sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Série o ajustamento do corpo de Cristo. Introdução

  Por Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5 Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6 Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
8 Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens.
9 Ora, isto— - ele subiu— - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.


I. Introdução


O corpo de cristo não é um amontoado de membros inúteis, cada um buscando o seu próprio interesse; mas sim um conjunto de todos os membros bem ordenados, cada um deles executando sua respectiva função em favor de todos os outros.

 Por conta disso nós queremos iniciar mais uma série de conferências com o tema: "O ajustamento do corpo de Cristo".

Estes estudo se baseia na epístola de Paulo aos Efésios 4. 1-16;nós 

estaremos analisando cada um dos versículos nesta série que estamos 

apenas começando.

Veja nesta matéria quais são:

1. As quatro consequências da desunião na Igreja.

  • frieza espiritual


quantas igrejas que existem são tão frias espiritualmente, e geralmente essas igrejas frias são resultado de divisão.



  • ambiente de discórdia



formação de grupos isolados dentro da igreja. fermentação entre os relacionamentos, conversas contagiosas sobre os outros, contendas e comentários peçonhentos. comandos sem a direção da cabeça.



  • manipulação humana



onde a vontade das pessoas predomina a vontade de deus não se manifesta. o senhor da igreja é jesus cristo; aquilo que ele fala é o que se deve fazer e não as nossas idéias.



  • perda da missão



as pessoas focalizam os problemas e perdem o foco na salvação dos perdidos. concentram-se nos problemas que tem a resolver e perdem as almas pelas quais cristo morreu e ressuscitou

2. Como Manter a Unidade do Espírito


Em Efésios 4.2, a Bíblia descreve três palavras que estabelecem o alicerce das nossas relações uns com os outros, no contexto de mantermos a unidade do Espírito:

“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor”.

Primeiramente, temos que ser modestos na opinião sobre nós mesmos: “sejam completamente humildes”. Ser humilde é ser despojado de si mesmo, como fez Jesus, pois “a si mesmo se esvaziou” e “a si mesmo se humilhou”.

Humildade é não buscar glória pessoal. Como disse João Crisóstomo: “Nada se presta tanto para dividir a Igreja do que o amor pelo poder”.

A humildade se contrapõe ao orgulho e ao individualismo. A pessoa humilde de coração repudia o orgulho e o egoísmo. Ninguém consegue manter a unidade com presunção e orgulho.

Em segundo lugar, temos que ser brandos e gentis no trato uns com os outros: “sejam completamente… dóceis”. Em outra tradução a palavra “dóceis” é “mansidão”. Este termo tanto se refere a atitude de alguém para com a Palavra de Deus (Tg 1.21), como para com seu semelhante (1 Co 4.21).

Ser manso é o mesmo que ter prontidão interior para sofrer o “mal” sem devolver na mesma moeda ou retaliação. A mansidão não pode ser confundida com uma atitude covarde.

O inverso da mansidão é a exasperação. A verdadeira mansidão não discute, nem teima, mas age com brandura nas horas de conflitos. Ser manso é ter consideração por outra pessoa e ser cortês com ela. Esta é a principal qualidade para que a unidade seja mantida entre nós.

Em terceiro e último lugar, temos que manter o domínio próprio diante da imaturidade do outro: “sejam pacientes” – agir com equilíbrio nos momentos difíceis, sem atitude de vingança ou revide. Ser paciente é ser longânimo. É não ter pressa para provar que você está certo e que o outro está errado. É ter que “suportar” as fraquezas uns dos outros, com um espírito altruísta, para viver a unidade.

Quando a longanimidade é atribuída a Deus, se refere à Sua qualidade de tolerar os pecados dos homens, sem explodir em ira que fatalmente os destruiria. Da mesma forma precisamos refletir longanimidade com os nossos irmãos ao tratar com suas fragilidades ou provocações.

“Suportando uns aos outros em amor”, é o resultado da prática destas três habilidades espirituais. “Suportar” vai além da paciência conformada ante a impossibilidade de transformar o comportamento de alguém, ou situação pela qual passamos. Esta palavra se refere mais objetivamente ao “levar as cargas uns dos outros”. Ou seja, compartilhar a esperança com aquele que a perdeu. É a disposição altruísta que deseja para os outros aquilo que se quer para si próprio. Como o próprio versículo 2 afirma, esta qualidade só pode ser evidenciada por meio da operação do amor de Deus em nós.

A prática destas três virtudes fortalece a unidade da igreja. Elas são chaves para vivermos em paz uns com os outros, preservando a unidade do Espírito.


II. A importância da carta de Paulo aos efésios



Efésios é considerada a ‘carta magna’ das epístolas de Paulo, por causa de seu conteúdo sublime e sua profundidade. A experiência que Paulo teve em Éfeso foi singular, e você pode ver lendo o livro de Atos nos capítulos 18:18 até 20:38.

Esta carta é um tratado doutrinário que circularia por todos pequenos grupos (células, grupos familiares, grupos de afinidades, pequenas congregações) da Igreja da cidade, ajudando na consolidação da Sã Doutrina do Evangelho e na prática da vida cristã nas diversas áreas como comportamento, família (casamento, pais e filhos), negócios, relacionamento com outros irmãos e com a cidade, e no capítulo 4, sobre os dons de Cristo entregues à Sua Igreja, para alcançar crescimento e maturidade, para que os propósitos missionários (da Igreja e de cada crente) fossem cumpridos.

O tratado aos Efésios é dividido em duas grandes partes: 1- Teologia e doutrina = capítulos 1 a 3; 2- Teologia e prática = capítulos 4 a 6.

O texto que estamos estudando introduz a segunda grande parte da Epístola, e é de extrema importância pois diz respeito às bases de toda boa prática cristã nas diversas áreas da vida.

Neste capítulo 4, Paulo depois de nos mostrar que o cristão deve agir de forma compatível com a fé que abraçou, e que esta vida envolve altruísmo e humildade em relação aos outros, vivendo uma vida digna que preserve a unidade que o Espírito Santo promove. Agora ele começa o verso 7 com um “mas”. Esta palavrinha tem muito significado para Paulo. Sempre que ele a usa nesta carta, traz um contraste maravilhoso ou uma informação importante. Em nosso texto, ele vinha falando de nossa unidade em Cristo, pela ação do Espírito Santo, mas mostra que essa unidade existente é formada de pessoas diferentes. É unidade em meio a diversidade. O Deus Pai é o mesmo, o Espírito é o mesmo, o Senhor Jesus é o mesmo para todos, nós somos um só corpo, mas somos individualmente diferentes. Para que um completo o outro. Somos membros uns dos outros.

                O verso 7 é escrito para nos informar que há uma medida de graça para cada crente. Todos temos um pouco, mas não temos tudo. Somos necessários uns aos outros. A obra de Cristo uniu pessoas diferentes, com funções e ideias diferentes para que o corpo seja completo. Assim como em um corpo temos mãos, pés, coração, pele, carne, ossos, olhos, ouvidos, veias, células, enfim, cada parte, não importando o tamanho tem uma função e não pode ser dispensado, sob pena de o corpo se tornar doente ou deficiente.

                Paulo nos mostra que se nos unirmos poderemos ajudar pessoas a conhecer o Cristo vencedor, que deve ser exaltado pela igreja.



 III. Esboço do capítulo 4 de Efésios 

Esboço:

1-Teologia e Doutrina – 1 a 3

2- Teologia e Prática – 4 a 6

As Bases da Maturidade e da Nossa Vocação Cristã – 4:1 a 16

Chamados e Vocacionados – 4:1

Carater e Conduta dos vocacionados – 4:2 e 3

Deus é quem vocaciona – 4:4 a 6

A capacidade dos vocacionados vem de Cristo – 4.7 , 8

Cristo sujeita todas as coisas do universo – 4:9 e 10

Cristo entrega capacitadores (dons) à Sua Igreja – 4:11
A Obra dos capacitadores – 4:12 - 16

Para dar crescimento e maturidade – 4:12

Para dar capacitação para o serviço – 4:12

Para produzir unidade – 4:13a

Para ajudar a conhecer a Cristo – 4:13b

Para ajudar a todos serem realizados como Cristo – 4:13c

Para ajudar a todos serem plenificados de Cristo – 4:13d

Para ajudar a sermos firmes e fiéis como Cristo – 4:14

Para ajudar a nos submetermos totalmente a Cristo – 4:15

Para ajudar a crescermos na mutualidade e no amor – 4:16


IV. Os elementos da unidade do Espírito na Igreja (4.7-10)



Os vários dons ministeriais existem para fortalecer a unidade do "corpo de Cristo". Eles são elementos vitais ao desenvolvimento sadio da Igreja através dos membros que compõem o corpo de Cristo. Esses elementos reforçam a unidade da Igreja. Cada membro é útil e importante no corpo. Um membro doente ou atrofiado no corpo perturba a unidade dos outros membros. Quando temos fome, não é suficiente o trabalho da boca; precisa-se do auxílio espontâneo das mãos e da mente para que a fome Seja saciada. Espiritualmente, o verso 7 mostra a importância e a necessidade de que cada crente trabalhe para e pela unidade do Espírito.


1. A graça é dada individualmente para a unidade da igreja (v. 7).

"Mas a graça foi concedida a cada um de nós". As várias manifestações da graça de Deus alcançam particularmente "a cada um". Cada crente recebe de Deus a graça espiritual para manter o ritmo normal que o corpo vivo (a Igreja) necessita, através dos elementos que ajudam a unidade da Igreja. A "cada um" Deus tem dado uma função para compor a unidade do corpo com os demais membros e para a edificação do corpo de Cristo.


2. A capacitação espiritual para a unidade da igreja ( v. 7).

"Mas a graça foi concedida a cada um". Esta graça representa a capacitação espiritual dada por Deus a cada crente no sentido de contribuir para a unidade da Igreja. Não se trata de um único dom, mas de vários, a fim de que todos trabalhem obedecendo à cabe­ça. Os olhos só podem ver, porém jamais poderão apalpar ou tocar coisa alguma, o que é trabalho das mãos. As mãos, por sua vez, jamais farão o trabalho dos pés, e assim cada membro do corpo é importante naquilo que lhe foi destinado fazer. Na Igreja, nem todos podem ser pastores, ou profetas, ou ensinadores. Mas Deus deu a cada um, em particular, uma função específica no corpo de Cristo, a qual deve ser exercida para não prejudicar a unidade espiritual da Igreja.


3. A capacitação espiritual segundo a medida do dom de Cristo ( v. 7)
"Segundo a medida do dom de Cristo". Isso significa que "cada um" recebe a "graça" segundo a sua capacitação para trabalhar com aquele dom. Essa capacitação é, antes de tudo, trabalho do Espírito Santo. Se "cada crente" procurasse fazer o melhor na sua própria função, não haveria tantas facções, nem invejas, nem ciúmes no seio da igreja. Esses males prejudicam a unidade da Igreja.


4. A razão da unidade do Espírito na igreja — vv. 8-10.

"Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens" (v. 8). Inicialmente, esse versículo proclama a vitória de Cristo no Calvário, dando-lhe o direito de ser Senhor pleno e capaz de dar dons àqueles que o recebem por Salvador e Senhor.


4.1. O cumprimento das Escrituras — v. 8

"Pelo que diz" são palavras que identificam o cumprimento de uma profecia citada pelo apóstolo das gentes (SI 68.18,119; 2 Co 6.16). O Salmo 68 fala do triunfo de Deus, representado pela volta da arca da aliança ao seu santuário original após a derrota dos inimigos de Israel. Do mesmo modo, Jesus triunfou na bata­lha contra o reino do mal e, em virtude dessa vitória, recebeu dons para dar aos seus aliados. Por isso, esse salmo se aplica à vitória de Cristo no Calvário. Cristo, conquistando o seu lugar no Céu, deu dons à Igreja.


4.2. O tríplice triunfo de Cristo sobre o pecado, a morte e o inferno (v. 8)

"Subindo ao alto" fala de sua subida e volta ao seio do Pai. A palavra "alto" indica a sua morada original — o Céu.
"... levou cativo o cativeiro". Alguns autores, apreciando essa parte do texto, dizem que o termo "cativeiro" é um hebraísmo que significa "os cativeiros", e esses cativeiros são os inimigos de Cristo, vencidos por sua ressurreição e sua ascensão ao Pai. Outros interpretam "cativeiros" como os homens vencidos pelo poder de Cristo e que agora o servem voluntariamente. Ainda alguns outros interpretam "o cativeiro cativo" como sendo os "poderes do mal" que antes escravizavam, mas que agora se tornaram escravos do Senhor Jesus pelo seu triunfo redentor.
Entretanto, sem desmerecer os demais exegetas, entendo os versos 8 - 10 da seguinte maneira: esses versículos formam um todo. No verso 8, Cristo, "subindo ao alto" com os lauréis de sua vitória, é capacitado, pelo seu triunfo, a dar dons à Igreja. Mas no versículo 9, diz que Ele (Cristo) "antes havia descido às partes mais baixas da terra", indicando o seu triunfo na terra, debaixo da terra e em cima, no Céu. Três domínios e conquistas totais, ou seja: o mundo dos homens (a Terra); o mundo dos espíritos dos homens mortos (Hades ou Seol) debaixo da terra, que não é sepultura, e o mundo da habitação de Deus (o Céu).
Voltando ao verso 8, o texto diz: "subindo ao alto" (depois de ter descido) "levou cativo o cativeiro". Que cativeiro é esse, realmente? Entendo que esse cativeiro representa os poderes que estavam sob o domínio de Satanás, como seja: o pecado, a morte e o inferno. O pecado está sob o domínio de Cristo porque Ele o quitou, livrando o homem da condenação (Rm 3.23; 6.23). Pela aceitação da obra da cruz, o pecado não tem mais domínio sobre o crente fiel (Rm 6.14). Jesus se fez pecado por nós (Hb 9.15) e cravou o pecado na cruz. A morte perdeu o domínio da sepultura porque Cristo ressuscitou pode­rosamente dentre os mortos. A ação da morte no crente está contida: ela só pode alcançar seu corpo material, nunca sua alma e espírito. O inferno perdeu seu domínio sobre o crente. O inferno é a habitação de espíritos e almas das pessoas que morrem. Antes da vitória no Calvário, o inferno recebia bons e maus, justos e injustos, mas separados por um abismo. Os justos ficavam no paraíso (descanso), e os ímpios, num lugar de tormento. Mas Jesus, pela sua vitória na cruz, trasladou o paraíso para o Alto (a presença de Deus), e hoje o inferno só recebe os ímpios, porque não há mais um paraíso "nas partes mais baixas da terra". A João, na ilha de Patmos, Jesus confirmou sua vitória, procla­mando: "Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto; mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno" (Ap 1.17,18).

Ter domínio sobre a morte e o inferno significa que a morte tem poderes limitados e pode apenas tocar no corpo do crente, pois sua alma e espírito são conduzidos à presença de Deus. O poder da morte eterna não atingirá o crente, mas apenas o ímpio. O inferno jamais terá poder sobre o crente em Cristo, porque quando o crente morre fisica­mente, seu corpo desce à sepultura, mas sua alma e seu espírito sobem à presença de Deus. A morte do crente, depois da obra expiatória de Cristo, representa a vitória sobre o pecado, sobre a morte eterna (que é um estado consciente) e sobre o inferno. Na realidade, a morte física, para o crente, representa a sua conquista maior, isto é, o clímax da redenção! Pela vitória de Cristo, Ele recebeu o poder de conceder dons à sua Igreja.

 

V. O Desenvolvimento da Maturidade Cristã



Efésios 4.13 “até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do filho de deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.”

A vontade de deus para nós, é o crescimento espiritual progressivo, através de uma vida na plenitude do espírito, vivendo em santidade, até que cheguemos à maturidade cristã. o versículo do início do nosso estudo, bem como a oração de paulo pelos colossenses nos mostra isso: “...não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento de sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; para que possais andar de maneira digna do senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de deus” (Cl 1.9,10).
o espírito santo capacitou o apóstolo Paulo para expressar onde deus pretende chegar através desse crescimento espiritual, quando escreveu aos romanos: “porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do seu filho...” (Rm 8.29).
Jesus deixou claro que o caminho para a maturidade cristã, a santificação, a plenitude do espírito, a vida frutífera, é conhecer e permanecer nas verdades contidas em sua palavra (Jo 15.4,5).
embora não exista uma fórmula para a maturidade cristã, diariamente você pode buscá-la. a seguir seguem algumas sugestões que, colocadas em prática, muito auxiliarão para que você possa chegar à maturidade, a fim de que também possa ajudar outros a crescerem espiritualmente.

1. Integre-se em sua igreja

é fundamental que você participe dos trabalhos de sua igreja, para que haja crescimento espiritual. o cristão deve ter alegria de congregar em uma igreja (Sl 122.1). algumas coisas só são possíveis quando estamos integrados em uma igreja. por exemplo: é na igreja que aprendemos a sã doutrina, recebemos treinamento eficaz, adoramos e louvamos ao senhor, enquanto mantemos comunhão uns com os outros (Sl 133.1). é na igreja que somos despertados para as oportunidades de trabalho para o senhor e nos preparamos para cumprir o propósito de deus para as nossas vidas.
a igreja é tão importante que cristo a amou e a si mesmo entregou-se por ela (Ef 5.25). além do mais, deus escolheu a igreja para que realizasse o plano de redenção do mundo (Mt 28.19,20).

2. Estabeleça um momento devocional diário

cultivar um momento de comunhão com deus será de fundamental importância se quisermos ter uma vida de crescimento espiritual (Sl 5.3). será um momento quando deixaremos o senhor falar conosco pela sua palavra e falaremos com ele através da oração e do louvor. será um tempo de comunhão com cristo. escolha um bom local, a salvo de interrupções, e use para isso pelo menos uns 15 minutos diariamente pela manhã, à tarde ou à noite. aprenda a ter comunhão diária com Deus como algo prioritário para sua vida.

3. Tenha fome e sede da palavra de Deus

o conhecimento da palavra de deus está intimamente ligado com o crescimento espiritual do cristão. pouco conhecimento, pouco crescimento; muito conhecimento, muito crescimento. os grandes homens de deus foram homens que amaram a bíblia, tendo-a lido várias vezes. leia a bíblia sistematicamente. uma boa sugestão é lê-la anualmente. sublinhe e memorize versículos vitais ao seu crescimento espiritual. leia a bíblia em espírito de oração, pedindo que deus fale ao seu coração através do texto lido. grandes avivamentos na história da igreja aconteceram quando o povo começou a dar importância para a palavra de deus. (Os 4.6; 6.3).

4. Desenvolva uma vida consistente de oração

outro elemento vital para a vida abundante e a maturidade cristã é a oração. é por meio dela que mantemos uma comunhão íntima com deus. os grandes homens também eram homens de oração. aprendemos a orar, orando. jesus ensinou a importância da oração aos seus discípulos. a oração eficaz deve incluir vários elementos: adoração, gratidão, confissão, intercessão, petição (Mt 6.9-13). a bíblia nos aponta os impedimentos à oração eficaz: incredulidade, motivação errada, orar pouco, pecados não confessados, estar fora da vontade de Deus (Tg 1.5-8; 4.3; Sl 66.18; Mt 7.7,8). Deus deseja realizar grandes coisas em nossas vidas a partir de nossas orações.

5. Conheça e permaneça no centro da vontade de Deus
a oração do verdadeiro cristão deve ser: “... seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). Davi escreveu: “alegro-me em fazer a tua vontade, ó deus meu (Sl 40.8). a vontade de deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Deus tem um plano para cara área de nossa vida. na bíblia deus promete dar-nos sabedoria para que possamos discernir a sua vontade. grande parte do que deus deseja de nós com relação a pensamentos e atitudes já foi revelado em sua palavra. a medida que o cristão estudar e conhecer a palavra, ele também conhecerá a vontade de Deus.

6. viva sob o senhorio de Cristo

Jesus cristo deve ser o centro da vida de todo cristão. é na área da plena submissão à sua vontade e total obediência à sua palavra, que o senhorio de cristo se estabelece. viver sob o senhorio de cristo significa negar a si mesmo, a morte do ego, e isso é um ato de deliberada escolha própria.

A cruz é um instrumento de morte, e a nossa cruz leva à cruz de cristo, ou seja morremos para a nossa vontade própria a fim de obedecermos totalmente ao senhor (Mt 6.24,25). só assim daremos liberdade total para que o espírito santo possa viver a vida de cristo em nós. a igreja de hoje está carecendo urgentemente de cristãos que aprendam a obedecer a deus, custe o que custar.

7. Obtenha vitória sobre a tentação e o pecado

As tentações e o pecado nos vêm de 3 fontes básicas: a carne, o mundo e o diabo. há quatro coisas que nos garantem a vitória: a oração, a palavra de deus, a dependência do espírito santo e a nossa ação.
a. a carne - em nossa carne “não habita bem algum”, diz o apóstolo paulo (Rm 7.18). há uma luta constante entre a velha natureza (a carne) e o espírito (Gl 5.17). a solução de deus para a carne é a cruz de cristo: “sabendo, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo de pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado (Rm 6.6). é andando no espírito que temos a vitória sobre a carne, pois ele faz morrer as obras da carne (Rm 8.13). a palavra de deus nos recomenda vigiar, orar e fugir das tentações (2Tm 2.22).
b. o mundo - em sua oração por nós, jesus disse: “não rogo que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15). o objetivo do mundo é fazer-nos conformar com seus valores e princípios, produzindo uma influência graduada e profunda em nossas mentes e em nossa maneira de viver e agir, afastando-nos de deus. livros, revistas, e alguns dos programas da rádio e tv são os maiores responsáveis por essa influência altamente prejudicial a uma vida de santidade. a palavra de deus é bem clara a respeito do mundo: “não ameis ao mundo”; “o mundo inteiro jaz no maligno”; “infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra deus?”; “e não vos conformeis com este mundo...” (1 Jo 2.16,17; 5.19; Tg 4.4; Rm 12.2).
c. O diabo - satanás é o adversário do crente. satanás é homicida, mentiroso e pai da mentira. a bíblia nos mostra satanás em ação, levando os homens a pecar. os crentes devem conhecer as ciladas do diabo e os meios de vencê-las. “resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). para isso, aproveitemos os recursos que deus coloca ao nosso dispor, tomando toda a armadura de deus (Ef 6.10-18). a ordem divina é resistir.

8. Viva uma vida de pureza

Somos filhos de um deus santo e templo de seu espírito (1Co 3.16,17). o senhor nos adverte: “visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de deus”; “aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do senhor”; se pois, alguém s purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor”. (2 Co 7.1; 2Tm 2.16,21).

O discípulo também deve ser cuidadoso no seu modo de vestir, falar, relacionar-se em todas as expressões exteriores de seu caráter, procurando andar de uma maneira digna do senhor.

9. Obtenha controle sobre a língua

quando nos consagramos totalmente ao senhor, consagramos cada parte do nosso corpo, inclusive nossa língua. a boca do justo deve proferir sabedoria e sua língua falar o que é reto, e ser uma fonte de vida. só devemos usar nossa língua para a edificação e para ministrar graça ao que nos ouvem (Ef 4.19). exerça controle sobre a língua (Tg 3.2).

10. Viva em amor e aprenda a perdoar

O crente que anda no espírito produzirá o fruto do espírito; o amor (Gl 5.22,23). o apóstolo joão escreveu: “aquele que não ama não conhece a deus; porque deus é amor” (1 Jo 4.8). O amor é a marca registrada do crente. “nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverem amor aos outros”(Jo 13.15). amor e perdão andam juntos na vida do cristão. o apóstolo paulo insiste que perdoemos uns aos outros, assim como cristo nos perdoou. vamos desenvolver a capacidade de ouvir as pessoas, compreendê-las melhor em suas dificuldades e amá-las, conforme jesus nos exemplificou.

11. Viva pela fé

A bíblia nos exorta a viver pela fé, em total dependência de deus, sem ansiedade pelas necessidades básicas, descansando totalmente nos seus cuidados. mas estamos, muitas vezes, viciados em nos preocupar com o dia de amanhã, e isso nos faz apegados às coisas puramente materiais, esquecendo que deus quer cuidar de nossas vidas (Mt 6.33,34).

12. Seja uma fiel testemunha de cristo

Jesus cristo deixou para todos os seus discípulos de todos os tempos, a ordem para a proclamação, para o ensino, e o treinamento do novo cristão (Mt 28.19,20). o testemunho pessoal é um poderoso meio de evangelização, o qual deve ser dado no poder do espírito santo. se você estiver realmente disposto a testemunhar, o senhor providenciará uma oportunidade. as palavras fluirão de seus lábios, falando de sua experiência com cristo (Mt 10.19,20).

13. Aguarde a volta de cristo

O verdadeiro cristão viverá neste mundo em santidade e piedade, imaculado e irrepreensível, aguardando e desejando a volta de cristo (Mt 24.42,44). devemos lembrar sempre que estamos para prestar contas de nossa mordomia. essa perspectiva mudará toda a sua escala de valores, levando a desprender-se das coisas materiais. é preciso que tenhamos bem acesa em nossos corações a chama da esperança da volta do senhor jesus cristo.

Estes são apenas alguns pontos de uma infinidade de coisas que nos levam à maturidade espiritual. é importante que você coloque em prática os princípios aqui aprendidos, pois se você fizer a sua parte, com toda a certeza Deus fará a dele.


4.14 - Os meninos são ingênuos, vulneráveis e tornam-se vitimas fáceis. a igreja precisa trabalhar com diligencia no sentido de conduzir a maturidade os que são crianças em cristo (1 Pe 2.2).

O cristão que ainda não tem os olhos do entendimento iluminados, que não compreende qual a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da herança de cristo, são nomeados por paulo de 'meninos' "irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento" ( 1Co 14:20 ).

Observe que, apesar dos cristãos já serem idôneos para participar da herança dos santos, muitos deles ainda eram meninos no entendimento. quando a bíblia fala de aperfeiçoamento dos santos, ela diz da instrução necessária aos cristãos para que cheguem a medida da estatura de cristo"desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo" ( 1 Pe 2:2 ).

O objetivo de se alcançar o pleno conhecimento é para que os cristãos caminhassem a carreira proposta sem a necessidade de apoio. enquanto 'meninos no entendimento', os cristãos seriam inconstantes, sujeitos a serem levados por ventos de doutrinas.

Qualquer outra doutrina diversa da doutrina do evangelho de cristo surge do engano dos homens. por estarem enfatuados na sua carnal compreensão, criam doutrinas de homens, e com astúcia induzem os incautos ao erro.

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogadas para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro (v. 14).

Todos já fomos crianças e, por mais que possamos haver tentado evitar, crescemos.  ainda que pessoas adultas possam apresentar comportamento infantil em certos aspectos, não conseguem impedir o relógio biológico de continuar contando o tempo. em jesus cristo tivemos a oportunidade de nascer de novo – como crianças espirituais – e agora somos desafiados a crescer.

Diferentemente do crescimento físico, o deixar de ser criança espiritual exige nosso esforço e vontade. o senhor da sua vida e da igreja quer que você cresça!  o texto bíblico em efésios prova isto e descreve também como o senhor nos provê de condições para crescermos.  leia o verso 13 e observe que jesus é o nosso padrão de maturidade e este é o nível que todos os cristãos devem almejar: o nível de fé e de conhecimento de jesus cristo que deus nos disponibilizou.

Maturidade é o mesmo de profundidade. enquanto somos crianças, infantis, somos também levianos, rasos em muitos aspectos. você se lembra de quando era criança e de como seus pais o vigiavam quando iam passar o dia numa praia?  se sua mãe era como a minha, certamente, você se lembra dos veementes alertas quanto aos perigos das águas mais profundas. pois veja como paulo descreve os cristãos imaturos no verso 14:

a)      Crianças são arrastadas pelas ondas! (não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas...).  amigo, você precisa crescer em cristo para não ser arrastado pelas ondas deste mar bravio que é o mundo ao nosso redor! quem não cresce corre o risco de se afogar!

b)      Crianças são levadas pelos ventos! (nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina...).  ventos de doutrina são ensinos sem consistência, sem verdade. crianças têm facilidade em crer em fábulas, fantasias... penso que eu tinha uns seis anos de idade quando num domingo de páscoa um vizinho me levou até o quintal de sua casa, onde seu pai criava coelhos, para me convencer de que aqueles ovinhos de chocolate que eu acabara de encontrar debaixo de minha cama não haviam saído de um coelho. que absurdo! (já fui ao encontro e já perdoei meus pais!!!). doutrina é ensino – o próprio jesus explicou que tipo de doutrina ele nos trouxe: confira em joão 7:16,17.  deixar de ser criança é apropriar-se desta doutrina de cristo.

c)      Crianças são vítimas em potencial de pessoas astutas! (...levadas... pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro).  as escrituras são fartas de advertências contra falsos mestres, falsos apóstolos, falsos profetas e até falsos cristos.  crianças têm maior dificuldade para discernir o falso do verdadeiro.
a igreja existe para levar as crianças à maturidade espiritual. para isto, jesus deixou à igreja cinco ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (v. 11).  os versos 15 e 16 contém uma figura apreciada pelo apóstolo Paulo para ensinar sobre a igreja: o corpo.  a igreja se compara a um corpo humano, sendo jesus cristo a cabeça (o comando).  cabe a este corpo ensinar às pessoas a verdade em amor.  o amor é que permite que as pessoas estejam unidas (imagine se o seu braço direito ficar inimigo de sua mão direita?).  a verdade é o combustível para que o infante espiritual cresça (v. 15 antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, cristo.).
na medida em que uma pessoa cresce espiritualmente, ela participa do corpo que é a igreja (o verso 16 dá a idéia de uma máquina composta de engrenagens – e o corpo humano não deixa de ser uma máquina composta de diversas engrenagens, que são os órgãos...).  quando ajustados devidamente ao corpo, promoveremos os fins para os quais fomos criados: ganhar vidas, consolida-las na fé, discipula-las na verdade e envia-las a ganhar outras vidas...
você precisa crescer. nosso corpo físico dá provas de que atingiu a maturidade quando se torna capaz de gerar outras vidas, de procriar.  assim, também você deve almejar alcançar a maturidade que lhe permitirá exercer o ministério de gerar e cuidar de outras “crianças espirituais”.
ore com seus discípulos declarando que eles querem atingir a maturidade em cristo. para não serem mais arrastados pelas ondas, nem levados mais pelos ventos.  que eles peçam ao senhor que os ajude a comer da verdade e crescer na estatura, no padrão de jesus cristo. inclua nesta oração o desejo de ganhar e cuidar de outras vidas.

Aperfeiçoando os santos



"Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor." (Ef 1:4)

O propósito de deus ao criar todas as coisas era ter um povo para si, que fosse santo e inculpável:

"... como também cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." (Ef 5:25-27)

Que fosse feito à imagem de seu filho:

"porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."(Rm 8:29)

Deus utiliza a "reconciliação" para realizar esta meta no homem caído:

"Pelo que, se alguém está em cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. mas todas as coisas provêm de deus, que nos reconciliou consigo mesmo por cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação; pois que deus estava em cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação. de sorte que somos embaixadores por cristo, como se deus por nós vos exortasse. rogamo-vos, pois, por cristo que vos reconcilieis com deus. âquele que não conheceu pecado, deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de deus." (2 Co 5:17-21)

Efésios capítulo 4 versos do 1 ao 16 é um dos trechos das escrituras que define mais nitidamente esse processo:

deus tomou judeus e gentios e criou nele mesmo:

"um novo homem ... em justiça e retidão procedentes da verdade... para boas obras, as quais deus de antemão preparou para que andássemos nelas."

"isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade." (Ef 2:15-16)

"e a vos revestir do novo homem, que segundo deus foi criado em verdadeira justiça e santidade." (Ef 4:24)

"porque somos feitura sua, criados em cristo jesus para boas obras, as quais deus antes preparou para que andássemos nelas." (Ef 2:10)

Somos admoestados a manter a unidade do "novo homem":

"rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente guardar a unidade do espírito no vínculo da paz. há um só corpo e um só espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só senhor, uma só fé, um só batismo; um só deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos." (Ef 4:1-6)

A graça é dada segundo a medida do dom de cristo, quando ele levou"cativo o cativeiro" e "concedeu dons aos homens":

"mas a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de cristo. por isso foi dito: subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. ora, isto - ele subiu - que é, senão que também desceu às partes mais baixas da terra? aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas." (Ef 4:7-10)

Esses dons que ele deu são os de apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre, para o aperfeiçoamento dos santos:

"e ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de cristo." (Ef 4:11-12)

os remidos devem crescer "à perfeita varonil idade, à medida da estatura da plenitude de cristo".  isso ocorre "seguindo a verdade em amor", para que"cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, cristo".

o corpo deve estar entrelaçado a fim de contribuir para a edificação do todo:

"até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do filho de deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de cristo; para que não sejamos mais meninos  inconstantes, levados em roda  por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que  com astúcia enganam fraudulosamente; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor." (efésios 4:13-16)

apóstolo e profeta são dons de cristo para revelar a mente de Deus, para que sejamos "co-participantes da natureza divina":

"visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo." (2 Pe 1:3-4)

o evangelista "conta as boas novas";
o pastor apascenta o rebanho;
o mestre é todo aquele que também partilha de falar a verdade em amor.
cada um desempenha um papel vital para formar cristo nos santos

A obra dos apóstolos e dos profetas inspirados está completa; temos a mente de cristo:

"Pois, quem jamais conheceu a mente do senhor, para que possa instruí-lo? mas nós temos a mente de cristo." (1 Co 2:16)

Mas a obra dos demais continua à medida que continua, em cada um de nós, o processo de aperfeiçoar os santos.  nem mesmo paulo era ainda "perfeito". ele aplicava-se em direção ao alvo, para obter o prêmio.

Devemos andar debaixo do mesmo mandamento

"não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo  para alcançar aquilo para o que fui também preso por cristo jesus. irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação  de deus em cristo jesus. por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também deus vo-lo revelará. mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo." (Fp 3:12-16)

O alvo é chegar à "medida da estatura da plenitude de cristo";

O prêmio é a transformação do corpo da nossa humilhação para que se assemelhe ao corpo da glória de cristo

"mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o salvador, o senhor jesus cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas." (Fp 3:20-21)

A redenção do corpo "e não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. porque em esperança fomos salvos. ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos." (Rm 8:23-25)

cada um dos dons de cristo destina-se a esse objetivo; devemos fazer uso deles para nosso crescimento e para auxiliar outras pessoas.

Todos devem ser "evangelistas"

Os discípulos perseguidos iam a toda parte "pregando [evangelizando] a palavra":

"no entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra."(atos 8:4)



Quem "fala das boas novas" evangeliza:

Até mesmo aquela irmã que se senta na mesa da cozinha compartilhando a mensagem com a vizinha ao lado.

Todos devemos contar a história de cristo


Os pastores receberam dons de cristo para apascentar o rebanho dele. eles são homens no "rebanho de deus que há entre nós" que atingiram um caráter espiritual maduro (que chamamos qualificações), a fim de "governar" (liderar, estar à frente, persuadir):

"Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver." (Hb 13:7)

"obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil." (Hb 13:17)

Sendo homens de qualidade no caráter, servem de exemplo para o rebanho:

"Nem como tendo domínio sobre a herança de deus, mas servindo de exemplo ao rebanho." (1 Pe 5:3)

Sendo capazes de ensinar, podem persuadir e convencer pela sabedoria de Deus:

"retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes."(tito 1:9)

Os santos precisam de homens sábios para guiá-los

"Presbítero" refere-se a essa pessoa madura; precisam de homens justos que os influencie ("imitai-lhes a fé"); precisam de homens prestativos que cuidem de suas almas ("pastor" e "supervisor" sugerem isso).  o retrato que o novo testamento apresenta desses homens e o trabalho deles dizem respeito a homens que cuidam tanto da alma dos santos, que desejam a oportunidade de ajudar outras pessoas a crescer espiritualmente.

Representa homens com profundo desejo espiritual de servir e que já estão buscando realizar isso; homens que já se ocupam de edificar o corpo e estão limitados somente pela oportunidade que vem com a ordenação.

Deus quer homens, sim,  os santos precisam de homens dispostos a dar a energia, o tempo, o amor e as lágrimas; homens que estejam dispostos dia e noite, em público e de casa em casa; homens que não reterão nada que não seja proveitoso, mas declararão todo o conselho de Deus.

O que paulo tinha estado fazendo em éfeso, enquanto esteve lá, deve ser agora a tarefa dos bispos:

"e de mileto mandou a éfeso, a chamar os anciãos da igreja.  e, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós,

servindo ao senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram; como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas,

Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a deus, e a fé em nosso senhor jesus cristo.

E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,  senão o que o espírito santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.

Mas de nada faço questão, nem  tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do senhor jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de deus.e agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de deus, não vereis mais o meu rosto. portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos.porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de deus.

Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o espírito santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.

Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.

De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário.  sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.

Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do senhor jesus, que disse: mais bem-aventurada coisa é dar do que receber."  (atos 20:17-35)

Se um homem não ama a alma dos santos, que não se intrometa no papel do presbítero; porque não passará de um mercenário  e corromperá o sistema de Deus.


Não negamos a existência do corpo místico de cristo. mas a igreja invisível ou universal, ministra através da igreja visível ou local.

Os líderes capacitados pelo senhor têm que treinar os santos para obra do ministério, para a edificação do corpo de cristo. os membros da igreja local não chamam um pastor e lhe pagam para que faça a obra sozinho. tais crentes, chamam um pastor para lhes treinarem para serem capacitados e equipados para toda boa obra do ministério. “a fim de que o homem de deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17). os membros do corpo ficam fortes somente quando se alimentam da palavra e servem uns aos outros. como saber se está havendo o crescimento espiritual? a evidência de crescimento é a semelhança com cristo. “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de cristo” (Ef 4.13). nesta vida não vamos alcançar a perfeita varonilidade, mas temos que prosseguir para o alvo, temos que correr de acordo com o que já alcançamos. quanto mais alcançamos maior é nossa responsabilidade.

Uma outra evidência de crescimento espiritual é a estabilidade. um crente maduro na fé não se abala com qualquer novidade religiosa que apareça, “levados ao redor por todo vento de doutrina” (Ef 4.14). também seguir “a verdade em amor” (Ef 4.15) é uma evidência de maturidade. alguns dizem: “eu falo a verdade mesmo, doa a quem doer”. não se importar com os sentimentos dos outros é falta de amor. a verdade sem amor é brutalidade. o amor sem a verdade é falsidade. o crente maduro não usa a verdade para magoar as pessoas, pelo contrário, segue a verdade em amor.

Uma última evidência é a cooperação, “segundo a justa cooperação de cada parte” (Ef 4.16). a justa cooperação é se dar conta de que como membros do mesmo corpo, pertencemos uns aos outros, afetamos uns aos outros, e necessitamos uns dos outros. cada membro da igreja local tem uma “parte” para o bom funcionamento do corpo. o corpo cresce a medida que os membros crescem, e os membros crescem se alimentando da palavra e servindo uns aos outros. para se ter uma justa cooperação o desenvolvimento do amor é fundamental.

E finalmente, observe o que a palavra de deus diz sobre o amor neste capítulo:“suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef 4.2), “seguindo a verdade em amor” (Ef 4.15), “edificação de si mesmo em amor” (Ef 4.16). o amor quando praticado fortalece o corpo.



VI.  A Igreja é uma comunidade com pessoas diferentes

Contudo, também devemos ser suporte uns para os outros, porque a igreja é uma comunidade com pessoas diferentes. Da mesma maneira como existem dons e ministérios diferentes, existem pessoas diferentes dentro da igreja. Tal fato é simples de ser verificado até mesmo no nosso mundo natural. Basta observarmos uma família formada por um casal e quatro filhos gêmeos. Apesar dos quatro filhos possuírem o mesmo DNA, eles são completamente diferentes entre si, com gostos, aptidões, temperamentos e capacidade intelectual diferentes.

A realidade dessa família é também a realidade da igreja: as pessoas, apesar de terem nascido de novo, são diferentes: umas têm maior fé, outras têm menor conhecimento e ainda outras têm mais tempo de caminhada cristã. Paulo escreve sobre isso ao mostrar que Jesus deu os dons e ministérios à igreja “com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Efésios 4.12-13)

O propósito de Deus é que haja “a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus”. Porém, dentro da igreja isso ainda não existe. Há graus diferentes de fé e de conhecimento do Filho de Deus. Há pessoas que possuem uma compreensão mais profunda disso, e elas jamais devem desprezar outros cristãos. Ninguém deve ser rejeitado, menosprezado ou ridicularizado dentro da igreja por possuir uma compreensão mais rasa da fé e do conhecimento de Cristo.

Da mesma maneira, há dentro da igreja pessoas mais e menos maduras. Há cristãos com anos de caminhada cristã e outros que estão começando a sua carreira com Cristo. De fato, o propósito de Deus é que toda a igreja seja madura. Contudo, a igreja ainda está caminhando rumo a essa maturidade. Por isso, cada cristão deve ser suporte para o outro, entendendo que há diferenças entre pessoas dentro da igreja. Você não deve rejeitar ninguém por saber menos que você ou por não viver da maneira como você vive a vida cristã. Antes, você deve ser um suporte para o outro. A igreja está sendo edificada. Ela está em transformação. E à medida que cada pessoa cumprir o seu chamado dentro do corpo, a igreja irá caminhar para a maturidade.



A igreja está caminhando para ser apresentada a Cristo “como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.” (Efésios 5.27) Por isso, você deve aprender a respeitar e a honrar o seu irmão, apesar dele ser diferente de você em alguns aspectos. As diferenças são um sinal claro de que a igreja é uma comunidade dinâmica; ela está em transformação. Todos nós, que somos a igreja, estamos sendo transformados dia após dia. Não somos perfeitos. Não fomos transformados em anjos. Você precisa do outro. Portanto, que você e cada um de nós aprendamos a ser suporte para o outro. Somente desta maneira vamos atingir a medida da plenitude de Cristo.
O agente que une a igreja
Afirmamos, anteriormente, que o Espírito Santo é o promotor da unidade da igreja. Ele continua operando, aplicando o resultado da vitória de Cristo, visto que ele morreu para unir os que estavam dispersos. “E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que estavam dispersos.” (Jo 11.52). A igreja e a sua união com Cristo envolve mistério: “Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da Igreja.” (Ef 5.32). Essa união independe de raça, posição social, idade e sexo, o importante é ser um, mas essa união só será possível em Jesus, pois é nele que os judeus e gentios fornam um corpo “...a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho.” (Ef 3.6). Também é importante saber que ele deve ser o centro dessa unidade (Cl 1.18). O Espírito Santo como promotor dessa união atrai os homens a Cristo operando em dois sentidos no vertical e horizontal. No vertical ele tem a capacidade de unir os homens a Deus, e no horizontal une uns aos outros.

O Espírito Santo conduz o homem a Cristo, o que resulta em uma purificação espiritual, ou seja, eles são lavados pelo sangue de Jesus. Assim sendo, ele chega mais perto de Deus. “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.” (Ef 2.13), levando os crentes a comunhão uns com os outros (I Jo 1.7).

O Espírito Santo também promove no homem o novo nascimento (Jo 3.6), lhe concedendo uma nova natureza divina (2 Pe 1.4). Sendo que essa natureza é na base do amor (I Jo 4.8).  O amor de Deus por nós faz com que o amemos também, (I Jo 4.19), e ao mesmo tempo amarmo-nos uns aos outros (I Jo 5.1). “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos, quem não ama a seu irmão permanece na morte.” (I Jo 3.14).


A igreja está caminhando para ser apresentada a Cristo “como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.” (Efésios 5.27) Por isso, você deve aprender a respeitar e a honrar o seu irmão, apesar dele ser diferente de você em alguns aspectos. As diferenças são um sinal claro de que a igreja é uma comunidade dinâmica; ela está em transformação. Todos nós, que somos a igreja, estamos sendo transformados dia após dia. Não somos perfeitos. Não fomos transformados em anjos. Você precisa do outro. Portanto, que você e cada um de nós aprendamos a ser suporte para o outro. Somente desta maneira vamos atingir a medida da plenitude de Cristo.



VII. o que fazer para fortalecer a unidade da igreja? 


  • Assuma o seu papel como discípulo, membro do Corpo de Cristo.
  • Envolva-se. Esteja disponível. Um membro que não está em atividade no Corpo corre o risco de se atrofiar e perder a sua utilidade.
  • Entenda que não há perfeição aqui no primeiro andar. Você também não é perfeito. E isso só engrandece a obra de Deus a nosso favor. Somos instrumentos frágeis e imperfeitos nas mãos de um poderoso e santo Deus.
  • Não permita que os pequenos e aparentes problemas tirem o seu foco daquilo que é essencial: estamos conectados em Cristo.
  • Pratique os mandamentos “uns aos outros”: amar, consolar, edificar, suportar, corrigir, sujeitar, servir, ensinar, aconselhar, orar.
  • Identifique e combata os inimigos da unidade. Não promova fofocas, divisões ou contendas. Esses tipos de práticas podem destruir igrejas inteiras.



Ajude a fortalecer a unidade da sua igreja. Não existe outro caminho. A boa saúde do Corpo de Cristo passa pelo nosso esforço intencional em praticar as verdades bíblicas e andar de modo digno da vocação que recebemos.


Em breve estaremos de volta com este maravilhoso estudo, até breve!

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