domingo, 18 de julho de 2021

Série: As sete cartas às Igrejas. Conclusão

 Por Jânio Santos de Oliveira



 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!





Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Apocalipse 1.1-18 que nos diz:



1 - Revelação de JESUS CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,

 2-o qual testificou da palavra de DEUS, e do testemunho de JESUS CRISTO, e de tudo o que tem visto. 

3 - Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. 

4 - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono; 

5 - e da parte de JESUS CRISTO, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 

6 - e nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém! 

7 - Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém! 

8- Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.


Este é o mapa atual da região das 7 Igrejas



Nós  apresentamos uma série de estudos bíblicos sobre as sete cartas que Jesus escreveu às Igrejas da Ásia menor que teve a seguinte sequência:

  • Introdução
  • Primeira Carta, à Igreja de Éfeso
  • Segunda carta, à Igreja de Esmirna
  • Terceira Carta, à Igreja de Pérgamo
  • Quarta Carta, à Igreja de Tiatira
  • Quinta Carta à Igreja de Sardes
  • Sexta Carta, à Igreja de Filadélfia
  • Sétima Carta, à  Igreja de Laodiceia
  • Conclusão






Veja neste vídeo um resumo das 7 cartas às Igrejas


I. Veja o quadro ilustrativo que resume a situação das sete Igrejas

 
O LIVRO DE APOCALIPSE
ESBOÇO
AUTOR
TEMA
DATA
PROPÓSITO
Prólogo (1.1-8)
I. 1.9 - 3.22 -* 0 Senhor Clorifícado e Suas Igrejas.
II. 4.1 - 11.19-.0 Digno Cordeiro e Seus Feitos no Desfecho da História.
III. 12.1 -22.5-* DEUS Pai e CRISTO, no Grande Conflito com Sataná5.
Epílogo (22.6-21)
João, o apóstolo.
A Consumação do Con­flito dos séculos.
Cerca de 90­96 d.C.
Há um tríplice propósi­to no livro: (1) Revelar os desvios doutrinári­os das igrejas da Ásia. (2) Fortalecer a fé e a firmeza na fidelidade a CRISTO. (3) Dar aos crentes uma per­spectiva divina na revelação do desfecho da história humana.
 
VEJA A DIFERENÇA ENTRE A VOLTA DE CRISTO PARA A IGREJA NO ARREBATAMENTO E SUA SEGUNDA VINDA:
 
ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA
ARREBATAMENTO
SEGUNDA VINDA
Será em segredo (Mt 24.36)
Será pública (Ap 1.7)
CRISTO vem para a Igreja (1 Ts 4.17)
CRISTO vem com a Igreja (Judas 14)
Antes da Grande Tribulação (Ap 3.10)
Após a Grande Tribulação (Mt 24.29-30)
JESUS vem nos ares (1 Ts 4.17)
JESUS pisa no Monte das Oliveiras (Zc 14.4)
Os santos o verão (1 Ts 4.17)
Todo olho verá (Ap 1.7)
Tempo de Alegria (I Jo 3.2 Ap 1.6)
Tempo de Lamentação (Mt 24.30 Sf 1.17)
Incrédulos deixados (Mt 24.40)
Incrédulos destruídos (Mt 25. 41-46 Sf 1.17)
Em todo o Planeta
Fisicamente em Israel
 
Como se dará o retorno triunfal de CRISTO.
 
O Glorioso Aparecimento de CRISTO do Céu para Julgar e Guerrear
CRISTO voltará com os crentes e com seus anjos
2 Ts 1.7-10; Jd 14, 15; Ap 19.14
CRISTO reunirá os santos da tribulação
Mt 24.31; 25.31-40; Mc 13.27; Ap 20.4
Os incrédulos não estarão preparados para isso
Mt 24.38,39,43
CRISTO separará os homens na terra
Mt 13.40,41, 47-50; 25.31-46
As nações ficarão enfurecidas diante desse evento
Ap 11.18
Os santos se regozijarão diante desse evento
Ap 19.1-8
CRISTO julgará e destruirá os ímpios, inclusive o Anticristo, e Satanás será aprisionado por mil anos
Is 13.6-12;Ez 20.34-38; Mt 13.41-50; 24.30; 25.41-46;Lc 19.11-17;1Ts 5.1-11;
2Ts 2.7-10,12;Ap 6.6,17; 11.18; 17.14; 18.1-24; 19.11-20.3
Os santos da tribulação receberão galardões
Mt 5.11,12; 1Co 3.12-14; 9.25-27; Gl 6.9,10; 2Tm 4.8; Ap 20.4
Os santos da tribulação compartilharão da glória de CRISTO e do seu Reino
Mt 25.31-40; Rm 8.29; 2Ts 2.13,14; Ap 20.4
  
II. As Sete Igrejas do Apocalipse



As sete igrejas descritas em Apocalipse 2-3 são sete igrejas literais no momento em que João, o apóstolo, estava escrevendo Apocalipse. Embora fossem igrejas literais naquele tempo, há também um significado espiritual para as igrejas e os crentes de hoje. O primeiro objetivo das cartas era de se comunicar com as igrejas literais e satisfazer as suas necessidades naquele momento. O segundo propósito era de revelar sete tipos diferentes de indivíduos/igrejas ao longo da história e instruí-los na verdade de Deus.

Um possível terceiro propósito é usar as sete igrejas para prenunciar sete diferentes períodos da história da Igreja. O problema com essa visão é que cada uma das sete igrejas descreve problemas que poderiam existir na Igreja em qualquer momento de sua história. Assim, embora possa haver alguma verdade com as sete igrejas representando sete eras, há especulação demais a esse respeito. Nosso foco deve estar na mensagem que Deus está nos dando através das sete igrejas.
As sete igrejas da Ásia Menor, são, originalmente, as destinatárias do livro do Apocalipse. Essas igrejas ficaram popularmente conhecidas como “as sete igrejas do Apocalipse“. É importantíssimo para um estudo correto do livro do Apocalipse conhecermos um pouco mais sobre essas igrejas.




III. As sete eras da Igreja

Em geral, os sete períodos são identificados de acordo com a seguinte seqüência descrita abaixo:

·   Éfeso – Igreja apostólica (30-100 d.C.)
·   Esmirna – Igreja perseguida (100-313 d.C.)
·   Pérgamo – Igreja do Estado (313-590 d.C.)
·   Tiatira – Igreja papal (590-1517 d.C.)
·   Sardes – Igreja reformada (1517-1730 d.C.)
·   Filadélfia – Igreja missionária (1730-1900 d.C.)
·   Laodicéia – Igreja apóstata (1900- ... d.C.)


Primeiro de tudo vamos descobrir o que queremos dizer quando falamos “As Sete Eras da Igreja”. A maioria dos professos cristãos nem mesmo estão familiarizados com o termo, e nem têm idéia de onde procurar na Bíblia por um registro das Sete Eras da Igreja. Para aqueles que possam ter uma vaga idéia do que estamos falando, eles sentem que a revelação (entendimento) das “Sete Eras da Igreja” não é de grande importância em nossa caminhada cristã. Mas isto é verdade? Bem, se nós cremos que estamos vivendo nos últimos dias, então o entendimento das Sete Eras da Igreja é crucial para nosso entendimento do que Deus está fazendo e o que Ele requer de nós em nossa Era. Assim, Entender as Eras da Igreja irá definitivamente nos ajudar a determinar se estamos do lado “certo” ou “errado” da cerca. Considerando a presente condição das igrejas e o mundo religioso em geral, nós precisamos saber onde estamos, como indivíduo e onde as igrejas estão posicionadas em Deus. Na Era a qual vivemos, qual foi ou é a “Mensagem” de Deus para a igreja, e o que foi ou é a Mensagem de Deus para nós? Quando nós entramos nas Escrituras veremos que Deus tem enviado um “Mensageiro” com uma “Mensagem” a cada Era da Igreja. Isto é também confirmado pela história. A Mensagem sempre mostrou a condição da igreja (aos olhos de Deus), complementando e ou advertindo-a, chamando a arrependimento, e relembrando-a o que aguarda os “vencedores” no Fim das Eras. Você não gostaria de saber em que Era você está vivendo, a advertência de Deus e a promessa de recompensa ao vencedor? Vamos em uma pequena viagem através das Sete Eras da Igreja e vejamos se podemos “reconhecer” nossa Era, seu Mensageiro, sua mensagem e então nos identificarmos com os “vencedores” de cada Era. Eu irei apenas “resumidamente” mostrar as Eras neste tema.


O Castiçal representa as igrejas, o Azeite é o Espírito Santo que vindo em cada mensageiro, mantinha acesa a Luz de Deus através das Eras até o Tempo de Sua Segunda Vinda, onde Ele próprio, por meio de Seu Anjo, traria a plenitude da Luz à Sua Igreja. Sabemos que os 7 castiçais de ouro, visto primeiro pelo profeta Zacarias, no capítulo 4:1-6 e depois no livro do Apocalipse, aparecem novamente visto pelo Apóstolo São João. Na verdade representam as 7 Igrejas ou 7 Eras da Igreja do Senhor Jesus Cristo na Terra. As 7 Estrelas vistas na mão direita do Senhor Jesus, são os seus 7 mensageiros enviados a cada Era em seu devido tempo. 
Tirado dos Judeus, dado aos gentios
Tirado (temporariamente) Dos Judeus - Dado aos Gentios “Para causar Ciúmes a Israel ”. O Evangelho veio primeiramente aos Judeus - a semente natural de Abraão, mas eles a rejeitaram. Então, de acordo com Sua Palavra prometida, o Senhor (temporariamente) vira-se de Israel como uma nação, e o Evangelho vai aos Gentios. Ele faz isto por duas razões: 1. Para chamar para fora dos Gentios Sua semente Eleita que Ele preconheceu de cada parentela, tribo e nação. 2. Para causar ciúmes em Israel, para que assim no final quando Ele terminar com os Gentios, a semente espiritual de Abraão (e somente a Semente Espiritual) em Israel viraria ao Senhor e receberia Jesus Cristo como o Messias deles. Nós encontramos estas palavras em Romanos 11:7-12.
"7. Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
8. Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono: olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.
9. E Davi diz: Torne-se-lhes a sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço, por sua retribuição;
10. Escureçam-se-lhes os olhos para não verem, e encurvem-se-lhes continuamente as costas.
11. Digo, pois: porventura, tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.
12. E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!"

Então, quando o último eleito, a semente predestinada Gentia é trazida ao Reino, o Senhor vira-se novamente a Israel, e os restaura como uma nação em Sua Presença, e através dos dois Mensageiros de Apocalipse 11:3-12 chama para fora, dentre a semente natural, um “remanescente” de Judeus que se identificam com a “fé” de Abraão (Romanos 10:1-4, 19-21; Romanos 11:1-5-28 ‘note versículos 25-26’). Reconhecendo os “sinais dos tempos” nos quais vivemos percebemos que Deus está “terminando” com os Gentios e logo estará pronto a levar de volta o Evangelho aos Judeus. Os dois importantes “sinais” que confirmam o que Deus tem feito e está fazendo são: 1. O ministério de Malaquias 4:5-6 e Apocalipse 10:7 - o Profeta-Mensageiro aos Gentios. 2. A restauração (política) da Nação de Israel. A “Plenitude” e os “Tempos” dos Gentios estão para se encerrar.


IV. A “Plenitude” dos Gentios


"Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.” (Romanos 11:25)
Como afirmado acima, a “Plenitude dos Gentios” e as Sete Eras da Igreja são um e o mesmo. Ambos representam o que Deus tem feito e está fazendo no “reino Espiritual” entre os Gentios. “As Sete Eras da Igreja e a Plenitude dos Gentios” aplicam-se à caminhada Espiritual da Igreja através das eras. A Mensagem a cada Era identifica as fraquezas e as forças da igreja; e revela a satisfação e a insatisfação de Deus nisto. Este período de tempo começou com a vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecoste - o nascimento da Igreja (Atos 2). Foi confirmado pelo ministério da Palavra (por pedro) e a vinda do Espírito Santo aos Gentios na casa de Cornélio (Atos 10:34-47). Foi durante o ministério de Paulo em Roma (acerca de a.D. 62-68) que Deus manifestou Sua virada dos Judeus aos Gentios (Atos 28:25-28). Na Bíblia Amplificada a última parte de Romanos 11:25 diz assim:
“...Não quero que ignoreis este segredo e mistério, irmãos: Um endurecimento (insensibilidade) veio (temporariamente) em parte sobre Israel (para durar) até que a plenitude da colheita dos Gentios haja entrado.”
Aqui Paulo está explicando por que Deus tem Se virado dos Judeus aos Gentios. Através das Sete Eras Deus trabalha com a “Plenitude” dos Gentios - ajuntando de toda nação Gentia um povo para Seu Santo Nome. O número completo será ajuntado, mas somente aqueles que Ele dantes conheceu antes da fundação do mundo (I Pedro 1:2). Alguns Judeus também entrarão durante este período, porém não muitos. Durante este tempo chamado de “A Plenitude” Deus está lidando principalmente com os Gentios. Em Apocalipse capítulos 2 e 3, à todas as sete Igrejas endereçadas são Igrejas Gentias - nem uma Judia é mencionada - nem mesmo a Igreja em Jerusalém.


V. O tempo dos Gentios


Os “Tempos dos Gentios” E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. Lucas 21:24.Os Tempos dos Gentios é totalmente oposto à Plenitude. Enquanto que a Plenitude é Espiritual, os Tempos dos Gentios é político em sua aplicação; e corre paralelamente com a Plenitude dos Gentios. Ambos terminam acerca do mesmo tempo - quando Deus vira-Se a Israel com o Evangelho. Os Tempos dos Gentios representam o domínio Gentio da terra que Deus deu à Abraão e Sua semente. Este período de tempo começou quando os Judeus (O Reino Meridional de Judá) foi levado cativo à Babilônia. Assim começou (com Nabucodonozor) o domínio Gentio de Jerusalém e da terra de Israel. O Senhor nos faz lembrar no versículo acima que Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. Hoje os Gentios não mais dominam Jerusalém ou a terra de Israel. Os acontecimentos do dia presente no Oriente Médio são um ‘sinal’ que os Tempos e Plenitude dos Gentios - o domínio do mundo dos Gentios e as Eras da Igreja Gentia estão para se acabar. A semente natural de Abraão espalhada tem sido reajuntada na terra de Israel (Isaías 43:5-7). Israel tem tomado seu lugar (politico e militar) entre as nações. Em Israel está um pequeno remanescente da semente de Abraão (com a fé de Abraão), esperando pela Revelação do Messias a eles. A Noiva Gentia será logo raptada à glória - tirada do caminho, para aguardar a manifestação do Messias aos Judeus e o reino Milenial. ELE faz todas as coisas correto! Nenhum de Seus filhos - Judeus ou Gentios - serão perdidos. Você é um dos Seus? Lembre-se das Palavras de Jesus: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.” Mateus 15:13. Toda planta que o Pai Celestial planta prospera e alimenta-se da Palavra de Deus.

VI. Por que sete igrejas?

Primeiramente precisamos entender que o número “sete” é muito representativo na construção do livro do Apocalipse. O número “sete” é aplicado explicitamente 54 vezes em todo livro, incluindo: as sete igrejas, sete estrelas, sete espíritos, sete selos, sete trombetas, sete taças e etc. Implicitamente temos várias aplicações como: sete seções que dividem o livro, sete bem-aventuranças, sete referências a Palavra de Deus, sete vezes a referência “Deus todo poderoso”, dentre outras.

Basicamente, o número sete no Apocalipse representa a totalidade, algo completo. Sendo assim, uma boa explicação sobre o porquê de “sete igrejas” é a indicação de que o livro é atual para todas as igrejas de todas as épocas, porém sem desconsiderar que as sete igrejas descritas são as destinatárias primárias.

É importante dizer que na Ásia Menor existiam outras igrejas, como por exemplo, a igreja em Colossos. Isto nos leva à outra pergunta: qual foi o critério de escolha das sete igrejas? Para esta pergunta, definitivamente não existe uma resposta conclusiva. Em primeira instância, a ordem sobre as igrejas destinatárias do livro do Apocalipse partiu particularmente de Cristo (Ap 1:11), e, para mim, isso já é o suficiente.

Uma explicação utilizada por alguns estudiosos é que as sete igrejas escolhidas estavam próximas uma das outras (no máximo 55 km), interligadas por boas estradas romanas, o que facilitaria a troca de correspondência. Outro fato interessante é que em todas essas cidades de cada uma das igrejas, existia uma corte romana, o que naquela época representava grandes problemas para os cristãos. Inclusive, em Éfeso, Esmirna e Pérgamo, havia templos onde era celebrado o culto ao imperador.


VII. Os sete castiçais e as sete estrelas


Após receber a ordem de escrever o livro para as sete igrejas, João teve uma visão de Cristo andando no meio de sete castiçais (ou candeeiros), e, entre outras características, Ele tinha em Sua destra sete estrelas.

No próprio capítulo 1 temos a explicação sobre este simbolismo. Os sete castiçais de ouro representam as sete igrejas, e as sete estrelas representam os anjos das sete igrejas.

Os anjos das sete igrejas do Apocalipse
As cartas são endereçadas ao anjo de cada igreja, isso fica claro no texto. Existem duas interpretações sobre quem seriam os anjos das sete igrejas:

A primeira interpretação defende que se trata de seres celestiais, ou seja, literalmente anjos. Essa interpretação busca algumas referências no Antigo Testamento onde seres celestiais são designados a ajudar e proteger um determinado povo. Porém, porque João escreveria para anjos, sendo que eles estão constantemente na presença de Deus? Como seria possível escrever um livro e enviar a um anjo? Estas e outras objeções são as maiores fraquezas desta posição.
A segunda interpretação considera principalmente o fato de que a palavra “anjo” significa literalmente “mensageiro”, que pode ser tanto um ser celestial como um humano. Sendo humano, a palavra “anjo” cabe perfeitamente aos lideres das igrejas. Uma fraqueza desta posição é que em nenhum outro lugar da Bíblia líderes da Igreja (presbíteros, bispos, pastores) são identificados como “anjos”.
Reconheço que ambas as interpretações possuem problemas, porém, particularmente, prefiro a última posição.

VIII. A estrutura das sete cartas


É importante entender que o livro do Apocalipse é uma unidade, e seu conteúdo como um todo foi destinado às sete igrejas, embora dentro do próprio Apocalipse temos de forma claramente dividida sete cartas às sete igrejas. Isso não significa que foram escritos sete livros individuais, mas, muito provavelmente, um único livro que foi lido em cada uma das sete igrejas, tendo na seção inicial uma carta individual a cada uma delas. Boa parte dos estudiosos concorda que essa posição.

Em cada uma dessas cartas individuais dentro do Apocalipse, podemos notar um padrão de organização do conteúdo. Willian Hendriksen, na obra Mais Que Vencedores, destaca esse padrão:

Saudação e destinatário: “Ao anjo da Igreja em Éfeso…” (2:1,8,12,18; 3:1,7,14);
Autodesignação de Cristo: “Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas…” (2:1,8,12,18; 3:1,7,14). Note que existe um paralelo entre quase todos esses títulos com a descrição simbólica de Cristo no capítulo 1 (vers. 12-20);
Aprovação: “Conheço as tuas obras, assim o teu labor como a tua perseverança…” (apenas a igreja de Laodicéia não recebe aprovação);
Condenação: “Tenho, porém, contra ti…” (as igrejas de Esmirna e Filadélfia não possuem nada condenável);
Advertência e ameaça: “Lembra-te, pois, de onde caíste… se não…” (as igrejas de Esmirna e Filadélfia não recebem advertências);
Exortação: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”;
Promessa: “Ao vencedor dar-lhe-ei de comer da árvore da vida…”.



IX. As características de cada igreja nas sete cartas




Éfeso: a Igreja de Éfeso é elogiada por seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por sua perseverança e por ser paciente. A crítica fica por conta do esfriamento de seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a praticar as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida.
Esmirna: a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a que estava sendo submetida. Esmirna não recebe nenhuma critica. A recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição. Esmirna recebe como promessa a coroa da vida.
Pérgamo: a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em Cristo. É criticada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A recomendação é um convite ao arrependimento. Pérgamo recebe como promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome.
Tiatira: a Igreja de Tiatira é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao início. É criticada por tolerar a idolatria e a imoralidade. A recomendação é que sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que governarão nações e receberão a estrela da manhã.
Sardes: na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente criticada por ser uma igreja morta. A recomendação é para que se arrependam e fortaleçam o que ainda lhes restam. Aos fiéis são prometidos vestidos brancos.
Filadélfia: a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome. Filadélfia não recebe nenhuma crítica. A recomendação é para que sejam fiéis. Para Filadélfia é prometido um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém.
Laodicéia: a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é criticada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de que compartilharão do trono de Cristo.

Resumidamente, existem duas interpretações sobre o significado das sete igrejas do Apocalipse. Uma defende que as sete igrejas representam sete eras, ou períodos, sucessivos da História da Igreja. A outra interpretação defende que as sete igrejas representam condições que ocorrem em qualquer período da História da Igreja, e se repetem constantemente, e não apenas períodos específicos. Particularmente, penso que essa última posição é a mais correta.


X. As Igrejas do Apocalipse e as suas atuais cidades



Como estão as cidades "atualmente" em relação às 7 cidades mencionadas nas Sagradas Escrituras nas Revelações do Livro de Apocalipse às sete Igrejas da Ásia menor? Vejamos:



Esmirna - A Pérola do Egeu - Hoje conhecida como IZMIR, era conhecida como Smirna por anos, possivelmente como o nome das árvores de mirra que cresciam nessa área. Está localizada no meio da costa ocidental da Turquia, no Golfo de Izmir. O primeiro assentamento de Esmirna foi fundado pelo Eólios** no 11 º século a.C.. Dois séculos mais tarde, os Iônicos conquistaram a cidade. Durante o reinado de Alexandre, o Grande, Esmirna foi restabelecida e atingiu o seu pico no terceiro e segundo séculos a.C..

Esmirna havia crescido para ser uma das mais bonitas cidades Iónicas, beneficiada com a sua posição vantajosa, que deu impulso ao comércio com outras cidades. Um terremoto que ocorreu em 178 d.C. danificou Smyrna a sério, mas o imperador Romano Marco Aurélio a reconstruí.

Continuamente, os Bizantinos seguiram aos romanos e o Cristianismo foi introduzido durante o reinado de Constantino, o Grande. No século 11 d.C., os Seljúcidas conquistaram Esmirna, durante a Primeira Cruzada, tornou-se novamente dos Bizantinos. Em 1415, os Otomanos tomaram o controle e depois da I Guerra Mundial, em 1919, o Tratado de Sèvres atribuía Esmirna à Grécia. Por volta de três anos depois, em 1923, o Tratado de Lausanne, dava Esmirna sob a soberania do sultão.


Esmirna era freqüentemente chamada a cidade mais bela da Ásia Menor. Ruas pavimentadas com belo design cortavam o centro de negócios. Grandes séries de colunas criavam o senso de grandeza e graciosidade. O Ágora ou mercado público, que estava localizado próximo ao porto, era o centro do comércio e vida social. Produtos eram trazidos para dentro de Esmirna pelo mar e do interior para serem vendidos ali. Durante o festival de Dionísio, o Ágora era usado para procissões em honra dos deuses.


Hoje em dia, Esmirna, IZMIR, é uma das três maiores cidades da Turquia. É um dos centros comerciais mais importantes da Turquia e ao mesmo tempo é um destino de férias popular graças as suas numerosas praias e clima quente.

**Eólios - um dos grupos étnicos responsáveis pela criação do povo grego. Os Eólios receberam essa denominação, pois acreditavam que sua origem estaria ligada ao deus grego dos ventos, Éolo.



Laodicéia Denizli / Pamukkale - foi uma das mais prósperas cidades da Frígia, durante a época romana. Localizada a cerca de 60 km a leste de Éfeso. Originalmente chamada de Dióspole (Diospolis) e Roa (Rhoas), foi chamada de Laodiceia em homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade.

Era uma das mais importantes cidades da Ásia Menor. Tornou-se uma das primeiras sedes do Cristianismo. Possuía, bancos, indústria têxtil e uma escola de medicina que produzia colírio para os olhos, embora tivesse problemas com o abastecimento de água. Em certa ocasião, foi construído um aqueduto que transportava as águas térmicas vindas de Hierápolis. O sol amornava a água, porém, quando a água chegava na cidade, não estava nem quente e nem fresca, mas apenas morna. (Ap 3. 14 - 22)

 


Durante as guerras entre muçulmanos da Idade Média, Laodicéia foi destruída e abandonada. No século dezessete os viajantes notaram que a cidade estava habitada somente por lobos e raposas. Suas ruínas permanecem desoladas hoje como se fora fantasma.


Hoje, sucedendo Denizli - A área de Denizli foi ocupada desde a Pré-história e nas suas proximidades existiram várias povoações na Antiguidade Clássica, dos quais os mais importantes são as cidades greco-romanas de Hierápolis e Laodiceia, as quais existiram até à era bizantina. Denizli é a sucessora da Laodiceia greco-romana.

Pamukkale é também conhecida como Hierapolis e é mundialmente famosa graças às suas águas termais que formam um dos cenários naturais mais impressionantes jamais vistos. Em épocas anteriores, acreditava-se que esses tinham poderes de cura e isso fez com que a cidade se tornasse incrivelmente popular. Durante o período Romano, a cidade atingiu o seu auge de desenvolvimento graças às fontes termais.
Hierapolis era o nome da antiga cidade que foi, possivelmente, fundada pelo rei de Pérgamo, Eumenes, no segundo século AC.

Pamukkale fica a 18 Km da cidade turca de Denizli.

O conjunto de piscinas termais de origem calcária dispostas em uma montanha de mais de 200 metros de altura, branca como neve, justifica o nome Pamukkale, que em turco quer dizer “Castelo de Algodão”.

O famoso “Castelo de Algodão” surgiu devido à precipitação de carbonato de cálcio vindo das águas quentes da montanha e que dão origem às piscinas de mármore travertino.



Tiatira / Tyateira - era o nome antigo da moderna cidade turca de AKHISAR. Era um importante centro comercial na Ásia menor e foi fundada por um dos generais de Alexandre, o Grande, em 280 a.C. para ser um posto militar.

Foi destruída por um grande terremoto durante o reino de Otávio Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), mas foi reconstruída com a ajuda do Império Romano.

A cidade em si dava a impressão de “fraca tornada forte”.

Era famosa pelo seu comércio e por sua produção de têxteis, incluindo o índigo. Segundo os Atos dos Apóstolos, uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos (Atos 16:14).

"No fértil Vale do rio Líco, acerca de 59 quilômetros a sudeste de Pérgamo, na estrada que ia para Sardes, ficava a pequena mas crescente e rica Tiatira, colonia Macedônica, fundada por Alexandre Magno, depois da destruição do Império Persa."



Na Antiguidade, a cidade era conhecida pelas suas muitas guildas** comerciais. E, para poder trabalhar no comércio era necessário que o cidadão pertencesse a alguma guilda, sendo muito comum que os membros dessas associações participassem de festas dedicadas ás divindades pagãs. Os crentes de Tiatira viviam cercados de práticas pagãs, como idolatria e imoralidade ( Ap 2. 20)

** Guildas - estava relacionado ao processo de renascimento comercial e urbano que ocorreu na Baixa Idade Média (séculos XIII ao XV)
Existiam guildas de alfaiates, sapateiros, ferreiros, artesãos, comerciantes, artistas plásticos entre outros profissionais. Tinham como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos e profissionais dos trabalhadores que faziam parte delas.
Para manter o funcionamento destas associações de mutualidade, os trabalhadores associados eram obrigados a pagar uma determinada quantia.


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Pérgamo - a atual Bergama - é uma antiga cidade grega que situava-se na Mísia, no noroeste da Anatólia (Turquia), a mais de 20 km do Mar Egeu numa colina isolada do vale do Rio Caicos.

Com a ajuda dos romanos, Pérgamo ganhou independência dos Selêucidas em 190 a.C., e passou a fazer parte do império romano a partir de 133 a.C.. Durante mais de 200 anos, foi a capital da província romana da Ásia.

Basílica vermelha - Pérgamo - Bergama
A prestigiosa Biblioteca de Pérgamo perdia em importância apenas para a tão famosa Biblioteca de Alexandria (Egito).

Foi o povo de Pérgamo que começou a usar peles de animais para fazer pergaminho, substituindo o papiro.

Pérgamo tornou-se importante no período helenístico**.

Templo de Trajano
No 8 º século d.C, os Árabes atacaram e danificaram a cidade, mas a sua Acrópole foi refortificada, alguns anos depois. Em 1330, Pérgamo foi conquistada pelos Otomanos, que estabelecera, uma pequena cidade com mesquitas, bazares e banhos. A nova cidade era chamada Bergama.

**O Império Selêucida foi um Estado helenista que existiu após a morte de Alexandre, o Grande da Macedónia, cujos generais entraram em conflito pela divisão de seu império. Entre 323 e 64 a.C. existiram mais de 30 reis da dinastia selêucida

**Período Helenístico: caracterizava-se pela difusão da civilização Grega numa vasta área que se estendia do Mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central (por Alexandre, o Grande)



Éfeso- Selçuk / Kusadasi é uma das antigas cidades mais famosas graças ao fato de que foi preservada em uma muito boa condição até hoje em dia, enquanto as escavações foram sendo realizadas por mais de cem anos.

Os restos antigos que foram encontrados na cidade, datam principalmente de volta dos anos Romanos, quando Éfeso era a segunda cidade mais importante do Império Romano, depois de Roma. Esta tinha sido desenvolvida para um centro comercial atraindo comerciantes de países vizinhos. Seu porto ligava às regiões do leste com o Mar Mediterrâneo e foi o ponto de partida da Estrada Real para Susã.
Biblioteca de Celso - Éfeso
Biblioteca de Celso, a mais bem conservada e impressionante das ruínas: com espaço para abrigar 12.000 pergaminhos, foi a terceira mais importante do mundo antigo depois das bibliotecas antigas de Alexandria e Pérgamo; e assim como estas, também seu precioso acervo foi completamente destruído.

Éfeso foi uma das grandes cidades dos Jônios na Ásia Menor, situada no local onde o rio Caystro deságua no Egeu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre libertou-a em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades alcançadas pela pregação dos apóstolos.

Em Éfeso localizava-se o Templo de Ártemis "gregos" (também conhecido com Templo de Diana "romanos")
Templo de Ártemis
Kusadasi
Selçuk
Selçuk - cidade que serve como porta de entrada para Éfeso.
Kusadasi - é o segundo maior porto de cruzeiros depois de Istambul, principalmente devido às atrações arqueológicas em Éfeso.

Os Jônios formavam um povo indo-europeu que se estabeleceu na Ática e no Peloponeso, foi a primeira das quatro etnias na Hélade que seriam responsáveis pela formação do povo grego.


Sardes ou Sárdis - província de Manisa - correspondente ao moderno vilarejo turco de Sart. Foi a capital do antigo reino da Lídia, sendo depois sede de uma província romana da Lídia, durante o Império Romano, após as reformas administrativas de Diocleciano, continuando a pertencer a Roma depois e durante o período bizantino.


Manisa
Foi situada numa rota comercial importante no vale do Hermo, com a parte superior da cidade (a acrópole) quase 500 metros acima da planície, nos rochedos íngremes do vale.
Era uma cidade próspera, em parte devido ao ouro encontrado no Pactolos, um ribeiro que passava pela cidade. A cidade antiga fazia parte do reino lídio. Pela produção de ouro, prata, pedras preciosas, lã, tecido, etc., se tornou próspera. Os lídios foram o primeiro povo antigo a cunhar regularmente moedas.

Em 546 a.C., o rei lídio, Croeso, foi derrotado pelos Persas, sob o Ciro o Grande, que fez dela uma satrapia. O incêndio de Sardes pelos atenienses em 499 a.C., provocou a invasão da Grécia pelos Persas, nos reinados de Dario e Xerxes. Em 334 a.C., a cidade se rendeu a Alexandre, o Grande. Em 214 a.C., caiu outra vez a Antíoco, o líder Selêucida da Síria.

Durante o período romano, pertencia à província da Ásia, mas nunca mais recuperou o seu prestígio. Era uma cidade com um passado glorioso e um presente de pouca importância em termos políticos e comerciais.

Podemos destacar que, a importância da cidade era devida ao seu poderio militar, à sua relevante localização ligando o Egeu ao interior e a situar-se em um vale muito fértil.
A principal atividade econômica exercida em Sardes era a indústria de tapete.
Relatos históricos apontam que foi destruída por um terremoto.
Ao que parece, a igreja local tinha um certo renome em certas áreas de Sardes, mas na realidade a igreja estava morta.





Filadélfia - corresponde à cidade turca de Alasehir, situada a 130 km ao leste de Esmirna. e a cerca 45 km a sudeste de Sardes. Portanto, por situar-se em um local estratégico, Filadélfia foi uma cidade que exerceu grande influência sobre aquela região do mundo antigo.

Filadélfia foi estabelecida, no vale Cógamo, no sopé do Monte Tmolo, pelo rei Átilos Filadelfos II de Pérgamo em 189 a.C. Ao construir a cidade, tinha  como objetivo helenizar a região que, até aquela época, usava como língua comum, o gálico.      

O nome significa “amor fraternal”;  em homenagem a seu irmão Eumênes II, que o precedeu no trono, afim de assinalar a grande amizade que os ligava.

Filadélfia era uma cidade da província romana da Ásia Menor. (região de intensa atividade sísmica)


Há um fato notável sobre essa igreja, até em sua posição geográfica: A estrada, que de Éfeso ia para leste, tinha uma concorrente, aquela que, vindo do porto de Esmirna, passava por Filadélfia, e, através da Frigia, dirigia-se para o grande planalto Central. Filadélfia, se observarmos bem, ficava na rota da estrada do correio imperial que vinha de Roma e atravessava o porto de Trôade, seguindo para Pérgamo, Sardes, Antioquia (capital da Psídia), depois de atravessar outras regiões, essa via alcançava a Antioquia (capital da Síria), e finalmente, costeando, alcançava Jerusalém. Eis uma das razoes porque o Senhor disse: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” (v. 8). "Porta do Evangelho" - Missionário.


Fonte:
InfoEscola.com
TurismoGrecia.info
Meandertravel.com
suapesquisa.com
wikipédia
Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD
Bíblia Defesa da Fé
Dicionário Ilustrado da Bíblia Vida Nova
Dicionário da Bíblia John Davis
Dicionário Wycliffe
Lições Bíblicas do 2º trimestre de 2012 - CPAD - "As Sete Cartas do Apocalipse"





Pra você que nos acompanhou nesta série o meu muito  

obrigado e a Paz do Senhor Jesus, até a próxima.

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