palavra “Satanás” é simplesmente uma adaptação à pronuncia portuguesa do vocábulo satan, do idioma hebraico em que foi escrito o Antigo Testamento. A palavra hebraica satan não é um nome, mas simplesmente uma palavra comum e corrente que significa “adversário” ou “inimigo.” Nem sempre aparece na Bíblia em português como “Satanás,” mas frequentemente é traduzida, dando-lhe o seu significado correspondente. Por exemplo, lemos que “Levantou o SENHOR contra Salomão um adversário, Hadade, o edomita...” (1 Rs 11:14). Outro exemplo encontra-se nas palavras dos filisteus quando tiveram medo de se aliar com David: “não desça conosco à batalha, para que não se faça nosso adversário no combate” (1 Samuel 29:4). Nos dois casos a palavra hebraica original é satan, e em ambos os casos é obvio que o adversário a que faz referência é um ser humano, e não um anjo rebelde. Em nenhuma parte do Antigo Testamento se encontra esta palavra associada a um anjo caído ou a um ser sobrenatural. Vale a pena notar que tirando o livro de Jó, somente existem três alusões a Satanás em todo o Antigo Testamento, e nenhuma alusão ao diabo. Tendo em conta que o Antigo Testamento contém os primeiros quatro mil anos do desenvolvimento do propósito de Deus para com o homem, sendo inexplicável se Satanás é realmente um anjo que se rebelou e é responsável por todo o pecado e mal que tem existido desde então.

Nas páginas do Antigo Testamento, os israelitas são continuamente reprovados pelos seus pecados e repetidamente castigados, mas ele próprios são os responsáveis pelos pecados cometidos. Não se culpa ninguém mais. Este é um ponto importante que será ampliado mais adiante. O primeiro capítulo do livro de Jó é frequentemente citado como exemplo de Satanás em ação, mas o relato não nos diz nada acerca de quem era este Satanás. Era um adversário, exatamente o que a palavra significa, mas quem era não nos diz. Não há razão alguma para crer que era um ser sobrenatural ou que tinha poderes extraordinários. Isto também será considerado posteriormente de forma mais detalhada.

III. O Diabo usa o pecado e a desobediência para derrotar o homem.




Neste vídeo encontramos a forma como o inimigo age para destruir as vidas sem Deus.


Esta última passagem ajuda-nos a identificar sem qualquer lugar para dúvidas o grande inimigo de Deus e do homem. Porque se nos perguntarmos o que é que tem o poder da morte e que foi o que Jesus veio destruir, somente pode haver uma resposta: o pecado, como se pode claramente ver nas seguintes passagens:

“O salário do pecado é a morte.” (Rm 6:23)

“O pecado reinou pela morte.” (Rm 5:21)

“O pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tg 1:15)

“O aguilhão da morte é o pecado.” (1 Co 15:56)

A morte é o resultado direto do pecado, e uma das passagens que mostra este fato com maior clareza é a seguinte:

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Rm 5:12)

A morte é a consequência do pecado. Se Cristo veio para “que destruísse aquele que tem o poder da morte,” ou seja, “a causa da morte,” então veio para destruir o pecado. Ninguém pode por em dúvida que este era o objectivo primordial da sua primeira vinda. Várias passagens bíblicas confirmam que isto era a essência da sua missão e mostram claramente que a vitória sobre o pecado foi realizada através da sua morte na cruz.

“Ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.” (Hb 9:26)

“Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados.” (1 Pe 2:24)

“Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras.” (1 Co 15:3)

“Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” (Mt 26:28).

Através da sua morte na cruz. Jesus Cristo destruiu o que tinha o império ou poder da morte, o diabo, ou seja, o pecado que causa a morte. Então, se podemos descobrir a origem e natureza do pecado teremos descoberto a origem e natureza do diabo.


1. De onde vem o pecado?


Esta é a parte crucial da questão, e sobre isto o ensino da Bíblia é perfeitamente claro. O próprio homem é responsável pela introdução do pecado no mundo. Não há lugar ou necessidade para outro agente. O homem introduziu o pecado e é responsável pela sua existência: “Por um só homem entrou o pecado no mundo” (Rm 5:12). Já que a morte é o resultado inevitável do pecado introduzido pelo homem, também é certo que “a morte veio por um homem” (1 Co 15:21).

O homem continua a ser uma criatura pecadora e em consequência sujeita à morte, não devido a estar sob a influência de um poderoso monstro do mal, mas simplesmente porque se deixa levar pelos seus próprios pensamentos e desejos pecaminosos: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1:14-15). Jesus expressou a mesma verdade da seguinte forma: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem” (Mt 15:1-20). Isto concorda completamente com a experiência de todos os que tentam guardar a lei de Deus. Não precisam de um tentador externo para fazê-los pecar, porque a sua própria mente e coração são suficientes para desviá-los do caminho. Paulo escreveu enfaticamente acerca da sua própria experiência:

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim” (Rm 7:14-21).

Paulo estava consciente que um conflito tremendo, não entre si próprio e um monstro maligno, mas entre a lei de Deus que ele queria guardar e uma poderosa inclinação para desobedecer essa lei. Ele descreve este conflito como um guerra: “Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (Rm 7:22-23).

Então temos aqui um grande poder em ação, contra Deus e contra o homem, um poder associado com o próprio homem, e no entanto um poder que ele não pode vencer sem ajuda. Somente Cristo foi capaz de vencê-lo, como Paulo dizia “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (v. 24-25). Este poder, o qual é o pecado que reside no próprio homem, é o que a Bíblia frequentemente chama de diabo e Satanás.


2. A inclinação da carne


Esta característica inata dos humanos está expressa numa expressão utilizada pelo apóstolo Paulo: “o pendor da carne.” Paulo Escreveu:



Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser (Rm 8:6,7).



A livre expressão deste pendor conduz às “obras da carne.” Paulo fez uma lista delas: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas”; e acrescenta: “a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gálatas 5:19-21). Em um mundo que não reconhece a autoridade das leis divinas, estas características predominam, de maneira que a sociedade humana no geral, se converte numa expressão do pendor da carne: “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1 João 2:26). Uma sociedade assim constituí-se inimiga de Deus e dos servos de Deus. Paulo descreve este “pendor da carne” como “o pecado que habita em mim.” O homem é Satanás e diabo de si mesmo. A tentação provem do interior, dos seus próprios desejos, e estes desejos são estimulados por um mundo cujas acções são a expressão colectiva do “pendor da carne.” Não há necessidade nem lugar para outra fonte de tentação.


3.Deus fez o homem um ser responsável.


É de suma importância reconhecer que a Bíblia responsabiliza unicamente o próprio homem pelo pecado e suas consequências. O homem e somente ele é responsável perante Deus por suas acções. Isto vê-se claramente na história do povo de Israel. Eis aqui uma nação com privilégios especiais e as responsabilidades que esses privilégios acarretam perante os olhos de Deus. A nação fracassou continuamente ao não viver à altura de suas responsabilidades; vez após vez foi reprovada e recebeu advertências de um castigo inevitável. Somente eles foram responsáveis pelas suas falhas. Não há a menor insinuação de que um monstro maligno os tivesse desviando para um caminho errado. A palavra diabo não se encontra no Antigo Testamento, a a palavra Satanás só ocorre em três passagens tirando o livro de Jó. Jeremias expôs claramente a razão do fracasso de Israel, que ao mesmo tempo é a razão do fracasso do resto da humanidade: “Mas não deram ouvidos, nem atenderam, porém andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do seu coração maligno; andaram para trás e não para diante” (Jr 7:24).


IV. O  plano de salvação para a humanidade.








A verdade sobre o plano de salvação.(vídeo)

1. A origem do plano da salvação: O plano de salvação não foi elaborado por Deus no momento em que surgiu o pecado no mundo. A Bíblia diz que antes de criar o mundo Deus havia criado o plano da salvação.

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus";
(1 Pe 1:18-21).


2. O motivo do plano da salvação: A salvação resulta do amor de Deus e não do pecado humano. O plano de salvação revela o caráter amoroso de Deus, não um desespero ou uma emergência diante de uma tragédia imprevista.

3. A revelação do plano da salvação: O plano de salvação do pecador foi o remédio elaborado na eternidade, predito por Deus na história e efetivado no fim dos tempos, na vida, morte e ressurreição de Jesus.

. Antes de existir morte no mundo, o assunto da morte já havia sido tratado no Céu.
. Antes dos pecadores sofrerem as consequências dos seus pecados Jesus já havia providenciado a solução para elas.
. Antes da criação do ser humano, Deus já tinha cuidado de tudo, até mesmo se ele viesse a desobedecer.

V.  Muito antes da queda Deus planejara um plano de Salvação para a humanidade (I Pe 1.19-20).





O preço da nossa salvação


1. Antes de Deus criar o mundo Ele elaborou o plano de salvação.
2. Antes da fundação do mundo Jesus já era conhecido como o Cordeiro sem defeito e sem mácula, que derramaria seu sangue pelo ser humano, caso caísse em pecado.
3. Antes da criação do mundo e do ser humano cair em pecado, o Messias já era conhecido no Céu como Aquele que assumiria a desgraça causada pela humanidade.

VI. Na plenitude dos tempos Deus levou a efeito o seu plano eterno (I Pe 1.20-21; Gl 4.4).





Jesus veio ao mundo na plenitude dos tempos


1. Assim que Adão e Eva pecaram Deus matou um cordeiro para revesti-los de pele (Gn 3:21); isso apontava para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
2. Assim que Adão e Eva pecaram tiveram uma conversa com Deus, o qual logo revelou o plano (Gênesis 3:15). Esse plano foi-se revelando no decorrer da história por meio de altares de sacrifícios, tabernáculo/santuário, templo... até chegar no alto do monte Calvário!
3. Embora Deus não tenha sido pego de surpresa quando Adão e Eva pecaram, a solução de Deus manifestou-se no fim dos tempos, cerca de 4.000 anos depois do pecado,  mais ou menos 2.000 anos atrás.



VII.Jesus se manifestou para destruir as obras do Diabo.










1. Veja a seguir pelo menos 25 das tantas obras do Diabo



“Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o principio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (1 João 3:8)

1- Pecado – rebelião (Gn 3  -- 2 Co 11:3)
2- Obras das trevas, incluindo perversão sexual e sedição moral (Ef 5.11 ; Ef 6.12 ; At 16:18 ; Rm 1)
3- Obras más (Cl 1:21)
4- Cegueira espiritual (2 Co 4:4)
5- Rouba a Palavra de Deus (Mt 13.19)
6- Enganos e falsa religião (2 Co 11.14; 1 Tm 4 ; Ap 12:9)
7- Matar e destruir (Jo 10:10)
8- Semear joio, tentar e peneirar os santos (Mt 4:3;Mt13.25 ;Lc 22:31)
9- Forjar adoração e milagres (2 Ts 2:8-12; 1 Co 10:20)
10- Causar tempestades (Jó 1:18-19) – Ef 2:2)
11- Governar nações (Mt 4:8-9 – Dn 10)
12- Executar a morte (Hb 2.14-15)
13- Acusar os irmãos (Ap 12:10)
14- Obstruir orações (Dn 10:12-21)
15- Oposição ao evangelho (Ef 6:1-18)
16- Supervisionar demônios (Jo 12:31), anjos caídos (Ap 12_7-12) e homens caídos (Ef 2:2 – 1 Jo 3:8 ; 8:44)
17- Causar doenças (Mt 4:23-24; 9:32-33 ;15:22 ;At 10.38)
18- Causar enfermidades (Mt 8:17 ;Lc 13:16 ;Jo 10:10 – At 10.38)
19- Causar Loucura (Mt 4:23-24 ;17:14-21 ;Mc 5:1-18)
20) Promover suicídios (Mt 17:15 ;Jo 10:10)
21- Alimentar desejos (Jo 8:44 ;Ef 2:1-3)
22- Mentiras e falsas profecias (1 Rs 22;Mt 24:11 ;24:24 ;2 Co 11.13-15)
23- Propagar falsas doutrinas (1 Tm 4;2 Tm 4;2 Ts 2 ;Ap 13)
24- Oprimir o homem (At 10.38)
25- Perseguir os cristãos e guerrear contra os santos (Ef 6:10-18 – 1 Pe 5:8 ,9)

As únicas obras listadas anteriormente que não serão terminadas nesta era são: todo o pecado e rebelião entre os homens, o governo de satanás sobre as nações; o reinado de morte e a contínua oposição de satanás aos santos.

 Estas terminarão no Milênio (Ef 1:10 ;1 Co 15:24-28 ;Ap 21:1-8;22:3)

2. Veja a seguir as obras de Deus através do Senhor Jesus

No princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus (Jo 1.1).
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... (Jo1.14).

Jesus se manifestou trazendo as boas novas e nos ensinando que por nossas Palavras seremos Justificados e por nossas Palavras seremos condenados (Mateus 12.37).

Muito cuidado ao usar as suas palavras, pois o diabo trabalha encima das palavras que lançamos.



A libertação que Deus nos proporciona através de Jesus por meio da sUa Palavra (Jo 8.32).

Jesus nos ensina a sua Palavra, a qual tem o poder para desfazer toda obra do diabo, saiba como. Por exemplo: Você se acha um fracassado, uma fracassada, você acha que não tem condições de conseguir esta vaga de emprego, você acha que nunca encontrará alguém para se casar. Saiba que o diabo quer que você pense assim, pois ele é o pai da mentira e ele sempre atua de forma que venha a roubar, matar e destruir a vida da pessoa (João 10.10a), mas o nosso Senhor Jesus se manifestou para nos dar vida e vida em abundância (João 10.10b).

Então nunca acredite em palavras de derrotas, pois Deus nos dá uma ordem e devemos acatá-las quando ele diz: Sê tu uma bênção (Gn 12.2).

Jesus destrói as obras do diabo com a Palavra que você encontra na Bíblia Sagrada esta é a forma para destruir as obras do diabo. Por isso que muitos não conseguem ler a Bíblia, você anda pelo Metrô de São Paulo, pelas rodoviárias, aeroportos e vê leitores com todo tipo de livro, mas poucos lendo a Bíblia, pois a Escritura Sagrada não é um livro qualquer, ela é a PALAVRA DE DEUS, e o diabo luta para que as pessoas não tenham o interesse em ler a Bíblia, pois ele sabe que a Bíblia Sagrada é a arma para destruí-lo.

Muitas pessoas no mundo inteiro e até mesmo dentro das igrejas pensam que o diabo é um ser desorganizado, sem poder e sem sabedoria, mas a palavra de Deus nos revela que este ser maligno é na verdade um ser astuto, que se utiliza de estratégias e artimanhas para nos atacar. Jesus nos revela que: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir;” (Jo 10:10). Neste texto Jesus nos ensina as três principais ações do diabo, e nos mostra em ordem as seqüências de ataque que é realizada contra as nossas vidas.
Primeiramente o diabo trabalha para nos roubar de Deus, nos afastar dos caminhos do Senhor, pois ele sabe que enquanto nós estivermos debaixo da proteção de Deus guardados pelo senhorio de Cristo ele não pode nos tocar. O diabo tem trabalho deste os primórdios da criação para nos afastar da presença de Deus. No principio Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, Deus constituiu a humanidade como a coroa de sua criação, Deus concedeu ao homem autoridade para dominar sobre toda terra, sobre todas as aves do céu, sobre todos os animais do campo e sobre todos os peixes do mar. A humanidade desfrutava de plena comunhão como Deus, tendo o privilégio de estar com Deus todos os dias, mas um dia a humanidade começou a desviar o seu olhar de Deus, o gênero humano começou a ceder as palavras de duvida lançadas pela serpente, o coração de Eva se acendeu em cobiça, o desejo pelo fruto proibido foi se tornando maior que o temor e que o amor por Deus. Quando Eva começou a caminhar em direção ao seu desejo cada passo a levava mais longe de Deus, o engano já tinha crescido dentro do coração de Eva, o diabo conseguiu cegar o entendimento de Eva, tirando assim Eva dos caminhos do Senhor. A cobiça é o pai de todos os pecados, pois a cobiça nos leva a inveja, ao adultério, ao roubo, a ira e também nos leva a desviar outras pessoas do caminho de Deus, e assim Eva levou Adão ao pecado. O engano de Eva envolveu Adão levando toda a humanidade por um caminho de trevas e espinhos, todos nós pecamos e estávamos destituídos da glória de Deus.
Mas se prestarmos bem atenção na palavra de Deus vemos que o pecado de Eva trouxe sobre ela e sobre as mulheres as dores de parto e a submissão ao marido, mas o pecado de Adão trouxe maldição sobre toda a terra e espalhou sobre toda a humanidade a morte. Sozinho e vazio de Deus o homem começou a se encher de tudo aquilo que não prestava, o pecado se encravou em nosso ser. Deste então o diabo tem bombardeado a humanidade com todo tipo de sentimento contrario a palavra de Deus; ganância, arrogância, orgulho, invejas, murmurações, sensualidades; e estes sentimentos têm gerado violências, criminalidade, contendas, famílias destruídas.
O diabo não tem medido esforços para te roubar de Deus, para te afastar da proteção divina. Por este motivo a palavra de Deus nos adverte em I Pedro 5:8 “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando quem possa tragar;”.
Por falta de vigilância muitos crentes têm se deixado levar pelas mentiras e ilusões do diabo.
Mas voltando ao texto tema deste trabalho em I João 3:8 aonde diz: “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo”. Entendemos que Deus também deste os primórdios da criação já tinha preparado um plano para resgatar a humanidade do pecado, e por diversas vezes Deus usou os seus profetas para profetizar a respeito do Messias vindouro, o qual esmagaria a cabeça da serpente, Messias este que libertaria o povo do jugo da servidão ao pecado, das garras de satanás, e este plano de Deus tinha um nome e este nome é Jesus Cristo nosso Único e suficiente Salvador, o autor e consumador de nossa fé. Através de Jesus Cristo nos foi dado o direito de nos reconciliar com Deus, nos foi dado o direito de estarmos na presença do Senhor, nós fomos comprados e lavados pelo sangue do Cordeiro, através de Jesus Cristo alcançamos a vitória. No evangelho de João 1:29 nos relata que quando João Batista viu a Jesus ele declarou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, com estas palavras João Batista nos declara o sacrifício de Cristo na cruz do calvário e a sua missão para com a humanidade. Se analisarmos o Velho Testamento veremos que o cordeiro era um animal utilizado no sacrifício de expiação do pecado, ou seja, era necessário que o cordeiro fosse sacrificado para que o povo de Deus alcança-se perdão de seus pecados, e Jesus sabia muito bem o quando deveria padecer pelos nossos pecados. O que me deixa muito triste é quando ouço alguns louvores e até mesmo alguns pregadores que dizem que o diabo se alegrou durante o sacrifício de Jesus na cruz, que ouve festa no inferno, esta é uma afirmação que não tem base bíblica, se atentarmos bem a palavra de Deus veremos que o diabo sabia muito bem quem era Jesus e qual era a sua missão. O diabo sabia muito bem quem era Jesus, pois Isaias profetizou em seu livro no cap. 7 vers. 14 “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”, ou seja, Deus conosco, e o diabo viu Deus colocar em pratica seu plano para resgatar a humanidade quando o Espírito Santo desceu sobre a virgem, a jovem Maria, e gerou em seu ventre o menino Jesus, o Emanuel prometido, e o diabo viu durante nascimento de Jesus outra profecia de Isaias ser realizada, profecia esta que se encontra em Isaias cap. 9 vers. 6 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” A palavra de Deus também no revela que o diabo sabia muito bem qual era a missão de Jesus, porque por mais uma vez Deus usou o profeta Isaias no cap. 53 vers. 4-6 de seu livro para relatar o sacrifício expiatório de Cristo, observe: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si: e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” E por conhecer estas profecias o diabo tentou por diversas vezes impedir a crucificação de Cristo, nos é relatado em Mateus 16:21-23 que Jesus começou a ensinar os seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e padecer muito dos anciões e dos principais dos sacerdote e ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Quando Jesus profere estas palavras Pedro tomado pelo diabo começa a repreende-lo, dizendo que Ele não poderia fazer isso, neste momento Jesus cheio da autoridade de Deus olha e fala não com Pedro, mas com aquele que estava sobre a vida de Pedro dizendo: “Para traz de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreende as coisas de Deus,” e por mais uma vez o diabo usa a vida de Pedro no Getsêmani quando os servos dos principais da sinagoga vieram prender a Jesus, Pedro influenciado por satanás usa de sua espada cortando a orelha de Malco, tentando assim impedir que Cristo fosse preso e cumprisse a sua missão de padecer por nós, mas Jesus repreende Pedro na frente de todos com as seguintes palavras “Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu? (João 18:11), Agora eu vos pergunto: Como o diabo ficaria feliz com o sacrifício de Jesus na cruz, se a morte de Jesus era da vontade do Pai e era a concretização do plano de Deus para resgatar a humanidade do pecado? A Cruz do calvário foi a maior derrota de satanás, pois através da crucificação de Jesus nós fomos sarados, a cédula que era contra nós foi riscada e cravada na cruz do calvário.
E, se tratando do sacrifício de Jesus, existem três acontecimentos que ocorreram durante a crucificação de Jesus que me chamam muito atenção, Primeiramente em nossas Bíblias relata que nos momentos finais da crucificação deram a Jesus vinagre a beber e bebendo Jesus disse as seguintes palavras: “Está consumado.” (João 19:30); mas nos escritos originais Jesus não disse “esta consumado”, Jesus disse “tetélestai” esta palavra grega era bem conhecida na época de Jesus, e era usada com frequencia por servos, por sacerdotes, por artistas e por mercadores e em cada caso a palavra tetélestai nos revela profundas revelações de Deus; observe:
A palavra tetélestai era usada por um servo ou escravo quando terminavam um trabalho e levavam ao conhecimento de seus senhores. O servo dizia: “Tetélestai” – Terminei a tarefa que me deste para fazer. Isto significa que o serviço fora feito como o senhor determinara e na hora que estabelecera.
Jesus Cristo é o Servo santo de Deus (Fp. 2.5-11). O profeta Isaías o descreveu como o servo sofredor de Deus (Is. 42.1-4; 49.1-6; 50.4-9; 52.13 – 53.12). O Dr. John Stott lança luz sobre este tema quando diz que nos textos acima, temos quatro cânticos conhecidos como Cânticos do Servo. Em seus primeiros sermões, registrados no livro de Atos, Pedro se refere a Jesus como “servo” por quatro vezes. Os quatro Cânticos do Servo oferecem diferentes imagens do servo do Senhor. No primeiro, (Is. 42.1-4) o servo é retratado com um mestre, ensinando com mansidão, dotado do Espírito e alcançando os povos. No segundo, (Is 49.1-6) o servo é retratado como um evangelista. A ênfase agora está nas nações distantes. No terceiro, o servo é retratado como um discípulo (Is. 50.4-9), pois é evidente que não se pode ensinar sem primeiro ouvir e aprender. É por esta razão que Iavé desperta o ouvido do seu servo “manhã após manhã” (v. 4). Ele primeiro precisa abrir seu ouvido antes de abrir a boca, mesmo que o que ele aprenda ou ensine seja impopular ou provoque perseguição. Por fim, o servo é retratado como o Salvador sofredor (Is. 52.13 – 53.12), aquele que (falando profeticamente) foi ferido pelas nossas iniqüidades e carregou em seu corpo os nossos pecados.
Jesus Cristo veio a terra como servo por ter uma obra especial a fazer. “Consumei a obra que me confiaste para fazer” (Jo. 17.4). Quando os seus discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior, Jesus censurou-lhes o egoísmo, dizendo: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc. 22.27). Ele tomou até o lugar de servo e lavou os pés deles (Jo. 13.1-17), mas seu maior ato de serviço foi quando morreu por eles e por nós na cruz.
Os sacerdotes gregos também usavam esta palavra. Sempre que os adoradores levavam ao templo sacrifícios dedicados ao deus ou deusa que adoravam, os sacerdotes tinham de examinar o animal para certificar-se de que era perfeito. Se o sacrifício fosse aceitável, o sacerdote dizia: “Tetélestai – não tem defeito”. Os sacerdotes judeus seguiam um procedimento similar no templo e usavam o equivalente hebreu ou aramaico deste termo. Era importante que o sacrifício fosse perfeito.
Jesus Cristo é o sacrifício perfeito e imaculado de Deus. O Cordeiro de Deus que morreu para tirar o pecado do mundo (Jo. 1.29). Como sabemos que Cristo é um sacrifício perfeito? O Pai afirmou isso. Quando o Senhor Jesus foi batizado, o Pai falou do céu, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3.17). Com estas palavras, Deus colocou o selo da aprovação sobre Seu Filho. A seguir, o Espírito Santo, desceu como pomba e pousou sobre Jesus, acrescentando assim seu testemunho ao do Pai (Mt. 3.16).
Os inimigos de Cristo tiveram que admitir que Ele “foi” irrepreensível, pois se viram obrigados a alugar mentirosos para dar falso testemunho d’Ele em seu julgamento. Nenhum dos apóstolos jamais disse: “ouvi Jesus contar uma mentira”, ou “vimos Jesus cometer um pecado”. Ele é o Salvador perfeito, o Cordeiro de Deus “sem mancha e sem mácula” (I Pe. 1.19).
Pilatos, o governador romano, admitiu: “Não vejo neste homem crime algum” (Lc. 23.4). Até o traidor Judas confessou: “Pequei, traindo sangue inocente” (Mt. 27.4). Todos os que conheceram a Jesus podiam dizer: “Tetélestai! – Ele é o sacrifício perfeito, impecável”.
Quando um artista ou escritor completava seu trabalho, eles davam um passo para trás, contemplavam a obra, e diziam: “Tetélestai! – está pronto. Isso significava que a morte de Jesus na cruz “completa o quadro” que Deus estava pintando, a história que vinha escrevendo havia séculos.
Para a pessoa que não conhece a Jesus Cristo, o A.T. será algo muito difícil e sombrio de se entender. No A.T. você encontra cerimônias, símbolos e profecias que não parecem ajustar-se a um padrão lógico. O A.T. é um livro de muitas cerimônias não explicadas e profecias que se cumpririam no futuro. Portanto, você não consegue a “chave hermenêutica” até que conheça a Jesus Cristo. A menos que você conheça a Jesus, o A.T. é como andar numa galeria de pintura com as luzes apagadas. Quando Jesus veio ao mundo, Ele completou o quadro e acendeu as luzes! Na sua vida, morte, ressurreição e ascensão, Jesus cumpriu os símbolos, profecias, e explica o significado da “pintura” que estava sendo confeccionada pelo Pai.
O evangelho de Lucas, no capítulo 24, ilustra esta verdade. Dois discípulos desanimados estão andando pela estrada de Emaús, discutindo a morte de Cristo e tentando descobrir o que ela significava. De repente, o Cristo ressurreto se junta a eles e os discípulos lhe contam sobre suas esperanças desfeitas e mentes confusas. Então, Jesus lhes disse: “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo que os profetas disseram!” (Lc 24.25). Depois, começando com Moisés e todos os profetas, o Senhor falou sobre as Escrituras do A.T. e explicou o panorama geral. Ele acendeu as luzes. Sua obra no Calvário havia completado o quadro, de modo que o grande plano da salvação de Deus estava agora claro para todos. Hoje podemos ler o A.T. e ver este quadro maravilhoso, embora ainda haja certas dificuldades e coisas difíceis de entender. Por causa da obra consumada de Jesus na cruz, podemos ver a tela completa pintada por Deus.
“Tetélestai” era uma palavra usada por servos, sacerdotes e artistas, mas os mercadores também a empregavam. Para eles, o termo significava “a dívida está completamente paga”. Se você comprasse algo “a prazo”, quando fizesse o último pagamento, o negociante lhe daria um recibo com a palavra “tetelestai”, ou seja, “quitado”. O débito fora totalmente pago.
Os pecadores incrédulos têm uma dívida com Deus e não podem pagar a conta. Por terem quebrado a lei de Deus, estão falidos e impossibilitados de quitar essa dívida. Mas Jesus pagou-a quando morreu na cruz. É isso que “tetélestai” significa: a divida foi paga, ela permanece paga e estará paga para sempre (Cl. 2.14-15). Nossa dívida com Deus era infinita. Jamais poderíamos saldá-la. Todos estamos aquém das exigências da lei. Ela requer perfeição, e nós somos imperfeitos. Nada que seja contaminado pode entrar no céu (Ap. 21.27).
Contudo, o que não podíamos fazer, Jesus fez por nós. Em Cristo, ficamos quites com a lei de Deus; as demandas da justiça divina foram satisfeitas. O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus se fez pecado por nós para que fôssemos feitos justiça de Deus.
O segundo acontecimento da crucificação de Jesus Cristo que me chama a atenção é que a Bíblia relata que Jesus entregou o seu espírito e no evangelho de Lucas relata que Ele disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23:46); Lendo acerca da crucificação de Jesus me perguntei: porque Jesus disse tais palavras, porque foi necessário Jesus entregar o seu espírito, e Deus me levou a passagem de João 10:17-18 que diz: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu, de mim mesmo, a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi do meu Pai.”; Com este texto Deus me fez entender que Jesus entregou o seu espírito, porque nem a morte, nem nenhuma outra criatura constituída no céu ao na terra teria poder de tirar a vida de Jesus, por mais que o ferissem, por mais que o seu corpo estive debilitado, ninguém, mais ninguém teria ou tem poder de tirar a vida de Jesus pois Ele é a própria Fonte da Vida, se Jesus não entregasse o seu espírito a morte nunca teria poder para tomar a vida de Cristo.
O terceiro fato que ocorreu durante a crucificação é que nos momentos finais a Bíblia diz que o Véu do Templo se rasgou de cima a baixo, se analisarmos o Velho Testamento entenderemos que Véu do Templo servia como separação entre Santo lugar e o Santo dos Santos, ou seja, o Véu vedava o caminho à presença de Deus. O Véu rasgado mostra que o caminho para presença de Deus foi aberto, Mediante a morte de Cristo, a barreira que impedia de entrar no Santo dos Santos foi removida para todos que crêem em Cristo e na sua Palavra salvífica.
Para isto o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo. Jesus cumpriu o plano de Deus, pagou a nossa divida, nos libertou, entregou a sua vida por nós e abriu caminho para todos que Nele crê, para podermos novamente desfrutar da presença de Deus e encontrarmos a salvação.



A despeito do Diabo tentar sempre, o plano divino se concretizará através dos séculos


Meus  amados irmãos em Cristo em breve estaremos de volta para  a conclusão deste tão importante estudo bíblico. Estaremos finalmente mostrando "A derrota final do Diabo e de seus anjos" Até breve na Paz do Senhor Jesus!

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