Por: Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Série de mensagens sobre o Filho pródigo
1. Introdução
2. O filho pródigo do Antigo e do Novo Testamento
3. As sete virtudes do pai do filho pródigo
4. Os 7 Erros e os 3 acertos do Filho Pródigo
5. As 3 Dádivas que o Filho Pródigo Recebeu.
6. A parábola do filho pródigo que ficou em casa
7. A atitude do filho pródigo: Levantar-me-ei
8. Os Sete passos do filho pródigo para a vitória
9. As seis Lições Extraídas da Parábola do Filho Pródigo
As sete virtudes do pai do filho
pródigo
A parábola do Filho Pródigo, aborda o
perdão e a reconciliação. Nas linhas que virão, abordarei outros temas e
situações dentro da história, mais precisamente a atuação da personagem
coadjuvante, o pai, suas ações, atitudes, posições e o sentimento que plantou e
nutriu em sua família e naqueles mais próximos. É sobre a forma de agir deste
homem que convido você para juntos mergulharmos na composição desta parábola e
encontrar ao final nossa propositura de leitura e reflexão.
Pai de dois filhos, num momento
inesperado é pego de surpresa quando o mais moço pede a partilha dos bens que
lhe cabe para ir embora de casa. Literalmente ganhar o mundo. A primeira
pergunta que chega é: Quem era esse pai? Pelo início do relato podemos observar
que se tratava de um homem muito rico, homem de posses e que tinha vários
servos trabalhando para ele. Por outro lado, veremos o comportamento do filho,
que da forma como surge, através da imposição, denota uma atitude de rebeldia.
Apesar de possuir tudo que alguém desejaria, todas as regalias imagináveis,
praticamente coloca o pai numa situação delicada passando a exigir parte do que
lhe cabia como herança. É provável que na venda das terras tenha ocorrido
prejuízo. Talvez pela safra que estaria chegando ou a entre safra, ou por
alguma desvalorização pelo momento que atravessavam. Contudo, apesar das
delicadas situações o pedido foi atendido.
“E o mais moço deles disse ao pai: Pai,
dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda”.
Lucas 15:12
Neste primeiro embate surge a primeira
atuação que transmite uma das virtudes do pai: O respeito que esboçou ante a
decisão do filho. Com certeza ele aconselhou, mostrou as mais variadas
situações de que o filho estaria fazendo, o que não era certo e o que poderia
acarretar para sua vida. No entanto, como não conseguiu demover o filho da
ideia, ele concordou, atendeu ao pedido do filho e o abençoou. Analisando este
fragmento da história veremos que como pais, devemos ter o controle de nossos
filhos, mas chegarão ocasiões de acordo com o crescimento deles que este
controle começará a ser diminuído, até pela própria vida e as decisões que
terão que tomar. Os filhos não ficarão grudados a nós pelo resto de suas
vidas. Não! Devemos lembrar que um dia alçarão voos maiores em busca de seus
futuros e melhorias pra suas vidas, aconteceu conosco e devemos entender e
saber respeitar as decisões deles. A parábola mostra esta situação de uma forma
bem mais contundente, um tanto quanto constrangedora. A exigência, a imposição,
entretanto, sobrepôs a tudo isto o respeito do pai pela decisão do filho.
“E, poucos dias depois, o filho mais
novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os
seus bens, vivendo dissolutamente.” Lucas 15:13
Ajuntando tudo, partiu. O jovem
rapaz não levou na bagagem apenas seus utensílios e dinheiro, levou também tudo
o que seu pai ensinou, ele construíra uma grande e forte base de amor em ambos
os filhos. A ocasião era delicada, mas chegava a hora de que o que passou
começasse a surtir efeito. Ensinou sobre sua maneira de viver, deu-lhes o
que melhor dispunha: atenção, respeito, afeto e amor, mostrando sempre que era
um bom pai, compreensivo, por demais amigo e que todos os dias plantava e
regava cada uma das sementes citadas nas linhas anteriores. Apesar de batalhar
para manter seu patrimônio, mas em momento algum se esqueceu de estreitar a
cada manhã e no decorrer dos dias o maior e melhor de todos os tesouros, o
relacionamento com suas crias. A extensão do caráter deste pai começa a
refletir e a impactar o filho, digamos, rebelde, quando ele destrói tudo que
possuía e vai trabalhar de empregado. Vivendo uma experiência que jamais
imaginária passar, longe de tudo e de todos a passar por necessidades,
especialmente comida, ele cai em si e lembra do seu velho pai, mas veja, não
lembra como pai, mas sim como patrão e senhor. Note em suas palavras:
“E, tornando em si, disse: Quantos
jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de
fome!” Lucas 15:17.
A primeira grande lembrança que lhe
chega do pai era de que era um homem de bom coração, tão bom, que seus servos
tinham fartura de pão. Ou seja, não era ranzinza, um homem de “barriga cheia”,
excelente patrão, um bom senhor que assistia seus empregados e os tratava
dignamente. Um homem de respeito. Mais uma virtude que cercava o pai do filho
pródigo. O filho não vislumbrava na memória um pai ruim, mesquinho ou irado por
ter gastado com ele parte de seu patrimônio. Na sua memória chegavam os
momentos fraternos que dividira com o velho, o carinho que recebeu quando viveu
ao seu lado, as palavras de conforto e mais ainda as frases de: “eu te amo meu
filho” que o pai dizia quando o abraçava. Estas lembranças ferviam em sua
cabeça, perturbavam-no de forma tal que ficava horas a pensar como voltaria e o
que diria. À proporção que seus pensamentos fervilhavam ao mesmo chegava também
o refrigério por lembrar que existia alguém no mundo que apesar de ter sido por
ele ofendido, mas o amava intensamente. Era seu pai. Tanto que tomou a decisão
de retornar e pedir perdão e que se contentaria em ficar apenas, simplesmente
apenas, como um de seus trabalhadores, pois na pior das hipóteses teria seu pai
como patrão, e se como patrão ele era bom, então estaria de bom tamanho.
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e
dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu
filho; faze-me como um dos teus jornaleiros”.
Lucas 15:18-19
A cena que surge com esta parte da
leitura é o ápice desta belíssima história. O jovem decide voltar para casa de
seu genitor. Em seu pensamento acreditava que ouviria poucas e boas, merecidos
sermões sobre seu precipitado gesto e algo mais, mas tinha a consciência de que
era merecedor. A passagem diz que ele ainda estava longe quando o pai o
avistou e dentro dele seu coração se moveu de íntima compaixão. Seus olhos
brilharam e não esperando melhor hora ou momento, saiu correndo em busca do
filho e ao encontrá-lo lançou-se a seu pescoço e o beijou.
Este pai esperava pelo retorno deste filho, e pelo que
ele plantou no seu coração, algo dizia que voltaria. Note que foi ele quem viu
e reconheceu o filho. E não o filho pai.
Movido de intima compaixão. O
modo como avistou o filho, a saudade, o amor, pensando nas dificuldades que
passara. O estado deplorável que retornava aquele rapaz. Cabeludo, barbudo,
maltrapilho e maltratado, sujo, a dias sem tomar um banho, caminhando a pé a
não sei quantos dias de viagem, pois dinheiro não tinha. O filho retornava: sem
diploma, derrotado, humilhado, envergonhado, desprezado, arruinado e
abandonado. Penetrando na narrativa, o estado daquele jovem era horrível.
O pai correu e abraçou, não parou para ver seu estado, não
parou para saber se tinha ou não tomado banho e colocado perfume, não! Ele o
abraçou de forma forte, carinhosa, amorosa, sem medir consequências, um abraço
do íntimo da alma, do fundo do coração, atrelado a uma alegria sem medidas. Uma
história de amor resgatada num abraço, num apalpar de mãos a bater nas costas
junto ao resfolegar da respiração.
O pai o beijou. Quantos beijos? Não sabemos, mas o fato de
abraça-lo e beijá-lo dentro do estado que se encontrava, transpõe o que nossa
imaginação possa criar e palavras faltarão para narrar. O pai não viu um homem,
uma pessoa, ele viu seu filho, fruto de suas entranhas, ele viu a herança que
Deus lhe dera (Eis que os filhos são heranças do Senhor, e o fruto do ventre
o seu galardão. Salmo 127:3). Talvez esta cena tenha acontecido com ele
dizendo: “Meu filho amado, que bom que você voltou”!
No primeiro momento e primeiras palavras, o jovem homem fita seu pai e
ainda meio sem entender diz que não é digno de ser chamado de filho, mas o pai
pouco estava se importando para as desculpas que trouxera. Nada do que dissesse
faria efeito algum, nada, absolutamente nada removeria o sentimento de amor que
inundara seu coração. Deste modo aconteceu, pois nada disse, nenhuma palavra
negativa sobre seu estado e sua volta. Um pai sábio que ao ver
o filho derrotado não parou para lhe passar sermões de derrota, nem discursos
derrotistas que apenas diminuem e baixam a alto estima. Não! Um pai sábio que
soube apreciar desde o primeiro momento quando o vira de longe o que de melhor
lhe acontecera. O filho retornara intacto, estava ali para recompor a família,
estava ali à peça que faltava.
Contrapondo todos os planos que o jovem pensara desde o encontro e suas
palavras de perdão a pedir para trabalhar como empregado, o pai surpreende mais
uma vez e faz uma linha direta do momento presente com o passado quando vivia
sob sua tutela. No mesmo instante que escuta o discurso do filho, ele se volta
para onde estão seus servos e diz uma ordem em tom de muita felicidade:
“Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa;
e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro
cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este
meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E
começaram a alegrar-se.” Lucas 15:22-24
A pressa com que pediu aos servos transmitia também sua pressa em recompor
o filho, dar-lhe um novo visual, anel, alparcas, roupas novas, mostrá-lo
dignamente aos que chegariam para a grande comemoração. O primor pelo melhor
continua: trazer um bezerro cevado, para por fim regozijar-se com o retorno do
jovem.
O pai do filho pródigo, um homem que impactava todos a sua volta com seu
caráter, sua personalidade, seus gestos, virtudes e atitudes de um modo tão
abrangente, que quando o filho mais velho ao aproximar-se da casa e vê algo
diferente não entende o que está acontecendo. Imediatamente procura um dos
servos e pergunta que festa seria aquela. Talvez fosse um dia no meio da semana
e nada justificaria o festejo e tudo que se passava. No entanto, as palavras do
servo transmitem o quanto aquele homem, o pai do filho pródigo era dotado de
ricos sentimentos. Note bem o modo como o servo responde e como fecha a
pergunta:
“E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro
cevado, porque o recebeu são e salvo.” Lucas 15:27
O Pai do filho pródigo, um homem rico em amor, atitudes, caráter. Um pai
rico em amor, que ensinou e amou como ninguém seus filhos. O Pai do filho
pródigo, descrito por Nosso Senhor Jesus Cristo numa de suas mais belas
parábolas. Do mesmo modo o Senhor Nosso Deus faz conosco, seu amor para com o
homem é infindo, renasce todas as manhãs e sempre nos dá o melhor, nos despe de
todo o pecado e nos veste da sua Glória.
Finalizando. Não espere melhores momentos para abraçar e beijar seu
filho, faça agora. Diga-lhe todos os dias que o ama, ao acordar, antes de
deitar, traga esta frase nos lábios e a profira com o coração. Abrace-o,
abrace-o forte, deixe ele sentir o latejar de seu coração junto ao dele, sentir
a proteção que só um pai dá a um filho. Faça isto todos os dias de sua vida
independentemente de idade, lugar ou situação. Os filhos são extensões nossas e
nós como seres humanos necessitamos de afeto, de atenção e de gestos simples
que traduzem amor. O ter não tem medida, mas também o dar não deve ter medida
quando damos amor.
Vejamos agora "As sete virtudes do pai do filho pródigo":
I. Reconheceu o direito de seu filho de
escolher seu próprio caminho.
A. A
coisa mais difícil de fazer é deixar nossos filhos tomarem suas próprias
decisões
B. Deus nos permite escolher nosso próprio caminho
C. Se escolhermos o caminho errado, devemos pagar o preço, esperamos que nos
leve aos nossos sentidos.
D. V. 13-16 - O filho pródigo foi tão longe no pecado quanto uma pessoa poderia
ir
1. Desperdiçou sua herança
2. Sentado em um chiqueiro querendo comer as sobras
E. Este é o lugar que o pecado acabará por levar, mas há sempre uma saída.
Filhos rebeldes sempre precisam saber que podem voltar para casa.
II. O Pai Celestial concedeu o livre-arbítrio aos seus filhos –
v. 11-20a
> Ainda que isso o magoe, se volte contra Ele mesmo – O
filho mais novo pediu sua parte na herança antes de o Pai morrer. Essa atitude
demonstrou falta de consideração para com o Pai, deve ter magoado seu coração
(v. 12)
> Ainda que isso traga tristes consequências para os filhos que
fizerem as escolhas erradas– Escolhas erradas sempre trazem tristes consequências
(v. 13,14)
> Ainda que isso lhes cause grande humilhação – A pior
humilhação que poderia haver para um judeu era cuidar de porcos (animal que
eles consideram imundo). Além disso, o filho pródigo teve desejo de comer da
comida dos porcos, mas mesmo assim ninguém lhe dava nada! (v. 15,16)
> Ao fazer as escolhas erradas, Deus permite o sofrimento aos seus
filhos, para que estes se voltem a Ele – Imagine se o filho pródigo
não tivesse passado pelo sofrimento; ele jamais teria voltado para o Pai! (v.
17-20 a) Infelizmente, mesmo em meio ao sofrimento, muitos não se voltam para o
Pai, pelo contrário se rebelam ainda mais contra Ele!
III.O Pai Celestial nos ama com amor incondicional – v.
20b-24
> O amor incondicional do Pai Celestial nos é revelado pelo amor
demonstrado pelo pai do filho pródigo nesta parábola:
- Pelo Seu perdão – mesmo tendo sido desprezado por seu
filho que pediu a sua parte na herança antes da morte do Pai, este o perdoou.
Mesmo quando “desprezamos” o nosso Pai Celeste, Ele está disposto a nos
perdoar, Ele nos perdoa!
- Pela Sua espera – “… quando seu pai o avistou …” (v.
20). O texto dá a impressão que o pai estava continuamente à espera de seu
filho. Assim o Pai Celeste está continuamente à nossa espera!
- Pela Sua compaixão – “… compadecido dele …” (v. 20). O
Pai se compadece de nós!
- Pela Sua iniciativa de ir ao encontro daqueles que dão um sinal de
arrependimento – “… Vinha ele ainda longe … correndo, o abraçou, e
beijou” (v. 20). Ao primeiro sinal de arrependimento genuíno, ainda que
estejamos longe, o Pai Celeste corre ao nosso encontro! Mas é necessário um
sinal de arrependimento!
- Pela Sua afeição – “… correndo, o abraçou, e beijou”
(v. 20). Quando nos voltamos ao Pai, Ele nos abraça, nos “beija”, nos dá do seu
afago!
- Pela Sua restituição à nossa posição de filhos (v.
22).
- Pela Sua festa e alegria (v. 23,24) – Lc 15.7,10.
IV. O Pai Celestial nos trata com grande longanimidade.
(paciência, misericórdia, graça) – v. 25-32
> Apesar de nossa indignação sem justificativa– “Ele se
indignou …” (v. 28)
> Apesar de nosso orgulho – “… e não queria entrar” (v.
28)
> O Pai nos ensina a humildade – Ele demonstrou aqui o
que C. S. Lewis chama de “humildade divina” – “… saindo, porém, o pai …” (v.
28)
> O Pai procura nos conciliar com Ele, com os outros e conosco mesmo –
“… procurava conciliá-lo” (v. 28)
> Apesar de nossa justiça própria (como se por
nossa própria justiça, que não passa de trapos imundos, pudéssemos alcançar o
favor de Deus, ter direitos diante de Deus) – “… Há tantos anos que te sirvo
sem jamais transgredir uma ordem tua …” (v.29 a)
> Apesar de nosso egoísmo – “… nunca ME deste um cabrito
sequer para alegrar-ME com MEUS amigos” (v. 29). Temos sido muito egoístas. Às
vezes achamos que sofremos! Na verdade não sabemos o que é sofrimento!
> Apesar de nosso ciúmes, de nossa inveja – v. 30
> Apesar de o acusarmos injustamente, de questionarmos
(injustamente) os seus caminhos– A acusação do filho mais velho era injusta,
pois tudo que pertencia ao pai era dele também (v. 29-31)
V. O pai deixou ‘a porta aberta’ para o
filho.
Uma história antiga conta que uma filha se rebelou
contra os pais, e resolveu sair de casa. Quando saía ao portão, a mãe a chama e
lhe diz: “minha filha, você já é de maior e, não posso impedi-la de ir.
Todavia, quero lhe dar esta rosa branca, pois ao
passar pelos caminhos da vida, lembre-se de que as portas de casa estarão
sempre abertas para te receber.” O tempo passou, e em um dia chuvoso, a moça
pensou em dar cabo de sua vida. Ela estava em Londres, sobre a ponte do rio
Tâmisa. Um cristão passou por ali, e trazia em seu bolso uma rosa branca. Parou
e lhe fez um convite para ir à igreja naquela noite. Deu-lhe a rosa, e naquela
noite ela lembrou-se da mãe. Foi à igreja e chorou muito, decidiu voltar para
casa. A rosa branca, foi o elo que a fez relembrar que havia uma segunda
chance.
O pai havia feito provisão para a volta do filho: tinha roupas do
tamanho do manequim, tinha de pronto um anel e sandálias para os pés.
Não seja inflexível. Nunca diga: “Nunca mais quero te ver, falar com
você”.
Deixe uma porta aberta. As árvores que enfrentam as tempestades e as
vencem, são aquelas que se dobram, que beijam o chão. Pontes e prédios
balançam, pois do contrário suas estruturas ruiriam. Aprenda a perdoar e a
pedir perdão quando necessário.
Faça provisão para a restauração de sua família, do seu relacionamento!
VI . O sacerdote da família.
A.
Apontou a família na direção certa
B. Liderou a família em adoração
C. Os pais devem passar seus conhecimentos e experiências para seus
filhos
1. Isaias 38:19 “...o pai aos filhos faz notória a tua
verdade”.
D. V. 17 - Quando o filho pródigo caiu em si, ele se lembrou de seu pai e,
acima de tudo ele sabia que seu pai ainda o amava.
E. Hoje, os pais precisam ser o sacerdote da casa, dando orientação espiritual
e amor.
VII. Não condenou ou julgou seu filho.
A. O
filho pródigo voltou para casa com um coração arrependido
1. Ele estava verdadeiramente arrependido por suas ações e não foi à procura de
uma mão para fazer tudo de novo
B. A atitude do pai não foi...
1. Você é o culpado de tudo isso que aconteceu com você – Duro
2. Não venha chorar de volta para mim
C. V. 20 - Ele teve compaixão de seu filho
1. Os pais precisam ser homens de compaixão
D. Ele estava agradecido porque seu filho tinha voltado para casa
E. Honrou seu retorno com uma celebração
F. Ele restaurou-o de volta para a família como um filho em vez de um
servo.
A Parábola do Filho Pródigo é
realmente uma bela e profunda parábola, mas Jesus não a apresentou para ser uma
espécie de resumo do que seja a vida cristã, mas para ilustrar uma
parte do que significa esta vida. Por exemplo: ela não faz qualquer alusão à
expiação do pecado pelo sangue de Cristo, mas sabemos que foi esta expiação que
possibilitou que o pai, que representa Deus na parábola, corresse para o
filho e pudesse perdoá-lo e recebê-lo para estar reconciliado com ele, apesar
de toda a sua dívida de faltas e pecados cometidos contra o seu pai.
Fazer portanto, desta parábola um
resumo de todo o cristianismo é incorrer em grande erro, porque
o amor de Deus pelos pecadores perdidos não se fundamenta em mero
sentimento ou emoção. Seu amor se funda na eleição incondicional na qual não
conta qualquer mérito da nossa parte.
O pai não recebeu o filho pelo fato
de reconhecer que havia algo de valor no rapaz, ou então porque houvesse da sua
parte bons atos praticados no passado que deveriam ser recompensados com o seu
acolhimento. Ele fora filho no coração do pai antes mesmo de ter sido criado,
mas importava que esta filiação se confirmasse pelo arrependimento e busca do
pai para compartilhar da sua intimidade.
Isto a parábola revela, ainda que não
de modo direto.
Esta verdade está ali nela contida,
sublinhada com a declaração do pai de que o pródigo se achava morto e perdido,
antes de retornar ao lar.
E o que permitiu o seu acolhimento foi o arrependimento e fé na bondade e
misericórdia do seu pai. Outro ponto essencial do cristianismo que não é citado
nesta parábola é a ação do Espírito Santo na nossa conversão e transformação, e
o esforço empreendido por Deus na sua busca incansável dos perdidos. Por isso,
temos nas duas outras parábolas que nosso Senhor apresentou na mesma ocasião
(Ovelha Perdida e Drama Perdida), o esforço anteriormente citado.
Sem o todo da revelação que temos em
outras partes das Escrituras, e caso nosso Senhor tivesse contado a Parábola do
Filho Pródigo para ser um resumo do cristianismo, o que não é o caso, nós poderíamos
afirmar que se alguém está afastado de Deus, por sua própria iniciativa, como
foi o caso do pródigo, então estaríamos autorizados a não fazer qualquer
esforço com nossas orações intercessoras, e outros meios, para trazer o perdido
de volta à vida.
Todavia, sabemos claramente que não
temos nenhuma autorização das Escrituras para adotarmos este tipo de
comportamento.
Por isso o propósito da parábola é exatamente o de demonstrar que há grande
alegria no céu pela conversão dos pecadores, e que Deus está plenamente
disposto a receber todos os perdidos que vierem a Ele em busca de
reconciliação.
A parábola tem este
grande objetivo de incentivar os pecadores a buscarem refúgio em
Deus, com plena confiança de que não serão rejeitados.
Nosso Senhor havia afirmado em outra ocasião que não rejeitaria a qualquer
pessoa que viesse a Ele em busca de salvação, e que jamais a lançaria fora.
Nada e ninguém poderá impedir que o
pai receba o filho no lar celestial, nem mesmo os que tentarem impedi-lo sob a
alegação de estarem servindo a Deus fielmente, como se destaca na parábola no
procedimento do irmão mais velho do pródigo. Um pecador pode ser muito vil para
toda e qualquer outra coisa, mas ele não pode ser muito vil para a salvação.
Estas verdades podem ser vistas de modo muito claro na Parábola do Filho
Pródigo.
Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série de mensagens.
sobre o tema:Os 7 Erros e os 3 acertos do Filho Pródigo
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