Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Série de mensagens sobre o Filho pródigo
1. Introdução
2. O filho pródigo do Antigo e do Novo Testamento
3. As sete virtudes do pai do filho pródigo
4. Os 7 Erros e os 3 acertos do Filho Pródigo
5. As cinco Dádivas que o Filho Pródigo Recebeu.
6. A parábola do filho pródigo que ficou em casa
7. A atitude do filho pródigo: Levantar-me-ei
8. Os Sete passos do filho pródigo para a vitória
9. As seis Lições Extraídas da Parábola do Filho Pródigo
Dentre as várias parábolas proferidas
por Jesus, esta é de uma riqueza tão grande que dá para extrairmos incontáveis
lições. Dá para analisarmos o que levou o filho a sair;
·
Sobre a herança;
·
Sobre o sofrimento ao cair no
mundo;
·
Sobre a recompensa dos seus
atos;
·
Sobre o arrependimento;
·
O retorno;
·
O abraço do pai;
·
A ira do irmão mais velho e
tantas outras preciosidades...
Mas, quero partilhar com vocês,
apenas, sobre os quatro presentes valiosos que o pródigo recebeu:
1. I. Um beijo
O que a bíblia fala sobre o beijo, no bom sentido;
A Bíblia é o livro do amor. O amor de Deus achava o homem caído. E o
beijo, em sua mais usada aplicação, manifesta carinho, afeto, amizade, amor. O
beijo, pois, está sobejamente justificado nas páginas da Bíblia.
Porém antes de referir o beijo nos jardins bíblicos quero esquematizar
sua história e assinalar sua presença na vida do ser humano.
Não está muito claro a origem do beijo. Porém o livro de Cantares, onde
a jovem suspira por um beijo de amor, foi escrito há mais de três mil anos. E o
primeiro beijo de amor que menciona a Bíblia, é o que Jacó deu a Raquel quando
ainda não estavam casados, ocorreu há mais de quatro mil anos.
O beijo mais invocado é o de amor, que tem como preferência dado nos lábios,
membros pequenos num conjunto do corpo humano e busca compartilhar a sensação
de prazer que supõe a aproximação sentimental e sexual. Porém nem o amor é o
único motivo do beijo nem os lábios a única parte do corpo que só é beijada.
Na Bíblia estão representados todos os motivos do beijo. Seus simples
significados se recolhem em muitos textos distribuídos pelas páginas sagradas.
Beijo de amor
O beijo nos lábios é o beijo típico de amor. Tendo a sua origem no
sentimento mais nobre e mais poderoso da nossa alma, é ele o primeiro raio de
sol do alvorecer radiante do amor. O beijo de amor, dado nos lábios, parece ser
o mais efusivo que se conhece na Bíblia, especialmente em sua literatura
poética. Cantares 1:2 o evoca com palavras da protagonista: “Beije-me ele com
os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho”.
Em Provérbios 24:26, o autor do texto anterior, Salomão, vale-se do amor
profundo que supõe o beijo nos lábios para o pôr como exemplo da boa resposta:
“Beija com os lábios o que responde com palavras retas”.
O primeiro beijo de amor entre Jacó e sua prima Raquel, ao encontrá-la
pela primeira vez, foi um beijo de saudação de duas pessoas parentes: Diz
Génesis 29:10-11: “E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão
de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a
pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua
mãe. E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou”. Depois, é Labão,
pai de Raquel, quem beija o sobrinho (Gn 29:13), ao saber que era do seu
sangue.
É bem verdade que Jacó se tornou depois o eterno namorado de Raquel,
servindo o seu pai catorze anos (7 anos, por duas vezes: “E Jacó amava a
Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. Então disse
Labão: Melhor é que eu ta dê, do que a dê a outro varão; fica comigo.
Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram aos seus olhos como
poucos dias, pelo muito que a amava” (Génesis 29:18-20). Ao findar os primeiros
sete anos, disse-lhe Labão: “Cumpre a semana desta; então te daremos também a
outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo… e entrou também
a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Léia; e serviu com ele ainda
outros sete anos” (Génesis 29:27-30). Foram 14 anos de trabalho com o fim de
conseguir o amor da sua amada.
O homem judeu era mui dado a manifestar seu amor filial por meio do
beijo. Quando Elias pede a Eliseu que o siga, este lhe responde: “Deixa-me
beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei” (I Reis 19:20).
Jacó, o enganador persistente, usava o beijo para agradar a vontade do
pai acerca dos seus próprios interesses. Perto da morte, cego e acamado, Isaque
confunde Jacó com Esaú e lhe
diz: “Ora chega-te, e beija--me, filho
meu. E chegou-se, e beijou-o; então cheirou o cheiro dos seus vestidos, e
abençoou-o” (Gn 27:26-27).
Beijo fraternal
O beijo fraternal está representado em Moisés e Aarão. Este último, ao
fazer surgir nele a inveja, cobiçada pelo desejo de mando, esquece sua condição
de irmão. Quando Moisés regressa ao Egito com a nova e difícil missão, Aarão o
recebe com um beijo. O faz obedecendo às ordens de Deus: “E disse também o
Senhor a Aarão: Vai ao encontro de Moisés ao deserto. E ele foi, encontrou-o no
monte de Deus e beijou-o” (Êx 4:27).
Quando o apóstolo Paulo estava prestes a partir de Mileto, os anciãos da
Igreja de Éfeso ficaram tão comovidos, que choraram e “lançaram-se ao pescoço
de Paulo e o beijaram ternamente” (At 20:17, 37).
Beijo entre genro e sogro
Moisés recebe a visita de seu sogro Jetro, que chega acompanhado de sua
filha, mulher de Moisés, e netos. Os dois homens se saúdam com um beijo: “Então
saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram
um ao outro como estavam, e entraram na tenda” (Êxodo 18:7).
Beijo entre sogra e nora
Muitas sogras e noras protagonizam a vida do Velho Testamento. Porém não
temos notícias de mulheres tão unidas como Noémi (a sogra) e Rute (sua nora). O
amor que Rute tinha por Noémi tinha mais valor que sete filhos (Rute 4:15).
Noémi enviuvou e morreram seus dois únicos filhos varões. Rute permanece junto
a ela. Sua outra nora, Orfa, se despede de Noémi com lágrimas e beijos: “Então
levantaram a sua voz, e tornaram a chamar: e Orfa beijou a sua sogra, porém
Rute se apegou a ela” (Rute 1:14).
Beijo de perdão
José, tipo de Cristo no Velho Testamento, dá provas de seu grande
coração. Desprezado e invejado por seus irmãos, vendido a mercadores que o
revenderam como escravo, quando se encontra de novo com seus irmãos enche seus
rostos com beijos de perdão. A dignidade
de seu rasgo não impede a espontânea explosão sentimental: “E beijou a todos os
seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele”
(Génesis 45:15).
Beijo de reconciliação
Esta variante do beijo está representada no Novo Testamento entre um pai
perdoador e um filho pródigo e, no Velho Testamento, por Esaú e Jacó. Estes
dois irmãos andavam em disputas contínuas, mais por culpa de Jacó do que de
Esaú. O primeiro teme um encontro com o irmão de quem se havia apossado de
tudo.
Porém quando Esaú toma a iniciativa do reencontro se porta como um
cavalheiro e toma a iniciativa com um beijo reconciliador: “Então Esaú
correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o seu pescoço, e
beijou-o; e choraram” (Génesis 33:4).
Mais conhecida é a parábola do filho pródigo. O pai do filho pródigo que
voltou, depois de ter desperdiçado em terra estranha uma fortuna que não lhe
pertencia, volta ao lar vencido, arruinados os bolsos e a alma, com medo de
enfrentar seu pai.
O beijo da reconciliação faz novamente um acto de presença nos lábios do
pai. Este se lança ao pescoço do filho e o “beijou ternamente”. Diz Lucas: “E,
levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e
se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou”
(Lc 15:20).
Outro beijo de amor
Comecei este Estudo ocupando-me do beijo de amor, o beijo dos
lábios como expressão de corações unidos e de corpos enlaçados.
Porém, nem todo o amor é sexual. A chama do amor acende e mantém outros
sentimentos.
Jesus esteve rodeado de pessoas que o amavam, sentiam por Ele uma grande
ternura, lhe dedicavam um carinho limpo, se sentiam atraídos por sua pessoa e
por suas palavras como o oásis atrai o sedento. Entre estas pessoas havia um
importante número de 18 mulheres. Uma delas, qualificada de pecadora, se
apresenta em casa de um fariseu chamado Simão, onde Jesus estava presente como
convidado.
Esta mulher derrama um frasco de perfume sobre os pés de Jesus, chora
sobre eles e os beija. Era o beijo de um coração agradecido, de uma alma nobre,
de uma mente com intenções limpas. Lucas, que conta a cena, diz: “E rogou-lhe
um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu,
assentou-se à mesa.
E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à
mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; e, estando
por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e
enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos
com o unguento” (Lc 7:36-38).
O beijo entre os cristãos
Na Igreja primitiva era corrente o beijo da paz, chamado também beijo
santo, que se praticava indistintamente entre pessoas de ambos os sexos. Não se
concebia, então, o problema moral do beijo, tal como se concebe em nossos dias.
Porém a prática do beijo quase desapareceu em nossos dias da congregação.
Paulo ensinava a sinceridade espiritual entre o povo cristão e o
tratamento alegre e espiritual entre os irmãos da igreja em particular. O
relacionamento entre os irmãos era para ser tão fraternal quanto um beijo é tão
puro.
Paulo mostrava tal sinceridade e amor santo que se lembrou deste costume
íntimo e fraternal nos seus escritos:
- Em Romanos 16:16, vemos que os irmãos se saudavam com um beijo no
rosto em sinal de cordialidade e cumprimento: “Saudai-vos uns aos outros com
santo ósculo. As Igrejas de Cristo vos saúdam”.
- Em I Coríntios 16:20,
lemos: “Todos os irmãos vos
saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”.
- Em II Coríntios 13:12, tornamos a ler: “Saudai-vos uns aos outros com
ósculo santo. Todos os santos vos saúdam”.
- E em I Tessalonicenses 5:26, diz: “Saudai a todos os irmãos com ósculo
santo”.
E Pedro também o menciona:
- Em I Pedro 5:14, aconselha: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo de
caridade. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém”.
Se somos o povo da Bíblia, se falamos do que a Bíblia fala e nos calamos
onde a Bíblia se cala, se o beijo ocupa um lugar de tanta importância na
Bíblia, se na Igreja primitiva se praticava o beijo entre cristãos, porque nos
assustamos quando irmãos que se amam se beijam nas congregações? Se abundassem
mais os beijos talvez diminuiriam os ressentimentos.
1. Aquele beijo dizia: Nunca deixei de te amar!
2. Aquele beijo dizia: Perdoo-te completamente
3. Aquele beijo dizia: Ficarás para sempre comigo
4. Aquele beijo dizia: Vamos começar tudo de novo!
2. Sandálias para os pés feridos:
Sandálias para os pés feridos, trás a ideia que aquele jovem rico
andou muito ao ponto dos pés ficarem feridos, não longe disso, citei no
paragrafo acima sobre aqueles andam em círculos, certamente
estão também com os “pés” da vida feridos, mas quando a Bíblia menciona
” pés” podemos substituir essa palavra por ” Fundamento”,” base”.
Pés feridos, é a expressão que podemos usar nesse contexto como
“fundamento destruído. Era isso que ocorria com alma daquele
Prodigo. Todo fundamento ensinado por seu pai havia
sido destruído pelo seu próprio erro. Mas, é exatamente
isso que o pai restaura ao encontra-lo.
Esse exemplo demonstra que a mente de Deus é perfeita. Deus poderia vir
em milésimos de segundos e ajustar sua vida, mas Ele não fara isso.
Deus irá fundamentar ,ajustará sua estrutura emocional e espiritual. Certamente
, você que se torna para Deus receberá de imediato um grande ajuste
em seus fundamentos, Deus fará com que você olhe para o plano
original para sua vida.
Deus, antes mesmo de lhe permitir a vida, protagonizou isso
em fundamento, mas suas escolhas podem ter adiado o melhor de Deus, uma vez
que você torna para Ele, esse caminho se abre novamente e tudo
recomeça.
As sandálias representavam liberdade e luxo. Só os livres podiam
usá-las. Os escravos andavam descalços. O pai não confinaria seu filho ao
interior de sua propriedade com medo que ele se distanciasse novamente. O pai
estava dando ao filho o direito de entrar e sair quando quisesse.
O crente não pode e não deve
viver descalço - Ef 6:15 . Não deve andar com o espírito abatido como se
escravo fosse. Somos livres, somos filhos, somos herdeiros de Deus e
co-herdeiros com Cristo...
Os pés nem sempre recebem a atenção que merecem, mas a sua importância é
incontestável, especialmente por serem a base de sustentação de todo o corpo.
Quantos problemas de saúde são contraídos ou podem ser contraídos por
aqueles que andam com os pés no chão. Assim como os sapatos, as solas dos pés
perdem gradualmente sua natural proteção almofadada, pela degeneração do tecido
gorduroso e, consequentemente, perdem sua habilidade de amortecer impactos. Em
função disto, para preservar a saúde dos pés a pessoa deve, desde cedo,
priorizar o conforto, especialmente na hora de escolher o calçado. Calos,
tétano, trombose e outros problemas de saúde são advindos da falta de cuidados
com os pés. Por isso, nos tempos bíblicos, mesmo que o banho de todo o corpo
não fosse tão comum como em nossos dias, eles não se descuidavam dos pés. Era
hábito e até fazia parte da tradição religiosa lavar os pés, sempre que
entravam em casa e na hora de dormir ( Gn 18:4
; Ex 30:21) .
E o Senhor, representado
pelo pai, nesta parábola, também fez questão de dar ao seu filho calçados,
tanto para proteção de seus pés quanto para que ele tivesse uma vida
confortável e digna. Quanto ao cuidado que nosso Deus tem com os pés do Seu
povo leia os seguintes textos (1Sm 2:9
; 2Sm 22:34 ; Ne 9:21)
· Aquelas sandálias diziam: Estas protegido dos espinhos da floresta
· Aquelas sandálias diziam: Estás protegido do calor da estrada
· Aquelas Sandálias diziam: Voltas a sentir-se confortável e seguro
· Aquelas sandálias diziam: Quero que te sintas livre para caminhar!
3. a melhor roupa
A roupa, naquela época, significava muito mais que apenas uma peça do
vestuário. As pessoas pobres não podiam se dar ao luxo de vestir boas roupas.
Eles vestiam-se com roupas velhas, desgastadas, às vezes, com verdadeiros
trapos. Era comum as pessoas usarem peles de animais apenas para cobrirem partes
do corpo, uma vez que não havia produção industrial, roupas produzidas em larga
escala que desse para atender a demanda. Desta forma, apenas os ricos, os
abastados, se vestiam com roupas de tecidos leves e finos.
A roupa, portanto, indicava a
classe social que a pessoa pertencia. Os escravos, os trabalhadores braçais,
tinham vestimentas que os identificavam de longe.
O pai, nesta parábola, ao dar ao filho a melhor roupa, estava dizendo: -
Você não será apenas meu jornaleiro, muito menos meu escravo, você é e continua
sendo meu filho. E, com isto, o pai restituiu ao filho a posição privilegiada
que ele tinha perdido, colocando-o no topo da pirâmide social.
Que coisa linda! É exatamente isto que Deus faz àqueles que se voltam
para Ele, o Senhor nos veste com vestes de justiça e de santidade! Ele quer que
sejamos identificados e reconhecidos como Seus filhos, como Seu povo!
· Aquela roupa dizia: Quero que sintas prazer!
· Aquela roupa dizia: Quero que te sintas seguro
· Aquela roupa dizia: Quero que te sintas transformado
· Aquela roupa dizia: Quero que te sintas vitorioso!
4 . Anel – perdão e restituição:
As pessoas perdem a dignidade quando se perdem de
Deus e sua paternidade. Quando o jovem recebe um anel em seu dedo, mesmo
naquela situação de vergonha, sua dignidade foi restaurada. O mundo, as pessoas
desse mundo, não sabem o quanto Deus as ama. E o que falta a elas é entender
que a vida aqui tem um proposito fiel e verdadeiro o qual dá sentido a sua
existência. Esse anel representa o compromisso de Deus com sua dignidade ao
mesmo tempo que você cumpre seus preceitos.
O anel representava autoridade.
Tanto os reis, como os grandes
comerciantes, assinavam seus documentos carimbando-os com seu anel. Qualquer
carta, edito real ou contrato comercial que fosse marcado com o anel de uma
autoridade tinha fé pública.
Dar ao filho o anel era a maior
declaração de perdão por parte do pai. O pai estava constituindo aquele filho
como o gerente de sua fazenda e de seus negócios. Estava dando a ele autoridade
para administrar seus bens. A despeito de o filho ter lhe causado prejuízo, ao
gastar um terço de seus bens, desperdiçando-os pelo mundo a fora, o pai
declarava, com aquele gesto, seu perdão e sua confiança.
Esta é a verdade mais intrigante do
Evangelho: O perdão incondicional de Deus. "Lançarei seus pecados nas
profundezas do mar e de suas iniquidades não me lembrarei mais" ( Mq 7.19
; Hb 8.12)
O pai não apenas recebia em casa o seu
filho rebelde, mas dava a ele autoridade e poder. O filho não se submeteria a
mais ninguém, senão a seu próprio pai. Foi exatamente isto que o Senhor disse a
nós - Lc 10:19
·
Aquele
Anel dizia: Meu compromisso contigo se renova
·
Aquele
Anel dizia: Quero que tenhas sucesso (formatura)
·
Aquele
Anel dizia: Nossa comunhão volta a ser a mesma
·
Aquele
Anel dizia: Que voltes a sentir autoridade
5. Novilho gordo:
A melhor parte dessa historia.
O pai já havia mandando preparar o novilho para
festa. O detalhe que o texto chama de ” novilho gordo” ou seja, novilho é um
boi novo ainda em desenvolvimento, se ele estava gordo, significava então que
esse novilho foi separado, preparado para tal proposito: “A volta do filho
prodigo”. Penso comigo, Deus é assim, Ele sabe de tudo, Deus não se surpreende,
Deus não se decepciona, não se preocupa, ele tem o controle e sabe das nossas
inúmeras voltas longe dele. Ele está a sua espera com tudo pronto. Nossas
escolhas determinarão se viveremos o melhor da parte de Deus ou se caminharemos
sob nossas próprias forças.
Tudo está pronto em Deus, não se frustre tentando
ter das pessoas a paternidade espiritual. Essa posição pertence a Deus,
entregue a nós através de Cristo.
Você é filho, torne-se para Deus, torne-se para o
plano original.
Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série de mensagens.
sobre o tema: A parábola do filho pródigo que ficou em casa
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