Por: Jânio Santos de Oliveira
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
I. Capítulo 1- Resumo da vida terrena de Cristo.
A. Introdução à vida terrena de Cristo.
B. A manifestação da vida terrena de Cristo.
C. A conclusão da vida terrena de Cristo.
II. Capítulo 2 -A preparação para a manifestação de Jesus.
A. A necessidade de um Salvador.
B. Conhecendo o a sociedade judaica nos tempos de Jesus.
C. Jesus e os grupos político-religiosos de sua época.
III. Capítulo 3- Jesus dos 12 aos 30 anos.
A. Os anos “ocultos” de Jesus.
B. Os anos perdidos de Jesus.
C. Algumas especulações infundadas.
D. As evidências bíblicas.
IV. Capítulo 4- O caráter do Ministério de Jesus.
A. Jesus, o Templo e a Sinagoga.
B. Jesus, o Mestre da Justiça.
C. Jesus e a cobiça dos homens.
D. Jesus e a implantação do Reino de Deus.
V. Capítulo5 - O Ministério de Jesus.
A. O começo do ministério de Jesus na terra.
B. A humanidade de Jesus Cristo e a sua deidade.
C. O Ministério de Jesus.
D. Eu sou Jesus.
VI. Capítulo 6 - Um resumo das parábolas de Jesus.
A. Por Que Jesus Ensinou Por Parábolas?
B. O público alvo das parábolas.
C. 3. Interpretando uma parábola.
VII. Capítulo 7- O Senhorio de Jesus Cristo sobre os demônios.
A. A atuação dos demônios no novo testamento.
B. O endemoniado gadareno.
C. Jesus expulsa um demônio de um homem mudo.
VIII. Capítulo 8 - A Cura Divina no ministério de Jesus Cristo.
A. A origem e a natureza das enfermidades.
B. A cura divina como parte da salvação.
C. Jesus cura os enfermos.
IX. Capítulo 9 - Os 35 milagres de Jesus.
A. Os perigos que rondam os milagres
B. O contraste entre cura e a religiosidade.
C. O Propósito dos Milagres de Jesus Cristo.
X. Capítulo 10 - O resumo do Ministério de Jesus.
A. 1º ano do anonimato ou Obscuridade.
B. 2º ano da popularidade.
C. 3º ano da perseguição ou Rejeição.
Os milagres de Jesus Cristo marcaram e marcam a humanidade ainda hoje. Antes dele não se viu, e depois dele não se ouviu falar de alguém tão poderoso. Os feitos de Jesus são extraordinários.
1. O que é milagre? Autores há que defendam a ideia de que o milagre seja a suspensão momentânea das leis naturais e outros que advogam justamente o contrário, ou seja, o milagre é a “normalidade” e a expressão exata do que deveria acontecer em um mundo governado pelas leis divinas e sem a mancha do pecado. Tal discussão contém verdade e conflito tanto de um lado quanto de outro. O fato mais importante é que o milagre, tal como se entende biblicamente, trata-se de uma intervenção sobrenatural de Deus na ordem dos acontecimentos e diz respeito a algo extraordinário (Jo 4.46-54: 6.1-14; At 4.22).
2. A função do milagre. O propósito do milagre, invariavelmente, é prestar socorro e glorificar o nome do Senhor (Lc 13.10-17). Ele não é resultado da vontade humana e nem produto da capacidade de quem quer que seja, mas vem única e exclusivamente da parte de Deus (Tg 1.17). Portanto, qualquer tentativa de usurpar a glória do Altíssimo constitui-se em “roubo”, pois a sua glória Ele não dará a outrem (Is 42.8).
3. A “imprevisibilidade” como característica do milagre. Apesar de o milagre chegar em momentos de dificuldade e de grande aflição, não é prudente “agendá-lo”, decretá-lo ou mesmo determiná-lo, pois é Deus “o que opera tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). Em casos excepcionais, em que parece ter havido um “agendamento” para o milagre, certamente Deus pode ter comunicado ao coração dos seus servos para que tal acontecesse (1Rs 17.1; 18.41-46 cf. Tg 5.17,18). Contudo, fora esses casos específicos, devemos confiar no Senhor de todo o nosso coração, mas sem querer manipular o Eterno.
II. Os perigos que rondam os milagres
1. Apego excessivo ao miraculoso. Acostumar-se ao miraculoso encerra um grande perigo que é desprezar o sagrado, tornando-se ingrato (Nm 11.6). Todavia, “viciar-se” em tudo o que parece extraordinário, desprezando a ordinariedade, pode ser igualmente perigoso. O servo de Deus precisa aprender a contar com a dependência divina sem descuidar de sua parte no processo da manutenção da vida, ou seja, deve buscar o equilíbrio (Pv 30.7-9). Alcançar tal equilíbrio não parece difícil, entretanto, o que se verifica é uma tendência à polarização: quando tudo vai bem tornamo-nos relapsos quanto à oração e nem nos lembramos que o dom da vida depende de Deus e é um milagre, por outro lado, se estamos em tribulação, clamamos desespera da mente pela intervenção divina.
2. Idolatria popular em relação a quem foi o canal divino. Já se disse, com propriedade, que ninguém torna uma multidão refém de si sem antes tornar-se dela refém. José foi bastante claro ao dizer que não estava nele a capacidade de revelar alguma coisa a Faraó, mas que Deus daria resposta de paz ao governante (Gn 41.16). Portar-se de tal forma pode parecer fácil, entretanto, a própria história bíblica registra casos em que pessoas se esqueceram de tributar ao Senhor a glória que lhe é devida e acabaram sofrendo as consequências de tal comportamento (2Rs 5.20-27; Dn 4.28-33). É preciso muito cuidado por parte de quem Deus opera através de sua vida, pois a tentação de sentir-se idolatrado é grande. Da parte do povo igualmente é preciso cuidado, pois este pode levar àquele que foi o canal divino a exaltar-se, porém, Deus cobrará de cada um, individualmente, a responsabilidade de reconhecer-lhe a glória.
3. O perigo do descompromisso. Entre os grandes ensinamentos do Sermão do Monte, o Mestre chama a atenção ao proferir que “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?”; ao que Ele lhes responderá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23). Que terrível final para quem tanto fez em nome de Deus! O perigo do descompromisso ronda todos aqueles que se entregam ao trabalho do Mestre, mas esquecem de fazer a vontade do Pai (Mt 7.21). A vontade do Pai é que o obedeçamos, em humildade e temor, submetendo-nos a sua Palavra (Jo 14.21).
III. O contraste entre cura e a religiosidade.
1. O coxo ficava à Porta Formosa do Templo. A religiosidade é pródiga em premiar aparências e desconsiderar o principal (Mt 23.23-28). A descrição de Lucas parece conter uma dose de ironia, pois diz que à hora da oração, “era trazido um varão que desde que o ventre da sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam” (At 3.2). Um mendigo deficiente colocado todos os dias na porta, cujo nome era Formosa, do suntuoso Templo dos judeus. Que contraste! Enquanto se praticava a religiosidade com todos seus protocolos litúrgicos, um homem jazia, diariamente, à porta reluzente do Templo padecendo necessidade e ninguém se incomodava com a situação. A insensibilidade tomara conta dos oficiais da religião, bem como do povo, de forma tão intensa que ninguém mais percebia o quanto era equivocada tal coexistência.
2. A cura do homem e o exemplo de Pedro e João. Certamente dirigidos pelo Espírito de Deus, os apóstolos Pedro e João foram ao Templo e se depararam com o homem que jazia á porta Formosa (At 3.1,3). Pensando em receber esmolas, mal sabia o coxo que ao dirigir-se àqueles dois homens sua vida mudaria. Em vez de uma ajuda paliativa, que ainda gerava status religioso para o “benevolente” (Mt 6.1-4), o homem recebeu a cura divina e, instantaneamente, levantou-se tomado pela mão direita “e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus” (At 3.8). O povo, que conhecia o homem que diariamente estava no Templo, ficou admirado e aglomerou-se junto a Pedro e João, mas estes, como verdadeiros servos do Deus Altíssimo, comportaram-se humildemente, tributando ao Senhor toda honra e toda glória pelo grande milagre que acabara de ocorrer (At 3.11,12). É esta a postura recomendada para quem afirma temer a Deus e não quer usurpar a glória do Senhor para si.
3. O milagre e a palavra do Evangelho. O milagre, apesar de socorrer a alguém em um momento de grande necessidade, serve igualmente como oportunidade para a pregação do Evangelho. Na verdade, o Evangelho completo traz em si a possibilidade do socorro através do milagre (Mc 16.15-20). Quando o povo, atônito, acorreu aos apóstolos, Pedro rapidamente tratou de pregar o Evangelho, demonstrando biblicamente, que através da fé em Jesus, a quem os judeus preteriram em favor de um homicida, foi possível realizar o milagre que a multidão acabara de presenciar (At 3.13,14,16). Não é de se estranhar que Pedro e João tenham sido presos e levados ao Sinédrio no outro dia (At 4.1-22), pois o povo desviou a atenção dos sacerdotes voltando-se para os apóstolos. Nesta segunda oportunidade em que Pedro pregou o Evangelho, o número de conversões chegou a quase cinco mil.
Os milagres são intervenções poderosas de Deus para socorrer-nos em momentos de aflição. Eles, sob hipótese alguma, devem ser usados como forma de autopromoção, exibicionismo ou coisa parecida. A glória do milagre pertence somente ao Senhor Jesus Cristo. Ele operou muitos milagres e tributava toda a glória ao Pai (Jo 11.41,42), Que possamos ser canais de Deus para que milagres aconteçam em nossas vidas e através delas, porém, sem nos esquecer que a glória pertence ao Senhor.
Listar cada um dos 35 milagres de Cristo registrado na Bíblia, e mostrar qual o objetivo deles, sabendo que Ele operou e opera muito mais do que aqueles que são relatados nas Escrituras (Jo 21.25)
E como Deus usou seu Filho, por meio dos sinais, para conduzir a humanidade à reconciliação da aliança quebrada no Éden, através de uma vida e história extraordinárias.
IV. O Propósito dos Milagres de Jesus Cristo
O objetivo dos milagres de Jesus era mostrar para o mundo que Ele era realmente o Filho de Deus, o unigênito do Pai, além disso revelar a misericórdia do Senhor e o seu plano para a humanidade (At 10.38). Por meio dos feitos poderosos do Senhor Jesus, Deus Pai quer produzir fé em nossos corações (Jo 4.48).
A vida e obra de Jesus revelam a vontade de Deus para o ser humano: sará-lo, curá-lo, lhe restaurar a plenitude perdida na queda. Isso fica ainda mais claro, quando temos em mente que o Senhor Jesus veio para revelar e fazer a vontade do Pai.
As obras realizadas pelo poder do Filho de Deus não se resumem a cura física, libertação e ressurreição de mortos. O maior milagre foi operado na cruz do Calvário e três dias depois na sua ressurreição.
1º Transformando Água em Vinho (Jo 2:7-11)
O primeiro milagre de Jesus foi registrado em uma festa de casamento realizada em Caná da Galileia, onde sua mãe, Maria havia sido convidada. Devemos ter em mente que uma festa de casamento nesses dias e cultura duravam dias.
Após a chegada de Maria, Jesus e seus irmãos, saiu a notícia de que o vinho havia acabado. Era o mesmo, que em nossos dias não ter doce, salgados ou refrigerante.
O Espírito Santo, através de João, nos mostra que Maria foi até Jesus para pedir ajuda ao seu poder sobrenatural. A princípio o Senhor foi relutante, mas acabou atendendo ao pedido de sua mãe.
Com isso, ele ordenou que o Cerimonial da época enchesse de água, as talhas usadas pelos judeus para purificação. Feito isso, Jesus ordenou que a água já transformada em vinho, fosse servido ao chefe do cerimonial.
Ao provar, ele ficou surpreendido como aquele vinho era saboroso. E sem saber qual a origem do vinho, foi até o noivo e o elogio muitíssimo. Pois era costume na época, servir o melhor vinho primeiro e depois que todos estivessem fartos, um de qualidade inferior.
Com isso, a Bíblia nos mostra que servimos a um Deus excelente. Tudo o que vem dele é bom, até o que não compreendemos. Jesus cuidou da falta de alegria antes que ela chegasse. É possível que os noivos nem ficaram sabendo do problema. Porque quando Jesus está presente, ele se antecipa.
Ele cuida de áreas da nossa vida, que nem fazemos ideia.
2º A Cura do Filho do Oficial (Jo 4:46-54)
O segundo milagre de Jesus foi realizado na mesma cidade, do primeiro. Mas desta vez, Caná não viu o Senhor transformar água em vinho, mas com apenas uma palavra restaurar a saúde do filho de um oficial do rei.
Jesus declara que os sinais são necessários para que as pessoas acreditem em Deus e no Seu favor. Prontamente, o Filho de Deus declarou que o menino continuaria vivo, e ordenou que o oficial podia voltar para casa e seguir sua vida normalmente, porque seu filho estava bem.
Ele confiou nas palavras de Jesus e voltou. Ao chegar em casa encontrou seu filho completamente sarado. Feliz e intrigado, perguntou mais ou menos que horas ele havia recuperado a saúde. Quando os servos responderam, ele percebeu que havia sido exatamente no momento em que Jesus declarou cura sobre o menino.
Servimos a um Deus bondoso. Tudo o que precisamos fazer, é o que este homem fez. Confiar em suas palavras e seguir o nosso caminho.
3º A Cura do Paralítico de Betesda (Jo 5.1-9)
Era um aglomerado de pessoas doentes, inválidas.
O motivo de tanta gente junta, era o anjo que descia no tanque de Betesda e que curava o primeiro que caísse na água.
O Senhor Jesus se dirige a alguém em especial, ele não para ou fala, com outra pessoa. Se aproxima de um homem de um senhor que está deitado em uma maca.
Jesus conversa com ele e descobre que há trinta e oito anos, ele espera por sua cura, mas ninguém nunca o ajudou. Ele por outro lado nunca desistiu. Intrigado, Jesus pergunta que ele quer ser curado, e o homem responde que sim.
A partir disso, o Filho de Deus ordenou e imediatamente o homem que há quatro décadas esperava seus milagres, voltou a andar.
Isso nos mostra que não podemos desistir de esperar no Senhor. Ele não falha. Ele é bom para aqueles que nele esperam (Lm 3.25)
4º A Primeira Pesca Maravilhosa (Lc 5.1 - 11)
Você já viveu aquele momento em que parece que tudo está dando errado. Pois bem, o quarto milagre de Jesus foi realizado nesse cenário. Em que parece que tudo está desabando em sua vida. É possível que eles estivessem se sentido assim. Já estavam lavando as redes em uma manhã que chegou, após uma noite frustrante no mar.
Eles tentaram, fizeram o que sabiam, mas nada deu certo. Não estavam nem prestando muita atenção a multidão que estava na praia, até que alguém no barco, e fez um pedido inusitado: “Você pode afastar um pouco o barco da margem, por favor” – imagino que foram essas as palavras de Jesus a Simão Pedro.
A gentileza do Mestre impactou o bruto Pedro, que passou a prestar atenção em suas palavras. Acabado o Sermão, o Senhor Pediu que os pescadores voltassem à pescaria. Pedro fez questão de deixar claro que eles haviam tentado a noite inteira, mas não deu certo e que durante o dia, ninguém pesca.
Mesmo assim, tendo ciência de tudo isso, Pedro consente – “Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.
A obediência deu muitos frutos. Pouco tempo depois de parar onde Jesus havia indicado, eles pegaram uma quantidade extraordinária de peixes. Tamanha foi a quantidade que as redes estavam se rompendo. Eles tiveram que chamar ajuda.
Maravilhado pelo ocorrido, Simão Pedro se ajoelhou diante do Senhor e o adorou com palavras que revelavam sua indignidade de estar perante o Filho de Deus. Ao contrário do que eles imaginavam, o Mestre revelou o desejo de estar ainda mais perto deles. Se eles o seguissem suas vidas seriam radicalmente transformadas.
5º A Libertação do Endemoninhado (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
Sabemos que Jesus transforma água em vinho, cura enfermos e é muito bom na pescaria, mas o próximo desafio é mais assustador. Eles estavam na sinagoga, um lugar de culto e adoração a Deus.
Quando Senhor Jesus chegou, um homem endemoniado esbravejou contra ele. Em suas palavras, o demônio dizia conhecê-lo e saber o propósito de sua vinda. Olhos arregalados de todos os lados, puderam ver quando sem responder ao espírito, o Senhor, com apenas uma ordem o mandou calar a boca e deixar aquele homem em paz.
E assim aconteceu!
Todos ficaram, perguntando entre si o que seria aquele ensino e autoridade. Eles reconheciam que Jesus era diferenciado, pois até espíritos imundos se sujeitavam as suas ordens.
E a fama de Jesus começou a se espalhar por toda a Galileia.
6º A Cura da Sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
Em nossa cultura as pessoas costumam falar muito mal de suas sogras. Muitos a consideram malditas e a raiz de todo o mal que assola seu lar. O sexto milagre de Jesus nos mostra que Deus tem uma visão diferente do assunto.
Ao chegar na casa de Simão Pedro, o Senhor percebe que sua sogra está doente. Imediatamente, segura em sua mão e a saúde da mulher é restaurada.
Como é bom ter o Senhor Jesus como agente atuante em nossas famílias. Ele transforma realidades perdidas em solos frutíferos. Perspectivas de destruição em benção.
7º A Purificação do Leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
O sétimo grande feito do Senhor Jesus é um dos meus favoritos. O leproso que se aproxima dele, na rua, não podia estar ali. Pela lei de purificação judaica, ele devia estar em quarentena em alguma cidade ou colônia, longe dali.
O fato é que ele havia ouvido falar dos milagres de Jesus, isso fica claro em suas palavras. Contudo, há uma insegurança em seu coração. Ele não tem certeza se Jesus, “quer” curá-lo.
Em seguida, o Filho de Deus contraria a tudo e todos e “Toca” no leproso. Depois disso, ele fala: “Quero. Seja purificado! ” E imediatamente a lepra o deixou.
Glória a Deus!
Assim acontece conosco. Sabemos que Deus é poderoso para nos ajudar, curar, restaurar as mais diversos áreas da nossa vida, mas o que nos intriga é saber se ele realmente quer.
A resposta é SIM! Ele quer e tenha certeza que ele vai surpreender você. Ele não apenas fala. Ele toca.
8º A Cura do Paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
O oitavo milagre é o resultado de um esforço conjunto. Quatro amigos carregaram um paralitico até a casa em que Jesus estava ensinando, mas por causa da aglomeração, não havia a possibilidade de entrar pelas portas ou janelas.
Mas isso não foi empecilho suficiente para eles.
Sem hesitar, e de alguma forma engenhosa, subiram o homem ao telhado, no qual abriram uma fissura e desceram o paralitico na presença de Jesus pelo teto. É claro que uma situação como essa causa muito estardalhaço e tira a concentração de todos.
A Escritura revela que a fé daqueles homens, foi notada pelo Senhor Jesus, que liberou uma palavra de perdão de pecados ao paralítico. Ao que tudo indica, sua enfermidade estava diretamente ligada a algum erro em sua vida.
O evento mostra que a autoridade de Jesus, vai muito além de cura física. Ele é poderoso para nos curar e restaurar completamente. A todos nós!
9º Jesus Cura a Mão Ressequida (Mt 12.9-13; Mc 3.1-5; Lc 6.6-10)
Ao passo que a popularidade de Jesus crescia, surgia também a oposição das autoridades religiosas. O seu nono milagre, é operado em uma sinagoga, provavelmente em uma bela manhã de sábado.
Jesus se dirige ao local, passando pelas ruas de pedra que eram destacadas pelo brilho intenso do sol. Um amarelo vivo e bonito nascia da combinação.
Irritados com o estilo de vida e ensino de Jesus, os fariseus questionaram se ele podia curar no sábado. O Mestre da Galileia, respondeu com um outro questionamento. Ele perguntou se os animais que eles tinham, caindo em um buraco no sábado, receberiam sua ajuda ou esperariam até chegar o domingo?
Sabendo que não tinham resposta, o Senhor declarou que a vida humana é muito mais valiosa que a de animais. Pedindo que o homem estendesse a mão, Jesus o curou diante de todos.
Não importa se as pessoas dizem que não é o momento certo. O dia adequado. Tenha uma expectativa viva e ativa da benção de Deus. Ela pode recair sobre você e sua família, a qualquer momento.
10º A Cura do Criado do Centurião (Mt 8.5-13; Lc 7.1-10)
O décimo milagre de Jesus deixa muita gente intrigada, inclusive eu. Acontece que o homem que pediu a cura para seu servo, impressionou o Senhor, com sua fé.
Aconteceu que muitos líderes judeus foram até Jesus, a pedido de um Centurião romano, com o objetivo de suplicar cura, para um de seus servos. Os judeus fizeram questão de destacar o quanto aquele homem, embora romano, isto é, gentio, amava a nação e como prova disto, construiu uma sinagoga.
Convencido, o Senhor seguiu em direção a casa do Centurião. No caminho, ele foi parado por um grupo de amigos do romano com uma mensagem intrigante e surpreendente. Em suas palavras, o Centurião disse a Jesus que não era digno de recebê-lo em casa, e suplicou que ele enviasse uma palavra e o servo seria curado.
O fundamento de seu argumento foi o princípio da autoridade. Ele disse que ao dar ordens aos seus servos, eles o obedeciam. Reconheciam que sua voz era, voz de comando a ser obedecido. Da mesma forma, ele deixa claro, em suas palavras que acredita que se o Senhor Jesus desse uma ordem a enfermidade deixaria o corpo de seu criado.
Ao ouvir a mensagem enviada pelo Centurião, Jesus ficou impressionado com a fé demonstrada. Surpreendeu o fato, de que nem mesmo na nação de Israel, ele tinha visto algo parecido.
Ao voltar para casa, o servo do Centurião estava curado.
11º Ressurreição do Filho da Viúva de Naim (Lucas 7.11-15)
Você já teve a sensação de estar no lugar certo, na hora certa? Em caso positivo, é o que melhor descreve o encontro, entre Jesus e a viúva de Naim.
O Mestre estava próximo a entrada da cidade. Acompanhado por seus discípulos e uma multidão animada, quando ao seu encontro veio uma outra multidão, com lágrimas nos olhos e dor no coração. Acontece que o filho mais velho de uma viúva, estava morto e sendo levado para o cemitério.
Ao ver a cena, Jesus foi ao encontro da viúva e agora mãe enlutada e a consolou. Pediu que ela parasse de chorar, não sem motivo. Sua segunda ordem é ainda mais surpreendente. Ele se aproximou do jovem morto, tocou-o e ordenou que voltasse a viver.
O que de fato, aconteceu!
Imediatamente o rapaz abriu os olhos, levantou e conduzido por Jesus, foi abraçar sua mãe.
Ele é poderoso para trazer a vida os nossos sonhos e anseios mais preciosos.
12º Jesus Cura Um Endemoninhado Mudo (Mt 12.22 e Lc 11.14)
Impossibilidades. Era tudo o que esse homem tinha. Ele era cego, mudo e estava endemoninhado, quando Jesus o encontrou. Era uma situação difícil.
Imagine só! Sem visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com certeza incompreendido. Talvez a solidão e abandono tenha aberto os portões de sua alma para os espectros do inferno, que passaram a fazer-lhe companhia e atormentá-lo.
Mas a Bíblia diz que quando Jesus o encontrou, ele o curou, e sua visão foi restaurada e sua voz destampada.
O Senhor é poderoso para remover as maiores e mais desafiadoras impossibilidades de nossas vidas. Aquilo que suprime o melhor de nós, que nos isola. Ele veio para nos libertar.
13º Jesus Acalma a Tempestade (Mt 8.18,23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
De todos os milagres de Jesus, este é um dos mais famosos, com certeza. É algo sem precedentes. O fato, é que o Mestre havia convidado seus discípulos para atravessar o Mar da Galileia e passar para o outro lado.
Durante a travessia, a noite, o vento começou a soprar forte, de forma que as ondas se agitaram. O barco começou a sofrer com a situação e os tripulantes também, com exceção de um, Jesus. Ele estava dormindo. Fico a imaginar, alguém dormindo em meio ao caos. Em meio a uma possibilidade real de naufrágio.
Intrigados com a “displicência “de Jesus, os discípulos o acordaram com palavras duras. Questionaram se Ele realmente se importava com eles.
É o que fazemos, a calma de Deus nos incomoda. Quando as coisas aparentemente começam a dar errado, jogamos a culpa sobre Ele. É muito injusto da nossa parte. Somente um Deus amoroso e bom, como Ele, continua a nos suportar.
Contrariado pela forma como foi acordado, Jesus se levantou e começou a dar ordens a natureza. Primeiro ele mandou que o vento ficasse quieto, depois foi a vez do mar. Jesus ordenou que ele se acalmasse.
Boquiabertos, os discípulos perceberam que não o conheciam tão bem quanto imaginavam. Pois, até a natureza obedece ao seu comando.
Da próxima vez que as coisas fugirem ao seu controle, não se volte para Deus com indignação e incredulidade. Apenas fique quieto e aguarde. A solução dele vai mostrar que você ainda não o conhece tão bem quanto imagina.
14º A Cura do Endemoninhado Geraseno (Mt 8.28-33; Mc 5.1-14; Lc 8.26-39)
Cheios de ódio. Exatamente assim que estes homens estavam. Não se sabe o motivo de terem tomado o aspecto de monstros. A verdade é que eles viviam isolados nas montanhas e com uma fama que o deixaria cada vez mais abandonados.
A alma deles era o teatro do Diabo. O príncipe das trevas enviou milhares de servos para atormentar estes homens e transformá-los em máquinas de tormento. E foi eficaz!
Tudo isso é alterado quando Jesus chega. A presença do Filho de Deus causa estranheza e assombro nos demônios. Jesus ordena e eles ficam quietos. Pedem permissão para mudar de casa e ir para os porcos – Jesus consente.
Entraram na grande manada de porcos e fizeram o que sabem fazer de melhor, destruíram-na por completo, lançando-se no precipício e caindo no mar.
Contudo, os seres humanos ficaram bem, livres. E para Jesus é o que mais importa.
15º A Cura da Mulher do Fluxo de Sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)
Saúde é algo complicado, quando não está bem, parece que tudo vai mal. Na vida da mulher do fluxo de sangue, como é popularmente conhecida entre os cristãos sua saúde custou tudo.
Por mais que ela tentasse e gastasse, sua saúde apenas piorava. Seu patrimônio e seus bens chegaram ao fim de longos doze anos tentando. Uma coisa é certa, ela é uma mulher extremamente determinada. Nunca desistiu!
A boa notícia para ele, é a de que Jesus está por perto. E quando ele soube do que Ele era capaz, ficou extremamente animada. Consigo mesma traçou o plano, e pela fé, acreditou que tocar nele seria o suficiente.
Assim, com um bom plano e uma convicção resoluta ela partiu para “enfrentar” a multidão. Depois de lutar contra a fraqueza física e suportar os golpes da multidão, ela finalmente consegue o que tanto queria, tocar em Jesus!
Quando Jesus percebeu que em meio à tantas mãos e abraços, e empurrões alguém havia acessado seu poder divino, Ele PAROU TUDO. Ninguém se movimentou, dali em diante. O Mestre assumiu o controle. Os discípulos questionaram sua sensibilidade: “Mas como assim? São Tantos toques?” – Jesus retrucou – Senti o poder saindo de mim.
A mulher percebeu que era por causa dela que estava acontecendo aquilo, e então se apresentou. Com medo e ainda em choque, contou a Jesus diante de todos os que havia acontecido.
Emocionado e feliz, o Senhor Jesus a chamou de filha e deixou claro que sua cura era o resultado de sua fé. Diante agora em diante ela poderia seguir e viver em paz.
Para ver a manifestação dos milagres de Jesus em nossas vidas, precisamos ter coragem, atitude e suportar a dor e a fraqueza que nos cercam. Isso, para que assim como essa mulher conseguir tocar em Jesus, acessar o poder de Deus.
Ninguém disse que seria fácil, mas não é impossível.
16º A Ressurreição da Filha de Jairo (Mt 9.18, 23-26; Mc 5.22-24, 35-43; Lc 8.41,42,49-56)
Milagres de Jesus Cristo: Os 35 Milagres de Jesus nos Evangelhos
Jairo chegou em Jesus, antes que a mulher do fluxo de sangue o tocasse. O pedido era o de um pai desesperado, que estava prestes a perder sua filha doente para a morte. Comovido pela situação, o Senhor se dirigiu até a casa de Jairo, mas foi “atrasado” pela multidão.
Posso imaginar a angústia de Jairo enquanto a mulher testemunhava seu milagre. Acredito que ele pensava consigo – Isso é completamente desnecessário! Jesus anda logo! Enfim, muitos temores nos cercam quando lidamos com o tempo.
Medo de não dar tempo. Medo que o Senhor não chegue. Medo de perder no detalhe.
Bem, na vida de Jairo, esse medo começou ganhando. Instante depois de ser parado pela multidão, o chefe da sinagoga, frequentada por Jairo e sua família, chegou trazendo a triste notícia. A menina estava morta.
Mas lembra que eu disse que o medo começou ganhando? Pois é, quando Jesus está em campo a partida só termina quando ele apita.
Vendo a aflição de Jairo, Jesus o encoraja a não duvidar e lhe faz um pedido: “Crê somente”. Em seguida, se dirigiu com seus discípulos a casa de Jairo e consolou a todos, dizendo que não precisavam mais chorar.
Em seguida o autor da vida diz que a menina não está morta, apenas dormindo. E as pessoas foram para o outro extremo. Indelicadas, começaram a rir de Jesus, porque tinham certeza que ela estava morta. Aqui fica claro, que a referência muda com base na capacidade de quem está olhando.
Enquanto eu e você olhamos dizendo que não tem jeito, vislumbramos apenas nossas possibilidades. Quando Jesus olha, Ele não enxerga limites.
Com isso, ele mandou que todos saíssem, ficando com ele apenas: Pedro, Tiago e João. Quando estavam a sós, Jesus orou pela menina e ordenou que ela ficasse de pé. Imediatamente a menina atendeu a ordem e foi restaurada. Os pais da menina ficaram maravilhados e Jesus pediu que eles não compartilhassem aquilo com ninguém.
17º A Cura de Dois Cegos (Mt 9.27-31)
Capacidade? Muitos de nós queremos fazer muitas coisas, mas a grande questão é; somos capazes?
O décimo sétimo milagre de Jesus envolve essa percepção. Dois cegos o seguiram gritando avidamente, por misericórdia. Chamando Jesus de Filho de Davi, eles causaram um verdadeiro reboliço no lugar. A verdade é que seguiram Jesus até em casa.
A insistência deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou se eles acreditavam que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos consentiram que sim – Sim, nós cremos!
Então Jesus asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e tocando em seus olhos, imediatamente voltaram a enxergar.
Muitos de nós passamos por isso, a questão é que diferentemente dos cegos, estamos suplicando os milagres de Jesus, mão sinceramente não acreditamos que Ele possa nos ajudar.
Devemos pedir e esperar com confiança, pois servimos a um Deus bondoso.
18º Jesus Cura o Mudo Endemoninhado (Mt 9.32,33)
Somos surpreendidos de muitas formas durante a nossa trajetória na Terra. Não podemos negar, que somos positivamente surpreendidos é muito melhor. Foi o que aconteceu a dois mil anos atrás, na vida deste homem.
Endemoninhado e mudo, sua vida um silêncio caótico. Oprimido pelas trevas e com centenas de obstáculos entre ele e uma vida normal, ele chegou a presença de Jesus com sua identidade completamente desfigurada.
Quando o Senhor Jesus reprendeu o espírito maligno, o homem voltou a falar. Com a mente e a alma liberta, agora, ele pôde expressar o que sentia. Ele agora era uma voz audível, não um grito sufocado.
Ao ver o ocorrido as pessoas ficaram maravilhadas com Jesus. Na nação dos impossíveis, se dizia: “Nunca se viu nada parecido em Israel! “
Jesus é maravilhoso!
19º A Primeira Multiplicação de Pães (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-13)
Você quer testar a hospitalidade de alguém: observe como ela se importa com a fome dos outros. No deserto, a milhares de anos atrás, multidões puderam ver como Jesus é generoso.
Estou falando da primeira multiplicação de pães e peixes. As pessoas estavam com o Senhor em uma longa jornada de ensino, e a comida acabou. Percebendo a escassez e os perigos de uma longa viagem com fome, onde havia crianças e idosos, Jesus assumiu a responsabilidade e a repartiu com os discípulos.
Quando receberam a ordem de alimentar a multidão, os alunos de Jesus ficaram perturbados, porque nem mesmo o salário de quase um ano de trabalho daria para comprar pão para tantas pessoas.
Dado o tempo necessário, Jesus perguntou quantos pães eles tinham. Da multidão, a única coisa que apareceu foram cinco pães e dois peixinhos. O Senhor tomou os pães e os peixes em suas e deu graças a Deus Pai.
Antes de receber a abundância, Jesus foi grato pelo pouco que tinha. Que grande lição.
Após a sua oração, os pães e os peixes foram entregues aos apóstolos e estes a multidão, de forma que cerca de 20 mil pessoas comeram, até ficar satisfeitas. Quando todos haviam comido, os discípulos de Jesus recolheram as sobras, e sobraram doze cestos cheios de pães.
A grande lição que fica, é o fato de que temos um Deus generoso e bom. Abundante. Disposto a suprir nossas necessidades reais, Jesus nos estimula a confiar e viver em paz.
20º Jesus Anda Sobre as Águas (Mt 14.24-33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
Mais uma vez no mar. Nesta ocasião, o Senhor orientou que os discípulos deviam atravessar o mar, rumo a Cafarnaum, e Ele os seguiria depois. Quando anoiteceu, o vento começou a soprar forte e as águas ficaram agitadas.
Após cerca de seis quilômetros de navegação difícil, os discípulos de Jesus, perceberam que havia alguém andando sobre a água. Com a visão bagunçada pelo medo, a noite e a turbulência, eles gritaram com medo, imaginando que se tratava de um fantasma. Vendo o alvoroço, o personagem misterioso identificou-se. Era Jesus, o Filho de Deus.
Quando ouviu de quem se tratava, Simão Pedro o desafiou. Pedro disse que se fosse Jesus mesmo, ele seria capaz de fazê-lo andar sobre as águas também. Desafio aceito, o Senhor autorizou e Pedro, também andou sobre as águas.
Maravilhados, os discípulos receberam a ambos no barco, com uma reverência e um temor Santo a Jesus, declarando que de fato Ele era o Filho de Deus.
21º A Cura da Filha da Cananéia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)
O vigésimo primeiro milagres de Jesus é realizado fora de Israel, mas especificamente nos territórios de nações inimigas no passado, Tiro e Sidom.
Uma mãe Cananéia veio clamando por trás de Jesus e dos seus discípulos no caminho. Ela gritava implorando a ajuda do Filho de Davi, porque sua filha estava doente. Contudo, no caso dela não foi tão simples.
Mesmo ouvindo seus gritos, o Filho de Deus ficou inicialmente calado e continuou andando.
Incomodados com o barulho, os discípulos se aproximaram de Jesus e pediram que ele resolvesse aquilo, mandando a mulher ir embora. Foi quando o Mestre parou.
Se virou para mulher e lhe disse que não havia sido enviado para pessoas de outras nações, mas para o povo de Israel. Jesus estava se referindo ao seu ministério e missão terrenos. Porque em sentido geral, Ele foi enviado para pessoas de todo o mundo (Jo 3.16)
Não satisfeita, mas submissa, a mulher deu uma resposta cheia de sabedoria e fé. Comparando as outras nações com cachorrinhos, ela disse a Jesus que pessoas como ela ficariam satisfeitas em ser alimentadas pelo pouco que “caia da mesa do povo de Israel”.
Impressionado com a resposta, Jesus elogiou a mulher Cananéia por sua grande fé e declarou a cura sobre sua filha, que imediatamente foi sarada.
22º A Cura de um Surdo e Gago (Mc 7.31-37)
O método de cura aplicado neste milagre é inusitado. Trata-se de um homem que era surdo e gago. Trazido a presença de Jesus por outras pessoas, elas lhe suplicavam que Ele lhe impusesse as mãos.
O Senhor se afastou um pouco da multidão, colocou os dedos em seus ouvidos, cuspiu em sua língua e tocou nela. Após isso, disse-lhe “Efatá”, que quer dizer: Abra-se.
Em seguida, o homem começou a ouvir e falar. Vendo sua alegria, o Senhor pediu que as testemunhas não contassem aquilo a ninguém, o que foi inútil, porque quanto mais ele proibia, mas as pessoas falavam sobre o acontecido.
Todos estavam maravilhados com ele. Não sem razão, não é?
23º A Segunda Multiplicação de Pães (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
Jesus sabe que como a escassez nos assusta. Não é à toa que alguns dos seus milagres nesta área, aconteceram mais de uma vez. A ideia é nos passar segurança.
Há três dias as pessoas entraram em uma imersão de ensino e milagres com o Senhor Jesus, e mais uma vez, a comida acabou. Mais uma vez, sua misericórdia aflorou e Ele decidiu que as pessoas não poderiam viajar com fome, era perigoso.
O problema foi a atitude dos discípulos, que claramente revela a nossa, na maioria das vezes. Ao ouvir o plano de Jesus, eles pensaram em como poderiam alimentar aquelas pessoas, visto que não tinham dinheiro suficiente. A primeira multiplicação não gerou a segurança que o Senhor desejava.
O que mudou desta vez foi a quantidade de comida encontrada: sete pães e alguns peixinhos. Jesus ordenou que eles sentassem, orou agradecendo e entregou aos discípulos, em seguida estes entregaram a multidão.
A Bíblia diz que todos comeram, até ficar fartos. Glória a Deus! Servimos a um Deus abundante. Cerca de vinte mil pessoas foram alimentadas, mais uma vez pelo poder de Deus. Por sua provisão.
O mesmo está disponível para nós. O Senhor deseja nos abençoar e multiplicar os nossos recursos. Não, Deus não é mesquinho, um Pai medíocre, amante dos bens, das coisas. Ele ama as pessoas. Se importa comigo e com você.
Tudo que precisamos fazer é seguir seu ensino. Sua direção.
24º A Cura do Cego de Betsaida (Mc 8.22-26)
Mais um método de cura pouco “tradicional”. A essa altura as pessoas sabiam que Jesus era capaz de praticamente qualquer coisa. Trouxeram-lhe um cego, implorando que o Senhor o curasse.
Jesus afastou-se do povoado como o homem, cuspiu em seus olhos e depois perguntou se ele estava enxergando. Ele respondeu que Sim, mas as pessoas pareciam árvores – ou seja, o grau ainda estava alto. O Senhor impôs as mãos mais uma vez, e ele passou a enxergar perfeitamente.
No agir de Deus em nossa vida, não importa o método, mas sim o resultado!
25º A Cura do Jovem Possesso (Mt 17.14-18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
O ministério de Jesus já está na metade. A esta altura, os discípulos já o conhecem bem e tem uma fé mais madura. O Mestre já tem até algumas expectativas em relação a eles. Já os enviou para curar e libertar pessoas, e eles voltaram maravilhados (Mt 10).
Nesta ocasião, o pai de um filho possesso por espíritos malignos vem até Jesus suplicando ajuda. O homem informa que até já falou com os discípulos, mas eles não puderam ajudar meu filho. Irritado com a informação, Jesus esbraveja sua insatisfação com uma geração que ele descreve como “incrédula e perversa”.
Em seguida, o Senhor pediu que o menino fosse trazido e orando por ele, reprendeu o mal e o menino ficou sarado.
Muitos cristãos estudiosos e leigos, acreditam que Deus não age mais em curas e milagres. Que esta é uma dispensação encerrada. Significando que estes milagres de Jesus e os que foram realizados pelos apóstolos, era para um determinado período de tempo. Que possuíam prazo de validade.
A melhor explicação na carência de milagres em nossos dias, é este texto, O problema não que Deus não age mais, o problema está no nosso estilo de vida e fé.
26º Jesus e a Moeda do Imposto (Mt 17.24-27)
O vigésimo sexto milagre de Jesus está relacionado as questões do dia-a-dia. O pagamento de impostos. Mesmo sendo Deus, o Senhor era um excelente cidadão e nos deu exemplo de cidadania. Nos mostrando que é a vontade de Deus participar da nossa vida como um todo, e suprir nossas necessidades. Nos capacitando a cumprir nossos deveres cíveis.
Um cobrador de impostos foi até Pedro e perguntou se Jesus pagava os impostos do Templo, ao que o Simão assentiu – paga sim!
Mesmo não estando presente, a onisciência do Filho de Deus o fez conhecer a conversa entre Pedro e os cobradores e quando entraram na casa onde o Mestre estava, eles foram surpreendidos pela pergunta de Jesus:
“O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros? “
Com isso, Jesus estava dizendo a Pedro – olhe, como Rei sobre tudo eu não tenho obrigação de pagar impostos, mas que o faria. O objetivo era nos mostrar que somos cidadãos e temos deveres e direitos com o Estado.
Acontece, que eles não tinham dinheiro para pagar o imposto. Então, Jesus ordenou que Pedro fosse pescar, e o primeiro peixe que ele pegasse, teria dentro de sua boca uma moeda. Ela seria o suficiente para cumprir o dever deles.
Jesus não pagou apenas a sua parte. O dinheiro foi suficiente para ele e Pedro. Temos em Deus que se importa e compartilha. Um Deus generoso.
27º A Cura de um Cego (Jo 9.1-7)
Os estigmas perseguem a muitos de nós. Seja pela cor, raça, nacionalidade, renda. A depender do rumo de nossas vidas, as pessoas querem saber o que deu errado e encontrar um culpado. Foi o que aconteceu aqui. Neste milagre, Jesus vence muito mais que um problema de saúde. Ele rompe preconceitos.
Passando pelas ruas de seu tempo, os discípulos perceberam um homem que eles sabiam, ser cego desde nascença. E então perguntaram a Jesus quem havia pecado para que nascesse com aquela deficiência.
Esse pensamento era fruto da Teologia triunfalista do Antigo Testamento, onde os obedientes e bons prosperavam, tinham saúde e eram triunfantes e os desobedientes, eram afligidos por enfermidades, crises financeiras e nada dava certo em suas vidas. Este pensamento é muito claro na mente dos amigos de Jó (Jó 16.4,5)
A resposta de Jesus é significativa. Ao dizer que ninguém havia pecado e mais, aquela enfermidade era para a glória de Deus. Em seguida, cuspiu no chão, misturou com a terra e colocou nos olhos do homem cego. Depois, ordenou que ele fosse até o Tanque de Siloé para se lavar.
Quando lavou os olhos, ele percebeu que podia enxergar.
A grande lição deste ato poderoso do Senhor Jesus, é a de que nem todo o mal que acontece a nossa vida, é fruto de pecado ou desobediência, mas que a situações que o Senhor permite para que seu nome seja glorificado.
28º Jesus Cura Uma Mulher Enferma (Lc 13.10-17)
Há dezoito anos ela olhava naturalmente para o chão. Se quisesse conversar com alguém olhando nos olhos, precisava fazer um esforço gigante. Esta mulher estava sendo oprimida pelo Diabo e a enfermidade havia dezoito anos.
Quando Jesus a encontrou era sábado, e aconteceu em uma sinagoga. Ou seja, mesmo enferma a tanto tempo, Deus continuava sendo seu refúgio, sua esperança. O Senhor a chamou, coloco-a na frente de todos e declarou cura sobre sua vida, impondo as mãos sobre ela.
Imediatamente, diz a Bíblia, ela foi curada!
O dirigente da sinagoga ficou muito bravo com Jesus porque ele havia curado a mulher no sábado. Mais irritado ficou Jesus, ao ver que as pessoas que representavam Deus na Terra, eram hipócritas filhos do Diabo que estavam lançando o povo para longe dele.
Com palavra duras, o Mestre o reprendeu e ele ficou envergonhado.
Precisamos ter muito cuidado com a forma que desenvolvemos nossa fé. Se ficarmos mais presos as coisas do que as pessoas, vamos nos tornar como este dirigente e jamais cumpriremos o segundo mandamento.
29º A Cura de um Hidrópico (Lc 14.1-6)
Mais uma vez o sábado está em pauta. O tradicional dia do descanso havia se tornado no campo minado da Teologia da época. Os representantes de Deus haviam transformado o Dia em algo quase superior a Deus, e Deus não concordava com isso.
Comendo na casa de um destacado fariseu, em um sábado, estava diante de Jesus um homem doente. De caráter e personalidade forte, o Senhor pergunta se afinal, é ou não permitido curar no sábado.
Não respondendo nada, os fariseus mostravam sua insatisfação e tabu, sobre o tema. Vendo a covardia deles, o Mestre pegou o home pela mão e o curou. Em seguida, perguntou se acontecesse de o filho ou o animal deles, caísse em um buraco no sábado – ele ajudariam ou esperariam até o outro dia?
Mais uma vez, ficaram em silêncio.
Percebemos que servimos a um Deus que não quer nos alienar. Ele nos estimula a pensar sobre as motivações dos nossos atos de fé, colocando sempre o ser humano em primeiro grau de importância.
30º A Ressurreição de Lázaro (Jo 11.17-44)
Imagine poder ser amigo de Jesus a dois mil anos atrás. Nesta ocasião, ele era uma “estrela” entre as pessoas. Popular. Conhecido. Amado e odiado. O Senhor reunia os ingredientes necessários de uma personalidade que influenciava.
E era amigo de Lázaro, Marta e Maria, três irmãos de uma família tradicionalmente acolhedora e querida de Jesus.
Acontece que a tragédia chegou até eles. Lazaro ficou gravemente doente e suas irmãs pediram que mensageiros fossem até o Mestre para avisá-lo, de forma que ele pudesse chegar a tempo de curar seu irmão. Mas o Filho de Deus, propositadamente decidiu demorar.
Quando chegou ao povoado, à casa de Marta e Maria, Lázaro já estava morto e enterrado havia quatro dias. A decepção das irmãs era notória. Maria nem quis ir ao encontro dele. O Senhor conversou com as duas, consolando-as, prometeu que Lázaro ressuscitaria. Entendendo que seria um evento futuro, elas não se mostraram muito animadas.
Ao ver a tristeza de todos, Jesus chorou com eles. Ele sabe que não fomos originalmente criados para morrer.
Por fim, ele foi até o sepulcro. Para surpresa de todos ordenou que fosse aberto e orou a Deus Pai, agradecendo pelo milagre e pela atenção que era dada a suas palavras. Em seguida, chamou o nome de Lázaro, ordenando que ele voltasse a vida.
Instantes depois, Lázaro saiu do sepulcro todo enrolado com faixas. Maravilhada, a multidão mau podia acreditar no que estava vendo.
Muitas coisas vão fugir ao nosso controle. Durante a vida, Deus permitirá que rotas sejam alteradas para que amadureçamos em nosso relacionamento com Ele. Não é que Ele não nos ame, pelo contrário, é por nos amar que Ele faz isso.
Ele nos consola. Ele chora conosco. Ele ressuscita o que está morto.
31º A Cura dos Leprosos (Lc 17.11-19)
Não somos bons em gratidão. Refiro-me a gratidão genuína. Somos convenientemente gratos. E estes milagres de Jesus nos ensina muito sobre isso.
Aconteceu que entrando em um povoado, na divisa entre a Galileia e Samaria, Jesus foi seguido por dez leprosos, que pediam para ser curados. Ao perceber o clamor deles, o Senhor ordenou que eles fossem até o sacerdote. Detalhe, pela lei judaica, eles só deveriam voltar ao sacerdote depois que estivessem curados e então seriam reinseridos na sociedade.
Crendo na palavra de Jesus, eles seguiram viagem e no caminho, foram purificados.
Um deles, curiosamente, percebendo que havia sido curado, interrompeu a viagem e voltou. O motivo? Ele queria agradecer a Jesus, pessoalmente. “Curioso”, o Mestre perguntou pelos outros nove, e ressaltou o detalhe que este homem era samaritano.
Os outros, judeus provavelmente, não se importaram com a gratidão, mas o estrangeiro sim. Não podemos permitir que a insensibilidade, domine nosso coração, a ponto de esquecer o relacionamento pessoal com Deus. De ser gratos por tudo o que ele tem feito e operado em nossas vidas, porque como vemos neste episódio, para Ele importa.
32º A Cura do Cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
Uma vida à “beira” do caminho, marginalizada. Acostumado a migalhas e esmolas, era assim que Bartimeu vivia. À margem, vendo todos passarem. Acontece que em algum momento ele ouviu falar de Jesus, e isso mudou completamente sua perspectiva.
Não é possível saber por quanto tempo ele pensou em Jesus e sobre as coisas que o Filho de Deus fazia, mas fica claro que o cego Bartimeu, estava dominado por uma por paixão intensa quando soube que o Senhor estava passando.
Gritando “Filho de Davi”, ele implorava que o Senhor Jesus tivesse compaixão de sua vida. Irritadas, as pessoas o oprimiam para que ele calasse a boca. Parasse! Mas Bartimeu não se deixou intimidar, ele gritava ainda mais, diz a Bíblia.
Percebendo o tumulto, Jesus parou e mandou chamá-lo.
Sabendo disso, Bartimeu se desfez da capa que atrapalhava seu movimento e foi rapidamente ao encontro de Jesus. Ao chegar até ele, o Mestre perguntou qual o seu desejo e rapidamente Bartimeu respondeu que queria enxergar.
Jesus destacou que sua atitude fé o havia sarado e ele ficou curado.
As pessoas, situações e circunstâncias vão tentar nos parar, enquanto buscamos ansiosamente os milagres de Jesus, o Filho de Deus. Cabe a nós, assim como a Bartimeu não permitir que nossa voz seja sufocada. Cabe a nós perseverar até que sejamos ouvidos.
33º A Figueira é Amaldiçoada (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
Você já ouviu a expressão: “as aparências enganam”?. Aconteceu aqui. Certo dia, enquanto caminhava saindo de Betânia, Jesus teve fome. Avistou uma figueira que estava com aparência de ter muitos frutos, mas quando chegou até ela, nada. Estava cheia de folhas!
Irritado, Jesus declarou que ela nunca mais frutificasse. E imediatamente, ela secou.
As palavras de Jesus têm poder de vida e de morte. Visto que Ele é o soberano da criação, o que Ele abençoa está abençoado, o que Ele amaldiçoa, está amaldiçoado.
34º A Restauração da Orelha de Malco
Você já cuidou do seu inimigo? Aparentemente foi o que ele fez, depois que Pedro decepou a orelha de Malco. Obviamente, Jesus tinha ciência do Seu propósito na Cruz e os soldados, não eram seus inimigos reais.
Ordenando que os discípulos parassem com aquilo, o Mestre tocou a orelha de Malco e ela foi restaurada.
O penúltimo dos milagres de Jesus, nos ensina que devemos conhecer o propósito de Deus para nossa vida. Não podemos fugir dele, e não devemos machucar pessoas quando as coisas ficarem difíceis.
35º A Segunda Grande Pesca
Após a morte de Jesus na Cruz, os discípulos ficaram atordoados. Há três anos eles seguiam o Filho de Deus, e tinham deixado suas profissões antigas para trás.
Certo dia, decidiram ir pescar. Aparentemente o “negócio” de mudar o mundo havia dado errado e eles buscaram a segurança do que já conheciam. Mas algo não novo, aconteceu. Não pegaram nada. Eles tentaram a noite inteira, mas não funcionou.
Agora, pense comigo. Jesus foi crucificado. Você teve que voltar para o estilo de vida de escravo e as coisas não estão dando certo.
Mas algo inusitado aconteceu. Pela manhã, eles perceberam que havia alguém na praia. E os chamando de filhos, perguntou se eles não tinham nada para comer. A resposta deles foi – Não!
Então a instrução veio! Eles deviam lançar as redes do lado direito do barco, os peixes estavam lá. Tendo feito isso, as redes se encheram de peixes e a memória deles foi ativada, para um milagre semelhante que há três anos atrás mudou a vida deles.
João foi o primeiro a perceber e falou a Pedro: é Jesus!
Ao desembarcar, com as redes cheias de peixes, os discípulos perceberam peixes assando na fogueira. Jesus havia preparado o café da manhã, para eles.
A grande lição deste episódio, para mim, é a forma como o Senhor Deus restaura a esperança dos apóstolos. Uma das coisas mais importantes da vida, é a esperança. Quando ela nos é tirada nossa motivação morre.
Vemos que o Senhor Jesus cuida de nós e das nossas emoções. Ele nos ama completa e sinceramente.
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