Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da SerraPastor Presidente: Eliseu Cadena
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Por Jânio Santos de Oliveira
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Bíblia Sagrada no livro do Gn 25.20-26 que nos diz:
E era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu.
E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu.
E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao Senhor.
E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.
E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre.
E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso chamaram o seu nome Esaú.
E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou .
Estamos de volta dando sequência a uma série de
conferências sobre os Patriarcas; Já falamos sobre Abraão;;
Isaque e agora estamos no terceiro seguimento pra falar
sobre Jacó.
Na primeira matéria falamos da sua biografia, agora vamos falar
sobre o seu nascimento.
conferências sobre os Patriarcas; Já falamos sobre Abraão;;
Isaque e agora estamos no terceiro seguimento pra falar
sobre Jacó.
Na primeira matéria falamos da sua biografia, agora vamos falar
sobre o seu nascimento.
I. Análise preliminar do texto.
Assim como Sara, Rebeca
V.20) era estéril
V.21); e como Abraão
V.19), Isaque estava profundamente aflito por este infortúnio e orava para que o SENHOR lhes concedesse filhos. Uma comparação entre os versículos 20 e 26 mostra que passaram vinte anos para que os filhos nascessem. Durante a gravidez, Rebeca se afligiu por causa da atividade excessiva em seu ventre. Se assim é, por que sou eu assim?
V.23). Desesperada, ela buscou ajuda do SENHOR. Foi assim que ela ficou sabendo que tinha gêmeos, que eles eram de caráter diferente e que seriam genitores de dois povos distintos. Também lhe foi dito que os descendentes do mais novo (que o v. 26 indica que foi determinado pela seqüência do nascimento) construiriam a nação mais forte. A mãe nunca esqueceu esta mensagem.
No nascimento, a diferença entre os bebês gerou reações de evidente admiração nos pais, levando-os a lhes dar nomes de acordo com a aparência. O primeiro menino era ruivo(25, admoni se ar). Estas palavras hebraicas têm ligações óbvias com Edom e Seir, nomes comumente associados com a futura pátria dos descendentes deste menino. Igualmente, o nome Esaú significa “cabeludo”. O nome do segundo menino foi inspirado pelo fato incomum de estar agarrando o calcanhar do irmão (26) quando nasceu. O nome Jacó (26) significa “agarrador de calcanhar”.
A diferença entre os meninos se intensificou conforme cresciam. Sendo de constituição robusta, a caça foi o primeiro amor de Esaú. Ele apreciava a arte de atirar em animais selvagens. Jacó tinha prazer em cuidar de animais domesticados. Talvez seja esta a razão de ele ser chamado varão simples (27). A palavra hebraica é tam, traduzida por “reto” em Gênesis 6.9.
O caráter contrastante dos rapazes despertou gostos e desgostos nos pais,
que tenderam a colocar uma cunha emocional entre eles. O distinto Isaque
(28) desenvolveu forte preferência pelo rude Esaú; a vivaz Rebeca
concentrou a atenção no menos dinâmico Jacó.
II. O significado do Nome de Jacó e Israel.
Significado de Jacó: Suplantador; Aquele que pisa, espezinha, derruba (muito pelo caso de ele ter nascido agarrado ao calcanhar de seu irmão, Esaú)
Significado de Israel: Aquele que lutou com homens e com Deus, e venceu (nome dado por um anjo do Senhor após passar uma madrugada lutando com Jacó)
A palavra suplantar, que também é aludido ao Nome Jacó, vem do verbo hebraicoakhav, suplantar, dar rasteira. O dicionário Aurélio, define assim a palavra suplantar: v.t. Meter debaixo dos pés; derrubar, prostrar, calcar. / Levar vantagem, vencer: suplantar um rival. / Fig. Humilhar, dominar.
Talvez por isso alguns assegurem que o nome Jacó significa enganador. Suplantar significa enganar? Será que uma mãe teria a coragem de Nomear um filho como Enganador? O nome de uma pessoa na cultura judaica era oriundo dos acontecimentos antes, durante e depois do seu nascimento.
Outros asseguram que Jacó significa enganador, por que Esaú assim falou: “Não foi o seu nome justamente chamado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e eis que agora me tomou a minha bênção” (Gn 27.36).
Muitas pessoas estão concordando com a afirmativa de Esaú. Jacó, porém não tomou a primogenitura de Esaú, eles negociaram. “Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó” (Gn 25:31-33).
Pregadores e ensinadores têm malhado Jacó. E dizem que ele, era mentiroso, vivia de dolo, levando proveito sobre outros, não era fiel, e por isso, teve seu nome mudado de Jacó para Israel. Assim recebeu a transformação, depois da mudança de seu nome. A mudança de nome, era uma característica de Deus no AT. Ele mudou o nome de Abraão, Sara etc. Se existe alguém que deve ser sovado, é Esaú que desprezou sua primogenitura. Veja como a Bíblia o considera: “E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12:16).
Na verdade Jacó enganou e mentiu várias vezes num momento só para seu pai. Mas fez isto por influência de sua mãe, por que o Senhor havia dito a ela: “Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: Um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor” (Gn 25:23). “Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor” (Rm 9:12).
III. Antecedentes do nascimento de Jacó.
Quando Abraão morreu, Isaque e Ismael sepultaram-no na cova de Macpela, onde ele havia sepultado Sara. Agora, Deus procederá a criar Seu semente ordenado, através de Isaque. Constatamos, porém, que o mesmo problema de esterilidade sofrido por Sara é compartilhado por Rebeca; assim, Isaque rogou a Deus por um filho e Deus respondeu dando-lhe meninos gêmeos.
Na época, a impossibilidade de a mulher gerar filhos era considerada um problema exclusivamente feminino. Com certeza, não havia conhecimentos de genética para constatar distúrbios funcionais no homem. E uma mulher infértil era vista como desafortunada pelo marido e pela sociedade (I Sm. 1.6).
No Código de Hamurabi, a esterilidade era uma razão legítima para o divórcio, e uma mulher divorciada por causa disso não voltava a casar-se. Seu destino era lastimável.
O recorrente estado de infertilidade na família à qual Deus prometeu descendentes serve como um lembrete, transmitido de geração, de que os filhos que aquelas mulheres tiveram somente foram concebidos por causa da intervenção do Senhor, que ouviu as suas orações. Os filhos nascidos desta forma eram considerados presentes de Deus.
Dessa forma, vemos o quão grave era a situação de uma mulher estéril, ela era totalmente destituída de valor. Interessante notar que não somente Rebeca era estéril, mas também: Sara (Gn 16.1); Raquel (Gn. 30.1,2); Ana (I Sm 1.5); Isabel (Lc 1.7); e a mãe de Sansão (Jz. 13.2); nenhuma dessas mulheres poderiam gerar filhos. Entretanto, o que todas essas mulheres tinham em comum era o fato de serem todas fiéis a Deus, todas tinham fé que o Senhor Deus poderia agir no momento certo em favor das suas causas. Outro fato interessante é que cada uma dessas mulheres alcançaram suas petições orando e buscando a resposta de Deus, elas perseveravam em oração. Os seus filhos foram homens que marcaram uma época, e realizaram feitos extraordinários, deixando registros valiosos para a posteridade.
IV. O nascimento de Jacó e Esaú.
Duas nações no ventre de Rebeca.
Houve um conflito entre Esaú e Jacó mesmo antes que nascessem, e isso realmente nunca mudou. Esaú foi o primeiro a nascer e era o preferido de Isaque. Jacó foi o segundo. Ele era o preferido de Rebeca, e já no nascimento ele desejou ter a primogenitura de Esaú. Talvez a personalidade impulsionou Rebeca a favorecer Jacó sobre Esaú, talvez isso ocorreu porque Deus havia revelado a ela que Esaú serviria Jacó. Esaú era um homem do campo, um caçador habilidoso; Jacó era um homem simples e morava em tendas.
Sua história foi pontilhada de episódios dramáticos desde o seu nascimento. Deus ouviu as orações de Isaque, pois Rebeca era estéril (Gn 25.21). O texto diz
que, no ventre, havia uma luta entre os bebés (Gn 25.22). Jacó nasceu agarrado ao calcanhar do seu irmão. Diante disso, o seu nome passou a ter o significado de "aquele que segura pelo calcanhar" ou "suplantador".
V. O conflito entre Jacó e Esaú.
Segundo a tradição, o filho primogênito tinha direitos exclusivos. Dentre os gêmeos, o que nascera primeiro fora Esaú. A mãe tinha preferência pelo mais novo, Jacó, chegando a planejar junto com ele, para enganar o pai que estava velho e já não enxergava bem. Rebeca ajudou Jacó a passar-se por Esaú, para roubar o direito deste. O fato cria uma inimizade grande entre os gêmeos.
Não deixa de ser significativo o fato de que a narrativa de Esaú e Jacó se situa exatamente no centro do primeiro livro da Bíblia Hebraica, Gênesis. A contagem de versículos de cada livro bíblico foi verificada entre os séculos VI e IX da era comum pelos chamados massoretas, estudiosos que estabeleceram parâmetros rigorosos para a transmissão do texto bíblico. O versículo 40 do capítulo 27 constitui o ponto médio de Gênesis, de forma que a própria localização desta passagem parece dirigir a atenção sobre ela, em meio a um livro predominantemente narrativo. Mas, sobretudo, o que encontramos nesta história que a torna um ponto alto na arte literária bíblica?
Para discernir melhor o lugar de Esaú e Jacó no livro de Gênesis, cabem alguma observações gerais. A obra se divide basicamente entre o ciclo primevo (do início do livro até o capítulo 11), que focaliza as origens do universo e da humanidade, e o ciclo das narrativas patriarcais, a respeito da história ancestral do povo de Israel. Existem três gerações sucessivas de patriarcas - Abraão, Isaac e Jacó, sendo que o primeiro e o último deles recebem destaque com seus respectivos ciclos narrativos, ao passo que há poucas tradições sobre Isaac. Muitas diferenças em estilo e tema distinguem as histórias dos patriarcas. Todas, no entanto, se movem na mesma esfera social e política, “aquela da família, onde tantas coisas espantosas acontecem, que suporta tão severas tensões”.
De fato, acontecimentos decisivos no plano da História concebida por Deus vão se passar nos meandros dos pequenos dramas familiares. Dentro dessas intrigas, o conflito entre irmãos tem relevo todo especial. Os impasses da fraternidade revelam-se como temas fundamentais, alinhavando as histórias de Gênesis do começo ao fim. Basta lembrar que desde Caim e Abel, ainda no ciclo primevo, assenta-se o fratricídio como fato violento primeiro. E que o desfecho do livro oferece uma certa resolução à luta fraterna na pequena novela de José e seus irmãos.
A história de Esaú e Jacó examina essa fraternidade conturbada em detalhes. Dois irmãos gêmeos confrontam-se com ferocidade e Jacó constitui-se finalmente como o último dos patriarcas, o grande ancestral que virá a gerar a linhagem do povo de Israel. Esaú, o mais velho, é deslocado por Jacó no seu direito à herança e sucessão. Primeiramente, mediante uma transação, Esaú vende seu direito de primogênito ao irmão em troca de comida (Gn. 25). E depois, através de ardil, Jacó usurpa do irmão a posição privilegiada de sucessor, ganhando a bênção paterna que o confirma como herdeiro (Gn 27).
Uma característica desta narrativa é o fato dela se construir quase unicamente sobre fatores humanos. Nos momentos anteriores em que se focalizou a rivalidade de irmãos, Deus comparecia de forma ativa, dirigindo os acontecimentos, declarando suas escolhas. Veja-se, por exemplo, o caso de Caim e Abel, onde Deus dá preferência à oferenda de Abel em detrimento à de Caim. Ou na história dos meio-irmãos Ismael e Isaac, em que Deus interfere nos rumos da sucessão familiar, determinando que Isaac dará continuidade à linhagem patriarcal. Nessa direção, a afirmação divina deixaria menos margem às maquinações humanas. Mesmo que não compreendamos bem os desígnios de Deus, há uma autoridade final em suas ordens. Quando isso não ocorre tão inequivocamente, como na narrativa de Esaú e Jacó, verifica-se um crescimento da tensão no confronto entre os irmãos.
VI. Jacó, o filho preferido.
1. O filho mais novo de Isaque.
Seu nome, em hebraico, é Yakoov e significa "Deus protege". Ele integra a lista dos três patriarcas hebreus, que marcaram a história de Israel: Abraão, Isaque e Jacó.
2. O preferido de sua mãe.
Isaque tinha preferência por Esaú, por que gostava da caça. Mas Rebeca amava mais Jacó, por ser "varão simples, habitando em tendas" (Gn 25.27,28). Quando Isaque quis dar a bênção a Esaú, o primogénito (Gn 27.1-5), Rebeca, numa demonstração clara do seu caráter astucioso, chamou Jacó e o induziu a enganar seu pai (Gn 27.11,12,14,15). Enganado, Isaque abençoou Jacó (Gn 27.27-29). Ao retornar da caça, Esaú descobriu que seu irmão tomara sua bênção. Desesperado, recebeu do pai uma bênção menor (Gn 27.39,40). Cheio de ódio, planejou matar seu irmão (Gn 27.41). Jacó teve que fugir ameaçado por Esaú. Isaque percebeu que Deus tinha um plano na vida de Jacó, e o despediu com uma bênção profética de grande significado (Gn 28.1-4).
3. O preferido de Deus.
A escolha de Jacó é um caso especial de presciência divina face aos desígnios de Deus. Deus não tem filhos privilegiados, nem escolhe uns para a salvação e outros para a condenação, pois tal atitude contrariaria frontalmente o seu caráter santo, justo e bom. Seria uma terrível discriminação por parte de Deus que condena quem faz acepção de pessoas (Tg 2.9; Pe 1.17). Mas, em sua soberania, em casos especiais, Ele escolhe pessoas para serem instrumentos de sua vontade diretiva. Jacó foi um desses escolhidos, ainda no ventre (Rm 9.9-13).
VII. Jacó teve uma vida de luta do berço a sepultura.
Ciente de que teria gêmeos, Rebeca consultou o Senhor acerca do futuro de seus filhos, e ele lhe disse: Duas nações estão em seu ventre, mas o mais velho servirá ao mais novo. Aquela era uma revelação inequívoca da vontade de Deus. A promessa feita a Abraão e Isaque não se cumpriria através do primogênito, Esaú, mas através do mais novo, Jacó. Entretanto, Isaque não se submeteu à vontade de Deus e decidiu abençoar o primogênito, Esaú.
Mas o mais incrível nessa história é que apesar do procedimento confuso de Isaque, Deus continuou chamando a si mesmo de o Deus de Abraão, Isaque e Jacó
Na história de Jacó Deus prova que é um Deus de RESTITUIÇÃO, ele pode transformar sua vida não importa em que estado ela esteja.
Jacó era simplesmente um trapaceiro e sua vida andava por caminhos tortos desde seu nascimento, ele e seu irmão Esaú diz a palavra brigavam já dentro do ventre materno e Isaque fez diversos atos impuros em sua caminhada e pagou por eles com uma vida miserável até que Deus em Peniel confrontou Jacó através do anjo que pelejou com ele durante toda a noite e pela manhã o Anjo o abençoou e Jacó foi restaurado e se tornou um grande homem usado por Deus em seu tempo.
Portanto saiba que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó simplesmente quer dizer o Deus de aliança, milagres e restituição.
Em breve estaremos de volta pra falar sobre o direito de primogenitura de Esaú. Até breve
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