quarta-feira, 7 de julho de 2021

Série Gideão: 8 - A estratégia Divina e a vitória de Gideão.

 Por Jânio Santos de Oliveira





 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!



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Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas.
E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós.
Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do Senhor, e de Gideão.
Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia-noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.
Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do Senhor, e de Gideão.
E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu.
Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate.
Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas.
Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão.
E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão (Jz 7.16-25).



Nós estamos apresentando uma série de estudos bíblicos especiais sobre a vida de Gideão. 
Inicialmente falamos sobre :


  1. "A sua biografia de Gideão";  
  2.  As circunstâncias da chamada de gideão; 
  3. Deus encoraja a Gideão.
  4. Derrubando os altares de Baal
  5. Gideão pede provas e Deus confirma. 
  6. A seleção dos chamados 
  7. A confirmação do Senhor  

  • Agora estaremos  falando sobre:: 
  •  A estratégia Divina e a vitória de Gideão. 

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Gideão já sabia que Deus lhe daria uma vitória plena sobre o exército de Midiã, mas teve de aprender como Deus age. No princípio ele pensou que seria feita uma grande convocatória e todo o povo de Israel se uniria na batalha contra Midiã, e, com certeza, Deus o respaldaria.

 Deus tem as suas estratégias

Possivelmente Gideão estava pensando na forma como Deus tinha agido na época de Josué, quando mil fugiram diante de um só homem. Ele provavelmente acreditou que Deus usaria a mesma estratégia. Mas naquela ocasião, o Senhor decidiu dar outras instruções, as quais implicariam em maior fé e maior dependência de Deus.
O grande exército que conseguiu convocar (trinta e dois mil homens) foi reduzido a apenas trezentos homens. Vinte e dois mil homens voltaram para suas casas com medo e os outros nove mil e setecentos foram rejeitados porque em seus corações havia uma atitude de fraqueza e a demonstraram ao dobrar seus joelhos para tomar água.


Os trezentos homens que ficaram demonstraram que estavam preparados para fazer, de forma diligente, o que Deus lhes havia confiado. Isto eles demonstraram na forma como beberam água na fonte, pois a lamberam como se estivesse pressa, assim como fazem os cães.

I. Uma análise preliminar do texto.


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Juízes 7:16-22
“Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas. E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós. Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão. Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos. Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão. E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu. Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial”
Gideão seguindo um ousado plano e indo a batalha contra uma grande multidão com apenas 300 homens, armados com buzinas, tochas e cântaros, finalmente derrotou esse grande exército. Agora, se alguém perguntar por que ele decidiu lutar com os Midianitas de tais maneiras, a resposta óbvia é porque Deus disse a Ele. Na verdade, como nós podemos nos lembrar foi Deus que disse que ele libertaria Israel. Foi Deus também que disse para ajuntar Israel para a batalha e foi Ele Quem da multidão de Israelitas escolheu apenas 300 homens para a batalha. Foi Ele também que disse a Gideão para seguir o plano que foi seguido naquela noite. O resultado foi uma tremenda vitória para os Israelitas. Como o texto diz: “SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate”. Os versos 23-25 nos dão a parte final desta grande vitória dos Israelitas:
Juízes 7:23-25
“Então os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas. Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e o Jordão. E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão.”
.
Deus dá a vitória
Chegou o dia da grande batalha (Jz 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000 israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas. Sua desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas 300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 do inimigo!
Deus, na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das forças militares de Israel. Ele mandou seu exército à batalha com uma desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria mão me livrou" (Jz 7.2). Usando uma estratégia que não fez nenhum sentido, em termos militares, a pequena banda de israelitas venceu o exército dos midianitas.


II. As estratégias de Deus para a conquista de Gideão.

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Depois de ouvir sobre o sonho e perceber o pavor na voz do inimigo, Gideão teve mais um sinal dado por Deus, então voltou para a sua tropa convencido de que o Senhor lhes daria a vitória. Isso não significa que Gideão não tivesse ainda com medo, a fé o faz superar o medo e avançar para a vitória. 

Como nos fala o autor de Hebreus 11.6: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.

Diante dessa promessa e desse renovo espiritual Gideão teve algumas atitudes:

1. Ele adorou ao Senhor (Jz 7.15a). Diante da resposta de Deus pela própria boca do inimigo, Gideão adora ao Senhor. Ele adorou a Deus, pois recebeu pela fé a vitória. Antes de sermos guerreiros vitoriosos, precisamos nos tornar adoradores sinceros.

Adoração deve ser a primeira reação do homem espiritual. Vemos a mesma coisa na vida de Abraão quando foi oferecer seu filho em holocausto. Diz o texto que ele falou para os seus servos que ele e o rapaz iriam a adorar a Deus e depois voltariam (Gn 22.5). Abraão cria no milagre da ressurreição do filho (Hb 11.17-19).

É através da adoração que o nosso coração é tomado pela paz que excede todo entendimento e toda ansiedade se esvai. É no momento que adoramos ao Senhor que nos esquecemos de tudo ao redor e nos submetemos inteiramente a Ele. Quando adoramos reconhecemos a nossa pequenez e a total dependência do Senhor.

2. Deus lhe deu estratégia para a batalha (Jz 7.15b-18). Deus nos dá vitória, isso é um fato, mas para isso devemos ter estratégia diante da peleja.

Aparentemente o plano era simples, porém foi muito eficaz. Na densa escuridão da noite, os 300 homens de Gideão, divididos em três companhias de 100 soldados cada, foram instruídos a pegarem trombetas (Cifres de carneiro – shofar) e tochas, escondendo-as em cântaros vazios, e posicionaram-se acima e ao redor do arraial dos midianitas.

Gideão disse para os seus soldados duas coisas importantes: “Olhai para mim e fazei como eu fizer”, e, “e direis: Pelo Senhor e por Gideão!” – isso significa que havia liderança e por quem lutar – havia um propósito. Sem liderança ninguém chaga a lugar algum e sem propósito definido a luta é em vão.
  
O Senhor pegou um homem cheio de dúvidas como Gideão e fez dele um general estrategista.

3. Deus lhe deu intrepidez para liderar seu exército (Jz 7.19-22). Sem unidade não há vitória. Todos deveriam fazer a mesma coisa, gritar ao mesmo tempo e agir segundo a ordem dada.

Vigília média – entre a primeira e a terceira, ou seja, a segunda vigília. Naquele tempo, a noite era dividida em três vigílias de quatro horas cada uma. Sendo que o ataque ocorreu no início da segunda vigília, ou seja, por volta das 22 horas.

Quando esse pequeno exército chegou, havia acabado de ter a troca dos guardas. Quando Gideão e o seu exército tocaram as trombetas e gritaram, quebrou-se o silêncio da noite escura com o barulho dos cântaros quebrando-se e as 300 tochas acessas, deu-se a ideia de que era um grande número de israelitas os atacando, quando na verdade não era ataque nenhum.

O Senhor interveio na luta – nesse momento o Senhor colocou uns contra os outros. Então, perceberam que a coisa mais segura era fugir. Assim, tomaram caminho das caravanas para o sudeste e foram perseguidos pelo exército israelita.

É o Senhor quem peleja por nós. De nós mesmos nada podemos fazer. Como nos diz o Salmo 124 (leia). É o Senhor quem nos livra, e só por isso que estamos aqui hoje.

4. Deus lhe aumentou o exército (Jz 7.23-25). É evidente que trezentos homens não poderiam perseguir um exército de milhares de soldados inimigos, de modo que Gideão chamou mais voluntários. Isso nos mostra que devemos reconhecer a nossa dependência de outras pessoas. Sozinhos não venceremos, mas unidos somos mais que vencedores por meio aquele que nos amou (Rm 8.37).

Isso nos mostra mais uma vez que quando o Senhor intervém a vitória é certa, mas quando Ele não intervém por maior que seja o exército a derrota virá ( Js 7.1-5).

Quando a igreja começa a depender da “grandiosidade” – grandes construções, grandes multidões, grandes orçamentos –, passa a depositar sua fé no lugar errado, e Deus não pode dar a sua bênção.  


III. Os três segredos da vitória de gideão.



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1. Um líder exemplar
          . Juízes 7:17 - ...Olhai para mim e fazei como eu fizer...
          . Filipenses 3:17 - Sede também meus imitadores,  irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
          . O obreiro que não pode exigir dos membros de sua igreja que façam e procedam como ele, não está no centro da vontade de Deus;
          . O crente não deve viver adotando "ídolos" para seguir seu modo de viver. O referencial do crente são os pastores.

2. O inimigo age no limite da permissão Divina

. Os MIDIANITAS se uniram aos AMALEQUITAS e depois com os FILHOS DO ORIENTE  e tomaram de assalto as lavouras, as entradas e saídas dos israelitas. Com isso o povo de Israel ficou enfraquecido.

. Em Juízes 6:1 diz que foi o Senhor quem os entregou nas mãos dos midianitas.


. Jó 1:12  - Deus entregou a Jó nas mãos de Satanás...


. Deus pode até nos entregar, ou permitir que o inimigo nos oprima... Mas, é só por um tempo...

. Juízes 6:1 completa dizendo que "...e o SENHOR os deu nas mãos dos midianitas por sete anos". Ou seja, SETE ANOS E NEM UM DIA A MAIS!

. Lucas 22:31,32 - Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.


3. Deus é quem estabelece as estratégias e peleja pelo deu povo.


. Desde o início o Senhor havia deixado claro para Gideão que naquela guerra tanto a estratégia quanto a execução ficaria por conta de Deus. A prova disto foi a dispensa proposital de 31.700 homens, ficando apenas 300;


. A única coisa que os 300 deveriam fazer era quebrar os cântaros, levantar as tochas, gritar e tocar as buzinas. Nenhuma espada precisava ser desembainhada;


. Existem momentos em nossa vida que devemos entregar tudo nas mãos de Deus e somente adorá-lo, enquanto Ele abre cadeias - At 12:7  ; despedaça grilhões - At 16:26  ; e fecha boca de leões - Dn 6:22  .


. Enquanto os 300 homens tocavam buzinas e seguravam alto as tochas acesas, os midianitas matavam os amalequitas que por sua vez matavam os filhos do oriente que por sua vez matavam os midianitas... E assim, quando o dia amanheceu era uma multidão de mortos diante daquele vale.

 IV. As três armas usados por Gideão e a sua simbologia.


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As armas dessa batalha foram: um cântaro, uma trombeta e uma tocha de fogo (v.16). Vamos aprender como lutar com estas armas:

1. O Cântaro vazio, representa o esvaziamento de nós mesmos.

Quebre o Cântaro: (V.19)

Ao quebrar o cântaro, um grande estrondo houve no chão e assustou os midianitas. O cântaro escondia uma tocha dentro e ao ser quebrado a tocha foi exposta para iluminar. Muitas vezes o cântaro esconde a nossa luz, por isso precisa ser quebrado.
Quebrar o cântaro significa negar a si mesmo como Jesus ordenou (Mc 8.34). Para vencer é preciso renúncia, resignação, abstinência principalmente do pecado e dos prazeres e egoísmo da carne, como a vaidade, por exemplo.



A. Como estamos falando de símbolos, de figuras representativas, o que representa para nós o "cântaro vazio"? Uma das coisas que pode representar é que o crente deve esvaziar-se de seu ego, de si mesmo, para poder ser usado com poder pelo seu Senhor.

B . Muitas vezes, observamos a falta de ação de Deus no meio de sua Igreja, porque os filhos de Deus se acham "ensimesmados", "cheios de si mesmos", "orgulhosos", "prepotentes", etc. Enquanto não formos esvaziados pela ação de Deus em nossos corações, continuaremos carentes do poder e da manifestação de Deus. Vejamos o que nos diz a Palavra de Deus sobre este tema:
a) Temos o exemplo de Jesus, Fp 2.5-7, "5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens".
b) Paulo alerta ao jovem Timóteo sobre esta característica evidente nos homens dos últimos tempos, 2 Tm 3.2, "Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos".

C . Vimos dois exemplos, um negativo característico nos homens sem Deus e um positivo, visto no Filho de Deus. É necessário fazer em nós uma avaliação, para sabermos se estamos vivendo como os homens dos últimos tempos, ou estamos tomando como exemplo a abnegação de Jesus.
D . Quando Paulo fala que Cristo "esvaziou-se a si mesmo", ele utiliza o verbo grego "kenow" - "kenoo", que significa "tornar-se sem efeito", "anular-se", "privar-se de". Este deve ser o comportamento do crente verdadeiro. Isto nos sugere que precisamos anular nosso maior inimigo, o "nosso ego", Fp 2.4, "Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros".
5. Se procedermos ao esvaziamento de nosso ego, certamente nossos irmãos serão valorizados, e consequentemente seremos valorizados em nossa vida cristã.


2. A trombeta representa que o crente precisa sempre estar alerta.

Toque a trombeta: v.18



. Uma das funções da trombeta era alertar o povo de Deus quando a cidade estava ameaçada pela invasão do inimigo. Havia os "vigias" que colocados em postos de guarda, ao perceberem a aproximação do inimigo, tocavam suas trombetas avisando o perigo iminente.
. No exemplo citado os soldados precisavam estar atentos, alertas ao toque da trombeta de Gideão, Vs. 18, "Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do Senhor, e de Gideão". O toque simultâneo era um aviso a que todos estivessem preparados para a batalha.
. Assim como as trombetas eram uma sinal de alerta, promovendo a vigilância e atenção dos guerreiros, o crente também deve ser vigilante em sua vida cristã, e ser também um sinal de vigilância para o seu irmão na fé. Quais seriam os pontos essenciais a detectar em um processo de vigilância?
a) Precisamos vigiar para não sermos tragados pela tentação, Mt 14.38, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
b) Precisamos vigiar para não sermos apanhados desprevenidos por ocasião da segunda vinda do Senhor, Mt 24.42, "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor".
c) Precisamos vigiar em relação aos falsos obreiros, At 20.28-31, "28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. 29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; 30 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. 31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós".
d) Precisamos vigiar também as ações de nosso principal inimigo, Satanás, 1 Pe 5.8, "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar".
e) Precisamos vigiar contra o pecado, 1 Co 15.34, "Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa".

. Resumindo, o crente deve estar sempre em estado de alerta e vigilância máxima, pois se assim não proceder ele pode ser tragado pelas artimanhas do inimigo.



3. A Palavra de Deus e a nossa salvação são representados pela tocha.

Erga a Tocha: v.20
A tocha serviu para iluminar o caminho do exército e confundir a visão dos inimigos pensando que havia muito mais homens ao alto da colina.
Nossa tocha é a Palavra de Deus que nos ilumina e nos faz ser fortes diante do inimigo (Sl 119.105 ; Mt 4.1-11).

Precisamos carregar a tocha. De mão em mão, podemos mantê-la acessa até o dia do Senhor.
“… A sua salvação como uma tocha acessa.” (Is 62.1).
Eu te convido a ler comigo este texto grego com muita atenção. Este juramento era feito por todo jovem ateniense ao atingir 17 anos:
“Não causaremos desgraças a nossa cidade por atos de desonestidade ou covardia. Lutaremos individual e coletivamente pelos ideais e tradições da cidade. Prestaremos reverência e obediência às leis da cidade e envidaremos os melhores esforços para que nossos superiores- que podem modificá-las ou anulá-las- as respeitem também. Lutaremos sempre para incentivar o povo a desenvolver consciência cívica. Através deste procedimento, legaremos uma Cidade, não apenas igual, mas maior e melhor do que aquela que nos foi legada.”
Este era um juramento especial que colocava no coração do jovem, na forma de uma aliança com a sua sociedade, o valor do compromisso. Eles não deveriam simplesmente ser cidadãos exemplares, deveriam também garantir que a próxima geração recebesse os mesmos benefícios que eles receberam. Quem sabe até mais benefícios. Os atenienses sabiam que a cultura, as leis e as cidades eram patrimônio de todos. Os seus netos deveriam ver a glória da Grécia.
Bem, qual a garantia de que seus netos viverão em meio a um avivamento? Será se os netos dos nossos netos terão referenciais de homens de Deus? Só quem pode responder isso somos eu e você. Quando estivermos com o coração disposto a carregar a tocha da salvação, com bravura e fé, nos nossos dias. Garantindo assim, que ela passe com segurança para as mãos de uma nova turma de homens e mulheres de Deus que hoje ainda estão nos berçários de hospitais.
Quero lutar e manter os ideais da minha fé. Não quero manchá-la com atos de covardia ou desonestidade. Quero obedecer aos Seus mandamentos e ser submisso aos meus líderes espirituais. Quero lutar para que todos tenham consciência da verdade e, desta forma, entregar a próxima geração uma herança espiritual não somente igual a que recebi, mas maior e mais cheia de poder e fé, sinais e maravilhas, do que a que me foi legada. ero lutar para que todos tenham consciência da verdade e, desta forma, entregar a próxima geração de Deus. Cristo, possa gloriar E você? Pronto para tomar posse do seu lugar na geração eleita?
Como Astros no Mundo
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, Filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo, retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão” ( Fp 2.15-16)
Não, não vou terminar falando da sua missão de ser um astro no mundo dos esportes ou em Hollywood. Quero lembrar você de que a vontade de Deus para nós é que o mundo nos veja. Como geração eleita, precisamos ser vistos pelas pessoas e observados, para que eles glorifiquem nosso Pai. A visão de que a igreja deve ser uma sociedade secreta é mentirosa e vem do diabo. Não somos uma comunidade fechada! Comunidades assim têm seus segredos e rituais, mas, a igreja de Cristo, precisa ser uma comunidade viva no meio da sociedade, como geração dentro da geração, fazendo a diferença, sendo sal. Qualquer coisa menos que isso não pode ser aceita.
A carta de Paulo aos Filipenses é clara. Nos manda ser inculpáveis e sinceros. Onde? Na igreja? Não! No meio de uma geração corrompida. Agora, algumas pessoas acham isso muito difícil. Elas querem esconder-se, fugir para uma fortaleza nas cavernas, porque pensam que só lá poderão servir a Deus. Amados, ele quer que você brilhe no meio da sua cidade, estado e nação, como uma estrela radiante em um céu escuro.

Veja que Jesus diz sobre isso:

“Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, com que e há de salgar? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificado sobre o monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo de uma vasilha, mas no candelabro, e ilumina a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.( Mt 5.13-16)
Você não recebeu Luz para estar escondido. Deus quer colocar você bem alto para que possa iluminar todos os que estiverem ao seu redor. Ninguém pode esconder uma cidade nas montanhas! Onde está a sua vida? No vale ou edificado sobre Sião, o lugar da presença de Deus? A nossa luz deve brilhar diante dos homens. Devemos nos levantar como geração referencial. As pessoas precisam tirar exemplos de sucesso da igreja, precisam ver que “as obras que fazemos não são as que eles fazem”. Só assim haverá esperança de alguma mudança e de avivamento. Vamos combinar uma coisa? Se você é tímido, livre-se da sua timidez. Se você tem vergonha do evangelho, arrependa-se antes que o evangelho tenha vergonha de você! Nossa geração foi eleita para resplandecer. Já é hora de brilhar.




Em breve estaremos de volta com a oitava parte com o tema: " 
 Gideão um conciliador". Até breve na Paz do Senhor Jesus! 

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