Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra na epístola aos Hebreus 11.30-35 que nos diz:
Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,
Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
Já discorremos sobre os seguintes temas:
- Introdução
- A natureza da fé.
- A fé dos antediluvianos
- A fé dos patriarcas
- A fé de Moisés
Agora falaremos sobre "O heróis nem sempre vencedores ".
I. Análise preliminar do texto.
O grupo dos heróis que fizeram proezas (vv.32-34). Encontramos na Bíblia muitos homens que fizeram proezas pelo poder de Deus: Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel entre outros. As conquistas foram para o povo de Deus; não para o seu deleite pessoal (Tg 4.3). É lastimável alguém usar essas passagens bíblicas para prometer ao povo carros importados, mansões e outras benesses materiais.
(V. 30) Pela fé os muros de Jericó caíram. Como ele tinha ensinado antes, que o jugo da servidão foi pela fé desfeito, então agora ele nos diz que, pela mesma fé, o povo ganhou a posse da terra prometida. Pois na sua primeira entrada a cidade de Jericó estava em seu caminho; sendo fortificada e quase inexpugnável, impedia qualquer progresso adicional, e eles não tinham meios de atacá-la. O Senhor ordenou a todos os homens que lutassem uma vez por dia e sete vezes no sétimo dia. Parecia ser um trabalho infantil e ridículo; e ainda assim obedeceram ao mandamento divino; nem o fizeram em vão, para obter sucesso de acordo com a promessa seguida. É evidente que as paredes não caíram no grito dos homens, nem no som das trombetas; mas porque as pessoas acreditavam que o Senhor faria o que ele havia prometido.
Podemos também aplicar este evento em nosso benefício e instrução: pois não é de outro modo, do que pela fé, que possamos ser libertos da tirania do Diabo e ser trazidos à liberdade; e pela mesma fé, é que podemos pôr em fuga nossos inimigos e que todas as fortalezas do inferno podem ser demolidas.
O tempo me falharia - Um modo muito usual de expressão com os melhores escritores gregos, quando eles desejam intimar essa inteligência muito importante, continua a ser comunicado sobre o assunto já em mãos, que deve ser omitido por causa de outros pontos que ainda não foram tratados.
(32) O escritor sagrado demorou-se sobre a vida e as ações dos maiores patriarcas e de Moisés, o legislador da nação: apenas dois exemplos - diferindo em espécie daqueles que precederam e peculiarmente sugestivos e importantes - foram retirados da história do povo após a morte de Moisés. Já foi dito que guie todos os que estão dispostos a pesquisar as Escrituras por si mesmos. Com uma breve menção de nomes que chamariam antes das mentes de suas realizações de leitores quase tão maravilhosas como aquelas em que ele morava, ele passa dos anciãos que receberam testemunho de Deus por sua fé e ( Hb 11: 33-38 ) fala em termos gerais, mas ainda mais distintamente, dos triunfos que a fé ganhou.
Gedeão - Que pela fé em Deus, com 300 homens, destruiu uma incontável multidão de midianitas e amalequitas, e libertou Israel da opressão e da escravidão. Juízes 6, 7, 8.
Baraque - Quem derrubou Jabim, rei de Canaã, e libertou Israel da servidão. Juízes 4.
Sansão - Que foi apontado por Deus para libertar Israel do opressivo jugo dos filisteus; e, por ajuda extraordinária, os desconcertou em várias ocasiões. Juízes 13-16.
Jeftés - Que, sob a mesma orientação, derrotou os amonitas e libertou Israel. Juízes 11, 12: 1-15 .
Davi - Rei de Israel, cuja vida toda foi uma vida de fé e dependência de Deus; mas cujo caráter será mais bem visto naqueles livros que contêm um relato de seu reinado, e o livro dos Salmos, ao qual, e as notas ali, o leitor deve ser referido. É provável que ele seja referido aqui por aquele ato de fé e coragem que ele mostrou em seu combate com Goliah. Veja 1 Samuel 17.
Samuel - O último dos juízes israelitas, a quem sucedeu uma raça de reis, dos quais Saul e Davi foram os dois primeiros, e ambos foram ungidos por este mais eminente homem. Veja sua história no primeiro livro de Samuel.
Todos estes dizem ter realizado suas várias façanhas por meio da fé. A fé de Gideão consistia em lançar o altar de Baal e cortar seu bosque, em obediência à ordem de Deus.
A fé de Barak consistiu em acreditar na revelação feita a Deborah, e na ordem de ir contra o numeroso exército de Jabin.
A fé de Sansão consistiu em obedecer aos vários. impulsos produzidos pelo Espírito de Deus em sua própria mente.
A fé de Jefté consistiu particularmente em acreditar na promessa feita a Abraão e sua posteridade, de que eles deveriam possuir a terra de Canaã; e em sua luta resoluta contra os amonitas, para que eles não pudessem privar os israelitas da terra entre Arnon e Jaboque.
Pode-se observar, aqui, que o apóstolo não os produz em ordem cronológica; porque Baraque viveu antes de Gideão, Jefté antes de Sansão e Samuel antes de Davi. Ele não estava produzindo fatos em sua ordem cronológica, mas exemplos do poder de Deus exercido em favor de homens que tinham forte confiança nele.
II. Visão panorâmica
Vejamos alguns atos de Deus em Hebreus 11:
- Deu testemunho sobre Abel (v.4).
- Trasladou Enoque (v.5).
- Deu um filho a Abraão e Sara (v.11).
- Preparou uma cidade (v.16).
- Abriu o mar (v.29).
- Derrubou os muros de Jericó (v.30).
- Ressuscitou os mortos (v.35).
Em todos os episódios citados no capítulo, a ação humana envolve o que é possível. Em seguida, Deus faz o impossível. No caso de Jericó, por exemplo, o povo podia rodear a cidade. Logo, deveria fazê-lo porque Deus mandou. O Senhor poderia ter dito: “Ficai em vossas tendas dormindo, enquanto eu derrubarei as muralhas”. De modo nenhum. Não devemos pensar que Deus fará tudo sozinho. Ele quer a nossa participação, dentro das nossas possibilidades e, principalmente, de acordo com o que ele nos ordenou.
Diversidade de experiências.
O texto de Hebreus 11 menciona situações diversas, das mais simples (v.9) às mais complexas (v.34), envolvendo a fé, mostrando vários aspectos da vida, para não ficarmos restritos a algum deles em nosso relacionamento com Deus. Seguiremos apenas o exemplo de Abel? Tudo se resume à oferta? De modo nenhum. É preciso aprender também com os outros personagens. Isso nos mostra que Deus está atento a tudo, desde as situações mais comuns até as mais desafiadoras.
Observamos também que Deus não opera sempre da mesma maneira. Alguns fatos ocorridos pela fé são semelhantes. Outros são bem diferentes. Noé e sua família, dentro da arca, flutuaram sobre a água (v.7). Israel, porém, atravessou em terra seca no meio das águas.
Alguns, pela fé, escaparam da morte: Enoque (v.5),
Noé e sua família no dilúvio (v.7),
Israel no mar vermelho (v.29),
Raabe em Jericó (v.31).
Outros, porém, pela mesma fé, enfrentaram a morte, ou seja, foram mortos (v.37).
Alguns, por terem crido, escaparam do fio da espada (v.34).
Outros, pela mesma fé, foram mortos ao fio da espada (v.37).
Alguns, pela fé, foram libertos (v.29).
Outros foram presos (v.36).
Alguns foram visivelmente vitoriosos (v.34),
enquanto outros foram, aparentemente, derrotados (v.36-37).
Os versículos podem parecer contraditórios, mas não são.
Talvez quiséssemos um padrão, mas Deus age de acordo com a necessidade e, principalmente, com o seu propósito. Por exemplo, há quem pregue que todo filho de Deus deve ser materialmente rico, mas a bíblia não ensina tal coisa. Não existe um padrão bíblico a este respeito.
Outra aparente contradição em Hebreus 11 é que alguns heróis da fé alcançaram promessas (v.33), mas outros, crentes como os primeiros, não alcançaram (v.13, 39). Isto pode parecer injusto e extremamente frustrante, mas é preciso lembrar que os efeitos da fé não se esgotam na vida terrena. Outro aspecto importante é que as promessas seriam cumpridas na vida dos descendentes, principalmente em Cristo, finalmente na igreja e plenamente na glória celestial.
III. O 1º segmento de heróis vencedores e aparentemente perdedores
Ao encerrar a citação dos nomes daqueles que vivenciaram a fé em Deus através da obediência à Sua Palavra, o autor verifica que é impossível se referir a todos. Reconhece a incompletude de sua lista porque a cada dia surgem novos nomes a serem acrescentados aos santos.
Cita os nomes de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e dos profetas em geral, Menciona os atos de fé que praticaram e a forma como muitos entregaram suas vidas ao Senhor na forma de martírio. Esses fiéis buscaram em todo o tempo obedecer a Deus e Sua Palavra para que tivessem o caráter aperfeiçoado segundo o padrão divino. No alcance desse propósito mantinham uma vida devocional particular e coletiva na audição, leitura e meditação das Escrituras associadas à vigilância e à oração contínua a Deus. Nesses encontros com Deus se revelavam incapazes e ainda não suficientemente perto do Senhor como deveriam. Admitiam suas fragilidades, mas não as usavam como justificativas para permanecerem nelas e no pecado. Ao contrário, viam-nas como desafios na busca da santificação. Agradar a Deus era o seu propósito. Somente Ele conhece a interioridade humana e discerne com clareza o verdadeiro do falso, o sincero do hipócrita. 1 Sm 16. 7; Sl 7. 9; 139. Por experiência própria sabiam que todos estão sujeitos a pecar e por vezes pecamos, mas o pecado precisa ser encarado como inimigo de quem ama a Deus. Em Sua Santidade o Senhor deseja que Seus filhos sejam santos. Não foi sem razão que providenciou a purificação dos pecados pelo sangue do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo e nos concedeu o Espírito Santo, cuja missão é também nos santificar diariamente para Deus e nos capacitar para que tenhamos essa mesma vontade. O sacrifício voluntário e substitutivo do Senhor Jesus foi único, irrepetível, eficaz e aceito por Deus como suficiente na justificação e salvação do pecador. Nele nos incluiu e nos fez em Si novas criaturas movidas pela fé em Deus.
As Escrituras orientam os filhos de Deus sobre sua responsabilidade de dominar o pecado e jamais permitir que ele os conquiste. Quem faz do pecado prática permanente e deliberada pode ser religioso e até legalista, mas ainda não é nova criatura. Somente novas criaturas estarão na eternidade com Deus. Elas se revelam pelos frutos que produzem. A velha criatura produz frutos para si e não para Deus. Nosso verdadeiro caráter é visível nas ações que praticamos e nem sempre nas palavras que dizemos. Esse foi o ensino do Senhor Jesus. Atentemos para isso. Gn 4. 7; Ec 7. 20; Is 59. 1 – 2; Mt 7. 17 – 20; 1 Jo 1. 5 – 10.
Somos filhos amados de Deus e essa é a semelhança que temos com o Senhor Jesus Cristo. Ele reaviva em nós a Sua Palavra para que através dela nos fortaleçamos no atendimento da santa vocação, isto é, a de pessoas que agradam e exaltam a Deus pela obediência ao que Ele determina. Essa é maior prova de amor que podemos oferecer ao Senhor.
Jo 14. 15, 21, 23.
Do começo ao fim das Escrituras temos o registro dos fiéis que por Sua fé em Deus não consideraram suas vidas preciosas para si, mas as entregaram no altar de Deus. Ap 6. 9 – 11.
Em cada geração tanto no Antigo como no Novo Testamento e na história da igreja, do começo ao fim, os fiéis deixam na história as marcas de sua presença no mundo.
Na eternidade tomaremos conhecimento dos nomes dos chamados pelo Senhor Jesus e que serão honrados pelo fato de não negarem o Seu Nome diante das perseguições e dos martírios. A cada dia eles estão mais próximos de nós. O mundo ainda sem o temor de Deus pode ver o seu testemunho divulgado pelos meios de comunicação. Oremos por suas famílias. Peçamos ao Espírito Santo as conforte e as anime na fé para que a exemplo deles permaneçamos fiéis. Se os carrascos não se converterem com o testemunho dos mártires, o Senhor vingará o sangue dos Seus filhos. Deus é responsável pelo que ouve e vê. Não há impunidade diante do Senhor. Ele jamais negará o Seu caráter justo. Rm 12. 17 – 21.
Muitos dos servos do Senhor e que viveram no passado, ainda não receberam a recompensa de sua fidelidade porque a eles será concedido juntamente conosco na eternidade o que Deus nos tem reservado. Os santos serão honrados pelo Senhor Jesus diante do Seu trono e se honrarão mutuamente a si visto que a recompensa não será a mesma porque o Senhor é justo. Todos reconhecerão esse ato divino como o mais adequado e a ele se submeterão.
No momento, peçamos ao Senhor o privilégio de servi-Lo com a excelência a nós concedida pelo Espírito Santo onde Ele nos colocar.
Os membros do corpo de Cristo, cada um em sua função, servem com alegria ao Senhor e buscam ser ministerialmente úteis aos seus irmãos em Cristo.
1. A fé de Josué na derrubada dos muros de jericó ( V.30)
Pela fé os muros de Jericó caíram . Isto é, não foi por nenhuma causa natural, ou por qualquer meio que fosse em si adaptado para assegurar tal resultado. Não foi porque eles caíram de si mesmos; nem porque foram atacados pelas hostes dos israelitas; nem porque havia alguma tendência natural no sopro de chifres para fazê-los cair. Nenhuma dessas coisas eram verdadeiras; e foi somente pela confiança em Deus que significa que tão pouco adaptado a tal propósito poderia ter sido empregado; e foi somente pela contínua fé nele que eles poderiam ter sido perseverados no dia a dia, quando nenhuma impressão foi feita. A força da fé evidenciada nesta ocasião surge de circunstâncias como estas: - que não havia tendência natural nos meios usados para produzir o efeito; que havia grande aparente improbabilidade de que o efeito se seguiria; que eles podem ser expostos a muita ridicularização daqueles que estão dentro da cidade por tentar demolir suas muralhas fortes dessa maneira, e pelo fato de que a cidade foi cercada dia após dia sem produzir qualquer resultado.
Isso pode nos ensinar a propriedade e a necessidade da fé em circunstâncias semelhantes. Os ministros do evangelho costumam pregar onde parece haver tão pouca perspectiva de derrotar a oposição no coração humano pela mensagem que eles transmitem, quanto havia de demolir os muros de Jericó pelo sopro de ramslsquo; chifres eles tocam a trombeta do evangelho semana a semana e mês a mês, e parece não haver nenhuma tendência na cidadela forte do coração a ceder. Talvez o único resultado aparente seja excitar o ridículo e o desprezo. No entanto, não deixe que eles se desesperem. Deixe-os soprar. Que eles ainda levantem a voz com fé em Deus, e no devido tempo as paredes da cidadela caiam e caiam. Deus tem poder sobre o coração humano como ele tinha sobre Jericó; e em nosso dia mais sombrio de desencorajamento, lembremo-nos de que nunca estamos em circunstâncias que indiquem menor probabilidade de sucesso de qualquer tendência aparente nos meios usados para realizar o resultado, do que aqueles que abrangiam essa cidade pagã. Com uma confiança semelhante em Deus, podemos esperar sucesso semelhante.
Como ele tinha ensinado antes, que o jugo da servidão foi pela fé desfeito, então agora ele nos diz que, pela mesma fé, o povo ganhou a posse da terra prometida. Pois na sua primeira entrada a cidade de Jericó estava em seu caminho; sendo fortificada e quase inexpugnável, impedia qualquer progresso adicional, e eles não tinham meios de atacá-la. O Senhor ordenou a todos os homens que lutassem uma vez por dia e sete vezes no sétimo dia. Parecia ser um trabalho infantil e ridículo; e ainda assim obedeceram ao mandamento divino; nem o fizeram em vão, para obter sucesso de acordo com a promessa seguida. É evidente que as paredes não caíram no grito dos homens, nem no som das trombetas; mas porque as pessoas acreditavam que o Senhor faria o que ele havia prometido.
Podemos também aplicar este evento em nosso benefício e instrução: pois não é de outro modo, do que pela fé, que possamos ser libertos da tirania do Diabo e ser trazidos à liberdade; e pela mesma fé, é que podemos pôr em fuga nossos inimigos e que todas as fortalezas do inferno podem ser demolidas.
2. A fé da prostituta Raabe (V. 31)
Pela fé a prostituta Raabe ... Embora na primeira vista, este exemplo possa parecer, por causa da mesquinhez da pessoa, dificilmente tinha o direito de perceber, e até mesmo indigno de ser gravado, mas não era inadequado, nem sem razão, aduzido pelo Apóstolo. Até agora, ele demonstrou que os Patriarcas, que os judeus mais honravam e veneravam, nada faziam de louvor, exceto pela fé; e que todos os benefícios que Deus nos conferiu, mesmo os mais notáveis, foram os frutos da mesma fé; mas ele agora nos ensina que uma mulher estranha, não apenas de humilde condição de seu próprio povo, mas também de Prostituta, foi adotada no corpo da Igreja através da fé.
Segue-se daí que aqueles que são mais exaltados não têm nenhuma importância diante de Deus, a menos que tenham fé; e que, por outro lado, aqueles a quem dificilmente é permitido um lugar entre os profanos e os réprobos, são pela fé introduzidos na companhia dos anjos.
Além disso, Tiago também presta testemunho da fé de Raabe, (tiago 2:25) e pode ser facilmente concluído a partir de: história sagrada, que ela era dotada de verdadeira fé; pois ela professava sua total persuasão do que Deus havia prometido aos israelitas; e daqueles a quem o medo impedia de entrar na terra, ela pedia perdão para si e suas amigas, como se já fossem conquistadoras; e em tudo isso, ela não considerava homens, mas o próprio Deus. A evidência de sua fé foi que ela recebeu os espiões em perigo de vida: então, por meio da fé, ela escapou da ruína de sua própria cidade. Ela é mencionada como uma prostituta, a fim de ampliar a graça de Deus.
Alguns, na verdade, processam uma anfitriã, como se ela mantivesse uma casa pública ou uma hospedaria; mas como a palavra significa uma prostituta em toda parte nas Escrituras, não há razão para explicarmos o contrário neste lugar. Os rabinos, achando estranho e vergonhoso para sua nação, disseram que os espiões entraram na casa de uma prostituta; inventaram esse significado forçado. Mas tal medo era infundado; pois na história de Josué, esta palavra, prostituta, é expressamente acrescentada, a fim de que possamos saber que os espias entraram clandestinamente na cidade Jericó e se esconderam na casa de um prostituto. Ao mesmo tempo, isso deve ser entendido de sua vida passada; porque a fé é uma evidência do arrependimento.
3. A fé de Gideão , Sansão e outros (V.32)
E o que mais direi? - Existem numerosos outros exemplos mostrando a força da fé que não há tempo para mencionar.
Para o tempo, eu falharia em dizer - Para contar tudo que eles fizeram; todas as ilustrações da força e poder da fé evidenciadas em suas vidas.
De Gedeão - A história de Gideão é detalhadamente detalhada em Juízes 15:16; Juízes 16:30.
E de Jefté - A história de Jefté está registrada em Juízes 11: 29-32.
. O apóstolo, nos assegurou a sua salvação,ele deve ter suposto que Jefté na verdade, arrependeu-se antes que ele morresse, que ele teve tempo de se arrepender, porque viveu quase seis anos depois disso, pois é expressamente dito que julgou Israel seis anos, Juízes 12: 7, e é certo que ele fez este voto no início de seu governo.Que evidência o apóstolo tinha do arrependimento de Jefté, eu não posso dizer.Ele poderia saber isso com a ajuda de antigas histórias judaicas, ou por inspiração;)
Mesmo no grande e impróprio sacrifício de sua única filha, que a interpretação óbvia do registro a respeito dele em Juízes 11.39, nos leva a supor que ele fez, ele fez isso como uma oferta ao Senhor, e sob esses erros Em vista do dever, ele mostrou pelo maior sacrifício que um homem poderia fazer - o de um filho único, que ele estava disposto a fazer o que ele acreditava ser exigido pela religião. Um exame completo do caso de Jefté, e da questão de se ele realmente sacrificou sua filha, pode ser encontrado na Legação Divina de Moisés de Warburton, o livro 9, observa, em Bushlsco's Notes on Juízes 11 ; e no Repositório Bíblico de janeiro de 1843. Não é necessário entrar na questão muito litigada aqui se ele realmente matou a filha, seja ele verdade ou não, é igualmente verdade que ele demonstrou forte confiança em Deus. Se ele fizesse isso, em obediência, como supunha o dever e o mandamento divino, nenhum exemplo mais elevado de fé em Deus como tendo o direito de dispor de tudo o que ele possuía poderia ser fornecido; se não o fizesse, sua eminente bravura e sucesso na batalha mostrariam que ele confiava em força e vitória no braço de Yahweh. A única razão pela qual a piedade de Jefté foi questionada foi o fato de ele ter sacrificado sua própria filha. Se ele não fez isso, ninguém duvidará de suas reivindicações para um posto de honra entre aqueles que evidenciaram a fé em Deus.
Gedeão - Que pela fé em Deus, com 300 homens, destruiu uma incontável multidão de midianitas e amalequitas, e libertou Israel da opressão e da escravidão. Juízes 6, 7, 8.
Ele é também conhecido como Jerubaal que quer dizer: ‘Baal que se defenda!’. Foi o sétimo juiz de Israel pelo período de quarenta anos. Deus o usou para livrar Israel do jugo dos midianitas. Obteve vitórias porque obedeceu à estratégia divina de mobilização e combate. Não quis ser rei em Israel. Combateu no início a idolatria do pai, mas acabou se deixando dominar por ela tempos depois. Jz 6 – 8.
Baraque - Quem derrubou Jabim, rei de Canaã, e libertou Israel da servidão. Juízes 4. foi um comandante militar que mesmo recebendo a ordem divina através da juíza e profetisa Débora, se manteve medroso e inseguro. Com a presença de Débora junto ao exército, venceu os inimigos de Israel. Uma mulher, Jael, recebeu a glória de ter tirado a vida do general inimigo, Sísera. Jz 4. 4 – 24.
Sansão - Que foi apontado por Deus para libertar Israel do opressivo jugo dos filisteus; e, por ajuda extraordinária, os desconcertou em várias ocasiões. Jz 13-16. Foi juiz em Israel. Sua mãe era estéril. Deus a visitou através do Seu Anjo que lhe declarou a cura da infertilidade. Manoá era o pai de Sansão. Pediu que o Anjo do Senhor lhe confirmasse a cura de sua esposa. O filho que nascesse seria nazireu de Deus ou consagrado ao Senhor. Recebeu de Deus força física incomum, mas por não vigiar o seu caráter foi vítima de sua própria insensatez. Juízes 13 – 16.
Jeftés - Que, sob a mesma orientação, derrotou os amonitas e libertou Israel. Juízes 11, 12: 1-15 . Foi filho ilegítimo de Gileade. Mesmo desprezado por seus irmãos, em certa ocasião estes o chamaram para livrá-los de uma situação aflitiva no combate aos amonitas. Vitorioso manifestou o desejo de ser grato a Deus e fez um voto impensado. Sua filha foi vítima nesse voto. Durante seis anos foi juiz em Israel. Juízes 11 - 12.
Davi - Rei de Israel, cuja vida toda foi uma vida de fé e dependência de Deus; mas cujo caráter será mais bem visto naqueles livros que contêm um relato de seu reinado, e o livro dos Salmos, ao qual, e as notas ali, o leitor deve ser referido. É provável que ele seja referido aqui por aquele ato de fé e coragem que ele mostrou em seu combate com Golias. Veja 1 Samuel 17.
Ele foi o último juiz de Israel. Filho de Elcana e Ana desde pequeno foi consagrado ao serviço do Senhor. Sua mãe, antes era estéril, mas pediu e foi atendida pelo Senhor com o dom da maternidade. A fidelidade ao Senhor marcou sua vida no exercício da função de juiz, sacerdote e profeta de Deus. A dedicação ao Senhor não foi correspondida pela dedicação à família. Mostrou-se zeloso em seu ministério de natureza espiritual e na conduta pessoal onde revelou caráter irrepreensível, mas na vida familiar foi por demais condescendente, tolerante ou flexível com seus filhos o que o levou a ser censurado pelos anciãos de Israel. Coordenou a transição do final do período dos juízes com o início da monarquia em Israel. 1 Samuel 8. 1 – 5; 12. 1 – 5, 23; Jeremias 15. 1, 5 – 6; Ezequiel 14. 13, 14, 20. Deus honra os frágeis e humilha os que se bastam a si mesmos.
- Os profetas profetizaram: a) no período dos juízes; b) período da monarquia; c) período do reino unido de Israel; d) período do reino dividido de Israel (reino do norte) – profetas pré-exílicos; e) período pré-exílico, exílico e pós-exílico do reino de Judá, reino do sul. O último profeta que anunciou e viu o Messias foi João Batista.
Ele foi o segundo e mais amado, brilhante e inesquecível rei de Israel (reino unido). Era da tribo de Judá e da família de Jessé. O profeta Samuel o ungiu como rei para substituir a Saul porque este se afastou dos caminhos do Senhor. Sua biografia o apresenta como homem humilde, sensível, perdoador, corajoso, e habilidoso nas estratégias militares. O fato de se unir em casamento com várias mulheres, em desobediência à orientação divina dada a Moisés e Samuel, o levou a se fragilizar em sua conduta familiar e a perder a autoridade moral como esposo e pai. Governou Israel por quarenta anos. Ao ser ungido, Deus o considerou um homem segundo o Seu coração. Organizou o culto a Deus e deixou como legado orações na forma de canções compiladas no livro dos Salmos. Seu nome está vinculado ao do Messias, chamado o filho de Davi em sua natureza terrena. Deuteronômio 17. 14 – 20; 1 Samuel 8. 9 – 22; 13. 14; Mateus 1. 1; Atos 13. 36 – 37.
Samuel - O último dos juízes israelitas, a quem sucedeu uma raça de reis, dos quais Saul e Davi foram os dois primeiros, e ambos foram ungidos por este mais eminente homem. Veja sua história no primeiro livro de Samuel.
Todos estes dizem ter realizado suas várias façanhas por meio da fé. A fé de Gideão consistia em lançar o altar de Baal e cortar seu bosque, em obediência à ordem de Deus.
A fé de Barak consistiu em acreditar na revelação feita a Deborah, e na ordem de ir contra o numeroso exército de Jabin.
A fé de Sansão consistiu em obedecer aos vários. impulsos produzidos pelo Espírito de Deus em sua própria mente.
A fé de Jefté consistiu particularmente em acreditar na promessa feita a Abraão e sua posteridade, de que eles deveriam possuir a terra de Canaã; e em sua luta resoluta contra os amonitas, para que eles não pudessem privar os israelitas da terra entre Arnon e Jaboque.
Pode-se observar, aqui, que o apóstolo não os produz em ordem cronológica; porque Baraque viveu antes de Gideão, Jefté antes de Sansão e Samuel antes de Davi. Ele não estava produzindo fatos em sua ordem cronológica, mas exemplos do poder de Deus exercido em favor de homens que tinham forte confiança nele.
IV. As 10 proezas dos heróis da fé (Vv. 33-35)
1. (V. 33) Os quais pela fé :
- venceram reinos,
- praticaram a justiça,
- alcançaram promessas,
- fecharam as bocas dos leões,
Quem pela fé subjugou reinos —Como Josué, os juízes, Davi e outros; justiça forjada —Viviam vidas justas e santas, e administravam a justiça imparcialmente, 1 Samuel 12: 3-5 . Obtidas promessas —Nomeadamente, de certas misericórdias, como Sara, Ana, Manoá e os profetas em geral, tanto para si mesmos como para entregar aos outros; parou a boca dos leões —Pela sua fé prevaleceu com Deus para fazê-lo, como Daniel, Daniel 6:22 : apaga a violência do fogo —Como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, Daniel 3. Ele não diz que apagou o fogo, o que pode ser feito por meios naturais, mas eles decolaram, contiveram a violência, o poder do fogo em relação a si mesmos. O fogo continuou quieto e reteve seu poder ardente, pois matou os homens que os lançaram na fornalha. Mas pela fé eles desarmaram seu poder de se machucar, de modo que nem um fio de cabelo de suas cabeças foi chamuscado. Para esses exemplos, de onde aparece claramente a natureza da fé, aqueles mais antigos são subjugados (por uma transposição e numa ordem invertida), que recebem luz deles. Jefté escapou do fio da espada; Samson fora da fraqueza foi fortalecido; Barak tornou-se valente na luta; Gideon colocou em fuga os exércitos dos alienígenas. A fé anima as empresas mais heróicas, civis e militares. A fé supera todos os impedimentos, efetua as maiores coisas, alcança o melhor e inverte, por seu poder miraculoso, o próprio curso da natureza. Uma coisa, no entanto, é necessária para ser observada pelo leitor, ou seja, que esses dignos célebres não são representados pelo apóstolo como sendo justificados pela sua fé, mas apenas como realizando milagres, e heróicas, valentes ações por ela: nem são eles todos elogiados por sua boa conduta em geral; pois vários deles falharam em seu dever em diversas instâncias, pela falta de um princípio permanente de fé e santidade em seus corações, assim como os israelitas em geral, que pela fé haviam passado pelo Mar Vermelho, perderam a fé, rebelaram-se, e estavam condenados a morrer no deserto.
A fé anima as empresas mais heróicas, civis e militares. A fé supera todos os impedimentos que afetam as maiores coisas; alcança o melhor; e inverte, por seu poder miraculoso, o próprio curso da natureza. 2 Sm 8: 1 , c .; 1 Sm 8: 9 , c .; 13: 3 , c ; Dn 3.27;6:22 ; Jz 4:14;7:21;12: 3 ;15:19 .;16:28 ,
2. (V.34)
- Apagaram a força do fogo,
- escaparam do fio da espada,
- da fraqueza tiraram forças,
- na batalha se esforçaram,
- puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
Embora não seja difícil traçar a aplicação desta e as seguintes cláusulas aos heróis de Israel celebrados no Antigo A história do testamento (os perigos de Davi e Elias e a "fraqueza" de Sansão e Ezequias acontecerão para a mente de todos), parece provável que o pensamento do escritor esteja descansando principalmente na história dos tempos Macabeus. Que o seguinte versículo se refere às narrativas contidas no Segundo Livro de Macabeus geralmente é reconhecido; e nenhuma palavra poderia caracterizar mais verdadeiramente os conteúdos gerais do Primeiro Livro do que aqueles do presente verso.
Apagamos a violência do fogo - Como Sadraque, Mesaque e Abednego fizeram; Dn 3: 15-26. " Escapou a borda da espada. Como Elias fez quando fugiu de Acabe, 1 Rs 19: 3; como Elias fez quando foi libertado do rei da Síria, 2 Rs 6:16; e como Davi fez quando fugiu de Saul.
Fora da fraqueza se tornou forte - Habilitado para executar façanhas além de sua força natural, ou ressuscitado de um estado de enfermidade física e revigorado para o conflito. Tal caso como o de Sansão pode ser referido, Jz 15:15; 16: 26-30; ou como o de Ezequias, 2 Rs 20, que foi restaurado da doença perigosa pela interposição imediata de Deus.
3. (V. 35)
- As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos;
- uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
As mulheres receberam seus mortos ressuscitados novamente - Como no caso da mulher de Sarepta, cujo filho foi restaurado para a vida por Elias, 1 Rs 17: 19-24 ; e do filho da sunamita cujo filho foi ressuscitado por Eliseu; Is 5:12. O motor de tortura aqui referido, provavelmente se assemelhava ao tambor em forma, sobre o qual o corpo de um criminoso era dobrado de modo a dar maior severidade às feridas que foram infligidas pela flagelação. O chicote seria mais profundo quando o corpo estivesse tão estendido, e os cortes abertos expostos ao ar aumentariam a tortura; veja 2 Macabeus 6: 19-29 . A punição aqui referida parece ter consistido em duas coisas - o alongamento sobre o instrumento e a flagelação; no entanto, supõe que o modo da tortura pode ser melhor aprendido com o significado original da palavra τυμπανον tumpanon-" tympanum" - como significado:
(1) batente e
(2) poste de batimento que estava na forma de um T, sugerindo assim a postura do sofredor. Esse espancamento, diz ele, às vezes era administrado com bastões ou varas; e às vezes com correias de couro, incluindo pedaços de chumbo. O relato anterior, no entanto, concorda melhor com o significado usual da palavra.
Não aceitando a libertação - Quando foi oferecido a eles; isto é, com a condição de que renunciassem às suas opiniões ou fizessem o que lhes era exigido. Esta é a própria natureza do espírito do martírio.
Que eles possam obter uma ressurreição melhor - Isto é, quando eles foram submetidos a este tipo de tortura eles foram vistos como certamente mortos. Ter aceitado a libertação, então, teria sido uma espécie de restauração da vida ou uma espécie de ressurreição. Mas eles recusaram isso e esperaram uma restauração mais honrosa e gloriosa da vida; uma ressurreição, portanto, que seria melhor que isso. Seria em si mais nobre e honroso e seria permanente e, portanto, melhor. Nenhum exemplo particular deste tipo é mencionado no Antigo Testamento; mas em meio à multidão de casos de perseguição aos quais homens bons foram submetidos, não há improbabilidade em supor que isso possa ter ocorrido. O caso de Eleazer, gravado em 2 Macabeus 6 , lembra muito o que o apóstolo diz aqui, que é muito possível que ele tenha tinha em seus olhos. A passagem diante de nós prova que a doutrina da ressurreição foi entendida e crida antes da vinda do Salvador, e que foi uma das doutrinas que sustentaram e animaram aqueles que foram chamados a sofrer por causa de sua religião. Na perspectiva de morte sob inflicção de tortura por causa da religião, ou sob a dor produzida pela doença, nada nos permitirá melhor suportar o sofrimento do que a expectativa de que o corpo será restaurado ao vigor imortal, e elevado a um modo de vida onde não será mais suscetível de dor. Ser levantado para essa vida é uma melhor ressurreição; do que ser salvo da morte quando perseguido, ou ser ressuscitado de um leito de dor.
V. A fé faz com que tiremos força da nossa fraqueza
E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar. Js 14:11
· Calebe não se abateu com a sua idade e continuou forte mesmo na velhice.
· Toda situação boa ou ruim para o homem está registrado na bíblia para aprendizado e, não precisarmos errar para aprender.
· Nós temos direito de não ser fraco ou derrotado, pois em todo o tempo, somos forte em Cristo Jesus.
· O tempo passou na vida de Calebe, porém a sua unção permaneceu a mesma.
· O tempo também vai passar em nossa vida, mas como Calebe, temos que manter a unção de Deus em nossa vida.
Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. (2 Tm 4: 17)
· Muitas vezes há grandes leões em nossa vida tentando nos abater.
Então o Espírito do SENHOR se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito. (Jz 14:6)
· O rugido dos leões pode ser enorme: é câncer, é divórcio ou desemprego. Estes leões estão de boca aberta e nos ameaçando, mas temos a unção de Deus para enfrenta-los, e sair estas situações de cabeça erguida.
· Os leões que nos atacam serão surpreendidos pela mão de Jesus.
· Leões são situações naturais para vencermos no mundo espiritual.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Ef 6:12)
· A nossa luta não é contra a carne e sangue, então, seremos revestidos do poder de Deus para vencer.
· Quando o Espírito do Senhor está sobre nós, coisas novas vão acontecer.
·
Não vamos viver sempre das mesmas rotinas. É impossível viver com Deus e estar sempre da mesma forma.
- · As provações acontecem para que fiquemos cada vez mais forte.
- · Creia na palavra e que o Senhor é contido, e Ele nunca falha.
- · Se você não falhar, Deus também não falhará.
- · O seu pior momento será o seu melhor, pois você vai sair para fechar a boca dos leões que estão te ameaçando.
"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tg 4. 7)
· O diabo quer que sejamos limitados como ele, mas nós não temos que fugir das situações adversas, Jesus é por nós.
· Precisamos ter ousadia no coração para vencer satanás.
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. (Lc 10:19)
· Jesus nos deu autoridade para pisarmos coisas perigosas e malignas, elas vão estar debaixo dos seus pés.
· O diabo tem usado coisas novas para parar a igreja, mas nós não seremos abatidos e abalados.
"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Fp 4 : 13)
· Não tem nada maior na sua vida que Jesus.
· Seremos sempre bem sucedidos se é Deus dirigir a nossa vida.
· Deus nos capacitou pela sua palavra, não apenas na inteligência, mas com poder e autoridade.
· A sua fé tem que produzir frutos.
· Haverá grandes conquistas na sua vida, porque você tem manifestado a sua fé.
· O leão tem mais apetite quando está perseguindo a sua presa, mas você vai tirar o apetite dele, e não vai continuar fugindo.
· As ameaças já estão caindo, tomemos posse.
VI. A proeza dos heróis da fé
(Hb 11:34) ...extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
Ao olharmos os heróis da fé, vemos uma série de narrativas de homens e mulheres de Deus que souberam enfrentar as adversidades firmados exclusivamente nas promessas de Deus. Crises econômicas, desemprego, morais ou espirituais podem até acontecer mas Deus nos da forças para passar por elas. O próprio Jesus nos alertou que no mundo tereis aflições, mas tende bom animo; Eu venci o mundo. (Jo 16:33)
Os heróis da fé se fortaleceram nas promessas de Deus e nós nos fortalecemos na palavra de Deus, crendo na veracidade da palavra. Sabendo que Deus é fiel para cumpri-la. Nada pode acontecer a você sem a permissão de Deus. Ainda que você não o veja, Ele esta trabalhando por você pois Ele é o único Deus que trabalha por aquele que nele espera. Ele disse a Moisés, Eu Sou o que Sou. Ele não muda e virá em teu socorro, no tempo certo. A palavra também diz “Olhando firmemente para o autor e consumador da Fé” Hb 12:2. Ele te convida a olhar para Ele sem desviar os seus olhos dele, sem olhar para os problemas porque é somente Dele que virá o teu socorro. Tire os seus olhos dos seus problemas, e olhe para aquele que tem o poder de te socorrer em qualquer aflição e assim você obterá força nas horas de fraqueza.
Quantas vezes dormimos e acordamos de certa forma pensando estar totalmente fracos, desanimados, desamparados, desencorajados, devido alguns fatos e fatores que ocorrem no dia a dia de pessoas comuns como eu e você. Quem tem família sabe do que estou falando, quando estamos bem entre a família e familiares, parece que tudo vai bem, parece que tudo fica mais fácil não é assim? Más basta uma discussão, basta uma palavra mais dura daqui, uma palavra mais dura dali e pronto a estrutura do que se achava forte, logo vai ao chão, logo se desanima, logo se perde aquela força que achava possuir em teu interior, é comum isso sabe porque? porque todos queremos estar bem com a família, todos precisamos ter paz em família, pois Deus tem prazer nisso, Deus tem prazer na família, o inimigo de nossa alma sabe disso e a primeira coisa que ele quer fazer e atingir a família, quer atingir a estrutura familiar, quer atingir a base(família), quando isso ocorre sabe a primeira coisa que começamos a fazer? começamos a criticar, começamos a murmurar, começamos a falar mal, começamos a enxergar somente falhas na pessoa que esta próxima a nós, más Deus quer nos ensinar a tirarmos força da fraqueza, seja ela da nossa fraqueza ou da fraqueza da pessoa que esta ao nosso lado... Lembrei-me de uma palavra chamada TOLERÂNCIA.
Como seres humanos falhos que somos, temos o hábito de enxergar as falhas das pessoas e esquecemos das nossas. Às vezes somos muito críticos. Mas devemos aprender a lidar com os erros dos outros, e os outros com os nossos erros.
Conta uma história que um carregador de água levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água. No fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o pote rachado chegava apenas com a metade da água. Foi assim por dois anos diariamente. O carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.
Claro que o pote inteiro estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser incapaz de realizar apenas metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia à beira do poço:
- Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê? – perguntou o homem – De que você está envergonhado?
O pote respondeu:
- Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura ao meu lado fez com que a água vazasse por todo caminho da casa do meu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo pelos seus esforços.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu senhor quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha metade da água, e de novo pediu desculpas ao homem pela sua falha.
Disse, então, o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?
Eu, ao conhecer seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor.
Temos os nossos defeitos, todos nós somos potes rachados; porém, se permitirmos, podemos usar os nossos defeitos para embelezar as nossas vidas. Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.
De nossas fraquezas podemos tirar forças!
VII. Como nos tornar fortes?
"Se te mostras fraco no dia da angústia a tua força é pequena" (Pv 24.10)
Há dias que nos parecem muito mais difíceis que outros, carregados, inclusive, de algumas dificuldades que não enfrentamos costumeiramente. O interessante é que, pensando bem, em muitas dessas vezes, tais dificuldades nem são assim tão mais pesadas que aquelas que enfrentamos em outras ocasiões, nas quais não chegamos a ficar muito abatidos. Mas, então, por que estas exaurem tão completamente as nossas forças? Por que nos parecem tão únicas?
Parece que o problema é que, em determinados dias, estamos mais fracos, despreparados, indispostos e cansados do que em outros. É a tal da relatividade: há dias em que nossos problemas são tão grandes, mas assim o são em relação à nossa fragilidade. Tudo o que se quer nesses dias é reunir o pouco de força e disposição que nos restam e aplicá-las para desincumbir-nos apenas dos deveres inadiáveis. No entanto, os problemas vão-se apresentando, um a um, todos aparentemente muito maiores que nós. E, assim, o inadiável acaba sendo adiado.
Em dias assim, as palavras de Salomão, acima citadas, ressoam em nossos corações, sem que as possamos compreender. Estava o sábio falando de uma obviedade sem tamanho ao afirmar que quem se mostra fraco no dia da angústia, nada mais faz do que evidenciar que sua força é pequena? Não. Não pode ser isso...
Por outro lado, se entendemos que ele está fazendo uma afirmação de causa e efeito, somos levados a interpretar que a coisa que nos faz ter força pequena é o fato de mostrar-nos fracos no dia da angústia. Assim sendo, se alguém pretende ser forte no dia da angústia, terá de mostrar uma grande força. Nessa relação de causa e efeito, mostrando-nos fortes, fazemo-nos fortes. Estaria Salomão induzindo-nos a fingir força para adquirir força?... Não. Certamente também não se trata disso.
Uma boa metáfora para compreender a afirmação do sábio é aquela situação em que você está virando uma esquina e se vê frente a frente com um cão assassino, rosnando para você, pronto para estraçalhá-lo. Há quem diga que, numa situação assim, não se deve sair correndo para não demonstrar medo, mas é exatamente isso que eu faria. O fato é que, seja para encarar, seja para sair correndo, sua corrente sangüínea é invadida por uma over dose de adrenalina, de modo que você tem uma força especial, tanto para uma quanto para outra reação – no meu caso, para sair em disparada. Finda a experiência, sabe-se que aquela velocidade, aquela força não nos era própria, tiramo-la de onde nada havia. No momento do perigo, posicionamo-nos e nos dispusemos para o batalha.
É nisto que o sábio insiste: na hora da angústia, para que a nossa força seja grande, temos de fincar os pés, encher os pulmões, arregaçar as mangas e tomar posição para o embate: ter bom ânimo. "Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena". Forjamo-nos e adestramo-nos constantemente no tempo presente para as lutas do momento seguinte. Assim, lutando e vencendo, vamos ficando mais preparados e fortalecidos para prosseguir.
Fraqueza, limitação, impotência são sentimentos que nos invadem a alma em muitos momentos do ministério. Já me senti fraco e impotente muitas vezes. Quando isso ocorre, procuro Deus. Choro, confesso, peço ajuda. Nem sempre me sinto forte fazendo isso, mais me sinto sustentado, acariciado e envolvido com algo que sei não sou eu mesmo.
O texto acima é uma pequena "pinçada" do relato dos heróis da fé em Hebreus 11. Dentre muitas vitórias que tiveram, uma delas que me saltou aos olhos: foi a forma como eles "exploravam" suas fraquezas e como eles conseguiam aproveitar de momentos que parecem não ter nenhum proveito se não para nos abater e acrescentar tristeza aos sofrimentos, para deles tirar força.
Verdadeiramente sentir-se fraco é muito importante e proveitoso para servos de Deus. Este sentimento tem o poder de eliminar o olhar altivo e a soberba que já derrubaram muitos notáveis no meio cristão evangélico.
A fraqueza se encarrega de nos mostrar, de maneira real e clara, que de fato somos fracos. Quem sente fraqueza está apto para servir a Deus.
A fraqueza pode nos conduzir a um aumento de fé e a uma dependência total de Deus, que a força de Seu poder se fará clara e inegável por você mesmo. Aprendi que Deus não precisa provar ninguém para si mesmo, mais sim para aquele que é provado. Deus não precisa testar para saber... ele já o sabe. Somos nós que precisamos aprender sobre nós mesmos através de Deus. Deus nos ensina quem somos.
Quando nos sentimos fracos, temos que aproveitar e explorar esse privilégio que estamos tendo para fazer crescer nossa alma com a benção do poder realizante de Deus que opera em nós, para que Sua Igreja desfrute do que temos recebido da parte de Deus.
Se homens do passado souberam tirar força da fraqueza, creio estar essa possibilidade a nossa disposição nos dias de hoje, porque temos um mesmo coração e uma mesma alma. Você se sente fraco? Aproveite para crescer! Com a benção de Deus.
Em breve estaremos de volta dando sequencia a esta série.
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