Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres.
E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu à luz também um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque.
E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice; e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.
E sucedeu que, como Gideão faleceu, os filhos de Israel tornaram a se prostituir após os baalins; e puseram a Baal-Berite por deus.
E assim os filhos de Israel não se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor.
Nem usaram de beneficência com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideão, conforme a todo o bem que ele havia feito a Israel.
Juízes 8:30-35
Nós apresentamos uma série de estudos bíblicos especiais sobre a vida de Gideão como se segue:
- "A biografia de Gideão";
- As circunstâncias da chamada de gideão;
- Deus encoraja a Gideão.
- Derrubando os altares de Baal
- Gideão pede provas e Deus confirma.
- A seleção dos chamados
- A confirmação do Senhor
- A estratégia Divina e a vitória de Gideão.
- Gideão um conciliador
- Gideão busca vinganças pessoais
- Gideão um Líder sem objetivo
- O legado de Gideão
Finalmente chegamos à fase de conclusão deste maravilhoso estudo bíblico que pode ser de grande proveito para todos os internautas que apreciam a Palavra de Deus.
Nós iremos analisar os cinco últimos versículos que descrevem de forma melancólica o desfecho subsequente do final da sua vida.Estaremos nesta última matéria fazendo uma abordagem resumida da trajetória de Gideão e o legado que ele deixou pera todos nós.
I. Uma análise preliminar do texto de Jz 8 22-29.
8.29-32 — Esta seção de transição nos fala não somente da morte de Gideão, mas também introduz seu legado fatal: o filho, Abimeleque, cuja história violenta é contada no capítulo 9.
8.31,32 — Embora Gideão tivesse 70 filhos (Jz 8.30), apenas Abimeleque, que significa meu Pai é rei, é mencionado pelo nome neste trecho. Alguns estudiosos defendem que Gideão tornou-se rei de fato, não por título, mas na prática, pois ele deu um nome real ao seu filho e agiu como o líder do povo (Jz 8.24-27).
8.33-35 — Baal-Berite quer dizer o Baal possuidor de um pacto, um contraste irônico à aliança do Deus de Israel, Aquele a quem os israelitas deveriam adorar. Este deus também foi chamado de Berite (Jz 9.46) [ou El-Berite, na versão ara].
II. A bigamia de Gideão e as suas consequências (V. 30)
Há uma grande diferença entre REGISTRAR os atos dos homens e APROVAR tais atos. Livros produzidos pelos homens têm omitido a poligamia e outros pecados de seus heróis. A Bíblia, ao contrário, registra fielmente as fraquezas, os erros e pecados de seus biografados bem como seus recomendáveis traços de caráter e suas boas ações. Porque a Palavra de Deus é imparcial. Retrata o homem como ele é. Mas registra também os resultados da poligamia. Muitas das aflições e dissabores que vieram a Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros resultaram de ciúmes e ódios entre suas esposas e filhos.
O primeiro exemplo de poligamia / bigamia na Bíblia foi Lameque em Gênesis 4:19: “E tomou Lameque para si duas mulheres…” Vários homens importantes na Bíblia eram polígamos. Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros tinham várias mulheres. Em 2 Samuel 12:8, Deus, falando através do profeta Natã, disse que se as esposas e concubinas de Davi não fossem suficientes, Ele teria providenciado ainda mais para Davi. Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas (esposas de um status inferior) de acordo com 1 Reis 11:3. Como devemos lidar com esses exemplos de poligamia no Velho Testamento? Há três perguntas que precisam ser respondidas. (1) Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? (2) Como Deus enxerga poligamia hoje? (3) Por que houve uma mudança?
1. Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? A Bíblia não diz especificamente porque Deus permitiu poligamia. O melhor que podemos fazer é elaborar especulações “informadas”. Há alguns fatores importantes a serem considerados. Primeiro, sempre tem existido mais mulheres no mundo do que homens. Estatísticas atuais mostram que aproximadamente 50.5% da população mundial são mulheres, com homens sendo 49.5%. Ao supor que também era assim nos tempos antigos, e ao multiplicar por milhões de pessoas, haveria dezenas de milhares de mulheres a mais do que os homens. Segundo, guerras nos tempos antigos eram muito brutais, com uma taxa de mortalidade muito alta. Isso teria resultado em uma porcentagem ainda maior de mulheres. Terceiro, devido a sociedades patriarcais, era praticamente impossível que uma mulher solteira providenciasse para si mesma. As mulheres frequentemente não tinham nenhuma educação ou treino. As mulheres dependiam de seus pais, irmãos e maridos para sua provisão e proteção. Mulheres solteiras eram sujeitas frequentemente à prostituição e escravidão. Quarto, a diferença significante entre o número de mulheres e homens teria deixado muitas, muitas mulheres em um situação muito indesejável.
Então, aparenta ser o caso que Deus permitiu poligamia para proteger e providenciar pelas mulheres que provavelmente não achariam um marido de outra forma. Um homem que tinha várias esposas providenciava e protegia todas elas. Enquanto acreditamos que esse não era o ideal, viver em um lar polígamo era melhor do que as outras alternativas: prostituição, escravidão, fome, etc. Além de proteção e provisão, poligamia capacitou um crescimento muito mais rápido da humanidade, realizando o comando de Deus de “sede fecundos e multiplicai-vos/ povoai a terra e multiplicai-vos nela” (Gênesis 9:7). Homens são capazes de engravidar várias mulheres no mesmo período de tempo... causando um crescimento na humanidade muito mais rápido do que se cada homem pudesse produzir apenas uma criança a cada ano.
2. Como Deus enxerga poligamia nos dias de hoje? Mesmo quando permitiu poligamia, a Bíblia apresenta monogamia como o plano que mais se conforma com o plano ideal de Deus para o casamento. A Bíblia diz que a intenção original de Deus era para que um homem fosse casado com uma só mulher: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher (não mulheres), tornando-se os dois uma só carne (não várias carnes)” (Gênesis 2:24). Enquanto Gênesis 2:24 está descrevendo o que o casamento é, ao invés de quantas pessoas estão envolvidas, o uso consistente do singular deve ser destacado. Em Deuteronômio 17:14-20, Deus disse que os reis não deviam multiplicar esposas (ou cavalos ou ouro). Enquanto isso não pode ser interpretado como um comando para que os reis fossem monogamistas, ainda pode ser entendido que ter várias mulheres causa problemas. Isso pode ser visto claramente na vida de Salomão (1 Reis 11:3-4).
No Novo Testamento, 1 Timóteo 3:2,12 e Tito 1:6 dá “marido de uma só esposa” como uma das qualificações para liderança espiritual. Há certo debate em relação ao que essa qualificação significa.
A frase pode ser traduzida literalmente como “homem de uma mulher só”. Se esta frase está ou não se referindo exclusivamente à poligamia, de forma alguma pode um polígamo ser considerado “marido de uma só esposa”. Mesmo que essas qualificações sejam especificamente para posições de liderança espiritual, elas devem ser adotadas igualmente por todos os Cristãos. Não devem todos os Cristãos ser “irrepreensível…temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento...” (1 Timóteo 3:2-4)? Se somos chamados a ser santos (1 Pedro 1:16), e se esses padrões são santos para os presbíteros e diáconos, então esse padrões são santos para todos.
Efésios 5:22-23, uma passagem que fala do relacionamento entre maridos e esposas, quando se refere a um marido (singular) também se refere a uma esposa (singular). “...porque o marido é o cabeça da mulher (singular)… Quem ama a esposa (singular) a si mesmo se ama. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher (singular), e se tornarão os dois uma só carne... cada um de per si também ame a própria esposa (esposa) como a si mesmo, e a esposa (singular) respeite ao marido (singular)”. Enquanto uma outra passagem paralela, Colossenses 3:18-19, refere-se a maridos e esposas no plural, é bem claro que Paulo está se dirigindo a todos os maridos e esposas entre os crentes de Colosso; ele de forma alguma está afirmando que um marido pode ter várias esposas. Em contraste, Efésios 5:22-33 está descrevendo especificamente o relacionamento matrimonial. Se poligamia é permitido, toda a ilustração do relacionamento de Cristo com o Seu corpo (a igreja), e o relacionamento do marido com sua mulher, cai aos pedaços.
3. Por que houve uma mudança? Não é uma questão de Deus desaprovando algo que Ele previamente aprovou, mas sim uma questão de Deus restaurando o casamento ao Seu plano original. Mesmo quando estudamos Adão e Eva (não Evas), poligamia não era a intenção original de Deus. Deus aparenta ter permitido poligamia para resolver um problema, mas era o Seu desejo que esse problema nunca tivesse ocorrido. Na maioria das sociedades modernas, não há necessidade alguma para poligamia. Em muitas culturas de hoje, as mulheres podem se proteger e providenciar para si mesmas – removendo o único aspecto “positivo” de poligamia. Além disso, muitas nações modernas declaram poligamia ilegal. De acordo com Romanos 13:1-7, devemos obedecer as leis que o governo estabelece. A única situação onde desobedecer a lei é permitido nas Escrituras é se a lei contradiz os comandos de Deus (Atos 5:29). Já que Deus apenas permite poligamia, mas não faz dela um commando, uma lei que proíbe poligamia deve ser respeitada.
Será que existem algumas situações onde poligamia seria aceito ainda hoje? Talvez... mas é insondável que não existiria nenhuma outra solução. Devido ao aspecto de “uma só carne” do casamento, à necessidade de união e harmonia no casamento e à falta de uma necessidade verdadeira para a existência de poligamia, somos firmes na crença de que poligamia não honra a Deus e que não é o Seu plano para o casamento.
.Acredito sinceramente que os grandes heróis do passado que deram esse passo errado em suas vidas buscaram o
arrependimento. Deus os perdoou. Mas, as conseqüências – a colheita do que semearam – cada um teve de enfrentar. É a lei da causa e do efeito.
Só há segurança em Deus e em Sua palavra. Imitemos os exemplos positivos daqueles heróis do passado e não sigamos os atos e pecados que são ali registrados. Não vale a pena.
III. Os males causados por Abimeleque (V.32.)
Abimeleque, filho ilegítimo de Gideão, nutria a rejeição imposta pela família de seu pai e de seus setenta irmãos. Foi criado longe de seu pai, mas acompanhava de longe a sua projeção no meio do povo que queria colocá-lo como rei de Israel. Abimeleque se tornou ambicioso e quando seu pai morreu requereu pela força ocupar o lugar que julgava ser seu por direito. Não se deteve diante dos impedimentos e conseguiu chegar onde queria. No entanto, para conseguir a sua vitória teve que eliminar todos os seus concorrentes. Nesse caso, os concorrentes eram seus irmãos, mas ele nem se importou. Utilizou de meios escusos para obter o que desejava.
Assim que Gideão morreu, sua tribo voltou-se para a adoração dos baalins, os deuses pagãos da natureza. Ele deixou 71 filhos, a maioria dos quais reivindicou seu lugar como governante da tribo de Manassés. Um deles, Abimeleque, era filho de uma concubina Cananéia de Siquém (Jz 8.31).
Em Siquém, Abimeleque recrutou a ajuda dos parentes de sua mãe, os quais convenceram os sacerdotes dos baalins a lhe dar uma generosa doação tirada do templo de Baal-Berite. Com o dinheiro, ele contratou um batalhão de mercenários para reforçar o exército que formara com o povo de Siquém, que o apoiava. Em seguida, foram para Ofra, onde mataram 69 dos meio-irmãos de Abimeleque. O mais jovem, Jotão, escapou porque se escondeu.
A multidão, a seguir, proclamou Abimeleue rei de todas as tribos de Israel. Jotão, do topo do monte Gerizim, exortou-os com belas palavras para que retornassem a Deus e rejeitassem Abimeleque, mas quando a multidão ficou hostil, Jotão fugiu para Beer, onde ficou morando (Jz 9.7 em diante).
Abimeleque governou por três anos. Entretanto, ele não é contado entre os reis de Israel, pois não foi ungido, não afirmouser fiel a Deus e sua reivindicação ao trono estava em franca oposição ao sistema de governo de Israel na época, formado por profetas e juízes das tribos de Israel. Ele era um governante despótico e tirano, e lgo perdeu o apoio daqueles que o aclamaram rei.
A rebelião em Siquém o levou a atacar e destruir completamente a cidade, chegando a espalhar sal nos campos para que nada pudesse ser cultivado ali (Jz 9.39 em diante). Os sobreviventes fugiram para "fortaleza do templo de El-Berite"; ao tomar conhecimento desse fato, Abimeleque ateou fogo à fortaleza, matando todos que ali estavam. Em seguida, atacou Tebes. Durante o cerco da cidade, uma mulher jogou uma pedra de moinho na cabeça de Abimeleque, ferindo-o gravemente. Ele ordenou que seu escudeiro o matasse para que não dissessem que foi morto por uma mulher (Jz 9.54). Assim que ele morreu, sua tropa abandonou a batalha e retornou para casa.
Apesar da afirmação de que ele governou Israel (Jz 9.22), seu poder, provavelmente, não se estendeu muito além das redondezas de Siquém. Abimeleque é lembrado basicamente como um exemplo de guerreiro insignificante com sonhos gloriosos e como um alerta para aqueles que se desviam de Deus.
IV. Um resumo da vida de Gideão
Gideão é um dos heróis da fé relacionados em Hb 1. Também foi um dos juízes de Israel, que viveu numa época muito difícil, pois seu país estava sob o jugo dos midianitas.
Vejamos o que diz a Bíblia a respeito da época em que Gideão viveu: ―
O povo de Israel pecou contra Deus, o SENHOR, e por isso ele deixou que o povo de Midiã dominasse durante sete anos Os israelitas se escondiam os dos midianitas em cavernas e em outros lugares seguros nas montanhas porque os midianitas eram mais fortes do que eles. Todas as vezes que os israelitas semeavam, os midianitas vinham com os amalequitas e os povos do as suas colheitas até o sul, perto de Gaza. Não deixavam nada para os israelitas viverem - nem ao menos uma ovelha, uma vaca ou um jumento. Chegavam com o seu gado e as suas barracas e eram tão numerosos como gafanhotos. Eles e os seus camelos eram tantos, que nem dava para contar. Vinham para destruir a terra.‖ (Jz 6:1/5).
A Bíblia deixa bem claro, no caso acima, que o grande causador da ruína do país foi o pecado. A crença nos deuses pagãos deixaria, como seqüela, uma escravidão de sete anos.
As conseqüências do pecado haviam sido:
- Medo. Mesmo estando em maior número, os judeus foram conquistados e obrigados a viverem escondidos nas cavernas e montanhas;
- Miséria absoluta. O povo semeava e criava animais e os inimigos vinham e roubavam. ―Não deixavam nada‖ completa a Bíblia;
- A escravidão e suas conseqüências. Por sete anos, viverem escravizados. A escravidão, especialmente nos tempos antigos, gerava todo tipo de males: separação da família, miséria, perda de liberdade e crença.
Crer em falsos deuses (que não resolveram nada) e abandonar o Deus que seus antepassados seguiram geraram tantas consequências que o povo não viu outra alternativa a não ser buscarem a ajuda de Deus. Com certeza haviam aqueles que achavam que Deus não iria recebê-los de volta e nem perdoá-los. Entretanto, a vontade de Deus é que todos sejam salvos (Jo 3:16). A porta para o céu pode ser estreita, mas está aberta! Após a morte, ela se fecha para sempre.
Assim, pela Sua Misericórdia, Deus ouve o pedido de socorro de Seu povo e, através disso, tem início a uma das mais incríveis intervenções do Senhor na história.
1. A oração do povo.
Jz 6:6/7 afirma o seguinte: ―e o povo de Israel não podia com eles. Então os israelitas pediram socorro a Deus, o SENHOR. Quando eles oraram ao SENHOR por causa dos midianitas, ele mandou um profeta...‖
Foi somente depois que o povo orou ao Senhor é que Deus interviu em favor deles. Novamente, notamos que não era uma oração qualquer, tratando o Senhor como apenas mais um ídolo entre tantos que existiam. Era uma oração sincera.
A oração era o início de um processo de restauração do povo. Assim, Aquele que fora deixado de fora da vida deles iria ser o responsável pela restauração do país. Deus mostrou ao povo a conseqüência do pecado, como forma de ensiná-los e preveni-los, mas em nenhum momento disse que não iria ajudá-los, apesar e tudo o que eles fizeram.
Obviamente que a oração do povo não era somente uma lamentação sobre as dificuldades da vida deles. Era uma oração com o propósito de voltar-se a Deus! Oração, sem arrependimento, não adianta nada.
I Cr 7:14 afirma: ―Então, se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo‖.
A Vontade de Deus não era apenas libertar o povo. Se fosse assim, bastaria Ele ter enviado um anjo ou uma
[A doutrina bíblica da restauração] peste e todos eles teriam morrido. Não adianta viver com saúde, liberdade e numa situação confortável e ir para o inferno. Deus quer que a pessoa se arrependa de seus pecados e creia nEle como Salvador e Senhor.
Como resultado da oração, Deus envia um profeta. O povo queria um exército para libertá-los. Entretanto, Deus não nos dá o que nós queremos e sim o que nós precisamos. No caso, eles precisavam de um profeta, ou seja, um homem de Deus que lhes ensinasse a causa deles estarem nessa situação e como eles poderiam obter a libertação.
O envio de um profeta no lugar de um exército mostra, também, que Deus ouve nossas orações, mas nem sempre a resposta de Deus coincide com aquilo que nós esperamos!
O Senhor não queria tratar as conseqüências do pecado. Ele queria tratar a causa, para que o povo voltasse ao Caminho.
enviado: ―
Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: "Eu
tirei vocês da escravidão do Egito
Eu os livrei dos
Expulsei os seus inimigos e dei a vocês a terra deles
Eu
Deus disse exatamente o seguinte, através de Seu egípcios e dos que lutaram contra vocês aqui, nesta terra. disse que sou o SENHOR, o Deus de vocês, e que vocês não deviam adorar os deuses dos amorreus, que viviam nesta terra. Mas vocês não quiseram me ouvir."‖ (Jz 6:8/10).
Ele deixou bem claro que o povo poderia confiar nEle e que não seriam decepcionados. Se Ele os libertou uma vez, com certeza faria de novo, como fez com os causa da queda também foi explicada de forma bem clara: a adoração aos deuses daquela região.
2. O segundo passo para a restauração do povo era alguém não aceitar aquela situação de derrota e se prontificar a fazer a Vontade de Deus.
Além de enviar um profeta para chamar a atenção do povo sobre a causa deles estarem vivendo nessa vida de derrota, o próprio Deus vai pessoalmente encontrar-se com Gideão (era o ―Anjo do Senhor‖, mencionado em Jz 6:1). Esse episódio mostra o quanto Deus se preocupa com Sua criação!
Ainda que muitos digam que ―Deus não se importa comigo, não está nem um pouco preocupado comigo‖ e outras coisas desse tipo, o próprio Deus ―toma a iniciativa‖ de vir falar com um mero ser humano. Tempos depois, Jesus viria, não somente para falar com os homens e mostrar-lhes o Caminho, como chegaria até mesmo a morrer, pela salvação da humanidade.
Gideão era o homem escolhido. Deus encontrou-se com ele quando estava trabalhando na lavoura e escondido com medo dos midianitas (Jz 6:1). O Anjo do Senhor apareceu a ele e disse: ―Você é corajoso, e o SENHOR está com você! (Jz 6:12).
Ele deve ter ficado surpreendido com a mensagem pois logo em seguida disse: ―Se o SENHOR Deus está com o nosso povo, por que está acontecendo tudo isso com a gente? Onde estão aquelas coisas maravilhosas que os nossos antepassados nos contaram que o SENHOR costumava fazer quando nos trouxe do Egito? Ele nos abandonou e nos entregou aos midianitas‖.
Gideão estava equivocado em atribuir à Deus as tragédias que estavam acontecendo. Infelizmente, isso acontece o tempo todo. Qualquer coisa ruim que acontece, as pessoas culpam a Deus, se esquecendo que, por causa do livre arbítrio, Deus até permite algumas situações ocorreram. Entretanto, o fato de Deus permitir uma situação não quer dizer que Ele concorde ou aprove isso e muito menos que fique sem punição.
A culpa era, única e exclusivamente, do próprio povo que havia abandonado a Deus.
Quando Deus apareceu a Gideão, ele estava escondido. Depois, recusou o chamado divino sob a alegação de que ―a minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante da minha família (Jz 6:15). Acreditava que não estava à altura da missão.
Sentir-se o mais pobre, o mais fracassado, o pior dos homens, é a maneira de pensar e de agir de quem está
derrotado espiritualmente, sem ânimo para nada
Assim
[ 36 ] era Gideão antes do encontro com Deus. Entretanto, após o encontro, conforme mencionaremos mais adiante, veremos um novo Gideão, bem diferente deste que estava escondido dos inimigos.
Mas o Senhor respondeu: ―Você pode fazer isso porque eu o ajudarei. Você esmagará todos os midianitas como se eles fossem um só homem (Jz 6:16). Após o encontro com Deus e Este ter aceitado um sacrifício de Gideão, este homem não seria mais o mesmo.
Gideão estava disposto a seguir ao Senhor. Enquanto muitos estavam acostumados com a vida que estavam tendo, ele se levanta na fé e se revolta contra aquela situação de derrota. Gideão pensou que se Deus havia feito tantos milagres no passado, e Ele não muda, então havia esperança de vitória para seu povo.
O verdadeiro homem de Deus, ainda que temporariamente esteja afastado do Caminho, lembra-se, com grande saudades, das coisas que Deus fez em sua vida no passado. Quando vemos pessoas desviadas do Caminho e ainda afirmam que ―estão bem do jeito que estão‖, estes sim estão em péssima situação. Ou nunca foram de Cristo ou, então, estão tão afundadas no pecado e cegos por Satanás que não estão se incomodando com mais nada na vida.
3. Era necessário restaurar os sacrifícios e o altar.
Quando Anjo do Senhor (simbolizando o próprio Deus) apareceu a Gideão, diz a Bíblia em Jz 6:24: ―Gideão construiu ali um altar para Deus, o SENHOR, e o chamou de ―O SENHOR é paz.
seres humanos
O culto e os sacrifícios ao Senhor haviam acabado. Tudo foi substituído pelo culto a Baal, um terrível demônio cananeu cujos rituais incluíam, até mesmo, o sacrifício de
Gideão sabia que seria impossível restaurar o país sem que, antes, o povo se voltasse ao Senhor. Qualquer mudança na nação deveria ser precedida, necessariamente, por uma restauração espiritual. Ele seguiu a ordem correta dos acontecimentos. Para restaurar o país era necessário, primeiramente, que o altar do Senhor fosse restaurado.
4. Era necessário acabar com a adoração aos demônios.
adorado
Deus não aceita ser o ―principal‖ deus a ser adorado. Ele quer adoração exclusiva. Ele é o Único que deve ser
Jz 6:25/27 narra: ―Naquela noite o SENHOR disse a Gideão: -Leve o touro que pertence a seu pai e outro touro de sete anos e derrube o altar do deus Baal que é do seu pai e também o Poste-ídolo que está ao seu lado.
Nesse lugar alto e seguro, faça para o SENHOR, seu Deus, um altar de pedras bem arrumadas. Depois pegue o segundo touro e a madeira do poste arrancado e queime tudo no altar como sacrifício.
Seria um passo bastante difícil. Era necessário derrubar o altar do deus Baal, que fora construído pelo próprio pai de Gideão e também o Poste-ídolo que estava ao lado daquele (Jz 6:26). Gideão estava disposto a enfrentar até sua própria família para fazer a vontade de Deus. A Bíblia afirma que devemos amar (ou seja, obedecer) a Deus mais do que a nosso pai ou mãe. Gideão não vacilou. No lugar desses ídolos, ele deveria construir um altar para o Senhor (Jz 6:27).
Não haveria como reunificar o povo se todos não estivessem com a mesma fé e o mesmo propósito de servir a Deus. Um povo dividido não pode vencer uma guerra.
entender o quanto estava sendo inútil aquele culto a Baal
Curiosamente, quando Joás, pai de Gideão, ficou sabendo que o altar de Baal havia sido derrubado e que as pessoas queriam matar o responsável por isso, Joás conseguiu ―Se Baal é deus, que ele mesmo se defenda. O altar dele é que foi derrubado‖, disse o pai de Gideão (Jz 6:31).
É necessário fazer uma observação. Vivemos num país democrático e não teocrático, como na época dos tempos bíblicos. Assim, não podemos sair por aí destruindo os ídolos que pertencem às outras pessoas. Mas, quando nos convertemos, devemos tirar, de nossas vidas, tudo aquilo que atrapalha nosso relacionamento com o Senhor. O que pertence às outras pessoas, não faz parte da nossa responsabilidade.
Já que Baal era cultuado como um poderoso ―deus, o povo esperava que Gideão sofresse uma punição sobrenatural por ter derrubado o altar. Nada disso aconteceu. Muito pelo contrário. Isso só serviu para mostrar ao povo quem é o Deus verdadeiro!
Com isso, Gideão havia conseguido restaurar o culto a Deus.
5. Era preciso inflamar a fé do povo.
Jz 8:10 informa que os ―povos do deserto‖ (os inimigos do povo hebreu) formavam um exército de 135 mil homens. Sabemos que quando Moisés tirou o povo hebreu do Egito havia 600 mil homens. Na época dos juízes, Israel deveria contar, portanto, com uma quantidade igual ou maior do que essa de homens adultos. Supondo-se que a metade desses indivíduos não estivesse aptos ou dispostos a defender seu país, ainda assim restariam uns 300 mil homens. Assim, qual a razão dos israelitas se esconderem em cavernas e nas montanhas com medo dos midianitas, se Israel tinha pelo menos o dobro do número de soldados? Por que eles tinham tanto medo dos midianitas?
Os midianitas, amalequitas e outros povos do deserto tinham suas divergências entre si, mas quando se tratava de destruir o povo do Senhor, eles esqueciam seus desentendimentos. Os hebreus, por outro lado, estavam desunidos. Um exército pequeno, mas unido debaixo de uma forte liderança, é capaz de derrotar outro mais numeroso, mas esfacelado e arruinado pela culpa do pecado.
O pecado gerou um afastamento tão grande de Deus que o povo estava sem ânimo para se unir e atacar seus inimigos. É por isso que foram subjugados por povos numericamente inferiores. Faltava alguém que assumisse a liderança daquele povo.
As dificuldades enfrentadas por Gideão não se originavam apenas dos inimigos de Israel. Infelizmente, havia vários problemas internos causados pelos próprios hebreus. O culto a Baal havia se alastrado pelo país e cegado o povo.
Antes de se criar uma revolta contra os midianitas, era necessário motivar o povo de Deus.
Gideão fez isso quando reconstruiu o altar de Deus. O culto ao Senhor provavelmente já estava esquecido. Quando o altar pagão foi derrubado, o povo entendeu o quão inútil estava sendo aquela prática. Assim, todas aquelas histórias ouvidas a respeito dos grandes milagres que Deus havia feito no passado vieram à mente dos hebreus e eles ficaram motivados a cultuar novamente a Deus.
Jz 7:3 mostra que, de maneira extraordinária, um povo completamente desmotivado se uniu e formou um exército de 32 mil homens!
Esses homens não se encontravam intimidados em enfrentar 135 mil oponentes. Agora eles sabiam que Deus estava do lado deles. Nessa guerra, os israelitas deveriam combater um inimigo numericamente muito superior. Cada israelita deveria combater contra aproximadamente quatro soldados inimigos!
Muitos poderiam pensar que Deus reuniria mais homens para formar um exército maior do que o dos midianitas. Entretanto, isso não aconteceu. Para mostrar que era Deus quem iria conceder a vitória, Ele diz o seguinte a Gideão: ―-Você tem gente demais, e por isso não posso deixar que vocês derrotem os midianitas. Se eu deixasse, vocês poderiam pensar que venceram sem a minha ajuda. Anuncie ao povo o seguinte: "Quem estiver com medo, que saia do monte Gilboa e volte para casa." Gideão anunciou, e vinte e dois mil homens voltaram. Mas dez mil ficaram‖ (Jz 7:2/3).
Todos os que estavam com medo deveriam ir embora. Restaram apenas 10 mil soldados. Agora, cada israelita deveria lutar contra 13 ou 14 soldados inimigos! Humanamente falando, a situação ficou bem pior. Só um milagre poderia salvá-los!
Deus falou novamente. Disse o Senhor: ―Ainda é gente demais. Leve todos até as águas, e ali eu separarei os que irão com você. Se eu disser que um homem deve ir com você, ele irá. Se disser que outro não deve ir, ele não irá. Aí Gideão fez com que os homens descessem até as águas. E o SENHOR Deus lhe disse: -Todos os homens que lamberem a água com a língua, como fazem os cachorros, devem ser separados dos que se ajoelharem para beber. Trezentos homens juntaram água nas mãos e lamberam. Todos os outros se ajoelharam para beber. Aí o SENHOR disse a Gideão: -Com estes trezentos homens que lamberam a água, eu libertarei vocês e lhes darei a vitória sobre os midianitas. Diga aos outros que voltem para casa (Jz 7:4/7).
V. As seis características da vida de Gideão.
1. No tanque de espremer uvas (6.11). Estava trabalhando Deus nunca chamou ociosos. Todas as pessoas que Deus chamou estavam trabalhando. Está correto o provérbio que diz: “Quer que algo seja bem feito? Entregue a quem está ocupado!”. Trabalho não é maldição, mas disciplina e processo pedagógico. O trabalho não foi efeito da Queda, mas surge no Éden, pois o homem foi posto no jardim para trabalhar (Gn 2.15).
2. Os altares. Há dois altares na vida de Gideão. Um ele fez (Jz 6.22-24). A compreensão de quem é Deus nos leva a erigir altares. Compreender mais de Deus nos leva a cultuá-lo. Traz impacto, reverência, temor. Como em Isaías 6.5 e Lucas 5.8. Nunca percam a reverência. Sejam tementes a Deus e à sua Palavra. O outro altar ele derrubou: Juízes 6.25. A lição aqui: derrube altares dos deuses falsos que se instalam em sua vida (os deuses Dinheiro, Sexo, Poder) e levante um altar ao Deus de verdade.
3. A porção de lã (Jz 6.36-40). Choca-se com Mateus 4.7? Não. A seriedade de sua missão, que seria a grande missão de sua vida, exigia dele muita certeza. Deus não se ofendeu. Ele conhece nossas limitações. Quando tudo lhe foi confirmado, Gideão não relutou: Juízes 7.1 ( “Então…”). A lição aqui: tem convicção de que a tarefa proposta vem de Deus? Entre com tudo!
4. Na beira d’água (Jz 7.4-7). Deus queria uma minoria. Estranho! Nós nos impressionamos muito com massa, com multidão. A razão de Deus: Juízes 7.2. As advertências aqui: cuidado com o culto ao homem, cuidado com o culto à organização! Valorizamos técnicas e métodos porque são nossas ações. Chegamos a sacralizar alguns deles como se fossem divinos. O poder está com Deus e o sucesso vem dele. Cuidado com a vaidade!
5. Sua recusa (Jz 8.22-23). Foi a primeira tentativa de Israel em ter um rei. Ele se recusou a ser rei. Opta pela teocracia e não pela monarquia. O espírito real por trás da monarquia: 1 Samuel 8.19-20. É triste quando o povo de Deus quer ser clone do mundo ao invés de ser original. A lição aqui: cuidado com a tentação do domínio. O espírito cristão é de servo, pois este foi o espírito de Cristo (Mc 10.45).
6. O desastre (Jz 8.27). Tudo aqui é uma lição. Cuidado com o poder religioso! Ele venceu o poder militar e a tentação do poder político, mas cedeu ante a tentação do poder religioso. Este é sutil e muita gente se rende a ele. Sejam auxiliares! Não se ensoberbeçam! Não se envaideçam!
VI. O legado de Gideão um dos heróis da fé
O legado que Gideão deixou para os israelitas parece ter sido tão ambíguo quanto a sua personalidade. Se, por um lado, Israel desfrutou de 40 anos de paz, enquanto Gideão estava vivo (8.28); por outro, Gideão induziu o povo à prostituição espiritual (8.27). Apesar de ter recusado o título de rei, oferecido pelos israelitas, Gideão passou a se comportar como um rei, o que pode ter levado Abimeleque (que curiosamente significa “meu pai é rei”, em hebraico), um dos seus filhos, a desejar tornar-se rei de Israel (8.5,6).
Mas acima de tudo isso, é claro, a grande vitória de Gideão sobre os midianitas ficou gravada na memória hebraica: Samuel a mencionou (1Sm 12.11), Asafe cantou sobre ela em um dos seus salmos (83.9), Isaías não encontrou um triunfo mais glorioso do que o dia de Midiã (Is 9.4) e, como já foi dito, teve o seu nome incluído na lista dos “heróis da fé” pelo autor de Hebreus (Hb 11.32).
A vida de Gideão transmite lições importantíssimas aos leitores bíblicos. Vejamos algumas delas, as quais podemos aplicar à nossa própria vida:
· Pessoas humildes e insignificantes podem desempenhar um papel vital no plano de Deus;
· Os crentes nunca devem colocar Deus à prova, mas Deus graciosamente pode lhes encorajar com sinais;
· A obediência em pequenos atos pode capacitar-nos para ministérios ou responsabilidades maiores;
· Deus exige a nossa fé nele, mesmo quando as circunstâncias são não são encorajadoras;
· O sucesso traz perigos especiais para o crente;
· Quando Deus está do nosso lado, e somos fiéis a ele, os números e as estatísticas são insignificantes.
“E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos” (Hb 11:32-34).
Observe que o autor faz uma pergunta retórica: “e que mais direi?” (Hb.11:32). O que mais ele teria de apresentar para deixar claro o que pensa? Não lhe faltavam exemplos, mas tempo. Levaria muito tempo para entrar em detalhes, então ele se satisfaria em nomear alguns e dar uma breve lista de triunfos e provas de fé.
A lista é encabeçada por Gideão, um dos juízes durante o regime tribal israelita. Ele foi um dos juízes de Israel escolhido por Deus para livrar o povo de Israel dos seus inimigos. Gideão foi desafiado por Deus a buscar o livramento do seu povo por meio da fé. O exército comandado por ele foi reduzido de trinta e dois mil para trezentos. Primeiro foram mandados para casa os covardes e depois os que pensavam demais no próprio conforto. Com um time ferrenho de verdadeiros discípulos, Gideão derrotou os midianitas (cf. Juízes 6:11-8:35). Gideão venceu os midianitas pela fé; ele confiou na Palavra do Senhor que lhe daria a vitória. Deus não conta com número, Ele conta com quem tem fé. Nós também podemos obter a vitória pela fé em Cristo.
VII. Onde está Jesus em Juízes?
Ele é o juiz definitivo – o Gideão e Sansão perfeitos e sem falhas. Ele é o rei supremo que ainda não temos, mas quem precisamos. Mesmo no final terrível de juízes, onde um homem dá a sua esposa até a morte para salvar a sua própria pele, não podemos deixar de pensar em Jesus nosso verdadeiro marido, que se entrega à morte, a fim de nos salvar. Jesus em Juízes, como de costume, está em toda parte.
VIII. As boas qualidade de Gideão:
Humilde (Jz 6.15), cauteloso (6.17), espiritual (6.24), obediente (6.27), estrategista (7.16-18), conciliador (8.1-3), leal a Deus (8.23), próspero (8.30-31). Parece, pela ordem dos eventos no texto bíblico, que sua prosperidade foi a consequência natural de uma vida dedicada e fiel, que Deus abençoou. Ela não foi sua motivação espiritual. Esta foi servir a Deus.
Gideão é um dos heróis da fé (Hb 11.32). Mas uma brecha o prejudicou. Cuidado com brechas em sua vida. Seja íntegro. Se, eventualmente, surgirem brechas, lembre-se que a Graça é maior que elas. Deus é bondoso e o socorrerá.
Chegamos ao final de mais uma série de mensagens, desta feita sobre Gideão. Espero em Deus que estes estudos tenham contribuído para o seu crescimento espiritual em Cristo Jesus, Fique com Deus, e a Paz do Senhor!
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