Por Jânio Santos de Oliveira
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Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra Pastor Presidente: Eliseu Cadena
Contatos 0+operadora 21 36527277 ou (Zap)21 xx 990647385 (claro) ou 989504285 (oi)
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
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Romanos 5:12-19.
12 — Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
13 — Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.
14 — No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
15 — Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 — E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
17 — Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 — Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
19 — Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
13 — Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.
14 — No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
15 — Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 — E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
17 — Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 — Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
19 — Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
A Origem do mal - Parte 3 (A criação e a queda do homem)
Estamos de volta para dar continuidade ao extraordinário estudo bíblico que analisa as circunstâncias da queda de Lúcifer. Na primeira parte nós falamos sobre "a origem do mal"; na segunda parte falamos sobre os "céus dos céus um lugar inacessível". Na terceira parte falamos sobre
"de onde Lúcifer foi precipitado".Na quarta parte falamos sobre
Estamos de volta para dar continuidade ao extraordinário estudo bíblico que analisa as circunstâncias da queda de Lúcifer.
Na primeira parte nós falamos sobre
"a origem do mal"; na segunda parte falamos sobre os "céus dos céus um lugar inacessível".
Na terceira parte falamos sobre
"de onde Lúcifer foi precipitado".
"de onde Lúcifer foi precipitado".
Na quarta parte falamos sobre
"As quatro quedas de Lúcifer"
Na quinta parte falamos sobre
"a rebelião de Lúcifer e a terça parte dos anjos".
Na quinta parte falamos sobre
"a rebelião de Lúcifer e a terça parte dos anjos".
"a rebelião de Lúcifer e a terça parte dos anjos".
Na sesta parte falamos sobre"
"As sete armas que o diabo usa para derrubar o homem".
Na sétima matéria falamos sobre
"Os efeitos da precipitação de Lúcifer"
Agora na oitava parte falaremos sobre
"A vingança do Diabo"
Vamos acompanhar!
I. A trajetória de Satanás desde o início até a queda do homem
A Bíblia revela que houve outrora harmonia e total lealdade ao Criador nas cortes celestes. Os anjos do Senhor ali viviam triunfantes, em gozo santo e em delícias. Louvavam e serviam continuamente ao seu Autor. Mas eis que uma nota dissonante se fez ouvir em meio aos gloriosos acordes e aleluias. Partira exatamente do regente da magnífica orquestra celeste, um ser glorioso e de excepcional poder e beleza. Ocupava, ele, cargo assaz elevado na hierarquia universal. Era o “querubim da guarda ungido” que permanecia “no monte santo de Deus (…) em meio ao brilho das pedras”, e que se comparava à “estrela da manhã” e a um “filho da alva”.
Lúcifer, o portador de luz, permitiu que sua formosura o embriagasse por tal modo que pretendeu situar-se acima do próprio Altíssimo. “Subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono (…) subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”, arquitetava intimamente. Assim, negava pela primeira vez na História do Universo os justos princípios da lei divina ao amar mais a si do que a Deus. Desrespeitava a proposição dessa lei quanto à relação criatura-Criador: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento”.
A rebelião de Lúcifer contra a lei de Deus criara raízes bastante profundas no seu coração. Logo, passou a afetar também os demais anjos, criaturas de Deus como ele, fazendo-os desconsiderar também a santa norma, e perturbando o relacionamento entre aqueles que anteriormente desconheciam quaisquer outros sentimentos entre si que não fossem baseados no amor ao próximo e no amor a Deus.
Lançando a campanha subversiva, “o filho da alva”, a “estrela da manhã” atraiu, por seu resplendor e influência, “a terça parte das estrelas do Céu”. Fez, em seu egoísmo, com que um terço dos anjos rompessem o elo de perfeita obediência que os prendiam ao Eterno Deus e aos demais que Lhe permaneceram leais. Começou, portanto, sua escalada descendente não amando a Deus sobre todas as coisas, o que o conduziu a também não amar seus semelhantes como a si mesmo. Bem disse o salmista que “um abismo chama outro abismo”.
Nessas circunstâncias, “houve peleja no Céu”. E “pelejaram o dragão (ex-Lúcifer) e seus anjos; todavia não prevaleceram; nem mais se achou o lugar deles”. A justiça derrotou a injustiça; a verdade triunfou sobre a falsidade!
Ele “jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. Assim Cristo o descreveu muitos milhares de anos após sua queda – pelo menos depois de aproximadamente 4.000 anos de história humana.
A batalha no Céu representou apenas um lance na grande guerra que prossegue através dos séculos. E a Terra tem sido a grande arena onde se travam os tremendos combates entre o bem e o mal.
Portanto, desde quando existe a lei de Deus? A resposta parecerá bem clara a esta altura: desde a eternidade, pois sendo que “pecado é transgressão da lei” e diante do fato de que “onde não há lei, também não há transgressão” conclui-se que o primeiro a pecar, desobedecendo aos termos da divina constituição, foi Lúcifer. Desgraçadamente, ele fez com que tantos anjos como homens o acompanhassem em sua iniquidade. Estes, em consequência disso, conheceram a morte e o sofrimento. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram”.
Quando, no Jardim do Éden, Satanás conseguiu tentar e atrair Adão e Eva para o seu lado, ele pensou que eles e seus descendentes (você e eu) seriam seus escravos para sempre. Mas Deus interferiu no plano de Satanás, enviando o Senhor Jesus Cristo para nos libertar. Essa é uma das razões por que o Senhor Jesus morreu na cruz.
II. A criação do mundo por Deus.
A criação do mudo e a formação de Adão e Eva
Segundo a Bíblia, a criação do mundo foi um ato de Deus. Com Suas palavras, Deus formou cada elemento do universo e deu vida a toda criatura. No início da criação, a terra não tinha forma, apenas havia trevas e água caótica e o Espírito de Deus se movia sobre ela. Então, em uma semana, Deus formou o mundo que conhecemos.
O relato da criação é encontrado em Gênesis 1-2. A sua linguagem deixa claro que toda a criação foi formada a partir do nada em seis literais períodos de 24 horas, sem qualquer tempo transcorrendo entre eles. Isto é evidente porque o contexto requer um literal período de 24 horas. O evento é descrito especificamente de uma forma que uma leitura normal e de senso comum entende-o como um dia literal: "Houve tarde e manhã, o primeiro dia" (Gn 1:5). Além disso, cada frase na língua original começa com a palavra "e". Esta é uma boa gramática hebraica e indica que cada frase é construída sobre a afirmação anterior, indicando claramente que os dias eram um após o outro e não separados por qualquer período de tempo. O relato de Gênesis revela que a Palavra de Deus é autoritária e poderosa. A maioria do trabalho criativo de Deus é feito por falar, o que é mais uma indicação do poder e autoridade de Sua Palavra. Vamos examinar cada dia da obra criadora de Deus:
Dia 1 da Criação (Gn 1:1-5)
Deus criou os céus e a terra. "Os céus" referem-se a tudo que vai além da terra, ou seja, o espaço sideral. A terra está feita, mas não formada de forma alguma, embora a água esteja presente. Deus, então, fala luz à existência. Ele então separa a luz da escuridão e chama a luz de "dia" e a escuridão de "noite". Esse trabalho criativo ocorre da noite até a manhã - um dia.
Dia 2 da Criação (Gn 1:6-8)
Deus cria o céu. O céu forma uma barreira entre a água sobre a superfície e a umidade do ar. Neste ponto, a terra teria uma atmosfera. Este trabalho criativo ocorre em um dia.
Dia 3 da Criação (Gn 1:9-13)
Deus cria a terra seca. Os continentes e ilhas estão acima da água. As grandes massas de água são chamadas de "mares" e a porção seca é chamada de "terra". Deus declara que tudo isso é bom.
Deus cria toda a vida vegetal grande e pequena. Ele cria essa vida para ser auto-sustentável; as plantas têm a capacidade de se reproduzir. Elas foram criadas em grande diversidade (muitos "tipos"). A terra era verde e cheia de plantas. Deus declara que este trabalho também é bom. Este trabalho criativo leva um dia.
Dia 4 da Criação (Gn 1:14-19)
Deus cria todas as estrelas e corpos celestes. O movimento destes vai ajudar o homem a acompanhar o tempo. Dois grandes corpos celestes são feitos em relação à terra. O primeiro é o sol, que é a principal fonte de luz, e a lua, que reflete a luz do sol. O movimento destes corpos distingue o dia da noite. Este trabalho também é declarado por Deus como sendo bom e também leva um dia.
Dia 5 da Criação (Gn 1:20-23)
Deus cria toda a vida que vive na água. Qualquer vida de qualquer espécie que vive na água é feita neste momento. Deus também cria todos os pássaros. A linguagem permite que este pode ser o momento em que Deus fez os insetos que voam também (ou, se não, eles foram feitos no sexto dia). Todas estas criaturas são feitas com a capacidade de perpetuar as suas espécies através da reprodução. As criaturas feitas no Dia 5 são as primeiras abençoadas por Deus. Deus declara este trabalho bom, e isso ocorre em um dia.
Dia 6 da Criação (Gn 1:24-31)
Deus cria todas as criaturas que vivem em terra firme. Isto inclui o homem e todo tipo de criatura não formada nos dias anteriores. Deus declara este trabalho bom.
Deus, então, se aconselha consigo mesmo: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1:26). Esta não é uma revelação explícita da Trindade, mas faz parte da sua fundação, já que Deus revela um "nós" dentro da Divindade. Deus cria o homem, e o homem é feito à imagem de Deus (ambos os homens e mulheres possuem esta imagem) e é especial acima de todas as outras criaturas. Para enfatizar isso, Deus coloca o homem em posição de autoridade sobre a terra e sobre todas as outras criaturas. Deus abençoa o homem e ordena-lhe a se reproduzir, encher a terra e sujeitá-la (trazê-la sob a legítima gestão do homem como autorizada por Deus). Deus anuncia que o homem e todas as outras criaturas devem comer apenas plantas. Ele não vai rescindir esta restrição dietética até Gn 9:3-4.
O trabalho criativo de Deus está completo no final do sexto dia. Todo o universo em toda a sua beleza e perfeição foi totalmente formado em seis dias literais, seguidos e de 24 horas. Na conclusão de Sua criação, Deus anuncia que tudo é muito bom.
Dia 7 da Criação (Gn 2:1-3)
Deus descansa. Isso de forma alguma indica que Ele estava cansado dos seus esforços criativos, mas denota que a criação está completa. Além disso, Deus está estabelecendo um padrão de um dia de descanso a cada sete dias. Guardar este dia acabaria sendo uma característica distintiva do Seu povo escolhido (Êx 20:8-11).
O relato da criação é encontrado em Gênesis 1-2. A sua linguagem deixa claro que toda a criação foi formada a partir do nada em seis literais períodos de 24 horas, sem qualquer tempo transcorrendo entre eles. Isto é evidente porque o contexto requer um literal período de 24 horas. O evento é descrito especificamente de uma forma que uma leitura normal e de senso comum entende-o como um dia literal: "Houve tarde e manhã, o primeiro dia" (Gn 1:5). Além disso, cada frase na língua original começa com a palavra "e". Esta é uma boa gramática hebraica e indica que cada frase é construída sobre a afirmação anterior, indicando claramente que os dias eram um após o outro e não separados por qualquer período de tempo. O relato de Gênesis revela que a Palavra de Deus é autoritária e poderosa. A maioria do trabalho criativo de Deus é feito por falar, o que é mais uma indicação do poder e autoridade de Sua Palavra. Vamos examinar cada dia da obra criadora de Deus:
Dia 1 da Criação (Gn 1:1-5)
Deus criou os céus e a terra. "Os céus" referem-se a tudo que vai além da terra, ou seja, o espaço sideral. A terra está feita, mas não formada de forma alguma, embora a água esteja presente. Deus, então, fala luz à existência. Ele então separa a luz da escuridão e chama a luz de "dia" e a escuridão de "noite". Esse trabalho criativo ocorre da noite até a manhã - um dia.
Dia 2 da Criação (Gn 1:6-8)
Deus cria o céu. O céu forma uma barreira entre a água sobre a superfície e a umidade do ar. Neste ponto, a terra teria uma atmosfera. Este trabalho criativo ocorre em um dia.
Dia 3 da Criação (Gn 1:9-13)
Deus cria a terra seca. Os continentes e ilhas estão acima da água. As grandes massas de água são chamadas de "mares" e a porção seca é chamada de "terra". Deus declara que tudo isso é bom.
Deus cria toda a vida vegetal grande e pequena. Ele cria essa vida para ser auto-sustentável; as plantas têm a capacidade de se reproduzir. Elas foram criadas em grande diversidade (muitos "tipos"). A terra era verde e cheia de plantas. Deus declara que este trabalho também é bom. Este trabalho criativo leva um dia.
Dia 4 da Criação (Gn 1:14-19)
Deus cria todas as estrelas e corpos celestes. O movimento destes vai ajudar o homem a acompanhar o tempo. Dois grandes corpos celestes são feitos em relação à terra. O primeiro é o sol, que é a principal fonte de luz, e a lua, que reflete a luz do sol. O movimento destes corpos distingue o dia da noite. Este trabalho também é declarado por Deus como sendo bom e também leva um dia.
Dia 5 da Criação (Gn 1:20-23)
Deus cria toda a vida que vive na água. Qualquer vida de qualquer espécie que vive na água é feita neste momento. Deus também cria todos os pássaros. A linguagem permite que este pode ser o momento em que Deus fez os insetos que voam também (ou, se não, eles foram feitos no sexto dia). Todas estas criaturas são feitas com a capacidade de perpetuar as suas espécies através da reprodução. As criaturas feitas no Dia 5 são as primeiras abençoadas por Deus. Deus declara este trabalho bom, e isso ocorre em um dia.
Dia 6 da Criação (Gn 1:24-31)
Deus cria todas as criaturas que vivem em terra firme. Isto inclui o homem e todo tipo de criatura não formada nos dias anteriores. Deus declara este trabalho bom.
Deus, então, se aconselha consigo mesmo: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1:26). Esta não é uma revelação explícita da Trindade, mas faz parte da sua fundação, já que Deus revela um "nós" dentro da Divindade. Deus cria o homem, e o homem é feito à imagem de Deus (ambos os homens e mulheres possuem esta imagem) e é especial acima de todas as outras criaturas. Para enfatizar isso, Deus coloca o homem em posição de autoridade sobre a terra e sobre todas as outras criaturas. Deus abençoa o homem e ordena-lhe a se reproduzir, encher a terra e sujeitá-la (trazê-la sob a legítima gestão do homem como autorizada por Deus). Deus anuncia que o homem e todas as outras criaturas devem comer apenas plantas. Ele não vai rescindir esta restrição dietética até Gn 9:3-4.
O trabalho criativo de Deus está completo no final do sexto dia. Todo o universo em toda a sua beleza e perfeição foi totalmente formado em seis dias literais, seguidos e de 24 horas. Na conclusão de Sua criação, Deus anuncia que tudo é muito bom.
Dia 7 da Criação (Gn 2:1-3)
Deus descansa. Isso de forma alguma indica que Ele estava cansado dos seus esforços criativos, mas denota que a criação está completa. Além disso, Deus está estabelecendo um padrão de um dia de descanso a cada sete dias. Guardar este dia acabaria sendo uma característica distintiva do Seu povo escolhido (Êx 20:8-11).
III. Como o Diabo conseguiu se vingar de Deus ao derrubar o homem feito à sua imagem semelhança
1. O PARAÍSO NO ÉDEN
Após haver plantado um jardim, no Éden, nele o Senhor colocou o homem que criara (Gn 2.8). Dali, caberia a Adão governar o mundo como o representante de Deus na Terra. Ele tinha como tarefas cultivar a Terra e guardar o jardim.
A . Cultivar a Terra. Adão deveria fazer a cultura da Terra (Gn 2.15). Ele não somente a cultivaria, como dela haveria de criar invenções, utilidades, ciências e artes. Observemos que o Éden localizava-se numa região abundante em ouro (Gn 2.11,12). Ao criar Adão, Deus o dotou de muitas habilidades.
B . Guardar o Éden. Não podemos confundir a inocência de Adão com incapacidade intelectual. Santo no corpo e na alma, nosso pai era sábio e perfeitamente capaz de discernir entre o bem e o mal. Aliás, era mais inteligente que nós. Por isso mesmo, Deus o incumbiu de guardar o Éden, pois teria de enfrentar um inimigo mui astuto e sagaz.
2. A TENTAÇÃO NO PARAÍSO
O Éden era um lugar perfeito. A partir daí, a humanidade poderia multiplicar-se e espalhar-se por todo o planeta, ampliando, em amoroso trabalho, o jardim que Deus plantara. Infelizmente, nossos pais caíram na tentação do Diabo.
A . O agente ativo da tentação. A fim de induzir a raça humana ao pecado, Satanás instrumenta um animal astuto e sagaz, a serpente (Gn 3.1). E, por seu intermédio, dialoga com Eva levando-a à apostasia. Não podemos travar diálogos com o nosso Inimigo, independente do meio que ele usar para nos convencer, pois pecaremos contra Deus.
B . O agente passivo da tentação. Adão era o guardião do Éden. Todavia, não soube como resguardar a esposa, que acabou sendo seduzida pelo Diabo. Iludida, Eva pecou: “E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6). Adão e Eva deixaram-se levar pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pela soberba da vida (1Jo 3.16). Adão e Eva pecaram de forma voluntária e cônscia. Biblicamente, são os responsáveis pela introdução do pecado no mundo (Rm 5.12).
“A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de antinomianismo, negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna.
Satanás, desde o princípio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus, inclusive decidindo por conta própria o que é bom e o que é mau. Os seres humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou mau”
3. O JUÍZO DE DEUS
Satanás enganou, mentiu e prometeu o que nem ele mesmo possuía. O juízo de Deus, portanto, não tardaria a vir sobre a serpente, sobre a mulher e sobre o homem.
A . Sobre a serpente. Devido à sua natureza, a serpente é um tipo perfeito de Satanás: esperta, sagaz e oportunista (Ef 6.11). Agora, ela seria obrigada a comer pó (Gn 3.14). Mesmo no Milênio, quando a natureza dos animais for restaurada, ela não será redimida de sua degradação (Is 65.25).
Em seguida, Deus decreta a inimizade entre a serpente e a mulher, como também a promessa da redenção: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Apesar da Queda, Eva seria auxiliar de Deus. Veja suas declarações ao dar à luz Caim e Sete (Gn 4.1,25). Séculos mais tarde, Maria haveria de enaltecer o Eterno de Israel por ter sido escolhida como a mãe do Salvador do mundo (Lc 1.46-56).
B . Sobre a mulher. A fim de punir a desobediência de Eva, o Senhor torna-lhe a maternidade estressante e mui dolorosa. Não bastasse, sujeita a mulher ao governo do homem: “Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3.16; Ef 5.22,23).
Apesar da Queda, não são poucas as filhas de Eva elogiadas por sua incomum virtude e cooperação no Reino de Deus (Pv 31.10-30; 2Jo 1-13). Sara, Débora, Ester, Maria e Priscila são apenas alguns desses belos exemplos.
C . Sobre o homem. Deus denuncia Adão como o responsável pela Queda da humanidade. Conforme escreve o apóstolo Paulo, o pecado entrou no mundo não por uma mulher, nem pelo Diabo, mas por intermédio de um homem (Rm 5.12). Por isso, o juízo divino recai com mais dureza sobre o nosso primeiro genitor. E, por causa dele, a Terra faz-se maldita. Por causa de sua desobediência a Deus, os dias de Adão e de seus descendentes seriam mais trabalhosos. Seu sustento seria obtido com um trabalho mais árduo, e teria de conviver com adversidades, e com o fim de sua própria existência: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). Adão viu, a duras penas, o preço de se desobedecer a Deus e à sua Palavra.
Deus não foi apanhado de surpresa pela Queda de Adão, pois o Cordeiro, em sua presciência, já havia sido morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Nossos primeiros pais, de fato, pecaram, mas Deus prometeu redimir toda a humanidade pelo sangue de Cristo, pois Jesus morreu por todos (Jo 1.29). Na genealogia de Jesus, registrada por Lucas, Adão é chamado de filho de Deus (Lc 3.38). Maravilhosa graça!
Portanto, apesar da aparente vitória do pecado, o Senhor Jesus, o segundo Adão, veio para resgatar-nos das mãos de Satanás: “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22). Somente Jesus Cristo pode-nos resgatar do pecado.
IV . O Plano de Deus para a Salvação da humanidade.
O plano divino para salvar o pecador
Após o homem cair no pecado, a história humana tomou dois rumos: descendentes de Caim ímpios e mundanos (Gênesis 4) e descendentes santos de Sete (Gn 5). O entrelaçamento dessas duas descendências ocasionou a corrupção de toda a espécie humana (Gn 6). Após o dilúvio, a humanidade teve um novo começo com a família de Noé (Gn 6-10). Mas, o acontecimento de Babel demonstra, mais uma vez, a tendência para a apostasia (Gn 11), e a humanidade rumou direitinho para a escuridão da apostasia e da idolatria.
Nesse estado de coisas, Deus deu o primeiro grande passo para redimir a humanidade. Ele escolheu Abraão e o separou de seus parentes idólatras (Gn 12; Js 24:14-15). O conhecimento da verdade iria ser preservado por meio de uma família e, por fim, de uma nação. As três promessas feitas por Deus a Abraão mostram a importância que esse homem teve na história (Gn 12:1-9): "De ti farei uma grande nação" —promessa que se cumpriu no Egito ( Gn 46:3). Mas uma nação precisa de uma terra, e Abraão teve a promessa de receber Canaã para seus descendentes - uma promessa que se cumpriu com a conquista liderada por Josué (Js 21:43-45). A escolha de Abraão, porém, não tinha por objetivo exclusivo o benefício de Israel, mas abençoar toda a humanidade: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12:3; veja 22:18). No fim do Antigo Testamento, entretanto, essa promessa ainda permanece sem cumprimento.
A providência de Deus usou José para preservar a descendência de Abraão no Egito (Gn 45:4-8). Os filhos de Jacó passaram a ser chefes das tribos de uma grande nação dentro do Egito. Após a morte de José, porém, Israel foi oprimido no Egito, sendo liberto sob a liderança de Moisés, que os levou ao Sinai, onde foi entregue a lei (Êx 19-24). Mas a lei não era a resposta ao problema do pecado, pois, como salienta Paulo, o homem violou a lei e, assim, ficou debaixo da condenação da lei em vez de ser justificado por ela (Rm 3:9-20)...
Este assunto faz parte da próxima matéria que estaremos desenvolvendo.
Meus amados irmãos em Cristo em breve estaremos de volta para falar sobre a " O plano Divino para salvar a humanidade" Até breve na Paz do Senhor Jesus!
(Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1996, p.36).
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