sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Série o ajustamento do corpo de Cristo. 6. O que Deus quer com os dons

 


Por Jânio Santos de Oliveira


 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra na carta de Paulo aos efésios 4.12,13 que nos diz:

Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,


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Nós estamos de volta para dar continuidade à série de conferências com o tema: "O ajustamento do corpo de Cristo". Já falamos sobre:



  1. Introdução
  2. A Unidade da Igreja;
  3. A unidade da fé;
  4. Jesus levou cativo o cativeiro;
  5. Deus dá os dons Ministeriais


Agora estaremos falando sobre " O que Deus quer com os dons".


A carta de Paulo aos Efésios tem como tema central a igreja de Cristo. Ela fala desta nova sociedade que Deus está criando por meio de Jesus. Não mais um povo que se define por laço históricos e genealogias, mas formados em torno do sangue de Cristo (Ef 2.13-16). Esta nova sociedade é chamada para realizar as obras de Deus na história (Ef 2.10) e confrontar e confundir as trevas (Ef 3.10).


Neste texto, a Palavra nos ensina sobre a obra de Cristo, não apenas sobre o que ele fez, derramando seu sangue para gerar um povo para Deus (obra completa realizada na cruz); mas também como ele faz para atingir o seu propósito de edificar a sua igreja em nossos dias. O apóstolo Paulo descreve como Cristo está fazendo isto ainda hoje, por meio do seu Espírito Santo. Ele deu dons à igreja (Ef 4.11), e por meio dos dons, age na sua igreja atingindo seus propósitos.



I. Uma análise preliminar do texto.


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“Para a edificação do corpo de Cristo”(Ef 4,12). 

A igreja de Cristo precisa ser edificada. Quem edifica a igreja? O próprio Cristo, o dono da igreja (Mt 16.18). Quando ele diz: “edificarei a minha igreja”, ele deixa claro que a igreja é sua posse e que ele zela cuidadosamente por ela, para que cumpra seu propósito na história: Um povo para louvor e glória de Deus.

Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

"Até que todos cheguemos".

 Ver-se nisso a importância dos ministros de deus para a edificação da igreja, quando o evangelho declara que os dons ministeriais faz com que a Igreja cresça em virtudes, em direção ao alvo que é o filho de deus, jesus cristo. como paulo desejava o bem da igreja de cristo, ele apela para os ministros de cristo, a fim de que estes exerçam com empenho e dedicação suas atividades ministeriais, porque o desenvolvimento espiritual da igreja, depende em parte, do ministério local das igrejas.

"A unidade da fé". 

Os ministros do evangelho de Cristo tem a responsabilidade de unificar o povo de deus pelos mesmos objetivos. isso porque, a divisão, e o partidarismo na igreja só prejudicar o desenvolvimento espiritual da igreja do senhor jesus. essa unidade da fé cristã é que o povo de deus é uma só família, portanto, todos, devemos priorizar a busca pelo reino de deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, olhando para jesus, autor e consumador da nova fé. A fé é o vínculo de nossa paz.

"E ao conhecimento".

Os seguidores do judaísmo defendiam de que, o verdadeiro conhecimento era guardar todos os mandamentos da legislação de moisés. já os gnósticos diziam serem possuidores da verdadeira gnose (conhecimento) por meio de suas filosofias de cunho religioso. quando sabemos que, de acordo com o evangelho da verdade, o precioso conhecimento gira em torno de cristo jesus, ele que é a sabedoria de Deus.

"Do filho de Deus". 

Conhecer ao filho de deus é saber que jesus de nazaré era o messias de deus, porque foi o enviado e ungido de deus pai para cumprir a importante missão de redimir a humanidade. conhecer o filho de deus é saber que jesus era o Emanuel de Deus, ou seja, deus entre os homens, por isso que o evangelho declara, sendo em forma de deus, não teve por usurpação ser igual a deus. disse jesus: eu e o pai somos um.

"A homem perfeito".

 O exercício pleno dos dons ministeriais na igreja e para a igreja, vai gerar o aperfeiçoamento, a edificação, a unidade da fé e o conhecimento de cristo jesus, o filho de deus. o resultado de tudo isso é santidade na vida de cada um dos membros do corpo de cristo, a igreja remida. o desenvolvimento espiritual da igreja é algo gradual, a medida que os dons ministeriais vai sendo exercido na igreja e para a igreja de cristo.

"A medida da estatura completa". 

Quando o senhor jesus esteve cumprindo a sua missão de redentor da humanidade no planeta terra, ele desenvolveu uma espiritualidade nunca vista na vida de nenhum outro. e o evangelho afirma que, estamos sendo transformados na mesma imagem de cristo, isso de glória em glória. o espírito santo está duplicando cristo em nós, a fim de que sejamos como ele era aqui na terra.

"De cristo". 
A vida, o ministério, a ressurreição e a ascensão de cristo foi o resultado de sua vida de santidade diante de deus. assim pode ser com a história de cada um dos seus servos. o espírito santo está lapidando os discípulos de cristo para que dada um ande nas pisadas do mestre, a fim de que todos possam ser glorificados em cristo, com a ressurreição de entre os mortos, ou transformação, na vinda de cristo para a salvação.




II. Visão panorâmica.


O propósito de Deus ao criar todas as coisas era ter um povo para si, que fosse santo e inculpável (Ef 1:4; 5:25-27); que fosse feito à imagem de seu Filho (Rm 8:29).  Deus utiliza a "reconciliação" para realizar esta meta no homem caído (2 Co 5:17-21).  Ef 4:1-16 é um dos trechos das Escrituras que define mais nitidamente esse processo.  Deus tomou judeus e gentios e criou nele mesmo "um novo homem . . . em justiça e retidão procedentes da verdade . . . para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:15-16; 4:24; 2:10).  Somos admoestados a manter a unidade do "novo homem" (Ef 4:1-6).

A graça é dada segundo a medida do dom de Cristo, quando ele levou "cativo o cativeiro" e "concedeu dons aos homens" (Ef 4:7-10).  Esses dons que ele deu são os de apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre, para o aperfeiçoamento dos santos (Ef 4:11-12).  Os remidos devem crescer "à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo".  Isso ocorre "seguindo a verdade em amor", para que "cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo".  O corpo deve estar entrelaçado a fim de contribuir para a edificação do todo (Ef 4:13-16).

Apóstolo e profeta são dons de Cristo para revelar a mente de Deus, para que sejamos "co-participantes da natureza divina" (2 Pe 1:3-4).  O evangelista "conta as boas novas"; o pastor apascenta o rebanho; o mestre é todo aquele que também partilha de falar a verdade em amor.  Cada um desempenha um papel vital para formar Cristo nos santos.  A obra dos apóstolos e dos profetas inspirados está completa; temos a mente de Cristo (1 Co 2:16).  Mas a obra dos demais continua à medida que continua, em cada um de nós, o processo de aperfeiçoar os santos.  Nem mesmo Paulo era ainda "perfeito".  Ele aplicava-se em direção ao alvo, para obter o prêmio.  Devemos andar debaixo do mesmo mandamento (Fp 3:12-16).  O alvo é chegar à "medida da estatura da plenitude de Cristo"; o prêmio é a transformação do corpo da nossa humilhação para que se assemelhe ao corpo da glória de Cristo (Fp 3:20-21), a redenção do corpo (Rm 8:23-25).  Cada um dos dons de Cristo destina-se a esse objetivo; devemos fazer uso deles para nosso crescimento e para auxiliar outras pessoas.

Todos devem ser "evangelistas" até certo ponto.  Os discípulos perseguidos iam a toda parte "pregando  a palavra" (At 8:4).  Quem "fala das boas novas" evangeliza, até mesmo aquela irmã que se senta na mesa da cozinha compartilhando a mensagem com a vizinha ao lado.  Ela tem a restrição de não poder ter autoridade sobre o homem, mas não está impedida de compartilhar as boas novas dentro desse papel funcional.  Todos devemos contar a história de Cristo.

Os pastores são dons de Cristo para apascentar o rebanho dele.  Eles são homens no "rebanho de Deus que há entre" nós que atingiram um caráter espiritual maduro (que chamamos qualificações), a fim de "governar" (liderar, estar à frente, persuadir, Hb 13:7, 17).  Sendo homens de qualidade no caráter, servem de exemplo para o rebanho (1 Pe 5:3).  Sendo capazes de ensinar, podem persuadir e convencer pela sabedoria de Deus (Tt 1:9).

Os santos precisam de homens sábios para guiá-los ("presbítero" refere-se a essa pessoa madura); precisam de homens justos que os influencie ("imitai a fé que tiveram"); precisam de homens prestativos que cuidem de suas almas ("pastor" e "supervisor" sugerem isso).  O retrato que o Novo Testamento apresenta desses homens e o trabalho deles dizem respeito a homens que cuidam tanto da alma dos santos, que desejam a oportunidade de ajudar outras pessoas a crescer espiritualmente.  Representa homens com profundo desejo espiritual de servir e que já estão buscando realizar isso; homens que já se ocupam de edificar o corpo e estão limitados somente pela oportunidade que vem com a ordenação.  Deus quer homens, sim, os santos precisam de homens dispostos a dar a energia, o tempo, o amor e as lágrimas; homens que estejam dispostos dia e noite, em público e de casa em casa; homens que não reterão nada que seja proveitoso, mas declararão todo o conselho de Deus.  O que Paulo tinha estado fazendo em Éfeso enquanto esteve lá deve ser agora a tarefa dos bispos (At 20:17-35).  Se um homem não ama a alma dos santos, que não se intrometa no papel do presbítero; não passará de um mercenário e corromperá o sistema de Deus.  Atente para as advertências aos pastores de Deus em Ez 34:11-24.

Todos devemos ser mestres.  Sempre há alguém para ajudarmos compartilhando com ele o que sabemos sobre a vontade de Deus.  Falemos todos a verdade em amor, para que cresçamos nele, que é o Cabeça.  A obra da redenção não termina até que todos não mais sejam "meninos, agitados de um lado para outro", por qualquer "vento de doutrina" ou "artimanha" (Ef 4:11-16 e 1 Ts 5:12-15).  1 Co 12:12-27 e Rm 12:3-8 retratam um corpo (organismo vivo) que se mantém sob o comando de Cristo, sua cabeça.  O objetivo: que "Cristo se forme" em nós (Gl 4:19).


 III. O que Deus quer com os dons ministeriais.


  Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. [Ef 4.12-13]

Vivemos numa época em que os valores estão sendo descartados dia-a-dia. A sociedade tem andado num ritmo acelerado de inversão de valores a ponto de não nos espantarmos mais com a infinidade de absurdos que nos são comunicados.

O mundo tenta impor, através de uma infinidade de meios, que Deus, a família, a igreja, o bom caráter e a moral não relevantes ou necessários. Nesta sociedade relativista, o valor absoluto das coisas se perdeu, e cada qual cria seu próprio mundo, sua própria cosmovisão. Desta forma, os valores que o cristianismo apregoa são considerados por muitos como falidos e ultrapassados.

Valores estranhos que outrora não faziam parte da realidade da igreja passam a ser tolerados. A igreja que antes era caracterizada por andar na contramão dos valores materialistas tem se deixado levar por modismos e novidades que passam a moldar seu “novo” jeito de ser.

Neste ritmo, já não podemos brilhar como luz do mundo e nem temperar como sal da terra. Neste ritmo, a moral e o bom caráter não têm um valor tão intenso como deveria ter. Não importa se a igreja faz a diferença no meio em que está inserida, em sua comunidade, mas o que importa é ser numérica, mesmo que não tenha qualidade.

O objetivo com este estudo é definir e apresentar uma proposta para trazer para a aplicação pessoal a essência do caráter cristão, entendendo como ele é formado, quais são seus valores, suas virtudes. Veremos como isso faz toda diferença.

O Espírito Santo nos revela claramente qual o propósito de Deus quando trata do aperfeiçoamento dos santos, santo quer dizer separado, e quando você aceita a Jesus como seu Senhor e Salvador você passa a ser santo (separado) retirado das mãos de satanás.

Entenda que todos nós temos pelo menos um dom espiritual, veja em 1Co 1.7, dons espirituais são capacidades que Deus nos concede para que o sirvamos, venhamos a dar frutos para o Reino de Deus e não para o nosso bel-prazer (e muitos cristãos não tem entendido isto, ou não fazem questão de entender). Cada cristão tem pelo menos um dom (1Pe 4.10).

Diante do mencionado acima entenda que o versículo 12 diz claramente que Deus quer o nosso aperfeiçoamento para a obra do ministério, para edificar, consolidar o corpo de Cristo.

Para qual ministério Deus tem te chamado? Caso você ainda não tenha a certeza, você precisa orar e pedir para Deus confirmar aonde ele quer que você atue, em qual ministério... ore, estude a Bíblia, preste atenção na Palavra ministrada no culto e Deus certamente te revelará, pois todos nós temos uma função no corpo de Cristo, pode ser para recepcionar visitantes quando chegam à igreja, ou visitas em hospitais, presídios, em lares de crianças carentes, pessoas abandonadas nas ruas ou professor de escola dominical, para ser pastor, ministério de louvor, de intercessão, há muito serviço na obra de Deus.

Muitos podem perguntar: Cadê o ministério de evangelização? Realmente, este eu não coloquei, pois este ministério é uma obrigação de todo cristão.

Em Mt 28.19 e Mc 16.15, estes nos ensinam que é dever de todo cristão ser um missionário, ou seja, através do nosso testemunho de vida, as pessoas notarão como você se transformou em um praticante da Palavra de Deus e elas serão atraídas por esta mudança, você será um farol como aqueles que mostram a direção segura para os navios, você indicará o caminho seguro chamado JESUS CRISTO e por isso é importante estudar a Bíblia para poder evangelizar e praticar.

Não ache que para ser um missionário você precisa ir lá para a África evangelizar... se você não consegue falar do amor de Cristo para os da sua casa e sua vizinhança. Que diferença você fará no exterior? Comece dentro da sua casa e vá aumentando o perímetro de sua atuação para a divulgação do evangelho de Cristo.

 Definição

O caráter é definido por: “qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa; o conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento”.

O significado literal do termo grego charaktēr é “estampa”, “impressão”, “gravação”, “sinal”, “marca” ou “reprodução exata”.

Caráter é algo que vai sendo formado e impresso com o tempo em nosso interior, uma verdadeira marca. O caráter de cada qual não é formado do dia para noite. É um processo gradual que está relacionado a um amplo conjunto de fatores que influenciam na formação de cada um.

Meios como TV, internet, família, religião, infância, desprazeres, decepções, alegrias, enfim, uma gama variada de fatores influência na formação do caráter de cada indivíduo. Desde o berço.

IV. O caráter cristão – formação, influências e virtudes.

Assim como o caráter de cada indivíduo é formado desde o berço, nosso caráter cristão também passa a ser moldado desde o primeiro passo de nossa caminhada com Cristo (Jo 1.12; 3.3). Os valores do Reino de Deus passam a ser impressos em nós, para que verdadeiramente possamos ser seguidores de Jesus Cristo genuinamente.

Deus usa de muitos meios e formas para que o caráter de seus filhos seja formado, mas sem dúvida alguma, o principal fator de influência é o agir da Palavra dEle na vida de cada um, bem como o consolo e direção que o Espírito Santo dá aos Seus (Ef 1.13).

Afinal, o que pode ser considerado como um caráter cristão? Podemos relacionar alguns pontos, que evidentemente, não serão os únicos:

1) Não se trata apenas de bons valores morais.


Apesar do cristianismo carregar implicitamente um forte viés moral – pois a Bíblia nos dá parâmetros morais – o caráter cristão não está repousando apenas sobre o fato de ser “bom”. A boa moral está contida, mas de modo algum é o todo. Cada um de nós pode dar exemplos de pessoas que confessam ser cristãs, mas que não são bons exemplos de conduta digna, bem como pessoas não-cristãs que são cidadãos de bem.

2) O cristão genuinamente bíblico admite suas falhas.


Cada um de nós, sem exceção, é um pecador (Rm 3.23). Todos temos o pecado dentro de nós, e isso produz limitações e conseqüentemente falhas. A virtude do cristão de caráter é ser transparente, é ter dignidade suficiente para admitir que é limitado e que depende completamente da misericórdia e graça do Senhor.

3) O caráter moldado cria controle.


Quando nosso caráter entra em fase de maturidade, conseguiremos controlar situações que de algum modo podem manchar a marca de Jesus em nós, afetando nosso testemunho cristão. Neste ponto de plenitude, não haverá espaço para amargura, ira, discórdia, egoísmo, arrogância, discussões, facções.

Apesar de – eventualmente – tais coisas ocorrerem, precisam ser enfrentadas e enfraquecidas. Nosso ser por completo, mente, atitude, palavras, precisa ser um meio de culto e adoração permanente (Mc 12.30; Gl 5.22).

Com tal caráter formado em nós, passaremos a frutificar em atitudes que atestam que somos de Deus e temos Sua Palavraem nossas vidas. Passamosa frutificar em virtudes, como:

• Pureza . Vida separada – santificação – para o Senhor. Uma vida distinta num mundo corrupto (Fp 4.8).

• Imparcialidade. Trataremos a todos – seja quem for – de modo único, sem acepção de pessoas. Seremos justos com as pessoas, independente de afinidade, sejam amigos, parentes, irmãos, parceiros de caminhada (1Ts 5.15).

• Sem fingimento . É prezar pela verdade. Não existe espaço para máscaras e ânimo duplo (1Pe 2.1; Tg 4.8).

• Humildade . Ninguém é auto-suficiente. Vaidade e soberba não devem encontrar espaço no coração do cristão; tais coisas devem ser banidas de nosso meio! Somos um corpo e dependemos uns dos outros (Mt 5.3).

• Mansidão. Serenidade. Ser manso, não permitindo que disputas e discórdias tomem conta. Gentil, sensível e paciente com todos (Mt 5.5).

• Misericórdia . Compaixão pela dor, “pela miséria do coração” alheio. Entender que nosso próximo pode passar por lutas, dores, infelicidades extremas. Experimentar e participar do sofrimento alheio (Mt 5.7)

• Coração puro . Ser livre de impurezas no altar – no coração. Relacionamento constante com Deus e com a Sua presença, nos limpando genuinamente daquilo que nos separa dEle (Mt 5.8).

V. O modelo supremo de caráter – fonte de inspiração.


Nosso modelo supremo de formação de caráter é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Ele deve ser nosso alvo, razão, adoração, modelo, tudo! Afirmar que somos cristãos é carregar nos ombros a responsabilidade de sermos seguidores e praticantes dos ensinos do Mestre.

Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e para formação do caráter cristão, o modelo do Senhor nos leva a amá-Lo, admira-Lo, imita-Lo, segui-Lo. Ele nos faz, dia-a-dia ver que podemos aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima.

Que possamos afirmar, assim como Paulo que somos imitadores de Jesus (1Co 11.1). Para tal, devemos:

VI. Conhecer o Filho de Deus.

Buscar estar em pura intimidade com o mestre e o auxílio do Consolador (Ef 4.13; Jo 15.5; 26-27; 1Jo 1.1-3). O testemunho da Palavra e do Espírito Santo nos levam a conhecer e ter intimidade com Ele.

VII. Submeter-se ao senhorio de Jesus.

Rm 10.8-9 – estar submetido completamente ao governo e autoridade de Cristo sobre nós. Não basta reconhecer e ter Jesus como Salvador, mas sim estar submisso a Seu senhorio.

VIII. Obediência irrestrita.

A época em que vivemos tem ressaltado cada vez mais que o ser humano viveem rebeldia contra Deus e Sua Palavra. Jesus nos mostrou que a obediência ao Pai deve ser praticada (Fp 2.8).

IX. Negar a si mesmo.

Matar nossa carne e viver para ele; o negar a si mesmo é um verdadeiro atestado de compromisso com o Reino. Jesus serviu e não foi servido. Adoramos ao Senhor de modo especial quando estamos negando ao nosso ego e mortificando nossa vontade, deixando que Ele viva em nós (Gl 2.20).

Precisamos procurar com prudência o aperfeiçoamento cristão, não para que venhamos a ser exaltados e ocupar lugares de destaque na sociedade, mas sim para que Jesus venha a ser exaltado e glorificado através de nossas vidas.

“Importa que Jesus cresça e que eu diminua (Jo 3.30)”.

Que o precioso Espírito Santo possa ter a liberdade e vir a trabalhar em sua vida através deste singelo estudo. Jesus te ama e ele quer te trazer para a sua maravilhosa luz.

Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2 Co 3.18) e que isso seja como aroma suave subindo à presença de Deus. Um verdadeiro meio de adoração!



Os dons foram dados à igreja como estratégia do próprio Cristo.
Este é o design para sua igreja. Foi assim que ele quis fazer.

Ao andarmos com o povo de Cristo, precisamos sempre fazer duas perguntas:

Primeiro, como posso cooperar para que a igreja de Cristo caminhe crescendo para a maturidade espiritual. Que dons Deus dispensou à minha vida? Como posso exercitá-los.

Segundo, como Deus quer usar meus irmãos, na comunidade que frequento, para me abençoar e me fazer parecido com Cristo?


Tudo isto nos faz entender como é necessário e abençoador a existência da igreja de Cristo.

Em breve estaremos de volta dando sequência a este maravilhoso estudo!

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