quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Série "Os Patriarcas" Jacó - 8. A prosperidade de Jacó

 


Por Jânio Santos de Oliveira


 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!



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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Gênesis 30.27-43;31.1-10  Que nos diz:


Então lhe disse Labão: Se agora tenho achado graça em teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti.
E disse mais: Determina-me o teu salário, que to darei.
Então lhe disse: Tu sabes como te tenho servido, e como passou o teu gado comigo.
Porque o pouco que tinhas antes de mim tem aumentado em grande número; e o SENHOR te tem abençoado por meu trabalho. Agora, pois, quando hei de trabalhar também por minha casa?
E disse ele: Que te darei? Então disse Jacó: Nada me darás. Se me fizeres isto, tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho;
Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os morenos entre os cordeiros, e os malhados e salpicados entre as cabras; e isto será o meu salário.
Assim testificará por mim a minha justiça no dia de amanhã, quando vieres e o meu salário estiver diante de tua face; tudo o que não for salpicado e malhado entre as cabras e moreno entre os cordeiros, ser-me-á por furto.
Então disse Labão: Quem dera seja conforme a tua palavra.
E separou naquele mesmo dia os bodes listrados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, todos em que havia brancura, e todos os morenos entre os cordeiros; e deu-os nas mãos dos seus filhos.
E pôs três dias de caminho entre si e Jacó; e Jacó apascentava o restante dos rebanhos de Labão.
Então tomou Jacó varas verdes de álamo e de aveleira e de castanheiro, e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura que nas varas havia,
E pôs estas varas, que tinha descascado, em frente aos rebanhos, nos canos e nos bebedouros de água, aonde os rebanhos vinham beber, para que concebessem quando vinham beber.
E concebiam os rebanhos diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.
Então separou Jacó os cordeiros, e pôs as faces do rebanho para os listrados, e todo o moreno entre o rebanho de Labão; e pôs o seu rebanho à parte, e não o pôs com o rebanho de Labão.
E sucedia que cada vez que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas nos canos, diante dos olhos do rebanho, para que concebessem diante das varas.
Mas, quando era fraco o rebanho, não as punha. Assim as fracas eram de Labão, e as fortes de Jacó.
E cresceu o homem em grande maneira, e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos e jumentos (30.27-43).

Então ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem tomado tudo o que era de nosso pai, e do que era de nosso pai fez ele toda esta glória.
Viu também Jacó o rosto de Labão, e eis que não era para com ele como anteriormente.
E disse o Senhor a Jacó: Torna-te à terra dos teus pais, e à tua parentela, e eu serei contigo.
Então mandou Jacó chamar a Raquel e a Lia ao campo, para junto do seu rebanho,
E disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai não é para comigo como anteriormente; porém o Deus de meu pai tem estado comigo;
E vós mesmas sabeis que com todo o meu esforço tenho servido a vosso pai;
Mas vosso pai me enganou e mudou o salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal.
Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salário; então todos os rebanhos davam salpicados. E quando ele dizia assim: Os listrados serão o teu salário, então todos os rebanhos davam listrados.
Assim Deus tirou o gado de vosso pai, e deu-o a mim.
E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei os meus olhos e vi em sonhos, e eis que os bodes, que cobriam as ovelhas, eram listrados, salpicados e malhados (Gn 31.1-10).


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Estamos de volta dando sequência a uma série de

conferências sobre os Patriarcas; Já  falamos sobre Abraão;;

Isaque e agora estamos  no terceiro seguimento estamos falando

sobre Jacó.

  Já apresentamos os seguintes temas:
  • Sua biografia;
  •  O seu nascimento;
  • Esaú vende a primogenitura;
  •  Isaque abençoa Jacó;
  •  A fuga de Jacó;
  • A Lei da semeadura;
  • Os filhos de Jacó.
  • Agora vamos falar sobre "A prosperidade de Jacó."

I. Análise preliminar do texto de Gn 30.27-43;31.1-10. 




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30.27 O testemunho de Labão a propósito da bênção que lhe adviera por causa de Jacó evidencia o cumprimento da promessa de Deus em Betel (28.14), Na palavra que aí vem traduzida como “experimentado”, pode significar, também, “adivinhado”, isto é, obtida informação através de práticas próprias ao “ocultismo”. Na verdade, Jacó estava estipulando salário muito módico, visto que as ovelhas orientais eram, quase todas, brancas, enquanto os cabritos eram normalmente pretos. Parece que Jacó deliberara, assim, em confiar que Deus havia de prover todas as coisas nos termos da bênção anunciada. Deus o fez de modo admirável!
30.38 Jacó empregou métodos seletivos e meios de exercer influência pré-natal na maneira de tratar os rebanhos que lhe haviam sido confiados, por causa do engano de Labão para com ele. O historiador sagrado, porém, atribui os resultados obtidos à intervenção do Senhor ( 31.12). 30.43 0

Este capítulo ensina: 

1) Não é sempre de acordo com nossos desejos ou planos, que Deus proporciona bênçãos. Daquela disciplina pela qual Lia lhe foi impingida, Jacó obtivera seu filho Judá que se tornara ancestral direto do Messias;

 2) Astuto e interesseiro Jacó não deixou de dar testemunho de que, finalmente, suas bênçãos de Deus (27); 

3) A paciência divina não se exaure em face da indignidade de seus servos. Quanta coisa boa não teria Deus visto em Jacó, para assim esperar através de tantos anos, disciplinando-o, conduzindo-o e, até mesmo, fazendo o melhor uso de seus erros e pecados! Não é assim mesmo que Deus age para conosco? E não convirá a que sejamos pacientes, da mesma forma, para com os nossos semelhantes?

Gênesis 31.1-3. O rosto de Labão não lhe era favorável, como anteriormente. Finalmente, o relacionamento entre o tio e sobrinho chegou ao fim. Jacó percebeu que Labão e seus filhos eram-lhe hostis por causa do seu sucesso. Além disso, já possuía riqueza e propriedades suficientes para satisfazê-lo. Assim, quando recebeu ordem do Deus de Betel para se por a caminho, sabia que já era hora de voltar para casa. Vinte anos tinham se passado, durante os quais sua mãe já morrera. Talvez Labão ficasse ainda mais desagradável. Era hora de partir.



 31.3-6 — Deus repetiu as promessas que fizera a Jacó em Betei. Ele disse a Jacó que estaria com ele quando este retornasse à casa de seus parentes. Esta promessa — eu serei contigo — está relacionada ao nome de Deus, Yahweh (Ex 3.12,14). Os versículos 11-13 descrevem esta revelação.

31.7 — Jacó lembrou aos filhos de Labão: vosso pai me enganou e mudou o salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal. Labão estava fazendo Jacó de tolo. Ele sempre mudava o salário, de acordo com sua conveniência. Deus, porém, favorecia Jacó a cada mudança, não permitindo que este fosse lesado pelo sogro (compare com Gn 29.29).

31.8 — Labão fazia e desfazia os acordos à medida que olhava os tipos de animais que nasciam. Mas, a cada novo trato, Deus aumentava o rebanho de Jacó.

31.9-11 — O Anjo de Deus equivale ao Anjo da genuína divindade. Deus se revelou a Jacó em sonho (Gn 28.13-17;32.22-30). Deus chamou Jacó pelo nome, que significa Ele [o Senhor] vence. No passado, Jacó alcançou aquilo que almejava [a bênção de Isaque] enganando o pai, fingindo ser Esaú. Contudo, Jacó conseguiu uma grande prosperidade porque Deus abençoou o trabalho honesto dele. O Senhor venceu! Mesmo que o nome Jacó seja mudado para Israel em Génesis 32.28, ele continuará a ser um termo que indica a obra de Deus na vida do filho de Isaque (Gn 46.2; SI 114.7).



II. Visão panorâmica do texto.

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Um contrato de trabalho tem alguns itens que são irrevogáveis, entre eles a remuneração. Ninguém aceita receber num mês um valor e no mês seguinte outro valor, a não ser que seja para maior, neste caso ninguém reclama.

Quando Jacó chegou à terra de sua mãe, a setecentos quilômetros da casa de seu pai, ele não tinha absolutamente nada, só a rua para andar. Labão o recebeu em sua casa como sobrinho e acabou casando suas duas filhas com Jacó.

Jacó trabalhou sete anos de graça para Labão para pagar o dote de Raquel a quem Jacó amava, mas o esperto Labão usou de um estratagema para fazer Jacó deitar com Lia (filha mais velha dele e que não era nenhuma Brastemp), pensando que se tratava de Raquel. Depois do caldo derramado, Jacó foi obrigado a trabalhar mais sete anos de graça para Labão em pagamento ao dote de Lia, que era até zarolha, coitadinha.

Por amor a Raquel aqueles anos pareceram dias para Jacó, valia a pena qualquer sacrifício para ter sua amada Raquel. O tempo foi passando. Lia era fértil demais e Raquel estéril. Jacó tinha filhos com Lia, com a serva de Lia, com a serva de Raquel, mas com Raquel não tinha nenhum.

Era um grande amor que passava por problemas sérios, porque para uma mulher judia a esterilidade era vergonhosa, ainda mais que o marido dela tinha outra esposa e duas concubinas e todas geravam filhos e mais filhos a Jacó, menos ela, apesar de ser a amada dele.

Jacó pediu a Deus e um dia Raquel engravidou e teve seu filho José, o que encheu o coração de Jacó de alegria, mas ele queria voltar para a terra de seu pai e continuava trabalhando de graça para Labão. Assim que José nasceu Jacó foi conversar com o sogro, ele queria ir embora de Parã, queria voltar a Canaã e pediu que Labão liberasse suas mulheres e seus filhos para sair de sua casa e de suas terras.

Labão não era bobo nem nada e não queria abrir mão da mão de obra honesta e gratuita de Jacó, então Labão disse a Jacó: “Se agora tenho achado graça em teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o SENHOR me abençoou por amor de ti. E disse mais: Determina-me o teu salário, que to darei.” (Gn 30:27-28). Veja de novo o que Labão disse para Jacó: “Tenho experimentado que o SENHOR me abençoou por amor de ti”.

Quando Deus resolve abençoar um servo Seu, Ele abençoa quem pode abençoar aquela pessoa também, Ele vai abençoando um por um, até cumprir Sua promessa na vida dos Seus amados. É uma engrenagem divina e inacessível ao homem. Só Deus conhece os corações, somente Ele sabe quem vai e quem não vai abençoar Seu povo, por esta razão nada com Deus acontece do dia para a noite e muitas vezes achamos que Ele está demorando demais a nos abençoar. Deus sabe quais peças do tabuleiro precisam ser mexidas e o tempo certo de agir.

Labão nunca se importou com Jacó, explorou seu trabalho o quanto pode, mas quando Jacó resolveu pegar suas coisas, suas mulheres e seus filhos e fazer a viagem de volta para a casa de seu pai, ele precisou tomar uma atitude radical para segurar Jacó ao seu lado e mandou que Jacó dissesse quanto queria de salário para continuar a trabalhar com ele.

Aí Jacó  disse a Labão que ele o servia há muitos anos e que através de seu trabalho o Senhor tinha aumentado em grande número seus rebanhos e que agora ele trabalharia para si próprio e deu seu preço a Labão, veja: “Nada me darás. Se me fizeres isto, tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho; Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os morenos entre os cordeiros, e os malhados e salpicados entre as cabras; e isto será o meu salário.”(Gn 30.31-32).

 É o seguinte, toda cabra salpicada e malhada e os morenos entre os cordeiros, seriam o salário de Jacó. Labão concordou e Jacó concluiu dizendo: “Assim testificará por mim a minha justiça no dia de amanhã, quando vieres e o meu salário estiver diante de tua face; tudo o que não for salpicado e malhado entre as cabras e moreno entre os cordeiros, ser-me-á por furto.” (Gn 30.33).

Jacó foi bem claro sobre seu salário e Labão concordou em pagá-lo da forma como havia sido acordado. Jacó resolveu dar uma mãozinha para Deus e fez o seguinte: tomou varas verdes de álamo e de outras árvores, descascou riscas brancas na madeira e  colocou estas varas perto dos bebedouros do rebanho, para que os rebanhos concebessem quando vinham beber.

Não sei como funcionava, só sei que dava certo e se multiplicavam os salpicados, malhados e morenos nos rebanhos de Labão. Outro detalhe é que Jacó só colocava as varas diante dos rebanhos fortes, os mais fraquinhos ficavam de fora da estratégia de Jacó, assim os rebanhos fracos eram de Labão e os fortes de Jacó. O fato é que Jacó cresceu muitíssimo e teve muitos rebanhos, servos, servas, camelos e jumentos. 

Quando Labão percebeu que os animais destinados a Jacó crescia sobremaneira, ele mudava o contrato e estabelecia outro salário para ele e por seis anos Jacó teve seu salário mudado dez vezes. Era um esperto querendo enganar o outro.

Labão, insuflado por seus filhos, ficou bravo com Jacó e o tratava com desprezo, por esta razão Jacó conversou com suas esposas, que eram filhas de Labão, e fez um relato dos anos de trabalho em que serviu Labão, do salário mudado dez vezes por Labão e disse que seus rebanhos aumentavam mais que os de Labão, porque Deus tirou o gado de Labão e deu-o a ele.

Esta conversa toda com Lia e Raquel tinha como propósito convencer as duas a fugir com ele, levando tudo o que tinham. Jacó sabia que Labão não os deixaria sair, então era preciso fugir da casa dele.

Por fim Jacó contou para Lia e Raquel que Deus falou com ele em sonhos e disse:“Levanta agora os teus olhos e vê todos os bodes que cobrem o rebanho, que são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez. Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela.” (Gn 31.12-13).

Lia e Raquel entenderam as razões de Jacó e disseram a ele: “Porque toda a riqueza, que Deus tirou de nosso pai, é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te mandou.” (Gn 31:16). Então Jacó se levantou, colocou seus filhos e suas mulheres sobre os camelos, organizou toda a comitiva e começou sua viagem de volta para Canaã.

Jacó foi terrivelmente explorado por Jacó, mas Deus abençoa Seus servos onde quer que estejam e abençoou Jacó na casa de Labão e ele se tornou um homem rico, mesmo tendo seu salário mudado dez vezes em seis anos.
Labão acabou ficando na mão, Jacó fugiu do sogro trapaceiro e com a bênção do Senhor. Já havia chegado o tempo da libertação de Jacó, ele não trabalharia mais como escravo para Labão.

Deus fez com Jacó um ensaio geral do que faria séculos depois, libertando os descendentes dele do Egito. Assim como os hebreus no Egito, Jacó foi escravo de Labão e Deus o libertou da mesma forma como libertaria os hebreus das terras de faraó. Jacó chegou sozinho em Padâ-Arã e saiu cheio de filhos, mulheres, servos e servas. Os filhos de Jacó chegaram em pequeno número no Egito e quando saíram eram uma multidão de mais de um milhão de vidas.


III. Jacó procurou viver no centro da vontade de Deus. (Vv 1-3).


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Uma das áreas em que os Cristãos têm mais dificuldades, é como saber a vontade de Deus. Embora devamos ser cautelosos em aplicar a experiência de alguém como regra geral, ainda assim, há alguns princípios básicos nesta época da vida de Jacó que vale a pena serem observados:

A. Jacó permaneceu em Padã-Arã por mais de vinte anos antes que Deus o chamou. É necessário paciência para aprender a vontade de Deus. Nós estamos sempre com pressa, porém Deus trabalha mais lentamente do que imaginamos. Ele também não nos dá uma direção específica a respeito de determinados assuntos, até que venhamos a ter a necessidade disso. O silencio de Deus durante certo período, é normalmente uma verdadeira prova para a fé.

B. Deus muitas vezes usa as circunstâncias para dirigir Seus filhos. Ele abre e fecha portas (At 16.6-10). Algumas vezes, até mesmo as perseguições são utilizadas para mover os santos a realizarem os propósitos de Deus (At 8.1-4). Jacó agora podia ver que a família de Labão o odiava. Eles viviam melhor com a presença dele, mas não estavam contentes por causa das bênçãos de Deus sobre ele. As acusações da família de Labão foram tão injustas que a ganância, a inveja e o mal que poderiam incentivar. Esta má conduta foi o instrumento que Deus usou para tirar Jacó daquele lugar.

C. Finalmente, Jacó recebeu a direção da Palavra de Deus (v.3). Neste caso, tanto a providência quanto a Palavra de Deus fizeram com que seus caminhos ficassem claros. A Palavra de Deus é o maior patrimônio que temos para discernir a Sua vontade (Sl 119.105). Quando a Palavra de Deus nos orienta claramente, nós devemos obedecê-la. A ordenança do batismo é um exemplo claro disso. Em outros casos, onde os assuntos não são tão claros, podemos nos orientar pelos princípios da Palavra de Deus, que certamente nos ajudam na escolha do caminho que devemos seguir.
Às vezes Deus nos mostra a Sua vontade por impressionar um certo dever em nossos corações. As pessoas descrevem isto como “Deus falando com eles”. Ele também trabalha desta maneira, mas conhecendo a natureza do coração do homem, devemos tomar todo o cuidado para que estas impressões não sejam contrárias a Palavra de Deus escrita (Is 8.20).


IV. As estratégias divina que fez Jacó ficar rico.

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Jacó era o portador da benção de Deus, ele era alvo de uma poderosa promessa que Deus fizera a seu pai e seu avô. Outro motivo especial para Jacó ter colocado as três varas é o fato de que Jacó teve uma revelação de Deus, acerca de como Deus o abençoaria neste negocio: veja o descrito em Genesis-31.9-13

“Mas vosso pai me enganou e mudou o salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal. Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salário; então todos os rebanhos davam salpicados. E quando ele dizia assim: Os listrados serão o teu salário, então todos os rebanhos davam listrados.Assim Deus tirou o gado de vosso pai, e deu-o a mim.E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei os meus olhos e vi em sonhos, e eis que os bodes, que cobriam as ovelhas, eram listrados, salpicados e malhados.E disse-me o anjo de Deus em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me aqui.E disse ele: Levanta agora os teus olhos e vê todos os bodes que cobrem o rebanho, que são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez.Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela”.

Jacó teve um sonho que na verdade foi uma revelação e ele viu nesse sonho como seria o seu grande rebanho!
Enquanto alguns vêem Jacó como um sonhador quando separa as varas, eu o vejo acreditando no que lhe foi revelado e expressando isso com atitude, creio que ele fez aquilo não para as ovelhas, mas para si mesmo, ele fala em seu coração: “É desta forma que Deus me revelou, e será desta forma que acontecerá”.

A estratégia poderia ser usado por Labão ou por qualquer outra pessoa, mas não daria certo! Todas as coisas só concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8.28). Por isso vamos aprender com a estratégia que Deus deu a Jacó.


V. A marca das varas que Jacó escolheu.


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1. A vara do Álamo.


Uma planta originária da Europa, Ásia e África. O álamo é uma árvore de porte médio a grande, que chega a alcançar 30 mt de altura. É uma espécie de talhe elegante, com tronco ereto e copa mais ou menos densa, de forma oval, colunar ou piramidal, de acordo com a variedade. As folhas são rombóides, simples, alternas, com margens serrilhadas. Sendo uma espécie dióica, apresenta indivíduos machos e fêmeas. As inflorescências são axilares, do tipo espiga, com flores de cor creme-esverdeadas, pequenas, sem importância ornamental, polinizadas através do vento. Os frutos são do tipo cápsula e se abrem revelando as sementes entremeadas em fibras algodonosas.

O álamo é uma árvore muito popular na Europa. Com qualidades ornamentais e crescimento rápido, ele é uma boa opção para o paisagismo em grandes áreas, principalmente quando arranjado em renques ao longo de passeios, criando um belo efeito visual. Suas raízes são bastante agressivas, sendo preconizado que o plantio seja realizado a pelo menos 15 metros de distância de construções ou tubulações subterrâneas.

Rústico, o álamo se adapta bem a solos úmidos e resiste a curtos períodos de estiagem, suporta geada e frio intenso (até -24ºC).

A vara de Oliveira.

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A aveleira é uma pequena árvore, até 12 metros, de folhagem caduca. Originária da América do Norte e da Ásia menor, aparece de forma espontânea, sem ser cultivada, no Norte do nosso país, em conjunto com outras árvores, como o carvalho e o padreiro. O seu fruto é uma glande e a sua semente a avelã, muito saborosa e rica em gorduras e apreciada por pequenos mamíferos como o esquilo. Para se desenvolver precisa de um clima suave, sem períodos de seca. Por este fato a aveleira é cultivada em regiões mais frescas e úmidas. A avelã é um fruto seco, popularmente conhecido e apreciado em todos os países e muito consumido, dadas as suas múltiplas aplicações

A Vara de castanheira.


As castanheiras normalmente atingem entre 30 m e 50 m de altura e de 1m a 2 m de diâmetro. É originária da península Ibérica, no hemisfério Norte, também é uma das espécies mais altas da Amazônia. Há registros de castanheiras que alcançaram 50 m de altura e mais de 5 m de diâmetro. Seu tronco é reto e os galhos se concentram na parte mais alta da árvore. A casca é acinzentada e as folhas que ficam acima da copa têm de 20 cm a 53 cm de comprimento. As castanheiras dependem de um ambiente intocado para sua reprodução. Suas flores só são polinizadas por alguns tipos de insetos, que são atraídos por orquídeas que vivem perto das árvores de castanha. Se as orquídeas ou os insetos são mortos, as castanheiras não dão frutos. O fruto de castanha leva mais de um ano para amadurecer e é mais ou menos do tamanho de um coco e pode pesar 2 kg. A casca é muito dura e abriga entre 8 a 24 sementes, que são as apreciadas castanhas. Caso não sejam devoradas por roedores as sementes demoram de 12 a 18 meses para germinar. Uma castanheira pode viver cerca de 500 anos.


Agora que você conhece a origem das varas as quais Jacó colocou diante do rebanho de Labão, vejamos o porque dessa estratégia, que eu chamo de ato profético realizado por um homem que tem visões. Agora que você já sabe que tudo isso não foi invenção da cabeça de Jacó, vamos entender os segredos da bíblia.

• O Álamo

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Ao escolher uma vara de Álamo, Jacó estava profetizando que seu rebanho seria um rebanho de grande porte assim como a árvore de álamo, e seri também um rebanho belo e vistoso, tantos machos como fêmeas, um rebanho que cresceria como o vento, a lã seria como um algodão, macias e brancas. Seu rebanho teria um crescimento rápido e seria conhecido por todos. As raízes de seu rebanho seria robusta e fortes. Ainda estava profetizando que seu rebanho resistiria a períodos de estiagem, suportando geadas e frio intenso. Pois se você não sabe nos desertos de Israel a temperatura durante o dia pode chegar a mais de 40° graus e durante a noite a temperatura cai a até 3° graus, já imaginou!!

• A Aveleira

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Ao escolher uma vara de aveleira Jacó dá prosseguimento ao ato profético que lhe fora revelado por Deus, pois veja bem. A aveleira é uma pequena árvore porém aparece de forma espontânea, isso me mostra que Jacó estava profetizando que suas fêmeas gerariam espontâneamente, e a carne de seu rebanho seria como o fruto da avelã totalmente saboroso rico em proteínas. Sabemos que tudo na ovelha é aproveitado, sua lã, sua carne, seu couro, seus chifres, seu leite, por isso Jacó sem dúvida era um grande profeta que ao receber de Deus uma revelação sou muito bem realiza-la.

• A Castanheira

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Ao escolher uma vara de castanheira o sábio Jacó estava profetizando que seu rebanho seria alto e forte, seus reprodutores seriam os melhores da região como o tronco da castanheira, pois outros criadores pagariam muito para que suas fêmeas fossem cobertas pelos machos do rebanho de Jacó, pois como a castanheira outras plantas vivem em função dela. As crias de seu rebanho seriam fortes como a casca do fruto da castanheira, e estes gerariam outras tantas crias. O rebanho de Jacó viveriam muitos e muitos anos.


VI. Os efeitos da aquisição  da riqueza de Jaco.


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Jacó havia chegado a vários limites, Em primeiro lugar, ele tinha ficado antipático aos olhos de Labão, mediante sua prosperidade desonesta, embora Labão tivesse concordado com o método sugerido por Jacó para dividir os animais (Gn 30.31 ss.). Em segundo lugar, ele era possuidor de tantos bens que não havia mais necessidade de ficar confinado ao território de Labão. Agora ele queria voltar a sua própria terra e região, Berseba. Tinham-se passado cerca de vinte anos. Provavelmente, depois desse tempo todo, Esaú não continuaria afagando suas intenções homicidas, a causa pela qual Jacó tivera de ir para o exílio (Gn 27.42 ss.). Jacó desejava muito uma mudança de área geográfica. A isso Sêneca chamava de “mudança de céu”. Mas insistia em que aquilo de que precisamos é de uma mudança no coração, e não de uma mudança de ares (como nós dizemos). Por outra parte, algumas vezes somos conduzidos a uma diferente área geográfica, visto que nossa missão na vida leva-nos a nossas possibilidades e empreendimentos. Declarou Paulo a certa altura de sua vida: “Mas agora, não tendo já campo de atividade nestas regiões...” (Rm 15.23). E assim, ele mudou-se para uma nova área geográfica, a fim de que a sua missão pudesse prosperar em uma nova arrancada.

Se Jacó não foi exatamente um exemplo de “como devemos tratar o próximo”, Labão também não o foi (vs. 7). Jacó contava com a ajuda divina para prosperar (vs. 9), bem como de orientação espiritual (v. 11 s.). Por igual modo, dispunha do apoio de suas esposas em sua intenção de mudar-se de localidade (vs. 14-16). De acordo com todas as indicações, era chegado o tempo de ele mudar-se. É grandio­so quando Deus nos dá uma orientação clara, e é precisamente isso que devemos pedir Dele, sobretudo quando temos de tomar grandes decisões.

31.1- Jacó se apossou de tudo. Os filhos de Labão iniciaram uma campanha de ódio. Para eles parecia claro que Jacó havia roubado as riquezas da família, deixando-os na miséria. Ele havia reduzido a zero a família de Labão. As dificul­dades estavam fermentando. A violência poderia irromper a qualquer momento. Mas os erros de Labão não estavam sendo mencionados, o que é típico. Um argumento tenta ignorar certos elementos debilitadores. No entanto, o argumento deles era forte e convincente, e poderia causar repercussões sérias. Estavam como que dizendo: “Jacó, volta para casa!”. Labão como que dizia: “Jacó, volta para casa!” E o próprio Senhor estava dizendo: “Jacó, volta para casa!”. E Lia e Raquel secundavam: “Jacó, volta para casa!”. Portanto, o que mais poderia suce­der? Jacó voltaria para casa. Mas, a fim de desvencilhar-se de Labão, seria mister mais alguma manipulação.

A Mensagem do Texto. A providência divina é um fato, e ela nos guia pelo caminho. Essa é a convicção central de todo o livro de Gênesis. Apesar das faltas e falhas de Jacó, o propósito divino sempre controlou tudo em sua vida. O fato de Jacó ter voltado para sua terra foi outro capítulo na história de como Deus cuidava dele, dando-lhe alguma orientação especial necessária.

Toda esta riqueza. As riquezas materiais sempre trazem sua fama e sua glória. Jacó havia roubado a glória da família de Labão, deixando-os envergonha­dos diante de seus vizinhos. O Targum de Jonathan explica que a queixa era de que Jacó tinha obtido toda a sua fama e boa reputação entre os homens por meio de seu tratamento errado para com Labão.

31.2 - Labão Exige: “Jacó, Volta para Casa!”. Um olhar para o rosto de Labão bastaria para mostrar que Jacó estava enfrentando momentos difíceis. Os familiares de Labão estavam sussurrando por trás de suas costas. Um crescente desprazer, que poderia terminar em conflito franco, era óbvio na expressão fisionômica de Labão. A situação estava deteriorando seriamente. Jacó mostrava-se atento para com os sinais desse desprazer.

“Deus estava agitando a situação” . Não demoraria muito para Jacó partir de volta à Terra Prometida.

Era necessário falar. A tribulação pairava no ar. Mas se Jacó não agisse, muitas outras palavras indignadas seriam ainda proferidas. Porém, havia no ar mais do que meras dificuldades. Havia preparativos para a partida. A vontade de Deus manifestava-se em meio aos acontecimentos. As circunstâncias cooperari­am com a iluminação direta, garantindo o cumprimento do propósito divino.

31.3- A Orientação Divina. O Senhor falou. Não nos é dito de que maneira. Mas o livro de Gênesis alude a certa variedade de maneiras:

1-      Há uma resposta à oração por meio da intuição interna, das visões externas e da sequência das circunstâncias (Gn 20.7) quanto ao poder das orações de Abraão. (Gn 24.42 ; 25.21; 28.20 ; 30.22). quanto a outras instâncias de oração no Gênesis.

2-      O Anjo do Senhor pode dar-nos orientação.(Gn 16.7 ;21.17; 22.11; 31.11). Nesta última referência, o anjo falou por meio de um sonho.

3-      Há visões que nos fornecem orientação, como se vê nos casos de Abraão (Gn 15.12 ) e de Jacó, em Betel (Gn 28.12 ). Um sonho pode conter uma visão.

4-      Alguns intérpretes supõem que aparições do Logos no Antigo Testamento podem estar envolvidas em algumas aparições de Yahweh ou Elohim. (Gn 31.13). É um grande privilégio dispor da Bíblia para ser lida, e dali extrair princípios gerais que nos norteiam. Também é notável dispormos da agência da oração. Algumas vezes, entretanto, precisamos do toque divino mais dire­to, de alguma iluminação especial para saber o que nos convém fazer.

Os vs. 10-13 deste capítulo ou nos dão uma nova orientação ou nos dão mais detalhes acerca do que é dito nestes versículos. São detalhes preciosos. Algumas vezes precisamos de uma ajuda mais direta e específica quanto ao que devemos fazer. Se a providência de Deus nos provê graça para tomarmos o passo seguinte, algumas vezes, divisar uma praia distante ajuda-nos a dar o próximo passo. Deus mostrou a Jacó a praia distante: Berseba. E o passo seguinte consistiu em deixar a região de Labão. Algumas vezes precisamos de um sonho mandado por Deus, de uma visão iluminadora. Mas há ocasiões em que até precisamos da visita do Anjo do Senhor.

Torna à terra de teus pais. As raízes de Jacó estavam-no chamando. Um novo propósito precisava ter início. Padã-Arã não podia continuar servindo de palco para o drama sagrado. Era mister que houvesse um novo palco. É um bem conhecido fenômeno psicológico que as pessoas de mais idade, ao ingressarem no último ou nos últimos ciclos de sua vida, desejem voltar para casa. Algumas vezes as circunstâncias permitem isso; outras vezes, não.

E à tua parentela. (Gn 12.1; 24.4,7). No caso de Jacó, provavelmente os que estavam em Berseba. A família patriarcal tinha-se instalado naquela área em geral. Mas havia outros membros da família em outros lugares, porquanto viviam como seminômades.

Jacó precisava de encorajamento. Ia enfrentar uma mudança drástica em sua vida. As pessoas de mais idade sentem maior dificuldade em dar início a coisas novas. Deixam-se envolver por muitos temores e ansiedades.

E eu serei contigo. Se partires, Esaú não te prejudicará. Labão não te poderá impedir. Farás uma viagem segura de retomo. E chegando lá, prosperarás. Terás uma nova vida de utilidade e bênção. Abençoarás outros e serás abençoado por outros. Nada perderás com essa mudança. Bem pelo contrário, tudo redundará para teu bem, e de todos quantos estiverem em tua companhia.

Jacó lembrou-se dessa mensagem, “eu serei contigo”, quando, finalmente, precisou enfrentar Esaú (Gn 32.9). Ele temera inutilmente. Esaú acolheu-o de braços abertos e com amor fraterno. O tempo havia curado a ferida.

31.4 - Lia e Raquel São Consultadas. Jacó havia recebido uma clara orientação divina. Agora, estava preparando-se para partir. Jacó enviou um filho (os Targuns dizem que foi Naftali), ou um servo, para convocar as suas duas esposas. Os três tinham estado juntos por longo tempo. Jacó não haveria de fazer a mudança sem primeiro consultar-se com elas. Elas eram vitais em sua vida. Ninguém da família imediata seria deixado para trás. “Jacó, como homem prudente que era e marido afetuoso, pensou que seria apropriado dar a conhecer às suas esposas o que estava sucedendo, avisando-as, de modo a nem deixá-las subitamente nem levá-las pela força” .

O Apelo de Jacó Ressaltou Três Pontos. 1. Labão tinha mudado de atitude para com Jacó, o que era causa de desconforto (vs. 5). 2. Labão tinha se mostra­do repetidamente injusto em seus acordos com ele (vs. 7). 3. Jacó recebera recentemente uma orientação de Deus (vs. 11).

31.5 - A Carranca de Labão. A fisionomia de Labão não era mais favorável a Jacó, como antes. Labão tinha mudado. Não há nenhuma menção aos igual­mente irados filhos de Labão. O fator humano era contrário a Jacó, mas “o Deus de meu pai tem estado comigo”. Assim, a promessa do vs. 3 é reiterada aqui. Este versículo repete a mensagem do segundo versículo, onde a questão é comentada. O Deus do pai de Jacó, Isaque, e de seu avô, Abraão, era o Deus Yahweh, que o estava guiando. O contexto usa ambos os nomes divinos, Yahweh e Elohim. Neste quinto versículo, o nome é Elohim.

31.6 - Com todo empenho tenho servido. A despeito de quaisquer outras possí­veis faltas, Jacó não era preguiçoso. O registro bíblico confirma estas suas pala­vras. Não estava sendo injustiçado por ter servido mal. Antes, estavam abusando de sua bondade e operosidade. Suas esposas eram testemunhas tanto da operosidade de Jacó quanto das injustiças de Labão. Jacó havia servido por catorze anos por suas duas esposas, e mais seis anos extras.

31.7 - Um Salário Flutuante. O trecho de Gn 30.21 ss. parece indicar que Jacó havia trabalhado por todos aqueles anos sem salário fixo, e parece que não fora durante aqueles catorze anos que seu salário havia sofrido tantos reajustes (sempre para pior, naturalmente). Assim, a maioria dos eruditos supõe que, apesar da barganha que fora feita, Labão conseguira enganar Jacó, não lhe dando todos os animais das cores que tinham sido combinadas. Mas na verda­de não há como determinar no que consistiu o ludibrio, embora haja várias conjecturas a respeito. Alguns dizem que devemos entender aqui “dez núme­ros”, e não dez vezes, o que envolvia (de alguma maneira desconhecida), o número de animais que lhe haviam sido entregues. A Septuaginta diz “dez cordeiros”. Agostinho interpretou isso como o salário de cinco anos, como se Labão lhe tivesse negado os animais combinados por cinco anos, visto que as ovelhas produzem ninhadas duas vezes por ano, ou seja, dez ninhadas em cinco anos. Jarchi diz que Labão não fizera nenhuma modificação no trato durante o primeiro ano. Mas depois, vendo que as coisas lhe eram desfavorá­veis, nos próximos cinco anos não observou o acordo, resultando disso as dez vezes em que cordeiros deveriam nascer. Naturalmente, o fato de que Jacó prosperou tão notavelmente mostra que, sem importar as tentativas de Labão, ele continuava saindo perdedor.

Deus Estava Controlando as Coisas. Apesar das diversas manipulações de Labão, Jacó ia prosperando cada vez mais, visto que a sua prosperidade depen­dia de Deus, e não de Labão ou de seus próprios esquemas.

31.8,9 - As Transferências dos Rebanhos. Labão merecia perder. Assim, o decreto divino determinou seu prejuízo. Por muitas vezes, os ímpios prosperam (Sl 73.12). E não suponhamos que Labão realmente empobrecera, apesar de suas queixas. Nesse caso, porém, o homem injusto sofreu perdas financeiras por cau­sa de sua iniquidade.

Deus Estava Controlando o Código Genético. Labão continuava mudando de vez em quando de parecer. As condições da barganha viviam sendo mudadas. Mas cada vez que Labão fazia uma restrição ou estabelecia uma nova condição, o resultado, miraculosamente, saía em favor de Jacó. Em consequência, mais e mais animais eram adicionados aos rebanhos de Jacó. Além disso, ele tinha muito dinheiro para comprar camelos e abrir negociações com os caravaneiros. E também podia comprar muitos escravos, e agora já dispunha de um pequeno império. Ver Gn 30.43.

O vs. 19 mostra-nos que Labão ainda possuía rebanhos. Não havia empobre­cido, mas já não era o homem rico que tinha sido. E estava sentindo isso no bolso. Entrementes, Jacó continuava dando crédito a Deus por seu sucesso.

31.10 - Um Sonho de Revelação. Somente neste ponto somos informados de que Jacó havia recebido uma experiência mística acerca da questão dos rebanhos. O trecho de Gn 30.32 ss. indica somente que ele fizera um negócio esperto, aparentemente usando sua razão, e não alguma revelação divina. Assim sendo, a questão das varas listradas foi somente uma medida de segurança. Ele acrescen­tou o artifício para garantir que o plano funcionaria. Seu sonho de revelação havia mostrado quais animais se multiplicariam mais. As varas eram apenas um artifício para garantir o resultado previsto em seu sonho.

31.11 - E o Anjo de Deus me disse. Isso foi feito por meio de um sonho, o que mostra que alguns sonhos são de natureza espiritual, comunicando alguma men­sagem ou orientação divina. O trecho de Gn 31.3 indica como a orientação divina nos pode ser dada. Embora os anjos tenham sido relegados a uma era pré-científica, por parte dos céticos e críticos, não há razão para duvidarmos do fato de que existem seres invisíveis, imateriais, que entram em contato conosco e nos podem ajudar em nosso desenvolvimento espiritual.

Jacó. O anjo dirigira-se diretamente a Jacó, uma vez que a orientação angelical pode ser pessoal, pois os anjos da guarda realmente existem.

Eis-me aqui. Daí aprendemos que um homem pode corresponder a forças invisíveis orientadoras. O “eis-me aqui” é uma afirmação da validade das experi­ências místicas. Precisamos de experiências espirituais, e não apenas orar e ler os documentos sagrados. Essas experiências podem conferir-nos direção em momentos necessários. Também ajudam em nosso crescimento espiritual.

Os compiladores do Pentateuco Samaritano, pensando ser estranho que a visão aqui mencionada não estivesse associada ao plano original da divisão dos rebanhos, transferem esse sonho para depois de Gn 30.36.

31.12 - Seleciona os Animais! O anjo revelara a Jacó quais animais (de quais cores) procriariam melhor. Isso posto, ele sabia quais animais deviam ser escolhidos, embora fosse contra a razão. A revelação por muitas vezes labora contra a razão humana, ou mesmo a ultrapassa, e é imprescindível para a determinação da vontade de Deus. Quando não dispomos de revelação, temos de depender da nossa razão, a qual também nos foi dada por Deus. Nenhum método de orientação espiritual é infalível, nem mes­mo a revelação. Somente Deus é infalível, e o resto é alguma forma de idolatria. Ademais, nenhum modo de orientação espiritual pode permanecer de pé isolada­mente. Precisamos de boa variedade de modos. Deus nos guia de muitas manei­ras, por meio de muitos instrumentos.

Um Exagero. Aqueles que recebem experiências místicas (que podem cha­mar de espirituais, em contraste com intelectuais), com frequência desprezam e diminuem a importância da razão. Isso é um exagero. A razão também é um dom de Deus, e na maioria das vezes é útil na tomada de decisões. Mas a razão isolada não basta. Precisamos da presença divina em nossas vidas.

Labão Tinha de Perder. O anjo tinha observado tudo quanto Labão vinha fazendo contra Jacó. Mas chegara o dia da prestação de contas, e o poder divino garantiria que Labão seria castigado, perdendo grande parte das riquezas materi­ais que pensava obter. Um dos nossos vexames consiste em ter de ver os ímpios prosperar (Sl 73.12). Algumas vezes, porém, conforme se vê aqui, o castigo deles ocorre sob a forma de privação material.

31.13 - Eu sou o Deus de Betel. O Anjo é que falara, mas como porta-voz de Elohim. Algumas expressões assim mostram o Logos em aparições veterotestamentárias, que era o Cristo em sua encarnação judaica, uma de Suas várias missões. O Anjo tinha falado, mas as palavras eram de Deus ( I Ts 2.12 ; Hb 1.1; Gn 28.13) quanto ao contexto original da visão de Betel. Aquela visão também fora dada a Jacó sob a forma de um sonho.

O texto à nossa frente usa outra reiteração do Pacto Abraâmico, em Gn 15.18, onde são mencionadas todas as suas ocorrências. Parte desse pacto garantia a Abraão e à sua linhagem que eles prosperariam. Ademais, Jacó deveria separar-se da família de Labão, para que se desenvolvesse uma nação distinta, Israel. Da nação de Israel viria o Messias, através da linhagem de Judá, um dos filhos de Lia. Logo, Jacó tinha de deixar a região de Labão. Era mister que ele voltasse à Terra Prometida. A prosperidade material fazia parte de Sua herança no Senhor. Portanto, o que foi prometido na primeira visão, em Betel, estava operando em Jacó nesta outra ocasião, e o Anjo fê-lo lembrar da primeira visão, a fim de fortalecer a sua fé e pô-lo a caminho de volta para casa.

“O mesmo anjo que aparecera a Jacó, em um sonho, no começo de seus anos de servidão, agora lhe aparecia, no final desse período”


31.14 - Há ainda para nós. . . herança. . .? Lia e Raquel estavam de pleno acordo. Elas não receberiam herança, por serem mulheres. Suas riquezas de­pendiam de estarem casadas com Jacó. Logo, se Jacó tivesse de se mudar, elas ansiavam ir com ele. Este versículo mostra-nos que as mulheres, na antiguidade, não recebiam herança. Posteriormente, em Israel, mulheres podiam ser herdeiras, mas somente se permanecessem dentro de suas tribos de ori­gem, casando com homens da mesma linhagem. Portanto, até nesse caso a herança era condicional. E mesmo assim somente se seu pai não tivesse filhos( Nm 27.1-11).

31.15 - Como estrangeiras? Elas aludiram a estrangeiros, os quais podiam ser comprados e vendidos como escravos, e que não tinham direitos entre o povo do país adotivo. Labão tinha vendido suas filhas a Jacó. Os costumes antigos diziam que, se um homem não tivesse dinheiro, poderia trabalhar para obter esposa. Assim, Jacó trabalhara por catorze anos por Lia e Raquel, tendo-as comprado para todos os efeitos práticos.

Considerando-se a maneira brutal com que as duas mulheres falaram acerca de seu pai, parece que, ultimamente, Labão se tinha tornado “mesquinho, interesseiro e autoritário, conservando na memória de suas filhas as antigas ofensas” (Ellicott, in loc.).

31.16 - Toda a riqueza... é nossa. Elas se tinham casado com Jacó no regime de “comunhão de bens”. O que Jacó adquirira era delas também. Elas haveriam de desfrutar disso enquanto vivessem, e, então, transmitiram a herança aos seus filhos. Portanto, era melhor separarem-se, com seus bens, do ganancioso Labão. Jacó precisava encontrar uma maneira de ficar com tudo. Lia e Raquel também deram a Deus o crédito pela prosperidade de Jacó, e não se importavam em deixar Labão na pobreza.

Outro Elemento Importante. Elas acreditavam que Deus vinha dirigindo Jacó. Acreditavam na visão que ele tivera; que Deus estava com ele de uma maneira especial. Assim sendo, deram-lhe todo o apoio nas suas decisões, incluindo essa de voltar à Terra Prometida.

“Elas falaram bem, realmente. Elas deram a entender que ele deveria deixar a casa de seu sogro, voltando à terra de Canaã, conforme Deus lhe havia orienta­do; e mostraram que estavam dispostas a ir com ele”). Na verdade, elas estavam mais do que dispostas, estavam ansiosas.


Quero deixar um estudo de minha autoria que está no portal Web servos

VII. 7 passos para a verdadeira prosperidade.

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Publicado em: 19/5/2011

 Nos dias atuais do que mais se fala é de prosperidade neste estudo iremos mostrar o que a Palavra de Deus diz sobre a verdadeira prosperidade e quais são os passos para alcançá-la, vamos verificar:

A prosperidade na Bíblia
Mc 11.23 “porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele.”.

O que falamos cria habilidade!

Sl 35.27 “Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, digam continuamente: O Senhor que se deleita na prosperidade do seu servo, seja engrandecido”.

Sl 128.1 e 2 “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor, e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem.”.

Dt 28.1 a 8 “Se atentamente obedeceres à voz de Deus, tendo o cuidado de guardar todos os teus mandamentos que hoje te ordeno o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do Senhor teu Deus, todas estas bênçãos virão sobre ti e te seguirão: Bendito serei na cidade, bendito serei no campo, bendito á o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais.

Dt. 8.10 a 18 “Antes te lembraras do Senhor teu Deus: porque é ele que te dá forças para adquirires riquezas.”.

Ec 2.26 “Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada, mas ao pecador, dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar aquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.”.

Pv 13.22 “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.”

Jó 36.11 “Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade e os seus anos em delicias.”

Volte em Dt 8.18 – pratique todas estas palavras a partir de hoje.

Mt 25.23 “Quem é fiel nas pequenas coisas será nas grandes”, se for nas pequenas Deus abençoará mais. Diga sempre: SOU ABENÇOADO! SOU PRÓSPERO! Porque meu Deus supre todas as minhas necessidades. SOU RICO NO PODER DE JESUS CRISTO!

Ageu 2.8 “toda prata e todo ouro pertencem ao meu Pai” Somos filhos do Deus Altíssimo, Deus é nossa fonte, Ele supre nossas necessidades e se formos fiéis a Ele, Ele nos suprirá, mais além do que necessitamos, queremos ou pedimos.

1.      Andar na Verdade

2.      Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade)" (3 Jo 4; Ef 5.8-9). Freqüentemente a Bíblia emprega uma linguagem metafórica. Fala do “andar” significando conduta, comportamento. Assim ela fala de andar na luz, no amor e na verdade.

Andar na Verdade: é ter comunhão com o Senhor através da leitura da Bíblia, é receber suprimento da Sua palavra. Dizer que cremos no Senhor, que amamos o Senhor, mas sem conhecê-Lo através da Bíblia, é além de "vaidade", mentira. Portanto, andar na verdade, de maneira prática, é ler a Bíblia (Jo 17:17);

O andar na verdade tem algo em comum com o andar físico: se dá um passo depois do outro. Nossos dias estão constituídos por uma sucessão de decisões, palavras e atitudes que podem ser verdadeiras ou, pelo contrário, podem estar marcadas pela falsidade e hipocrisia. De opção em opção, de instante em instante, pouco a pouco se refaz a trilha em que uma pessoa se encontra no presente, seja na verdade ou na mentira.

Como andar na verdade? Não basta ler ou citar a Bíblia corretamente. Nossa vida forma um todo através do qual a verdade deve brilhar. Queremos realmente que a verdade, como um prumo, seja o padrão de medida de cada área de nossa vida? Queremos de fato nos livrar de toda falsidade e injustiça?

Então, decidamos sempre pelo Senhor e por Seus interesses. Ele é a luz que examina nossos atos e palavras. Será que Ele aprova o que fazemos, dizemos e pensamos? É difícil admitir que somos hipócritas e superficiais. Mas este é o caminho da liberdade no qual seremos conduzidos pelo Espírito Santo.

2. Fidelidade

A Bíblia é repleta de promessas para os servos de Deus que são fiéis. Um exemplo disto está no Salmo 1, um texto muito querido de todos nós e que provavelmente você até tem gravado em sua memória. O Salmista descreve o servo fiel com as seguintes características: não segue conselho de ímpio, não imita a conduta de pecadores, não comunga com zombadores e tem profundo apego às Escrituras. Como resultado, o Salmo promete: (O Fiel) É como árvore plantada à beira de águas correntes: dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! (Sl 1:3).

Note que neste verso transcrito encontramos a frutificação e a prosperidade como promessas de Deus aos Seus servos fiéis. Basta observar as biografias dos servos de Deus para reconhecer que a fidelidade é prerrogativa para tais bênçãos. Os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó, José e todos os reis de Israel que foram fiéis ao Senhor, Daniel e seus três amigos Sadraque, Mesaque e Abdenego, dentre tantos outros exemplos, nos mostram que aos fiéis o Senhor reserva suas mais preciosas bênçãos.

Em II Crônicas 16:9, lemos como o Senhor identifica Seus fiéis: Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a Terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração. Este texto confirma o que o Salmo 101:6 nos ensina, que o Senhor procura os fiéis e os elege para servi-lo. O fiel é aquele que dedica totalmente seu coração, sua alma, sua vida ao Senhor. O texto menciona especificamente o coração, referindo-se à vontade e aos sentimentos. O fiel é aquele que abre mão de suas vontades e procura a Vontade do Criador.

A fidelidade requer testes. Há situações quando você será tentado a seguir seu próprio coração, seus impulsos, sentimentos e paixões. Porém, o fiel é aquele que consegue “crucificar” a própria vontade em prol de obedecer a Deus. A Parábola dos Talentos (Mt 25:14ss) mostra que os servos foram testados ao receberem incumbências e que o terceiro, que sepultou o talento, foi reprovado pelo Senhor e declarado como um servo mau e infiel (v. 26). “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Mateus 25:21 e 23 O propósito desta Pastoral é reafirmar que Deus tem dado a cada um de nós a capacidade de servi-LO em diferentes áreas da vida e ministérios, e vai cobrar prestação de contas um dia. Todos são capacitados por Deus.

A parábola dos talentos deve ser compreendida do ponto de vista espiritual. Os talentos se referem a bens que Deus confia a cada um de nós, como dinheiro, profissão, habilidades naturais e dons intelectuais e espirituais para serem usados para a Glória dEle. No caso da parábola, talento era dinheiro, uma espécie de “capital de giro” confiado pelo patrão aos seus empregados. A viagem do patrão pode ser entendida como a ausência física de Jesus da terra quando de sua ascensão aos céus, mas que voltará um dia!

1. OS TALENTOS ERAM DINHEIRO Historicamente, um talento equivalia a 6.000 Denário, moeda romana. Um Denário era o salário de um dia de trabalhador braçal. Em reais, digamos, esse dia de trabalho equivaleria a, mais ou menos, R$. 20,00. A quantidade de talentos confiada aos empregados foi proporcional à capacidade de cada um: “A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade.” (vs.15). Deus continua entregando talentos em forma de dinheiro, profissão, capacidade e habilidades a todos os Seus servos. Fazendo as contas, se 1 talento equivalia a 6.000 denários, e se um denário era o salário de um dia de trabalhador braçal, mais ou menos R$.20,00, temos então que o primeiro recebeu R$.600 mil, o segundo R$.240 mil e o terceiro R$.120 mil.

2. O SENHOR CONFIOU SEUS BENS AOS SERVOS PARA QUE TRABALHASSEM EM SEU NOME. O senhor não disse aos servos o que eles deveriam fazer com os talentos, mas que certamente pediria contas ao voltar: “Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.” (v.19). Há diferença entre riqueza e prosperidade. Deus não prometeu que os Seus servos seriam ricos, mas que certamente seriam prósperos: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (vs. 21 e 23). Este “eu o porei sobre o muito” quer dizer: “eu o farei prosperar”.

3. A PROMESSA DO SENHOR É DE NOS FAZER PRÓSPEROS. – Prosperidade é crescimento, progresso ou desenvolvimento dos bens ou capacidades a nós confiados. Os servos da parábola que trabalharam o capital progrediram, desenvolveram, multiplicaram, prosperaram à taxa de 100% no período: “depois de muito tempo, voltou o senhor para ajustar contas com seus servos.” (v.19). O servo que enterrou o talento não progrediu, não o multiplicou, não o desenvolveu, e isto desagradou profundamente a seu Senhor.

4. QUANTO DEVERIA SER SEU PATRIMÔNIO HOJE? Se Você tem acima de 30 anos, confira seu patrimônio pessoal com esta fórmula: Renda anual x sua idade hoje: 10 = Patrimônio esperado. Pela fórmula, seu patrimônio precisa estar igual ou acima do “esperado” para ser considerado próspero.

5. O PERFIL DO SERVO QUE ENTERROU O TALENTO. Era um dizimista normal, que devolveu ao seu senhor o que já era dEle. Não há mérito nisto porque é ato de obediência e fé! Ele tinha imagem equivocada de seu senhor: “Colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou!” (v.24). Ele tinha medo de correr riscos: “Tive medo, saí e escondi o seu talento no chão!”. “Enterrei-o!” (v.25). Cuidado com os talentos que Deus lhe tem dado! O 3º servo não progrediu, não o multiplicou, não o desenvolveu seu talento, portanto, não prosperou! Perdeu sua oportunidade! Enterrou seu talento!

6. A REAÇÃO DO SENHOR DIANTE DA ATITUDE DO 3º SERVO. O Senhor ficou decepcionado com seu servo: “Servo mau e negligente!” (v.26). Negligência é preguiça! Veja o que diz Salomão em Provérbios 6:6 a 9: “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando Você vai ficar deitado, preguiçoso?”. O Senhor censurou a maldade e a negligência de seu servo. Se não queria ou tinha medo de negociar com o dinheiro dele, deveria, pelo menos, fazer uma aplicação financeira: “... devia ter confiado aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse com juros.” (v.27). O servo negligente só perdeu ao não investir seu talento. Se não investir, não há progresso, não há desenvolvimento, não há prosperidade! Investimento não é só em dinheiro, mas em gestos, condutas, ações em nossos relacionamentos, vida devocional e piedosa, levar Deus e as pessoas a sério…

7. CADA SERVO TEVE A MESMA OPORTUNIDADE. Cada servo estava na posse de recursos dos quais não era dono ou proprietário – eram administradores. Portanto, precisavam ter mais zelo ainda. Tudo o que temos e somos provem e pertencem a Deus: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi Ele quem a fundou sobre os mares e a firmou sobre as águas.” (Salmo 24:1 e 2). Somos apenas mordomos, despenseiros, servos para cuidar de algo que pertence a Deus: “... o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (1ª Coríntios 4:2); “Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pe 4:10).

8. O SENHOR CONFIA SEUS DONS EM FORMA DE DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE. Cada um recebeu a quantidade de talento de acordo com a sua capacidade de trabalho, a critério de seu senhor: “... a cada um de acordo com a sua capacidade” (v.15). O caráter de cada um foi revelado na forma como lidaram com os talentos alheios a eles confiados.

9. CADA UM PODERIA INVESTIR O DINHEIRO COMO DESEJASSE. A Palavra de Deus nos ensina que o Senhor nos dá o pão e a semente. Pão é alimento para nosso sustento. Semente é para plantar, para multiplicar, para que se tenha no futuro o que comer: “Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que como, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça.” (2 Co 9:10). Você está comendo a semente além do pão?

10. DIFERENÇAS ENTRE PÃO E SEMENTE. Pão é a provisão para nosso sustento, para nossa alimentação. Semente é a provisão para investimento que resultará em prosperidade. Se Você comer o pão e, depois, a semente também, não haverá meios para o progresso, para a multiplicação e para a prosperidade! Se o seu patrimônio hoje ainda não é o alvo desejado, transforme seus recursos em semente, em investimento no Reino de Deus e Você certamente colherá bons resultados!

3. Perseverança

Encontramos na Bíblia, Gênesis 26:12-22, uma das maiores lições de perseverança das escrituras sagradas. Histórias de perseverança, é bem verdade, são inúmeras na história da humanidade e até mesmo nas nossas vidas, mas o que me parece diferenciar a maioria dos casos desse caso específico é a maneira que se deve perseverar. Isaque, um dos patriarcas, vai para terra dos filisteus e estando já bem instalado, com a proteção do Rei Abimeleque e – é claro – a benção de Deus, Isaque prosperou, mas prosperou a tal ponto que despertou a inveja dos outros, inclusive do próprio Abimeleque, que acabou mandando Isaque se retirar das terras acreditando que a prosperidade de Isaque era uma ameaça. Aqui parece nos surgir uma primeira lição: A prosperidade dos outros nos incomoda? A felicidade dos outros nos incomoda? Amados, não ignorem os sinais que muitas vezes são claros: incomodar-se com a felicidade, prosperidade e alegria alheias é inveja! Julgar os outros, seja pelo passado ou qualquer outro motivo, diante da prosperidade desses é a mais pura inveja.

Por causa da inveja, os poços citados foram todos entupidos. O que você faria no lugar de Isaque?

Olha, amados, eu sinceramente – no mínimo – diria alguma coisa, protestaria...Outros, no mundo de hoje, iriam bem mais longe...E você?

A bíblia ensina que Isaque simplesmente se retirou do local pacificamente e foi para outro lugar, onde tornou a abrir poços até achar uma mina de água. Que maravilha, né? Será que temos nos retirado das situações cotidianas onde nossos “poços” tem sido entupidos?

O “prosperar” do Salmo 1º não deve ser confundido com as benções automáticas, prometidas pela “teologia da prosperidade”. Nela todo crente, pelo simples fato de se filiar a uma igreja, tem a garantia de alcançar uma polpuda conta bancária, com direito a carro do ano, casa em bairro nobre e roupas com marcas granfinas. A prosperidade, referida pelo Salmista, tem a ver com perseverança. Há traduções que dizem: “ele leva até o fim tudo aquilo que começa”. A prosperidade do cristão, neste contexto, é aquela que advém da atitude de responsabilidade, de compromisso, da coragem de continuar apesar de todos os pesares. A prosperidade do cristão é, sim, uma conseqüência natural da sua fidelidade ao seu senhor. Ela é o prêmio que o Senhor dá à disciplina espiritual e física do cristão que, quando começa a arar a terra, “não olha para trás”. Bem-aventurado o cristão perseverante na sua fé nas suas obras: ele prosperará.

4. Dizimar

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Ml 3.10, 11 e 12 O Dízimo foi instituído por Deus a Seus amados. As primeiras citações referem-se ao período patriarcal, a Palavra mostra-nos Abrão (“E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” Gn 14.20) e Jacó (“e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” Gn 28.22) como observadores desta prática. Posteriormente, com a Eleição de Israel como povo de Deus, tornou-se um mandamento. O dízimo era uma prática comum antes da Lei, durante a Lei e mandamento aos que vivem após a Lei. Jesus não determinou de forma direta a obrigatoriedade em dar-se “os dízimos” aos participantes da Nova Aliança, no entanto, este costume é citado algumas vezes no Novo Testamento, levando-nos a entender que é uma bênção que se estende aos Cristãos.

O DÍZIMO NA BÍBLIA

a) Abraão dizimou:

"E de tudo lhe deu Abrão o dízimo." Gn 14.20 Abraão ao regressar da vitória sobre os reis inimigos, deu a Melquisedeque, sacerdote de Deus e rei de Salém, o dízimo de tudo que possuía e despojos da vitória.

b) Jacó movido a dar o dízimo:
"...de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo." Gn 28.22

c) Na Lei Mosaica.

"A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o SENHOR, e será dada a ele." Lv 27.30 e "Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo." Dt 14.22

O OBJETIVO DO DÍZIMO

O objetivo principal é para que “haja sustento na casa de Deus”. Deve-se entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai. O uso dos montantes advindos do dízimo deverá usado exclusivamente para a manutenção das despesas ministeriais, e nos canais usados para a pregação do Santo Evangelho.

É lamentável a constatação que o “dinheiro do Senhor” é usado por alguns líderes para a sua satisfação pessoal, bem como, aplicado em “situações” que não beneficiam a Obra do Senhor. Estes prestarão contas a Deus por suas ações pecaminosas.

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento não faz profundas referências a respeito do tema, mas, movidos pelo Espírito Santo, compreendemos que é bom e agradável dizimarmos a Deus.

Paulo, dirigindo-se às igrejas ensina que deveriam fazer coletas, nas quais os servos dariam segundo a sua prosperidade ("Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."1Co 16.1-2).

DÍZIMOS NOS DIAS CONTEMPORÂNEOS

É sábio devolvermos a Deus os dízimos e ou ofertas, observando os preceitos bíblicos, e tomados por uma verdadeira voluntariedade. É dar com prazer, com alegria.

O dizimar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado. Assim devemos agir, não constrangidos por uma obrigação, mas, com prazer e alegria, pois é do Senhor e é para o Senhor. Vida Santa, uma condição "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Mt 5.23,24

A Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai. Antes de trazermos as nossas ofertas ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e confessarmos pecados e acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.

OS FIÉIS SÃO ABENÇOADOS

Quando os servos movidos pelo amor a Deus entregam os dízimos com alegria, tornam-se detentores da promessa de Deus. Ele afirma: “...e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”

a) Derramarei Bênçãos sem Medidas.
É preciso que a nossa visão, inicialmente seja espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Não devemos dizimar interessados em recompensas materiais. O sentimento que deve nos mover a entregar os dízimos é o amor a Deus. E o Eterno em sua misericórdia recompensará, não necessariamente com prosperidade, mas, possivelmente com a melhor das bênçãos a espiritual e a possibilidade de fazer a Sua Obra.

Lembre-se:
"Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo." Lc 14.33

b) Para que haja mantimento.
Quando há fidelidade nos dízimos, a Casa do Senhor é agraciada com recursos que serão usados na pregação do Evangelho, abençoando missões, ministérios e também, o social, vestindo aos irmãos necessitados.

Deus é fiel, honra as Suas promessas; nossa obrigação é sermos fiéis honrarmos ao Eterno em todas as áreas da vida, quando O honramos com os dízimos e ofertas tornamo-nos mais próximos do Pai e somos habilitados a recebermos as bênçãos divinas.

Sedes fiéis ao Senhor nos Dízimos e Ofertas e verão a sua glória e a prosperidade certamente vos alcançará.

- “Assim diz o Senhor ao seu ungido… Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos; abrirei as portas, e despedaçarei os ferrolhos de ferro, e te darei os tesouros das escuridades, e as riquezas encobertas, para que possas saber que Eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome” (Is 45:1-3)

(Mc 9.23) Pedro andou sobre as águas. Dez passos para ter uma empresa sobrenatural:

Aqui segue os 1º segredos para ser bem-sucedido:

1. Acredite nas leis sobrenaturais (espirituais) Acredite na Palavra de Deus, acredite nas promessas de Deus. “Sem fé é impossível agradar a Deus porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é presenteador daqueles que o buscam” (Hb 11:6)

2. Conheça a vontade de Deus Saiba qual a vontade de Deus para o seu negócio. “Desejo que te vá bem em todas as coisas bem como vai a tua alma e que tenha saúde e prosperidade.” (3 Jo 1:2)

3. Tenha uma visão (alvos) sobre o seu negócio Sem visão o povo perece (Prov 29:18). Tenha uma visão, alvos específicos para a sua empresa de acordo com a Palavra de Deus. Veja como serão os seus funcionários, as suas vendas, o faturamento, a produção, a curto e longo prazo. Se você não tiver uma visão de acordo com a vontade de Deus, o diabo ocupará esse precioso espaço criativo de sua mente com conformismo, medo e fracassos do passado.

4. Tenha um compromisso com essa visão Decida não ceder, não parar, mantenha-se firme diante das circunstâncias adversas, lembre-se que é Deus que nos dá forças para adquirirmos riquezas (Deut 8:18) Avalie constantemente seus alvos e mude-os se necessário, mas não desista de alcançá-los.

5. Tenha um plano para atingir essa visão (alvos) Planeie o método que você utilizará para chegar ao seu alvo. Lembre-se, você opera no mundo natural, Deus no sobrenatural por isso não deixe Deus fora de seu projeto. Não chegue a Deus com um plano pronto para Ele aprovar mas ore primeiro e busque instruções de Deus na Sua Palavra, só assim o seu plano poderá ser perfeito. “Busque primeiro o reino de Deus e todas as coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33).

6. Escreva a visão e o plano para atingir Escreva a visão Habacuque 2:2 uma lei espiritual, para não nos desviarmos dela, e, para que possamos mostrá-la àqueles que Deus colocar em nosso caminho para cooperar conosco.

7. Não fique de braços cruzados Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de você. “Pedi e dar-se-vos-à; buscai e encontrareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mt 7:7) essa lei sobrenatural mostra que se você agir; Deus também age.

8. Aprenda sabedoria O principio da sabedoria é o temor do Senhor. Seja humilde para ouvir as pessoas e aprenda com elas. Elas sempre terão algo para lhe ensinar. Deus diz: “Bem aventurado o homem que acha sabedoria e adquire conhecimento pois na sua mão direita terá aumento de dias e na sua esquerda, riquezas e honra” (Prov.3:13-16).

9. Tenha uma atitude de vencedor O que você fizer vai determinar as bênçãos que você vai receber. Faça a Palavra de Deus e seja vencedor. No mundo espiritual, quanto maior a atitude de fé maior a benção.

10. Dê os dízimos de sua empresa Traga seus dízimos e ofertas à casa de Deus e tenha a atitude certa em seu coração. A Palavra de Deus diz:

“O reino de Deus é como se um homem lançasse semente à terra, descansasse e colhesse os frutos depois” (Mc 4:26) “Dai e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada, sacudida, trasbordante virão ao seu regaço ” (colo) (Lc 6:38)

“Traga os dízimos à casa de Deus, faça prove-o e Ele abrirá as janelas do céu sobre você” (Mal 3:10) “Honre a Deus com a sua renda, com a renda da sua empresa e receba de Deus abundância” (Prov 3:9-10)

5. Semear

Gálatas 6:7 Diz: Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Semear - espalhar, produzir,O que você semear, vai ter germinar, vai produzir alguma coisa, boa ou ruim, é a lei da semeadura.

Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos.

Ceifar no tempo certo é colher os resultados no tempo certo, as vezes o que semeamos no presente, parece não ter importância, mas com certeza, as conseqüências virão, elas são inadiáveis.

Semear é oportunidade que Deus nos dá.

Mas o interessante é que a palavra de Deus, dá muita importância, em relação as nossas atitudes com os mais próximos, que fazem parte do nosso círculo de relacionamento. Os de casa, da nossa família, aos parentes, filhos, cônjuges, todos aqueles que são unidos a nós, por um laço de parentesco.

I Timóteo 5:8 Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.

Esses são justamente, os que mais sofrem, são eles que colhem os restos, a pior parte e isso vai prejudicá-los e nos prejudicar futuramente.

Mc 4.26, 27 - "E dizia de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra. E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como"

Isto é uma lei espiritual e tudo funciona de acordo com esta lei: Semear para Colher.

Quando um agricultor lança uma semente na terra, ele não sabe como ela cresce, mas o facto é que a semente brota e dá fruto.

O seu espírito é o Campo e a Palavra de Deus é a Boa Semente

Em Mc 4.14 - "O que semeia, semeia a Palavra" Semear no seu espírito a Palavra de Deus, vai colher um bom fruto.

Para colher um bom fruto terá de limpar o solo e arrancar as ervas daninhas, ou seja, terá de tirar do seu coração os problemas, ódios, guerrinhas, rancores, etc. que impedem a Palavra de Deus crescer no seu espírito e produzir frutos. Por exemplo: Se um agricultor quiser colher ervilhas, terá de semear sementes de ervilhas num campo adequado. Se quiser colher arroz, terá que semear arroz no solo próprio. No Reino de Deus também funciona desta forma.

Portanto, se quiser colher saúde te4m de encher o seu coração com versículos bíblicos que falem de Cura Divina. Se quiser colher prosperidade terá de semear finanças no solo adequado que é na Obra de Deus.

Agora, poderá entender o que vou explicar, se compreendeu esta lei espiritual de semear para colher você saberá sempre o seu futuro porque com aquilo que encher o seu coração e falar com a sua boca isso colherá.

Para finalizar, o meu conselho é o seguinte: medite regularmente na Palavra de Deus, fale as promessas de Deus para a sua vida.

O Grande Segredo de viver uma vida abundante e próspera em todas as áreas é semear a Palavra de Deus no seu coração.

Medite nestes versículos da Palavra de Deus:
Sal 103; Is 53.4 e 5; Is 54.17; Fp 4.19; Ml 3.10; Dt 28.8; Sl 91. 10-11; Rm 8.31

6. Crer.
Abraão o patriarca da fé

"Subiu, pois, Abrão do Egito para o Negebe, levando sua mulher e tudo o que tinha, e Ló o acompanhava. Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro. Nas suas jornadas subiu do Negebe para Betel, até o lugar onde outrora estivera a sua tenda, entre Betel e Ai, até o lugar do altar, que dantes ali fizera; e ali invocou Abrão o nome do Senhor." Gn 13:1-5

Abraão não ficou rico porque estava no Egito. Para termos prosperidade, precisamos ter sensibilidade do sobrenatural, das bênçãos de Deus. Se você não tiver a sensibilidade dessas bênçãos, vai entrar em ruína. Se você tem a promessa, pode até estar no Egito, mas o Egito não estará em você porque dentro de você está a promessa de Canaã que consiste em sermos prósperos em tudo. Por causa disso, o Senhor vai lhe respaldar, e do lugar de onde menos se tira prosperidade, o Senhor lhe fará próspero em todos os seus caminhos.

Deus vai fazer você prosperar no lugar onde você está. Quando a bênção chegar você não terá dúvidas de que foi o Senhor Todo Poderoso, dono da prata e do ouro, que fez você próspero em todos os seus caminhos. Deus começou a trazer um novo mover de finanças para esta igreja. Isso significa que Deus desatou uma unção de finanças na vida dos discípulos. Você, na avaliação de Deus, está aprovado. Creia, tome posse desta palavra.

Mesmo estando num lugar onde não é provável que se prospere o Senhor lhe dará o sustento com dignidade e você estará andando por fidelidade e não por interesse, porque você tem o Deus da bênção vivendo dentro de você.

7. Confessar.
A DISCIPLINA CONFERE-NOS A SANTIDADE DE DEUS.

* Não se tenta a Deus achando que não há retaliação – At 5.9 Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. Pv 28.13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

A verdadeira prosperidade passa pela confissão de nossos pecados a Deus .

Meu amado irmão em Cristo se você deseja como cada um de nós sermos próspero e bem-sucedido siga estes 7 passos que é:

1. Andar na verdade.
2. Fidelidade.
3. Perseverança
4. Dizimar.
5. Semear
6. Crer.
7. Confessar.

E por certo que a Bênção de Deus te alcançará. Que Deus nos ajude a alcançar as suas Bênçãos integralmente para a glória de Deus, amém!
.


Meus amados irmãos em breve nós estaremos de volta com a sequência deste maravilhoso estudo, e desta feita com tema:
 "A 2ª fuga de Jacó".

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