terça-feira, 20 de julho de 2021

Série "O propósito dos sofrimentos do Messias. 4. A oprimição ao Messias

 Por Jânio Santos de Oliveira



 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!


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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra Isaías capítulo 53 .4 que nos diz:

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido

 


Nós estamos de volta, dando sequência a mais uma série de conferências sobre" o propósito dos sofrimentos do Messias"  já tratamos sobre os seguintes temas:


  • Introdução
  •  O  descrédito do Messias;
  • A desfiguração do Messias;
  • O desprezo ao Messias.

 Agora falaremos sobre:  A oprimição ao Messias


I. Análise preliminar do texto.


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 Certamente ele carregou nossas doenças. A partícula אכן ( aken ) não é apenas uma forte afirmação, mas também é equivalente a para, e atribui uma razão de algo que foi antes, e que poderia ter sido pensado novo e estranho; pois é uma coisa monstruosa que aquele a quem Deus deu autoridade suprema sobre todas as criaturas seja assim pisoteado e desprezado; e se o motivo não fosse atribuído, teria sido universalmente pronunciado como ridículo. A razão, portanto, da fraqueza, das dores e da vergonha de Cristo é que, em “ele carregou nossas enfermidades.”
Mateus cita esta previsão, depois de ter relatado que Cristo curou várias doenças; embora seja certo que ele foi designado para não curar corpos, mas sim para curar almas; pois é de doença espiritual que o Profeta pretende falar. Mas nos milagres que Cristo realizou em corpos de cura, ele deu uma prova da salvação que ele traz para nossas almas. Essa cura tinha, portanto, uma referência mais extensa do que a dos corpos, porque ele foi designado para ser o médico das almas; e, portanto, Mateus aplica ao signo externo o que pertence à verdade e à realidade.
Achamos que ele foi ferido, ferido por Deus e afligido. Nesta segunda frase ele mostra quão grande era a ingratidão e maldade do povo, que não sabia por que Cristo estava tão severamente afligido, mas imaginava que Deus o feriu por causa de seus próprios pecados, embora eles soubessem que ele era perfeitamente inocente, e sua inocência foi atestada até por seu juiz. ( Mt 27:24 Lc 23: 4 Jo 18:38 ) Desde então eles sabem que um homem inocente é punido pelos pecados que ele não cometeu, por que eles não acham que isso indica alguma excelência extraordinária para existir nele? Mas porque eles o vêem ferido e desprezado, eles não perguntam sobre a causa, e somente do evento, como os tolos costumam fazer, eles pronunciam o julgamento. Consequentemente, Isaías se queixa do julgamento iníquo dos homens, ao não considerar a causa das pesadas aflições de Cristo; e especialmente ele deplora o embotamento de sua própria nação, porque eles pensavam que Deus era um inimigo mortal de Cristo, e não levava em conta seus próprios pecados, que deveriam ser expiados dessa maneira.
Qual palavra compreende todas as suas dores e punições, e sua morte entre os demais; pelas nossas transgressões —O profeta não diz por mas por eles, ou por causa deles , isto é, pela culpa de nossos pecados, que ele tinha voluntariamente tomado sobre si mesmo, e para a expiação de nossos pecados, que foi aqui adquirido. O castigo da nossa paz —Aquelas punições pelas quais a nossa paz, nossa reconciliação com Deus, deveria ser comprada, foram colocadas sobre ele, pela justiça de Deus, com o seu próprio consentimento. Com suas feridas somos curados —Por seus sofrimentos somos salvos de nossos pecados e dos terríveis efeitos dela.


II. Visão panorâmica.




Os sofrimentos do Messias deviam-se ao pecado, mas não a Seu próprio pecado. Nesses sofrimentos havia retribuição, administrada pela mão divina, mas contra os nossos pecados. Ele foi ferido de Deus e afligido, e carregou nossas tristezas, e assim fez expiação universal. Mesmo assim, quão poucos souberam disso e quão poucos se importaram com isso. o vs. 7, a seguir, que amplia o tema.  Mt 8.17, que aplica essas palavras ao ministério misericordioso de Jesus.

Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
(Jo 1.29)

A Vulgata Latina diz aqui: "Nós O reputávamos um leproso", trazendo a implicação das palavras do vs. 3, onde os leprosos eram desprezados pelos homens, por lhes serem motivo de repulsa. Algumas mortes provocadas por câncer são muito dolorosas. Certa mulher, que muito tinha sofrido por causa dessa enfermidade, queria que houvesse, em sua doença, algum benefício, e assim disse: "Eu gostaria de reunir em minhas próprias dores tudo quanto a humanidade deve sofrer por causa do câncer e pagar a totalidade desses sofrimentos". Esse foi um sentimento nobre e altruísta (embora impossível). Porém, nos sofrimentos vicários de Cristo, o impossível se concretizou, e em escala universal. "Mediante os sofrimentos vicários do Servo, Ele reconduziu todas as pessoas a Deus ( Mt 8.17; I Pe 2.24,25)"

Para entender o significado de textos bíblicos, devemos começar com o próprio conteúdo e contexto e, depois, considerar outras passagens que esclarecem o sentido.

Estes versículos falam do sofrimento de Jesus quando veio ao mundo para nos salvar. Ele foi oprimido, castigado e morto. Este trecho fala principalmente do sacrifício que Jesus fez pelos pecados dos homens: “Quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado...” (53:10); “...o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si” (53:11); “...contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (53:12).

As citações deste trecho no Novo Testamento claramente apoiam este entendimento, pois Isaías 52:13-53:12 é freqüentemente citado para falar sobre o trabalho redentor de Cristo ( Rm 10:16; 15:21; Jo 12:38; 1 Pe 2:22-25; At 8:32-33; Lc 22:37; etc.) Pelas pisaduras de Jesus, fomos sarados – recebemos a solução ao nosso principal problema – o pecado, que traz a morte espiritual, a separação de Deus.

No sentido de que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gn 3:17-19), e até a morte física se tornou uma conseqüência secundária da transgressão do homem (1 Co 15:21-22), Jesus dará uma vitória total sobre a dor desta vida. Mt 8:16-17 usa as curas físicas realizadas por Jesus como evidências do seu papel como o verdadeiro Messias e Salvador. Jesus curava as enfermidades físicas para mostrar um sinal da sua capacidade de curar a nossa doença espiritual: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mc 2:10-11). Seria errado colocar a cura física acima da missão principal de Jesus.

Isaías 53:4-5 não é uma promessa de cura para todas as enfermidades físicas dos fiéis. É muito mais do que isso! É uma promessa da cura do nosso principal problema – o pecado!



III. Por que sofremos se Jesus carregou nossas dores?

O verso de Isaías não é em si uma garantia de Deus de que no mundo não mais existiriam as doenças ou a morte (Rm 6:23) pelo fato de Jesus ter vindo e morrido por nós na cruz. A expressão “tomou sobre si as nossas enfermidades” refere-se ao ato de Jesus curar as pessoas após Sua primeira vinda.

Esta é uma pergunta com a qual nos deparamos muito cedo na vida: “Por que sofremos?” O cristão também pode questionar: “Se Cristo carregou sobre si as nossas enfermidades, então por que ficamos doentes?” “Se Ele carregou as nossas dores, por que sofremos?”
Vejamos os textos:
“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:4-5).
Como harmonizar isto com o fato de existirem doenças hoje? Este verso deve ser entendido à luz da própria Bíblia. O primeiro sentido desse texto é que o Messias suportaria as consequências de nosso pecado (enfermidades e dores), bem como o pecado em si (transgressões e iniquidades). Seu sofrimento por nós trouxe cura. Tudo isso é obra de Deus.
Mateus cita esse texto de Isaías no seguinte contexto:
“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mt 8:16-17).
Podemos perceber que o verso de Isaías não é em si uma garantia de Deus de que no mundo não mais existiriam as doenças ou a morte (Rm 6:23) pelo fato de Jesus ter vindo e morrido por nós na cruz. A expressão “tomou sobre si as nossas enfermidades” demonstra que em Sua humanidade Ele era capaz de expressar simpatia e realmente sentir o que sentimos e se compadecer de nós. Os textos também aludem ao irrompimento do reino de Deus, à obra que o Messias prometido faria à Israel, referindo-se ao ato de Jesus curar as pessoas. Jesus suportou as nossas dores e também curou muitas enfermidades. Cada cura revelava que o reino Messiânico havia sido inaugurado e apontava para o dia, na consumação dos séculos, quando o mal será erradicado de uma vez por todas.
Aplicando o texto à nossa vida, podemos dizer que Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades no sentido de que Ele suportou a dor e o sofrimento da morte em nosso lugar para nos dar vida eterna. Também podemos aplicar ao fato de Cristo curar as nossas enfermidades (toda vez que somos curados de uma doença é Jesus quem o faz). A doença e a morte são efeitos do pecado. Esses efeitos permanecerão até o dia que Jesus voltar, pois em Sua volta Ele irá cumprir outra etapa da salvação: a aniquilação de todo mal. Os anjos precisam ver os resultados do pecado para que todos tenham evidência de que o mal não presta e assim todo o universo estará seguro para sempre (Na 1:9, b).



IV. A maldição do Éden não se encerrou por completo com a morte do Messias.


Se nossos primeiros pais (Adão e Eva) tivessem obedecido a Deus, estaríamos hoje desfrutando dos benefícios disso sem nem mesmo termos participado daquela decisão. O inverso também é verdadeiro.

Quando você assina um contrato de compra e venda imóvel, por exemplo, no final há uma cláusula que diz. "...obrigando-se as partes contratantes, por si, seus herdeiros e sucessores..." Ou seja, os herdeiros acabam ficando sob o compromisso de seus pais.

Da mesma forma, se um parente seu falecer e deixar uma herança, você a recebe sem ter feito coisa alguma para merecê-la. O que aconteceu com o pecado é semelhante. Recebemos como herança e o que fizemos com essa herança? Nós a utilizamos (ou será que você nunca pecou?).

Mas você não pode dizer que Deus seja injusto, porque o que Ele fez foi muito além do que poderíamos esperar. Para não deixar que o ser humano sofresse as consequências judiciais do pecado (ser condenado no lago de fogo), Ele providenciou um substituto, Jesus, para morrer no lugar do pecador, assumindo a culpa por nossos pecados. Assim Deus agora pode salvar aquele que crê em Jesus.

Quanto ao estrago que já foi feito (o fato de nascermos com doenças etc.), isso não muda, do mesmo modo como não muda a saúde de um alcoólatra que se converte. Seu corpo continuará trazendo as marcas de seu vício. Assim, nosso corpo continuará trazendo as marcas do pecado (doença, dor, morte) até que seja transformado em um corpo novo e imortal.

A pergunta agora não é querer saber se isso tudo é justo ou injusto. A pergunta é: você já aceitou o remédio que Deus preparou para sua eternidade?

Deus continua curando e devemos continuar orando por isso. Mas a cura não ocorre com base na falsa premissa de que Ele tenha levado todas as nossas doenças e que o cristão não precisa mais ficar doente, como pregam alguns. Também não ocorre no mesmo caráter que encontramos nos Evangelhos ou em Atos, quando Deus estava fazendo algo novo e procurando convencer os judeus, "que pedem sinais" 1 Co 1. Hoje não precisamos mais de sinais ("os gregos buscam sabedoria"), pois todo o conselho de Deus já foi revelado em Sua Palavra, algo que os primeiros cristãos não tinham como a temos hoje (eles dependiam dos profetas do início da igreja, e dos apóstolos, para saber o que Deus queria deles).


Não, pelo contrário. O cristão não é do mundo, apenas está no mundo como estrangeiro, de passagem. Não tem nada que reinar aqui, pois quem agora reina aqui é Satanás. "Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;" Jo 14:30. Também não foi prometido prosperidade para o cristão aqui. "no mundo tereis aflições... Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes". Jo 16:33; 1 Tm 6:8

Ao colocar a cura dependente da fé da pessoa e associar a isso a idéia de que o cristão não adoece, é lançado um fardo terrível sobre o cristão que crê, tem fé, porém está doente mesmo assim. Isso é não entender que a cura, como sinal indubitável de Deus, teve seu lugar principalmente para uma geração que precisava ser convencida de que Deus estava começando algo novo. "Os judeus pedem sinal..." 1 Co 1.

A idéia de que Cristo vive em mim é correta, mas não como alguns tentam colocá-la. Por meio do Espírito Santo de Deus Cristo vive em mim, porém minha carne, a velha natureza, continua em mim também. Caso contrário não haveria necessidade de exortações como as que encontramos nas cartas, pois o crente seria então perfeito. Essa doutrina já foi, de certa forma, ensinada por dois homens chamados Himeneu e Fileto, citados por Paulo em 2 Tm 2 Afirma que o cristão não adoece mais seria afirmar que ele não está mais neste corpo corruptível, o que é o mesmo que dizer que a ressurreição já ocorreu na conversão.

Quem disse que a doença é a ausência de Deus no corpo do enfermo não leu que Paulo era provavelmente um homem enfermo por algumas coisas que diz em suas cartas, que Timóteo tinha uma enfermidade no estômago, razão pela qual Paulo aconselha que tome vinho com água, e que Trófimo não pode acompanhar Paulo por causa de doença (por que Paulo não o curou?): "Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto". 2 Tm 4:20

Não, é um engano dizer que o cristão tem autoridade sobre tudo o que acontece em sua vida. Ele não tem qualquer autoridade fora da vontade de Deus, e Deus tem também seus planos quando permite que um cristão adoeça e até mesmo morra. Ou será que não morremos mais? Não é aqui que aguardamos a realização de todas as promessas de Deus, mas em Cristo, quando Ele vier para nos buscar.
A morte de Cristo na cruz não nos livra da morte neste mundo, mas sim da morte eterna, aquela em que não haverá mais ressurreição: “e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (Jo 11:26). Vale a pena confiar em Jesus Cristo; Ele prometeu que um dia nos levará com Ele para o céu, onde não haverá mais morte ou doença (Jo 14:1-3; Ap 21:4).


V. Ele carregou os nossos pecados sobre si.


Isa 53:4 " Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Is 53:5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Isa 53:6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós".

Isaías escreve como se estivéssemos lá junto à cruz, porque realmente estávamos lá. Se não tivesse sido a nossa culpa que exigiu a morte de Jesus, então o que a exigiria? 

Isaías nos leva ao âmago de sua mensagem. Você entende o que ele está dizendo? Jesus foi realmente um homem cheio de sofrimentos, mas eles não eram seus. Ele não os merecia. Esses sofrimentos eram nossos. De uma forma que não somos capazes de entender, Jesus nos substituiu na Cruz. Deus tinha feito aquilo que não tínhamos o direito de fazer – Transferiu a nossa culpa para Jesus Cristo, quando ele morreu pelos pecadores. Ele transferiu para Jesus Cristo a iniqüidade de todos nós.

Os teólogos chamam isso de imputação, do verbo latino imputare (imputar em nome de alguém). A culpa tem que ser paga, não pode ser varrida para debaixo do tapete. Você sabe disso por experiência própria, quando é injustiçado ou ofendido – mesmo numa batida de carro – alguém tem que responder por isso, você ou qualquer outra pessoa. Os danos e os custos não desaparecem simplesmente. Para que haja justiça alguém tem que pagar as despesas. O mesmo acontece com Deus. Não há possibilidade de ele virar as costas para o nosso pecado que está causando danos no seu Universo. Como Deus enfrentará isso? Como esse dano será ressarcido? ... Deus transferiu esse infinito débito para um substituto. Jesus Cristo se colocou no lugar dos pecadores, o insuportável peso de nossas culpas lhe foi imputado, e ele "afundou" sob o peso do pecado. "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5:21). Esse é o amor de Deus. Substituição é o verdadeiro nome do amor. O Amor sacrificial que se dispõe até mesmo a morrer, o verdadeiro amor vem de Deus. A nossa parte é reconhecer em Jesus o único e verdadeiro amor que existe, e dizer-lhe: "Acho que você me foi enviado pelo céu".

Olhe para ele. Olhe para ele pendurado na cruz. O que ele está dizendo a você com o seu sacrifício? "Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mt.11:28). "Vinde que tudo já está preparado" (Lc14:17). "Vinde a mim... porque convosco farei um concerto perpétuo" (Is.55:3). Olhe para Ele... Veja seu amor por você. Seu sangue está escorrendo e fazendo poças aos pés da cruz. Mas esse sangue não permanece ali como se estivesse perdido ou descartado. Ele flui em nossa direção – nós os culpados. Seu sangue flui em direção a uma mulher que se envergonhou numa pecaminosa procura de amor. Seu sangue lava sua vergonha. Depois essa mesma vergonha flui de volta à cruz, onde envergonhará a Jesus e não será mais um peso para a mulher carregar. Seu sangue flui na direção de um homem prisioneiro da luxúria. Ele descobriu tarde demais que ali não existe consolo, somente um grande vazio e um ódio a si mesmo. Mas o sangue de Jesus flui para esse homem , purifica-o totalmente, e leva seu doloroso pecado de volta para a cruz onde Jesus sofre como se esse pecado fosse seu, libertando esse homem para sempre.

O sangue de Jesus está fluindo para todos os tipos de pecadores, tirando deles a sua culpa, sua vergonha, sua perda, suas lágrimas e desespero, dando-lhes uma vida inteiramente nova. Jesus está lhe dizendo nesse exato momento: "Não quero que você carregue seu fardo nem mais por um instante sequer. Deixe que o castigo que sofri lhe traga a paz. Seja curado através dos açoites que eu recebi". Somos todos como ovelhas estúpidas que se afastam dele movidos por remédios fúteis que nós mesmos inventamos e pelas desculpas de nossa justiça própria. Quem pode negar isso? Mas veja o que Deus fez. Deus colocou sobre Cristo a iniqüidade de todos nós. Creia nele, e confie a ele a sua culpa. Ele não pôde suportá-la sem morrer, mas mesmo assim tomou-a sobre si.


Esse trecho de Isaias nos fala da profecia sobre a morte de Jesus, e falando sobre ele quero mostrar para você que Deus se importa com você, é poderoso o suficiente para mudar circunstancias em sua vida e que ele de fato quer operar um milagre em sua vida.

VI. A morte do Messias se deu pelos nossos pecados.


Jesus veio o mundo com uma sentença capital decretada, Jesus veio a esse mundo para salvar o homem da condenação do pecado e para isso foi necessários que ele morresse na cruz, a fim de que o castigo que era nosso recaísse sobre ele, para que a paz dele viesse até nós.

Gn 2.16-17 “16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, 17  mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
Deus criou o homem perfeito, sua imagem, sua semelhança, e o colocou em um belo jardim, chamado Édem, e lhes deu uma única lei. “Não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal” havia uma lei, e uma consequência da quebra dessa lei. A morte.
Podemos ver em Gn 3.6 “6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”  Que o homem caiu, não acreditando em Deus, mas confiando naquilo que o diabo os havia engando.
A partir desse terrível momento o pecado entrou na vida do homem, causando a separação entre Deus e o homem. O homem agora precisa morrer como cumprimento da lei de Deus. Rm 6.23  “porque o salário do pecado é a morte,” a morte referida por Deus em Gn 2.16 e ratificado por Paulo em Rm 6.23 nos fala da condição de separação do homem no pecado.
O homem outrora criado para relacionar-se com Deus agora se tornou pecador, tornou-se inimigo de Deus. Uma coisa que todo homem precisa entender, você não se torna pecador quando comete o primeiro pecado e sim quando é concebido, nós nascemos com a natureza pecaminosa. Por isso todo homem no pecado está condenado a eternidade no inferno, lugar de dor, pranto, sofrimentos eternos, lugar separado de Deus.
Is 53.5 “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;”

O amor expresso na cruz para salvação de todo aquele que nEle cre
Jesus veio ao mundo para sofrer a punição do pecado em nosso lugar, o castigo que nos trás a paz com Deus estava sobre ele. Jesus sendo Deus veio em carne para que pudesse sofrer a punição do pecado em nosso lugar.
Nós deveríamos morrer, a morte era para nós, o sofrimento, a humilhação, o castigo era nosso, nós pecamos Ele não. Mas por amor a nós ele nos substitui na cruz, sofrendo em nosso lugar, para nos dar a oportunidade de sermos reconciliados com Deus por meio da cruz de Cristo.
Cristo na cruz encravou nossos pecados, carregando os pecado da humanidade, sofria a justa punição que era do homem, para que hoje você pudesse crer nessa obra de amor.
Deus precisava condenar o homem por que o mesmo havia pecado contra Ele e se vendido como escravo ao diabo, porém Deus ama o homem. Como então Deus poderia ser justo em seu julgamento e livrar o homem da condenação o inferno? Essa era a pergunta feita nos tribunais eternos, como Deus poderia salvar o homem.
A resposta está mais uma vez na Cruz. Jesus decide se entregar, decide entrar na morte para que eu e você pudéssemos experimentar da salvação e do amor de Deus. Jesus não tinha pecado, por isso estava apto a morrer pelos pecadores. Deus então executa o juízo sobre seu próprio filho em amor a humanidade.
Jo 3.16 “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Não só a salvação, mas a plenitude de vida
A obra de Deus foi completamente perfeita e concluída na cruz. Em seus últimos suspiros Jesus disse: “Está consumado”.
Esta consumado a redenção do homem, está consumado a vitória definitiva sobre o pecado, a condenação, as maldições.
A mais de 2017 anos atrás a cruz de Cristo veio separar a história da humanidade. Jesus foi humilhado, açoitado, agredido, sofreu em seu corpo, Jesus recebeu nossas maldições, nossas enfermidades.

(V. 4) Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
(V.5) Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;”

As pisaduras sofridas por Jesus, as feridas abertas em seu corpo, tanto pelas chibatadas que recebeu, seja pelos grandes pregos que transpassaram suas mãos e pés, seja pelos espinhos da coroa que recebeu sobre sua cabeça, seja pelas feridas causadas pela lança que o atingiu pelo lado, da qual derramou água e sangue, por essas feridas nós recebemos cura. Jesus recebeu em seu corpo o castigo, Ele pegou nossas mazelas, nossas enfermidades e levou com Ele. Por isso hoje iremos orar por curas, por a enfermidade não tem legalidade mais para atuar na vida dos filhos de Deus.
Jesus tem para nós uma vida plena para nós, uma vida livre do pecado, uma vida livre das enfermidades, livre das aflições, dos medos, das angustias.

Me resta agora confirmar minha última afirmação. Deus quer operar um milagre em sua vida?
Rm 8.31-32 “31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32  Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”

Deus já lhe deu aquilo que é mais precioso para Ele, a vida de seu próprio filho para nos te salvar, você acha que teria algo que seria um grande pedido, ou algo impossível para Deus? Certamente que não.
Cabe a cada um de nós apropriarmos da verdade do evangelho. Apropriar significa tomar para se. Apropriamos das coisas espirituais por meio da Fé.
Quero te desafiar agora a crer nesse amor tão grande, nesse Deus todo poderoso que quer hoje mesmo realizar um milagre em sua vida.
Porque podemos orar por milagres hoje? Porque aquele que realiza milagres está vivo.
Porque aquele que morreu, ressuscitou ao terceiro dia, está a direita do pai, e intercede por nós. Diante do nome de Jesus toda enfermidade tem que sair, toda opressão maligna tem que sair, toda circunstância contraria a você deve cair por terra.



VII. O Messias foi oprimido.

"Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca." - (Is 53:7) – 

Continuamos refletindo sobre o “Homem de dores”, o “Servo sofredor” que Isaías fala, ele é JESUS o nosso Salvador. O versículo 7 de Isaías inicia a quarta estrofe desse belo poema sobre a obra vicária de JESUS. Esse versículo fala sobre a paciência de JESUS no enfrentamento da morte que estava diante d’ELE e representa todas as afrontas e ultrajes que JESUS sofreu - (quando esbofeteado, escarnecido, chicoteado, cuspido, etc) -. A palavra usada para “oprimido” significa que ELE sofreu um tratamento cruel. Era a palavra usada para alguém que estava sendo duramente pressionado. O termo era usado para o tratamento que os servos recebiam dos seus senhores quando castigados. Já a palavra usada para “humilhado” traz a idéia de menosprezo - (como a chacota, o escárnio e zombaria como a que fizeram colocando-lhe uma coroa de espinhos na SUA cabeça) -. É a condição de alguém que foi intimidado e rebaixado ao extremo. E como ELE reagiu a esses tormentos? ELE sofreu em silêncio, “não abriu a boca”, significa que ELE não se queixou das injustiças dos seus perseguidores quando desonrado profundamente. Isso nos ensina que ELE, JESUS suportou tudo isto em virtude do SEU amor por nós. Ele entendeu que o mistério do SEU sofrimento substitutivo estava dentro do propósito soberano de DEUS em salvar o SEU povo e que não seria possível conseguir essa salvação por nenhum outro meio e de nenhuma outra maneira, por isso ELE “não abriu a boca”, e não a abriu porque “tinha certeza do êxito do SEU proceder”, por isso entregou-se humildemente para cumprir o propósito redentivo de DEUS. “Ele foi maltratado, mas aguentou tudo humildemente e não disse uma só palavra. Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã“.



A Diferença Entre Opressão e Possessão Demoníaca?

     Uma das grandes dificuldades de entendimento de muitos crentes é diferenciar a forma como o maligno age
Dois extremos perigosos também. Por isso, gostaria de esclarecer os termos possessão e opressão, que irão nos ajudar a entender melhor a forma de ação do diabo e seus anjos maus.

 O que significa possessão demoníaca. Isso ocorre quando o maligno possui o corpo da pessoa, ou seja, a pessoa passa a ter dentro de si outro ser que acaba influenciando-a a ter determinadas atitudes. Em Lucas 4.33-37 vemos um exemplo claro disso. Um homem, em plena sinagoga dos judeus, em um momento onde Jesus estava ensinando a Palavra, se manifestou com um espírito imundo. Imediatamente Jesus expulsou aquele demônio: “Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz…”.

A Bíblia nos relata que nas possessões as pessoas podem ter problemas físicos, como por exemplo, o homem possesso que tinha um espírito mudo e, por isso, era mudo: “Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. E, expelido o demônio, falou o mudo…” (Mt 9:32-33).


Em hipótese alguma um crente verdadeiro ficará possesso. Expliquei essa questão no artigo “O cristão pode ficar possuído por demônios?”.

Já a opressão demoníaca significa que o diabo age em seu papel de tentador, buscando tentar a pessoa para que peque e permaneça em uma vida de pecado, longe de Deus. O apóstolo Pedro explicou bem essa questão, quando disse: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5:8).

O próprio apóstolo Pedro passou por isso quando foi tentado pelo diabo a sugerir a Jesus que não seria necessário que Ele passasse pela morte de Cruz. Cristo logo identificou que se tratava de Satanás tentando-o através de Pedro (Mt 16.22-23).

Todos os crentes verdadeiros estão sujeitos a esse tipo de opressão maligna. Já que o diabo não pode possuir um crente genuíno, pois este é propriedade exclusiva de Deus, ele age de fora para dentro buscando atingir esse crente de alguma forma através das tentações e outros métodos externos.


1.  Os sintomas da possessão

É a ocupação da mente, que ofusca e elimina a personalidade do possuído. A pessoa possuída não tem controle das suas faculdades sensoriais que passam a ser manipuladas por uma entidade espiritual do maligno, que se apossa do seu corpo.

Sintomas:
a) O possesso tem dentro de si outro ser (uma influência maligna) - Lc 4:40-41;
b) A pessoa fica possuída por uma força sobrenatural -
Mc 5:3-5;
c) A pessoa fica muda ou altera a voz - Mc 9:25-27;
d) A pessoa não tem domínio sobre seu corpo - Lc 9:37-42.


Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.

a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.

Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7.

No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.


2. os sintomas da opressão demoníaca

Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.

a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.

Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7.

No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.




Para o cristão, o poder para a vitória e liberdade da opressão demoníaca está sempre disponível. João declara: "Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1 Jo 4:4). O poder do Espírito Santo que habita (Romanos 8:9) está sempre disponível para superar a opressão demoníaca. Nenhum demônio, nem mesmo o próprio Satanás, pode impedir o cristão de render-se ao Espírito Santo e, assim, superar toda e qualquer opressão demoníaca. Pedro encoraja os crentes a resistir ao diabo "firmes na fé" (1 Pe 5:9). Ser firme e perseverante na fé significa confiar no poder do Espírito Santo para resistir com êxito a influência demoníaca. A fé é construída através das disciplinas espirituais de alimentação da Palavra de Deus, da oração persistente e na comunhão divina. Fortalecer a nossa fé por esses meios nos permite colocar o escudo da fé com o qual podemos "apagar todos os dardos inflamados do Maligno" (Ef 6:16).


 Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele  lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.

a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família. E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.

b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:

 moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;

física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;

material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;

espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.

c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.

A atuação aqui não é de Possessão, isto é, os demônios não entram no corpo do indivíduo, tirando-lhe a consciência.
Na Opressão a atuação é externa: os demônios ficam assediando as pessoas com sugestões e tentações. (sobrecarga, aperto, influência, aflição, abatimento das forças, sufocação...) -
O indivíduo está consciente de seus atos, mas se deixa influenciar e manipular por pensamentos e desejos destrutivos, enganadores, traidores, suicidas e outros.

Sintomas:
a) Mania de perseguição;
b) Medo doentio e irracional;
c) Ódio e ressentimento;
d) Falta de ânimo para viver;
e) Mal humor constante.

O que a Bíblia diz:

"Estais, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de DEUS; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos". (Ef 6:14-18)



 Opressão e possessão podem atingir o crente?

Quanto à opressão, o crente deve estar atento, pois o inimigo vai persegui-lo a cada dia, a cada esquina, a cada passo, para tentar derrubá-lo ou desviar de seu propósito de busca de santidade e da consequente comunhão com o Senhor. Ele anda ao derredor. Apenas ao derredor.

Quanto à possessão, Ef. 1: 13 diz que o verdadeiro crente é selado com o Espírito Santo e a Palavra também ensina que luz e trevas não têm como coexistir, Jo 8:12; 1:5; 12:46. O crente tem um só Senhor vivendo em seu coração e dirigindo sua vida. Assim, onde a luz entrou, as trevas desapareceram. Quando o Espírito Santo entra na vida do cristão, transforma seu caráter e seu estado anterior de trevas, substituindo-os pela luz. Neste caso, a presença do Espírito Santo no crente, afasta a possibilidade de que as trevas tornem a dominar sua vida material e espiritual, At 26:18.

Na verdade, nossa batalha contra falhas pessoais e aberturas de brechas para que o inimigo possa atirar uma seta deve ser constante. Que nossas atitudes e as palavras que proferimos venham a se constituir em bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.

Maior é o que está em nós. Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.

Sem dúvida estamos diante de uma das mais impactantes profecias a respeito do Messias, da sua obra e de seu sofrimento vicário .
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 O profeta fala do propósito do calvário. O versículo quatro começa com a palavra certamente, que significa verdadeiramente, o que não deixa dúvidas. Logo após, ele afirma que esse homem, Jesus, levou sobre si os nossos pecados, iniquidades e transgressões. Tomar sobre si significa carregar, absorver, concentrar em si mesmo. E foi exatamente isso que aconteceu há aproximadamente dois mil anos em Jerusalém, em uma sexta-feira, num lugar chamado Gólgota, o lugar da caveira.  Naquele momento se cumpria na vida de Jesus uma das mais importantes profecias já ditas; o que Isaías afirmara cerca de 700 anos antes da vinda de Cristo se tornava real.
 A morte de Jesus na cruz, entretanto, não apenas foi necessária para a salvação da humanidade, como ainda hoje é para habilitar o homem, pela fé, a receber a cura de doenças e enfermidades. Ou seja, Deus aproveitou o sacrifício do seu Filho não apenas para redimir o pecador, mas também para sermos curados por ele (pelas suas pisaduras fomos sarados). Lembre-se de que o texto usa a palavra certamente, ou seja, não há o que duvidar. Quando Jesus cura a sogra de Pedro e depois muitos doentes, o evangelho de Mateus declara que era para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças (Mt 8.17).
 Certa vez, ouvi de um homem de Deus a seguinte afirmativa que, a princípio, me chocou: quem matou Jesus foi Deus, o Pai. É verdade. O próprio profeta Isaías afirma isso no versículo 10, do capítulo 53: todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. Também diz no versículo 4 que ele foi ferido de Deus e oprimido.

 No entanto, Deus, o Pai, tinha um alvo bem definido quando entregou seu próprio Filho: eu, você e todo aquele que nele crer. Ou seja, ele abriu mão de seu filho para não abrir mão de nós. Não deixe que o penoso trabalho do Senhor Jesus tenha sido em vão na sua vida. Basta crer para receber o perdão e a cura, uma vez que Isaías já disse: certamente!





Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série.

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