Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra na epístola aos Hebreus 11.4-7 que nos diz:



Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

 Estamos de volta dando sequencia a mais uma série de conferências, desta feita falando sobre a Galeria dos Heróis da fé. Durante este período estamos aprendendo como viver pela própria fé, baseado em pelo menos 16 dos grandes personagens do A. T que nos servem como exemplo modelo a ser seguido.

 Já discorremos sobre os seguintes temas:

 Introdução
A natureza da fé.

agora falaremos sobre 
A fé dos antediluvianos


I. Análise preliminar do texto.




 A fé dos antediluvianos (Hb 11.4-7)

Abel (Hb 11.4)


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Não é dada nenhuma indicação da razão por que seu sacrifício se revelou mais aceitável. O único indício é que foi dito a Caim que, se procedesse bem, ele também seria aceito (Gn 4.7), o que sugere que tinha muito a ver com a atitude do coração e o estilo de vida de Abel. Em outras palavras, o problema não estava no conteúdo da oferta, mas no coração do ofertante.

Enoque (Hb 11.5)


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Duas coisas sobre Enoque: (1) foi liberto da experiência da morte devido à sua fé (“foi trasladado” – o verbo significa transpor, transferir, remover); (2) obteve testemunho de haver agradado a Deus antes de ser trasladado.

A indispensabilidade da fé (Hb 11.6)
Aprendemos também duas coisas acerca do relacionamento entre o homem e Deus. (1) Quem busca a Deus deve crer na Sua existência; (2) quem busca a Deus deve saber que Ele é um Deus galardoador (recompensador, premiador).

Noé (Hb 11.7)

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Nenhuma outra coisa poderia ter levado Noé a fazer o que fez senão a fé. Ele teve fé suficiente para salvar a si e a sua casa. Observe que a palavra “fé” ocorre duas vezes nesse versículo. William Newell comentou: “Quando Noé entrou na arca, havia a mesma convicção do fato da vinda do dilúvio que ele tinha durante os anos de construção da arca. Deus tinha falado! Aquilo era tudo o que estivera antes na sua mente. Ele nunca olhou para o céu. Fé é a convicção de coisas, mesmo quando elas não são vistas!”


II. Visão panorâmica do período anti-diluviano

Quando os homens começaram a multiplicar-se na terra e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas e escolheram para si aquelas que lhes agradaram. Então disse o Senhor: “Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para sempre; e ele só viverá cento e vinte anos”. Naqueles dias havia nefilins na terra, e também posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado, homens famosos. O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra; e isso cortou-lhe o coração. Disse o Senhor: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais grandes, os animais pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito”. A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência. Esta é a história da família de Noé: Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus. Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. Ora, a terra estava corrompida aos olhos de Deus e cheia de violência. Ao ver como a terra se corrompera, pois toda a humanidade havia corrompido a sua conduta, Deus disse a Noé: “Darei fim a todos os seres humanos, porque a terra encheu-se de violência por causa deles. Eu os destruirei juntamente com a terra. Você, porém, fará uma arca de madeira de cipreste; divida-a em compartimentos e revista-a de piche por dentro e por fora. Faça-a com cento e trinta e cinco metros de comprimento, vinte e dois metros e meio de largura e treze metros e meio de altura. Faça-lhe um teto com um vão de quarenta e cinco centímetros entre o teto e corpo da arca. Coloque uma porta lateral na arca e faça um andar superior, um médio e um inferior. “Eis que vou trazer águas sobre a terra, o Dilúvio, para destruir debaixo do céu toda criatura que tem fôlego de vida. Tudo o que há na terra perecerá. Mas com você estabelecerei a minha aliança, e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. Faça entrar na arca um casal de cada um dos seres vivos, macho e fêmea, para conservá-los vivos com você. De cada espécie de ave, de cada espécie de animal grande e de cada espécie de animal pequeno que se move rente ao chão virá um casal a você para que sejam conservados vivos. E armazene todo tipo de alimento, para que você e eles tenham mantimento”. Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado. – Gênesis 6:1-22
Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu também o joio. Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o joio? Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro. Então Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos. Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. – Mateus 13 [24:29 – 30:43]
Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados. Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram; E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse. Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que a si mesmos se separam, sensuais, que não têm o Espírito. Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne. Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém. Judas 1:1-25


III. Os três heróis anti-diluvianos

A galeria dos grandes homens de fé começa com esses três: Abel, Enoque e Noé. O v. 6 interrompe a narrativa, aparentemente, para responder uma pergunta não falada mas pensada quando lemos o texto: Por que esses homens que creram em Deus e com Ele andaram, tiveram fins tão diferentes? Abel foi tão novo ainda assassinado pelo seu irmão. Enoque foi transladado por Deus para não ver a morte. Noé viu no dilúvio a morte de tantos e morreu naturalmente farto de anos.

O que podemos aprender?

1- Esses homens imperfeitos se aproximaram e buscaram a Deus crendo que Ele existe e por isso foram galardoados, v.6. Essa é a atitude de fé que agrada a Deus. A fé não num Deus que resolveria algum dos seus problemas, que curaria, que faria prosperar, que daria o pão, abriria a porta de emprego; a fé era em que Deus existe e eles queriam ter comunhão com esse Deus, por isso Deus se agradou deles.
2- Aprendemos que não podemos determinar aonde a nossa fé irá nos levar.
Homens de fé morrem novos, homens de fé não são perfeitos, escorregam e se embriagam. Homens de fé são tomados por Deus pela graça. O que importa não é o fim da fé e sim se ela nos proporciona uma vida agradável a Deus.
Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração, Sl. 37.4.
3- Não direcione sua fé a homens por mais santos que eles sejam, (eles não deixarão de ser mortais, são exemplos imitáveis, mas não adoráveis) e sim a Deus. Deus é quem nos salva e não homem algum, pois todo homem é pecador. Portanto, com Abel, Enoque e Noé aprendemos que o proceder com temor, dignidade, verdade de coração e fé, agrada a Deus.
Nunca dispute seu culto, sua adoração com um irmão, isso será um sacrifício não aceitável por Deus (Caim e Abel). Ande com Deus pelo prazer da boa companhia, por ser Deus quem é e nunca pelo que Ele pode lhe dá. Andar com pessoas assim cansa (Enoque). Arrisque obedecer a Deus confiando que Ele é amor, mesmo que ninguém tenha visto ainda o que Ele fará; isso pode salvar você e sua família (Noé). Em quais momentos da nossa vida exercitamos fé que agrada a Deus? Não se questione e nem questione Deus por um momento em sua vida, Deus sabe que você o agrada; Ele vê o seu coração. Em todas e quaisquer circunstâncias aproxime-se de Deus crendo que Ele existe.



1. Abel.



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Gênesis 4:8-16
8 — E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.
9 — E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
10 — E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
11 — E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
12 — Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra.
13 — Então, disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.
14 — Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.
15 — O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.
16 — E saiu Caim de diante da face do SENHOR e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden.



O caráter de Abel, o segundo filho de Adão e Eva. Abel nasceu depois da Queda e, com certeza, conhecia a vontade de Deus para a humanidade. Veremos que Abel tinha um caráter espiritual e digno. Conduzia-se de modo correto, demonstrando ter um relacionamento saudável com Deus e um coração bondoso, por isso, sua oferta foi aceita pelo Senhor.



A. A OFERTA DE ABEL



a. Uma oferta agradável a Deus.

Deus não atenta para o valor da oferta, mas para o coração do ofertante, sua real intenção. A oferta de Abel foi aceita pelo Senhor porque seu coração era sincero e cheio de amor. Suas obras eram justas (Hb 11.4). Ele era um homem íntegro e fiel. Deus dá muito valor à integridade do coração, por isso, Ele elogiou Jó perante Satanás, dizendo: “ Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal” (Jó 1.8). A oferta só tem valor quando expressa o que está no íntimo de quem a oferece. A oferta de Abel foi agradável porque ele adorava a Deus “em espírito e em verdade” (Jo 4.24).




b. Uma oferta profética.

Talvez a oferta de Abel tenha sido o primeiro sacrifício de animal a ser oferecido a Deus em forma de gratidão ao Senhor. Abel sentiu o desejo de oferecer o que tinha de melhor de seu trabalho em gratidão a Deus. A morte do cordeiro ou de uma ovelha, dos primogênitos do rebanho de Abel, sem dúvida prefigurava o sacrifício de Cristo, que se ofereceu a si mesmo imaculado em nosso lugar (Hb 9.14), como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).


c. Uma oferta valiosa.

Abel adorou a Deus oferecendo o melhor de seu rebanho. Ele não ofereceu um sacrifício qualquer, mas dentre os primogênitos do seu rebanho: “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta” (Gn 4.4). Notemos que Deus atentou primeiro “para Abel” e, depois, “para a sua oferta”. “Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala” (Hb 11.4). Foi tão grande o valor da oferta de Abel que “por ela, depois de morto, ainda fala”! Jesus deu testemunho de Abel, considerando-o “o justo” (Mt 23.35). Tal declaração, feita por Jesus, demonstra quão elevado era o caráter santo de Abel. Somente o sangue de Cristo foi considerado o que “fala melhor que o de Abel” (Hb 12.24).


B. A INJUSTIÇA CONTRA ABEL



b. Abel era um homem justo.

Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo” (Hb 11.4; Mt 23.35). Em toda a sua vida, demonstrou ser homem de bem, que andava em retidão, de caráter ilibado e reconhecido por Deus. Abel representa a parte da humanidade que se volta para Deus, e é formada de homens justos. Caim representa a parte má da humanidade, que dá as costas para Deus e busca os seus próprios interesses. Abel era justo, e morreu injustamente por permissão de Deus.

b.Abel, o primeiro mártir.

Abel foi o primeiro pastor de ovelhas; o primeiro a oferecer sacrifício de animais no culto a Deus; foi o primeiro homem justo e também o primeiro mártir. Sua morte foi a primeira em consequência do pecado dos seus pais. O primeiro homem a ser morto por seu próprio irmão. Ele foi o primeiro a entrar para a galeria dos mártires por causa de sua fé e também o primeiro a ter seu nome registrado na galeria dos heróis da fé (Hb 11.4). Jesus foi morto por inveja: “Porque ele bem sabia que, por inveja, os principais dos sacerdotes o tinham entregado” (Mc 15.10). Da mesma forma que Jesus, Abel foi morto por inveja. Seu irmão ficou irado pelo fato de Deus ter aceitado a oferta de Abel. Tomado de ódio, assassinou friamente o seu irmão, sem lhe dar chance de defesa. Hoje, seu crime seria considerado homicídio qualificado, com dolo, por motivo torpe.

c. O sangue de Abel.
Quando Caim matou Abel, o enterrou para não ter seu crime descoberto. Mas, para Deus que tudo vê (Gn 16.13), nada pode ficar em oculto. Jesus disse: “Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” (Mc 4.22). Ao longo da história crimes foram cometidos em oculto. Mas, no Juízo Final, os “Cains” de todos os tempos serão confrontados pelo Supremo Juiz do Universo. “E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?” (Gn 4.9). Caim teve a audácia de mentir diante de Deus e ainda de o afrontar sobre a guarda do irmão. Mas o Criador o inquiriu gravemente e declarou a sentença de juízo e maldição contra o criminoso: “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra” (Gn 4.10). Onde houve um crime de morte, um assassinato, o sangue clama. Clama por justiça. O sangue de Abel clamava por justiça e por vingança, diferente do sangue de Cristo, que clamava por perdão.


C. UM HOMEM QUE AGRADOU A DEUS


a. Abel soube agradar a Deus.
Certamente, Adão e Eva criaram seus filhos, na perspectiva de serem servos de Deus. Eles tiveram não só Caim e Abel, mas muitos filhos e filhas (Gn 5.1-5). O episódio envolvendo Caim e Abel é o mais destacado, na história de Adão depois da Queda.

b. Abel, buscou a Deus.
O relato bíblico nos autoriza dizer que Abel buscou a Deus com mais afinco e amor. E entendeu que seu sacrifício deveria ser do melhor do que possuía. Que Deus nos guarde, e nos dê sabedoria e amor para oferecermos sempre “sacrifício de louvor” (Sl 50.14). Um louvor que custe devoção, sinceridade, santidade, no altar da adoração a Deus.


c. Caim agradou ao Diabo.

Seu caráter foi deformado porque ele deu lugar ao Diabo. Encheu-se de inveja, quando percebeu que Deus aceitara o sacrifício do irmão e não o seu. A inveja é tão prejudicial que provoca “podridão dos ossos” (Pv 14.30). A ira, por sua vez, é um sentimento carnal que se transforma em ódio, agressão e crime. É um sentimento perigoso e destrutivo: “Porque a ira destrói o louco; e o zelo mata o tolo” (Jó 5.2). Ao invés de buscar a Deus, Caim deu lugar ao maligno. “Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas” (1Jo 3.12).


A humanidade começou mal, com a desobediência dos primeiros habitantes da Terra. Adão pecou, pois desobedeceu a Deus dando ouvidos ao Diabo. Toda a tragédia humana decorre daquele gesto de desobediência. Caim, o primogênito, preferiu desobedecer ao Criador. Seu irmão, Abel, pelo contrário, optou dedicar-se a adorar a Deus, oferecendo o melhor do seu trabalho.


2. Enoque.


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O capítulo cinco de Gênesis é chamado de o livro das gerações de Adão. Possui um ciclo natural e repetitivo, onde o ancestral gera um filho, vive um tempo e morre. O ciclo se repete em Adão, Sete, Enos, até o sétimo na lista, chamado Enoque.

Duas nuances são interessantes no que se refere à Enoque, quando Moisés escreve acerca dele, ele relata com duas diferenças:
Enquanto os outros patriarcas antediluvianos receberam a frase: “e viveu fulano depois que gerou ciclano tantos anos”, para Enoque está escrito: “E andou com Deus depois que gerou Matusalém”;
Enquanto os outros patriarcas antediluvianos receberam a frase: “e morreu”, Enoque recebeu a frase: “E não se viu mais, porquanto Deus o tomou para si”. Assim como no livro de Juízes o ciclo do “fazia o que era mau aos olhos do Senhor”, isso acontecia aqui, até que surge alguém profetizando contra a imoralidade e impiedade de uma geração corrompida.
Não é diferente hoje, nossa geração vive um ciclo de pecado terrível, e a vida se tornou em nascer, viver pecando, e morrer condenado. Se hoje pudéssemos traçar um capítulo das nossas gerações, como ficaria o nosso nome neste capítulo? Nasceu, viveu tanto tempo e morreu ou nasceu, andou com Deus e sumiu da terra? Deus está preparando uma geração que vai quebrar o ciclo do pecado, vai fazer a vontade de Deus a mudar a história do homem.
Eu aprendo três lições com Enoque (cujo nome significa instrutor), que gostaria de compartilhar nesta oportunidade.


As três lições da vida de Enoque


1. Andou com Deus
Andar é um gesto de progressão, de quem sai de um lugar e pretende chegar a outro. É uma caminhada que pode haver muitos obstáculos e dificuldades, mas possui um objetivo, uma meta.
Todos nós de uma certa forma, caminhamos. E seja qual for a caminhada, encontraremos dificuldades durante nossa trajetória. Enoque andou com Deus somente depois que gerou Metusalém, e isso me faz meditar em algumas verdades:
Andar com Deus é cumprir os princípios de Deus nas três esferas da vida: física (Ec 3), moral (Êx 20; Mt 22) e espiritual (Tiago 1.8);
Andar com Deus é concordar com Ele (Am 3.3);
Enquanto Adão, foi criado por Deus, manteve relacionamento íntimo com Deus, comunhão plena com Deus, não andava com Deus, muito pelo contrário, a Bíblia diz que Deus é quem andava com ele (Gênesis 3.8), agora Enoque, que não tinha intimidade com Deus, passou mais de 60 anos longe da presença de Deus, agora decide andar com Ele e caminhar com Ele;
 Enoque andou com Deus, enquanto muitos se afastavam Dele.


2. Creu em Deus

Crer é uma atitude fé e confiança. Hebreus 11 fala exatamente sobre este assunto: Que a fé é um fundamento, alicerce e também prova, convicção. Isso resume-se em: 2 Timóteo 1.12 (“Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.”).

Fé é o que brilhou na vida de Gideão, ao enfrentar 135.000 com apenas 300 homens. Isso para que a glória não fosse dele, mas de Deus;
Enoque creu em Deus: colocou toda a sua confiança nEle, mesmo em meio à uma sociedade corrompida, acreditou que Deus poderia fazer algo. Enquanto todos viviam e morriam, ele acreditava em um Deus que podia mudar a história pessoal dele. Ele não morreu;
Temos uma vívida esperança, uma bem aventurada esperança, não morreremos, mas seremos transformados;
3. Agradou a Deus

A Bíblia diz em Números 14.8 que se o Senhor se agradar de nós, nos colocará na terra prometida. O fato é que se a terra é prometida, é simplesmente porque alguém a prometeu.
Deus, é o que assumiu o compromisso de nos colocar na terra prometida, e a Bíblia diz que ele é fiel para cumprir as suas promessas, porém, existe uma condição: agradarmos à Ele. Mas como podemos agradar à Deus? A resposta está no Salmo 147.11:
Temer a Deus
Confiar na sua Misericórdia
Por trás de tudo isso, vejo na vida de Enoque um ensinamento maior. Enoque representa a Igreja que será arrebatada antes da tribulação, assim como ele foi antes do dilúvio. Mas Enoque nem sempre andou, creu e agradou a Deus, mas o arrependimento tomou conta de si, e ele tomou a decisão de fazer a vontade do Senhor. Arrependa-se verdadeiramente hoje, e ande com o SENHOR.



3. A fé de Noé


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Qual era o pecado dos dias de Noé? A qual situação Cristo nos alerta?
Por certo as pessoas antediluvianas faziam coisas bem usuais. Seu dia a dia era repleto das atividades que hoje nós também fazemos. Buscar o sustento e comer, após períodos de trabalho relaxar e festejar, buscar relacionamentos casar-se e dar-se em casamentos. Tudo o que procuramos hoje, mesmo que a roupagem moderna seja diferente. Como disse o sábio “nada há de novo sob o sol” (Ec 1:9b).

Mas, se o comportamento humano basicamente é o mesmo, para o que nos alerta Jesus? Qual o pecado?
O dilúvio veio a toda uma geração de seres humanos porque “viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.” (Gn 6:5).

Ao lermos esse texto não podemos ter a ilusão de que o juízo veio a eles, através do dilúvio, por causa de atos pecaminosos. Definitivamente não. O texto nos informa que Deus sondara os corações e que proporcionalmente à multiplicação numérica das pessoas a depravação e a maldade intrínseca a cada ser humano se multiplicou também. E não é só isso a maldade era contínua e dominava TODOS os pensamentos daqueles seres humanos.
O grande pecado dos antediluvianos foi desconsiderar a Deus. Desprezar progressiva e cabalmente ao seu criador e mantenedor. Se inflaram em seus próprios conhecimentos, em seu desenvolvimento tecnológico, em sua suposta liberdade, em seu suposto livre-arbítrio para decidir o que é certo e o que é errado.

O que vemos hoje no mundo? Somos mais de 7 bilhões de pessoas no planeta. Para os que gostam de números somos cerca de 2 bilhões de cristãos. Alguns contentam-se com isso e crêem que a fé cristã está crescendo. Algumas estimativas apontam para mais de 36.000 outras para mais de 40.000 denominações cristãs no planeta. das mais esdrúxulas às mais conservadoras. o que isso quer dizer?
Penso que, como no tempo de Noé, onde apenas uma família foi salva pela graça divina, e como no tempo de Elias, época de apostasia massiva, havia 7.000 pessoas fiéis, os números de hoje não deveriam nos impressionar muito. Igrejas lotadas e a mera confissão de que Jesus é o Senhor sem um viver que corresponde ao discipulado aos pés da cruz apenas tornam-se miragens no cenário da fé cristã. Números que enchem estatísticas mas não tem significado real nem prático.

Ao olhar para os dias recentes é impossível ao crente não compará-los aos dias de Noé. Não devemos nos orgulhar. Devemos nos achegar a Deus, lavar as nossas mãos, pecadores que somos, purificar os nossos corações de vontade dupla. Devemos sentir as nossas misérias, lamentar e chorar. Que todo nosso riso e contentamento neste mundo se converta em pranto e que toda nossa alegria com uma vida fútil e superficial, que apenas professa piedade mas nega-lhe o poder se transforme em tristeza. Que ao estarmos assim quebrantados possamos confiar que o Senhor se achegará a nós. Humilhemo-nos perante o Senhor e Ele nos exaltará (Tg 4:8-10). Não para esta vida, mas para a vida eterna ao Seu lado


 Quando Noé entrou na arca, o dilúvio começou e todos foram levados. Comer e beber, casar-se e dar-se em casamento são coisas legitimas. Não há nada de errado nisso, mas essas coisas não podem tornar-se o objetivo da vida. Se você faz do comer e beber, casar-se e dar-se em casamento o alvo da sua vida, então algo está errado, e muito errado.

Pense nos dias de hoje: casando-se e dando-se em casamento; gente casando pela sétima. Estes são os dias de Noé. E assim será a vinda do Filho do homem. O que o Senhor quer dizer quando usa esta expressão “comento e bebendo, casando-se e dando-se em casamento”? Ele quer dizer que as pessoas eram muito materialistas, muito ocupadas com as coisas do mundo e que elas não tinham qualquer interesse em coisas espirituais. Elas não pensavam a respeito do bem estar de suas almas. Elas eram completamente terrenas e mundanas, quando repentinamente, Noé entrou na arca. Deus disse a Noé: “Entra na arca”. A frase “entrou na arca” (Gn 7:7) de acordo com o contexto, não se refere às pessoas que serão guardadas ao passar pela Grande Tribulação. Na verdade, a expressão significa ser tirado para fora da tribulação, Você precisa ler o contexto para entender isso. Desse modo, quando Noé entrou na arca, então veio o dilúvio.

A palavra “então” (Mt 24:40) é uma palavra chave muito importante. “Então” quer dizer “naquele tempo”. No momento em que Noé entrou na arca, e o dilúvio estiver para vir, “então” dois estarão no campo: um será tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão trabalhando no moinho: uma será tomada e outra será deixada. Se você adicionar o texto de Lucas 17:34, outros dois estarão na cama, dormindo. Portanto, você encontra aqui dois dormindo na cama, dois trabalhando no campo e dois trabalhando no moinho. Isso não quer dizer que haja seis pessoas. O que o Senhor quer nos dizer é que existem duas pessoas, e dois é o número do testemunho, o qual representa os cristãos, os crentes verdadeiros estarão vivendo no tempo da parúsia.

1. Vejamos algumas semelhanças entre essas gerações:

A. Exagero apego aos prazeres humanos:

Comer, beber e casar são atividades cotidianas de uma sociedade, mas o que o Senhor condenou foi o ato de levar a vida somente preocupando-se com estas atividades, sem sequer pensar na possibilidade do retorno do Filho do homem. Quando o ser humano só pensa nas coisas terrenas, ele fica desapercebido da realidade espiritual;


B. Multiplicação da Maldade:

O mal em si é algo que causa uma repulsa natural no ser humano. Mas, quando a prática do mal torna-se comum e rotineira em uma sociedade, a repulsa desaparece, e o mal passa a multiplicar-se em larga escala, levando o ser humano à destruição física, moral e espiritual;

C.  Pensamentos maus continuamente:

 Como consequência da multiplicação do mal, ocorre a deformação moral do ser humano, e o seu coração torna-se mau por completo;

D. A terra encheu-se de violência:
 Junta-se uma vida apegada somente aos prazeres do mundo, a multiplicação da maldade e a corrupção total da imaginação dos pensamentos humanos, e temos como resultado "a terra se encheu de violência.

2. A tendência dessa geração é a de repetir os erros daqueles dias.

Esta profecia dinâmica literalmente significa que um dos sinais que o mundo está entrando no fim dos tempos é que a sociedade se tornará tão tolerante e obcecada pela homossexualidade quanto foram os cidadãos de Sodoma! O que, exatamente, isso significa? Será se já estamos nos aproximando deste ponto?

Esta incrível profecia tem muitas coisas a nos dizer hoje. Ao discutirmos esse verso, lembre-se que Jesus Cristo estava falando sobre o fim dos tempos, o fim da Grande Tribulação, quando Ele retornará para executar julgamento e estabelecer Seu reinado milenar. Vamos examinar a Escritura:

Primeiro, vemos que as pessoas estavam envolvidas em atividades comerciais e vivendo de forma normal até e incluindo o dia da destruição. Elas estavam comendo, bebendo, comprando, vendendo, plantando e edificando. Tudo parecia absolutamente normal até o instante em que o violento julgamento de Deus foi derramado, e ninguém escapou.

Segundo, a Bíblia diz claramente que a cidade de Sodoma foi destruída por causa da prática desmedida da homossexualidade. Como dissemos anteriormente, todos os órgãos públicos apoiavam totalmente a homossexualidade como um estilo de vida válido. Os tribunais, as câmaras legislativas, as escolas, as organizações juvenis e os templos religiosos todos ensinavam a aceitabilidade da homossexualidade. Esse ensino e o apoio oficial produziram a prática muito clara da homossexualidade entre a população. Estamos vendo exatamente esse tipo de ensino do governo no nosso país, produzindo mais um exemplo de um sinal que estamos vivendo bem no fim dos tempos.


Em terceiro lugar, os eruditos bíblicos interpretam que esse verso indica que a homossexualidade novamente se tornará muito aberta e aceita nos últimos dias. Se essa interpretação estiver correta, então a tendência na sociedade de forçar a aceitação da homossexualidade é apenas mais um claro sinal da aproximação do tempo do Anticristo. Claramente, vemos os governos, tanto federal quanto estaduais, tentando forçar a aceitação do estilo de vida homossexual. As escolas e organizações juvenis estão sendo informadas que precisam ensinar a aceitação da homossexualidade. O tempo não nos permite citar os muitos exemplos dessa atividade, mas citamos essas fontes governamentais em nossos seminários. Finalmente, os tribunais estão reinterpretando a lei para forçar a aceitação da homossexualidade pela sociedade. Hoje, sob o disfarce de evitar o "ódio" e a "discriminação", os tribunais estão forçando os locatários e os empresários a contratarem homossexuais, mesmo que essa ação viole suas crenças religiosas. Em muitas outras áreas, esse tipo de atividade está acontecendo, movendo a nação mais rapidamente para o ponto de se tornar outra Sodoma. Gostaríamos de compartilhar agora uma notícia que demonstrará drasticamente essa abominável atividade.


"A maioria das pessoas não está seguindo de perto as implicações da promoção da agenda homossexual em outros países ocidentais, especialmente no Canadá e na Suécia, ou até mesmo em áreas selecionadas dos Estados Unidos. Aqui estão algumas consequências que advirão após permitir o casamento homossexual ou seu equivalente jurídico e tornar a 'orientação sexual' uma categoria de direitos civis especialmente protegida do 'discurso de ódio' e para as 'leis contra a discriminação':"

1) Ir para a cadeia por "discurso de ódio". Se uma Comissão de Direitos Humanos julgar que você fez declarações públicas que 'incitam o ódio' contra indivíduos homossexuais, você poderá ir para a cadeia. Com o tempo, nem mesmo ministros do evangelho estarão isentos.

O presidente  dos Estados Unidos da América deverá propor uma nova legislação "Discurso de Ódio". Os observadores acreditam que essa lei colocará em risco até mesmo as pessoas que façam objeção à homossexualidade por motivação religiosa. Os pastores e líderes das igrejas cristãs se tornarão extremamente susceptíveis às acusações de "crime de ódio" se simplesmente apoiarem os ensinos bíblicos sobre a homossexualidade.

2) Perder seu emprego por não apoiar celebrações "saída do armário" no local de trabalho ou por discurso "discriminatório" fora do local de trabalho. É isto mesmo, você poderá ser demitido do seu emprego por declarações feitas fora de seu local de trabalho!

3) Ser multado e ter de pagar multas pesadas por se atrever a criticar, ou por sua empresa não apoiar a prática homossexual.

4) Perder a custódia de seus filhos se ensinar ideias "homofóbicas" para eles. Em 2003, a Dra. Cheryl Clark recebeu a ordem de um juiz da Vara de Denver e, depois, em 2004, da Corte de Apelação do Colorado, a não dizer nada à sua filha adotada que sua ex-parceira lésbica poderia considerar como "homofóbico".

5) Ver o sistema escolar ensinar aos seus filhos que você é um preconceituoso e odioso.

6) Outras consequências. As ramificações de fazer a "orientação sexual" uma categoria de direitos civis protegida nacionalmente são infindáveis. Aqui, podemos apenas mencionar rapidamente algumas outras consequências:

As agências de adoção não poderão dar prioridade aos casais heterossexuais casados em detrimento dos casais homossexuais, pois isso seria discriminação.

Grupos cristãos nos campi universitários que não permitem que homossexuais declarados e praticantes ocupem posições de liderança serão acusados de discriminação e expulsos dos campi.

Profissionais que tenham afiliação com grupos que praticam a discriminação, como os Escoteiros e o Exército de Salvação, estarão sujeitos à censura.

As faculdades cristãs e os seminários que sejam suspeitos de discriminação de 'orientação sexual' — seja na contratação de professores, permitir que qualquer professor diga na classe de aula que a prática homossexual é pecaminosa, ou deixar de fornecer benefícios aos parceiros de funcionários homossexuais e acomodação em apartamentos de casais para os estudantes homossexuais — perderão o direito ao convênio com o governo para o financiamento estudantil. Eventualmente, o reconhecimento da instituição por parte do Ministério da Educação será afetado, pois a Associação das Escolas Teológicas não pode permitir que instituições perpetuem o "equivalente moral" do racismo.

De modo a se proteger de processos nas cortes federais ou civis, as empresas precisarão provar que não discriminam com base na "orientação sexual", adotando programas que incentivem a contratação de indivíduos que declaradamente fazem parte da comunidade GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis). Não será suficiente adotar uma política 'cega para a orientação'.



3. As semelhanças entre os dias de Noé e Ló

Noé
27 Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os destruiu a todos.


Noé, seu nome significa “pregador da justiça” (2 Pe 2.5) e não “pregador da vingança”.

 Ló sentia-se “afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados”. Ele atormentava a sua alma justa. Implorava que seus contemporâneos se voltassem para Deus (2 Pe 2.7-8; Gn 19.14).

Tanto Noé como Ló não apontavam acusadoramente para sua geração nem sentiam satisfação ou desejo de vingança, mas comunicaram de forma convicta e amorosa a mensagem de Deus às pessoas ao seu redor, falando do juízo que se aproximava.

A Igreja de Jesus não se compraz com a impiedade, mas também não reage com dureza, com desamor ou ameaças, que têm sua origem em uma religiosidade impiedosa e legalista. A Igreja sofre, se atormenta, derrama lágrimas. Ela suporta dores e sente muito quando vê o mal acontecendo, e então suplica e intercede pela salvação dos perdidos – como fazia Ló (Gn 19.7-14).

O fato de o mundo de antes de Noé ser chamado de “o mundo daquele tempo” (2 Pe 3.5-7) significa que hoje nos encaminhamos para uma segunda terra e um segundo céu. Hoje nossa terra tem características diferentes das que tinha antes do Dilúvio.

Existe a terra de antes do Dilúvio (a primeira), a terra de depois do Dilúvio (a segunda, atual), e futuramente haverá um novo céu e uma nova terra (os terceiros). Conforme 2 Coríntios 12.2-4, o apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu, ao paraíso. Por isso, falamos sempre, de forma automática, de três esferas celestiais: (1) o céu das nuvens; (2) o Universo, e (3) o céu onde Deus habita. Mas isso é obrigatoriamente assim? Talvez, ao referir-se ao terceiro céu, ao paraíso, Paulo estava simplesmente falando do terceiro céu na seqüência: (1) pré-diluviano, (2) pós-diluviano, e (3) futuro (o novo céu que nos espera).

O juízo por meio da água no princípio da história da humanidade é uma imagem do juízo futuro por meio do fogo no final da história da humanidade (2 Pe 3.5-7).
O exemplo de Noé no começo dos tempos


28 ...comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; 29 mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os destruiu a todos;

Nos dias de Ló, eles não se casam nem dão-se mais em casamento
Esta informação é excluída dos dias de Noé para os dias de Ló.
O que isso significa?
Talvez que não mais se casam?
Por outro lado, veja nos dias de Ló compram e vendem.
Com destaque.
Mas nos dias de Noé, não
Por que será?
Além disso, diferentemente, plantam e edificam.
Se formos nos comportar como estudantes diligentes, devemos buscar entender melhor os dias de Noé, e os dias de Ló.
Se Jesus os mencionou, creio que ele espera que busquemos mais informações bíblicas para aprofundar nossa compreensão destes dias, não acha?
Para entendermos melhor o que Ele nos apresenta como referência.

4. As circunstâncias dos dias de Noé e Ló

A. O nome e os dias de Noé

O texto principal acerca de Noé está em sua Bíblia, entre Gênesis 5:28 até 7:24, quando o dilúvio já está em curso.
Lameque, seu pai, profetizou que Noé os consolaria de suas obras e do trabalho de suas mãos, que procedem da terra que o Senhor amaldiçoou. Este é o significado do nome Noé, como podemos ler em 5:28 e 29.
Conforme  podemos ver que um significado mais amplo para o nome Noé, é o que dá descanso, conforto. Uma habitação, um lugar preparado para descansar.
Os dias de Noé são marcados pela presença dos gigantes, os Nephilins, que são seres híbridos.
Gerados pela conjunção carnal de demônios com as mulheres que eles mesmos escolheram, causaram que toda a raça humana se corrompesse.
Menos Noé, que era íntegro em suas gerações, como podemos ler em Gênesis 6:9.
Ou seja, nem seus antepassados nem ele se contaminaram com esta mistura sexual, e mantiveram os códigos genéticos puros.
Quando Noé foi chamado, aos seus 500 anos, Deus reduziu a vida humana a 120 anos em 6:3. Curiosamente, todos morreram 100 anos depois, no dia do dilúvio, menos Noé e seus familiares, que mantiveram sua longevidade, por que estavam protegidos pela arca.
De qualquer forma, a palavra de Deus se cumpriu após o dilúvio, e todos os nascidos após o dilúvio tiveram suas vidas restritas a 120 anos ou menos, cumprindo assim a ordem de Deus.
Lemos também que a maldade estava multiplicada nestes dias, e que a imaginação dos pensamentos do coração dos homens era má continuamente (6:5).
A terra estava corrompida diante de Deus, e também cheia de violência (6:11).
E, pelo fato da prática sexual dos anjos com as mulheres, podemos perceber que estava contaminada sexualmente também.
Em Gênesis 6:8-22 veremos detalhes importantes acerca de Noé, que o mostram completamente diferente de Ló:
Deus chamou Noé por que ele achou graça diante de Deus (6:8).
Deus estabelece com Noé Sua aliança (6:18).
Noé fez tudo o que Deus mandou que fizesse, depois de chamado (6:22 e 7:8).
Noé foi justo e íntegro diante de uma geração (6:9).
Noé pregou mensagem de justiça (2 Pe 2:5) até, possivelmente, uma semana antes do dilúvio, quando foi instruído por Deus a entrar na arca (Gênesis 7:4).
Parece assim, por figura, com o ministério do Espírito Santo hoje, que convence do pecado, da justiça e do juízo, até quando os que receberam esta palavra entrarem na “arca do arrebatamento”.
Que permite que haja pregação de arrependimento até aquele dia.
Além disso, Deus disse que destruiria os homens ímpios juntamente com a terra (6:13).
Noé teve assim, a oportunidade de levar tudo e todos os que eram seus para dentro da arca.
Foi chamado por Deus para entrar na hora do livramento, antes do dilúvio (7:1).
Quando chegou a hora, o próprio Deus fechou a porta por fora (7:16).
Noé estava por dentro.
Por todos estes motivos, tenho para mim que Noé é, claramente, um tipo da Noiva, em seu arrebatamento, que é o primeiro.
Digo isso pelo fato de Deus estabelecer com ele uma aliança (Gn 6.18).

B. Os nomes e os dias de Ló


O texto principal sobre Ló você vai encontrar em Gênesis 19.
Seus pais profetizaram que Ló seria um viajante quase que errático.
Sempre empacotando coisas. Embrulhando.
Ou mesmo que ele é o próprio embrulhador.
Este é o significado de seu nome.
E que sobre si haveria um véu, uma cobertura.
Na verdade algo que não o permitisse ver a vida com clareza.

Os seus dias são marcados por uma tremenda multiplicação de pecado, aos olhos de Deus (Gn 18:20 e 21).
A promiscuidade era tão intensa que, ao receber os anjos em sua casa, Ló é intimidado pelos homens da cidade, do mais jovem ao mais velho, que queriam que todos tivessem sexo com eles. Ló chega a oferecer suas filhas virgens, para que fizessem com elas o que desejassem, mas os homens decidem que, por sua intromissão em não permitir que eles abusassem dos anjos, eles agora iriam era abusar de Ló.
Até que os anjos interferiram.
Este relato está em Gênesis 19:5 a 11.
Ló era um homem perturbado pela malignidade dos seus dias, segundo lemos em 2 Pedro 2:6 -8.
Ló fez uma escolha errada em sua vida, quando, ao separar-se de Abraão, escolheu um lugar pela aparência, e não consultou a Deus sobre qual deveria se seu destino.
Na seqüência do texto de Gênesis, encontramos detalhes importantes sobre Ló que o mostram completamente diferente de Noé.
Os anjos encontraram Ló sentado à porta de Sodoma (19:1).
A Bíblia diz que Deus livrou Ló por que ele era justo (2 Pedro 2:7), e por misericórdia (Gn 19:16).
Ele se afligia em sua alma pelo que estava acontecendo a sua volta (2 Pe 2:8).
Deus livrou Ló por que como disse a Abraão, não destruiria o justo com o Ímpio (Gn 18:22-33).
Sua casa foi cercada por homens malignos (19:4).
Ficou para fora da casa e a porta fechou detrás de si(19:6).
Foi livrado pelos anjos que o recolheram para casa (19:10).
Os seus contemporâneos malignos foram feridos de cegueira e não acharam mais a porta (19:11).
Ló pregou mensagem de livramento aos seus genros na véspera da destruição, mas não foi bem sucedido (19:14).
Seus filhos nem o ouviram (19:12).
Suas filhas saíram com ele (19:15).
Sua mulher duvidou, desobedeceu, e tornou-se uma estátua de sal (19:26).
Deus livrou Ló por que Se lembrou de Abraão (19:29).
Chamado para se levantar, na hora do livramento pelos anjos (19:15).
Encaminhado para os montes para alcançar seu livramento (19:17).
Sodoma é destruída ao sair do sol (19:23).
Deus também destruiu os homens ímpios juntamente com a terra (19:25).
Mas não com os justos junto.
Ló perdeu tudo e praticamente todos os que eram seus (19:16).
Veja que quando acabou este tempo, os anjos de Deus esconderam a porta.
Ninguém mais teve acesso, por figura.
LÓ é assim, claramente um tipo da igreja apóstata, passando por dias de tribulação, mas é retirado depois, em um tipo de arrebatamento, que, segundo Jesus, é o segundo.
Foi salvo como que através do fogo, mas sofrerá dano, como, por figura, nos ensina o Apóstolo Paulo em I Coríntios 3:15.
Pedro também usa Noé separadamente de Ló para falar acerca do livramento futuro.
Noé é claramente, um pregador da justiça.
Ló, é uma pessoa atribulada com o que via, tem sua alma atribulada, mas não prega.
Vemos isso em 2 Pedro 2:4-11:
Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo; se não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; se, reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos (porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma justa com as injustas obras deles); também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados; especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas concupiscências, e desprezam toda autoridade. Atrevidos, arrogantes, não receiam blasfemar das dignidades, enquanto que os anjos, embora maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.

Nosso tempo está diante de um novo dilúvio, não de água mas o dilúvio do Apocalipse, dos juízos dos selos, das trombetas e dos flagelos. Então os céus e a terra serão novamente abalados (Ap 16.20-21). E após esses juízos catastróficos, haverá um novo céu e uma nova terra, nos quais habita justiça (2 Pe 3.13; Ap 21).


O tempo de Noé e Ló mostra-nos que o Arrebatamento está próximo. Noé é chamado por Pedro de “pregador da justiça”, enquanto Ló é chamado apenas de “justo” (2 Pe 5.7). Essa diferença tem algum significado à luz da profecia?

Noé, o pregador da justiça, teve de passar pelo juízo, mas foi protegido em meio a ele. Essa é uma ilustração de Israel. Foi Israel quem proclamou a justiça no Messias a nós (Rm 9.4-5).

Ló é chamado de “o justo”. Ele foi poupado do juízo, salvo antes da destruição. Representa figuradamente a Igreja. Tornamo-nos justos pela proclamação da justiça por Israel (simbolizado por Noé). Como Ló, porém, a Igreja vive no meio de um mundo cheio de injustiça, mas ela crê e será salva antes do juízo (2 Pe 2.7-9). Assim como o Eterno salvou o justo Ló, também pode livrar da provação todos os que O temem.

Ló foi salvo sendo tirado do lugar da tentação e da provação ao ser literalmente arrancado de Sodoma (Gn 19.16-17,22). Da mesma forma, a Igreja será salva do lugar da tentação, salva deste mundo, ao ser arrebatada antes do dilúvio apocalíptico. Pois, se apenas os injustos serão preservados para o dia do juízo, então obrigatoriamente os justos serão livrados de passar por esse dia (1 Ts 5.1-10).

5. A triste realidade hodierna.

Encontramo-nos diante do último dilúvio de juízos apocalípticos. O fogo do juízo divino virá. Somos como Noé, pregadores da justiça? Somos tementes ao Altíssimo como ele? Somos obedientes como ele era? Fazemos tudo o que podemos para transmitir à nossa geração a justiça que tem valor diante do Eterno? Ajudamos a construir a “arca” da Igreja? Alertamos para o que está por vir?


 Assim como a geração de Noé pereceu pelo dilúvio como castigo
pela sua maldade, a nossa geração também perecerá por causa da
sua perversidade, sendo que agora será através do fogo, conforme
profetizado pelo Apóstolo Pedro(2 Pe 3.7)

Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se

reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do

juízo, e da perdição dos homens ímpios.”

Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série.