domingo, 12 de setembro de 2021

Série os Patriarcas- José - 7. José prova os seus irmãos

 



Por Jânio Santos de Oliveira


 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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O falso furto do copo de prata 

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Gênesis 43.1-34 Que nos diz:


1 E a fome era gravíssima na terra.

2 E aconteceu que, como acabaram de comer o mantimento que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Voltai, comprai-nos um pouco de alimento.

3 Mas Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou aquele homem, dizendo: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier convosco.

4 Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos e te compraremos alimento;

5 Mas se não o enviares, não desceremos; porquanto aquele homem nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier convosco.

6 E disse Israel: Por que me fizeste tal mal, fazendo saber àquele homem que tínheis ainda outro irmão?

7 E eles disseram: Aquele homem particularmente nos perguntou por nós, e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda vosso pai? Tendes mais um irmão? E respondemos-lhe conforme as mesmas palavras. Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão?

8 Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o jovem comigo, e levantar-nos-emos, e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhos.

9 Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não o trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre.

10 E se não nos tivéssemos detido, certamente já estaríamos segunda vez de volta.

11 Então disse-lhes Israel, seu pai: Pois que assim é, fazei isso; tomai do mais precioso desta terra em vossos vasos, e levai ao homem um presente: um pouco do bálsamo e um pouco de mel, especiarias e mirra, terebinto e amêndoas;

12 E tomai em vossas mãos dinheiro em dobro, e o dinheiro que voltou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos; bem pode ser que fosse erro.

13 Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos e voltai àquele homem;

14 E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do homem, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei.

15 E os homens tomaram aquele presente, e dinheiro em dobro em suas mãos, e a Benjamim; e levantaram-se, e desceram ao Egito, e apresentaram-se diante de José.

16 Vendo, pois, José a Benjamim com eles, disse ao que estava sobre a sua casa: Leva estes homens à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque estes homens comerão comigo ao meio-dia.

17 E o homem fez como José dissera, e levou-os à casa de José.

18 Então temeram aqueles homens, porquanto foram levados à casa de José, e diziam: Por causa do dinheiro que dantes voltou nos nossos sacos, fomos trazidos aqui, para nos incriminar e cair sobre nós, para que nos tome por servos, e a nossos jumentos.

19 Por isso chegaram-se ao homem que estava sobre a casa de José, e falaram com ele à porta da casa,

20 E disseram: Ai! senhor meu, certamente descemos dantes a comprar mantimento;

21 E aconteceu que, chegando à estalagem, e abrindo os nossos sacos, eis que o dinheiro de cada um estava na boca do seu saco, nosso dinheiro por seu peso; e tornamos a trazê-lo em nossas mãos;

22 Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para comprar mantimento; não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos nossos sacos.

23 E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão.

24 Depois levou os homens à casa de José, e deu-lhes água, e lavaram os seus pés; também deu pasto aos seus jumentos.

25 E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio-dia; porque tinham ouvido que ali haviam de comer pão.

26 Vindo, pois, José à casa, trouxeram-lhe ali o presente que tinham em suas mãos; e inclinaram-se a ele até à terra.

27 E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o ancião de quem falastes, está bem? Ainda vive?

28 E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda. E abaixaram a cabeça, e inclinaram-se.

29 E ele levantou os seus olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: Este é vosso irmão mais novo de quem falastes? Depois ele disse: Deus te dê a sua graça, meu filho.

30 E José apressou-se, porque as suas entranhas comoveram-se por causa do seu irmão, e procurou onde chorar; e entrou na câmara, e chorou ali.

31 Depois lavou o seu rosto, e saiu; e conteve-se, e disse: Ponde pão.

32 E serviram-lhe à parte, e a eles também à parte, e aos egípcios, que comiam com ele, à parte; porque os egípcios não podem comer pão com os hebreus, porquanto é abominação para os egípcios.

33 E assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua primogenitura, e o menor segundo a sua menoridade; do que os homens se maravilhavam entre si.

34 E apresentou-lhes as porções que estavam diante dele; porém a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que as porções deles todos. E eles beberam, e se regalaram com ele.


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Estamos de volta dando sequência a uma série de conferências sobre os Patriarcas; Já  falamos sobre Abraão; Isaque e Jacó; agora estamos no quarto e último personagem analisado entre os Patriarcas. Neste seguimento vamos falar de José do Egito filho de Jacó por parte de Raquel.



Já falamos sobre:



  •  A sua biografia;
  •   Os seus sonhos;
  •   A sua ida ao Egito;
  • O intérprete de sonhos;
  • Do cárcere para o palácio;
  • Os filhos de Jacó descem ao Egito.



Agora falaremos sobre " José prova os seus irmãos".





I. Análise preliminar do texto.


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Com muito receio, os irmãos de José retornam ao Egito.


A continuação da fome (V.1) forçou a família de Jacó a ir ao Egito (V. 2) pela segunda vez para comprar mantimentos. Judá (3) insistiu que não ousariam ir sem Benjamim Israel (V. 6, Jacó) protestou incoerentemente que eles não deveriam ter contado ao oficial de Faraó sobre a existência de Benjamim. Mas Judá (8), como seu irmão Rúben (42.37), ofereceu-se como fiador (9), ou seja, como garantia de que Benjamim voltaria em segurança.
Enfrentando bravamente o que parecia o inevitável, Israel (V.11) instruiu os filhos a levarem um presente para o varão, que consistia em algumas iguarias de Canaã. Deviam devolver o dinheiro (V.12) em dobro pelo pagamento da primeira compra, só para o caso de o reembolso ter sido mesmo um erro. O idoso pai concluiu suas palavras com uma nota de confiança resignada na misericórdia do Deus Todo-poderoso (V.14) para que seus filhos voltassem, mas agora ele estava pronto a aceitar a perda de todos, se chegasse a esse ponto.
Vendo, pois, José a Benjamim com eles (V.16) ficou satisfeito pela grande mudança ocorrida na atitude dos irmãos e ordenou que os criados preparassem um banquete para todos. Os irmãos ficaram ressabiados com a ida à casa (V.18) do oficial e imediatamente suspeitaram que algo ruim lhes sucederia. Temiam a acusação de roubar o di­nheiro que estava nos sacos, sendo escravizados por isso. Por precaução, abordaram o varão que estava sobre a casa de José (V.19) para explicar que tinham ficado perple­xos quando acharam o dinheiro nos sacos e que agora os devolviam a José. Também garantiram que dispunham de mais dinheiro para pagar por mais comida. Nosso di­nheiro por seu peso (V. 21)
“Todo o nosso dinheiro” .
A resposta do administrador deve tê-los deixado mais surpresos e ressabiados. Tratou-os com amabilidade e admitiu que ele foi o responsável pelo dinheiro nos sacos. O vosso dinheiro me chegou a mim (V. 23) significa “Recebi o vosso dinheiro”. Sem ter conhecimento disso, tinham acabado de provar que não eram os homens gananciosos que venderam o irmão por vinte moedas de prata. Estavam agindo como homens honestos.
Simeão (V. 23) foi trazido da prisão e se juntou aos outros. Todos foram adequadamente tratados, inclusive os animais. Os irmãos ficaram esperando ansiosamente com os presentes em mãos. Quando José chegou para a refeição do meio-dia (V. 25), apresenta­ram-lhe os presentes e se inclinaram humildemente aos seus pés. Perguntando-lhes so­bre o pai, José viu a Benjamim, seu irmão (V. 29), novamente. Foi demais. Sufocado pela emoção, deixou seus irmãos e, no silêncio do quarto, chorou (30). Recompondo-se, lavou o rosto(31) e voltou à sala de jantar.
Em típico estilo oriental, eles comeram em grupos separados de acordo com distinções de cargo e etnia. Os egípcios (V. 32) eram particularmente cuidadosos em se manter separados dos outros, sendo fortemente preconceituosos contra os hebreus. Conforme prosseguia a refeição, assim continuava o padrão de incidentes inexplicáveis. Percebe­ram que estavam sentados em ordem do mais velho ao mais moço (V. 33). José não só compartilhou com os irmãos parte dos pratos que comia, mas deu a Benjamim porção de comida cinco vezes maior do que a de qualquer deles (V. 34). Além disso, a ocasião revelou festejo e alegria (V. 34).




II. Visão panorâmica do texto.


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  • O reencontro de José com sua família

A fome atingiu também a família de José em Canãa. Jacó ficou sabendo que havia mantimento no Egito e então enviou os seus filhos àquela terra para comprar os suprimentos necessários.

Apenas dez irmãos foram ao Egito, os dez que haviam traído José há muitos anos atrás. Jacó não enviou o seu filho mais novo, Benjamim, que havia nascido depois da saída de José, porque tinha medo de perdê-lo também.

José era o governador de todo o Egito e era ele que vendia as porções de alimento aos povos. Logo os irmãos se dirigiram a ele e se prostraram diante de seus pés, José lembrou-se do sonho que tivera quando ainda era um adolescente (quando as espigas de trigo e os astros se prostravam diante dele). Mas os irmãos não o  reconheceram.


Neste capítulo veremos que José ainda não se revela ainda aos seus irmãos, mas lhes prepara um banquete com um almoço em família. Ao ver seu irmão mais novo se comove a ponto de ter de se retirar para chorar, mas recompondo-se, volta e se contém.
Conforme era seu sonho, assim eram as épocas das vacas magras que de tão magras que eram devoravam as lembranças na mente do povo das épocas das vacas gordas na terra. A fome era gravíssima e todos tinham de buscar comida para comer e somente havia comida na terra do Egito por causa de um judeu.




  • José reencontra seus irmãos .

José falou duramente com eles:

– De onde vocês são?

– De Canaã meu senhor, viemos para comprar algum alimento.

– É mentira, vocês vieram para espionar nossa terra!

– Não, senhor, somos todos filhos de um mesmo homem chamado Jacó. Ao total somos doze irmãos, um já morreu e o outro se encontra com nosso pai.

– Se é verdade isso o que vocês dizem eu ordeno que esse irmãos mais novo seja trazido!

José  jogou todos os dez irmãos em uma prisão e ali os fez passar três dias. Passado esses dias, José os libertou e disse:

– Se vocês são realmente quem dizem ser tragam-me esse irmão mais novo. Deixarei que vocês levem suprimento para a família de vocês. Para garantir que vocês irão voltar deixarei um dos irmãos preso.

Os irmãos se dispuseram para fazer o que lhes foi pedido. Mas disseram uns ao outros que isso tudo estava acontecendo porque Deus estava os punindo pelo que haviam feito a seu irmão José muitos anos atrás. Sentiram-se culpados.

José conseguia entende-los porque falavam em língua hebraica, quando ouvia o que falavam retirou-se e chorou, depois retornou, prendeu a Simeão e despediu os outros irmãos com mantimentos.

Ao retornarem à terra, os irmãos relataram tudo a Jacó e lhe rogaram que entregassem Benjamim. Jacó resistiu muito e não aceitou que seu filho acompanhasse os irmãos. Até que Rubens interveio:

– Se Benjamim não retornar, mata os meus dois filhos. Eu farei Benjamim voltar.

Mais tarde Judá também se comprometeu em devolver Benjamim vivo a seu pai.

Assim Jacó com muita tristeza entregou o filho para acompanhar seus irmãos.
Deus deu um sonho a Faraó e levantou um hebreu, filho de Jacó, que estava numa prisão para interpretar e se tornar o maior administrador do Egito. A fome não afetou o Egito e este cresceu e prosperou e a fama de José certamente corria os mundos. Quando Deus quer levantar alguém na face da terra, quem se oporá?
Jacó sabia que havia comida no Egito e sabia deste homem sábio e sabia dos problemas que seus filhos estavam enfrentando. Havia alguma coisa no ar e ele já estava ficando cada vez mais desconfiado, principalmente por causa das atitudes deste homem especial para com seus filhos. E as perguntas que fazia sobre a família e sobre ele, Jacó?
Simeão ainda estava preso no Egito esperando seus irmãos voltarem. Jacó segura o máximo que pode e tenta de todas as formas evitar que Benjamim vá ao Egito, mas não tem jeito. A comida era rara e precisavam de voltar ao Egito para buscar mantimentos se não todos haveriam de morrer.

Desta vez se levanta, dentre os irmãos que antes eram desunidos e descompromissados com tudo, Judá que diante do seu pai se compromete com juramento a trazer de volta Benjamim e se oferece a seu pai em penhor pela vida dele. Até sacrifícios seus irmãos estavam já a ponto de praticar, se necessário.
Depois de muita luta e insistência, Jacó cede e deixa Benjamim seguir viagem. Eles chegam ao Egito e logo vão para a casa deste príncipe do Egito e temeram muito. Ao invés de broncas, desconfianças, castigos o que se vê é banquete, saudações calorosas, recepção boa e até almoço em família com todos do Egito.
Eles estavam todos confusos e já não sabiam o que pensar e o que imaginar. Assim também é a salvação de nossas almas. Nada temos feito de bom para recebe-la, pelo contrário até o mal praticamos e de repente estamos com ela em mãos e ficamos desconfiados e até queremos pagar por ela com obras, mas o que se requer é tão somente a fé.


III. Os irmãos de José voltam ao Egito e são hospedados por ele.


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Por causa da fome que persistia gravíssima na terra, Jacó e seus filhos dependiam do Egito para seu mantimento. Eles haviam ido uma vez, trazendo o que podiam, mas precisavam voltar para buscar mais.

Eles se lembravam de que o governador do Egito - que chamavam "o homem" (José) - havia mandado, sob pena de morte, que trouxessem Benjamim com eles quando voltassem. Jacó havia decidido terminantemente que não o deixaria ir, mesmo quando Rúben ofereceu seus dois filhos como reféns.

Esta situação continuou até que o cereal acabou, e não havia outra alternativa: era preciso voltar ao Egito para buscar mais. Após muito esforço, Judá finalmente conseguiu persuadir seu velho pai a deixar Benjamim ir com eles, sob sua responsabilidade pessoal.

Para agradar "o homem", Jacó mandou que lhe levassem presentes dos mais preciosos de sua terra (Canaã), dinheiro em dobro, e que devolvessem o dinheiro que haviam achado em seus sacos quando voltaram da primeira vez.

Tomando tudo o que seu pai mandou, e levando com eles Benjamim, eles voltaram ao Egito, e chegou o momento dramático quando eles foram novamente se entrevistar com José. Podemos bem imaginar a emoção de José quando viu novamente seu irmão Benjamim! Ele imediatamente mandou seu despenseiro levá-los para casa, e preparar um churrasco para lhes dar ao meio-dia.

Mas seus irmãos entraram em pânico quando foram levados à sua casa (decerto uma mansão considerável, com guardas à porta), pois:

eles tinham quase abandonado Simeão na prisão de José.

eles haviam levado de volta para casa o pagamento da compra feita anteriormente.

eles não poderiam imaginar que "o homem" tivesse alguma boa intenção para com eles, pois ele havia sido tão ríspido e feroz quando vieram da última vez, e ele não havia sequer falado pessoalmente com eles desta vez.

Para eles, a explicação mais lógica era que este homem poderoso os considerava ladrões, e pretendia escravizá-los, tomando para si tudo o que haviam trazido com eles.

Eles então procuraram o mordomo da casa de José, e procuraram logo defender-se da possível acusação de serem ladrões, explicando que haviam achado o dinheiro na volta para casa, e o estavam restituindo agora, sem saber quem havia posto o dinheiro em seus sacos.

O mordomo, aparentemente, conhecia o verdadeiro Deus, o Deus deles e de Jacó, decerto pelo testemunho de José. José deveria também ter dito a ele o que falar a respeito do dinheiro devolvido - talvez mesmo a verdade sobre seu relacionamento com eles. Ele lhes diz que havia recebido o pagamento, e que fora Deus que havia colocado o dinheiro em seus sacos, o que deve ter causado grande admiração para eles.

Ao contrário do que haviam pensado, eles foram tratados como hóspedes, recebendo água para lavarem seus pés, e ração para seus jumentos.

Então eles separaram os presentes que haviam trazido, conforme Jacó havia mandado, e quando José chegou em casa, eles entraram trazendo os presentes.

Este deve ter sido um momento dramático! José estava provavelmente assentado em posição elevada, em um estrado, e seus irmãos se inclinaram até o chão, submissos, à sua frente.

Quando eles se endireitaram, José deve ter olhado firmemente para eles quando perguntou pelo seu pai. Eles responderam humildemente "Vai bem o teu servo, nosso pai vive ainda", e novamente, abaixando a cabeça, se prostraram diante dele. Outra vez a profecia dos sonhos de José se cumpriu.

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José afastou os olhos deles e, quando voltou a olhar, firmou a vista em seu irmão Benjamim fazendo como que o vendo pela primeira vez, perguntou se era ele, e rogou a graça de Deus sobre ele.

Sentindo-se muito comovido, e ainda não querendo revelar quem ele era aos seus irmãos, ele se afastou para chorar em segredo. Depois de se recompor, ele voltou e ordenou que a refeição fosse servida.

Sua identidade poderia agora ser descoberta, se seus irmãos não estivessem com suas mentes tão obscurecidas:

Ele, como seus irmãos, não comeu com os egípcios, pois aos egípcios era abominação comer com os hebreus. Para não ficar muito evidente, ele também não comeu com seus irmãos.
mais obviamente, ele providenciou para que seus irmãos se assentassem em ordem de idade, para grande admiração deles.
Talvez segundo a etiqueta da época, as porções dos convidados eram preparadas diante do anfitrião, que as fazia distribuir. Ele deu a Benjamim uma porção cinco vezes maior do que a de qualquer um deles, o que era muito evidente a todos. Com isso, ele mostrou uma afeição especial a ele, mas era provavelmente também outro teste, desta vez para verificar se seus irmãos iriam expressar alguma inveja. Eles passaram o teste, pois se regalaram com ele.

Mas José ainda precisava testá-los mais, antes de revelar sua identidade. O copo de prata de José era um símbolo de sua autoridade, e os egípcios pensavam que tinha qualidades sobrenaturais: ao despejar água dentro do copo, seria possível interpretar os reflexos, bolhas, ondulações. É pouco provável que José recorresse a isso, mas essa crença dava um valor adicional ao copo. Ao acusar Benjamim de ter roubado o copo, José quis ver se seus irmãos iriam aproveitar a oportunidade para se livrar do seu irmão mais novo, filho de Raquel, ou se ficariam solidários com ele.

A reação deles, rasgando suas vestes em sinal de profundo pesar, e a intercessão comovente de Judá, arriscando até sua própria vida, pois José poderia tê-lo condenado à morte, provou que eles haviam realmente mudado para melhor. Judá anteriormente havia persuadido seus irmãos a venderem José como escravo (capítulo 37:27), e depois juntou-se a seus irmãos para mentir ao seu pai a respeito do que havia acontecido (capítulo 37:32). Mas agora ele ofereceu-se para ser escravo em lugar de Benjamim, e se preocupava tanto com seu pai e seu irmão que arriscava a sua vida por eles.



IV. As lições que podemos extrair desses episódios.

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Já vimos diversos episódios da vida de José e extraímos muitas lições preciosas, mas no texto do capítulo 43 temos uma das narrativas mais lindas da Palavra de Deus. Ele nos mostra um novo encontro entre José e os irmãos e, finalmente, o seu reencontro com Benjamim, o irmão mais novo. José sabia que Deus estava dirigindo sua vida soberanamente. Estava sendo usado por Ele para levar toda a família de Israel, seu pai, para o Egito, para que dali, num futuro distante, saíssem como uma nação, a nação israelita.
O que veremos nesses versos é mais uma vez a ação de Deus controlando todas as situações vividas por essa família eleita. O Deus dos patriarcas, através de José, se demonstra misericordioso (v. 14), provedor (v. 23) e gracioso (v. 29), trazendo paz e harmonia a essa família que herdaria a sua promessa e traria através de suas futuras gerações o salvador da humanidade.
Os versos 1 e 2 nos relatam a grave fome que atingiu Canaã de tal modo que nenhum alimento brotava para o sustento de Israel e sua grande família. Toda a provisão que tinham conseguido no Egito estava acabando, e se não tomassem providências imediatas passariam grande necessidade. Os filhos de Israel tinham que voltar ao Egito para adquirir mais alimento.
Mas ao planejarem a nova viagem ao Egito, os filhos de Israel se depararam com a exigência feita pelo governador, que lhes pedira que levassem Benjamim como prova de que falavam a verdade e como condição para libertar Simeão. Só que o pai foi veementemente contra.
Então, Israel chama novamente seus filhos e lhes ordena que desçam ao Egito para adquirir suprimentos. Mas diante da lembrança das exigências do governador do Egito, e diante da negativa de Israel ao compromisso proposto por Rúben, de que seus dois filhos poderiam ser mortos se ele não retornasse com Benjamim e Simeão, todos ficam diante de um impasse.
Israel tinha a sua frente uma situação complicada: estava diante da cruz e da espada! Mas não tinha outro jeito. Ou seus filhos voltavam para adquirir mais alimentos cumprindo as exigências do governador do Egito, ou morreriam de fome.
É… muitas vezes, Deus permite que as circunstâncias nos cerquem de todos os lados. Deus permite que aquilo que nos é mais precioso seja tirado da nossa mão, do nosso controle. Muitas vezes nos sentimos apertados de todos os lados. As circunstâncias muitas vezes são desfavoráveis.
Atente para essa experiência de Israel. Percorra os passos necessários e confie no cuidado e na soberania de Deus. Israel não via o futuro naquela ocasião. Tudo era muito difícil. Ele não sabia que aquela situação era parte do plano de Deus para levar toda a sua família para o Egito para que, através de José, fosse cuidada e amparada e depois se tornasse um grande povo. Nós sabemos de tudo isso, porque esse relato faz parte da história, já aconteceu. Mas quando estamos passando por ela, não conseguimos enxergar o futuro. O que podemos fazer é apenas confiar plenamente no Senhor!
E foi o que Israel fez. Nos versos 3 a 8 ele ouviu todos os argumentos dos filhos e, confiando em Deus, apoiou-se também nas garantias que Judá lhe deu: Envia o jovem comigo… Eu serei responsável por ele, da minha mão o requererás; se eu to não trouxer e não to puser à presença, serei culpado para contigo para sempre (v. 8, 9). Sim, temos que confiar no Senhor e continuar a nossa vida da melhor maneira possível! Nos versos 11 a 14, Israel, de modo prático, instruiu seus filhos. Para que o retorno ao Egito tivesse bom êxito deveriam levar:
     1.     Bons presentes para o governador do Egito: bálsamo, mel, arômatas, mirra, nozes de pistácia e amêndoas.
     2.     O dinheiro em dobro para comprar mais alimentos.
     3.     O dinheiro que lhes fora restituído na boca dos sacos, talvez por engano.
     4.     Benjamim, conforme a exigência do senhor da terra.
Jacó queria assegurar o sucesso da missão usando presentes e dádivas. Será que ele estava novamente lançando mão de um recurso ilícito? Estava agindo do mesmo modo que agiu quando foi se encontrar com seu irmão Esaú, depois de muito tempo sem se verem? Estava usando a prática tão vista em nossos dias de subornar alguém para que lhe seja favorável? Ou será que estava lançando mão de uma atitude recomendada pelo sábio Salomão, em Provérbios 21.14, que nos ensina que um presente dado sem ostentação desvia o furor de quem o recebe? Perceba que temos que saber como agir em situações como essas. O nosso modo de agir depende muito da motivação do nosso coração.
Mas não foi só dessa maneira que Israel finalizou suas recomendações. Depois de instruir seus filhos de modo prático, ele orou, colocando tudo nas mãos do Deus Todo-Poderoso, pedindo-lhe misericórdia: Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia perante o homem, para que vos restitua o vosso outro irmão e deixe vir Benjamim (v. 14). É assim que um crente deve se comportar. Deve fazer a sua parte, agir e não ficar parado queixando-se da vida e das circunstâncias. Agir com bom senso e entregar-se aos cuidados do Senhor! Que essa atitude de Israel possa nos estimular a sermos sábios e a confiarmos em Deus.
O texto prossegue, e o verso 15 nos diz que os filhos de Israel voltaram ao Egito, desta vez com Benjamim. Eram dez homens, orientados pelo pai e sob a bênção de Deus, buscando solução para sua família. Simeão estava como refém no Egito. Queriam retornar com ele. Precisavam comprar mais alimentos. Tinham de voltar a Canaã, para junto do pai e de suas famílias. Imagine a ansiedade que sobreveio sobre eles!
Mas como toda boa história sempre tem momentos altos, estamos aqui exatamente em um deles. Os versos 16 a 18 nos relatam a grande surpresa que tiveram os irmãos de José ao chegaram ao Egito. José viu que tinham trazido consigo a Benjamim, seu irmão mais novo, e deu ordens ao mordomo que lhes preparasse uma refeição especial, porque ao meio-dia almoçariam com ele.
Quando os dez filhos de Israel perceberam que tinham sido levados para a casa daquele senhor da terra, ficaram com medo. Pensaram que poderiam ser punidos por causa do dinheiro que tinha sido devolvido na primeira compra, quando retornaram a Canaã. Não era comum um grupo de estrangeiros que tinha vindo apenas para comprar alimentos ser levado à casa do mais alto oficial do Egito. Não imaginavam o que lhes aconteceria agora diante daquela grande autoridade. Temeram, pensando que seriam escravizados! Era uma situação difícil!
Os versos 19 a 25 relatam que diante da incerteza do que lhes aconteceria e do temor de serem feitos escravos, os filhos de Israel procuraram o mordomo de José, tentando conquistá-lo e sensibilizá-lo para que lhes fosse favorável. Contaram como o dinheiro que tinham trazido para comprar alimentos foi achado na boca de cada saco de mantimento e afirmaram que não eram ladrões nem desonestos. O mordomo, então, tranqüilizou o coração deles com palavras muito especiais: Ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos deu tesouro nos sacos de cereal; o vosso dinheiro me chegou a mim (v. 23).
Aquela foi, de fato, uma palavra divina. Pronunciada por um mordomo egípcio, por um homem que não era da linhagem eleita, mas que foi providencial para tranqüilizar aqueles corações perturbados. Este egípcio certamente havia sido influenciado por José. Provavelmente tinha se tornado um homem temente a Deus, pois quando falou aos israelitas sobre o ocorrido, disse que o Deus de Jacó havia feito aquilo com eles. Temos que entender que esta foi uma palavra divina para estimular aqueles homens a crerem. Num certo sentido aquela mensagem, além de destacar a soberania divina, foi sobrenatural. Sim, porque na história de José temos muitos milagres. Em todos os detalhes de sua história vemos a mão de Deus operando.
Em João 20.19, temos uma saudação idêntica à do mordomo, “Paz seja convosco”, feita por outra pessoa. E todos nós sabemos que quem proferiu essa abençoada saudação foi Jesus, depois da ressurreição. Na primeira aparição coletiva aos discípulos que estavam temerosos e sem saber o lhes ia acontecer, Jesus lhes disse: “Paz seja convosco”.
Os filhos de Israel quase não acreditaram quando ouviram essa saudação! Que bênção. O nosso Deus não nos desampara! Mas, além disso, os filhos de Israel ficaram de olhos arregalados quando viram Simeão ser trazido vivo para junto deles. Ele estava são e salvo! Sim, quando Deus age, age por completo!
Os versos 24 e 25 contam que todos os onze filhos de Israel foram levados à casa de José e receberam água para lavarem os pés, para se prepararem para a refeição. Todos estavam sendo muito bem tratados. Diante da recepção surpreendente que tiveram, prepararam os presentes para que, no momento adequado, pudessem entregá-lo ao senhor da terra que tão bem lhes recebera.
A oração de Israel ao Deus Todo-Poderoso estava sendo respondida. Israel tinha pedido que Deus desse misericórdia para que Simeão lhes fosse restituído e deixassem Benjamim voltar. Dois terços da oração já estavam respondidos! Deus é assim! Ora, se Jacó podia contar com o Deus Todo-Poderoso, não havia nada a temer. Era só confiar firmemente Nele e tudo sairia bem.
E é assim em todas as adversidades que nos sobrevêm. Quando colocamos os nossos problemas nas mãos de Deus devemos ficar tranqüilos e confiantes. Ele é o Todo-Poderoso, e a fé num Deus assim só pode trazer-nos completa paz e segurança. Foi o que nos disse o apóstolo Paulo quando escreveu Efésios 3.20-21: Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre, Amém.
Neste ponto, ainda precisamos destacar o verso 26, onde é relatado que, ao entregarem os presentes a José, ainda sem saber que aquele senhor da terra era o irmão que fora vendido por eles, os onze filhos de Israel se ajoelharam, inclinando-se diante dele exatamente como José tinha sonhado tanto tempo atrás.
Creio que José, ao ver aquela cena, certamente se lembrou de seu sonho, mas se conteve mais uma vez e conversou com aqueles homens sobre outras coisas. Perguntou primeiro como estava passando o pai deles: Vosso pai, o ancião de quem me falastes, vai bem? Ainda vive? (v. 27). E, eles responderam: Vai bem o teu servo, nosso pai vive ainda; e abaixaram a cabeça, e prostraram-se (v. 28). Quis também saber se o mais jovem era Benjamim e, ao ter confirmação de que era seu irmão caçula, o abençoou, invocando o nome de Deus sobre ele.
Essa cena, onde José viu Benjamim face a face, é bastante comovente. Olhando para ele, José se lembrou das pessoas da sua casa. Quantas lembranças. Quanto tempo se passara. Tudo foi interrompido bruscamente. Lembrou-se melhor de seu pai e de sua mãe Raquel, já falecida. Certamente foi um momento de grande emoção.
A emoção era tanta que José não suportou mais. As lágrimas lhe vieram aos olhos e, para não ser visto, foi para um outro aposento e chorou. Chorou de emoção ao ver o seu querido irmão, filho de sua mãe; chorou por ter visto a cena de todos os irmãos se ajoelhando a seus pés, cumprindo o seu sonho; chorou de alegria ao saber que seu pai estava bem, embora já fosse avançado em idade; certamente chorou, também, porque viu mais uma vez como Deus tinha conduzido sua vida até aquele momento! Sim, quando meditamos no que Deus tem feito por nós, choramos de alegria diante de tanta bondade do Senhor!
E, depois disso, José ainda viu seus irmãos prostrarem-se repetidas vezes diante de si. Assim, vemos o cumprimento da palavra de Deus, quando disse que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6). E também das palavras de Pedro: Cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça (1Pe 5.5). Deus confirma a sua palavra. Se abrirmos os olhos, veremos na experiência humana o cumprimento fiel de todas as palavras de Deus.
O texto termina dizendo que José, depois de se recobrar, depois de lavar o rosto, voltou para a sala de refeições, para junto de seus irmãos, ainda sem revelar a sua identidade. Os egípcios não participaram daquele almoço, porque não podiam, por questões religiosas, sentar-se e alimentar-se com os hebreus. José, ainda mantendo-se em segredo, fez a refeição numa mesa separada. Os filhos de Israel sentados ordenadamente comeram, beberam e se regalaram, mas a porção de Benjamim, o irmão caçula, foi cinco vezes maior que a dos outros irmãos.
Quando confiamos em Deus, acontece isso! Veja só! Na capital do maior império da época, no palácio real, estavam doze hebreus alimentando-se numa reunião familiar e festiva! A razão é que quando confiamos em Deus é exatamente isso que acontece!



V. Aprendendo com José a armazenar bens.


Prosperidade na Bíblia: O que a Bíblia realmente diz sobre prosperidade?



Quando temos um emprego e certa estabilidade nas finanças, quando ganhamos um salário que nos atende muito bem em nossas necessidades ou quando tudo vai bem em nossa vida, costumamos ter um certo “otimismo prejudicial” que nos deixa distraídos para uma verdade incontestável: os dias difíceis aparecerão! José do Egito tinha claramente esse princípio em mente quando disse ao Faraó: “Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra” (Gênesis 41:30). Ter em mente que dias difíceis aparecerão nos torna mais prudentes em nossos gastos, em nossa forma de administrar, em nossa forma de lidar com o dinheiro e com tudo aquilo que conquistamos com nosso trabalho. Quando anos de abundância estão diante de nós costumamos esbanjar, desperdiçar, administrar de forma distraída os nossos recursos, o que nos levará a grande dor nos dias difíceis. Por isso, pense hoje: Será que amanhã enfrentarei dias difíceis? Como posso me preparar hoje para eles?



Não adianta ter planos e não os seguir. José do Egito apresentou um grandioso plano ao Faraó: guardar 20% de toda a colheita que fosse realizada nos bons anos. Era um plano inteligente, porém, não era fácil de ser colocado em prática. Onde guardar tudo isto? Certamente precisariam construir grandes celeiros de estocagem. Também foi necessário sacrifício para não mais gastar tudo que era produzido, antes, todos precisariam economizar. Foi necessário o convencimento de todos e a participação de todos os envolvidos. Foi necessário foco para que a administração fosse precisa: quanto colhemos? Quando precisamos para sobreviver? Quanto iremos guardar? Onde podemos cortar para não consumirmos mais do que o necessário? A administração dos planos é um princípio essencial para vencermos os tempos de crise antes mesmo que eles cheguem.



Não existem milagres na matemática. Se você gasta mais do que ganha, se compromete a maioria da sua renda com dívidas ou se gasta muito com supérfluos, passará por graves problemas nos tempos de vacas magras. José do Egito usa o princípio da poupança para resolver o problema das vacas magras, da crise que iriam viver. Esse princípio é poderoso! Poupe o máximo que puder. Não importa se é pouco, mas poupe. O que você poupar hoje poderá te alimentar amanhã. José estipulou que 20% fosse poupado. Esse é um bom número. Se você consegue poupar 20% do que ganha, em 5 meses consegue poupar o sustento de 1 mês. Isso fará muita diferença quando as vacas magras baterem a sua porta. Faça da poupança um plano inegociável. Durante 7 anos, o povo do Egito foi obrigado a poupar 20% de sua produção. Obrigue-se também a poupar. Não negocie, faça acontecer como José do Egito fez, custe o que custar!




Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série de mensagens sobre José quando falaremos sobre "  José planeja reter Benjamim".







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