Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da SerraPastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Gênesis 29.1-30
Então pôs-se Jacó a caminho e foi à terra do povo do oriente;
E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar.
E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, donde sois? E disseram: Somos de Harã.
E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho de Naor? E disseram: Conhecemos.
Disse-lhes mais: Está ele bem? E disseram: Está bem, e eis aqui Raquel sua filha, que vem com as ovelhas.
E ele disse: Eis que ainda é pleno dia, não é tempo de ajuntar o gado; dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las.
E disseram: Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às ovelhas.
Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora.
E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe.
E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou.
E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai.
E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua casa; e ele contou a Labão todas estas coisas.
Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro.
Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.
E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel.
Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista.
E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor.
Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica comigo.
Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.
E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela.
Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete.
E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó que a possuiu.
E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva.
E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então me enganaste?
E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita.
Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires.
E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua filha.
E Labão deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha.
E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos.
Estamos de volta dando sequência a uma série de
conferências sobre os Patriarcas; Já falamos sobre Abraão;
Isaque e agora estamos no terceiro seguimento estamos falando
sobre Jacó.
- Já apresentamos os seguintes temas:
- Sua biografia;
- O seu nascimento;
- Esaú vende a primogenitura;
- Isaque abençoa Jacó;
- A fuga de Jacó.
Agora vamos falar sobre " A Lei da semeadura".
Rebeca falou para seu filho Jacó fugir, temendo pela vida dele, em primeiro plano, e da do seu outro filho Esaú, por isso instou que Jacó fugisse, porém, para Isaque (já que este não soube do plano de Esaú, tanto é que o próprio Esaú esperava primeiro a morte de seu pai para matar o seu irmão) ela usou o argumento do casamento que deveria ser feito com alguém da parentela dela, pois as noras dela, esposas de Esaú, lhe eram estorvo: (“V.34).Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. história de Jacó e Raquel é uma das mais românticas da Bíblia e, com justiça, uma das mais inspiradoras para cerimônias de casamento. Podemos dizer que somente quem ama de verdade poderia suportar com paciência, esforço e esperança o que Jacó suportou. Numa proposta que apresentara a Labão, seu futuro sogro, Jacó propôs trabalhar sete anos para ter o direito de se casar com Raquel. O texto de Gênesis, capítulo 29, versículo 20, nos revela: “Assim, Jacó trabalhou sete anos para poder ter Raquel. Mas, porque ele a amava, esses anos pareceram poucos dias”. Quem ama, portanto, nunca desiste; ao invés disso, reveste-se de especial motivação e coragem até alcançar o objetivo em vista. Pois “no amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo” (1 Jo 4.18). Esse tipo de amor é chamado na Bíblia de “totalmente verdadeiro” porque vem de Deus e se inspira nele, sobretudo na sua doação de Jesus, o seu Filho único que, por sua vez, igualmente se doou na cruz do Calvário para nos salvar do pecado e da condenação eterna. Diante de ódio, zombaria, menosprezo e indignidade humana, o seu amor simplesmente prevaleceu e continua a reviver sobre nós.
I. Análise preliminar do texto de Gn 29.1-30 .
1. Jacó tem o seu amor frustrado (29.1-30) Pouca coisa é relatada acerca do restante da viagem de Canaã, exceto que Jacó foi-se à terra dos filhos do Oriente (1). É provável que esta terra designava principalmente a região ao redor de Damasco, mas também pode ter incluído Harã (ver Mapa ). Jacó apareceu na sossegada comunidade de Harã com ímpeto e vigor. Ele sabia por que tinha ido até lá, e a primeira moça que encontrou era exatamente quem queria. Ela mostra boa vontade, mas o pai dela não. Os procedimentos de Labão com Jacó foram extremamente desconcertantes, sobretudo no dia do casamento de Jacó.
2. Os Rebanhos no Campo (29.1-8) O fato de Jacó ter encontrado pastores que conheciam seus parentes deve ser considerado cumprimento da promessa de Deus estar com ele. Sendo pastor, Jacó notou coisas diferentes nos métodos de apascentar rebanhos. Era meio-dia e já havia três rebanhos de ovelhas reunidos perto de um poço no campo (2) — provavelmente uma cisterna —, mas ninguém lhes dava água. Havia uma grande pedra tapando o poço. A explicação pela demora em dar água às ovelhas é apresentada nos versículos 3 e 8, mas Jacó não sabia disso até que indagou sobre a identidade dos pastores e se conheciam Labão. Os pastores não eram preguiçosos. Estavam esperando a filha de Labão chegar com seu rebanho, para que todos ajudassem na remoção da pedra e depois tapassem o poço novamente. Como na história do capítulo 24, esta narrativa assinala a segurança pessoal das mulheres na sociedade de Harã, mesmo em campo aberto.
O Rapaz Encontra a Moça (29.9-14) A visão da prima Raquel (10) mudou Jacó em um modelo de força. A grande pedra, que exigia o poder combinado de um grupo de pastores, foi prontamente retirada pelos arrancos vigorosos do estranho de Canaã. Cântaro após cântaro de água foi tirado do poço para as ovelhas da moça. Raquel (11) deve ter ficado agradavelmente surpresa quando foi beijada pelo emocionado Jacó, o qual se identificou como seu primo. O termo irmão (12) tem aqui o sentido de parente; na verdade, Jacó era sobrinho de Labão. Como Rebeca (24.28), Raquel correu para casa com a notícia da chegada do estranho. A reação da casa foi imediata e hospitaleira. Labão, à maneira autenticamente oriental,abraçou e beijou o parente. Na hora da refeição com a família, Jacó os emocionou com a história de sua viagem. Durante um mês, não houve indicação de que Labão não tivesse pensamentos de puro afeto por Jacó. Um fato se salienta claramente: A chegada de Jacó não teve as expressões de profunda devoção religiosa evidenciadas no servo de Abraão ao chegar à mesma casa anos antes (24.32-49).
3. O Duplo Casamento (29.15-30)
Durante a vigência daquele mês, é evidente que Jacó (15) trabalhou com os rebanhos de Labão. Esta situação fez com que Labão sugerisse o ajuste de um acordo salarial. Sem dúvida, ele notou o interesse de Jacó por Raquel (16) e viu a oportunidade de aproveitar-se de seu sobrinho. Esta filha não era a mais velha, fato que deu ao pai importante vantagem legal. Leia significa “vaca selvagem”. Ela possuía olhos tenros (17), o que não quer dizer necessariamente que fosse um defeito visual. Bem pode ser que os olhos fossem atraentes, característica física a seu favor. Por outro lado, Raquel (que significa “ovelha”) era bonita e Jacó a amava (18). Jacó também esteve pensando no assunto e fez uma proposta imediata. Ele trabalharia sete anos por Raquel. Não era do seu conhecimento as complicações por trás da oferta, mas Labão as conhecia e esperou o momento propício.' Chegou a data marcada para o casamento e Jacó estava ansioso para ter sua amada só para si. Labão preparou o habitual banquete (22) nupcial. Porém, naquela noite, ele não apresentou Raquel, mas Leia (23), para ser esposa de Jacó. O véu nupcial e a escuridão esconderam esta mudança aos olhos do noivo. Pela manhã (25), a surpresa e o desapontamento de Jacó não tiveram limites. Com fúria, ele repreendeu Labão pelo logro, mas Labão permaneceu impassível. Era ilegal dar a filha mais nova em casamento, enquanto a filha mais velha ainda fosse solteira (26), mas havia uma solução. Se Jacó trabalhasse por outros sete anos (27), Labão lhe daria Raquel assim que terminasse a semana de festividades nupciais de Leia. Para Labão, a transação era bom negócio. Ele conseguiu casar a filha primogênita sem atrativos e obteve a promessa de mais sete anos de mão-de-obra especializada de Jacó. Nem se esforçou em justificar o fato de não ter informado Jacó sobre as leis matrimoniais daquele país, quando Raquel foi pedida em casamento pela primeira vez. Segundo o costume local, ele deu para cada filha uma criada pessoal.
4. A disputa entre duas irmãs (29.31-30.24)
O registro da disputa que se desenvolveu na família de Jacó não é nada agradável. Também serve de base concreta para uma proibição feita posteriormente: o casamento de irmãs com um só homem e ao mesmo tempo (Lv 18.18). Igualmente importante, esta subdivisão fornece informações sobre a origem dos nomes das doze tribos de Israel, descrevendo as circunstâncias do nascimento de cada um dos filhos de Jacó. Cada nome reflete algo dos motivos, emoções e religiosidade das duas irmãs.
5. A Esposa Não Amada foi Abençoada (29.31-35)
A palavra hebraica traduzida por aborrecida (31, senuah) nem sempre transmite fortes conotações negativas. O contexto deste exemplo favorece um significado mais brando ( v. 30). Jacó despejava afeto em Raquel, mas não menosprezava ou rejeitava Léia. O fato de ela dar à luz filhos dele demonstra que a relação carecia apenas do calor do verdadeiro amor. Não é dada explicação para o favoritismo que o SENHOR (31) demonstrou a Léia, exceto que sua fé na misericórdia divina é expressa no versículo 32. Quanto a Raquel, ela foi a terceira esposa nesta família temporariamente estéril — Sara, Rebeca e agora Raquel.
II. A chegada de Jacó a Padã-Arã ( Vv. 1-8).
Ao se aproximar do local de destino, Jacó encontrou alguns pastores e perguntou a respeito de Labão. Ele ficou muito contente ao saber que este estava bem, e também que sua filha estava a caminho, trazendo o próprio rebanho. A. A memória de Jacó deve ter ficado inundada com as lembranças de Gênesis 24. Ele tinha ouvido muitas vezes a respeito da obra de Deus na vida de seus pais. Certamente Jacó deve ter pensado se a linda Raquel era a mulher que Deus havia escolhido para ele. A sua sugestão ao pastor para que partisse (v. 7), era com certeza motivada pelo desejo de ficar a sós com Raquel. B. Ficamos impressionados com o trabalho diligente de Jacó comparado com os preguiçosos pastores. Ele estava chocado com o desperdício de tempo em época de pastos verdejantes. Não é a toa que mais tarde os rebanhos de Labão aumentaram quando estavam sob os cuidados de Jacó (Gn 30.27). As crianças devem ser ensinadas na ética do trabalho correto.
III. O encontro de Jacó com Raquel (V. 9-14).
Jacó foi tomado de grande emoção ao encontrar Raquel. Esta alegria espiritual foi o resultado da fé de que Deus abençoaria sua viagem. Seu encontro com Raquel parece ter sido amor a primeira vista. Frustrado com os pastores, ele mesmo removeu a tampa do poço para dar água ao rebanho de Labão. Ele estava ansioso para acompanhar Raquel até a casa de Labão. Jacó nem imaginava que permaneceria ali por vinte e um anos. Vamos sempre nos lembrar da verdade de Tiago 4:13-15.
1. Veja como foi o encontro.
O primeiro encontro de Jacó com Raquel se deu da seguinte forma: Perto de onde Jacó estava havia um poço e alguns homens com seus rebanhos. Jacó perguntou: – Olá amigos, vocês conhecem um homem chamado Labão? Ele ainda vive? Está bem? – Conhecemos, ele está bem! Olha, vem vindo a filha dele lá adiante, o nome dela é Raquel. Quando ela chegou, Jacó tirou a pedra que estava sobre o poço e deu de beber as ovelhas dela. E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou. E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai (Gn 29.11,12). Labão ficou muito feliz com o encontro e acolheu Jacó em sua casa. Depois combinou de lhe pagar um salário por seu serviço. Jacó disse: – Sete anos te servirei pela tua filha menor. E respondeu Labão: – Melhor que eu a dê para ti do que para outro. Aceito a proposta. Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20).E cumprindo os sete anos, Jacó reivindicou o direito de tomar Raquel por esposa. Labão fez um banquete, mas deu para Jacó Lia, sua filha mais velha. De manhã Jacó percebeu que fora enganado e procurou Labão: – Porque me enganaste? Sete anos te servi por Raquel! E Labão disse: – Não se faz assim em Israel. Primeiro se dá a mais velha e depois a mais nova, por isso por mais 7 anos de serviço Raquel será dada. Jacó concordou. Labão aceitou que Raquel fosse dada a Jacó como esposa uma semana depois destas coisas. Mas Jacó o serviu por mais 7 anos. Jacó amou a Raquel mais do que a Lia.
2. A disputa Lia e Raquel
Depois que Lia já havia dado vários filhos a Jacó, Raquel teve inveja de sua irmã. Então Raquel chamou a Jacó e disse: – Me dê filhos, se não eu morro! Jacó ficou muito irado com essas palavras e respondeu: – Eu estou por acaso, no lugar de Deus para que te dê filhos? Raquel fez a seguinte proposta: – Coabita com a minha serva Bila, para que ela conceba e eu tenha um filho por meio dela. Assim fez Jacó. Bila deu a luz a um menino que foi chamado “Dã” e outra vez concebeu Bila e deu a luz a um menino que foi chamado Naftali. Lia ao ver essas coisas pediu para que Jacó se deitasse com sua serva Zilpa. Ele fez isso e Zilpa concebeu um menino que se chamou Gade. Zilpa também deu a luz a um segundo filho, que se chamou Aser.
3.As mandrágoras de Rúbem
Certo dia Rúbem achou algumas mandrágoras na colheita e Raquel o encontrou e pediu que ele lhe desse a planta. Quando Lia ficou sabendo disso foi procurar Raquel e disse: É já pouco que hajas tomado o meu marido, tomarás também as mandrágoras do meu filho? Gênesis 30:15 Raquel disse que Lia poderia se deitar com Jacó naquela noite em troca da Mandrágoras. Lia concordou e depois de ter se deitado com Jacó, concebeu novamente e deu a luz um menino que se chamou Issacar. Lia concebeu também mais uma vez, e deu a luz um sexto filho: E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe Zebulom. Gênesis 30:20 Depois ainda teve uma filha que foi chamada de Diná.
IV. A Lei da semeadura na vida de Jacó ( V. 21-30).
Jaco foi a terra do oriente e ao ver um poço e três rebanhos de ovelhas, percebeu que os rebanhos se ajuntavam ali para beber água após a remoção da pedra da boca do poço. Ao conversar com os homens que ali estavam, perguntou sobre Labão , e eles disseram: Labão está bem. E apresentou Raquel filha de Labão que vinha com as ovelhas de seu pai pois era pastora. Raquel correu e anunciou ao seu pai . E Labão veio ate eles, assim Jacó ficou um mês inteiro com Labão. Labão tinha duas filhas, Leia a mais velha e Raquel a menor. Leia tinha olhos tristes mas Raquel era de formoso semblante e formosa a vista. Jaco amava Raquel e Labão aceitou entrega-la a Jacó do que a outro varão. Assim serviu Jaco a Labão por sete anos por Raquel e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava. Mas passados esses anos Labão enganou Jaco. Aconteceu que a tarde,tomou Jaco Leia sem saber e entrou a ela. Pela manha Jaco descobriu o engano e assim cumpriu a semana de Leia, pois Labão justificou que a menor não podia ser dada antes da maior. E assim serviu Jaco mais sete anos por Raquel. E entrou também a Raquel e amou a ela mais que a Leia, vendo Deus que Leia era aborrecida abriu a sua madre mas Raquel era estéril.
Esse capitulo confirma algo que é certo: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (“Gl 6:7). Jacó foi um homem enganador, trapaceiro e que só pensava em seus próprios interesses, queria tirar vantagem e proveito em tudo. Sua maldade ultrapassava o amor ao próximo, até o seu próprio irmão foi enganado. O seu próprio irmão e próprio pai foram usados por ele como meio de alcançar os seus exclusivos desejos. Nos vivemos cercados desses “espertinhos” ! E por isso devemos nos atentar. Os trapaceiros estão a solta, cheio de disse-me-disse, amizades para eles é algo que fica em sétimo plano pra lá! Não existe compromisso, credibilidade em suas palavras, confiança.
Jacó colheu posteriormente aquilo o que um dia plantou. O engano, a artimanha, que ele usou contra seu pai e seu irmão, ele experimentou quando descobriu que Labão havia enganado. Confiança é algo que é construído com demonstrações, convivência, respeito, honestidade, e uma vez que está aliança, esse acordo é quebrado pelo engano, pela mentira, não tem como construir novamente de maneira a não deixar marcas, feridas, brechas. Não a nada mais frustrante do que ser enganado! Depositar credibilidade em algo e derrepente receber uma surpresa tão desagradável, é como se recebêssemos uma facada pelas costas. Jacó fez isso no passado, e recebeu como colheita a mesma coisa que no passado fez. Esperou 7 anos por Raquel, e no dia de recebe-lá Labão entregou Leia, e ele sem saber se relacionou com ela, teve então que servir mais 7 anos por Raquel.
- A reciprocidade na semeadura
Veja que quando Davi armou a morte de Urias para tomar sua esposa 2 Sm 11-12, resultado: Amom estupra a Tamar, Absalão mata-o, cap 13. Absalão levanta-se contra Davi, cap 15, a morte de Absalão 18.9-18 “O que o homem plantar, isto colherá” (Gl 6.7).
“Pelo fruto se conhece a árvore. Colhem-se, porventura, figo dos abrolhos?” (Mt 7.16).
“O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (2 Co 9.6).
Para complementar, o Salmo 126 nos dá a entender que o que semeia… Com certeza colherá.
Entendemos, portanto, pela lei da semeadura que: O que se planta é o que se colhe; a qualidade do que se planta é a qualidade do que se colhe e à medida que se colhe é exatamente a mesma medida que se plantou!
A lei da colheita é tanto uma lei natural como é uma lei espiritual. É verdade que na agricultura você colhe o que você planta. Mas também é uma grande verdade espiritual que você colhe o que planta. Quero aproveitar esta lei irrefutável da colheita e observa-la a partir de dois ângulos diferentes.
1. Você é hoje é o resultado das escolhas que fez no passado.
Sua vida agora é basicamente a colheita de seus hábitos. Isso é muito profundo para se perder então me permita dizer isso de novo. Sua vida é a colheita de seus hábitos. A lei da colheita pode ser resumida da seguinte forma: cada escolha tem consequências. Boas escolhas têm consequências boas e más escolhas têm consequências desagradáveis. Pais, um dos valores mais importantes que você deve ensinar aos seus filhos é que eles precisam fazer escolhas sábias, porque as escolhas têm consequências. Mas o que é verdade para crianças é também verdadeiro para os adultos. Quem você é e onde você está agora na vida é o resultado de uma combinação de fatores. Seus pais e familiares influenciaram você. Nossa sociedade e as circunstâncias influenciaram você também. Mas suas escolhas têm sido os principais fatores para a sua atitude, a sua posição, e seu caráter. Suas circunstâncias tiveram um impacto. Mas uma grande parte de sua situação atual é o resultado direto de uma série de escolhas que você fez no passado.
- Há três realidades sobre a lei da colheita:
A. Você sempre colhe o que você planta.
Se você plantar sementes de grama, você não espera colher milho. Um agricultor que planta soja sabe que ele vai colher soja. Todo tipo de semente cresce exatamente o que é. Sementes de tomate geram tomates. Sementes de abóbora geram aboboras. Jacó é um bom exemplo deste princípio espiritual. Ele não era o filho primogênito, ele e sua mãe arquitetaram um plano para roubar a primogenitura e a bênção que justamente pertencia a seu irmão mais velho. Quando Isaque estava velho e cego, Jacó entrou em seu quarto com as roupas de caça de Esaú. Ele cobriu os braços com pelos de cabra para que seu pai pensasse que ele era Esaú, cujo nome significa “peludo”. Jacó plantou as sementes do engano em sua família, e anos mais tarde, ele foi vítima de engano também. Seu tio Labão o enganou para que se casasse com Leia em vez de Raquel. E anos mais tarde, os filhos de Jacó o enganaram novamente, dizendo-lhe que o seu filho favorito, José, tinha sido morto por um animal selvagem.
Se você é uma pessoa amarga, irrita os outros, não se surpreenda se você recebe a hostilidade dos outros. Mas se você está plantando sementes de bondade e amor, você vai achar as outras pessoas gentis e amorosas. Jesus disse: "Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. As pessoas não colhem figos de espinheiros, nem uvas dos abrolhos" (Lucas 6:44 ). Você colhe a mesma coisa que você planta. B. Você sempre colhe mais do que você planta.
As sementes não se reproduzem uma por uma; elas se multiplicam exponencialmente. Quando você planta um feijão, um pé de feijão cresce, e produz varias vagens de feijão contendo dezenas de feijões. Uma pequena semente de abacate se torna um pé de abacate poderoso, que produz milhares de abacates ao longo de sua vida. Uma palavra pequena, ação, ou uma escolha pode parecer pequeno, mas pode resultar em uma colheita em massa. Quatro mil anos atrás, Deus prometeu a Abraão e Sara que eles teriam um filho. Mas os anos se passaram e não veio o filho. Então, Sara decidiu ajudar a Deus e sugeriu a Abraão que tomasse por mulher sua serva, Agar. Abraão concordou. O que foi uma escolha trágica! Hagar deu à luz um filho chamado Ismael. Mais tarde, Sara deu à luz Isaque. Estes dois irmãos não se davam bem. Eles se odiavam. Mas essa escolha não era apenas sobre dois irmãos, trata-se de duas raças de pessoas hoje. Ismael foi o antepassado de todos os povos árabes e Isaque foi o antepassado dos israelitas. A razão pela qual; milhões de judeus e árabes se odeiam hoje é por causa de uma má escolha feita há 4.000 anos. Você colhe mais do que você planta! As sementes são pequenas, mas eles se transformam em grandes plantas. Você pode pensar que uma pequena palavra ou ação é insignificante, mas sempre se multiplica e cresce em grandes consequências. Há um ciclo de colheita que é verdade na vida, bem como na agricultura: "Semeie um pensamento, colha um ato; semeie um ato, colha um hábito, semeie um hábito, colha um caráter; Semeie um caráter, colha um destino" Você vai sempre colher mais do que você planta. C. Você sempre colhe depois que você planta
Na história de João é o pé de feijão; os feijões mágicos que ele comprou cresceram e se tornou um enorme pé de feijão durante a noite, mas isso é um conto de fadas. Quando você planta uma semente, ela não sai do chão imediatamente. Leva tempo para que uma semente cresça e se torne uma planta. É preciso ter paciência para ser um bom agricultor, porque você tem que esperar a colheita. Espiritualmente falando, as escolhas que você faz pode não ter consequências imediatas. Mas não deixara de ter consequências, porque você sempre colhe depois que você planta. Com certeza, a lei da colheita não se aplica apenas a pessoas físicas, aplica-se às nações também. No Antigo Testamento, Israel se afastou de Deus e começou a adorar os ídolos de seus vizinhos. O resultado foi calamidade nacional. Deus falou por meio do profeta Oséias estas palavras: “Israel rejeitou o que é bom... com a sua prata e ouro fazem ídolos para si para sua própria destruição" Então Deus deu a versão do Velho Testamento sobre a lei da colheita. Ele disse: "Eles semeiam o vento e colhe tempestades" (Os 8.3-4 , 7) Agora, neste momento, você pode estar se sentindo desanimado sobre a condição do nosso país. Ou você pode estar se sentindo desanimado com as más escolhas que você fez no passado. Mas aqui está a boa notícia. Há esperança para você e há esperança para o Brasil. E a esperança é ter apenas expectativas positivas. Há uma grande promessa na lei da colheita também. Você não pode fazer nada sobre o seu passado, mas certamente você pode fazer algo sobre o seu futuro. Vejamos a lei da colheita a partir de um ângulo diferente.
2. Você vai ser amanhã será o fruto das escolhas que faz hoje.
É verdade para você, pessoalmente, e é verdade para a nossa nação. A Bíblia diz que podemos estar envolvido em apenas dois tipos de plantio - plantar na natureza pecaminosa, ou plantar no Espírito. Então, há a admoestações que podemos tirar desta verdade. A. Cuidado! A vida egoísta é autodestrutiva A Bíblia diz: "Aquele que semeia na sua carne, da carne ceifará a destruição" (Gálatas 6:8) Alguém disse que muitas pessoas passam toda a semana semeando ervas selvagem, e então eles vêm à igreja no domingo e oram para o fracasso da safra. John Stott, o estudioso do Novo Testamento, escreveu: "semear na carne é agrada-la, abraçar e acariciá-la, em vez de crucificá-la. As sementes que plantamos são em grande parte pensamentos e ações. Toda vez que nós permitimos nossa mente abrigar um rancor, uma queixa, entreter uma fantasia impura, ou chafurdar na auto piedade, estamos semeando para a carne. Toda vez que deito na cama, quando deveríamos estar orando, cada vez que lemos literatura pornográfica, cada vez que corremos um risco brincando com nosso autocontrole, estamos semeando, plantando, semeando para a carne”. A Bíblia não diz se você plantar más escolhas você pode colher uma safra de más consequências. É uma lei irrefutável. É por isso que Paulo começou este versículo com a seguinte advertência: "Não se deixem enganar. Deus não se deixa escarnecer" Você não pode viver em pecado e achar que Deus não está te vendo. Só não chegou o tempo da colheita ainda. B. Seja paciente! Você pode não desfrutar da sua colheita até a eternidade Quando a maioria das pessoas fala sobre Gálatas 6:7, eles falam sobre o aspecto negativo de uma plantação de más escolhas. Mas acho que realmente devemos focar o lado positivo. A Bíblia diz: "Aquele que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (V. 8) Recebi um e-mail com esta citação de um autor desconhecido: "Há dois dias em todas as semanas sobre o qual não deveríamos nos preocupar. Um destes dias é Ontem com seus erros e cuidados, seus fracasso e enganos. Ontem passou para sempre e está fora do nosso controle. Outro dia que você não deve se preocupar é Amanhã com seus possíveis cuidados e encargos. O sol de amanhã vai surgir ou em esplendor ou por trás de uma máscara de nuvens, mas vai surgir”. Isso deixa apenas um dia: Hoje. Qualquer pessoa, pela graça de Deus, pode lutar as batalhas de apenas um dia. Quando nos concentramos apenas na amargura dos erros do passado ou o medo do que pode acontecer amanhã, perdemos o dom de hoje. Vamos, portanto, viver um dia de cada vez. "Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mateus 6:34) Jesus não quis dizer que é preciso se preocupar com hoje, Ele disse que quando você faz boas escolhas o amanhã cuidará de si mesmo. No versículo antes Ele disse: "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33) Você não pode fazer nada sobre a colheita do ano passado, mas você ainda tem tempo para fazer algo sobre a colheita do próximo ano. A Bíblia diz: "Não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desistir" (Gl 6:9)
Pois bem, existe, outra grande LEI que está totalmente relacionada com a anterior; na verdade, as duas andam de mãos dadas, mas possuem alguma distinção; é a “Lei da Reciprocidade”.
Foi em meio ao contexto do revolucionário Sermão da Montanha que o Mestre começou a ensinar a realidade e os efeitos da Lei da Reciprocidade. No capitulo 7 do evangelho de Mateus, Jesus, começa a explicar uma série de situações de “causa e efeito”:
“Não julgueis, e não serão julgados” “Cuidado com o tipo e a severidade do julgamento aos outros, pois eles retornaram para você na mesma medida”. “Aquele que pede, é porque tem a necessidade de receber” “O que busca, o faz na esperança de encontrar” “O que bate, na esperança de que alguém abra a porta” “Qual o pai que o filho lhe pedindo pão, lhe dará uma Cobra?”
E por fim, Jesus finaliza (v. 12) com maestria, nos deixando uma pérola parecida com o novo velho mandamento (Amar a Deus… e ao próximo como a ti mesmo):
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também vós, porque esta é a Lei e os profetas”.
Na verdade Jesus resume espetacularmente todos os mandamentos de Deus e nos dá o segredo para o bem estar de todos os seres humanos:
Ama a Deus mais que tudo. Ama o teu próximo como a ti mesmo. Faça com/para as pessoas aquilo que você quer que elas te façam.
E a palavra de Deus nos ensina a tomar a dianteira: “Faça antes para depois receber; Plante antes para depois colher”.
- A reciprocidade entre aos seres humanos.
Existem pessoas que, como diz o ditado popular, só querem: Vem a nós, vosso reino nada! Não pensam nos outros como extensão de si mesmos; não pensam na felicidade dos outros como a extensão da felicidade de si mesmos!
Escutei um grande pastor contando que uma vez um irmãozinho da sua Igreja havia ficado doente e, neste período ninguém fora visitá-lo, fato pelo qual havia ficado triste e fora reclamar com este pastor. Este pastor, conhecendo sua ovelha lhe disse:
– Quando você não estava doente quantas pessoas você foi visitar? A quantos você estendeu a mão?
Nem preciso falar né?
Querer receber aquilo que você não fez é querer colher o que não se plantou!
Aquilo que nós fizermos (plantarmos) tenderá a retornar a nós, pois é a Lei da Semeadura. E o que deixarmos de fazer aos outros não podemos exigir que os outros nos façam (Lei da Reciprocidade).
- A reciprocidade entre o homem e Deus.
Foi por causa da Lei da Semeadura que Deus disse, por meio do profeta Malaquias: “Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as Janelas do Céus e derramar benção sem medida” (Ml 3.10).
Em relação a Lei da Reciprocidade, com Deus é a mesma coisa, tem que haver Reciprocidade e Cumplicidade no relacionamento com o PAI, e não só: “Vem a nós…”.
Houve uma pessoa que não sabia ou ignorou estas duas grandes Leis, Saul, o primeiro Rei de Israel. Vejamos:
“Disse ele então: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore ao SENHOR teu Deus” (1 Sm 15.30)
Quem conhece a história sabe que Saul queria receber para si aquilo que não havia feito para com os outros (especialmente com Deus); queria honra, mas não queria honrar; queria obediência, mas não queria obedecer.
V. Aplicação.
Cada palavra, cada ação, cada pensamento, olhar, são como sementes lançadas na terra, elas vão cumprir o propósito em que foram designadas, haverá o tempo em que elas germinarão e delas podem florescer frutos de benção ou frutos de maldição, ” Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte (Rm 7.5). Quem planta o amor, amor colherá, não tem como plantar chuchu e nascer batatinha, aquilo que na sua terra você trabalhar, ali também o resultado conseqüente ao lançado brotará. Cultive sementes da paz, do amor, da verdade, do bem. Trabalhando e cultivando diariamente sementes do bem, um jardim belo e florido você verá em sua vida. Faça o bem sem importar a quem, quando fazemos o certo, o que Deus nos ensina, somos abençoados, nos tornamos pessoas melhores com nos mesmos e com tudo ao nosso redor. Cuide das palavras que saem da sua boca, “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mt 15.11). Cuide dos teus olhos, o que você anda vendo, assistindo? Isso tem te edificado? “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;” Mateus 6:22. Se algo que você vê te corrompe, elimine isso da sua vida. “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. “Mateus 5:29. Purifique seu coração dos desejos, sentimentos malignos, se fortaleça com o poder da palavra para arrancar estes desejos que entram em seu coração.” Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” Salmos 119:11 . Limpe o seu corpo do que é impuro. “ Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,” Hebreus 10:22. “De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.” (2 Tm 2:21).
O que será amanhã se baseia nas escolhas que fazemos hoje. E o que nosso país será daqui a 20 anos baseia-se nas decisões que tomamos hoje como nação. Se continuarmos a isolar Deus de nossa vida pública, nossos filhos e netos vão colher uma colheita amarga. Então, vamos continuar plantando boas sementes, boas escolhas levam a bons hábitos, o que leva a uma boa colheita. Não desanime se você não vir a colheita de seus esforços nesta vida. Se você plantar boas sementes, haverá colheita de bênção. Você pode não vê-la até chegar ao céu, mas haverá outros que irão beneficiar de suas boas escolhas. Que tipo de legado você vai deixar para os outros? Estamos experimentando o benefício do serviço e do sacrifício das gerações que vieram antes de nós. A Nova Vida está aqui por causa de pessoas que tinham uma visão e se sacrificaram para tornar esta visão uma realidade.
Amado irmão, a colheita é inevitável e independente do que você semear, você será obrigado a colher. Hoje Deus está te dando uma nova oportunidade, a oportunidade de escolher um novo tipo de semente para semear, pois a colheita está próxima e será abundante. Não atrase o agir de Deus na sua vida, semeie uma boa semente e tenhas uma colheita maravilhosa.. Meus amados irmãos em breve nós estaremos de volta com a sequência deste maravilhoso estudo, e desta feita com tema:
"Os filhos de Jacó".
- Já apresentamos os seguintes temas:
- Sua biografia;
- O seu nascimento;
- Esaú vende a primogenitura;
- Isaque abençoa Jacó;
- A fuga de Jacó.
Rebeca falou para seu filho Jacó fugir, temendo pela vida dele, em primeiro plano, e da do seu outro filho Esaú, por isso instou que Jacó fugisse, porém, para Isaque (já que este não soube do plano de Esaú, tanto é que o próprio Esaú esperava primeiro a morte de seu pai para matar o seu irmão) ela usou o argumento do casamento que deveria ser feito com alguém da parentela dela, pois as noras dela, esposas de Esaú, lhe eram estorvo: (“V.34).Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu.
história de Jacó e Raquel é uma das mais românticas da Bíblia e, com justiça, uma das mais inspiradoras para cerimônias de casamento. Podemos dizer que somente quem ama de verdade poderia suportar com paciência, esforço e esperança o que Jacó suportou.
Numa proposta que apresentara a Labão, seu futuro sogro, Jacó propôs trabalhar sete anos para ter o direito de se casar com Raquel. O texto de Gênesis, capítulo 29, versículo 20, nos revela: “Assim, Jacó trabalhou sete anos para poder ter Raquel. Mas, porque ele a amava, esses anos pareceram poucos dias”.
Quem ama, portanto, nunca desiste; ao invés disso, reveste-se de especial motivação e coragem até alcançar o objetivo em vista. Pois “no amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo” (1 Jo 4.18).
Esse tipo de amor é chamado na Bíblia de “totalmente verdadeiro” porque vem de Deus e se inspira nele, sobretudo na sua doação de Jesus, o seu Filho único que, por sua vez, igualmente se doou na cruz do Calvário para nos salvar do pecado e da condenação eterna. Diante de ódio, zombaria, menosprezo e indignidade humana, o seu amor simplesmente prevaleceu e continua a reviver sobre nós.
I. Análise preliminar do texto de Gn 29.1-30 .
1. Jacó tem o seu amor frustrado (29.1-30)
Pouca coisa é relatada acerca do restante da viagem de Canaã, exceto que Jacó foi-se à terra dos filhos do Oriente (1). É provável que esta terra designava principalmente a região ao redor de Damasco, mas também pode ter incluído Harã (ver Mapa ).
Jacó apareceu na sossegada comunidade de Harã com ímpeto e vigor. Ele sabia por que tinha ido até lá, e a primeira moça que encontrou era exatamente quem queria. Ela mostra boa vontade, mas o pai dela não. Os procedimentos de Labão com Jacó foram extremamente desconcertantes, sobretudo no dia do casamento de Jacó.
2. Os Rebanhos no Campo (29.1-8)
O fato de Jacó ter encontrado pastores que conheciam seus parentes deve ser considerado cumprimento da promessa de Deus estar com ele. Sendo pastor, Jacó notou coisas diferentes nos métodos de apascentar rebanhos. Era meio-dia e já havia três rebanhos de ovelhas reunidos perto de um poço no campo (2) — provavelmente uma cisterna —, mas ninguém lhes dava água. Havia uma grande pedra tapando o poço. A explicação pela demora em dar água às ovelhas é apresentada nos versículos 3 e 8, mas Jacó não sabia disso até que indagou sobre a identidade dos pastores e se conheciam Labão.
Os pastores não eram preguiçosos. Estavam esperando a filha de Labão chegar com seu rebanho, para que todos ajudassem na remoção da pedra e depois tapassem o poço novamente. Como na história do capítulo 24, esta narrativa assinala a segurança pessoal das mulheres na sociedade de Harã, mesmo em campo aberto.
O Rapaz Encontra a Moça (29.9-14)
A visão da prima Raquel (10) mudou Jacó em um modelo de força. A grande pedra, que exigia o poder combinado de um grupo de pastores, foi prontamente retirada pelos arrancos vigorosos do estranho de Canaã. Cântaro após cântaro de água foi tirado do poço para as ovelhas da moça. Raquel (11) deve ter ficado agradavelmente surpresa quando foi beijada pelo emocionado Jacó, o qual se identificou como seu primo. O termo irmão (12) tem aqui o sentido de parente; na verdade, Jacó era sobrinho de Labão.
Como Rebeca (24.28), Raquel correu para casa com a notícia da chegada do estranho. A reação da casa foi imediata e hospitaleira. Labão, à maneira autenticamente oriental,abraçou e beijou o parente. Na hora da refeição com a família, Jacó os emocionou com a história de sua viagem. Durante um mês, não houve indicação de que Labão não tivesse pensamentos de puro afeto por Jacó. Um fato se salienta claramente: A chegada de Jacó não teve as expressões de profunda devoção religiosa evidenciadas no servo de Abraão ao chegar à mesma casa anos antes (24.32-49).
3. O Duplo Casamento (29.15-30)
Durante a vigência daquele mês, é evidente que Jacó (15) trabalhou com os rebanhos de Labão. Esta situação fez com que Labão sugerisse o ajuste de um acordo salarial. Sem dúvida, ele notou o interesse de Jacó por Raquel (16) e viu a oportunidade de aproveitar-se de seu sobrinho. Esta filha não era a mais velha, fato que deu ao pai importante vantagem legal. Leia significa “vaca selvagem”. Ela possuía olhos tenros (17), o que não quer dizer necessariamente que fosse um defeito visual. Bem pode ser que os olhos fossem atraentes, característica física a seu favor. Por outro lado, Raquel (que significa “ovelha”) era bonita e Jacó a amava (18).
Jacó também esteve pensando no assunto e fez uma proposta imediata. Ele trabalharia sete anos por Raquel. Não era do seu conhecimento as complicações por trás da oferta, mas Labão as conhecia e esperou o momento propício.'
Chegou a data marcada para o casamento e Jacó estava ansioso para ter sua amada só para si. Labão preparou o habitual banquete (22) nupcial. Porém, naquela noite, ele não apresentou Raquel, mas Leia (23), para ser esposa de Jacó. O véu nupcial e a escuridão esconderam esta mudança aos olhos do noivo.
Pela manhã (25), a surpresa e o desapontamento de Jacó não tiveram limites. Com fúria, ele repreendeu Labão pelo logro, mas Labão permaneceu impassível. Era ilegal dar a filha mais nova em casamento, enquanto a filha mais velha ainda fosse solteira (26), mas havia uma solução. Se Jacó trabalhasse por outros sete anos (27), Labão lhe daria Raquel assim que terminasse a semana de festividades nupciais de Leia.
Para Labão, a transação era bom negócio. Ele conseguiu casar a filha primogênita sem atrativos e obteve a promessa de mais sete anos de mão-de-obra especializada de Jacó. Nem se esforçou em justificar o fato de não ter informado Jacó sobre as leis matrimoniais daquele país, quando Raquel foi pedida em casamento pela primeira vez. Segundo o costume local, ele deu para cada filha uma criada pessoal.
4. A disputa entre duas irmãs (29.31-30.24)
O registro da disputa que se desenvolveu na família de Jacó não é nada agradável. Também serve de base concreta para uma proibição feita posteriormente: o casamento de irmãs com um só homem e ao mesmo tempo (Lv 18.18). Igualmente importante, esta subdivisão fornece informações sobre a origem dos nomes das doze tribos de Israel, descrevendo as circunstâncias do nascimento de cada um dos filhos de Jacó. Cada nome reflete algo dos motivos, emoções e religiosidade das duas irmãs.
5. A Esposa Não Amada foi Abençoada (29.31-35)
A palavra hebraica traduzida por aborrecida (31, senuah) nem sempre transmite fortes conotações negativas. O contexto deste exemplo favorece um significado mais brando ( v. 30). Jacó despejava afeto em Raquel, mas não menosprezava ou rejeitava Léia. O fato de ela dar à luz filhos dele demonstra que a relação carecia apenas do calor do verdadeiro amor.
Não é dada explicação para o favoritismo que o SENHOR (31) demonstrou a Léia, exceto que sua fé na misericórdia divina é expressa no versículo 32. Quanto a Raquel, ela foi a terceira esposa nesta família temporariamente estéril — Sara, Rebeca e agora Raquel.
II. A chegada de Jacó a Padã-Arã ( Vv. 1-8).
Ao se aproximar do local de destino, Jacó encontrou alguns pastores e perguntou a respeito de Labão. Ele ficou muito contente ao saber que este estava bem, e também que sua filha estava a caminho, trazendo o próprio rebanho.
A. A memória de Jacó deve ter ficado inundada com as lembranças de Gênesis 24. Ele tinha ouvido muitas vezes a respeito da obra de Deus na vida de seus pais. Certamente Jacó deve ter pensado se a linda Raquel era a mulher que Deus havia escolhido para ele. A sua sugestão ao pastor para que partisse (v. 7), era com certeza motivada pelo desejo de ficar a sós com Raquel.
B. Ficamos impressionados com o trabalho diligente de Jacó comparado com os preguiçosos pastores. Ele estava chocado com o desperdício de tempo em época de pastos verdejantes. Não é a toa que mais tarde os rebanhos de Labão aumentaram quando estavam sob os cuidados de Jacó (Gn 30.27). As crianças devem ser ensinadas na ética do trabalho correto.
III. O encontro de Jacó com Raquel (V. 9-14).
Jacó foi tomado de grande emoção ao encontrar Raquel. Esta alegria espiritual foi o resultado da fé de que Deus abençoaria sua viagem. Seu encontro com Raquel parece ter sido amor a primeira vista. Frustrado com os pastores, ele mesmo removeu a tampa do poço para dar água ao rebanho de Labão. Ele estava ansioso para acompanhar Raquel até a casa de Labão. Jacó nem imaginava que permaneceria ali por vinte e um anos. Vamos sempre nos lembrar da verdade de Tiago 4:13-15.
1. Veja como foi o encontro.
O primeiro encontro de Jacó com Raquel se deu da seguinte forma:
Perto de onde Jacó estava havia um poço e alguns homens com seus rebanhos. Jacó perguntou:
– Olá amigos, vocês conhecem um homem chamado Labão? Ele ainda vive? Está bem?
– Conhecemos, ele está bem! Olha, vem vindo a filha dele lá adiante, o nome dela é Raquel.
Quando ela chegou, Jacó tirou a pedra que estava sobre o poço e deu de beber as ovelhas dela.
E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou. E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai (Gn 29.11,12).
Labão ficou muito feliz com o encontro e acolheu Jacó em sua casa. Depois combinou de lhe pagar um salário por seu serviço.
Jacó disse:
– Sete anos te servirei pela tua filha menor.
E respondeu Labão:
– Melhor que eu a dê para ti do que para outro. Aceito a proposta.
Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava (Gn 29.20).
E cumprindo os sete anos, Jacó reivindicou o direito de tomar Raquel por esposa. Labão fez um banquete, mas deu para Jacó Lia, sua filha mais velha. De manhã Jacó percebeu que fora enganado e procurou Labão:
– Porque me enganaste? Sete anos te servi por Raquel!
E Labão disse:
– Não se faz assim em Israel. Primeiro se dá a mais velha e depois a mais nova, por isso por mais 7 anos de serviço Raquel será dada.
Jacó concordou. Labão aceitou que Raquel fosse dada a Jacó como esposa uma semana depois destas coisas. Mas Jacó o serviu por mais 7 anos.
Jacó amou a Raquel mais do que a Lia.
2. A disputa Lia e Raquel
Depois que Lia já havia dado vários filhos a Jacó, Raquel teve inveja de sua irmã. Então Raquel chamou a Jacó e disse:
– Me dê filhos, se não eu morro!
Jacó ficou muito irado com essas palavras e respondeu:
– Eu estou por acaso, no lugar de Deus para que te dê filhos?
Raquel fez a seguinte proposta:
– Coabita com a minha serva Bila, para que ela conceba e eu tenha um filho por meio dela.
Assim fez Jacó. Bila deu a luz a um menino que foi chamado “Dã” e outra vez concebeu Bila e deu a luz a um menino que foi chamado Naftali.
Lia ao ver essas coisas pediu para que Jacó se deitasse com sua serva Zilpa. Ele fez isso e Zilpa concebeu um menino que se chamou Gade. Zilpa também deu a luz a um segundo filho, que se chamou Aser.
3.As mandrágoras de Rúbem
Certo dia Rúbem achou algumas mandrágoras na colheita e Raquel o encontrou e pediu que ele lhe desse a planta. Quando Lia ficou sabendo disso foi procurar Raquel e disse:
É já pouco que hajas tomado o meu marido, tomarás também as mandrágoras do meu filho? Gênesis 30:15
Raquel disse que Lia poderia se deitar com Jacó naquela noite em troca da Mandrágoras. Lia concordou e depois de ter se deitado com Jacó, concebeu novamente e deu a luz um menino que se chamou Issacar. Lia concebeu também mais uma vez, e deu a luz um sexto filho:
E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe Zebulom. Gênesis 30:20
Depois ainda teve uma filha que foi chamada de Diná.
IV. A Lei da semeadura na vida de Jacó ( V. 21-30).
Jaco foi a terra do oriente e ao ver um poço e três rebanhos de ovelhas, percebeu que os rebanhos se ajuntavam ali para beber água após a remoção da pedra da boca do poço. Ao conversar com os homens que ali estavam, perguntou sobre Labão , e eles disseram: Labão está bem. E apresentou Raquel filha de Labão que vinha com as ovelhas de seu pai pois era pastora. Raquel correu e anunciou ao seu pai . E Labão veio ate eles, assim Jacó ficou um mês inteiro com Labão. Labão tinha duas filhas, Leia a mais velha e Raquel a menor. Leia tinha olhos tristes mas Raquel era de formoso semblante e formosa a vista. Jaco amava Raquel e Labão aceitou entrega-la a Jacó do que a outro varão. Assim serviu Jaco a Labão por sete anos por Raquel e foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava. Mas passados esses anos Labão enganou Jaco. Aconteceu que a tarde,tomou Jaco Leia sem saber e entrou a ela. Pela manha Jaco descobriu o engano e assim cumpriu a semana de Leia, pois Labão justificou que a menor não podia ser dada antes da maior. E assim serviu Jaco mais sete anos por Raquel. E entrou também a Raquel e amou a ela mais que a Leia, vendo Deus que Leia era aborrecida abriu a sua madre mas Raquel era estéril.
Esse capitulo confirma algo que é certo: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (“Gl 6:7). Jacó foi um homem enganador, trapaceiro e que só pensava em seus próprios interesses, queria tirar vantagem e proveito em tudo. Sua maldade ultrapassava o amor ao próximo, até o seu próprio irmão foi enganado. O seu próprio irmão e próprio pai foram usados por ele como meio de alcançar os seus exclusivos desejos. Nos vivemos cercados desses “espertinhos” ! E por isso devemos nos atentar. Os trapaceiros estão a solta, cheio de disse-me-disse, amizades para eles é algo que fica em sétimo plano pra lá! Não existe compromisso, credibilidade em suas palavras, confiança.
Jacó colheu posteriormente aquilo o que um dia plantou. O engano, a artimanha, que ele usou contra seu pai e seu irmão, ele experimentou quando descobriu que Labão havia enganado. Confiança é algo que é construído com demonstrações, convivência, respeito, honestidade, e uma vez que está aliança, esse acordo é quebrado pelo engano, pela mentira, não tem como construir novamente de maneira a não deixar marcas, feridas, brechas. Não a nada mais frustrante do que ser enganado! Depositar credibilidade em algo e derrepente receber uma surpresa tão desagradável, é como se recebêssemos uma facada pelas costas. Jacó fez isso no passado, e recebeu como colheita a mesma coisa que no passado fez. Esperou 7 anos por Raquel, e no dia de recebe-lá Labão entregou Leia, e ele sem saber se relacionou com ela, teve então que servir mais 7 anos por Raquel.
- A reciprocidade na semeadura
Veja que quando Davi armou a morte de Urias para tomar sua esposa 2 Sm 11-12, resultado: Amom estupra a Tamar, Absalão mata-o, cap 13. Absalão levanta-se contra Davi, cap 15, a morte de Absalão 18.9-18
“O que o homem plantar, isto colherá” (Gl 6.7).
“Pelo fruto se conhece a árvore. Colhem-se, porventura, figo dos abrolhos?” (Mt 7.16).
“O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará” (2 Co 9.6).
Para complementar, o Salmo 126 nos dá a entender que o que semeia… Com certeza colherá.
Entendemos, portanto, pela lei da semeadura que: O que se planta é o que se colhe; a qualidade do que se planta é a qualidade do que se colhe e à medida que se colhe é exatamente a mesma medida que se plantou!
A lei da colheita é tanto uma lei natural como é uma lei espiritual. É verdade que na agricultura você colhe o que você planta. Mas também é uma grande verdade espiritual que você colhe o que planta. Quero aproveitar esta lei irrefutável da colheita e observa-la a partir de dois ângulos diferentes.
1. Você é hoje é o resultado das escolhas que fez no passado.
Sua vida agora é basicamente a colheita de seus hábitos. Isso é muito profundo para se perder então me permita dizer isso de novo. Sua vida é a colheita de seus hábitos.
A lei da colheita pode ser resumida da seguinte forma: cada escolha tem consequências. Boas escolhas têm consequências boas e más escolhas têm consequências desagradáveis.
Pais, um dos valores mais importantes que você deve ensinar aos seus filhos é que eles precisam fazer escolhas sábias, porque as escolhas têm consequências. Mas o que é verdade para crianças é também verdadeiro para os adultos.
Quem você é e onde você está agora na vida é o resultado de uma combinação de fatores. Seus pais e familiares influenciaram você. Nossa sociedade e as circunstâncias influenciaram você também. Mas suas escolhas têm sido os principais fatores para a sua atitude, a sua posição, e seu caráter. Suas circunstâncias tiveram um impacto. Mas uma grande parte de sua situação atual é o resultado direto de uma série de escolhas que você fez no passado.
- Há três realidades sobre a lei da colheita:
A. Você sempre colhe o que você planta.
Se você plantar sementes de grama, você não espera colher milho. Um agricultor que planta soja sabe que ele vai colher soja. Todo tipo de semente cresce exatamente o que é. Sementes de tomate geram tomates. Sementes de abóbora geram aboboras.
Jacó é um bom exemplo deste princípio espiritual. Ele não era o filho primogênito, ele e sua mãe arquitetaram um plano para roubar a primogenitura e a bênção que justamente pertencia a seu irmão mais velho. Quando Isaque estava velho e cego, Jacó entrou em seu quarto com as roupas de caça de Esaú. Ele cobriu os braços com pelos de cabra para que seu pai pensasse que ele era Esaú, cujo nome significa “peludo”. Jacó plantou as sementes do engano em sua família, e anos mais tarde, ele foi vítima de engano também. Seu tio Labão o enganou para que se casasse com Leia em vez de Raquel. E anos mais tarde, os filhos de Jacó o enganaram novamente, dizendo-lhe que o seu filho favorito, José, tinha sido morto por um animal selvagem.
Se você é uma pessoa amarga, irrita os outros, não se surpreenda se você recebe a hostilidade dos outros. Mas se você está plantando sementes de bondade e amor, você vai achar as outras pessoas gentis e amorosas. Jesus disse: "Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. As pessoas não colhem figos de espinheiros, nem uvas dos abrolhos" (Lucas 6:44 ). Você colhe a mesma coisa que você planta.
B. Você sempre colhe mais do que você planta.
As sementes não se reproduzem uma por uma; elas se multiplicam exponencialmente. Quando você planta um feijão, um pé de feijão cresce, e produz varias vagens de feijão contendo dezenas de feijões. Uma pequena semente de abacate se torna um pé de abacate poderoso, que produz milhares de abacates ao longo de sua vida.
Uma palavra pequena, ação, ou uma escolha pode parecer pequeno, mas pode resultar em uma colheita em massa. Quatro mil anos atrás, Deus prometeu a Abraão e Sara que eles teriam um filho. Mas os anos se passaram e não veio o filho. Então, Sara decidiu ajudar a Deus e sugeriu a Abraão que tomasse por mulher sua serva, Agar. Abraão concordou. O que foi uma escolha trágica! Hagar deu à luz um filho chamado Ismael. Mais tarde, Sara deu à luz Isaque. Estes dois irmãos não se davam bem. Eles se odiavam. Mas essa escolha não era apenas sobre dois irmãos, trata-se de duas raças de pessoas hoje. Ismael foi o antepassado de todos os povos árabes e Isaque foi o antepassado dos israelitas. A razão pela qual; milhões de judeus e árabes se odeiam hoje é por causa de uma má escolha feita há 4.000 anos. Você colhe mais do que você planta!
As sementes são pequenas, mas eles se transformam em grandes plantas. Você pode pensar que uma pequena palavra ou ação é insignificante, mas sempre se multiplica e cresce em grandes consequências. Há um ciclo de colheita que é verdade na vida, bem como na agricultura: "Semeie um pensamento, colha um ato; semeie um ato, colha um hábito, semeie um hábito, colha um caráter; Semeie um caráter, colha um destino" Você vai sempre colher mais do que você planta.
C. Você sempre colhe depois que você planta
Na história de João é o pé de feijão; os feijões mágicos que ele comprou cresceram e se tornou um enorme pé de feijão durante a noite, mas isso é um conto de fadas. Quando você planta uma semente, ela não sai do chão imediatamente. Leva tempo para que uma semente cresça e se torne uma planta. É preciso ter paciência para ser um bom agricultor, porque você tem que esperar a colheita.
Espiritualmente falando, as escolhas que você faz pode não ter consequências imediatas. Mas não deixara de ter consequências, porque você sempre colhe depois que você planta.
Com certeza, a lei da colheita não se aplica apenas a pessoas físicas, aplica-se às nações também. No Antigo Testamento, Israel se afastou de Deus e começou a adorar os ídolos de seus vizinhos. O resultado foi calamidade nacional. Deus falou por meio do profeta Oséias estas palavras: “Israel rejeitou o que é bom... com a sua prata e ouro fazem ídolos para si para sua própria destruição" Então Deus deu a versão do Velho Testamento sobre a lei da colheita. Ele disse: "Eles semeiam o vento e colhe tempestades" (Os 8.3-4 , 7)
Agora, neste momento, você pode estar se sentindo desanimado sobre a condição do nosso país. Ou você pode estar se sentindo desanimado com as más escolhas que você fez no passado.
Mas aqui está a boa notícia. Há esperança para você e há esperança para o Brasil. E a esperança é ter apenas expectativas positivas. Há uma grande promessa na lei da colheita também. Você não pode fazer nada sobre o seu passado, mas certamente você pode fazer algo sobre o seu futuro. Vejamos a lei da colheita a partir de um ângulo diferente.
2. Você vai ser amanhã será o fruto das escolhas que faz hoje.
É verdade para você, pessoalmente, e é verdade para a nossa nação.
A Bíblia diz que podemos estar envolvido em apenas dois tipos de plantio - plantar na natureza pecaminosa, ou plantar no Espírito. Então, há a admoestações que podemos tirar desta verdade.
A. Cuidado! A vida egoísta é autodestrutiva
A Bíblia diz: "Aquele que semeia na sua carne, da carne ceifará a destruição" (Gálatas 6:8) Alguém disse que muitas pessoas passam toda a semana semeando ervas selvagem, e então eles vêm à igreja no domingo e oram para o fracasso da safra.
John Stott, o estudioso do Novo Testamento, escreveu: "semear na carne é agrada-la, abraçar e acariciá-la, em vez de crucificá-la. As sementes que plantamos são em grande parte pensamentos e ações. Toda vez que nós permitimos nossa mente abrigar um rancor, uma queixa, entreter uma fantasia impura, ou chafurdar na auto piedade, estamos semeando para a carne. Toda vez que deito na cama, quando deveríamos estar orando, cada vez que lemos literatura pornográfica, cada vez que corremos um risco brincando com nosso autocontrole, estamos semeando, plantando, semeando para a carne”.
A Bíblia não diz se você plantar más escolhas você pode colher uma safra de más consequências. É uma lei irrefutável. É por isso que Paulo começou este versículo com a seguinte advertência: "Não se deixem enganar. Deus não se deixa escarnecer" Você não pode viver em pecado e achar que Deus não está te vendo. Só não chegou o tempo da colheita ainda.
B. Seja paciente! Você pode não desfrutar da sua colheita até a eternidade
Quando a maioria das pessoas fala sobre Gálatas 6:7, eles falam sobre o aspecto negativo de uma plantação de más escolhas. Mas acho que realmente devemos focar o lado positivo. A Bíblia diz: "Aquele que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (V. 8)
Recebi um e-mail com esta citação de um autor desconhecido: "Há dois dias em todas as semanas sobre o qual não deveríamos nos preocupar. Um destes dias é Ontem com seus erros e cuidados, seus fracasso e enganos. Ontem passou para sempre e está fora do nosso controle. Outro dia que você não deve se preocupar é Amanhã com seus possíveis cuidados e encargos. O sol de amanhã vai surgir ou em esplendor ou por trás de uma máscara de nuvens, mas vai surgir”.
Isso deixa apenas um dia: Hoje. Qualquer pessoa, pela graça de Deus, pode lutar as batalhas de apenas um dia. Quando nos concentramos apenas na amargura dos erros do passado ou o medo do que pode acontecer amanhã, perdemos o dom de hoje.
Vamos, portanto, viver um dia de cada vez. "Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mateus 6:34) Jesus não quis dizer que é preciso se preocupar com hoje, Ele disse que quando você faz boas escolhas o amanhã cuidará de si mesmo. No versículo antes Ele disse: "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33)
Você não pode fazer nada sobre a colheita do ano passado, mas você ainda tem tempo para fazer algo sobre a colheita do próximo ano. A Bíblia diz: "Não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desistir" (Gl 6:9)
Pois bem, existe, outra grande LEI que está totalmente relacionada com a anterior; na verdade, as duas andam de mãos dadas, mas possuem alguma distinção; é a “Lei da Reciprocidade”.
Foi em meio ao contexto do revolucionário Sermão da Montanha que o Mestre começou a ensinar a realidade e os efeitos da Lei da Reciprocidade. No capitulo 7 do evangelho de Mateus, Jesus, começa a explicar uma série de situações de “causa e efeito”:
“Não julgueis, e não serão julgados”
“Cuidado com o tipo e a severidade do julgamento aos outros, pois eles retornaram para você na mesma medida”.
“Aquele que pede, é porque tem a necessidade de receber”
“O que busca, o faz na esperança de encontrar”
“O que bate, na esperança de que alguém abra a porta”
“Qual o pai que o filho lhe pedindo pão, lhe dará uma Cobra?”
E por fim, Jesus finaliza (v. 12) com maestria, nos deixando uma pérola parecida com o novo velho mandamento (Amar a Deus… e ao próximo como a ti mesmo):
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também vós, porque esta é a Lei e os profetas”.
Na verdade Jesus resume espetacularmente todos os mandamentos de Deus e nos dá o segredo para o bem estar de todos os seres humanos:
Ama a Deus mais que tudo.
Ama o teu próximo como a ti mesmo.
Faça com/para as pessoas aquilo que você quer que elas te façam.
E a palavra de Deus nos ensina a tomar a dianteira: “Faça antes para depois receber; Plante antes para depois colher”.
- A reciprocidade entre aos seres humanos.
Existem pessoas que, como diz o ditado popular, só querem: Vem a nós, vosso reino nada! Não pensam nos outros como extensão de si mesmos; não pensam na felicidade dos outros como a extensão da felicidade de si mesmos!
Escutei um grande pastor contando que uma vez um irmãozinho da sua Igreja havia ficado doente e, neste período ninguém fora visitá-lo, fato pelo qual havia ficado triste e fora reclamar com este pastor. Este pastor, conhecendo sua ovelha lhe disse:
– Quando você não estava doente quantas pessoas você foi visitar? A quantos você estendeu a mão?
Nem preciso falar né?
Querer receber aquilo que você não fez é querer colher o que não se plantou!
Aquilo que nós fizermos (plantarmos) tenderá a retornar a nós, pois é a Lei da Semeadura. E o que deixarmos de fazer aos outros não podemos exigir que os outros nos façam (Lei da Reciprocidade).
- A reciprocidade entre o homem e Deus.
Foi por causa da Lei da Semeadura que Deus disse, por meio do profeta Malaquias: “Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as Janelas do Céus e derramar benção sem medida” (Ml 3.10).
Em relação a Lei da Reciprocidade, com Deus é a mesma coisa, tem que haver Reciprocidade e Cumplicidade no relacionamento com o PAI, e não só: “Vem a nós…”.
Houve uma pessoa que não sabia ou ignorou estas duas grandes Leis, Saul, o primeiro Rei de Israel. Vejamos:
“Disse ele então: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore ao SENHOR teu Deus” (1 Sm 15.30)
Quem conhece a história sabe que Saul queria receber para si aquilo que não havia feito para com os outros (especialmente com Deus); queria honra, mas não queria honrar; queria obediência, mas não queria obedecer.
V. Aplicação.
Cada palavra, cada ação, cada pensamento, olhar, são como sementes lançadas na terra, elas vão cumprir o propósito em que foram designadas, haverá o tempo em que elas germinarão e delas podem florescer frutos de benção ou frutos de maldição, ” Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte (Rm 7.5). Quem planta o amor, amor colherá, não tem como plantar chuchu e nascer batatinha, aquilo que na sua terra você trabalhar, ali também o resultado conseqüente ao lançado brotará. Cultive sementes da paz, do amor, da verdade, do bem. Trabalhando e cultivando diariamente sementes do bem, um jardim belo e florido você verá em sua vida. Faça o bem sem importar a quem, quando fazemos o certo, o que Deus nos ensina, somos abençoados, nos tornamos pessoas melhores com nos mesmos e com tudo ao nosso redor. Cuide das palavras que saem da sua boca, “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mt 15.11). Cuide dos teus olhos, o que você anda vendo, assistindo? Isso tem te edificado? “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;” Mateus 6:22. Se algo que você vê te corrompe, elimine isso da sua vida. “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. “Mateus 5:29. Purifique seu coração dos desejos, sentimentos malignos, se fortaleça com o poder da palavra para arrancar estes desejos que entram em seu coração.” Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” Salmos 119:11 . Limpe o seu corpo do que é impuro. “ Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,” Hebreus 10:22. “De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.” (2 Tm 2:21).
O que será amanhã se baseia nas escolhas que fazemos hoje. E o que nosso país será daqui a 20 anos baseia-se nas decisões que tomamos hoje como nação. Se continuarmos a isolar Deus de nossa vida pública, nossos filhos e netos vão colher uma colheita amarga.
Então, vamos continuar plantando boas sementes, boas escolhas levam a bons hábitos, o que leva a uma boa colheita. Não desanime se você não vir a colheita de seus esforços nesta vida. Se você plantar boas sementes, haverá colheita de bênção. Você pode não vê-la até chegar ao céu, mas haverá outros que irão beneficiar de suas boas escolhas. Que tipo de legado você vai deixar para os outros?
Estamos experimentando o benefício do serviço e do sacrifício das gerações que vieram antes de nós. A Nova Vida está aqui por causa de pessoas que tinham uma visão e se sacrificaram para tornar esta visão uma realidade.
Amado irmão, a colheita é inevitável e independente do que você semear, você será obrigado a colher. Hoje Deus está te dando uma nova oportunidade, a oportunidade de escolher um novo tipo de semente para semear, pois a colheita está próxima e será abundante. Não atrase o agir de Deus na sua vida, semeie uma boa semente e tenhas uma colheita maravilhosa..
Meus amados irmãos em breve nós estaremos de volta com a sequência deste maravilhoso estudo, e desta feita com tema:"Os filhos de Jacó".
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