quarta-feira, 7 de julho de 2021

Série Gideão. 2- As circunstâncias da sua chamada

 



Por Jânio Santos de Oliveira




 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos.
E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as fortificações.

Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do oriente, contra ele subiam.

E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.

Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra, para a destruir.

Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel clamaram ao Senhor.

E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao Senhor por causa dos midianitas,

Enviou o Senhor um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse: 

Assim diz o Senhor Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão;

E vos livrei da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expulsei de diante de vós, e a vós dei a sua terra.

E vos disse: Eu sou o Senhor vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz.

Juízes 6:1-10

Iniciamos semana passada uma série de estudos bíblicos especiais sobre a vida de Gideão. Inicialmente falamos sobre a sua biografia; agora estaremos mostrando as circunstâncias pelas quais viviam os israelitas quando ocorreu a chamada desse juiz.
Ele é sem dúvida, um dos personagens mais conhecidos da Bíblia. A despeito disso, é também um dos juízes considerados fracos na fé. Apesar do volumoso conteúdo descritivo a seu respeito no Livro de Juízes, ele era um líder sem nenhum objetivo. Talvez por isso mesmo é que ele não chegou praticamente a nenhum lugar.

 Vamos então continuar neste excelente estudo!


 I. O pano de  fundo da chamada Divina  de Gideão

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No contexto histórico Israel estava vivendo uma situação limite, sem esperança de dias melhores. Os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor e, por isso, Deus os entregou nas mãos de povos inimigos, especialmente os midianitas, por sete longos anos.

Durante todo este tempo, tudo o que Israel produzia os midianitas, os amalequitas e os povos do oriente tomavam, ou destruíam. A nação ficava sem alimentos, sem rebanhos, sem os frutos da terra, tudo era destruído, ou confiscado pelos inimigos. A Bíblia diz que os inimigos vinham sobre Israel como gafanhotos, em grande multidão e não havia como resistir.

O óbvio aconteceu: Israel empobreceu muito, então os israelitas clamaram ao Senhor. Sempre que o sapato aperta em nosso pé, buscamos ao Senhor, até quem se diz ateu encontra o endereço de Deus para pedir socorro.

Quando os israelitas clamaram, o Senhor respondeu. Batata! Deus enviou um profeta com um recado para Israel, que lembrava a eles todos os milagres Dele, desde a saída do Egito e ao final consolou o povo e disse: “Eu sou o SENHOR vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz.”(Juízes 6:10).

Dito isso pelo profeta à Israel, o anjo do Senhor se apresentou a um único homem israelita. O anjo se sentou debaixo de um carvalho, nas terras que pertenciam a Joás, pai de Gideão, que estava malhando o trigo no lagar, para salvá-lo dos midianitas.

O negócio é o seguinte, como os midianitas roubavam toda produção de Israel, Gideão não levou o trigo para malhar na eira, que era um terreno liso e de solo duro, que servia para secar cereais, legumes e para malhar o trigo, levou o trigo para malhar no lagar que é uma instalação própria para reduzir a líquido as uvas, para produzir o vinho.

A situação estava tão negra de bolinhas escuras que, para enganar os inimigos, Gideão debulhava o trigo no lugar de amassar as uvas para fazer vinho, era tipo colocar rótulo de saleiro no açucareiro para enganar as formigas.


II. Entendendo melhor o texto de Jz 6. 1-10



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6.1-8,32 —Gideão   foi o quinto juiz que lutou duas vezes com os midianitas, primeiro sob as instruções divinas e, depois, por iniciativa própria. A história de Gideão é a segunda principal passagem no livro dos Juízes. Nesta narrativa — juntamente com a subsequente tragédia de Abimeleque que se segue no capítulo 9 —, podemos observar, de forma não previamente evidente, a contínua deterioração do estado espiritual de Israel. 

Primeiro, Deus censurou Israel quando o povo clamou por Ele (Jz 6.7-10). Depois, o próprio juiz contribuiu para o declínio espiritual (Jz 8.24-27). Então, as tribos de Israel lutaram entre si pela primeira vez (Jz 8.16,17; 9.23-54), antes de uma discórdia ainda pior mais tarde (Jz 12.1-6; 20.1-48). Apesar da continua intervenção divina e dos lampejos de retidão de Gideão, Israel corroeu-se espiritual e politicamente.

6.1-10 — O padrão da contínua apostasia é resumido: Israel pecou, foi oprimido pelos estrangeiros e, então, clamou pela libertação divina. Entretanto, em vez de mandar automaticamente um juiz-redentor, como aconteceu das vezes anteriores, Deus enviou, desta vez, um profeta que condenou Israel. Deus iria, de fato, libertar Israel por intermédio de Gideão, mas ficou claro que o Senhor não responderia mecanicamente a todo e qualquer apelo de Israel, apesar das circunstâncias.

6.1 — Midiã estava localizada na península arábica, a sudeste de Israel e a leste da península do Sinai. Os midianitas eram descendentes de Abraão por intermédio de sua esposa, Quetura (Gn 25.1,2). Assim, eles tinham uma relação distante com os israelitas. Os midianitas levaram José de seus irmãos (Gn 37.25-36), acolheram Moisés no deserto (Êx 2.15-21) e contrataram Balaão para amaldiçoar Israel (Nm 22.7). De modo geral, Israel colocava Midiã entre seus inimigos. Nesta passagem, os midianitas ameaçavam Israel, causavam incêndios, saqueavam e deixavam muitos com fome (Jz 6.4,5).

6.2 — As covas e as cavernas. 

As cavernas não eram usadas como habitações permanentes no tempo do AT. O fato de que os israelitas foram forçados a abandonar suas casas e a viver em cavernas indica o grande desespero em que se encontravam.

6.3,4 — Os amalequitas eram um povo nômade que vivia no deserto do Sinai e no Neguebe, o  deserto ao sul de Israel. Eles descendiam de Esaú (Gn 36.12) e, no contexto destes versículos, juntaram-se aos midianitas contra Israel. Os do Oriente. Eram nômades não especificados, que também pilharam Israel. Estes ocidentais são mencionados em muitos contextos proféticos (Is 11.14; Jr 49.28; Ez 25.4).

6.5-7 — Vinham como gafanhotos. As pragas de gafanhotos eram — e ainda são — uma ocorrência bastante comum no Oriente Médio. Na época do profeta Joel, tal ataque foi profetizado como uma punição sobre a terra (J11.4,15-17; 2.1-11).

6.8-10 — Enviou o Senhor um profeta. Este servo do Altíssimo lembrou aos israelitas a fidelidade de Deus e de como as pessoas, apesar disso, tinham-no rejeitado.



III. Quem eram os midianitas?



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Os midianitas eram um povo descendente de Midiã, um dos filhos de Abraão com Quetura (Gn 25:2; 1 Cr 1:32). Os midianitas são citados narrativa bíblica muitas vezes em oposição aos filhos de Israel.

Em várias ocasiões os midianitas aparecem em intima associação com outros povos descendentes de Abraão. Por isso em algumas passagens bíblicas os termos “midianitas”, “medanitas” e “ismaelitas” são utilizados como sinônimos ( Gn 37:28-36; Juízes 8:24). Muito provavelmente esses três grupos se misturaram por meio do casamento. Isso significa que os descendentes dos filhos de Abraão com suas concubinas, casaram-se entre si.

Quem foi Midiã

Como foi dito, Midiã era um dos descendentes de Abraão, filho do patriarca com Quetura. Midiã estava entre os filhos das concubinas que foram despedidos por Abraão com presentes, e enviados para o leste a fim de que não causassem problemas em relação à herança de Isaque (Gn 25:1-6).


Esse detalhe pode explicar como os midianitas passaram a habitar nas fronteiras do deserto da Transjordânia. Assim, com o tempo, Midiã passou a servir de designação para a área ao norte do deserto da Arábia, a leste de Moabe e Edom, na parte oriental da península do Sinai. Alguns estudiosos argumentam que talvez a designação “Midiã” nunca tenha sido um termo territorial, mas um nome utilizado para designar uma confederação de povos nômades.

Os midianitas na Bíblia

Os midianitas viviam como nômades no deserto. Eles se organizavam em unidades tribais, especialmente em cinco clãs principais, visto que a Bíblia fala de cinco príncipes de Midiã ( Js 13:21).

A associação dos midianitas com os ismaelitas fica evidente em algumas passagens bíblicas. A primeira delas é a narrativa acerca da venda de José, filho de Jacó, por seus irmãos. Os mercadores ismaelitas que compraram José de seus irmãos e o levaram para ser vendido como escravo no Egito, eram também midianitas (Gn 37:25-28). Saiba mais sobre a história de José, governador do Egito.

Moisés, o grande legislador do povo hebreu, casou-se com uma midianita, Zípora. Quando fugiu do Egito, Moisés se estabeleceu em Midiã, onde conheceu sua esposa. Ali ele cuidou dos rebanhos de seu sogro, um sacerdote local, durante quarenta anos ( At 7:30).

Tempos depois, quando o povo de Israel já havia saído do Egito e peregrinava pelo deserto, o cunhado midianita de Moisés, Hobabe, foi convidado para ajudar a guiar os peregrinos em um trecho da viagem (Nm 10:29-32). Como nômade do deserto, Hobabe tinha certo conhecimento da região que foi importante naquela ocasião.

Os midianitas inimigos dos israelitas

Mais tarde, os midianitas se uniram aos moabitas para fazer oposição aos israelitas. Eles contrataram o profeta Balaão para amaldiçoar o povo de Deus e depois levaram Israel a pecar contra Deus, com idolatria e imoralidade. Então Deus ordenou que Moisés fizesse guerra contra eles, e os destruíssem. Naquela batalha foram mortos muitos midianitas, cinco de seus reis e também o próprio Balaão (Nm 22; 25; 31).

No tempo dos juízes de Israel, os midianitas oprimiram os israelitas durante sete anos (Jz 6-7). Deus permitiu que o povo de Israel fosse subjugado por causa de sua idolatria. Nesse tempo os midianitas se aliaram aos amalequitas para lutar contra o povo do Senhor.

Quando Israel demonstrou arrependimento e clamou pelo socorro divino, Deus levantou Gideão para libertá-los daquela opressão. Com um exército de apenas trezentos homens, Deus concedeu a Israel a vitória sobre seus inimigos (Jz 6-9). As características dos midianitas derrotados nessa batalha também indicam sua profunda associação com os ismaelitas (Jz 8:24). Esse acontecimento notável foi relembrado em outras ocasiões (Sl 83:9; Is 9:4; 10:26).

Depois disso os midianitas continuaram existindo, mas jamais aparecem na narrativa bíblica como uma força de oposição séria aos israelitas ( Hb 3:7). O profeta Isaías, por exemplo, menciona os “dromedários de Midiã” em sua profecia da parte do Senhor. 


IV. Por que os midianitas invadiam e roubavam Israel?

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Principalmente por causa da idolatria. Deus havia enviado um profeta para alertar e libertar Israel . Eles porém não ouviram. “E disse eu sou o Senhor, vosso Deus; não temais os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; contudo, não deste ouvidos a minha voz” Jz 6:10.

O pai de Gideão era idolatra e Deus o orienta a derrubar os ídolos para poder abençoar a família, o lugar: “Derruba o altar de Baal que é de teu pai, e corta o poste-ídolo que está junto do altar, depois edifica ao Senhor teu Deus um altar” Jz 6:25, 26



V. Por que  Gedeão malhava trigo no lagar? 





Não estava trabalhando no alto do monte, ao ar livre, aproveitando o vento, onde normalmente seria feito esse trabalho, mas no lagar onde se espremiam as uvas, para não ser visto pelas pragas insaciáveis dos midianitas.




Na antiguidade cada vinha tinha o seu próprio lagar de vinho, neste local se preparava o vinho. Era uma cisterna feita na rocha, com a dimensão aproximada de de 2,40m de comprimento por 1,50m de largura. Era cavada na Rocha de tal modo  que na parte de baixo tinha uma abertura, donde corria o mosto para outro recipiente. Este local era coberto e tinha barrotes onde estavam suspensas umas cordas, nas quais se seguravam os operários, que pisavam as uvas. Elas chegava ali transportadas em cestos e lançadas no lagar. Um trabalho duro e cansativo mas dava alegria aos trabalhadores, eles cantavam ao som de instrumentos musicais, durante as horas de trabalho.

Os Lagares ficavam em locais escondidos, escuros e de acesso restrito, junto ao local da plantação.



VI. Entendendo melhor uma eira.



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O trigo era malhado na eira, um espaço amplo e arejado, para que o vento soprasse e passando limpasse as impurezas do cereal, no momento em que era lançado para cima.



O lagar era um lugar parecido com um grande tanque onde se colocavam as uvas e com os pés elas eram amassadas para sair o caldo que se transforma em vinho.

Gideão estava dentro de um lagar, lugar apertado para bater o 

trigo, mas era um local seguro porque não poderia ser visto pelas 

pessoas.




Um lagar em tamanho real em exposição durante a Festa do  Vinho.
Um lagar tradicional em exposição durante o Festival do Vinho Madeira 1997 - Esta é propriedade dos produtores Henriques & Henriques - Câmara de Lobos

O lagar é  o espaço utilizado para a pisa das uvas, muito  habitual  na Madeira, mas  já muito raro em Portugal Continental. São  encontrados nas pequenas propriedades agrícolas particulares. Nenhum Vinho Madeira para exportação é produzido desta forma artesanal. Mas é necessário referir que este método rudimentar ajuda a eliminar o tanino no vinho - especialmente porque nem as sementes nem os pecíolos dos cachos  são esmagados, como acontece quando é utilizada  a prensa mecânica eléctrica.




Já eram sete anos consecutivos que os midianitas invadiam Israel roubando-lhes gado, ovelhas e toda sorte de alimentos, deixando-lhes sem sustento algum Jz. 6,4.

“E, acampando na sua terra, devastavam os produtos do solo até às vizinhanças de Gaza. Não deixavam a Israel nenhum meio de sobrevivência, nem um cordeiro, nem um boi, nem um jumento, pois chegavam com suas califas e suas tendas, tão numerosos como gafanhotos....” (Jz 6,4-5)

A população vivia amedrontada, assustada e já estava tão entregue a situação.


VII. As estratégias dos Judeus para desviar a atenção do inimigo. 


“Os filhos de Israel passaram a fazer covas nos montes, cavernas e construiu fortificações” (Jz 6,2)

Malhar trigo no lagar exige um esforço muito grande. O Lagar não é para isto. Retirar as minuciosas impurezas manualmente sem ajuda do vento, da claridade deveria levar muitas horas. Ao malhar trigo no lagar, Gideão demonstra disposição e coragem. Mas salva seu povo da fome. Eles sempre tiveram alimentos.

Por todo o Velho Testamento o vinho era considerado mais como uma necessidade de vida do que um luxo e fazia parte das refeições mais simples (Gn 14:18; Jz 19:19; 1 Sm 16:20; Is 55:1.). Era consumido por todas as classes sociais e era também contado entre os mantimentos de uma fortaleza como vemos no texto de 2 Cr 11:11  “E fortificou estas fortalezas e pôs nelas capitães, e armazéns de víveres, de azeite, e de vinho.”

O processo de fabricação envolvia o esmagamento das uvas com os pés (Is 63:1-3) e, depois de retirado o suco o deixavam fermentar por alguns dias. O lagares propriamente ditos eram muitas vezes feitos na própria rocha (como o da foto) com alguns centímetros de profundidade separados em níveis diferentes conectando-se um com outro apenas por gravidade.




VIII. As circunstâncias daqueles dias e a sua relação com Jesus.



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A imagem de pessoas esmagando as uvas é usada na Bíblia em algumas passagens como uma figura de julgamento divino, como pode ser observado no verso acima e em passagens como Isaias 63:2 e Ap 14:19-20. Apesar das referências de julgamento estarem relacionadas à iniquidade do povo, este lagar em especial no Jardim do Túmulo, por estar tão perto do local da ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo, me faz lembrar de um outro julgamento divino.

Em João 16:11 o Senhor Jesus fala que o Espírito Santo convencerá o pecador arrependido de que o príncipe deste mundo será julgado, será esmagado como as uvas de um lagar. E em João 12:31 o Senhor Jesus complementa dizendo:  “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.” 

O vinho é um símbolo do sangue de Jesus que foi derramado por nós na cruz do calvário (Mateus 26.26-29). Somente através do sangue de Jesus nossos pecados são perdoados (I Jo 5.6). Quando tomamos o cálice de Santa Ceia reafirmamos nossa nova aliança com Deus (Lc 22.20).
Uma arma poderosa para defender quem está sendo afrontado como Gideão é se lavar no sangue de Jesus (Ap 7.14), pedindo perdão pelos pecados e se consagrando ao Senhor.
Quando nossas vidas estão na presença de Deus em santidade, o inimigo não pode nos tocar (I Jo 5.18) porque estamos protegidos por Deus.




Nenhum plano do Senhor pode ser frustrado, já os nossos planos humanos, quase sempre, estão fadados ao fracasso, ou à frustração. Somos incapazes de enxergar além dos nossos olhos físicos, mas Deus é o Senhor do futuro e Sua visão é infinitamente maior do que a nossa, por isso é fundamental que o Senhor faça em nós segundo Sua vontade e não a nossa humana, falível e enganosa vontade. A vontade do Senhor em nós é a garantia de que vai dar tudo certo.

Que alegria é poder saber que a força do inimigo foi retirada, que a Palavra de Deus cumprida em Jesus Cristo nos garante a vitória sobre a morte e nos assegura vida eterna com o Senhor.


Em breve estaremos de volta com a terceira parte com o tema:

Deus  encoraja  a Gideão. Até breve na Paz do Senhor Jesus! 

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