terça-feira, 20 de julho de 2021

Série "O propósito dos sofrimentos do Messias. 2. A desfiguração do Messias

 Por Jânio Santos de Oliveira



 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra Isaías capítulo 53 .2 que nos diz:


Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.



Nós estamos de volta, dando sequência a mais uma série de conferências sobre" o propósito dos sofrimentos do Messias"  da matéria.



  • Introdução
  •  O  descrédito do Messias

 Agora falaremos sobre: A desfiguração do Messias


I. Análise preliminar do texto.







Mas ele crescerá diante dele como um ramo. Este verso refere-se ao que foi dito anteriormente, que a princípio Cristo não terá magnificência ou aparência exterior entre os homens; mas que, diante de Deus, ele será, no entanto, altamente exaltado e será mantido em consideração. Por isso, vemos que não devemos julgar a glória de Cristo pela visão humana, mas devemos discernir pela fé o que nos é ensinado a respeito dele pelas Sagradas Escrituras; e, portanto, a frase “antes dele, ”é aqui contrastada com os sentidos humanos, que não podem compreender essa grandiosa grandeza. Quase a mesma metáfora foi usada pelo Profeta, (11: 1) quando ele disse, “fora do estoque de Jessé; ”pois a casa de Davi era como um caldo seco, no qual não se via rigor nem formosura, e por causa disso não se chama uma casa real, mas sim “Jessé, ”um nome que não tinha celebridade. Apenas o Profeta acrescenta aqui, —
Em uma terra deserta ; com o que ele quer dizer que o poder de ressurreição de Cristo não será derivado da seiva da terra, como nas árvores, mas contrário ao curso normal da natureza. Aqueles que nesta passagem especulam sobre a virgem Maria, e suponham que ela é chamada de terra deserta, porque ela concebeu pelo Espírito Santo, e não por geração ordinária, falar ao lado do propósito; pois o presente assunto não é o nascimento de Cristo, mas todo o seu reinado. Ele diz que vai se assemelhar a um galho saindo de um solo seco, que parece que nunca poderia se tornar grande. Se levarmos em conta todo o método de estabelecer o seu reino, e a agência que ele empregou, e quão fracos foram os seus primórdios, e quantos inimigos ele encontrou, compreenderemos facilmente que todas estas coisas foram cumpridas como haviam sido preditas. Que tipo de homens eram os apóstolos para que eles pudessem subjugar tantos reis e nações pela espada da palavra? Eles não são justamente comparados a ramificações? Assim, o Profeta mostra por que meios o reino de Cristo deve ser estabelecido e estabelecido, para que não possamos julgá-lo por concepções humanas.

Ele não tem forma nem beleza. Isso deve ser entendido como relacionado não apenas à pessoa de Cristo, que foi desprezada pelo mundo, e foi finalmente condenada a uma morte vergonhosa; mas a todo o seu reino, que aos olhos dos homens não tinha beleza, nem beleza, nem esplendor, que, em suma, nada possuía que pudesse dirigir ou cativar os corações dos homens a ele por seu espetáculo externo. Embora Cristo tenha ressuscitado dentre os mortos, os judeus sempre o consideravam como uma pessoa que havia sido crucificada e desonrada, em consequência da qual o desdenhavam orgulhosamente.


Jesus era ou se tornou sem aparência? tudo leva a crer que Ele se tornou assim por causa do vitupério, do martírio a que se tornou vítima. Por causa disso, Ele acabou sendo rejeitado por todos, mas principalmente pelos príncipes dos Judeus que aguardavam ansiosamente um Rei poderoso que pudesse libertá-los do domínio Romano. Jesus,no entanto, afirmou: "Se pois o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.32).




II. Visão panorâmica da matéria.


"Porque foi subindo como renovo perante ele".

Aqui começa a história dos sofrimentos de Cristo. Cristo teve um pano de fundo muito humilde. Aparentemente, faltavam-Lhe forças. Ele apareceu em um deserto seco, como se fosse uma planta jovem. Ele não era impressionante como o filho de um rei, por exemplo, que tivesse sido criado em meio à pompa. Ele teve um nascimento e uma criação humildes, no lar de um carpinteiro. Não havia Nele nenhuma beleza que atraísse as pessoas, nenhuma glória admirável, nenhum sinal que excitasse a mente dos homens. Ele foi apenas outro jovem "lá fora", longe da capital, onde residia toda a pompa (Jr 23.5). Era o renovo de Davi, um rei que veio para reinar, mas Isaías não destacou essas idéias no texto. Ele queria que víssemos o menino humilde que estava destinado a sofrer ( Is 11.1,10).


A comparação entre o que foi profetizado e o que aconteceu quando Cristo veio a este mundo como um homem. A profecia diz que “Ele foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca”. Esta expressão significa que o desenvolvimento do Messias estaria em acordo com a leis naturais do desenvolvimento humano. Isto quer dizer que o Messias teria uma vida normal, como qualquer um de nós. Jesus não teria uma vida diferente das demais pessoas de sua época. Lucas 2:52 afirma que: “crescia Jesus em sabedoria e em estatura, e em graça para com Deus e para com os homens”.
A outra expressão interessante no texto é como “raiz de uma terra seca”. Uma planta que nasce em terra seca, sem água, não cresce e nem é atrativa. Através dessa ilustração, o profeta Isaías está mostrando que os dirigentes não encontrariam em Jesus nada que os atraísse.
Perceba, amigo ouvinte, que Cristo não chamava a atenção para si. Ele era uma pessoa normal como as demais, porém com uma grande diferença: era perfeito em Seu caráter. Hoje muita gente busca um corpo perfeito, não importando o quanto tenha que gastar em dinheiro. As clínicas de cirurgia plástica vivem com agenda lotada. Há uma obsessão pelo corpo perfeito. Quero dizer que não vejo nada de errado em buscar uma cirurgia de correção, mas o mundo não precisa de modelos apenas no corpo, mas sim de grandes modelos de caráter! A grande crise em nossos dias é de caráter.  Jesus não tinha um corpo de modelo, mas tinha um caráter modelo, e isto incomodava as pessoas da sua época.
Muitos pintam quadros de um Jesus semelhante a um galã de televisão, mas a profecia já mostrava que o Messias seria uma pessoa normal, igual a qualquer outra. Não havia nenhuma beleza especial no corpo de Jesus. Ele era tão parecido fisicamente com os demais que, no momento que Judas negociava o preço da traição, deu a seguinte idéia: “Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o e levai-o com segurança” (Mc 14:44). Ou seja, Ele era muito parecido com as pessoas de Sua época.
Isaías, ao descrever o futuro Messias, o apresenta como um homem que seria desprezado e homem de dores. Durante toda a sua vida, Jesus soube o que significa ser desprezado. Bem poucos estiveram verdadeiramente ao lado dEle. A grande maioria que esteve ao lado dEle foi apenas para usufruir de alguma coisa que os interessava. Algumas vezes era o pão, outras vezes era a cura de uma doença qualquer.
Os líderes religiosos sempre estiveram numa posição de critica e de desprezo. Nunca reconheceram as obras que Cristo fazia como vindas de Deus. Na sua própria cidade, uma vez a multidão desejou matá-lo, por pensarem que Ele era um impostor (Lc 4:29). Na noite de maior dor, de maior angustia, os seus amigos dormiam. Quando foi preso, quase todos fugiram e o que o acompanhava de longe o negou.
O verso 5 diz que Ele foi ferido pelas nossas transgressões e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Ele passou por tudo isso para resgatar o homem que havia dado o domínio deste planeta ao diabo, através de Adão e Eva, lá no princípio. Era preciso pagar o preço. Isso tudo não pegou Deus de surpresa. E Ele, através de Jesus, pagou o altíssimo preço na cruz do calvário para nos salvar. Gênesis 2:17 diz que o preço dessa desobediência era a morte. E Jesus morreu essa morte eterna no lugar do homem. Venceu onde Adão fracassou e com isso pôde dizer, no alto do madeiro: “Está consumado. Está feito!”



III.  O Messias foi subindo como renovo perante eles.


Um homem do Seu tempo, que usava as mesmas vestes, falava mansamente e didaticamente usava as imagens ao Seu redor para ensinar o povo. Um homem que era o líder de um grupo de pescadores, comerciantes, funcionários públicos e não havia nenhum doutor em Seu colégio apostólico, nenhum sábio, nenhuma autoridade humana. Gente simples seguia Jesus e gente simples compunha Seu Ministério.



Jesus não veio mostrar um modo de vida alternativo e nem pregou nenhuma filosofia. Jesus é Deus, mas se fez carne para cumprir Sua missão de salvar a criação de Deus Pai.

O maior profeta messiânico do Velho Testamento foi Isaías e é dele a descrição física e espiritual do Homem Jesus. A primeira coisa que Isaías disse sobre o Messias, desmistificou a imagem que a maioria das pessoas tem Dele, veja: “Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” (Is 53:2).



Foi por fantasiar sobre a figura de Jesus, que os judeus não receberam Jesus como o seu Messias. Eles imaginaram demais e desprezaram as Profecias, como essa de Isaías. Desejaram um Messias que fosse a mistura do libertador Moisés e do grande rei Davi, montado em seu cavalo branco, o maior guerreiro judeu de todos os tempos. Os judeus queriam um Messias que resolvesse seus problemas políticos, que libertasse Israel do jugo romano, que assumisse o trono de Davi, que transformasse Israel numa nação forte e temida, como aconteceu nos dias de Davi e Moisés.

Os judeus não aceitaram um Rei que nasceu pobre, que foi deitado numa manjedoura por falta de opção mesmo, que viveu como o filho do carpinteiro e entrou em Jerusalém montado num inexpressivo jumentinho.

O profeta Isaías continuou e disse: “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” (Is 53:3). Jesus foi rejeitado pelo Seu povo e desprezado pelos doutores da lei. Jesus era um homem de dores, que sabe o que é sofrimento, que conhece a pobreza e experimentado nos trabalhos.

Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro com José e possivelmente viveu com sua família das peças de madeira que produziam.


O Jesus espiritual veio para uma missão específica: salvar a humanidade de seus pecados e consumou Sua Obra de Salvação. Sobre a Missão de Jesus, Isaías foi muito claro, veja: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is 53:4-5).



Jesus foi moído em nosso lugar, foi escarnecido, cuspido, humilhado, torturado e morto em nosso lugar. Um sacrifício sem paralelo em toda a história da humanidade, do Deus que habitou em corpo humano para nos salvar da segunda morte.




IV . O Messias viria como a raiz de uma terra seca.



Essa é a expressão que o profeta Isaías usa para se referir a Cristo na sua aparição no cenário da existência humana.

A terra seca geralmente produz Erva, raiz: decadente, mirrada, feia, sem beleza, por conta da falta de saúde da própria terra. A raiz é fruto da terra que a produziu.

Raiz de uma terra seca fala-nos da natureza terrena de Jesus no que tange a aparência, fisionomia, biótipo, corpo físico, fragilidade física humana.

Ele era como nos diz o próprio Isaias: sem formosura e nem beleza. “não tinha formosura nem beleza”.

A terra que ele nasce é seca porque aponta para a fragilidade, adoecimento, cansaço, amargura da família, do contexto social, e a decadência biológica da vida humana.

Assim, a raiz não é sem formosura e beleza por umas questões: moral, espiritual, ou psicológica. Cristo não era pecador, adoecido pelas praticas pecaminosas; Cristo não era deformado na sua espiritualidade, oprimido, desviado de Deus; Cristo também não era doente no seu psiquismo, nas suas emoções, na sua alma. Sua alma era saudável, seus pensamentos coerentes, suas emoções naturais e saudáveis.

E nós? Somos raízes de uma terra seca também? E como somos como raízes?

Diferentes de Cristo nós somos decadentes em todos os níveis de nossa existência: corpo, alma e espírito.

Somos sem duvida, raízes de uma terra seca: no âmbito social, na vida físico-biológica, mas também e principalmente na vida interior, espiritual. Nossa aparência feia é fruto do pecado que adoeceram nossas almas, nossos corações. Alem disso, somos deformados no caráter, somos doentes nas nossas emoções. Por tudo isso e algo mais, somos raízes de uma terra
seca.

Essa relação da raiz com a terra é fundamental para a produção e agravo de nossas doenças. A raiz é absolutamente fruto da terra, mas o homem é fruto do contexto familiar e social apenas parcialmente, tendo em vista todos nós trazermos dentro de nós as nossas inclinações naturais para o pecado, nossas predisposições para a perversão, erro e desvios morais na vida. Mesmo assim, somos profundamente atingidos pela doença da terra no que diz respeito a herança adâmica. Vem de lá os efeitos nefastos do pecado – morte – e as inclinações para o pecado no sentido existencial e coletivo.
Cristo chegava ao povo na posição em que este se achava. Apresentava a simples verdade perante o espírito deles, na linguagem mais poderosa e singela. O pobre humilde, o mais ignorante podia compreender, mediante a fé nEle, as mais exaltadas verdades. Ninguém precisava consultar os instruídos doutores quanto ao sentido do que Ele dizia. Não embaraçava o ignorante com misteriosos raciocínios, nem usava palavras fora do comum ou eruditas, de que não tivessem conhecimento. O maior Mestre que o mundo já conheceu foi o mais preciso, simples e prático em Suas instruções.
Embora os sacerdotes e rabis se firmassem em sua competência para ensinar o povo, e fizessem frente até mesmo ao Filho de Deus na exposição da doutrina, Ele os declarou ignorantes das Escrituras e do poder de Deus. Não é o conhecimento dos grandes homens do mundo que desvenda os mistérios do plano da redenção. Os sacerdotes e rabis haviam estudado as profecias, mas falharam em descobrir as preciosas provas do advento do Messias, da maneira como viria, de Sua missão e caráter. Os que alegavam ser dignos de confiança devido à sua sabedoria não perceberam que Cristo era o Príncipe da vida.
Os rabis olhavam com suspeita e desdém tudo o que não estava revestido da aparência de sabedoria mundana, exaltação nacional e exclusividade religiosa; mas a missão de Jesus consistia em Se opor a esses males, corrigir tais visões errôneas e operar uma reforma na fé e na moral. Ele chamava a atenção à pureza de vida, à humildade de espírito e à devoção a Deus e à Sua causa, sem esperança de honras mundanas ou recompensas. […]
Ele Se regozijava em espírito ao ver os pobres deste mundo aceitando ansiosamente a preciosa mensagem trazida por Ele. Elevou os olhos ao céu e disse: “Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos, e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11:25)



V. Jesus era um Homem sem Formosura?

Jesus era Homem sem Formosura? Contos e Estudos Bíblicos. Não! Jesus foi desfigurado por causa das malvadezas dos soldados.



1. A desfiguração do Messias

Um relato do que era a crucificação nos tempos do império de Roma, mostra toda a agonia física e mental que Jesus Cristo passou. O que vemos nos evangelhos e nos filmes é apenas uma simples alusão do que realmente essa tortura era na realidade.


2. Um olhar mais específico sobre o que foi essa crucificação
Uma das mais terríveis formas de punição na Roma antiga, a crucificação combinava vergonha, tortura, agonia e morte. Era a mais humilhante das formas de execução. Despojado de suas vestes, o condenado era açoitado impiedosamente pelos carrascos com um azorrague, espécie de chicote com cerca de oito tiras de couro cujas pontas eram reforçadas com objetos perfuro cortantes, como pregos e pedaços de ossos, para aumentar o sofrimento da vitima.

Muitos não resistiam ao açoitamento e morriam antes da crucificação. Os que sobreviviam ao flagelo eram, muitas vezes, obrigados a carregar a sua cruz pelas ruas da cidade até o local da execução. Seminus, com a pele e a carne dilaceradas pelo castigo, eram expostos ao escárnio popular. Pessoas cuspiam, atiravam coisas e insultavam os condenados.

O peso da cruz era insuportável para eles que já estavam fragilizados e exaustos pela longa sessão de tortura. Durante o percurso, as quedas eram frequentes e os condenados obrigados a retomar a caminhada com a cruz sobre os ombros. Hoje, acredita-se que os condenados carregavam apenas a viga horizontal da cruz, a outra parte era fincada antes, no local da execução.

Finalmente, os braços do condenado eram atados à trave e seu corpo içado. Normalmente, os punhos eram atados à viga por cordas, mas no caso de Jesus, foram usados cravos de ferro, que perfuravam a carne, destruindo nervos e ossos, multiplicando ainda mais o sofrimento.

3. A descrição sobre a sua agonia


O cirurgião francês Pierre Barbet, do hospital Saint Joseph, de Paris, descreve a agonia da crucificação no livro “A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o cirurgião“:

Com a carne e a pele dilaceradas pelas chibatadas com o azorrague, Jesus recebeu na cabeça espécie de coroa ou capacete feita com galhos entrelaçados de uma planta com espinhos, que perfuram seu couro cabeludo, provocando fortes dores e sangramento abundante. Em seguida, foi vestido com uma túnica. O tecido, em contato com as feridas abertas, gruda na carne.

O braço horizontal da cruz é posto sobre seus ombros e ele é exposto à multidão feroz. Já sem forças, Jesus é rebocado com cordas pelos soldados, num percurso de cerca de 600 metros. Seus passos são arrastados, o peso da trave e a fadiga causam várias quedas, ferindo seus joelhos. Os soldados o agridem, o açoitam e o forçam a prosseguir.

Chegando ao Gólgota, os carrascos lhe arrancam violentamente a túnica – a carne grudada no tecido é dilacerada, gerando violentas dores.



Deitado de costas sobre a trave da cruz, Jesus tem os pulsos transpassados por longos cravos que se fixam na madeira e depois são rebatidos. Outros especialistas defendem a hipótese de que, além dos cravos, os algozes tenham usado cordas para prender seus braços a cruz. Então foi içado rapidamente para o alto da estaca. O nervo mediano lesionado pelos cravos se estica como uma corda de violino quando o corpo é suspenso.


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A cada solavanco, o nervo exposto em contato com o cravo provoca dores atrozes. As pontas dos espinhos rasgam o couro cabeludo e o crânio, cada vez que Jesus mexe a cabeça. Em seguida, seus pés são pregados a uma espécie de apoio fixado na estaca, para prolongar sua agonia.

A posição da cruz provoca o enrijecimento da musculatura dos braços, numa contração progressiva que se espalha pelos músculos do tórax, pescoço e abdômen. O processo, chamado de tetania, vai aos poucos tornando a respiração cada vez mais penosa até provocar a parada respiratória . O ar entra nos pulmões e não sai e, com isso, a vitima não consegue puxar o ar e lentamente vê chegar a morte por asfixia.

Nos momentos finais de sua agonia, Jesus, num esforço sobre humano, se apoiava nos pregos cravados em seus pés e erguia o corpo, aliviando a tração dos braços, para poder respirar e falar. Pede ao pai que perdoe seus carrascos, e desabafa:

Eli, Eli, lama azavtani” (Pai, Pai, porque me abandonastes?).

Num último e derradeiro esforço, grita:

Pai em tuas mãos entrego meu espírito! Tudo está consumado!”.

E morre, cumprindo com seu sacrifício da lei ditada por Moisés. O Cordeiro de Deus livra, com seu sangue derramado os pecados do mundo.



O profeta Isaías escreveu que Jesus foi oprimido e afligido, moído pelas nossas transgressões e não abriu Sua boca. Por causa dos ferimentos em Sua cabeça e Seu rosto ficou desfigurado. Foi por isso que o profeta escreveu que Jesus não tinha beleza nem formosura.
Jesus era homem sem formosura?
No capítulo 53, versículo 3, o Profeta Isaías escreveu:
“Não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos” (Lembre-se de que o Profeta se refere a Jesus).

Lembrando-se também de que o Profeta Isaías escreveu essa frase muitos anos antes de Jesus nascer.

Todavia, como seria o semblante de Jesus se não houvesse as imagens que vemos hoje em dia aqui e ali?

Acreditamos que ninguém saberia dizer. Porque naquela época não havia como registrar o rosto das pessoas através de imagens, mas sim através dos escritos.

O importante dessa história é saber que Deus não vê o formato externo de uma pessoa. Mas sim, o interno. Deus vê, na verdade, o coração de cada um de nós.

Sim, é o coração que Deus vê em cada um de nós. Para ele não importa se uma pessoa é bonita ou feia. Loura ou morena. Amarela, vermelha ou negra.
O que interessa, para Deus, é saber sobre o que a pessoa pensa e faz. Ou seja, como ela age no seu dia a dia. Se crê que Ele existe ou não.

Afinal, por ser Deus, Ele lê nosso pensamento. Por isso lhE interessa o que está arquivado em nosso coração.

Quem disse que Jesus era feio?

Por falar sobre a aparência de Jesus é bom nós entendermos o seguinte:
O profeta Isaías está se referindo a Jesus sendo chicoteado, cuspido, escarrado, pisado, como realmente aconteceu séculos depois que ele escreveu isso na Bíblia.

Notamos no comentário do irmão de Gabriel Mosso a indignação por achar que dissemos que Jesus era feio.
Afinal, jamais poderíamos escrever isso aqui. Pois entendemos, pelos estudos bíblicos, que Jesus era um homem formoso. Sem pecado. Sem nenhuma marca que o deixasse diferente daquele que foi gerado no ventre de Maria, sua mãe terrena.

VI. Qual era a aparência de Jesus?


A Bíblia nunca dá qualquer descrição física de Cristo. A coisa mais próxima que temos a uma descrição pode ser encontrada em Isaías 53:2b: "Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos." Tudo o que essa passagem nos diz é que a aparência de Jesus era como a de qualquer outro homem - Ele era de aparência comum. Isaías estava aqui profetizando que o Servo sofredor por vir surgiria em condições humildes sem nenhum dos emblemas costumários da realeza, tornando a Sua verdadeira identidade visível apenas ao olhar perspicaz da fé.

Isaías descreve ainda a aparência que Cristo teria ao ser açoitado antes de Sua crucificação. "...sua aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem; não parecia um ser humano" (Is 52:14). Estas palavras descrevem a crueldade desumana que Ele sofreu a ponto de não mais parecer um ser humano (Mt 26:67, 27:30, Jo 19:3). Sua aparência era tão terrível que as pessoas olhavam para Ele com espanto.


A Bíblia não se prende à descrição do aspecto de Jesus na sua humanidade e ministério. Todas as especulações ficam por conta do ser humano. E não é de hoje, pois os artistas desde os tempos mais remotos têm produzido verdadeiras obras primas, as quais tendem a nos incutir suas formas físicas.

A primeira indagação que nos vem à mente é “por que Deus escondeu do homem as belezas físicas de seu amado Filho?”.

A Bíblia refere a alguns personagem com os seguintes textos:

Saul — “Tinha este um filho, chamado Saul, jovem e tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro homem mais belo do que ele; desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” (I Sm 9:2);
Davi — “Jessé mandou buscá-lo e o fez entrar. Ora, ele era ruivo, de belos olhos e de gentil aspecto…” (I Sm 16: 12);
Absalão — “Não havia em todo o Israel homem tão admirável pela sua beleza como Absalão; desde a planta do pé até o alto da cabeça não havia nele defeito algum” (II Sm 14:25).
Em Busca de Uma Face

Recentemente alguém reproduziu como seria o rosto do Senhor Jesus, totalmente diferente daquilo que o mundo sempre concebeu: um judeu de média estatura, olhos e cabelos curtos, pretos, nariz aquilino, tal como conhecemos os homens daquelas terras.

Desde a minha infância sempre concebi Jesus tal qual retratado nos livros infantis. E sua figura sempre me atraiu. Mas hoje, na idade adulta, volto-me para a Palavra de Deus e tento descobrir o aspecto desta maravilhosa pessoa que tem atraído multidões através dos anos.

Quem sabe Deus omitiu seus traços a fim de que o ser humano se concentrasse nas belezas espirituais e por estas fossem atraídos? A beleza de uma pessoa está em seu caráter e reside no mais fundo do seu ser. Entretanto, o ser humano ainda não aprendeu esta lição. Não foi assim que Deus ensinou a Samuel quando este viu a Eliabe?: “(…) pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (I Sm 16:7).

Encontramos na palavra de Deus muitas pessoas que desejavam ver a Jesus: Alguns gregos durante a festa: “Estes, pois, dirigiram-se a Felipe, que era de Betsaida da Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus” (Jo 12:21). O pequeno Zaqueu: “Este procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura” (Lc 19:3). É interessante notar que o conhecimento de Zaqueu levou-o a seguir a Cristo; quanto aos gregos, somente na eternidade conheceremos os efeitos deste notável conhecimento, pois a mensagem de Jesus para eles foi de uma extraordinária sabedoria, que só o Deus-Homem era capaz.

Mas a curiosidade ainda persiste! Como era o rosto de Jesus?!

Se pudéssemos perguntar a Zaqueu, por certo diria: “é o mais belo homem que já conheci”. Pedro enfaticamente diria: “tem um carisma notável e dotado da mais intrigante persuasão”. André diria: “é um homem que quando conversa com alguém as horas não passam, mesmo se tarde da noite”. Nicodemos diria: “até mesmo alta madrugada é um homem impressionante”. Algumas daquelas criancinhas que foram abençoadas por Ele diriam: “é um homem diferente que tem um toque mágico nas mãos”. Mateus diria: “é tão atraente que quando o vi, deixei minha mesa de trabalho, passei a segui-lo e nunca mais o deixei. Judas, o que o traiu, diria: “quando o vi naquela noite, entre as árvores do jardim, mesmo sob a luz bruxuleante das tochas, não resiste seu olhar ao beija-lo, e esse olhar me acompanhou até a morte, tirando-me a coragem de, em vida, encara-lo , abraça-lo e suplicar-lhe o seu perdão.

O retrato de Jesus durante o seu ministério, sem dúvida, embora não esboçado nas Escrituras, foi o do homem de beleza sem par. Um homem perfeito não só no físico, mas no espírito e na alma. Um homem que podia chegar perto de crianças com um sorriso no rosto, diante da mulher pecadora com um olhar de carinho, diante de Pedro, após a negação, com um olhar de compaixão, e cada um soube interpretar da melhor forma possível aquele olhar.

Era um homem alegre a cada minuto do dia, sem mau humor. Sim, Jesus sempre foi uma pessoa alegre, porque o pecado é que entristece a alma, foi uma pessoa sadia, pois nunca lemos de qualquer enfermidade, nunca houve momentos de depressão, o que, sem dúvida, causava surpresa aos seus perseguidores. Jesus sempre foi o Maravilhoso descrito em Is 9:6.

“Tu és o mais formoso dos filhos dos homens: a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre… todas as tuas vestes cheiram a mirra a aloés e a cássia; desde os palácios de marfim de onde te alegram” (Sl 45:2-8).

Aqueles que conhecem as Escrituras vêem a Jesus com um aspecto bem retratado pelo profeta Isaias: “homem de dores, que não tinha parecer nem formosura, e que olhando nós para Ele nenhuma beleza víamos para que o desejássemos” (Is 53:2-3). Este retrato foi deixado por Deus, para todos os homens, a fim de que pudessem sentir a transformação que o pecado opera na vida. É este o retrato que Deus tem interesse que conheçamos. É um retrato sem retoques que nos mostra os efeitos maléficos do pecado.

O profeta Isaias, inspirado pelo Espírito Santo, quis retratar a desfiguração de Cristo na cruz. E de uma forma magnífica mostrar os efeitos do nosso pecado na transformação mais bela do rosto de um herói, cheio de graça e verdade. Aquele que sentiu depressão no jardim, sintoma até então desconhecido por Ele, pois lá começava a trajetória para levar sobre si os nossos pecados.

Jamais pensemos que o semblante de Jesus na cruz, um homem de dores, foi o mesmo durante o seu curto ministério. Na cruz, sim, houve a cruel transformação, lá era o perfeito homem de dores, “era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos. E. como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado e não fizemos dele caso algum” (Is 53:3).



A maioria das imagens que temos de Jesus hoje provavelmente não é precisa. Jesus era um judeu, por isso provavelmente tinha a pele escura, olhos escuros e cabelos escuros. Essa descrição é bem diferente do cabelo loiro, olhos azuis e pele clara dados a Jesus em muitas pinturas modernas. Uma coisa é clara: se fosse importante que soubéssemos como a Sua aparência realmente era, Mateus, Pedro e João, os quais passaram três anos com Ele, certamente seriam capazes de nos dar uma descrição precisa, assim como seriam também os Seus próprios irmãos, Tiago e Judas. No entanto, esses escritores do Novo Testamento não oferecem detalhes sobre os Seus atributos físicos.


O compositor e poeta  Josias Menezes pode descrever como era o rosto de Cristo:

Sempre que eu leio a história de Cristo
Eu fico a pensar, com grande emoção
Do privilégio que muitos tiveram
De ver o Seu rosto, sentir Sua mão

Eu também teria a mesma alegria
De vê-lo bem perto, bem juntinho a mim
Olhar os Seus olhos serenos e meigos

Oh como eu seria tão feliz assim!
Queria saber como era Seu rosto
Embora eu sinta que era mui lindo
Inspirava fé e também confiança
E dava a todos um gozo infindo

Ao ver as gravuras dos quadros pintados
Daquilo que dizem ser o meu Senhor
Meu ser não aceita o que está na tela
É falsa a inspiração do pintor

Não creio, não creio num Cristo vencido
Cheio de amargura, semblante de dor
Eu creio num Cristo de rosto alegre
Eu creio no Cristo que é vencedor

E um dia também, eu verei face a face
E assim eu creio, pela minha fé
Oh Aleluia! Verei o Seu rosto
Verei a Jesus, como Ele é
Oh Aleluia! Verei o Seu rosto
Verei a Jesus, como Ele é


VII. Pelos nossos pecados o Messias se tornou desfigurado e indesejado.

Foi por causa dos nossos pecados que Jesus foi desfigurado na cruz. Que cada um de nós possa valorizar o seu sacrifício, tributando-lhe honras e glórias ao seu nome e fazendo sempre a sua vontade.  A nossa esperança e certeza é a de que naquele dia do arrebatamento mediante a transformação e glorificação poderemos contemplar o seu lindo rosto face a face "porque assim como ele é o veremos e seremos semelhantes a Ele" (1 Jo 3.2)


A explicação da aparente feiúra de Jesus está no capítulo anterior, três versículos antes: “Sua aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem; não parecia um ser humano” (Is 52.14).

O profeta não se referia ao Jesus da transfiguração, nem ao do Sermão do Monte, mas ao Jesus desfigurado do Getsêmani, ao Jesus da sexta-feira da paixão. Ele estava verdadeiramente feio: Cabelo despenteado e ensanguentado, por causa da coroa de espinhos; rosto cheio de hematomas e manchas roxas, por causa da pancadaria; costas sem pele nem carne, por causa dos açoites; corpo repelente, por causa da rara mistura do suor com sangue, poeira e cuspe — o cuspe dos soldados; pernas trôpegas, por causa de uma noite sem dormir; e semblante que não transmitia nenhum sinal de alegria, por causa da tristeza mortal que o acometeu logo ao chegar ao Getsêmani, do beijo de Judas, do abandono dos discípulos, da tríplice negação de Pedro, do depoimento falso das testemunhas, da covardia de Pilatos e da ingratidão do povo que preferiu soltar Barrabás.

Todavia, é nessa impressionante feiúra de Jesus na Sexta-Feira da Paixão que nós vemos a sua maior beleza. O que mantém os crentes ligados a Jesus já por vinte séculos é a beleza de seu sacrifício expiatório. Nós não negamos a sua feiúra, mas enxergamos toda a beleza que está por trás dela. Repetimos ao redor do mundo que ele desceu ao Hades e subiu aos céus. Escolhemos a cruz como o mais precioso símbolo do cristianismo. Para chamar a atenção dos nossos filhos para a salvação operada no Gólgota e confirmada no jardim da casa de José de Arimatéia, fabricamos a frase aparentemente mais contraditória da história: “A beleza da feiúra de Jesus!”

Precisamos orar para enxergar toda a beleza de Jesus. Ela é tão misteriosa, tão rica, tão vasta, tão avassaladora, tão sublime, que a nossa capacidade de enxergá-la é limitada. Precisamos de ajuda para enxergar não só a beleza de seu sacrifício vicário, mas também a beleza de seu nascimento virginal (Jo 1.14), de sua ressurreição inesperada (Lc 24.5-6), de sua ascenção majestosa (Hb 1.3), de sua agenda atual (1 Co 15.24), de sua volta gloriosa (Mt 24.30) e de sua plenitude universal, inquestionável e inesgotável sobre eras que tombam sobre eras numa sucessão contínua (Fp 2.9-11)!

Quanto estrago o meu pecado fez no adorável rosto do meu Cristo. Quanta transformação operada naquele que era a simpatia das criancinhas; o novo amigo e depois o Salvador da mulher samaritana; o protetor e conselheiro da mulher adúltera; o restaurador da vida no lar da viúva; na casa dos amigos de Betânia. Mas na cruz, aquele rosto, aquele olhar , aqueles pés e aquelas mãos foram transfiguradas e perderam todos os encantos, e o sangue que escorria pela sua fronte escondia toda a sua beleza.

Este é o retrato que Deus queria que contemplássemos. E nessa contemplação, fizéssemos um diagnóstico dos efeitos malignos do pecado. “Verdadeiramente Ele tomou sobre si nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si…”. A feiúra do meu pecado dilacerou e desfigurou o rosto do meu querido Salvador naquela horrenda cruz. E o profeta completa : “e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”. Que engano mais tormentoso pensarmos que ele foi ferido de Deus pelo seu pecado. “Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades. O meu pecado, o pecado do prezado leitor, foi como um raio que ao cair transformou o mundo e a vida num verdadeiro caos.

O homem e a mulher ao serem criados, sem o conhecimento do pecado, eram pessoas maravilhosas, assim como toda a criação. Mas o pecado, qual vilão, tudo estragou. E Jesus Cristo, o Maravilhoso, também foi atingido pelo meu pecado, e na cruz se transformou no mais indigno dos homens. Eu e você fomos os responsáveis pela sua horrenda figura naquela cruz. Foi o nosso pecado que o desfigurou.

Hoje, após a obra consumada na cruz, Deus nos deixa outro retrato do seu amado Filho. E este é revelado pelo apóstolo João na ilha de Patmos: “E virei-me para ver quem falava comigo. E virando-me vi sete castiçais de ouro; e no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito, com um cinto de ouro (Ap 1:12-18).

Que a contemplação deste Salvador permaneça em cada coração. Naquele dia contemplaremos um Salvador glorificado sem o semblante da cruz, embora mostrando as marcas em seu corpo. É este Salvador que conhecerei naquele dia. É o Salvador maravilhoso das Escrituras, o Salvador sofredor na cruz, o Salvador triunfante nos céus. É este Salvador que eu quero ver.


Que Ele seja louvado para sempre, pois há de enxugar meu pranto, pois o fruto da obra daquela cruz, que transfigurou meu amado Senhor, perdoou para sempre o estrago que meus pecados fizeram no seu maravilhoso semblante. 


Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série.

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