Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da SerraPastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber (Jo 4.7).
37 E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
39 E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (Jo 7.37-39).
Estamos de volta para dar continuidade a série de conferências sobre a Mulher Samaritana. Desta vez estaremos enfatizando o tema "dá-me de beber".
Este segmento da matéria é sem dúvida um manual bíblico de evangelização.
Estaremos aprendendo como devemos se utilizar de táticas e recursos diferenciados visando conduzir e convencer as almas distanciadas dos caminhos do Senhor ao Reino de Deus.
Estaremos aprendendo com o nosso Mestre amado Jesus o Senhor da Glória.
Era uma hora quente do dia, o balde era pesado e Jesus surpreende a mulher de Samaria, pedindo: “Mulher, dá-me de beber” (Jo 4.7). De tão intrigada, a Samaritana não faz rodeios e pergunta ao Mestre que negócio era aquele de um ser superior pedir a ajuda de uma pessoa tão humilde quanto ela.
Quando a mulher perguntou a Jesus por água física Ele ofereceu-lhe água espiritual. Sabemos que o corpo humano não pode sobreviver sem água física, da mesma maneira que o corpo espiritual não pode sobreviver sem água espiritual. Jesus é a “Água Viva” da vida. Ele é a nossa fonte de vida, o nosso sustento da vida e, essencialmente, a nossa “vida.” Quando nós nos aproximarmos de Jesus diariamente em oração e obediência, temos a bênção de beber de Sua presença. Sua presença é o dom da vida. É a vida eterna, e a própria vida para a qual foram criados.
Jesus, a fonte de Água Viva nunca se esgota, porque Ele disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. E rios de água viva correrão do coração de quem crer em mim” (Jo 7:37-38). Quando chegamos a Ele, Ele nos dará para beber e nunca mais teremos sede. Portanto, aceitando a plenitude das bênçãos que Jesus oferece seremos totalmente e permanentemente saciados da sede mais profunda da alma humana. Nós vamos encontrar a paz e seremos uma fonte de bênção para outros, assim como a mulher do poço tornou-se uma bênção para aqueles onde ela morava.
Nada satisfaz a fome ou sede da nossa alma, porque as coisas deste mundo somente podem encher a nossa sede física, mas vai nos deixar vazios no final. No entanto a Água Viva de Deus vai satisfazer nosso desejo e sede completamente.
A mulher no poço tinha necessidade da água viva, ela precisava de algo que o mundo não estava dando a ela. Ela precisava de um dom da graça de Deus. Ela precisava de uma relação viva com o Deus Vivo. Ela precisava conhecer Jesus Cristo.
I. Uma mulher vem tirar água.
Sim, esta situação pode acontecer diariamente em milhões de lugares em todo o mundo. A água é o elemento de que se necessita para sobreviver, em mais de uma maneira. A água é mais importante que a comida. A água limpa é chave para a sobrevivência e para a boa saúde. Onde a água está contaminada, as enfermidades e a pureza estão intimamente ligadas. A boa saúde está diretamente relacionada à importância de se ter água limpa. Nos dias atuais, cerca de 884 milhões de pessoas no mundo não têm fácil acesso à água limpa. O transporte de água é um trabalho duro, leva tempo e é feito principalmente pelas mulheres. Nos lugares onde a água potável não é proporcionada pela comunidade, as mulheres têm de caminhar longas distâncias para encontrá-la. Esse era também o caso nos tempos de Jesus. A mulher veio tirar água.
Jesus deixa a região da Judeia e vai para a Galileia, cruzando a Samaria. Pelo meio-dia, sob o sol, cansado da caminhada, senta-se junto ao poço que o patriarca Jacó tinha cavado 1.700 anos antes. Tem sede, mas não tem um balde para pegar água. O poço é profundo, 35 metros, como se pode ver ainda hoje em dia.
Os discípulos vão até a cidade, comprar comida. Jesus fica só. Chega uma mulher com uma jarra e Ele, com simplicidade, pede-lhe de beber, contra os costumes do tempo: um homem não fala diretamente com uma mulher, sobretudo se desconhecida. Além disso, entre judeus e samaritanos há divisões e preconceitos religiosos: Jesus é judeu e a mulher é samaritana. A desavença, e até o ódio, entre os dois povos tem raízes profundas, de origem histórica, política. E existe ainda outra barreira entre Ele e ela, de tipo moral: ela teve vários maridos e vive em situação irregular. Talvez seja por isso que ela não vem pegar água com as outras mulheres pela manhã ou ao anoitecer, mas nessa hora incomum do meio-dia: é para evitar os comentários delas.
Jesus não se deixa condicionar por nenhum tipo de barreira e abre o diálogo com a estrangeira. Quer entrar em seu coração e lhe pede:
“Dá-me de beber”
Repara agora n'Aquele que pede de beber. Jesus respondeu-lhe: Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: 'Dá-me de beber', tu é que lhe pedirias, e Ele te daria água viva.
Pede de beber, e promete dar de beber. Apresenta-Se como necessitado que espera receber, mas é rico para dar em abundância. Se conhecesses o dom de Deus... O dom de Deus é o Espírito Santo. Jesus fala ainda veladamente à mulher, mas pouco a pouco entra em seu coração e a vai ensinando. Que pode haver de mais suave e bondoso do que esta exortação? Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: 'Dá-me de beber', tu é que lhe pedirias, e ele te daria água viva.
Qual é a água que Ele há de dar, senão aquela de que está escrito: Em Vós está a fonte da vida? E não podem passar sede os que se inebriam com a abundância da vossa casa.
O Senhor prometia o alimento e a abundância do Espírito Santo. Mas ela ainda não compreendia. E, na sua incompreensão, que respondia? Senhor, diz-lhe a mulher, dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede nem tenha de voltar aqui a tirar água.
A sua necessidade obrigava-a a trabalhar, mas a sua fraqueza recusava o trabalho. Se ao menos ela tivesse ouvido aquelas palavras: Vinde a Mim, Vós todos os que vos afadigais e andais sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Isto lhe dizia Jesus para que não se afadigasse mais: mas ela ainda não compreendia.
Ele tem um presente para ela, o dom de uma água viva. “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim”, vamos ouvi-lo exclamar mais tarde no templo de Jerusalém (7,37). A água é essencial para qualquer tipo de vida e se mostra ainda mais preciosa em ambientes áridos como a Palestina. A água que Jesus quer doar é uma água “viva”, simbolizando a revelação de um Deus que é Pai e é amor, o Espírito Santo, a vida divina que Ele veio trazer. Tudo o que Ele doa é vivo e está em função da vida: Ele mesmo é o pão “vivo” ( 6,51ss.), é a Palavra que dá vida ( 5,25), é simplesmente a Vida (cf. 11,25-26). Na cruz, quando um dos soldados o feriu com a lança, “imediatamente saiu sangue e água”, como testemunhou João (19,34): é o dom extremo e total de si.
Contudo Jesus não impõe. Nem mesmo recrimina a samaritana pela sua convivência irregular. Ele, que pode dar tudo, agora pede, porque realmente precisa da ajuda dela:
Ele pede porque está cansado, tem sede. Ele, o Senhor da vida, se torna um pedinte, sem esconder a sua real humanidade. Pede, também porque sabe que, se ela doar, poderá se abrir mais facilmente, e por sua vez estará pronta para acolher.
Esse pedido dá início a um diálogo feito de argumentações, mal-entendidos, aprofundamentos; e no final Jesus lhe pode revelar sua própria identidade. O diálogo fez desmoronar as barreiras de defesa e levou à descoberta da verdade, da água que Ele veio trazer. A mulher deixa o que tinha ali de mais precioso, a sua jarra, porque encontrou uma riqueza bem maior, e corre até a cidade para começar um diálogo com os vizinhos. Também ela não impõe, mas conta o que aconteceu, comunica a própria experiência e se questiona sobre a identidade da pessoa encontrada, que lhe pediu:
Nesta página do Evangelho podemos colher um ensinamento para o diálogo ecumênico . Ela nos torna conscientes da divisão escandalosa entre as Igrejas que persiste por tempo demais e nos convida a acelerar os tempos para uma comunhão profunda capaz de superar todo tipo de barreira, assim como Jesus superou as fraturas entre judeus e samaritanos.
As barreiras que muitas vezes nos dividem podem ser de tipo social, político, religioso, ou simplesmente frutos da diversidade de costumes culturais que não sabemos aceitar. Elas desencadeiam conflitos entre nações e etnias, mas também hostilidades no nosso bairro. Não poderíamos, como Jesus, abrir-nos ao outro, superando diversidades e preconceitos? Por que não escutar quem nos pede compreensão, ajuda, um pouco de atenção, mesmo que esse pedido não seja bem formulado? Também no adversário ou pessoa de outro grupo cultural, religioso, social, se esconde um Jesus que se dirige a nós e nos pede:
É espontâneo recordar outra frase semelhante de Jesus, pronunciada na cruz, também testemunhada pelo Evangelho de João: “Tenho sede” (19,28). [...] Em cada pessoa necessitada, desempregada, solitária, estrangeira, mesmo que seja de outro credo ou convicção, mesmo que seja hostil, podemos reconhecer Jesus a nos dizer: “Tenho sede” e a nos pedir: “Dá-me de beber”. Basta oferecer um copo d’água, diz o Evangelho, para receber a recompensa ( Mt 10,42), para iniciar o diálogo que recompõe a fraternidade.
Também nós podemos exprimir as nossas necessidades, sem nos envergonharmos por “ter sede” e pedir: “Dá-me de beber”. Assim poderá começar um diálogo sincero e uma comunhão concreta, sem medo da diversidade, do risco de partilhar o nosso pensamento e de acolher o do outro.
Nossos relacionamentos humanos são para nós, coisa importante. E devem, mesmo, ser. O grande problema existe, quando nós, dependendo exageradamente dos benefícios e das alegrias dessa convivência, guardamo-la só para nós e recusamos a entregá-la a Cristo. Nosso medo é simples: vai que entregamos nossa vida conjugal ao Senhor e Ele resolve ficar com ela, esquecendo de nos devolver.
E aí, como fica? Aí, o que fica é a nossa grande oportunidade de testar o amor de Jesus por nós. O estudo da Bíblia nos ensina que o que quer que entreguemos a Ele, com fé e alegria, Ele aceita, abençoa e multiplica.
Não importa quão quente estejam seus relacionamentos. Entregue-os a Jesus. “Dá-me de beber”.
II. O Jesus, Homem e Deus ao mesmo tempo
Cansaço: Jesus, cansado, faz uma parada junto ao poço de Sicar. O fato de ele se cansar é sinal de fragilidade, o que nos lembra sua encarnação. Jesus é uma pessoa de verdade. Mas ele é também mais que isso. Como o prólogo deste evangelho declara, Jesus é o Verbo feito carne. Como tal, ele habita entre nós. Portanto, há o lado positivo desse seu cansaço. Não só decorre da encarnação, como também é valorizado por ela. E isso tem conseqüências para os outros seres humanos, no sentido de que os seus cansaços, quaisquer que sejam, são enobrecidos e sagrados.
Sede: O mesmo pode ser dito da sede. A sede é a preocupação primeira de Jesus junto ao poço. Pedir água para beber é eminentemente humano, universal. O corpo humano depende de água. O pedido do Salvador mostra a sua semelhança a todo indivíduo humano que tem necessidade física. Ademais, confere dignidade a essa necessidade. Mas, a "sede" nessa passagem implica mais que mera necessidade corpórea. O cansaço pode ser um fardo resultante das atividades do dia. Mas a sede tem outras dimensões, assim como a água que sacia a sede.
Águas vivas: Vemos que se trata de algo mais que mero H2O. O assunto aqui são "águas vivas" que possuem um extraordinário poder para levar à vida eterna. E isso não é imaginação de comentarista moderno. O profeta Ezequiel já conhecia essas "águas vivas". A imagem serve de simbolismo também para Jesus junto ao velho poço. Beber da água daquele poço, assinala Jesus, terá de ser sempre repetido. Já as águas vivas que ele oferece, saciarão para sempre a sede de quem delas beber.
Jesus, um homem sedento em um lugar deserto, lugar de muito calor, mostra sua própria necessidade à mulher samaritana, pedindo-lhe de beber.
A mulher, atônita, questiona porque ele a escolheu: ele é judeu, enquanto ela é samaritana: ele é homem, e ela é mulher. Jesus inicia uma conversação com um pedido e ela segue com suas próprias perguntas. Um diálogo se inicia. Ela tem conhecimento de sua tradição e pode falar claramente acerca das distinções entre os judeus e os samaritanos.
“Mas Jesus, deixando de lado as barreiras raciais, religiosas e sociais, responde: “Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva.”
“Senhor”, objeta a mulher, “não tens com que tirá-la e o poço é fundo. Donde, pois, tens a água viva? Acaso tu és maior que nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual ele bebeu”?
Jesus, ignorando a pergunta, procura dirigir sua atenção para o sentido espiritual de suas palavras: “Qualquer que beber desta água voltará a ter sede; mas quem beber da água que eu lhe der, jamais terá sede.” Muito emocionada, a mulher responde, “Senhor, dá-me dessa água para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui para tirá-la.”
Embora a mulher samaritana não pudesse entender a dimensão espiritual, ficou profundamente comovida pela maneira respeitosa que Jesus havia se dirigido a ela.
Jesus lhe pede que vá e chame seu marido e ela responde com a verdade, que não tem marido.
A mulher samaritana frequentemente é mostrada como uma pecadora de má fama. Mas esta imagem deve ser examinada. Sabemos de outras passagens do Antigo Testamento, e do relato de Rute, que quando um homem casado morria sem filhos, era dever de seu parente mais próximo casar-se com a viúva. Seria provável que esta mulher tivesse sido forçada a aceitar seus esposos sucessivamente, ao morrer um em seguida ao outro. O homem com quem ela vivia na ocasião podia ter sido um parente próximo aproveitando dela, negando-se a legalizar o vínculo matrimonial. Mais que isso, ela poderia estar na situação de ser vítima de pecado em vez de pecadora. Houve pecado contra ela, em vez de ela haver pecado.
Dando conta de que Jesus sabia de sua situação, ela o reconhece como um homem de Deus. “Parece que tu és profeta,” comenta.
Havendo descoberto que Jesus não é um homem comum, busca sua opinião sobre a problemática judeu /samaritano sobre a adoração: “Nossos país adoraram neste monte” (em seu próprio templo, destruído em 129 a.C.), “e vós dizeis que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.”
Alguns comentaristas contrastam o relato de Nicodemos, o fariseu visitando Jesus à noite, com a mulher samaritana. Jesus começa sua missão com a comunidade judaica, mas abre a missão aos gentios, passando por Samaria.
Quando a mulher expressa a Jesus sua fé no Messias esperado, sua resposta é: “EU SOU (quem fala contigo)”, chamando-se a si mesmo pelo mesmo nome que Jesus utilizou para referir-se quando falou com Moisés: EU SOU (Êxodo 3.14).
Quando os discípulos regressaram ao poço, surpreenderam-se ao encontrar Jesus conversando com a mulher samaritana; mas não disseram nada.
Havendo conhecido o Messias por si mesma, e havendo bebido da água viva que Ele deu, a mulher esqueceu seu cântaro e correu para a cidade para compartilhar as boas novas com seus concidadão.
III. A hora exata do encontro da Mulher com o Senhor Jesus.
Na hora 6ª do calendário judaico é meio dia. No calendário divino era a hora certa.
Meio dia era o horário calculado pela samaritana para não encontrar ninguém - Provavelmente já tinha sido vítima de escárnio muitas vezes.
Veja como era o calendário Judaico
Ela ia só – as mulheres andavam em grupo, mas ela provavelmente não – ela não devia ser aceita em nenhum grupo dos ditos “decentes”.
Jesus sistematicamente foi amigo de quem não tem amigos, de quem é sofrido, marginalizado, mal tratado, escarnecido, humilhado.
V.v.s 7 -10: “Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?
Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva.”
”
Jesus pediu água - Ela recusa - Ele aproveita para lhe oferecer a água da vida.
Jesus é especialista em colar fragmentos humanos... em colar vidas quebradas, destruídas - dos cegos, coxos, mudos, surdos, adúlteros, dos corações partidos, do ladrão na cruz -- Ali Jesus fez do calvário um tanque batismal.
Jesus guia a mulher samaritana desarmando-a de seus preconceitos. Ela tinha sede de relacionamentos, devia ter uma vida promíscua - cheia de relações instáveis, inseguras, temporárias, como grande parte hoje.
V.v.s 16 - 18 “Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido...”
Hoje, os atrativos do mundo são muitos, o mundo diz que beber, ter vários relacionamentos, passar noites acordados em festas, fazer o que quizer sem ter que se arrepender depois, nos farão felizes. Esses atrativos podem até trazer alguma satisfação ou alegria momentânea só que a eles não podem trazer felicidade.
Qual a prioridade número 1 para mim hoje?
1. Pra muitos é o dinheiro. Nada é obstáculo para ganhar dinheiro. Só para satisfazer suas necessidades físicas... aí nos tornamos felizes. Sim? Não? -- Não, certamente! Ficamos vazios, repletos de coisas materiais, mas vazios.
2. Pornografia? Ela trai e destrói a sua capacidade de dar e receber amor. Hoje a mentalidade de Don Juan tem vários parceiros(as) e não é feliz com ninguém. Jovens, o conselho bíblico de se manter puro é extremamente correto. Se você já vai pro casamento com várias experiências de vários homens/mulheres que, às vezes aceitam de tudo... ; possivelmente não vai se contentar em manter uma esposa/marido para a vida toda. Vai querer coisas diferentes, novidades, novos parceiros(as)....; pense nisso.
3. A prioridade daquela mulher era ser feliz e era também ser invisível a todos. Contrastantes, não é?
4. A prioridade de Jesus era encontrá-la e oferecer-lhe a salvação.
Água na Bíblia simboliza vida, nova vida. Jesus tinha a água que ela necessitava.
Verso 16: “Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá.”
Drástica mudança, até aqui Jesus veio com graça. A partir do verso 16 Ele mostra a Lei: Vá, Chame teu marido. Jesus usa aqui dois imperativos. Jesus pede o que ela não pode fazer. Quer que ela reconheça seu pecado, sua dependência, para que ela recomece com uma nova vida, uma nova conduta. Ela teve 5 maridos, 5 ex maridos, 5 princípios que viraram 5 fins, 5 príncipes que viraram 5 sapos.
A mulher samaritana não vai embora. Mesmo com a vergonha de saber que Jesus era o Messias e sabia de sua vida podre, ela fica e confessa seu pecado - “Não tenho marido”. Ela tinha o passado torto. Ela Não queria mais essa vida. Reconhece sua dependência dEle, do único que poderia lhe dar água viva.
O caminho da santificação não é dizer eu sou forte. Ao contrário, é reconhecer que sou fraco, muito fraco, pequeno e culpado. Só então Cristo pode me ajudar.
Verso 39 à 42: “E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa da palavra da mulher, que testificava: Ele me disse tudo quanto tenho feito.
Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
E muitos mais creram por causa da palavra dele e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.”
Ela veio para o poço como que anestesiada, ferida, rejeitada, conhece a Cristo e fica próxima dEle. Deus me quer e a você próximos dEle. Não se afaste de Cristo por nada... aí seremos uma luz, como a mulher samaritana se tornou -- indo pregar ao povo de sua cidade e Muitos creram.
IV . O como era a rotina das mulheres na antiguidade.
Ao ler o Antigo Testamento, notaremos que todas as vezes que as mulheres precisavam tirar água geralmente o faziam em grupo, cedo de manhã ou ao cair da tarde. Mas aqui, estando o sol no zênite e a temperatura mais elevada, veio uma mulher tirar água. Por que ela não tinha companhia? Será que ela não tinha vizinhas? Será que as outras mulheres não quiseram vir tirar água com ela? Com ela não vinha nem companheiro nem amigas. Por quê? Os versículos seguintes revelarão que era uma mulher por demais depravada e por isso a comunidade a colocara no ostracismo. Assim, ela veio tirar água na hora mais quente do dia.
Esta mulher era uma pessoa solitária. Ninguém a acompanhava; ninguém tinha misericórdia dela. Aos olhos de muitas mulheres, era pecadora, uma mulher imunda; por isso não podiam tirar água com ela. Não somente as pessoas tinham receio dela, mas ela também evitava o contato com outros. Se ela saísse para tirar água de manhã, ficaria com medo de que as pessoas, apontando-lhe o dedo, amontoassem escárnio sobre sua cabeça por ser uma mulher imoral. Se saísse ao cair da tarde, ficaria com medo de que as pessoas a vissem e ridicularizassem como a mais impura de todas as mulheres. De modo que ela preferia ir tirar água sozinha ao meio-dia. Não contando com a simpatia de ninguém, era uma mulher isolada, desprezada pelo mundo, e ela, por sua vez, desprezava o mundo.
Entretanto, ao chegar ao poço, ela encontra outra pessoa solitária. Assim como ela era solitária e desprezada, Ele também o era. Ela estava sozinha por causa de seus pecados; Ele estava sozinho por causa do ciúme dos homens. Ao encontrar-se esta pecadora solitária com o Salvador solitário ela foi salva!
“Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber” (v. 7b). Esta é uma expressão de intimidade. Geralmente temos medo de Deus, mas não temos medo daquele que nos pede água. Você pode ter medo de Deus, mas não terá medo do Deus que lhe pedir água. Você fica apavorado porque pensa em Deus como distante e terrível. Mas ao descobrir que a pessoa solitária, cansada e suada (assim como você é solitário, cansado, suado) é Deus, você crerá nela. Quão próximo está nosso Senhor, e quão amigos é dos homens!
“Então lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim que sou mulher samaritana? (…) Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva” (vv. 9, 10). O motivo pelo qual a mulher samaritana falou desta maneira foi porque judeus e samaritanos não mantinham relações sociais. Mas a resposta do Senhor foi que se ela conhecesse duas coisas: (1) o dom de Deus; e (2) aquele que dizia: “Dá-me de beber”, ela lhe pediria e Ele lhe daria da água viva. É triste que muitas pessoas no mundo hoje não conheçam estas duas coisas. Você que agora está tomando consciência deste fato também pode ignorá-las. Talvez você se sinta deprimido, talvez você esteja cansado e a ponto de desmaiar por causa do fardo de pecados e da insatisfação da vida. O caminho deste mundo é deveras difícil e as ondas do mar pecaminoso da vida são altas. Mas se você tão-somente conhecesse estas duas coisas tudo estaria bem.
V. Jesus a fonte de água viva.
O que Jesus quis dizer com “água viva”? no AT, muitos textos comparam a sede de Deus à sede de água (Sl 42.1, Is 55.1, Jr 2.13, Zc 13.1). Deus é conhecido como a Fonte da vida (Sl 36.9) e a Fonte de Água Viva (Jr 17.13). Ao dizer que poderia dar a água viva que sacia para sempre a sede de uma pessoa em relação a Deus, Jesus afirmou ser o Messias.
Somente Ele é capaz de satisfazer o desejo da alma de alguém.
Aquela mulher, a medida que foi conhecendo a Cristo mais intimamente, entendeu que não estava diante de qualquer pessoa, mas sim diante do verdadeiro DEUS. Ela ficou tão maravilhada com o que conheceu que fez questão de espalhar a notícia aos seus conterrâneos (Jo 4.28-29).
Quem disse “Dá-me de beber” não foi um homem comum, nem um homem importante, tampouco um simples profeta. Quem falou isso foi Jesus, o Emanuel. Isso fez toda a diferença para a vida daquela mulher e dos samaritanos.
VI. Conhecendo as táticas de evangelização.
Existem diferentes maneiras de se evangelizar, como a pregação pública ou a distribuição de folhetos impressos ou textos e vídeos pela Internet. Mas uma maneira eficaz é também a conversa pessoal, e vemos diversas vezes ela acontecer na Bíblia, como no caso do Senhor com Nicodemos e com a mulher samaritana, ou de Felipe com o eunuco.
A dificuldade pode estar em se iniciar uma conversa ou dirigi-la para o evangelho, caso ela já tenha sido iniciada para falar de assuntos diversos. Em minha última viagem dos EUA para o Brasil sentei-me ao lado de um cientista canadense que gostava de conversar e vi nisso uma oportunidade de falar a ele da salvação pela fé em Jesus.
Para começar, o ganhador de almas tem de ter experiência própria da salvação. É um paradoxo alguém conduzir um pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o Salvador. Isto é apontar o caminho do Céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve ter experiência própria da salvação. ( Sl 34.8 e 2 Tm 1.12.)
1. O uso da Palavra de Deus e seu estudo constante (2 Tm 2.15)
Este é um dos fatores do crescimento espiritual e da prática de ganhar almas. Estando nosso coração cheio da Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12.34). É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia;conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar almas é preciso "começar pela Escritura" (At 8.35).
Aquilo que a eloquência, o argumento e a persuasão humana não podem fazer, a Palavra de Deus faz, quando apresentada sob a unção do Espírito Santo. Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra, está pondo um espelho diante do homem.Deixe o pecador mirar-se neste maravilhoso espelho! Assim fazendo, ele aborrecerá a si mesmo ao ver sua situação deplorável.
Está escrito que "Pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3.20). Através da poderosa Palavra de Deus, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque, conforme Is 1.6. No estudo da obra de ganhar almas, há muito proveito no manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto. Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experiências adquiridas, o desafio, o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço. A igreja de Éfeso foi profundamente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali durante três anos, expondo todo o conselho de Deus (At 20.27-31). Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a diferença entre essas duas igrejas através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios).
2. Uma vida correta
Paulo evangelizando pessoalmente a Félix, o governador da Judéia, disse: "Procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens" (At 24.16). A consciência nos seus dois lados - para com Deus e para com os homens - deve estar limpa. Muitos crentes têm sido desaprovados por Deus por falharem nesta parte. Trabalham à toda força e frutos não há. Perguntam: "Por que não há frutos no meu trabalho?" As Escrituras respondem em Is 52.11. Davi compreendia que o pecado é um impedimento à conversão dos pecadores (Sl 51.2-13). Consideremos aqui os seguintes textos:
· 1 Pe 1.15 Aqui a santidade é requerida em todas as maneiras de viver.
· Fp 1.27 Mostra que a nossa conduta deve ser conforme o Evangelho.
· Rm 12.1,2 O ensino aqui é que não devemos ter uma vida conformada com o mundo. O povo de Deus deve caminhar o mais possível distante do mundo.
Certo patrão estava examinando um grupo de motoristas, a fim de selecionar um deles para ficar como empregado de sua firma. A certa altura do teste, surgiu a seguinte pergunta dele: "Se vocês fossem por uma estrada, beirando um precipício, qual seria a menor distância a que chegariam da beira do abismo, respeitando os limites de segurança?" Os motoristas querendo demonstrar habilidade e experiência, foram dizendo: "um metro", "menos de um metro", "meio metro". Nenhuma resposta agradava o patrão até que um deles disse: "Eu caminharia tão longe quanto possível do precipício". Este candidato foi aceito para o emprego. Assim deve ser também na vida espiritual... O descrente não lê a Bíblia, mas lê a vida do crente, que de fato deve ser uma Bíblia aberta! (2 Co 3.2).
3. Aprendendo com o supremo ganhador de almas - Jesus (Mt 4.19)
Em sacrifício, amor, serviço e métodos na obra de ganhar almas, Jesus é o nosso perfeito exemplo. Entre os diversos casos de evangelização pessoal do Senhor Jesus, abordaremos um - o da mulher samaritana, em João capitulo 4. Se seguirmos os passos de Jesus para ganhar a samaritana, muito aprenderemos quanto à evangelização pessoal. Em seu ministério,inúmeras vezes Jesus pregou a milhares de ouvintes; entretanto, um dos seus mais belos sermões - o de João 4 -, foi proferido perante uma só alma. Isto revela também a importância do testemunho pessoal. Noutra ocasião, Jesus dirigiu um extenso estudo bíblico para dois discípulos (Lc 24.27).
Sigamos, pois, os passos do Senhor ao ganhar a samaritana:
3.1 Ter amor, espírito de sacrifício (vv. 4,6,8). O v.4 fala de sacrifício; o v.6, de cansaço; e v.8, de necessidade (fome). Tudo por causa duma alma perdida. É interessante notar que Jesus estava cansado da viagem (v.6), mas não do trabalho. O ganhador de almas deve estar possuído de ardente amor e compaixão pelos perdidos. O apóstolo Paulo tinha a mesma paixão (Rm 9.2,3).
3.2 Ir ao encontro do pecador (v.5). Notai como o Senhor Jesus foi do geral ao particular: primeiro, à província de Samaria (v.4), depois à cidade de Sicar (v.5), e por último à fonte de Jacó, para onde a mulher deveria vir (v.6). Jamais deveremos esperar que os pecadores venham ao nosso encontro. Jesus mostrou, em Mt 4.19, que a obra de ganhar almas é comparada a uma pescaria espiritual. O pescador tem de colocar-se no local da pesca, se quiser apanhar peixes. Noutras passagens da Bíblia encontramos o mesmo ensino, como em Lc 15.4. O profeta Ezequiel, conduzido pelo Espírito Santo, foi até os cativos do seu povo e sentou-se entre eles (Ez 3.14,15).
3.3 Paciência (v.6). Diz o texto: "Assentou-se". Assim fez, esperando pelo pecador. (Ler At 17. 2.)
3.4 Entrar logo no assunto da salvação (v. 7). Há sempre uma porta aberta para se falar da salvação. No caso da samaritana, o assunto do momento era água e sede, e logo Jesus falou da água da vida que sacia a sede da alma. Vemos um caso idêntico em Atos capítulo 8. Aí o assunto era leitura e logo o servo de Deus iniciou a conversa com uma pergunta também sobre leitura (v.30). Em João, capítulo 3, quando Jesus conversava com Nicodemos, talvez soprasse uma brisa, e logo Ele usou o vento como figura (v.8).
3.5 Ficar a sós com quem está falando (v. 8). Quando alguém estiver falando com um pecador a respeito da salvação, evite perturbá-lo, a menos que seja convidado.
3.6 Deixar os preconceitos raciais ou sociais (vv. 9,10). Jesus veio desfazer todas as barreiras que impedem a perfeita relação entre Deus e o homem, e entre este e seu semelhante. Os preconceitos têm causado grandes males na sua ação destruidora de separar, ao passo que Jesus veio unir (Ef 2.11-22).
3.7 Não se afastar do assunto da salvação (vv. 9-13). No v.9, a mulher alega o problema do preconceito. No v.12, Jesus volta ao assunto inicial: água, mas agora água da vida. Nos vv.11,12, a mulher apresenta dificuldades. Nos vv.13,14, Jesus volta ao assunto inicial: salvação. Resultado: no v.15 já há na pecadora um certo grau de interesse.
3.8 Fazer ver ao ouvinte que ele é pecador (v.16). Jesus sabia que a samaritana não tinha marido, mas para motivar uma declaração dela, disse-lhe: "Chama o teu marido e vem cá". Muitos pecadores não se podem salvar porque não querem reconhecer que são pecadores e muito menos perdidos.
3.9 Não atacar defeitos, nem condenar (v. 18). Isto não quer dizer que vamos bajular alguém ou concordar com sua vida ímpia e pecaminosa.
3.10 Evitar discussão (vv. 20-24). Não permitir que a conversa degenere em discussão. No v.20, a mulher aponta o fato de os judeus desacreditarem na religião dos samaritanos. É costume também o pecador apontar falhas nas igrejas e nas vidas de certas pessoas crentes. Isto mostra que tais ouvintes, em lugar de olhar para Cristo, estão atrás de igrejas e pessoas. O alvo perfeito é Cristo (Hb 12.2). Crentes errados darão conta de si mesmos (Rm 14.12).
Diz uma autoridade em Relações Humanas: "Você nunca vencerá uma discussão. Se perder, perdeu mesmo, e se ganhar perdeu também, porque um homem convencido contra a vontade, conserva sempre a opinião anterior. Quem perde numa discussão fica ferido no seu amor próprio".
3.11 O sexo influi, às vezes (v. 27). O ideal é falar com pessoas do mesmo sexo, sem contudo fazer disso uma lei. É provável que se uma mulher falasse à samaritana, talvez não prendesse tanto a sua atenção.
Outros exemplos de Jesus evangelizando pessoalmente:
a) Jesus e Nicodemos (Jo 3.1-21).
b) Zaqueu, o publicano (Lc 19.1-28).
c) O cego Bartimeu (Mc 10.46-52).
d) O malfeitor na cruz (Lc 23.39-43).
e) O doutor da lei (Lc 10.25-37).
f) O jovem rico (Mt 19.16-30).
g) A mulher adúltera (Jo 8.1-11).
h) A mulher enferma (Mc 5.25-34).
i) A mulher siro-fenícia (Mc 7.24-30).
j) O paralítico de Cafarnaum (Mc 2.1-12).
4. Ser cheio do Espírito Santo
Nos negócios puramente humanos, o homem pode ter êxito e promover o progresso. Isto acontece nas construções, nas indústrias, no comércio, na arte, nas ciências, etc, mas no tocante à obra de Deus, só pode de fato haver avanço quando ela é acionada pelo Espírito de Deus. Ele é que comunica vida. Quando o trabalho do Senhor passa a ser dirigido exclusivamente pelo homem, torna-se em organização mecânica, fria e estéril. A Igreja de Deus, quando dinamizada pelo Espírito Santo, é de fato um organismo vivo, que cresce sempre para a glória de Deus. A ordem de Jesus à Igreja para pregar o Evangelho está intimamente ligada à ordem para receber o poder do alto, como se vê em Lc 24.49; At 1.8. O poder de Deus faz a diferença. O apóstolo Pedro, fraco e tímido antes do Pentecoste, tornou-se coluna, após o revestimento de poder.
Todo o crente nascido de novo tem em si o Espírito Santo (1 Co 3.16), mas o poder glorioso para o testemunho e serviço de Cristo, vem com toda plenitude aos servos batizados com o Espírito Santo (At 1.4,5,8; 2.1-4). Após o crente ter sido cheio do Espírito Santo é preciso permanecer cheio sempre (Ef 5.18). Aí não se trata de um convite divino, mas de uma ordem.
5. É preciso orar sempre (Ef 6.18,19)
A oração abre portas e remove barreiras. Ela é o meio de comunicação com Deus. A Igreja nasceu quando em oração, e é nesse ambiente que ela cresce e se desenvolve (At 1.14). Pedro estava orando quando Deus o usou para a salvação de Cornélio,seus parentes e amigos (At 10). (Ver Sl 126.6; At 20.31.) É mais fácil falar ao pecador sobre Deus, depois que falamos com Deus sobre o pecador...
6. Fé na operação da Palavra de Deus.
Quando falamos a Palavra de Deus, precisamos confiar no seu autor. A nós crentes compete anunciar a Palavra; a Deus, operar. Aquele que disse "Ide por todo o mundo", também disse "Eis que estou convosco". Devemos falar a Palavra com plena convicção de que é o poder de Deus para salvação de todo o que crê (Is 55.11; Rm 1.16). Há pecadores que aceitam a mensagem da salvação com toda a simplicidade, outros não. Se o irmão está procurando levar uma alma a Cristo, nunca desanime. Certo irmão sueco orou 50 anos para Jesus salvar determinada pessoa, e viu-a aceitar o Salvador. O Dr. R. A.Torrey, célebre ganhador de almas, orou 15 anos por uma pessoa, e esta veio a crer em Jesus. Os homens que conduziam o paralítico de Lucas 5 só conseguiram chegar à presença de Jesus, subindo ao eirado, o que não era muito fácil. Mas não desanimaram. Isto é perseverança. Às vezes é preciso um esforço assim. Qualquer caso, mesmo os piores, acham solução no Senhor Jesus. Para Deus nunca houve impossíveis. Ele é especialista nisso! Portanto, é preciso anunciar a Palavra com plena confiança na sua divina ação. Quando você estiver falando de Jesus, ore em espírito para que Deus honre a Palavra dele e manifeste o seu poder salvador.
7. É preciso amor
Fé e amor andam juntos na evangelização. Quaisquer outros recursos serão meros paliativos, como relações humanas, sociologia etc. Jesus foi a personificação do amor. Ele salvou os pecadores amando-os até o fim (Jo 13.1). Sua posição ao morrer de braços abertos na cruz é a expressão máxima do amor. Ali, num gesto de infinito alcance, Ele uniu os dois povos com seus braços acolhedores (judeus e gentios).
8. A apresentação pessoal
Cuide disso. Sua aparência é importante, como é importante a mensagem que você leva. Deus pode usar quem Ele quiser e o que Ele quiser, até uma queixada de jumento, como no caso de Sansão, mas quanto à sua aparência pessoal, irmão, fica a seu critério. Cuide de sua apresentação, mas sem exagero. Roupa passada, gravata no lugar, limpeza geral, inclusive das unhas; barba bem feita, cuidado com o hálito. O traje deve ser modesto, decente e de bom gosto. Um traje mundano, imoral e indecente não é próprio do cristão; pode atrair o povo, mas não para Cristo. Não permita que seu traje seja motivo de atração para os ímpios, desviando, assim, a atenção a Cristo. Diz a Palavra de Deus no Sl 103.1: "Tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome".
9. O uso da fala (1 Co 14.9)
Ao ler a Bíblia ou falar ao pecador, procure evitar solecismos prosódicos, observando a pronúncia correta das palavras, o que inclui todas as suas letras. Evite o pedantismo a todo o custo, porque logo será descoberto. Pedantismo é falsa cultura. Na pronúncia da língua portuguesa atente para a acentuação, entonação e pontuação. Uma dicção exata impõe-se e dá destaque. Jesus certamente observava bem estas regras. O correto emprego das palavras é também muito importante. Por exemplo, nunca dizer "verso" em lugar de "versículo", quando referir-se às divisões dos capítulos da Bíblia o certo é "versículo".
Jesus ensinou seus discípulos a orar, mas não a pregar, porque aprender a falar e pregar é tarefa nossa. Jesus unge a mensagem e opera por meio dela. Por meio da oração buscamos o Senhor para que Ele inspire e ilumine a pregação. O que é para o homem fazer. Deus não executa. ( Jo 11.39.)
O meio ambiente de pessoas cultas também influi poderosamente na boa formação linguística e cultural. O apóstolo Paulo nunca desprezou os livros (2 Tm 4.13). É de grande valor o estudo de bons livros, como concordância, dicionários, gramáticas, manuais doutrinários.
10. O manuseio prático da Bíblia
É muito importante o pleno desembaraço no manuseio do volume sagrado. Isto significa saber onde estão as passagens necessárias e localizá-las no volume sagrado com rapidez. É imperioso conhecer a abreviatura de cada livro. Como já foi dito, este curso de evangelismo pessoal adota o sistema mais simples de abreviar os livros da Bíblia: apenas duas letras para cada livro, sem ponto abreviativo.
Há outros sistemas, mas esse é o mais simples. Nunca cite um versículo incompleto ou de maneira duvidosa. Isso compromete. Também nunca acrescente ou subtraia palavras do texto bíblico, mutilando-o. Quanto a isso é bom atentar para a advertência de Dt 4.2; 12.32; Pv 30.5,6; Ap 22.18,19. Neste curso temos de memorizar muitos textos da Palavra de Deus. Se isso parecer difícil ou impossível, lembremo-nos de Fp 4.13.
11. O uso de folhetos e literatura em geral
Nunca distribua nada sem primeiro ler para si. Há um provérbio que diz: "Nem tudo que brilha é ouro". Ande sempre munido de porções impressas da Palavra de Deus: folhetos, revistas, Novos Testamentos. Bíblias completas ou porções dela. Há ocasiões em que não se pode falar nem ingressar em determinados lugares, mas a Palavra de Deus pode fazer tudo isso. Milhares já foram salvos pela mensagem impressa. Distribua a mensagem conforme a situação do momento.
O agricultor, quando semeia, escolhe a semente antes de lançá-la ao solo; ele assim faz porque os terrenos são diferentes. Também se pode evangelizar por meio de cartas pessoais. Neste caso, as cartas devem sempre ser manuscritas, a fim de conduzir o toque pessoal. Na Bíblia temos muitas mensagens em forma epistolar.
VII. As 10 dicas para evangelizar com a literatura .
Compartilhar o evangelho é um mandamento que Jesus deixou para todos os seus seguidores (Mateus 28.19). Mas o ato de evangelizar requer atenção a alguns detalhes importantes. Por isso, quero compartilhar com você dez dicas práticas que o ajudarão e, seus contatos evangelísticos. Observando atentamente cada uma delas, você terá maior chance de ser bem sucedido em suas iniciativas de evangelização pessoal.
1. Antes de começar, peça a Deus que abençoe e dirija as suas oportunidades de evangelizar.
Lembre-se de que Deus é o maior interessado na salvação das pessoas. Peça a Ele, então, a direção para o seu trabalho evangelístico.
2. Escolha sempre uma literatura de boa qualidade.
Evite usar folhetos ou livretos sem cor, com aspecto antigo e impressos em papel de baixa qualidade. As pessoas hoje em dia estão cada vez mais acostumadas a lidar com produtos atraentes e de boa qualidade. Lembre-se de que o nível de exigência delas é sempre alto.
3. Antes de entregar um folheto, leia-o com atenção e veja se ele se destina a algum público específico.
É muito importante que você esteja bem ciente da mensagem que pretende distribuir. Muitos folhetos têm conteúdo voltado para públicos específicos. Entregá-los para um público a que eles não se destinam irá prejudicar muito a sua ação evangelística. Portanto, leia com atenção cada porção bíblica antes de distribuí-la e, quando for o caso dela apresentar um tema específico, entregue-a somente para o público a que ela se destina.
4. Não evangelize apenas por obrigação; faça-o com prazer e em amor pela pessoa abordada, sempre se lembrando de que o ato de evangelizar vai muito além da simples distribuição de literatura.
É fácil perceber quando alguém está fazendo algo por prazer ou simples obrigação. Ao evangelizar, procure passar simpatia, atenção e respeito pela pessoa abordada. Na entrega de um folheto ou livreto, talvez haja oportunidade de você falar sobre o que Jesus tem feito em sua vida. Aproveite, então, essa chance para dar o seu testemunho pessoal, mostrando, de forma simples e direta, que o evangelho é real na vida daqueles que se entregam a Cristo.
5. Evite a todo custo, entrar em assuntos polêmicos.
Procure se concentrar na Palavra de Deus e no testemunho do que Ele tem feito em sua vida. As questões polêmicas só fazem desviar a atenção do tema principal da evangelização: a Pessoa de Jesus Cristo!
6. Mantenha sempre uma postura de humildade.
Nunca se comporte como o dono da verdade. É recomendável que você procure manter uma atitude humilde diante das pessoas, jamais demonstrando que você tem todas as respostas para todas as questões da vida.
7. Seja um ouvinte atento, interessado e paciente.
Lembre-se de que a ação de evangelizar envolve também o ouvir. Mantendo-se atento e sendo paciente ao ouvir as pessoas, você saberá quais as suas maiores necessidades e anseios espirituais. Dessa forma, você poderá atendê-las melhor na apresentação da Palavra de Deus.
8. Estimule a pessoa evangelizada a ler a Bíblia e a buscar a comunhão numa igreja evangélica.
É importante que você sempre recomende a leitura bíblica à pessoa evangelizada. Sugira que ela comece pelo Evangelho de João. Além disso, estimule-a a buscar ajuda espiritual numa igreja evangélica de sua confiança.
9. Não desanime diante das circunstâncias adversas.
Mesmo quando os resultados não parecerem bons e as dificuldades aumentarem, não desanime. Continue firme em seu propósito de evangelizar, credo que Deus pode, a qualquer momento, reverter a situação. Lembre-se de que Ele está sempre no controle.
10. Não se esqueça de interceder pelos evangelizados.
Sempre que puder, ore por aqueles que você está evangelizando. A oração do fiel pode muito em seus efeitos (Tg 5.16).
Para nós, que fomos alcançados pelo Seu amor, Jesus é a mesma pessoa que os samaritanos reconheceram ao dizer: “... Ele é verdadeiramente o Salvador do mundo, o Messias, o Cristo” (Jo 4.39-42).
E nós, como temos nos portado? Temos compreendido o magnifico dom de Deus e quem é Aquele que nos dá a água da vida? Ah, quão maravilhoso é saber que quem dessa água bebe não mais sente sede, não me refiro a sede natural, pois não é disso que o Senhor trata quando fala da água da vida, não é uma questão física, é uma questão espiritual.
Quando recebemos da água da vida recebemos do Espírito Santo de Deus, que nos consola, corrige e ensina. É recebendo desse Espírito que somos ajudados a vencer, pois nos dá a conhecer e viver os propósitos de Deus e torna-nos, então, adoradores segundo a vontade do Senhor, fazendo-o em Espírito e em verdade.
Jesus tinha feito uma viajem especial por Samaria para que ela tivesse a oportunidade de encontrar a fonte da vida. Ele esperou para encontrar-la no poço. Tudo o que ela tinha que fazer era beber. Jesus ofereceu-lhe nova vida. Jesus ofereceu vida abundante. Ele veio para resolver as perguntas do seu passado. Ela entendeu e deixando o pote de água voltou à cidade e disse ao povo que ela tinha encontrado a fonte de Água Viva o Messias.
Quando temos vontade de participar desta água viva e experimentar a divina fonte brotando de dentro de nós para a vida eterna, não devemos ter medo. Devemos acreditar com todo o nosso coração e desenvolver uma fé inabalável no Filho de Deus. Devemos deixar o nosso coração buscar em fervorosa oração e encher a nossa mente com o conhecimento sobre Ele, abandonado os nossos pecados. Precisamos caminhar em santidade e harmonia com os mandamentos da Sagrada Escritura, e beber profundamente da água viva do Evangelho de Jesus Cristo.
Quem bebe da água daquele poço, como de qualquer outra fonte, tornará a sentir sede, mas quem beber da água que Ele der, tornará em si uma fonte de água jorrando sem fim, dando-lhes a vida eterna.
Jesus é a resposta para nossa vida. A mulher no poço encontrou o que precisava e nós também podemos. Tudo que precisamos fazer é seguir-Lo. Se O deixarmos, Jesus transformará a nossa vida para sempre.
Amados irmãos estamos encerrando esta matéria, mas estaremos de volta em breve dando continuidade deste estudo maravilhoso falando sobre o tema Jesus a fonte da água viva. A Paz do Senhor Jesus.
Fontes: A pratica do Evangelismo Pessoal.
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