Por: Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Série de mensagens sobre o Filho pródigo
1. Introdução
2. O filho pródigo do Antigo e do Novo Testamento
3. As sete virtudes do pai do filho pródigo
4. Os 7 Erros e os 3 acertos do Filho Pródigo
5. As 3 Dádivas que o Filho Pródigo Recebeu.
6. A parábola do filho pródigo que ficou em casa
7. A atitude do filho pródigo: Levantar-me-ei
8. Os Sete passos do filho pródigo para a vitória
9. As seis Lições Extraídas da Parábola do Filho Pródigo
Os líderes religiosos judaicos não entendem o amor de Cristo pelos pecadores. Precisamos ler essa parábola partindo do seu contexto histórico. A intenção de Cristo não é apenas a de dizer que Deus ama os homens, mas que Deus ama os homens pecadores.
Pecado, perdição e amor. Esses são os três temas principais da
parábola mais famosa da Bíblia. Em primeiro lugar, sua intenção é revelar o
porquê de o ser humano ser considerado pecador. Em seguida, Cristo revela a
natureza da consequência maior do pecado que é a perdição. Em terceiro lugar,
Cristo revela a extensão do amor que Deus tem pelos pecadores perdidos.
Só entenderemos o cristianismo e a própria missão de Cristo se compreendermos
essa parábola. Vejamos, portanto, a primeira verdade que ela tenciona ensinar:
a natureza do pecado humano.
O filho mais novo via o pai como
alguém rude, incapaz de compartilhar de todos os bens, por isso, exige sua
parte da herança. A rebeldia, entretanto, estava no filho, que descumprindo a
lei judaica, se torna herdeiro antes da morte do pai.
Desperdiça toda herança, fica na miséria. Pobre e infeliz resolve pedir ajuda a
um fazendeiro. Pensou encontrar ali abrigo, comida e misericórdia, mas, não foi
o que aconteceu. Sentiu fome, frio e solidão, dia após dia. "E ninguém lhe
dava nada" (v.16)
"E tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de
pão, e eu aqui pereço de fome!"(v.17)Ele percebeu que o pai era bondoso,
generoso até mesmo com os trabalhadores (com quem não tinha parentesco), não
seria com ele, filho? Percebeu que os bens materiais não foram capazes de
fazê-lo feliz. Entendeu que ninguém o compreenderia tão bem quanto seu Pai.
Para a maior parte dos cristãos, que por diversas vezes ouviram referências a
essa parábola em sermões dominicais, a estória significa pouco mais do que a
infinita generosidade do Pai, que recebe de braços abertos o filho pródigo que
saiu de sua Casa para entregar-se à devassidão, dissipando sua herança. É mais
uma lembrança de que o erro não compensa, mas que, em última análise, se
tivermos a desgraça de cair no pecado (e quem não caiu incontáveis vezes?)
podemos, por meio da verdadeira contrição, ser perdoados e recebidos de novo
pelo Pai.
Essa interpretação singela tem seus méritos e satisfaz a grande massa dos
fiéis. Mas existe muito mais riqueza por trás dessa parábola, que é um
verdadeiro exemplo de quantos ensinamentos podem estar velados na linguagem do
simbolismo.
Quantas pessoas estão passando por problema semelhante? O pai da parábola
representa Deus. Muitos, por não conhecê-lo, julgam-no distante, impiedoso e
egoísta. Incapaz de compreender sentimentos, de amar os injustos pecadores.
Optam por viver afastado, recebendo apenas "a parte que lhe cabe na
herança" (a vida com suas mazelas).
Procuram ajuda nos "fazendeiros" do mundo, que só têm olhos para seus
"porcos",ou seja, suas vidas sujas, imundas como um chiqueiro.
"fazendeiros" que nada têm a oferecer, porque desconhecem o Pai.
Arrependido, o filho volta para
casa. Imagino-o derramando lágrimas durante a viagem. Quantas lembranças do
pai...
"Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado
teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e
veste-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés" (versos 21 e
22)
As vestes representam um novo espírito, o anel, uma nova aliança, desta feita,
eterna. As sandálias representam um novo caminho. O filho agora estava bem
abrigado nos braços do Pai.
Talvez essa seja
uma das parábolas capazes de nos dar o maior número de lições entre todas, pois
é muito rica. Destaco algumas para nossa edificação:
Deus muitas vezes
irá permitir que caiamos em nosso orgulho. Observe que o pai da parábola, mesmo
estando vivo, deu a parte da herança ao filho mais novo. Ela não era obrigado a
fazer isso, poderia inclusive proteger seu filho, negando-lhe e proibindo que
ele fizesse aquela loucura, porém, ele permitiu, e sabia que seu filho iria
sofrer por causa do seu orgulho e imprudência. Mas o pai tinha seus planos.
Existe um paralelo
entre o pai da história e Deus. Todos nós somos filhos de Deus e, assim como o
filho pródigo, quando nos desviamos do nosso caminho para saciarmos nossos
desejos imediatos, estamos abandonando nosso pai.
Porém não importa o
tamanho ou a intensidade dos nossos pecados. Os erros de um filho jamais serão
imperdoáveis para Deus. No momento em que o filho mais novo volta para casa,
ele está representando todos aqueles que se arrependeram de suas falhas e vão buscar
o perdão de Deus.
Deus é um pai
generoso, que sempre ficará feliz em acolher aqueles filhos que se arrependem
de maneira sincera. Assim como um pai que não guarda rancor e ama
incondicionalmente, Ele estará sempre disposto a dar uma nova chance para cada
um de seus filhos.
Deus na figura do
pai tem paciência com seus filhos pecadores.
O pai descrito na
parábola é muito paciente com o absurdo que o filho mais novo fez. Ele não
estava preocupado com os bens materiais que se perderam, mas com o crescimento
do filho. Esse pai soube esperar o filho crescer e se arrepender de seus
pecados. A paciência de Deus visa dar tempo para cairmos em si e nos
arrependermos dos nossos erros.
Deus nos recebe de
braços abertos quando somos humildes e nos arrependemos.
Quando o pai vê a volta de seu filho
arrependido, manda preparar uma festa e declara ao irmão mais velho:
“Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse
teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lc 15.32)
Como o filho mais
velho, muitas vezes focamos no menos importante ao invés do mais importante.
Observe que o filho
mais velho fica extremamente preocupado com sua própria justiça e zelo e com os
bens materiais que seu irmão desperdiçou, achando-se superior. Estava tão cego
que não conseguia enxergar a conversão de seu irmão, pelo contrário, dá a
entender que preferia que seu irmão permanecesse no mundo. “Mas ele respondeu a
seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e
nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo,
porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste
matar para ele o novilho cevado.” (Lc 15.29-30)
Deus ama tanto os
seus filhos que já O servem, quando aqueles que ainda agem contrários à Sua
vontade.
A parábola do filho
pródigo mostra a grandeza do amor de Deus. Ao filho mais velho, que sempre
estava servindo o pai e buscando fazer a sua vontade, ele diz: “Então, lhe
respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.”
(Lc 15.31). Ao filho mais novo, diante de uma atitude de arrependimento, o pai
age amorosamente: “E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe,
quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.”
(Lc 15.20)
talvez essa seja
uma das parábolas capazes de nos dar o maior número de lições entre todas, pois
é muito rica. Destaco algumas para nossa edificação:
Deus muitas vezes
irá permitir que caiamos em nosso orgulho. Observe que o pai da parábola, mesmo
estando vivo, deu a parte da herança ao filho mais novo. Ela não era obrigado a
fazer isso, poderia inclusive proteger seu filho, negando-lhe e proibindo que
ele fizesse aquela loucura, porém, ele permitiu, e sabia que seu filho iria
sofrer por causa do seu orgulho e imprudência. Mas o pai tinha seus planos.
Deus na figura do
pai tem paciência com seus filhos pecadores. O pai descrito na parábola é muito
paciente com o absurdo que o filho mais novo fez. Ele não estava preocupado com
os bens materiais que se perderam, mas com o crescimento do filho. Esse pai
soube esperar o filho crescer e se arrepender de seus pecados. A paciência de
Deus visa dar tempo para cairmos em si e nos arrependermos dos nossos erros.
Deus nos recebe de braços
abertos quando somos humildes e nos arrependemos. Quando o pai vê a volta de
seu filho arrependido, manda preparar uma festa e declara ao irmão mais velho:
“Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse
teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lc 15.32)
Como o filho mais
velho, muitas vezes focamos no menos importante ao invés do mais importante.
Observe que o filho mais velho fica extremamente preocupado com sua própria
justiça e zelo e com os bens materiais que seu irmão desperdiçou, achando-se
superior. Estava tão cego que não conseguia enxergar a conversão de seu irmão,
pelo contrário, dá a entender que preferia que seu irmão permanecesse no mundo.
“Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais
transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me
com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens
com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.” (Lc 15.29-30)
Deus ama tanto os
seus filhos que já O servem, quando aqueles que ainda agem contrários à Sua
vontade. A parábola do filho pródigo mostra a grandeza do amor de Deus. Ao
filho mais velho, que sempre estava servindo o pai e buscando fazer a sua
vontade, ele diz: “Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás
comigo; tudo o que é meu é teu.” (Lc 15.31).Ao filho mais novo, diante de uma
atitude de arrependimento, o pai age amorosamente: “E, levantando-se, foi para
seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele,
correndo, o abraçou, e beijou.” (Lc 15.20)
•
O Filho mais velho
Recebeu do pai, conforme a lei,
uma maior parte da herança (dois terços), enquanto o mais novo(um terço). Nunca
deixara a casa do pai, era moderado e cumpria com seus deveres, porém, nunca
investira em um relacionamento com o pai. Por isso, não o conhecia. Sua falta
de amor era tamanha que sequer consegue chamar "meu irmão" e se
refere ao irmão como: "este teu filho" (v.30).
Mesmo tenho muitos bens, faz questão do cabrito matado para festa do irmão:
"Nunca me deste um cabrito (V.29). Era egoísta. Esse filho representa os
fariseus. A casa do pai representa o templo, a igreja. Está no templo, não
significa necessariamente, conhecer a Deus.
Esse filho também precisa de arrependimento, salvação, encontro íntimo e real
com seu pai (Deus). Esse filho ainda não conhece o verdadeiro amor, pois, nunca
buscou-o.
•
A mãe do filho pródigo
Entendo que não por acaso, Jesus
contou três parábolas seguidas, presentes em Lucas 15: A parábola da Ovelha Desgarrada,
Dracma Perdida e Filho Pródigo. Há semelhança entre as três que se relacionam
entre si. Todas falam do resgate do pecador arrependido e da necessidade de
arrependimento dos fariseus.
Vejo que na Parábola da Ovelha, o Pastor é Jesus. Na Dracma Perdida, a mãe é a
Igreja, a Candeia, O Espírito Santo. No Filho Pródigo- o Pai É Deus. Então:
Aqui está o papel da Trindade na salvação do homem.
Jesus É o bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas, seu sacrifício na cruz,
redime o homem de todo pecado, conduzindo-o a salvação. A Igreja é
representante de Deus, necessita ter o fogo do Espírito Santo, a candeia acesa
para ir em busca dos perdidos. Deus está sempre esperando os filhos retornarem
para casa, Ele sempre os recebe com alegria e amor. Houve festa no céu na
parábola da Ovelha, festa na casa da mulher, na parábola da dracma, festa na
casa do filho pródigo.
Então: Sendo a igreja a mãe, a mesma que buscou a dracma, ela está presente na
parábola do filho pródigo. Ela é a casa do filho pródigo.
Uma casa que manteve a candeia acesa por todo o tempo em que o filho esteve
distante. àquele pai, deve ter orado pela volta do filho, derramado lágrimas em
suas petições a Deus. É assim que agem os cristãos cheios do Espírito Santo.
O filho mais velho estava sempre em casa (Igreja) só que sua candeia estava
apagada. Ele não se alegrou com a volta do irmão, não orava por isso, sequer
procurava saber como estava. Ele é o retrato da Igreja inoperante, morta, sem
amor pelos perdidos, ou mesmo pelos que já se encontram salvos.
•
Veja agora as 6 lições extraídas da parábola do filho pródigo:
1.
Pare para considerar hoje a sua origem.
Pense no fato de que você poderia
ter sido um aborto literal ou metafísico. Você poderia ter morrido no ventre da
sua mãe, ou ter sido apenas uma possibilidade na mente de Deus.
2.
Pare para considerar hoje o que você recebeu.
Você não apenas foi criado, mas
tem sido mantido pelo poder de Deus. Um Deus que tem enriquecido sua vida das
mais diferentes formas. Não menospreze o que lhe foi dado por amor. Doado não
para a sua destruição, mas para o enriquecimento da sua vida.
3.
Pare para considerar hoje o caráter do autor de tudo o que você tem e é.
Pense na origem de tudo o que foi
criado. Cristo não fala de uma coisa, mas de alguém. E ao escolher um ser
humano com quem pudesse comparar a Deus, Cristo escolhe a figura do Pai. Pois,
é isso o que Deus é.
4.
Pare para considerar hoje o que você tem feito da sua liberdade.
Como você tem administrado a
liberdade recebida?
5.
Pare para considerar hoje se você vive para a glória daquele que o criou.
Você tem vivido para fazer Deus
sorrir? Sua maior obsessão é levá-lo a se ver em você?
6.
Pare para considerar hoje o quanto você tem desperdiçado da herança que
recebeu.
Compete a cada um de nós, tomarmos
a decisão de gastar nossa vida naquilo que é belo, santo e glorifica a Deus. E
tudo isso na presença daquele que é a causa de tudo o que temos e somos; esse
ser absolutamente amável.
Que Deus fale profundamente ao seu coração. Amém.
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