Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Gênesis 37.2-36 Que nos diz:
Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai.
E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.
Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.
E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.
E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém.
Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi a Siquém.
E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras?
E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.
E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.
E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem.
E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor!
Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida.
Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto, e não lanceis mãos nele; isto disse para livrá-lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai.
E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de várias cores, que trazia.
E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
Depois assentaram-se a comer pão; e levantaram os seus olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-los ao Egito.
Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue?
Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.
Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.
Voltando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava na cova; então rasgou as suas vestes.
E voltou a seus irmãos e disse: O menino não está; e eu aonde irei?
Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue.
E enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho.
E conheceu-a, e disse: É a túnica de meu filho; uma fera o comeu; certamente José foi despedaçado.
Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a seu filho muitos dias.
E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim o chorou seu pai.
E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda.
Estamos de volta dando sequência a uma série de conferências sobre os Patriarcas; Já falamos sobre Abraão; Isaque e Jacó; agora estamos no quarto e último personagem analisado entre os Patriarcas. Neste seguimento vamos falar de José do Egito filho de Jacó por parte de Raquel.
Já falamos sobre a sua biografia;
Agora falaremos sobre Os seus sonhos.
I. Análise preliminar do texto.
Quem não tem visão profética não trabalha por mudanças. As mudanças vêm por uma visão e por um projeto, e estes são resultados de um sonho. Todo sonho precisa ser perseguido, pois somente assim o êxito será alcançado.
A Bíblia diz que haverá uma classe de pessoas que sonhará. Nós fazemos parte dessa geração sonhadora. Desde a época de José, os sonhos são de fundamental importância para que os projetos nasçam e a visão de Deus tenha pleno êxito. Um sonho não nasce apenas para impactar, mas para promover mudança. Se houver impacto, mas não houver mudança, de nada vale.
Um sonho pode levá-lo a muitas perseguições. Todo sonho publicado atrai uma guerra. Na publicação de um sonho, é travada, no mundo espiritual, uma guerra com aquele que tenta impedir a realização dos sonhos.
Analisando Gênesis 37.1-50.26:
A narrativa das provações e triunfos de José é uma das histórias mais bem apreciadas do Antigo Testamento. No capítulo 37, o foco do Livro de Gênesis passa de Jacó para seu filho preferido. A princípio, José aparece como típica criança mimada. Não tinha um relacionamento afável com os irmãos e eles o consideravam um delator insuportável, que contava tudo ao pai. E seus sonhos, os quais José contava com satisfação, eram eficientes em criar fortes sentimentos hostis contra ele. Em consequência disso, uma série de tragédias se abateu sobre José, levando-o a ir parar em uma prisão escura. Mas José era jovem de fé robusta, e Deus não o abandonou. Uma súbita reviravolta de acontecimentos levou-o ao poder de uma das maiores nações do antigo Oriente Próximo.
De sua posição de poder, José pôde ajudar sua família quando esta foi para o Egito em busca de alimento. Foi também capaz de castigar os irmãos e depois perdoá-los. Em resultado disso, um Jacó extremamente aflito encontrou nova esperança e nova alegria na vida; sua família também encontrou um novo lar na terra de Gósen no Egito.
José é vendido como escravo (37.1-36)
O engano desempenhou papel repulsivo nos procedimentos imaturos de Jacó com Isaque e com Esaú, e também nas relações com Labão. Agora retornaria ao círculo familiar pela tensão que se formou entre os filhos mais velhos de Jacó e José. O sofrimento advindo dessa situação perseguiria Jacó por muitos anos, pelo fato de José ter sido cruelmente vendido por seus irmãos para estrangeiros.
A Posição Vantajosa de José (37.1-4)
Isaque teve a fraqueza de preferir um dos filhos acima do outro (25.28). Agora o próprio Jacó (1) estava fazendo a mesma coisa, talvez porque José o fazia lembrar Raquel. O resultado foi uma divisão entre José (2), então com dezessete anos, e seus meio-irmãos. Parte do ressentimento era justificada, pois José era dado a tagarelar, sobretudo acerca dos filhos menos favorecidos de Bila e Zilpa. Além disso, Jacó presenteou José com um traje especial que o destacava em relação aos outros.
Trata-se de um antigo problema como traduzir corretamente a expressão hebraicaketonet passim, túnica de várias cores (3). Não há dúvida acerca do termo ketonet, que significa “casaco, túnica ou roupa de baixo”. A outra palavra, passim, tem o significado de “extremidade ou pulso” e, talvez, “tornozelos”. Por conseguinte, há tradutores que preferem “casaco com mangas”. Em 2 Samuel 13.18, ocorre a mesma expressão hebraica na descrição das roupas especiais usadas por Tamar e pelas outras filhas do rei.
A expressão paralela em acádio, kitu (kutinnu) pisannu, designa roupão, enfeitado com ornamentos de ouro, sobre o qual eram colocadas imagens de deusas. Isto levou certos estudiosos a sugerir a tradução: “túnica ornamentada”.1 Em todo caso, a roupa destacava José em relação aos outros. Os meio-irmãos reconheceram o traje como marca de favoritismo, e aborreceram-no (4) por isso.
Os Sonhos Provocadores (37.5-11)
Talvez por ingenuidade ou por simples arrogância, José (5) gostava de contar a seus meio-irmãos os sonhos incomuns que tinha. Isso só servia para aumentar a raiva que sentiam dele.
Superficialmente, o primeiro sonho (5-8) que José contou era inofensivo. O sonho mostrava uma cena de colheita, mas os molhos (7), representando seus meio-irmãos, prestavam homenagem ao molho de José. Os ouvintes imediatamente entenderam a insinuação e perguntaram com raiva: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? (8). Para eles, a resposta só poderia ser um enfático Não! Nem imaginavam que se tornaria realidade.
O outro sonho (9) tinha a ver com os corpos celestes: O sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a José. Ouvindo o relato do sonho, Jacó repreendeu (10) o rapaz, porque entendeu que o sol o simbolizava, a lua representava Raquel e as onze estrelas descreviam seus outros filhos. Mas o pai ficou pensativo com a história e guardava este negócio no seu coração (11), ou seja, mantinha-o na memória.
O Menino de Recados (37.12-22)
Siquém era um lugar demasiadamente traumático para que José fosse sozinho. Ali havia um povo que não gostava da família de Jacó. Simeão e Levi causaram um problema naquela região matando alguns homens e tirando a liberdade de relacionamento.
No capítulo 34, vemos essa história bem narrada. Por vingança, para honrarem a moral de Diná, sua irmã, eles tomaram atitudes que desagradaram grandemente a Jacó. Bem, Siquém, cujo nome significa desprezo, era realmente um lugar muito difícil.
Quando um sonho é publicado e algumas pessoas são estimuladas a mudarem de vida, só restam duas opções: ou a ideia é comprada, ou o sonho é perseguido. Não espere aplausos de pessoas com quem você convive, pois o sonhador vai enfrentar muito desprezo de pessoas as quais nunca esperou que o desprezasse.
A Bíblia relata que José não encontrou seus irmãos ao chegar em Siquém. Não existe nada mais frustrante para um sonhador, que chegar ao alvo da sua expectativa, não encontrar o que esperava e ter que fazer uma caminhada mais longa para que esse sonho se cumpra.
José não encontrou seus irmãos, porém havia ali um homem que sinalizou para José onde seus irmãos estavam (Gn 37:15-16). Jesus sempre colocará um homem em nosso deserto para nos conduzir àqueles que tentam fugir de nós e querem eliminar nossos sonhos.
Você nunca estará sozinho. Deus sempre facilitará a rota do sonhador. As portas se abrem ainda que seja em um deserto. O homem do deserto lhe dirá como você chegará ao seu alvo.
Quero adverti-lo, neste livro, que você nunca estará sozinho, haverá sempre um sinalizador da parte de Deus para lhe indicar onde e como você poderá chegar ao alvo. “E um homem encontrou a José, que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe: Que procuras?”(Gn 37:15)
José foi um exímio líder. Ele não se deixou abater pelo fato dos seus irmãos terem saído do local onde o pai lhes havia mandado dar de comer ao rebanho. A ordem era trazer as novidades do rebanho do pai. Do deserto de Hebrom até Siquém era, aproximadamente, dez quilômetros, mas de Siquém a Dotã era, aproximadamente, trinta e cinco quilômetros.
José percebeu que sua meta aumentou três vezes mais. Ele poderia ter decidido voltar os dez quilômetros, mas optou em prosseguir mais trinta e cinco. Ele andaria quase cinquenta quilômetros no deserto enfrentando feras, pedras, areia quente, serpentes, escorpiões e dificuldades inerentes ao deserto, subindo e descendo montanhas, galgando alvos maiores e desafios intensos. Um sonhador não desiste diante dos desafios. Essa é a diferença entre um sonhador e um homem comum.
Seja sincero com você mesmo e responda a esta pergunta: O que você faria se estivesse no lugar de José até esse momento? Com certeza, só outro sonhador diria: Eu continuaria até cumprir a meta.
Claro que Deus estará sempre dando-nos motivação e não deixando que fiquemos sozinhos nos desertos da vida. Acredito que este homem do deserto era a providência de Deus para que o sonhador chegasse ao alvo. Seja qual for a situação, seja qual for o desprezo, você não está sozinho. O homem do deserto está sinalizando como você galgará o seu sonho.
Nos planaltos da Palestina central, os rebanhos se espalhavam em vasta extensão territorial para encontrar pastagem. Já fazia certo tempo que os filhos de Jacó tinham ido apascentar os rebanhos perto de Siquém (13) e ele desejava informações sobre o bem-estar dos filhos. Lembrou-se indubitavelmente do perigo de vingança devido ao ataque dos filhos ao povo da terra (cf. 34.24-30). Jacó enviou José (13) em viagem a Siquém ( 14), que distava aproximadamente 96 quilômetros de Hebrom (ver Mapa 2). De um homem amigável em Siquém, José descobriu que os rebanhos tinham ido a Dotã (17), cerca de 32 quilômetros mais ao noroeste.
No deserto, em Dotã
Gênesis 37:16-17
O que podemos ver nesse episódio é que essa era uma terra muito especial, porém muito perigosa, era conhecida como lugar de gigantes. Para chegar até Dotã, ele precisava passar pela terra dos seus adversários, pela cilada de gigantes que tentavam deter qualquer caminhante que passasse por aquele lugar.
José, além de estar viajando sozinho, não era nada discreto; ele estava com uma roupa de doze cores, que era exatamente a túnica almejada pelos seus irmãos. Não era a melhor indumentária para se caminhar no deserto, pois até mesmo os inimigos, feras ou ladrões poderiam estar molestando a vida daquele homem. Mas, nem no deserto, ele perdeu a sua postura.
O sonho vence gigantes. Não existe sonho grande sem grandes desafios, pois a própria declaração do sonho traz desconfortos e, claro, muita guerra. A verdade é que os gigantes da alma são maiores que os externos. Precisamos saber que, no deserto de Dotã, até chegar ao alvo, os gigantes poderão até aparecer, mas todos serão vencidos. Não há registro na Bíblia que algum gigante tenha desafiado José.
Mas, o que as feras não fizeram, o deserto e desprezo de Siquém não atingiu, os gigantes não apareceram, vemos em seus irmãos: planos de feras e de desprezo, gigantes do ciúme e inveja, que são passos para a destruição de qualquer pessoa. Mas José os venceu assim como não temeu as caminhadas difíceis.
Quando José apareceu no horizonte, os irmãos logo conspiraram contra ele (18). Tiveram intenção assassina, mas tramaram de forma que ninguém descobrisse o envolvimento deles. O álibi seria uma besta-fera o comeu (20). Esperavam anular a força preditiva dos sonhos de José. Mas um dos irmãos discordou. Rúben (21) não apoiaria planos para derramar sangue, e os persuadiu a prender o menino numa cova (22), ou cisterna, ali perto. Sua intenção era libertar José secretamente, para então voltar para o pai.
A Terrível Venda (37.23-28)
José deve ter ficado surpreso e chocado ao ser tratado com tanta brutalidade pelos meio-irmãos. Em questão de segundos, lhe tiraram a túnica (23) e o desceram em uma cisterna vazia (24).
Enquanto os irmãos comiam, uma companhia de ismaelitas (25) se aproximou Transportavam mercadorias de Gileade, que fica a leste dos planaltos do rio Jordão (ver Mapa 2). A carga era de especiarias (tragacanto, arbusto baixo de cujo tronco se extrai uma goma; goma de alcantira); bálsamo, que é colhido fazendo-se incisões na casca do tronco do lentisco ou aroeira-da-praia; e mirra, outra goma que exsuda das folhas da roselha.2 Os egípcios compravam estes materiais para a indústria de embalsamento e para medicamento.
No meio dos seus irmãos
Gênesis 37:19-24
Você pode se imaginar diante de uma situação tal como essa? Aquilo que as feras no deserto, a dificuldade do próprio deserto, o desprezo de Siquém, a rota de gigantes, os perigos que assolavam aquele homem não conseguiram fazer, seus irmãos foram mais ferozes, mais desprezíveis, mais brutais que feras e gigantes, pelo fato daquele homem sonhar.
Na verdade, as pessoas não querem eliminar o indivíduo, mas os seus pensamentos, os seus sonhos, as suas conquistas. Não se iluda: todo ser humano que sonha torna-se uma ameaça geográfica e aqueles que não ousam conquistar se tornam anulados ou adversários. É demasiadamente difícil para um irmão que nada conquista ver seu irmão conquistando tudo.
José era o segundo mais novo da família e já reinava sobre todos, ou seja, tinha uma liderança visível, era um administrador de grande cabedal e não se importava com críticas, perseguições, nem com as ofensas dos seus irmãos. José, em todo quadro histórico, cria estratégia de resgate familiar e não de vingança pessoal. Essa é a estrutura da alma de quem tem sonhos verdadeiros.
O que podemos ver na vida desse homem é que em tudo que ele colocava a mão prosperava. Vou lhe dizer algo: É muito fácil sonhar no conforto e debaixo de apoio, mas quando todos os desafios da vida se voltam sobre você, só quem é verdadeiramente sonhador, suporta o treinamento. José era vítima da soberania de Deus, não presa fácil para seus irmãos.
Você não pode parar porque alguns lhe criticam, ou perseguem, ou maldizem. Tenho uma postura que aprendi desde os meus 21 anos de idade: observar quem está me julgando, orar por eles e prosseguir fazendo o que minha convicção ordena, debaixo de orientação divina. Tenho tido muito êxito agindo dessa forma.
Não pense você que as situações que têm assolado a sua sorte estão fora do controle do Sonhador Maior: Jesus, o Senhor. Ele conhece os nossos pensamentos e caminhos, e nada foge da Sua direção e controle. Não fique abatido quando o deserto se alongar ou quando os riscos estiverem próximos a você. Creia que um novo tempo será instalado e que a sua hora chegará. Para isso, Deus está forjando em você o caráter de sonhador.
Judá (26), que não tinha estômago para os planos dos irmãos, persuadiu-os a vender José aos mercadores (28). Muitos leitores ficam confusos com o fato de que aqui e no versículo 36 aparece o nome midianitas, ao passo que no versículo 25 e na última parte do versículo 28 ocorre o nome ismaelitas. Os estudiosos presumem que haja duas histórias do incidente entrelaçadas aqui. Mas são apenas dois nomes para se referir aos mesmos homens — descendentes de Abraão e dos hábitos nômades e comerciantes. Os midianitas são novamente identificados por ismaelitas em Juízes 8.22-24.
Quando a caravana chegou ao acampamento, os irmãos (não os midianitas) tiraram o rapaz da cova e o venderam por vinte moedas de prata (28; “vinte siclos de prata”, ARA). Não eram moedas, mas peças de metal pesadas em balanças. Compare este preço com os valores expressos em Levítico 27.3-7. O preço normal de um escravo no tempo de Moisés era de 30 siclos de prata (Êx 21.32; Zc 11.12; Mt 26.15). A caravana levou José ao Egito.
A Mentira e a Agonia (37.29-36)
Enquanto os irmãos comiam, Rúben (29) estava apascentando os rebanhos como artifício para que, secretamente, pudesse libertar José. Mas quando chegou à cova, ficou chocado por não encontrar José. Extremamente aflito, rasgou as suas vestes. Expressou sua aflição aos outros (30) e estes o ignoraram. Para encobrir a ação, mataram um cabrito e tingiram de sangue (31) a túnica que pertencia a José. Levaram a peça de roupa ao pai, sabendo que ele presumiria que José havia sido morto por uma besta-fera (33).
A reação de Jacó foi imediata e dolorosa. Conforme o costume dos seus dias, como fez Rúben (29), Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos (34). Suas expressões de tristeza prolongada alarmaram a família e esta procurou consolá-lo (35). Ironicamente, poderiam ter-lhe acalmado a tristeza, contando-lhe a verdade, mas Rúben não revelou o segredo. Enquanto isso, José era vendido a um oficial egípcio chamado Potifar (36).
A história de José é um drama cheio de traições, conflitos familiares, mentiras e injustiça e é, ao mesmo tempo, uma das mais belas demonstrações do significado do perdão e da confiança de um homem nos desígnios de Deus.
II. Visão panorâmica da vida de José.
O legado de José
1 . José um visionário (Gn 37.19).
“’Lá vem aquele sonhador!’, diziam uns aos outros “
A visão de José lhe rendeu o título de “sonhador”. Ele também demonstrou visão ao interpretar os sonhos na prisão e deixar um pedido ao chefe dos copeiros de que no momento em que estivesse fora da prisão, lembra-se dele e rogasse por ele junto ao Faraó.(Gn 40:14-15) No momento em que tudo parecia perdido, José acreditava no futuro e isso foi uma marca que ele manteve por toda vida, pois sabendo que a promessa feita à Abraão se cumpriria na vida do povo, deu ordens a respeito de seus ossos. (Gn 50.25)
2 . José um homem de caráter. (Gn 39.10)
, Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?”
José era, antes de tudo, um homem de caráter. Esta marca ficou evidente quando uma mulher que tinha poder sobre ele, tentava-o como homem e o aprisionava como empregado, mas ele não deixou se envolver. Muitas pessoas no lugar de José usariam pretextos para justificar sua falta de caráter. “Se eu não fizesse, perderia o emprego”; “não tinha como resistir o assédio”. Mas nada disso justificaria o pecado. Um dos grandes problemas da nossa sociedade é a falta de caráter, está cada vez mais difícil conceder confiança, seja as pessoas próximas, seja na urna eleitoral, seja ao sistema de segurança pública, ou aos irmãos da igreja. Muitas coisas acontecem e provam o que a bíblia diz: “Maldito é o homem que confia nos homens”, dando mais crédito ao que o homem fala do que a sabedoria de Deus, precisamos desenvolver uma atitude de caráter, onde as minhas ações não são influenciada pelo homem, pela opinião pública ou mesmo pelas circunstâncias da vida, mais pelo Espírito Santo de Deus.
3 . José um homem simpático. (Gn 39.21)
“..., concedendo-lhe a simpatia do carcereiro.”
A simpatia de José abria portas na sua vida, primeiro ele encontrou o favor de Potifar, depois do carcereiro e também dos próprios presos (Copeiro-chefe e Padeiro-chefe), por último ele alcançou a amizade do Faraó, quantos deviam bajular o faraó, mais foi José, homem de Caráter e de visão que com Simpatia, penetrava o coração deste homem de pedra. Podemos concluir que José, por ser uma pessoa abençoada por Deus irradiava simpatia onde quer que fosse.
4 . José um homem prático. (Gn 40.14)
“..., Lembra-te de mim”
Quantas vezes as oportunidades passam e nós não as aproveitamos, José ele soube aproveitar as suas oportunidades, como escravo de Potifar, trabalhou com afinco e foi promovido, como prisioneiro, fez um favor ao copeiro-chefe e não perdeu a oportunidade de pedir que se lembrasse disso. Como Governador do Egito, conseguiu um lugar para sua família, José não perdia tempo, ele era prático.
5 . José um homem positivista. (Gn 41.36-38)
“Esse estoque servirá de reserva para os sete anos de fome que virão sobre o Egito, para que a terra não seja arrasada pela fome.” O plano pareceu bom ao faraó e a todos os seus conselheiros. Por isso o faraó lhes perguntou: “Será que vamos achar alguém como este homem, em quem está o espírito divino?”
O seu positivismo foi decisivo para o manter de pé, em tempos difíceis, ele não se frustrou, em tempos de escassez ele aguardou as bênçãos do Senhor, sempre administrando a vontade de Deus.
Quando José tem acesso ao sonho de faraó e o interpreta (Gn 41.32-36). Uma pessoa positivista e abençoada como ele, trouxe ao faraó uma palavra de ânimo, frente ao que viria de tragédia sobre o seu governo.
6 – José foi um homem de coragem. (Gn 41.39-42)
“Disse, pois, o faraó a José: “Uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Você terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você”. E o faraó prosseguiu: “Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito”. Em seguida o faraó tirou do dedo o seu anel-selo e o colocou no dedo de José. Mandou-o vestir linho fino e colocou uma corrente de ouro em seu pescoço.”
Sua colagem fica evidente no momento em que aceita administrar um grande projeto para o faraó, ele não estava em uma universidade antes do convite, ele estava na prisão, ele não tinha muitos méritos em si para a vaga, mais ele sabia que sua força e sucesso estava em Deus. O mesmo Deus que os abençoou na administração da casa de Potifar, na administração dos presos, agora seria com ele no palácio do Faraó. Por isso Aceitou o maior desafio de seus dias, prevenir a terra para enfrentar 7 anos de fome (Gn 41.47-57).
7 . José foi um homem que distribuía. o perdão (Gn 45.14-15)
“Então ele se lançou chorando sobre o seu irmão Benjamim e o abraçou, e Benjamim também o abraçou, chorando. Em seguida beijou todos os seus irmãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele.”
José perdoou seus irmãos, os mesmos homens que o agrediram e venderam, ele os perdoou com toda sinceridade, a causa era tão complicada que até seus irmão duvidaram que o perdão fosse verdadeiro. (Gn 50.14-25).
Vivemos um tempo de dificuldades, onde um problema sucede o outro e raramente encontramos coisas boas com facilidade. Mas se esse é o nosso tempo, se é nele que vamos seguir, precisamos fazer dele nosso melhor lugar para viver, sonhar, construir, realizar, a despeito de tudo que possa propor o contrário. Para isto precisamos cultivar as marcas de uma pessoa abençoada.
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei." (Gl 5.22-23)
III. A família de José.
José nasceu em uma grande família, irmão caçula de onze irmãos e filho primogênito de Raquel, a mulher preferida de Jacó que havia passado grande parte de sua vida estéril.
José nasceu em meio à velhice de seus pais, como fruto de um milagre. Por esse motivo seu pai o amava mais do que todos os outros irmãos:
A história de José é um drama cheio de traições, conflitos familiares, mentiras e injustiça e é, ao mesmo tempo, uma das mais belas demonstrações do significado do perdão e da confiança de um homem nos desígnios de Deus.
- A relação dos seus irmãos:
Pai: Jacó
Mãe: Raquel
Irmão: Benjamim
Meio Irmãos:
Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulon
Outras Mulheres de Jacó: Lia, Zilpa, Bila
“E Israel (Jacó) amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice” (Gn 37.3).
A primeira vez em que Jacó demonstrou essa predileção abertamente foi quando presenteou José com uma túnica longa e colorida. Desde o momento em que os irmãos perceberam o amor de seu pai por José começaram a odiá-lo, e a odiá-lo cada dia mais, a ponto de não conseguir mais lhe falar amigavelmente.
Certo dia José teve um sonho e resolveu contá-lo a seus irmãos.
IV. José é vendido pelos seus irmãos
Lá vem o sonhador; um jovem que possuía todas as condições favoráveis para alcançar um futuro espetacular na presença de Deus; sua linhagem: a mais abençoada da terra - Abrão, Isaque e Jacó; e com propriedade os teólogos de hoje o consideram uma tipificação de Cristo; um jovem, que cedo começara a ouvir a voz de Deus. E, justamente, por ouvi-la sua vida nunca mais foi à mesma.
José ficou maravilhado, com tudo aquilo que Deus lhe revelara, tanto que, começou a espalhar as boas novas, que aos olhos de sua família não foram tão boas assim, mas o que eles não sabiam naquele momento, era que o cumprimento do sonho de José significaria a salvação daquela família, e mais, significaria a salvação de toda a terra naquele tempo.
Mais do que sonhar os sonhos de Deus, José “sonhou com Deus”, junto com Ele, e por muitas vezes, isso acarreta a renúncia dos nossos próprios sonhos para viver os Dele; sonhar com Deus vai além de conhecer a vontade Dele, significa desejar que a vontade Dele se cumpra em nós; e desejar de tal forma, que as circunstâncias por mais desfavoráveis que sejam não serão capazes de destruir o nosso ímpeto de lutar por estes sonhos.
V. Os anos de espera de José pelo sucesso
No capítulo 37 de Gênesis, começa a narrativa da linda história de José, o décimo segundo filho de Jacó, contando com Diná e o primeiro filho com Raquel, seu amor que já estava falecida. O presente capítulo termina com o versículo bíblico que fala da venda de José a Potifar, no Egito.
Jacó estava na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã e José já tinha 17 anos. Ele era o querido filho de seu pai e o agradava em tudo. Era obediente, inteligente e muito bonito. Tinha José se apegado muito a seu pai e seu pai confiava nele e achava mesmo que José ainda seria um menino especial nessa terra.
Seus sonhos impressionavam a todos e causava inveja em seus irmãos porque já notavam que havia algo diferente nele. Ao narrar dois de seus sonhos e sugerir a interpretação, quase óbvia, aí sim que eles o odiaram mais ainda. Seu pai, apesar de o repreender quanto a eles se inclinarem a ele nessa terra, guardava tudo aquilo em seu coração.
Sua função naquela terra era a de apascentador de ovelhas junto com seus irmãos. O pai estava tão feliz com ele que lhe deu uma túnica especial e colorida que despertou ainda mais a inveja de seus irmãos a ponto de quererem tramar contra a sua vida.
Aproveitando de um episódio em que obedecendo ao seu pai foi espionar seus irmãos, eles, naquelas terras de Siquém, encontraram um jeito de se livrar dele e quiseram matá-lo, mas Ruben, sabiamente, os convenceu do contrário e colocaram ele numa cisterna vazia e sem água.
Até que surgiu uma caravana de Ismaelitas que faziam tráfico de coisas, entre elas de escravos e Judá teve a brilhante ideia, provavelmente tentando proteger seu irmão do derramamento de sangue, de vendê-lo e com isso ainda lucrar algum dinheiro.
Gostaram da ideia e aproveitando a ausência de Ruben o venderam aos ismaelitas por 20 moedas de prata. Quanto Ruben o soube, ficou muito irado, mas acabou concordando com tudo aquilo e levaram de volta a túnica de José a seu pai, agora manchada de sangue de animais, para enganar a Jacó e sugerir que sua morte se deu por enfrentamento a bestas-feras.
“A Solidão”
Qual o preço de um sonho? Para alguns custa uma vida inteira, para outros nem tanto. E você sabe por quê? Porque uns estão mais e outros menos preparados para a realização do sonho. José não estava preparado, esta é a verdade, se observarmos atentamente a história por completo, veremos que José era um jovem imaturo, “filhinho de papai”, exibido, delator de seus irmãos, arrogante e soberbo. A grande obra que Deus tinha na vida de José só seria concretizada se ele estivesse totalmente preparo para ela, por isso foi necessário cinco longas fases que duraram 22 anos, até que se cumprisse todo o propósito de Deus na vida dele.
A primeira ação dos irmãos foi arrancar-lhe a túnica, o símbolo do valor e destaque que ele tinha, em detrimento de seus irmãos. E então, nú José foi lançado numa cisterna vazia no meio do deserto, alguns pesquisadores arriscam dizer que ela tinha aproximadamente 7 metros, a escuridão era profunda, quantos insetos não havia ali? Será que seus irmãos o colocaram ali com carinho? Ou, foi lançaram ali com violência? Quantos ferimentos aquela queda não lhe proporcionou? José ali, sozinho, clamava com angústia de alma, mas ninguém atendeu o seu clamor (Gn 42:21). Mal conseguia ver a luz do dia, e quando olhava pra cima a areia lhe caía nos seus olhos. Com o tempo, bem devagar, o medo, a angústia e dores, vão dando lugar para a mágoa e o rancor.
Nesta fase sentimos a dor da traição e do abandono, não temos o apoio da família, dos amigos, da igreja e até Deus parece distante de nós. O preço de sonhar com Deus, nos leva pra longe das pessoas, do cotidiano delas, das suas prioridades, dos seus conceitos, da sua linguagem, salvo em raríssimas exceções; quanto mais subimos com Deus, menos pessoas teremos perto de nós. Muitos são os que aplaudem e elogiam, mas há uma grande diferença: Eles estão do nosso lado, mas não estão ao nosso lado.
O que esta fase nos ensina? A dependência de Deus! O que Deus precisa fazer para que reconheçamos que não somos nada? O que precisamos perder? Torna-se necessário, muitas vezes, que os nossos recursos terrenos e as pessoas falhem, para Deus se tornar nossa única provisão.
Amado (a), você se sente como se estivesse numa cisterna? Todos te abandonaram? Então, respire fundo, acalme o seu coração, e olhe para o seu lado; Ele está com você nesta situação, no mais alto monte, ou no mais profundo abismo; Ele está contigo! Como esteve na cova cheia de leões, na fornalha de fogo, ou nas tempestades no mar; Ele está contigo! O que Ele quer é que você aprenda a depender dEle, e esta fase irá passar. Amém?
Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam-no por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais o levaram ao Egito.
Seu pai sofreu muito e recusou ser consolado. José estava agora seguindo outro destino, desconhecido e já não era mais apascentador de ovelhas junto com seus irmãos. Os planos de Deus na vida dele iriam seguir rumo diferente.
Não imaginemos nós que sua partida para o Egito foi pacífica e tranquila de primeira classe, pelo contrário, José estava como escravo e devia ter cadeias em seus pés que o machucavam. Era Deus conduzindo o seu filho para um destino que ele estava preparando.
E se José por isso começasse a entrar em depressão profunda e a reclamar de tudo e de todos e se revoltar e querer tomar vingança com suas próprias mãos? E se começasse aquela vida de lamentos, de entrega ao pecado, de murmurações e coisas semelhantes? Por isso que temos de confiar em Deus completamente porque não sabemos dos planos dele.
Antes de ser levantado na terra, José ainda terá uns 13 anos de provações terríveis!
A trajetória de Jose foi um caminho bastante tortuoso por diversas situações que se levantaram contraria pois, os sonhos de Deus eram para vida de José; mais o mesmo decidiu compartilhar com seus irmãos, assim, dividiu os seus sonho com as pessoas erradas. ( seus irmãos)
Quando o sonho é de Deus, basta que nos coloquemos na posição que Ele quer e o mais ele o fará.
VI . Os caminhos pelos quais José passou .
- Da casa do pai à cisterna (Gn 37.1-24),
- Da cisterna ao mercado de escravos (Gn 37.24-28),
- Do mercado de escravos ao serviço na casa de Potifar (Gn 37.28-36),
- Do escravo livre ao escravo e prisioneiro (Gn 39.1-20)
- De prisioneiro à governador (Gn 40.1-41.41).
VII. As lições que aprendemos com José.
1. Não existe terreno estéril quando é Deus quem planta.
Plantado na casa de Potifar
Plantado no cárcere
Plantado no Palácio
2. Não é o ambiente que faz a pessoa, mas a pessoa cheia do Espírito Santo que faz o ambiente.
A. Vendo Potifar que o Senhor era com Ele... No trabalho, na escola, na sociedade, o mundo precisa ver marcas de Deus em nós (Gn 39.3).
B. Influenciando e não sendo influenciado (Gn 39.7,8).
C. A expectativa de Deus a nosso respeito no mundo. José sabia que Deus esperava muito dele (Gn 39.9).
3. Não basta sonhar (Gn 37.19), é preciso não desistir dos sonhos.
Entre sonhar e a realização deste sonho, existem caminhos de provas a serem percorridos, onde etapas não podem ser queimadas. Caminhos pelos quais José passou:
A. Ele passou pelo caminho da perseguição dentro da própria casa. (Os maiores desafios são os enfrentados dentro da própria casa Gn 37:8)
B. Ele passou pelo caminho da traição em família. (Foi tratado como coisa Gn 37.27)
C. Ele passou pelo caminho da tentação no trabalho. (no melhor momento de sua vida na casa de Potifar, enfrentou a mais perigosa armadilha do diabo Gn 39.7)
D. Ele passou pelo caminho da calúnia. (Foi para o cárcere sem dever Gn 39.14)
E. Ele passou pelo caminho da ingratidão (Foi esquecido pelo amigo Gn 40.32).
4. Como dar fruto onde Deus plantar, influenciar e não ser influenciado e vencer provas sem queimar etapas.
1º- Não desista dos seus sonhos. Determinação e persistência são as marcas dos campeões. José não desistiu, mas lutou até o fim.
2º - Viva acima da mediocridade, não aceite ser nivelado por baixo. Onde José chegava, era posto em lugar de excelência: na casa de Potifar como mordomo-mor (chefe dos escravos, no meio dos escravos), no cárcere, teve a confiança do carcereiro (chefe dos presos, mesmo no presídio).
3º - viva de tal forma que seus caluniadores e críticos passem por mentirosos. Certamente, Potifar não acreditou em sua mulher. Julgou José apenas para manter sua imagem pública. Se realmente ele tivesse acreditado teria mandado matá-lo, o costume normal da época.
4º - Não negocie princípios, honre o nome de Deus e Deus o honrará. José estava numa excelente posição na casa de Potifar. Era administrador de tudo o que ele possuía e ainda podia ter a chance de se deitar com a própria mulher dele (deveria ser linda, já que os comandantes tinham direito de escolherem as mulheres que desejavam). Porém não negociou os princípios de Deus que tinha no coração.
5º - Não aceite o ódio definitivo e fatal. José foi odiado em casa, mas Deus mudou a sua história, e aqueles que o odiaram, se reconciliaram e foram recebidos com amor. Deus tem poder para mudar vidas!
6º - Não desperdice, não brinque com as oportunidades que Deus lhe dá. Na prisão, José aproveitou a oportunidade da saída do mordomo de faraó e pediu que se lembrasse dele. Quando faraó ofereceu um alto cargo a José, ele não vacilou.
7º - nunca se esqueça, Deus está no controle (Gn 50.20).
José entendeu que em toda a sua trajetória de vida, estavam as mãos de Deus lhe dirigindo.
Oitavo - mantenha o coração protegido com a graça do perdão (Gn 5017-21).
Amado (a), você serve a um Deus grande, por isso Ele sonha grandes coisas para a sua vida, o problema é que, quanto maior for o sonho, maior será o preço que pagaremos para que ele se cumpra em nós. Você sabe qual é o maior sonho de Deus? É a salvação da humanidade, do nosso país, da nossa cidade, dos nossos amigos e familiares, será que Deus pode contar conosco para sonhar com Ele?
Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série de mensagens sobre José quando falaremos sobre "José no Egito".
Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série de mensagens sobre José quando falaremos sobre "José no Egito".
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