Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra na epístola aos Hebreus 11.1-3 que nos diz:
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
2 Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Estamos de volta dando sequencia a mais uma série de conferências, desta feita falando sobre a Galeria dos Heróis da fé. Durante este período estaremos aprendendo como viver pela própria fé baseado em pelo menos 16 dos grandes personagens do A. T que nos servem como exemplo modelo a ser seguido.
Fizemos a introdução na matéria anterior, agora falaremos sobre
A natureza da fé.
I. Análise preliminar do texto.
O escritor de Hebreus dirigiu sua carta aos cristãos judeus da Diáspora. Isso significa que seus destinatários viviam fora da Palestina na última metade do século primeiro. Naquela época os cristãos estavam sendo duramente perseguidos, provavelmente sob o regime de Nero (64 d.C.).
Além de toda essa perseguição, havia muita heresia sendo ensinada por falsos mestres. Algumas comunidades cristãs estavam sendo ameaçadas pela apostasia. Então muitos dos cristãos judeus eram tentados a voltarem ao judaísmo.
Diante desse cenário o autor bíblico fala sobre a superioridade do Sacerdócio de Cristo. Ele apresenta uma série de exortações e encorajamentos a respeito da verdadeira fé. Mas é no capítulo 11 que ele faz um profundo estudo sobre a fé. Ele lembra os seus leitores das histórias de grandes homens do passado, numa verdadeira galeria dos heróis da fé.
Então ele abre sua exposição com uma clara definição descritiva acerca do que é a fé verdadeira. Ele diz: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11:1).
- Que os mundos foram enquadrados.
- Literalmente, essas foram preparadas as idades. A expressão notável que foi usada em Hb 1: 2 aqui é repetido. A preparação completa de todos os períodos sucessivos de tempo é a idéia que as palavras apresentam. A narrativa do primeiro capítulo do gênero atribui toda a criação de "o céu e a terra" a Deus; e associa-se com "uma palavra de Deus" a cada estágio na preparação e mobiliário da terra. Esta é a primeira lição desse registro. Mas isso não fica sozinho, como é ensinado mais claramente na próxima cláusula.
- Para que as coisas sejam vistas.
- Uma pequena alteração no grego é necessária aqui - "A coisa vista" (ou "o que é visto") sendo a verdadeira leitura. Um ponto mais importante é uma mudança no aspecto de toda a cláusula, que o grego parece exigir. À medida que as palavras inglesas estão em pé, eles apontam o significado da declaração das Escrituras respeitando o ato criativo: acreditamos que o escritor pretendia para declarar o propósito especial em relação a isso primeira criação e todos os atos subsequentes que estão incluídos na "preparação das eras". "Para que o que se vê não deveria ter surgido de coisas que aparecem." Este é provavelmente o verdadeiro significado da cláusula. Na narrativa do primeiro capítulo de Gênesis, Deus nos faria aprender uma lição para todo o curso da história e do desenvolvimento humano. Como o universo visível não tirou o seu fora do que era aparente, então o que de tempos em tempos é visto não surge de si mesmo do que é manifesto para as percepções naturais do homem. Não só a eternidade da matéria é negada, mas, desde o início, uma advertência foi dada contra uma filosofia materialista. A primeira página da Escritura é projetada para ensinar a presença constante e o trabalho do Criador. Esta lição aprendemos e aplicamos pela fé; e o resultado de sua aplicação é visto em muitos pontos da história que se seguem. Nessa história, a operação da fé é dupla. O design mais óbvio do escritor é chamar a atenção para a fé possuída por "os anciãos" e seus maravilhosos triunfos; mas é, em muitos casos, pela mesma fé que interpretamos o registro das Escrituras para descobrir que isso tem sido seu princípio orientador. Mas raramente o Velho Testamento fala diretamente de fé e, portanto, a importância deste versículo (que alguns pensaram incongruente, uma vez que retarda a exibição da fé dos anciãos) como lançando luz sobre nossa interpretação do ensino da Palavra de Deus.
Através da fé nós entendemos...— Pela fé entendemos que os mundos foram ajustados pela palavra de Deus, e as várias revoluções deles dirigidas pelas operações de sua providência secreta; como todo o universo foi inicialmente criado por seu poder, sabedoria e bondade, e as coisas que são vistas não eram feitas de coisas que aparecem. É certo que nenhuma causa visível poderia produzir essas coisas, o que seria de fato supor que elas se produziram: nós, portanto, pela fé, as referimos a um original divino invisível. Eu tenho, sem dúvida, mas Pela palavra de Deus, ρηματιΘεου significa a palavra do Logos Divino. Isto aparecerá comparando a presente passagem com o cap. Hebreus 1: 2-3 desta epístola, onde a mesma palavra ρηματι é usado pelo apóstolo, quando ele descreve o Filho como afirmando todas as coisas pela palavra de seu poder, e como a gloriosa Pessoa por quem o Pai fez o mundo. Assim, Philo, falando do enquadramento do céu e da terra, diz: "Deus fez a ambos, pelo seu ilustre e esplêndido Logos", ρηματι, com uma palavra, quot; isto é, pela palavra de seu poder. Agora, se esta palavra ρημ945;, seja a palavra do Pai falando ao Filho ou Logos, ou a palavra do próprio Logos, dizendo com poder, Que sejam feitos, e eles foram feitos, é evidente, que isto Logos deve ser um atributo Pessoa, e não . Era esse Logos ou eterno Palavra e Filho de Deus, que pela palavra do seu poder produziu a partir de um caos confuso todas as coisas visíveis da criação, como o sol, a lua e as estrelas, a terra e todos os objetos de nossos sentidos: e o próprio caos que ele criou pela mesma palavra de seu poder, quando nada existiu desde a eternidade a não ser DEUS.
O único mandamento de Deus, sem qualquer instrumento ou assunto anterior. E como a criação é a fundação e o espécime de toda a economia divina, também a fé na criação é o fundamento e o modelo de toda a fé. Então, as coisas que são vistas - como o sol, a terra, as estrelas. Foram feitas coisas que não aparecem - Fora do escuro, caos inaparente, Gênesis 1: 2 . E esse mesmo caos foi criado pelo poder divino; pois antes de ser assim criado, não existia na natureza.
II. Visão panorâmica sobre a natureza da fé.
O que é fé? Vamos aclarar a questão. A idéia popular a respeito é que se trata de um certo otimismo obstinado: a esperança tenazmente assegurada, face à adversidade, de que o universo é fundamentalmente amigável e de que as coisas podem melhorar.
Em contraste, a noção histórica da Igreja Católica Romana acerca da fé tem sido de mera confiança e docilidade. Para Roma, a fé é apenas a crença naquilo que a Igreja Romana ensina. De fato, Roma distingue entre fé "explícita" (a crença em algo que foi compreendido) e fé "implícita" (o assentimento incompreensível de qualquer coisa, seja o que for que a Igreja Romana assevere). A Igreja Romana diz que somente esse último tipo de fé, que na realidade é apenas um voto de confiança no ensino da igreja e que pode manifestar-se lado a lado com a total ignorância da doutrina cristã, é requerido dos leigos para a sua salvação! E evidente que a fé, na concepção da Igreja Romana, quando muito, é apenas o conteúdo da fé, sem sua forma apropriada; pois conhecimento, pouco ou muito, divorciado de qualquer correspondente exercício de confiança, não é a fé, no total sentido bíblico. O exercício da confiança é precisamente o que se faz ausente na análise da Igreja Romana. Segundo Roma, fé consiste em confiar nos ensinos da igreja. Mas, de acordo com a Bíblia, fé significa confiar em Cristo como Salvador, e isso é algo totalmente diferente.
Na Bíblia, ter fé ou crer (no grego, o substantivo é pistis; o verbo é pisteuõ) envolve tanto confiança como entrega da vida. De várias maneiras o objeto da fé é descrito como sendo Deus (Rm 4.24; 1 Pe 1.21), Cristo (Rm 3.22, 26), as promessas de Deus (Rm 4.20), o caráter de Jesus como Messias e Salvador (1 Jo 5.1), a realidade da ressurreição (Rm 10.9), o evangelho (Mc 1.15) e o testemunho dos apóstolos (2 Ts 1.10).
A natureza da fé, porém, é invariável. É uma apreensão responsiva de Deus e de sua verdade salvadora; é um reconhecimento da resposta dada por Deus à necessidade humana, que doutro modo jamais seria atendida; é a compreensão de que o evangelho é a mensagem pessoal de Deus, bem como o convite pessoal de Cristo ao seu ouvinte; é o mover-se confiante da alma em direção ao Deus vivo e ao seu Filho.
Isso se torna claro através da mais comum das construções gramaticais no Novo Testamento grego — o verbo pisteuo com a preposição eis, ou, ocasionalmente, com a preposição epi, com o objeto direto no acusativo — cujo significado é "confiar para dentro de" ou "confiar sobre". Esta construção jamais aparece no grego clássico e raramente na Septuaginta. Trata-se de uma nova expressão idiomática, desenvolvida no Novo Testamento, para expressar a idéia de um movimento de confiança que se dirige ao objeto da confiança e que descansa no mesmo.
Esse é o conceito bíblico e cristão de fé. Os reformadores frisaram esse conceito, afirmando que a fé não é apenas fides (crença), mas também fiducia (confiança).
A fé que salva é a mão da alma. O pecador é como um homem que está se afogando, prestes a afundar de vez. Ele vê o Senhor Jesus Cristo oferecendo-lhe ajuda. Ele a aceita e é salvo. Isso é fé (Hb 6.18).
A fé que salva é o olho da alma. O pecador é como um israelita picado por uma serpente venenosa no deserto e que está à morte. O Senhor Jesus lhe é oferecido como a serpente de bronze, levantado para sua cura. O pecador olha para Ele e é curado. Isso é fé (Jo 3.14, 15).
A fé que salva é a boca da alma. O pecador está definhando por falta de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lhe é apresentado como o pão da vida e o remédio universal. Ele O recebe e fica bem de saúde e forte. Isso é fé (Jo 6.35).
A fé que salva é o pé da alma. O pecador é perseguido por um inimigo mortal e teme ser vencido. O Senhor Jesus lhe é apre¬sentado como uma torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para Ele e fica em segurança. Isso é fé (Pv 18.10)".
Por todo o Novo Testamento, de fato, esse é o conceito normal de fé. As únicas exceções são as seguintes:
1. Algumas vezes, "fé" exprime o conjunto das verdades em que cremos (Jd 3 e 1 Tm 4.1, 6).
2. Algumas vezes, "fé" significa um mais estrito exercício de confiança, que opera milagres (Mt 17.20, 21; 1 Co 13.2). Mesmo nos dias do Novo Testamento, porém, a fé salvadora nem sempre era acompanhada pela "fé que opera milagres" ( 1 Co 12.9) e vice-versa ( Mt 7.22, 23).
3. Em Tiago 2.14-26, "fé" e "crer" denotam mero assentimento intelectual à verdade, sem a correspondente resposta de uma vida de obediência confiante. Mas, parece que Tiago estava simplesmente imitando o uso da palavra "fé" daqueles a quem procurava corrigir (cf. v. 14), e não precisamos supor que ele normalmente a usasse em um sentido tão limitado (por exemplo, a sua alusão à fé, no verso 5, claramente envolve um sentido muito mais amplo).
Duas razões para o autor ter dedicado 40 versículos à fé no capítulo 11 de sua epístola podem ser estas:
1) contrastar a fé com a ênfase que o Antigo Testamento dava à obediência à lei; e
2) mostrar o que homens e mulheres de Deus (“a grande nuvem de testemunhas”) fizeram por meio da fé, no passado. Assim, ele encoraja seus leitores a permanecerem firmes, lembrando que os cristãos têm promessas superiores (Hb 11.39-40).
III. A natureza da fé (Hb 11.1-3)
Que é a fé (Hb 11.1)
A construção gramatical deste versículo no texto original traz a seguinte mensagem: “Fé significa que estamos dando substância às coisas esperadas, e provamos estas ainda que não sejam vistas”.
Fé não é fechar os olhos e dizer: “Vai dar certo”, ou, “tem que acontecer”. Não é pensamento positivo, nem confissão positiva. O alicerce da fé são as promessas da palavra de Deus. A fé, na Bíblia, está sempre ligada à confiança que o homem deposita na palavra do Deus vivo, fiel e verdadeiro (Nm 23.19; Tt 1.2).
O testemunho da fé (Hb 11.2.
Ao escrever que os “antigos obtiveram bom testemunho”, o autor coloca o verbo “obter” no tempo e modo de forma a indicar que foi Deus quem deu o testemunho acerca deles. Foram homens e mulheres antigos que receberam recomendação divina por sua fé.
Fé e criação (Hb 11.3)
Aqui temos um importantíssimo testemunho bíblico acerca de como se deu o processo da criação do universo.
a. Entendemos
A palavra expressa uma percepção mental, uma faculdade de pensar, inteligência.
b. Foi o universo formado pela palavra de Deus
Exatamente como o Gênesis registra: “Disse Deus” (Gn 1.3,6,9,14, 20,24,26). Embora os cristãos sejam criticados e até ridicularizados, são os que melhor entendem (“pela fé entendemos”) o processo da criação do universo. Na Bíblia, a palavra de Deus é Deus em ação.
A necessidade da fé. Se a explicação fosse restrita a fenômenos que podem ser testados, nenhuma fé seria necessária. Mas as palavras ‘pela fé entendemos’ demonstram que o conhecimento não é independente da fé
IV. As 7 características da natureza da fé
1. A FÉ NOS SALVA
Ter fé é aceitar ser justificado por Deus, que vem ao encontro dos que deixam de confiar em si mesmos.
Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. (Hc 2.4)
O homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Rm 3.28)
Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus. (Rm 5.1-2)
Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada. (Gl 2.16
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Ef 2.8)
2. A FÉ NOS ANIMA
Ter fé é ter certeza (sem ansiedade) que Ele fará o melhor, completando o que começou a realizar em nós, mesmo que ainda não estejamos vendo.
Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança.
Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. Descansa no Senhor, e espera nele. (Sl 37.3-5,7a)
Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus. (Fp 1.6)
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos. (Hc 3.17-19)
E disse aos seus discípulos:
-- Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir. Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé? Porque a todas estas coisas os povos do mundo procuram; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. (Lc 12.22,28,30,31)
3. A FÉ NOS FAZ VER O INVISÍVEL
Ter fé é ver o que (ainda) não está visível.
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. Porque por ela os antigos alcançaram bom testemunho. Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê. (Hb 11.1-3)
4. A FÉ NOS LEVA A ORAR
Ter fé é aceitar o dom da intercessão que Deus dá a alguns como um ministério a ser desenvolvido.
Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um. (Rm 12.3)
A outro, pelo mesmo Espírito, [é dada] a fé. (1Co 12.9)
Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor, e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará. (Tg 5.13-15a)
5. A FÉ NOS PROTEGE
Ter fé é lançar mão dos recursos que Deus coloca à nossa disposição para enfrentarmos as adversidades e os adversários..
Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. (Efésios 6.16)
6. A FÉ NOS SANTIFICA
Ter fé é viver de acordo com o que se crê.
Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. (Tg 2.17)
Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. (1Tm 6.12)
Para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim [Jesus]. (Atos 26.18)
7. A FÉ NOS DESENVOLVE
Ter fé é pedir que Deus nos ajude a desenvolver a nossa dependência dEle, como fruto de um relacionamento constante e crescente.
Então lho trouxeram; e quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o convulsionou; e o endemoninhado, caindo por terra, revolvia-se espumando. E perguntou Jesus ao pai dele:
-- Há quanto tempo sucede-lhe isto?
Respondeu ele:
-- Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
Ao que lhe disse Jesus:
Se podes!- tudo é possível ao que crê.
Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse:
-- Creio! Ajuda a minha incredulidade.
Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele ficou em pé. E quando entrou em casa, seus discípulos lhe perguntaram à parte:
-- Por que não pudemos nós expulsá-lo?
Respondeu-lhes:
-- Esta casta não sai de modo algum, salvo à força de oração e jejum. (Mc 9.20-28: Mt 17.18-21)
Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados:
-- Como é que imediatamente secou a figueira?
Jesus, porém, respondeu-lhes:
-- Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: "Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito; e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis". (Mt 21.20-22)
V. Os 10 maiores personagens bíblicos dotados de uma grande fé.
A Bíblia está repleta de pessoas que tiveram um relacionamento desejável com Deus, que nos incentiva a buscar mais e mais desse Deus gracioso….
A verdade é que precisamos nos cercar de pessoas que podem ter impacto na nossa vida, nos ajudando contra as distrações do dia a dia e em um apoio mútuo em busca do Reino de Deus. Pessoas que abrem mão dos seus próprios planos e projeto pelo reino estão cada vez mais raras.
1. Noé.
A História de Noé e sua arca é tão impressionante que até hoje sua veracidade é questionada pelos céticos, isso por sí só mostra o tamanho da fé desse homem o qual a Bíblia diz:
Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez. Gn 6:22
2. Jó
2. Jó
Se existe alguém que sabe o que é sofrer, esse homem é Jó, muito se diz sobre ele ter “ganho tudo em dobro” no fim, mas filhos não podem ser substituídos, todos os aspectos da situação que ele viveu mostra um homem de uma fé irretocável. Fruto de um coração extremamente grato por Deus.
Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Jó 1:22
3. Abraão
Se perder filhos para desastres naturais já é uma dor incalculável, imagina tirar a vida do seu filho único. Abraão já havia duvidado de Deus uma fez, é provável que esse fato o consumia, era necessário colocar a sua fé a prova novamente. Estar disposto a fazer o impensável é uma das características de um homem de fé.
E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Gn 22:1
4. José
Se a traição dos próprios irmãos não é suficiente para provar uma fé, que tal ser preso e tentado pela mulher do homem mais poderoso.
Quando sabemos exatamente contra quem estamos pecando, e quem de fato é o Senhor de nossas vidas podemos expressar como ele:
Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? Gn 39:9
5. Raabe
Imagina uma cidade inteira prestes a ser destruída, quem se salvaria, os poderosos? os ricos? os religiosos? não, uma prostituta, ela de ouvir falar das histórias de um Deus que ela desconhecia, acreditou, sua fé era tamanha que arriscou a própria vida pelo intento dos Hebreus.
O escritor de Hebreus dentro de tantos exemplos do Velho Testamento colocou Raabe no roll da fama:
Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias. Hb 11:31
6. Rute
Uma mulher moabita, que deixou tudo o que tinha para algo maior do que qualquer coisa que ela já tinha imaginado.
Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Vendo Noemi, que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar. Rute 1:16-18
7. Ester
A história de Ester é fascinante, cheia de reviravoltas, o general do Rei Assuero estava determinado a destruir os judeus, que na época estava sob domínio dos persas. Mas a vida dessa grande mulher mudaria todos os planos.
E disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas concebidas por Hamã filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para aniquilar os judeus, que estão em todas as províncias do rei. Et 8:5
8. Daniel
Um homem cuja integridade e vida de oração o ajudou a ver milagres inacreditáveis e diversos mistérios proféticos. Mesmo estando no cativeiro babilônico conquistou a simpatia do Rei.
Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. Dn 6:10
9. Elias
Ressuscitou os mortos, fez chover fogo dos céus, e foi levado por um redemoinho (acompanhado por uma carruagem e cavalos), e ainda colocou a sua vida em risco quando enfrentava o Rei Acabe, contra o culto idólatra de Baal.
Eis que fogo desceu do céu, e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinqüenta, com os seus cinqüenta; porém, agora seja preciosa aos teus olhos a minha vida. Então o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se, e desceu com ele ao rei. 2 Rs 1:14,15
10. Paulo
Um homem tão apaixonado pelos perdidos, que ele literalmente teria pisado vidro quebrado apenas para alcançar a próxima pessoa.
Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. At 21:13
Existem muitas pessoas de Fé na Bíblia, que esses 10 exemplos te ajudem na caminhada com o Senhor.
O escritor de Hebreus dirigiu sua carta aos cristãos judeus da Diáspora. Isso significa que seus destinatários viviam fora da Palestina na última metade do século primeiro. Naquela época os cristãos estavam sendo duramente perseguidos, provavelmente sob o regime de Nero (64 d.C.).
Além de toda essa perseguição, havia muita heresia sendo ensinada por falsos mestres. Algumas comunidades cristãs estavam sendo ameaçadas pela apostasia. Então muitos dos cristãos judeus eram tentados a voltarem ao judaísmo.
Diante desse cenário o autor bíblico fala sobre a superioridade do Sacerdócio de Cristo. Ele apresenta uma série de exortações e encorajamentos a respeito da verdadeira fé. Mas é no capítulo 11 que ele faz um profundo estudo sobre a fé. Ele lembra os seus leitores das histórias de grandes homens do passado, numa verdadeira galeria dos heróis da fé.
Então ele abre sua exposição com uma clara definição descritiva acerca do que é a fé verdadeira. Ele diz: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11:1).
VI. A fé nos revela os planos de Deus e nos dá a certeza de suas promessas.
Na pequena frase do versículo 1, o escritor de Hebreus ensina que somente a fé nos permite enxergar o futuro. Essa “certeza daquilo que esperamos” não é um tipo convite para projetarmos uma série de aspirações na certeza de que se realizarão. Pelo contrário! É por meio da fé que temos a certeza das promessas de Deus e confiamos em seu poder.
Em poucas palavras, é possível dizer que pela fé nos alimentados das promessas de Deus. É através da fé que temos a prova das coisas que não vemos. A fé nos dá a certeza de que Deus cumprirá suas promessas!
Já o versículo 3 nos mostra que é pela fé que entendemos as obras e os propósitos de Deus. Nenhum homem esteve presente quando Deus criou o universo. Em um diálogo com Jó, o próprio Deus perguntou: “Onde estavas tu?”. Quando Deus criou todas as coisas ninguém foi seu conselheiro. É apenas a fé é que nos permite perceber planos tão elevados e sublimes.
VII. Somente pela fé podemos nos aproximar de Deus.
No versículo 6 encontramos uma verdade gloriosa e ao mesmo tempo terrível: “Sem fé é impossível agradar a Deus”. Ainda no mesmo versículo aprendemos que a fé é obrigatória para nos aproximarmos de Deus. Não importa se somos capazes; não importa o quanto somos bondosos; não importa o nosso intelecto e nem mesmo o tamanho do reconhecimento das obras que realizamos. Se não tivermos fé, nada disso poderá agradar a Deus.
O apóstolo Paulo também chegou a essa conclusão ao dizer que “tudo que não provém de fé é pecado” (Rm 14:23). Essa fé verdadeira se traduz em frutos, em obras que agradam a Deus. Tiago explica claramente esse princípio ao dizer que “a fé sem obras é morta”. Ele não estava ensinando que são as obras que mantém a fé viva, mas que a evidência da verdadeira fé na vida do cristão o leva às boas obras. Se alguém diz ter tal fé, mas não possuí tais obras, certamente sua fé é falsa. Essa fé simplesmente nominal e histórica é morta e não serve para nada.
XIII. A fé nos leva a agir segundo a vontade de Deus.
Entre os versículos 8 e 29 lemos sobre os exemplos dos patriarcas e de Moisés. Eles agiram conforme a vontade de Deus! Eles foram impulsionados por uma fé que os levou a desafiar qualquer raciocínio lógico.
Abraão alcançou de Deus o nascimento de seu filho Isaque, por quem havia esperado com muita fé quando já estava em sua velhice. Porém, a fé de Abrão ficou mais evidente quando ele foi ordenado por Deus a oferecer Isaque em holocausto. Sua fé não estava apenas na obediência que ele demonstrou, mas em considerar como certo aquilo que era impossível. Abraão tinha fé que Isaque ressuscitaria caso fosse morto (Hb 11:19).
Sobre Moisés, humanamente falando era muito mais cômodo para ele permanecer no Egito. Lá ele vivia como príncipe e tinha tudo do que precisava. Mas Moisés preferiu ser maltratado junto com o povo de Deus. Somente a fé nos faz abrir mão dos nossos prazeres e agir segundo a vontade e as promessas de Deus.
IX. A fé considera Cristo acima de todas as coisas.
No versículo 26 vemos que a fé gera em nós uma esperança que é mais importante do que qualquer outra coisa, por mais valiosa que seja. Moisés trocou o conforto e os tesouros do Egito para sofrer o opróbrio de Cristo.
Essa palavra nos traz conforto! Sabemos que mesmo se perdermos tudo que possuímos por amor a Cristo, isto não significa que nossa fé estará desfalecendo, ao contrário, isto significa que nossa fé estará mais viva do que nunca, nos conduzindo ao galardão que vem de Deus.
X. A fé nos faz vencer grandes batalhas e alcançar milagres extraordinários.
A partir do versículo 30 vemos que a fé nos faz triunfar em grandes batalhas. Foi pela fé que as muralhas de Jericó vieram ao chão. Foi a fé verdadeira que levou Raabe, uma prostituta, a produzir boas obras e, por fim, se tornar uma das ancestrais de Jesus (Mt 1:5). Foi pela fé que os juízes e reis no Antigo Testamento subjugaram reinos e alcançaram promessas. Pela fé Daniel, Sansão e Davi fecharam a boca de leões. Foi pela fé que três homens lá na Babilônia sobreviveram ao fogo.
O versículo 35 também lembra que pela fé mulheres receberam seus mortos ressuscitados. Claramente aqui o escritor se refere aos eventos ocorridos com o profeta Elias (Rs 17:22-23), e depois com o profeta Eliseu (2 Rs 4:36-37). Através do ministérios desses homens, pela fé, duas pessoas foram trazidas novamente a vida pelo poder de Deus.
XI. A fé pode nos levar ao sofrimento.
Se por um lado a fé nos faz vencer batalhas e até mesmo a alcançar milagres da parte de Deus, a fé também pode nos levar ao sofrimento intenso. Em alguns casos, a fé pode custar nossa própria vida.
Esse é o lado da fé que muitos pastores e pregadores não gostam de falar. É fácil pregar que Moisés tocou no mar e ele se abriu. É fácil dizer que Elias orou e fogo desceu do céu. Mas difícil é pregar que a mesma fé que os conduziu a essas realizações também fez com que Moisés rejeitasse todo o tesouro e status do Egito para viver andando pelo deserto, e que Elias fosse perseguido pela rainha Jezabel.
Entre os versículos 35 e 38 o escritor cita vários exemplos de situações como essas. Ele diz que pela fé alguns foram apedrejados; perseguidos; torturados; provados; maltratados; açoitados; escarnecidos; presos; andaram errantes pelos desertos, montes e covas. Muitos até foram mortos por causa de sua fé.
O escritor bíblico indica que muitas pessoas trocaram a própria vida pela esperança de uma futura ressurreição. Ele cita um exemplo especifico de alguém que foi serrado ao meio. Embora consta na Bíblia, segundo a tradição judaica o profeta Isaías morreu dessa forma.
Alguns dizem que se você tiver fé, você terá uma vida sem problemas. Mas segundo o escritor de Hebreus, a fé também pode ser a causadora de seus maiores problemas nessa vida terrena. A fé nos leva ao sofrimento e nos mantém firmes em momentos de grandes dificuldades.
XII. A fé verdadeira sempre se mantém firme
Nos versículos 39 e 40, o autor de Hebreus nos mostra que mesmo com todos esses exemplos de fé no Antigo Testamento, aquelas pessoas não conseguiram ver a concretização da promessa. Isso significa que embora aquelas pessoas vivessem pela fé, elas não puderam presenciar a realização da maior promessa de Deus: a vinda de Cristo.
Porém, juntamente com os crentes da Nova Aliança, os heróis da fé do que alcançaram um testemunho tão maravilhoso, também são justificados em Cristo Jesus. Juntos, todos os crentes, de todas as épocas, são aperfeiçoados em Cristo. É a fé que nos une em um só Corpo, tanto os santos da Antiga Aliança quando os da Nova Aliança.
Os crentes da Antiga Aliança viveram pela fé na promessa que haveria de vir. Já os crentes da Nova Aliança vivem pela fé no cumprimento da promessa. O maior desejo do cristão deve ser a volta de Cristo. Por isto todos devemos esperar que Ele venha ainda em nossos dias. Entretanto, ainda que isso não ocorra enquanto nossa geração estiver viva na terra, nós sabemos, pela fé, que Ele virá. Nesse dia nossos corpos serão ressuscitados dentre os mortos e reinaremos eternamente com Ele. A fé se mantém firme mesmo quando não obtemos a concretização da promessa
XIII. Ter fé não é sinônimo de perfeição
Uma coisa muito interessante que podemos notar neste estudo sobre a fé em Hebreus 11 é que nenhum dos heróis citados foi perfeito. Em todos os nomes citados podemos identificar os efeitos da Queda em suas vidas. Mas mesmo com a natureza pecaminosa, claramente sabemos que o pecado não era aquilo que os caracterizava.
Aquelas pessoas tiveram imperfeições. Eram homens e mulheres como nós. Porém, constantemente a fé convidava aquelas pessoas a andar na justiça. Com isto aprendemos que a verdadeira fé nos conduz a um novo padrão de vida e nos leva à santificação. A verdadeira fé, embora em alguns momentos possa parecer enfraquecida, ela jamais irá definitivamente morrer. É diante das nossas imperfeições que podemos reconhecer que a fé não é obra nossa, nem mesmo tem origem em nossa capacidade. A fé verdadeira é dom de Deus (Ef 2:8).
Conclusão
Algumas pessoas dizem que não aceitam servir a um Deus grande e viver uma vida terrena de privações e dificuldades. Mas em outras palavras, essas pessoas estão dizendo que não aceitam servir o único e verdadeiro Deus, o mesmo dos heróis da fé.
Quando comparamos a triste situação atual de grande parte dos cristãos com esse estudo sobre a fé em Hebreus 11, surgem algumas perguntas. Por exemplo:
Por que Moisés não realizou uma “campanha de libertação” de sete sextas-feiras com o povo de Israel, ao invés de ficar peregrinando quarenta anos no deserto?
Por que Elias não fez um “desmanche espiritual” na vida de Jezabel para que ela não fosse mais uma perturbada e o deixasse em paz?
Por que Isaías não determinou que parassem de cerrá-lo ao meio?
Citando um exemplo no Novo Testamento, por que Paulo não orou por um copo de água e tomou para que seu espinho na carne fosse tirado?
Será que essas pessoas não serviram ao Deus verdadeiro? Será que elas não tiveram fé?
Quando olhamos para esse estudo sobre a fé do capítulo 11 de Hebreus, podemos perceber que a fé produz em nós a certeza das promessas de Deus. Sem dúvida ela nos faz confiar em Seu infinito poder. Porém a fé não muda os desígnios eternos do nosso Deus, ou seja, ela não sobrepõe sua soberana vontade.
No final de seu estudo sobre a fé no capítulo 11, o autor de Hebreus nos ensina a entender uma coisa muita importante. Nos dias de hoje não temos mais o mar se abrindo. Não temos mais uma grande muralha sendo derrubada de forma sobrenatural. Não temos mais o sol (ou a rotação da terra para quem preferir) sendo detido e o tempo ficando paralisado. Também não temos mais fogo literalmente descendo do céu e tantas outras coisas.
Mas isso não significa que não temos mais fé como antigamente. Também não significa que nosso Deus mudou, ao contrário, isso significa que nosso Deus é imutável e infalível. Os propósitos de Deus são eternos, e todas essas coisas espetaculares do passado serviram para apontar para algo infinitamente maior e superior: a obra redentora de Cristo na cruz.
Embora Deus prometa suprir nossas necessidades, o maior exercício de fé não é buscar a prosperidade ou grandes milagres. O maior exercício de fé é ter a certeza de uma nova vida através do maior milagre que pode existir: a justificação em Cristo Jesus, nosso Senhor. Assim, após o estudo sobre a fé no capítulo 11, no início do capítulo 12 o escritor bíblico nos apresenta Jesus como o nosso maior exemplo de fé.
Em breve estaremos de volta dando sequencia a esta série.
Em breve estaremos de volta dando sequencia a esta série.
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