terça-feira, 20 de julho de 2021

Série "O propósito dos sofrimentos do Messias. 6. O Messias levou as nossas iniquidades

 Por Jânio Santos de Oliveira



 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra Isaías capítulo 53.6 que nos diz:

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.



Nós estamos de volta, dando sequência a mais uma série de conferências sobre" o propósito dos sofrimentos do Messias"  já tratamos sobre os seguintes temas:




  • Introdução
  •  O  descrédito do Messias;
  • A desfiguração do Messias;
  • O desprezo ao Messias;
  • A oprimição ao Messias;
  • As feridas do Messias.

Agora falaremos sobre:  "O Messias levou as nossas iniquidades".

I. Análise preliminar do texto.


 "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos". A fim de imprimir mais profundamente em nossos corações o benefício da morte de Cristo, ele mostra quão necessária é a cura que ele mencionou anteriormente. Se não percebermos nossa miséria e pobreza, nunca saberemos quão desejável é aquele remédio que Cristo nos trouxe, ou nos aproximamos dele com o devido ardor de afeição. Assim que sabemos que estamos arruinados, conscientes de nossa infelicidade, corremos avidamente para nos valer do remédio, que de outra forma não seria considerado por nós em nenhuma estimativa. Portanto, a fim de que Cristo seja apreciado por nós, que cada um considere e examine a si mesmo, a fim de reconhecer que está arruinado até que seja redimido por Cristo.
Vemos que aqui não há exceções, pois o Profeta inclui “all.”Toda a raça humana teria perecido, se Cristo não tivesse trazido alívio. Ele nem sequer, exceto os judeus, cujos corações estavam cheios de uma falsa opinião de sua própria superioridade, mas os condena indiscriminadamente, junto com outros, à destruição. Ao compará-las a ovelhas, ele não pretende extenuar sua culpa, como se lhes atribuísse pouca culpa, mas afirmar claramente que pertence a Cristo reunir de seus errantes aqueles que se pareciam com animais irracionais.
Todo mundo se voltou para o seu próprio caminho. Ao adicionar o termo cada , ele desce de uma declaração universal, na qual ele incluiu todos, para uma declaração especial, que todo indivíduo pode considerar em sua própria mente, se for assim; pois uma afirmação geral produz menos efeito sobre nós do que saber que ela pertence a cada um de nós em particular. Vamos “cada um, ”portanto, desperte sua consciência e apresente-se diante do juízo, assento de Deus, para confessar sua miséria. Além disso, qual é a natureza deste “indo astray”o Profeta afirma mais claramente. É que cada um seguiu o caminho que escolheu para si, isto é, determinou-se a viver de acordo com sua própria fantasia; com o que ele quer dizer que há apenas uma maneira de viver em retidão, e se qualquer um se desviar ”dele, ele não pode experimentar nada além de “
Ele não fala apenas de obras, mas da própria natureza, que sempre nos leva ao erro; pois, se pudéssemos, por instinto natural ou por nossa própria sabedoria, nos colocar de volta no caminho, ou nos guardarmos contra a extraviação, Cristo não seria necessário por nós. Assim, em nós mesmos, todos nós somos desfeitos, a menos que Cristo (João 8:36) nos liberta; e quanto mais confiamos em nossa sabedoria ou indústria, mais terrivelmente e mais rapidamente atraímos destruição para nós mesmos. E assim o Profeta mostra o que somos antes de sermos regenerados por Cristo; pois todos estão envolvidos na mesma condenação. 8220: Não há justo, ninguém que entenda, e ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram e tornaram-se inúteis. Não há quem faça o bem; não, não um.”( Sl 14: 3 ) Tudo isso é mais plenamente explicado por Paulo. ( Rm 3:10 )
E o SENHOR colocou sobre ele. Aqui temos um belo contraste. Em nós mesmos estamos espalhados; em Cristo estamos reunidos. Por natureza nos desviamos e somos impelidos à destruição; em Cristo encontramos o caminho pelo qual somos conduzidos ao porto da salvação. Nossos pecados são uma carga pesada; mas eles são colocados em Cristo, por quem somos libertados da carga. Assim, quando fomos arruinados e, sendo alienados de Deus, estávamos nos apressando para o inferno, Cristo tomou sobre si a imundícia de nossas iniqüidades, a fim de nos resgatar da destruição eterna. Isso deve se referir exclusivamente à culpa e punição; porque ele estava livre do pecado. ( Hb 4:15 ; 1 Pe 2:22 Que cada um, portanto, considere diligentemente suas próprias iniqüidades, para que ele possa ter um verdadeiro prazer daquela graça, e possa obter o benefício da morte de Cristo.

II. Visão panorâmica do texto.

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho (1 Pe 2: 25), mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos’. Toda a humanidade sempre andou desgarrada de Deus desde o pecado de Adão e Eva, pelos caminhos da própria carne (Jo 3: 19-20); é só prestar atenção em todos os capítulos de Isaías onde Deus repreende Seu povo pelos seus pecados, em especial o pecado de idolatria. É tão grande o número de repreensões proféticas sobre isso na bíblia que até nos assusta e nos faz perguntar:
– Esse povo não entendia? Até quando Deus teria que falar a mesma coisa sempre?
– Mas nós também, se não estivermos debaixo da vontade de Deus através do Espírito Santo, vamos andar de acordo com as idéias da nossa própria cabeça. Por isso é importante a entrega total a Ele; pelo menos, não seremos conduzidos por caminhos de pecado e dor como ovelhas cegas e desgarradas que caem dos barrancos. Jesus fez recair sobre Ele o castigo pelas nossas iniqüidades porque ninguém suportaria a punição adequada da parte de Deus. Você se lembra da profecia de Isaías onde Deus falou que havia purificado Seu povo, mas não como a prata? (Is 48: 10: “Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata : ‘eu refinei você, embora não como prata’]; provei-te na fornalha da aflição”). Ele conteve Sua ira para não destruí-los, pois eles mereciam isso. Mesmo passando por provações eles ainda não estavam santificados, pois Ele não lidaria tão rigorosamente com eles como se refina a prata; caso contrário, eles seriam consumidos pelo fogo da Sua ira.
‘Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca’. Mesmo diante de todo o sofrimento e das acusações falsas, Ele se calou: Mt 26: 63; Mt 27: 12-14; Mc 14: 60-61; Mc 15: 4-5; Lc 23: 9; Jo 19: 9; Atos 8: 32; 1 Pe 2: 22-23.
‘Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte (Mt 27: 57; Mc 15: 43; Lc 23: 50-53; Jo 19: 38-42), posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca (1 Pe 2: 22). Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos’.



III. Dissipando as dúvidas dos Judeus quanto a vinda do Messias.


“Desde os tempos antigos, os leitores do Antigo Testamento têm notado uma variedade de perspectivas nas profecias que apontam para o Messias. Muitos judeus e os primeiros cristãos identificaram duas grandes vertentes nas profecias messiânicas. Por um lado, havia textos que apontavam para um Messias majestoso: um rei conquistador que traria justiça ao povo e estenderia o domínio de Israel até os confins da Terra. Por outro lado, havia textos que sugeriam que o Messias seria um Servo sofredor, humilhado e rejeitado. O erro de muitos estava em não entender que todos esses textos se referiam à mesma pessoa, em diferentes aspectos da Sua obra, em momentos diferentes.”

“3. Que características teria o futuro libertador? Existe algum tipo de ‘conflito’ entre as imagens apresentadas?” “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! —diz o SENHOR. Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão. Levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão; nem uma delas faltará, diz o SENHOR. Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.” (Jr 23:1-6). “Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. Tens multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas; porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.” (Isa. 9:1-7). “Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Is 53:1-6). “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.” (Zc 9:9). “Seria pastor das ovelhas, descendente de Davi, sábio e justo, salvador glorioso e rei humilde; sofreria em lugar dos pecadores.”

“Antes da vinda do Messias, esses textos eram intrigantes. Por um lado, os textos messiânicos com ênfase na realeza normalmente não continham indício de sofrimento ou humilhação. Por outro lado, os textos com ênfase no Servo sofredor geralmente descreviam o Messias como tendo pouco poder ou autoridade terrena. Uma forma pela qual os judeus da época de Jesus resolviam esse problema era ver o Servo sofredor como símbolo de toda a nação e seus sofrimentos no decorrer do exílio e da ocupação. Removendo esses textos da equação messiânica, muitos judeus esperavam o Messias real ou conquistador. A exemplo de Davi, esse rei expulsaria os ocupantes e restauraria o lugar de Israel entre as nações.”

“Evidentemente, o grande problema de remover da equação os textos sobre o Servo sofredor é que há, de fato, passagens significativas do Antigo Testamento que misturam as duas principais características do Messias. Elas descrevem a mesma pessoa. O que é menos claro, à primeira vista, é se essas características ocorrem ao mesmo tempo ou uma após a outra.”

“De acordo com Atos 17:2, 3, [‘Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio.’] Paulo conduziu os judeus de Tessalônica através desses textos messiânicos do Antigo Testamento e, ao mesmo tempo, examinou seu significado.”

“Nos tempos antigos, os judeus estavam confusos sobre a primeira vinda do Messias. Hoje, encontramos muita confusão sobre a segunda vinda. O que isso deve nos dizer sobre a necessidade de realmente procurar compreender a verdade da Bíblia? Por que a falsa doutrina pode ser tão problemática?”

Onde está escrito que o Messias virá duas vezes?


(Dn  7. 13-14)  Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem: e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem: o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído. -

Vamos fazer um analise do texto?

Toda a fé judaica e cristã se baseia na esperança de um Messias, o ungido de Deus. Para os cristãos este messias é Jesus que já veio e voltara, para os judeus este messias ainda não veio, mas virá.

Tantos judeus, quantos cristão são unânimes em afirmar que o messias tem uma semente humana. Em Gn 3:15  E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

– A semente aqui relatada se trata do Messias, um homem que nascerá da mulher e pisará na cabeça da serpente.
O profeta Isaias é o livro quem mais fala sobre o messias desde o seu nascimento até a sua morte. Nascimento é morte? Mas o messias não é a semente que nasceria da mulher para governar eternamente sobre as nações, como pode ele morrer? São essas perguntas que abrirão o nosso entendimento sobre quem é o messias.

Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome
EMANUEL (Deus Conosco) - Is 7:14 - O sinal de D'us é que uma virgem daria a luz a um filho e o nome dele seria Emanuel, que traduzido significa D'us conosco. Este texto é claro, e faz referencia a Genesis 3:15 – Que da mulher nasceria o Messias.



 IV. As duas vindas do Messias.

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si: e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca: como um cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda, perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes: pela transgressão do meu povo foi ele atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Isaias 53:4-10

Este texto é maravilhoso, pois ele nos revela o plano de salvação de D'us através do Messias. O profeta esta dizendo que o messias deveria ser morto para que sua alma fizesse expiação dos pecados dos homens, e que, todavia D'us agradou em fazer isso que pela a vida de um homem inocente e justo toda a humanidade fosse justificada.

É importante lembrar que o Messias é um escolhido por D'us e que desempenha diversos ofícios com de Rei, profeta e sacerdote. Ele tem o papel de reinar de Jerusalém eternamente Dn 7:14 sobre todas as nações Dn 7:27, trazer paz sobre a terra Zc 9:10, restaurar o trono caído de Davi Is 16:5, restaurar as 12 tribos de Israel Is 49:5-6 tirar o pecado do mundo Is 27:9 , ensinar a lei de D'us aos povos Ez 44:23 erguer o templo sobre o monte Sião Ez 40:1-49 e outras coisas mais...

Fica a pergunta: Sendo o messias um homem gerado de uma mulher, quanto tempo ele precisaria para fazer todas essas coisas? O messias deveria viver no mínimo 1000 anos para executar esse projeto de D'us. Conclui-se que o Messias não é um ser comum, pois o homem vive no Maximo 120 anos.

Os judeus dizem que Jesus não é e não pode ser o messias, pois não conseguiu realizar tais obras, de fato isso é uma grande verdade! Mas, porém a primeira coisa que o messias veio fazer foi vencer a morte, pois ele era homem, tinha uma natureza humana e era limitado em sua vida por causa da morte decorrente do pecado de adão. Portanto, embora ele não tendo pecado havia herdado uma natureza pecaminosa – o fator dele ter herdado uma natureza pecaminosa, não fazia dele um pecador, pois não foi ele que pecou. A morte entrou no mundo através do pecado de um homem e logicamente para tirar o pecado do mundo somente poderia ser por um homem. (Este é o Messias/ Mashiach).

Onde está escrito que um homem poderia morrer para expiar o pecado de alguém?

Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. O trabalho da sua alma ele verá, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos: porque as iniquidades deles levará sobre si. (Is 53:10-11).

A bíblia diz que através da morte de um justo, muitos serão justificados. Esse justo é o messias que justifica o povo através de seu sangue que é puro e sem pecado. Os judeus matavam cordeiros para a expiação de pecados, logicamente que sangue de animais não tem o poder de perdoar pecados, creio que eles faziam isso na esperança e na fé de um dia serem justificados diante de D'us pela a vinda do messias. Eu sei que hoje muitos vão negar isso! Mas como fica a situação dos judeus nos dias de hoje? Partindo do ponto que a torah diz que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, como que os judeus expiam pecados nos dias de hoje? Já conversei com alguns e eles dizem que expiam seus pecados fazendo orações e praticando justiça. O mais curioso é que fazer oração e praticar justiça é uma dever de todos os filhos de Deus e isso não tem nada haver com expiar pecados, o livro de levitico fala todo tempo sobre sacrifícios, não estariam os judeus hoje desprezando quase um terço da torah? Eles alegam que não fazem mais sacrifícios, pois não existe mais templo, eu pergunto: na época de Noé, Moises, Abraão, Davi tinha templo? E eles faziam sacrifícios mesmo assim. Porque exatamente depois da morte de Jesus e da destruição do templo no ano 70 os sacrifícios cessaram? Intrigante não?

Mas agora se o justo morreu como vai cumprir as profecias do messias reinar eternamente, trazer paz sobre a terra, restaurar as 12 tribos, erguer o templo...?

Rm 6:23 – porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna... Sabemos que Jesus não pecou, mas mesmo sem ter pecado assumiu em si os pecados dos homens afins que todos os homens fossem justificados, primeiro o judeu e depois os gentios. Se o salário do pecado é a morte e ele não pecou como ele poderia morrer? Ele morreu pelos os pecados dos homens, mas ele mesmo não pecou. Com isso a morte não tinha poder sobre ele, por isso eles ressuscitou dentre os mortos.

Pois como o homem poderia voltar para Deus cheio de pecados? Se o sangue de cordeiro e de animais não perdoa pecados, que sangue poderia perdoar pecados então? Por isso a bíblia diz que somente o cordeiro de D'us poderia tirar o pecado do mundo. Jo 1:29

Porque o Cordeiro, que está no meio do trono, os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida, e Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima. Ap 7:17

O profeta Daniel viu vindo sobre as nuvens um como o filho do homem que se dirigiu ao um ancião de dias. Dn 7:13 – quem era este que vinha sobre as nuvens? E quem era o ancião de dias? Daniel ficou alarmado, pois não entendia o que estava vendo. Aquilo era uma visão para tempos futuros.

Sabemos que Deus é soberano e somente ele tem poder e domínio sobre todas as coisas. O interessante é que a esse como um filho do homem foi dado todo o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem: o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído. A gloria e o reino sobre todos os povos.

Se o Ancião de Dias deu ao filho do homem todo o poder, e somente Deus tem todo o poder, o ancião de dias é ADONAY, e o filho do homem é o messias, pois este governará e terá domínio sobre toda a criação. Ficando provado agora que o messias teria duas vindas, a primeira ele nasceu de uma mulher e veio com homem e a segunda vinda ele vem como rei sobre as nuvens para governar com os filhos de Deus sobre toda a criação.

E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos, debaixo de todo o céu, serão dados ao povo dos santos do Altíssimo: o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. (Dn 7:27).


V.  O Testamento do Messias para a sua Igreja.

 O legado que Jesus Cristo, deixou para sua igreja. E que marcas a igreja deve transmitir hoje ao mundo.

1. O legado histórico

Visite qualquer parte do mundo hoje em dia. Fale com pessoas de qualquer religião. Não importa o quão comprometidas estejam com a sua religião em particular, se elas conhecem alguma coisa sobre a história terão de admitir que nunca houve um homem como Jesus de Nazaré.

Ele é a personalidade mais singular de todos os tempos. Jesus Cristo mudou a direção da história.

Em sua curta existência, apenas 33 anos de idade, foi um homem que mudou os paradigmas da humanidade. Hoje, a história se conta a partir do ano de seu nascimento. E se divide em antes de Cristo (a. C.) e depois de Cristo (d. C).. Reconhecimento inegável do seu papel histórico, independente de crenças e religiões.

Cristo mudou a história, com seu comportamento manso e amoroso, bem como com suas mensagens de esperança numa vida eterna plena da presença de Deus, para aqueles que o aceitarem como sendo o Filho de Deus.

Pode-se estudar a personalidade de grandes homens e pensadores da história, através de suas obras, biografias, da vida e fruto de seus discípulos, mas, ninguém teve uma personalidade tão complexa, misteriosa e difícil de ser compreendida, como a de Jesus Cristo. Ele não apenas causou perplexidade nos homens mais cultos de sua época, mas, ainda hoje, suas mensagens são capazes de perturbar a mente de qualquer um que queira estudá-lo livre de dogmas e julgamentos preconcebidos.

1.1 A história de Jesus nos Evangelhos

As principais fontes de informação sobre a vida de Jesus são os quatro Evangelhos Canônicos, pertencentes ao Novo Testamento. Escritos originalmente em grego, em diferentes épocas, pelos discípulos  Mateus, Marcos, João e Lucas. Mateus : O intuito de Mateus e apresentar o Senhor Jesus Cristo como sendo o Messias. Jesus Cristo e o cumprimento das profecias do AT no que concerne ao Messias. Marcos: Marcos teve o intuito de apresentar o sofrimento do Homem que na verdade era o Filho de Deus o Senhor Jesus Cristo.  Lucas teve o intuito de apresentar o Senhor Jesus Cristo como o salvador do mundo, ou seja aquele que veio trazer as boas novas da salvação a toda a humanidade.  E João teve a intenção de apresentar o Senhor Jesus Cristo como aquele que veio trazer o conhecimento de Deus através da fé no Senhor Jesus Cristo.

1.2. A doutrina de Jesus no Novo Testamento

Nos evangelhos encontramos a doutrina de Jesus, que é superior ao ensinos judaicos orais, tradições ou leis, a doutrina de Cristo pode ser vista no sermão do monte que é bem didático e explicativo daquilo que o Mestre nos ensinou, o padrão do Reino de Deus.

1.3. A tradição evangélica herdada

Sera que hoje estamos vivendo os ensinos de Jesus, vivendo como Jesus, falando como Jesus, agindo como Jesus. Todo cristão devia se fazer esta pergunta diariamente, pois se formos honestos nas respostas veremos o quão distante estamos dos ensinos de Cristo.

2. O legado espiritual

O legado espiritual que Jesus nos despertou para as coisas espirituais, pois até antes do seu nascimento, o homem estava distanciado de Deus, e Jesus veio para reconciliarmo-nos com Deus, e com Cristo hoje estamos assentados nas regiões celestiais e temos todas as bênçãos espirituais em Cristo a nosso dispor.

Paulo diz, “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo” (Ef 1:3). Paulo está nos dizendo, em essência, “Todos os que seguem a Jesus são bem–aventurados, com bênçãos nos lugares celestiais, onde Cristo está”. Que promessa incrível para o povo de Deus.Entretanto, esta promessa torna–se meras palavras se não soubermos o que são estas bênçãos espirituais. Como podemos gozar destas bênçãos que Deus nos promete se não as compreendermos.

2.1. A justificação pela fé



Visto que a lei não pode justificá-lo, a única esperança do homem é receber “justiça sem lei” (isto, entretanto, não significa injustiça ilegal, nem tampouco religião que permita o pecado; significa sim, uma mudança de posição e condição). Essa é a “justiça de Deus”, isto é, a justiça que Deus concede, sendo também um dom, pois o homem é incapaz de operar a justiça. (Ef 2:8-10.)

Mas um dom tem que ser aceito. Como, então, será aceito o dom da justiça? Ou, usando a linguagem teológica: qual é o instrumento que se apropria da justiça de Cristo? A resposta é: “pela fé em Jesus Cristo.” A fé é a mão, por assim dizer, que recebe o que Deus oferece. Que essa fé é a causa instrumental da justificação prova-se pelas seguintes referências: Rom. 3:22; 4: 11; 9:30; Hb 11:7; Fp 3:9.

Os méritos de Cristo são comunicados e seu interesse salvador é assegurado por certos meios. Esses meios necessariamente são estabelecidos por Deus e somente ele os distribui. Esses meios são a fé — o princípio único que a graça de Deus usa para restaurar-nos à sua imagem e ao seu favor. Nascida, como é, no pecado, herdeira da miséria, a alma carece duma transformação radical, tanto por dentro como por fora; tanto diante de Deus como diante de si própria. A transformação diante de Deus denomina-se justificação; a transformação interna espiritual que se segue, chama-se regeneração pelo Espírito Santo. Esta fé é despertada no homem pela influência do Espírito Santo, geralmente em

conexão com a Palavra. A fé lança mão da promessa divina e apropria-se da salvação. Ela conduz a alma ao descanso em Cristo como Salvador e Sacrifício pelos pecados; concede paz à consciência e dá esperança consoladora do céu. Sendo essa fé viva e de natureza espiritual, e cheia de gratidão para com Cristo, ela é rica em boas obras de toda espécie.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efés. 2:8,9). O homem nenhuma coisa possuía com que comprar sua justificação. Deus não podia condescender em aceitar o que o homem oferecia; o homem também não tinha capacidade para cumprir a exigência divina. Então Deus graciosamente salvou o homem, sem pagar este coisa alguma —”gratuitamente pela sua graça” (Rom. 3:24). Essa graça gratuita é recebida pela fé. Não existe mérito nessa fé, como não cabem elogios ao mendigo que estende a mão para receber uma esmola. Esse método fere a dignidade do homem, mas perante Deus, o homem decaído não tem mais dignidade; o homem não tem possibilidades de acumular bondade suficiente para adquirir a sua salvação. “Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei” (Rm 3:20).

A doutrina da justificação pela graça de Deus, mediante a fé do homem, remove dois perigos: primeiro, o orgulho de auto-justiça e de auto-esforço; segundo, o medo de que a pessoa seja fraca demais para conseguir a salvação.

Se a fé em si não é meritória, representando apenas a mão que se estende para receber a livre graça de Deus, que é então que lhe dá poder, e que garantia oferece ela à pessoa que recebeu esse dom gratuito, de que viverá uma vida de justiça? Importante e poderosa é a fé porque ela une a alma a Cristo, e é justamente nessa união que se descobre o motivo e o poder para a vida de justiça. “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”(Gl 3:27). “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5:24).

A fé não só recebe passivamente mas também usa de modo ativo aquilo que Deus concede. É assunto próprio do coração (Rm 10:9,10;  Mt 15:19; Pv 4:23), e quem crê com o coração, crê também com suas emoções, afeições e seus desejos, ao aceitar a oferta divina da salvação. Pela fé, Cristo mora no coração (Ef 3:17). A fé opera pelo amor (a “obra da fé”… 1Ts 1:3), isto é, representa um princípio enérgico, bem como uma atitude receptiva. A fé, por conseguinte, é poderoso motivo para a obediência e para todas as boas obras. A fé envolve a vontade e está ligada a todas as boas escolhas e ações, pois “tudo que não é de fé é pecado” (Rm 14:23).Ela inclui a escolha e a busca da verdade (2 Ts 2:12) e implica sujeição à justiça de Deus (Rm 10:3).

O que se segue representa o ensino bíblico concernente à relação entre fé e obras. A fé se opõe às obras quando por obras entendemos boas obras que a pessoa faz com o intuito de merecer a salvação. (Gál. 3:11.) Entretanto, uma fé viva produzirá obras (Tg 2:26), tal qual uma árvore viva produzirá frutos. A fé é justificada e aprovada pelas obras (Tg 2:18), assim como o estado de saúde das raízes duma boa árvore é indicado pelos frutos. A fé se aperfeiçoa pelas obras (Tg 2:22), assim como a flor se completa ao desabrochar. Em breves palavras, as obras são o resultado da fé, a prova da fé, e a consumação da fé.

Imagina-se que haja contradição entre os ensinos de Paulo e de Tiago. O primeiro, aparentemente, teria ensinado que a pessoa é justificada pela fé, o último que ela é justificada pelas obras. ( Rm 3:20 ; Tg 2:14-16.) Contudo, uma compreensão do sentido em que eles empregaram os termos, rapidamente fará desvanecer a suposta dificuldade. Paulo está recomendando uma fé viva que confia somente no Senhor; Tiago está denunciado uma fé morta e formal que representa, apenas, um consentimento mental. Paulo está rejeitando as obras mortas da lei, ou obras sem fé; Tiago está louvando as obras vivas que demonstram a vitalidade da fé. A justificação mencionada por Paulo refere-se ao início da vida cristã; Tiago usa a palavra com o significado de vida de obediência e santidade como evidência exterior da salvação. Paulo está combatendo o legalismo, ou a confiança nas obras como meio de salvação; Tiago está combatendo antinomianismo, ou seja, o ensino de que não importa qual seja a conduta da pessoa, uma vez que creia. Paulo e Tiago não são soldados lutando entre si; são soldados da mesma linha de combate, cada qual enfrentando inimigos que os atacam de direções opostas.

2.2. Bênçãos da salvação
A primeira benção é a salvação seguida do recebimento do espírito santo.

Vejamos outras bênçãos:

1.    Vitória sobre o pecado
2.    Vitória sobre o diabo e vida abundante
3.    Viver em santidade.
4.    Ter comunhão com Deus
5.    Acesso ao Pai através da Oração.
6.    Somos habilitados a fazer parte da obra de Deus (Igreja)

E muitas outra que nós possamos aproveitarmos as bênçãos que estão a nossa disposição, trabalhemos na seara do mestre, a recompensa será maravilhosa e a veremos na posteridade de glória, junto ao Senhor.

2.3. Um novo padrão ético-moral

Toda a moral de Jesus, assim, se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade.

3. O legado de autoridade

Conforme registra Mateus 20.25-28, após o pedido da mãe de Tiago e João para que seus filhos se assentassem, um à direita e o outro à esquerda de Jesus em seu Reino, o Mestre ensinou que entre os seus o padrão a ser seguido é: quem quiser tornar-se grande, seja o servo dos demais; e quem quiser ser o primeiro, seja o último.

Jesus explica que o padrão por Ele adotado em sua missão redentora: Ele veio ao mundo para servir e não para ser servido e, por isso mesmo, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo o nome. Um padrão completamente oposto do que temos visto ultimamente, segundo o qual homens autodenominados líderes se valem do poder e autoridade em benefício próprio, almejando serem servidos pelos liderados, enquanto deveriam se dedicar a servi-los.

Se o próprio Deus deixou a sua glória e se humilhou para se tornar homem, que direito tem o homem de se considerar superior aos seus semelhantes, mesmo que tenha recebido do próprio Deus uma posição proeminente de liderança e autoridade?

No Reino, não há um homem no centro do poder, mas unicamente o Senhor Jesus, a quem todos devem desejar servir. Qualquer ação diferente é abuso de autoridade e poder e desprezo ao exemplo de humildade deixado por Cristo.



VI. Qual é o significado da parábola da ovelha perdida?


A parábola da ovelha perdida mostra quanto Deus no ama, mesmo quando nos desviamos para o pecado. Deus sai em nossa busca e fica feliz quando uma de Suas “ovelhas” se arrepende e volta para Ele.
Jesus contava parábolas para explicar verdades importantes de uma maneira que todos podem entender. Ele contou a parábola da ovelha perdida para mostrar quanto Deus ama os pecadores e como Ele aceita quem se arrepende. Cada pessoa é importante para Deus.
Alguns fariseus ficaram escandalizados com Jesus, porque ele estava sempre rodeado de pessoas conhecidas por suas vidas de pecado (Lc 15:1-2). Para explicar sua atitude, Jesus contou a parábola da ovelha perdida:A história da ovelha perdida
Um homem com 100 ovelhas viu que uma estava perdida. Então ele deixou as outras 99 no campo para procurar sua ovelha perdida. Quando a encontrou, ficou muito feliz, colocou a ovelha sobre seus ombros e voltou para casa (Lucas 15:4-6). Ao voltar, ele chamou os amigos e vizinhos para celebrarem com ele o fato que tinha encontrado sua ovelha perdida!
Jesus disse que no Céu também há uma festa quando um pecador se arrepende (Lc 15:7). A salvação de um pecador é maior motivo para celebrar que 99 justos que não precisam se arrepender.
O significado da parábola
Jesus disse que ele é o bom Pastor (Jo 10:11). Nós somos suas ovelhas. Mas, quando pecamos, afastamo-nos de Deus e ficamos perdidos, como a ovelha da parábola. Sozinhos, não conseguimos encontrar o caminho de volta. Por isso, Jesus saiu em nosso encontro para nos salvar! Quando cremos nele, ele nos leva de volta para casa, para Deus.
Os fariseus pensavam que somente quem tem a vida endireitada pode era digno da atenção de Deus mas a parábola da ovelha perdida mostrou que Deus também ama os pecadores. Assim como o homem da história saiu para procurar sua ovelha, Deus vai em busca de quem está desviado. Ele quer salvar Suas ovelhas perdidas.
Enquanto que os fariseus pensavam que eles eram justos e não precisavam se arrepender, as pessoas que seguiam Jesus reconheciam seus pecados e se arrependiam. Jesus valorizava muito mais o arrependimento que as aparências (Mt 9:12-13). Ele veio para salvar quem está perdido, não para condenar.


 "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados." (I Pe 2 : 24)

 Pedro disse: ... pelas suas feridas fostes sarados... Isaias disse: ... pelas suas pisaduras fomos sarados....vocês já se perguntaram o porquê destes dois homens de Deus falarem as mesmas palavras? O que mais me chama a atenção é que: Isaías viveu uns 700 anos antes de Cristo e Pedro escreveu sua carta já com o Cristo ressurreto.
Jesus morreu na Cruz por nos, pois nos mesmos não conseguimos, ele que era cordeiro sem mancha e nele não havia pecado ("Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Rm 6 : 23)) é como nele não havia pecado, a morte não pode o reter. Amados, nos somos pecadores e vamos ter pecados até nosso último dia de vida, mas a obra da Cruz vai estar presente, o sangue de Jesus vai estar lá.



Jesus está conosco em todos os momentos e você tem que entender que você não faz nada é ele que já fez por ti. A palavra diz que a fé vem pelo ouvir, mas mesmo a tua fé não é tua ("Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus." (Hb 12 : 2)) ele é o autor e o consumador da fé.

Se não entendemos Isaías 53:5 em seu próprio contexto, podemos nos tornar muito decepcionados e desiludidos por Deus.

Também é triste porque Isaías 53 é um dos capítulos mais poderosos da Bíblia.

Ele fala do propósito de Jesus em chegar a esta terra e o sofrimento que Ele suportou em nosso lugar.

Podemos ser curados … mas deve ser a vontade de Deus. É-nos dito que oremos pela vontade de Deus na terra, como é feito no céu, e por isso devemos confiar na vontade de Deus, mesmo que isso signifique não sermos curados nesta vida.

A cura mais importante é a nossa cura espiritual, onde finalmente temos paz com Deus (Rm 5: 1), e por causa de Jesus Cristo, não há mais condenação (Rm 8,1).


VII. O Messias nos recolocou no caminho e levou as nossas iniquidades

Jesus cumpriu, na íntegra, a missão que o Pai Lhe confiou. O Príncipe da Paz foi vítima da pior morte: A morte de cruz.
Seu legado é o preço do Seu sangue derramado na cruz pelo perdão dos nossos pecados. Pelos pecados daqueles que O aceitaram e continuam aceitando como o seu único e suficiente Salvador.
São incontáveis os milagres, prodígios e maravilhas feitos por Jesus. Ele disse que o homem santo também faria as mesmas coisas, mas precisariam ter fé. Crer!
Seu poder está na Sua palavra, e nos revela tudo, conforme está escrito em Hebreus, capítulo 4, versículo 12, que diz:
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”
Jesus diz aos que crêem em Seu nome:
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e ás fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (Jo 14:12-14)
Em Jo 15:1-2, Jesus diz:
“EU SOU a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.  Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.”
Em seguida Jesus diz aos seus discípulos:
“Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.  Estai em mim, e eu em vós como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas, quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15:3-5)
Jesus fala sobre o destino de quem não dar bons frutos, quando afirma:
“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.” (Jo 15:6)
À vara que foi limpa pelo lavrador, que é o Pai, diz Jesus:
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” (Jo 15:7)
Jesus cita mais uma condição que fortalece aquele, que, realmente, deseja fazer a Sua obra, conforme está escrito em João, capítulo 15, versículos 8 a 10:
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.  Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.”
Jesus diz que estará sempre presente.
Em Mateus 18: 20, Ele diz:
“...onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Jesus disse que os Seus discípulos julgariam as doze tribos.
“E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou; Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.” (Lc 22.28-30)

Isaías nos fornece um quadro vivido do Messias vindouro. Esse capítulo 

trata do problema da enfermidade que confronta a Igreja hoje, além do 

problema do pecado.

Deus, além de lidar com o espírito e a alma do homem, lidou com o seu corpo. Deus colocou sobre Jesus as nossas iniqüidades e os nossos pecados, e Jesus os levou sobre Si. Deus colocou sobre Jesus as nossas enfermidades, e Jesus as levou sobre Si. Para quê? Para que fôssemos livres!

Então confesse:: “Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus,levou sobre Si os meus pecados e as minhas iniqüidades. Logo, eu não preciso levá-los sobre mim, Ele ainda levou sobre Si minhas doenças e dores. Logo, não estou obrigado a carregá-las. Por causa de Jesus, estou livre. Pelas Suas pisaduras, fui sarado!”

Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série.

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