Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Série de mensagens sobre o Filho pródigo
1. Introdução
2. O filho pródigo do Antigo e do Novo Testamento
3. As sete virtudes do pai do filho pródigo
4. Os 7 Erros e os 3 acertos do Filho Pródigo
5. As 3 Dádivas que o Filho Pródigo Recebeu.
6. A parábola do filho pródigo que ficou em casa
7. A atitude do filho pródigo: Levantar-me-ei
8. Os Sete passos do filho pródigo para a vitória
9. As seis Lições Extraídas da Parábola do Filho Pródigo
“Ora, o filho mais velho estivera no campo; e quando voltava,
ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu
irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava
conciliá-lo” (Lc
15.25-27).
É aqui que a trama da parábola do filho pródigo engrossa. A localização da
história de Jesus torna evidente que independente de quanto é comovente a saga
do filho mais novo, o filho mais velho é o verdadeiro foco da parábola.
Foi dito como resposta a acusação orgulhosa da elite religiosa judia de que
Jesus expôs o seu verdadeiro caráter através da sua companhia“ pecadores”
notórios e ladrões.
A sua acusação na verdade fez mais em revelar o seu próprio orgulho hipócrita e
sem piedade do que qualquer falha no Senhor, um fato que não era provável que
reparassem. E foi da preocupação por eles, não pelos “pecadores” desprezados,
que esta grande parábola surgiu—uma história de um filho esbanjador, um pai de
coração partido e um irmão que se recusou a se reconciliar com qualquer um
deles.
Como poderiam não ser tocados por esta história comovente a respeito do amor de
um pai por um filho desviado e a sua alegria com a recuperação deste filho? Não
eram eles pais também? Não seria isso que eles teriam feito?
O filho mais velho, de início não tem um papel grande na história. Quando seu
pai, a pedido de seu irmão, divide os seus pertences, ele simplesmente recebe
dois terços da riqueza do seu pai que era, como primogênito, dele de direito
(Dt 21:17).
Se ele compartilhou a dor do seu pai com a partida repentina do seu irmão ou o
seu anseio por ele durante a sua ausência, não nos contaram.
Ele estava cuidando dos negócios na fazenda. Enquanto o seu irmão tolo estava
gastando muito dinheiro numa rebeldia grande, ele era a alma da indústria. Ele
era respeitável e responsável. O seu irmão era sem valor, sem perdão. Ele era
bom, seu irmão era mal. Em contraste, o irmão mais velho encontrou seu sentido
e seu valor. Foi o que tornou seu mundo ordenado e lhe deu sentido.
Mas agora repentinamente acaba toda esta ordem. O seu irmão esbanjador voltou;
não para a vergonha, como certamente merecia, mas para música e danças! A raiva
do irmão mais velho estava muito forte diante de tal injustiça.
Para a sua diligência e fidelidade, não havia tido nenhuma comemoração nem
festividades, nem um cabrito! Mas agora para este jovem imoral e sem valor, uma
alegria extasiada! Era completamente errado!
O convite do seu pai para que ele entrasse e se juntasse a comemoração, para
ele era uma total estupidez. O seu pai era tão tolo quanto seu irmão era um
libertino. Era uma violação de tudo que era justo e correto e ele não chegaria perto
de tal insanidade.
Com sua reação ele não só demonstra o seu desprezo por seu irmão que esteve
desviado, mas também pelo seu pai, que sempre havia sido fiel.
Para o homem que lhe criou e lhe deu tudo o que possuía não havia nem respeito
nem compaixão. A sua auto-justiça orgulhosa (“sem jamais transgredir uma
ordem”) e ambição para si mesmo se mostram de forma crua. Era uma cena feia; e
era isso que Jesus queria mostrar.
O menino que ficou em casa era tão pródigo quanto seu irmão mais novo. Ele havia
vivido todo este tempo comendo as espigas secas da auto-justiça enquanto, como
seu pai o lembrou, “tudo o que é meu é teu”. Não era por merecer que ele teria
toda esta abundância, mas pelo amor do seu pai. Tudo que ele precisava era ter
pedido.
Esta grande parábola é a imagem de duas figuras: Deus na sua grande bondade e
misericórdia e o fariseu na sua miserável mesquinhez espiritual.
Como o irmão mais velho, o Fariseu não servia a Deus porque O amava, mas porque
trouxe a ele um sentido incrível de superioridade pessoal. Ele era abjetamente
pobre no seu merecimento imaginário quando ele poderia ser rico pela Graça de
Deus.
Como o irmão mais velho via o seu irmão mais novo os fariseus olhavam com
desprezo os “pecadores” socialmente desprezados e jamais viam a sua própria
pobreza espiritual.
A verdade é que eram, de longe, piores que os publicanos e “pecadores” com os
quais acusavam Jesus porque aqueles excluídos frequentemente reconheciam o seu
estado pecador algo de que nenhum Fariseu com respeito próprio seria culpado.
Assim, como uma vez Jesus lhes disse, “publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus” (Mt
21:31).
Porém mesmo assim Deus os ama, e pede a eles que venham para
a festa.
Que Pai maravilhoso!
O filho pródigo
da parábola narrada por Jesus em Lc 15:25-30, refere-se ao filho mais moço
(15:12), e não ao filho mais velho que ficou em casa. Não obstante, falaremos a
respeito deste último.
Pródigo, literalmente significa
“dissipador, esbanjador, desperdiçador ”. O filho pródigo da
parábola foi acusado de dissipar sua fazenda, gastar sua herança, abandonar a
casa do pai e viver dissolutamente.
Seu irmão mais velho, que ficou em casa, não esbanjou seus bens nem abandonou o
lar paterno. Porém, tempos depois, sua atitude grosseira tanto para com seu pai
como para seu irmão, que voltara arrependido, renunciando até o direito de
filho (15:21), demonstra que ele era mais pródigo do que o que deixara o lar.
I. Os dois filhos pródigos
O irmão mais novo era pródigo por dissipar sua fazenda, sua herança; o mais
velho era pródigo por dissipar a oportunidade de demonstrar o seu amor, a
misericórdia e o perdão. A sua falta de amor para com o irmão e a desobediência
para com o seu pai são provas de sua prodigalidade. O irmão mais moço, pródigo,
fora de casa (na igreja). O mais novo, voltando arrependido, pedindo perdão,
renunciando os seus direitos para ficar em casa como servo-jornaleiro.
O mais velho, apesar de estar em casa com seu pai (15:13b), assumiu uma posição
inflexível e impiedosa diante do irmão que voltara arrependido. “O seu coração
não sabia aprecias a graça que espera, anela, recebe e abençoa”. Nem com
“bezerros cevados e música divina” ele mudou de atitude diante da volta do
irmão. Antes, queria gozar com seus amigos, em detrimento do perdão daquele que
estivera ausente.
O filho pródigo que ficou em casa, ao ouvir a música e ver a comida que seu pai
havia preparado para comemorar a volta do filho, perguntou aos servos: “Que
barulho é este?” Os servos responderam: “Veio teu irmão, e teu pai matou o
bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo” (v 17). “Meu irmão! Não!” Foi
falar com seu pai, e durante a conversa usou o termo ”este teu filho” (v 30).
Considerou a música e o banquete desnecessário extravagante. Ora, o momento era
de alegria, de perdão, de regozijo. Já pensou que tipo de música bonita não
seria aquela que o pai mandou tocar para seu filho que voltava? Porém, o filho
mais velho não queria ouvir. Para esse tipo de “filhos pródigos”, a música
sacra, “paternal”, não tem valor. Hoje, eles estão querendo ouvir a música
profana, diante da qual nossas igrejas estão sendo ameaçadas, por tentarem
agradar os “filhos pródigos modernos” que vivem dentro delas.
Dois modelos de crentes
Esses dois
tipos de “filhos pródigos” são uma figura dos crentes (irmãos) que temos em
nossas igrejas. Uns procurando acertar, reconhecendo seus erros e confessando
seus pecados. Outros, justificando-se, cobrando os “serviços prestados” à
igreja: “Tenho servido a tantos anos... nunca me deram um cabrito para comer
com meus amigos” (v 29). Queixam-se de seus pastores, da igreja onde congregam,
vivem sempre a se queixar.
O filho pródigo que ficou em casa é o tipo desses que vivem dentro da igreja
confiando em seus próprios méritos, e sempre estão a dizer: “Sirvo aqui durante
tantos anos... e nunca me deram um cabrito” (um cargo, uma posição)”. Quase
sempre protestam quando a igreja recebe um filho pródigo.
O quadro é triste, mas verdadeiro. “Alguns homens não alimentam sentimentos
nobre para com seus semelhantes e, por conseguinte, não podem manifestar gozo
pela salvação deles”, escreveu certo comentarista da Bíblia.
O filho pródigo que saiu de casa viveu no mundo durante muitos anos e esbanjou
os seus bens morais e espirituais. Más o importante é que ele voltou à casa
paterna, e dele disse o seu pai: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava
perdido e foi achado” (15:32).
Vejamos agora os motivos que o filho pródigo que ficou em casa apresentou para
não receber o seu irmão que havia voltado arrependido:
1) “Nunca me
deste um “cabrito” para alegrar-me com meus amigos”;
2) “Mataste o
bezerro cevado e tocaste música para ele, e para mim nem um “cabrito”. Sua
Filosofia: Não perdoar, não recebê-lo, não fazer festa nem ouvir música. Sua
doutrina: O que é meu é meu, e não o compartilho com ninguém.
A doutrina do pai era receber o filho perdido e integrá-lo na família (igreja),
com todos os direitos de filho, e dizer-lhe: Filho, o que é meu é teu, e tosas
as minhas coisas são tuas” (v 31).
Vejamos a diferença entre os dois filhos pródigos: O primeiro levantou-se e foi
ter com seu pai, confessando os seus pecados, sem exigir nada, tão somente a
sua admissão como servo (15:19). O segundo indignou-se e não quis entrar para
abraçar o irmão, apresentando suas razões egoístas. O pródigo ajunta tudo, leva
tudo (15:13,14), más ao voltar nem os amigos o acompanham. Somente o pai
levanta-se e corre para abraçá-lo(15:20).
Se você meu irmão é um “irmão mais velho”, é “um que ficou em casa”, não
despreze seu irmão quando ele voltar arrependido, confessando os seus pecados.
Caso contrário, você será mais um pródigo dentro de casa (igreja), impedindo as
bênçãos de Deus sobre sua vida e o direito de seu irmão voltar a ter paz com
Cristo e com a igreja (sua casa).
Jesus estava falando de herança, ensinando ao povo sobre as bênçãos presentes e
futuras aqui na Terra do Reino de Deus, e naquele momento em que ensinava,
estava quebrando paradigmas, porque, o filho mais novo pediu a sua parte da
herança, mas, na verdade não é comum o filho receber herança enquanto o pai
vivesse, porém, o pai repartiu sua propriedade entre eles.
Assim acontece conosco nas circunstâncias da vida, no nosso lar cristão, há um
período você de pedir o que quer; há um período de você determinar e discernir
o que fazer e como fazer, mas, muitas vezes, não sabemos o que queremos, não
sabemos pedir; não sabemos o que fazer e nem como fazer! A Bíblia diz que o
filho mais novo pegou todos os seus bens e foi para um lugar distante viver
irresponsavelmente!
Ele mostrou que não queria mais nenhum vínculo com o seu pai e nem com a sua
família, porque, levou tudo, porque quando saímos de um lugar, sempre deixamos
algo se temos a pretensão de voltar, mas, neste texto está escrito que o filho
mais novo levou tudo o que lhe pertencia, isto é, queria mesmo esquecer tudo e
todos!
Também, nós como servos de Deus, muitas vezes, o SENHOR tem nos dado algo, mas,
não sabemos como administrar para termos uma vida melhor, mais agradável e
alegre, acabamos gastando de qualquer maneira! Às vezes o Senhor nos abençoa
para ajudarmos na Obra, mas, não nos lembramos nem de ajudar ao próximo somos
egoístas e acabamos gastando irresponsavelmente!
Como servos de Deus, temos tudo que precisamos em nossa casa, mas, ainda existe
um vazio dentro da nossa alma e queremos algo mais, também na igreja quando
recebemos Jesus já queremos logo prosperar e ficamos titubeando, de repente,
bate um vazio, então começa a faltar os cultos, não vai mais à igreja, se
distancia da sua família eclesiástica, também, começa a se distanciar de Deus!
É nessa ida que você pega algo lá de fora e traz para dentro de você para
satisfazer-se, mas que vai causar um grande dano à sua alma!
No lar existem as regras que orientam como você pode obter a vitória, ser
próspero e ter êxito na vida, mas, você não quer saber e nem obedecer, porque
quer descobrir algo mais pelo mundo a fora e nós como pais não queremos
permitir, porém, outros dizem: “deixa que lá fora ele vai aprender!” Por quê?
Porque lá fora, certamente, passará por experiências que nunca passou dentro de
sua casa e entenderá o que é certo e o que é errado; o que traz benefício e o
que traz malefício para sua vida… começou a passar necessidade.
– A fome é a falta de alimento no nosso organismo e deixa o nosso físico
enfraquecido. – Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira
que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. “Caindo em si…” – Pensou
voltar para casa do pai, assim, também, acontece conosco quando estamos com o
vazio na alma, queremos alguém para confiar e são nos momentos mais difíceis
que Deus se revela como a solução para todos os nossos problemas, pois:
“Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu
filho, e o abraçou e o beijou. Aleluia!
“O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno
de ser chamado teu filho’. – Por que ele diz pequei contra o céu? Porque, ainda
estava neste mundo, e tudo que fazemos aqui nesta Terra, alguém está
testemunhando no céu.
Quantas vezes, nós como crentes em
jesus pecamos contra nosso pastor; pecamos contra nossos irmãos, achamos que
somos os donos da razão, queremos mudar de Igreja, de repente, começa a viver
dissolutamente…
“Mas o pai disse aos seus servos: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam
nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.
Nesse contexto as roupas significa posição de
destaque; o anel significa autoridade; as sandálias, porque era filho e os
escravos andavam descalços.
Esta parábola conta que o filho mais velho estava na casa do pai, porém,
encheu-se de ira, e não quis entrar, então seu pai saiu e insistiu com ele.
Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! Todos esses anos tenho trabalhado como um
escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas, tu nunca me
deste um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para
casa esse teu filho que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o
novilho gordo para ele!
Na verdade o foco desta parábola é o filho mais velho que ficou na casa do pai,
no lugar de todos nós que ficamos na casa do Pai, dentro da igreja; o filho
mais novo saiu da casa do pai, passando a viver, segundo os padrões mundanos,
de repente quer voltar para congregação pede perdão do pastor e diz que quer
caminhar, amar e aprender na congregação, então o pastor se alegra com essa
decisão, mas, isso não quer dizer que o pastor vai fazer uma grande festa para
ele! Porém, nós que ficamos na casa do pai, muitas vezes, o ignoramos e não nos
alegramos com o retorno do irmão (ã), não queremos ser participantes da alegria
que o pastor está sentido com a volta do filho pródigo.
Os três pontos para
refletirmos a respeito dos que ficaram na casa do pai:
1. (V. 29 ) “Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! Todos esses anos tenho
trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens.
“Mas tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com os meus amigos.” Ele fazia tudo por obrigação! E você faz a
obra por obrigação ou por amor? Temos que fazer a obra de Deus por amor e não
por obrigação, necessidade ou relaxadamente… “nunca me deste um
cabrito” disse o filho mais velho! Ele não conseguiu um cabrito diante do pai!
Quer fazer uma festa para aqueles que estão perdidos dentro da sua família?
Quer fazer uma festa
para os desviados que não conseguem mais buscar a presença de Deus?
Faça a obra por amor e não por ganância!
2. (V. 30 ) ‘Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus
bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele! ’
Ele era um egoísta, egocêntrico! A pessoa egoísta pensa só em
si, quer tudo girando em torno de si próprio!
Quantas pessoas não estão mais aqui, porque não foram colocados
na função que queriam! não quero ser pé, quero ser mão ou quero ser cabeça,
entenda que tudo que temos provém de Deus!
3. ( V. 31) “Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que
tenho é seu.
“Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque
estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ – ele não conhece o pai – temos que conhecer
o pai! Os fariseus não entendiam as obras que jesus realizava, por isso, o
reprovavam e o perseguiam, porque, não entendiam o amor de Deus; eram
detentores da lei, mas, não conheciam a Deus!
Quantos estão nas igrejas, pregam a palavra, leem a bíblia,
mas não conhecem o pai, sabe por quê? Porque são egoístas, egocêntricos! Mas,
hoje o Senhor quer libertar e se revelar à todos que ainda não o conhecem.
II. Os três principais erros do filho mais velho.
1. Errou ao acusar o seu irmão.
“Vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens
com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado” (v.30).
Este irmão mais velho errava quando ao julgar seu irmão.
- Nem o considerava mais como tal.
- Condenava-o como um perdido.
- Ele não conseguiu dimensionar o resultado da experiência de
seu irmão.
- O Pai viu corretamente: “Entretanto, era preciso que nos
regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e
reviveu, estava perdido e foi achado” (v.32).
- Aprendemos com o nosso Pai a misericórdia. Que seria de
Moisés, Davi e Pedro, por exemplo, se nosso Deus não fosse misericordioso e
perdoador?
- Erramos gravemente se não aprendemos a distinguir um
pecador perdido de um pecador remido – “Então, Pedro, aproximando-se, lhe
perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe
perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes,
mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21, 22).
2. Errou ao acusar o seu pai.
“Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai,
procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo
sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para
alegrar-me com os meus amigos” (vs.28, 29).
Errou ao murmurar contra seu pai.
- Ele reclamava de ser alvo de um tratamento desigual.
- Sentia-se injustiçado.
- O pai respondeu, mostrando-lhe a verdade: “Meu filho, tu
sempre estas comigo; tudo o que é meu é teu” (v.31).
No Antigo Testamento murmuraram contra Deus no deserto,
duvidando se Javé estaria mesmo presente e se ele realmente cumpriria suas
promessas. A Bíblia também alerta para o fato de que nós, o rebanho de Jesus,
continuamos correndo o risco de errar no tocante à murmuração contra nosso Pai
– “Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo
exterminador. Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para
advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (1
Co 10.10, 11).
3. Errou ao acusar a si mesmo.
“Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem
jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para
alegrar-me com os meus amigos” (v.29).
- O irmão parece gêmeo do “Jovem Rico” da parábola em Lucas
18.18-23.
- Ele se julgava perfeito, sem erros. E este falso censo de
justiça própria é terrivelmente danoso.
O terceiro erro deste homem que se julgava certo.
- Dispensou a humildade. A soberba é a avenida para o
desastre (Pv 16.18).
- Os grandes homens de Deus foram todos humildes (Moisés: Ex
3.11; Gideão: Jz 6.14, 15; Jeremias: Jr 1.5; Pedro em Lucas 5).
Quantos de nós não fazemos isso, quando vemos algum alguém
que estava desviado dos caminhos do Senhor, se reconciliando com Ele e coisas
boas acontecendo em sua vida, quando parece que em nossas vidas, só acontece
coisas más?
Às vezes, ficamos com ciúmes quando vemos alguém recebendo
uma benção, mas parece que a nossa nunca chega?
III. Dois modelos de crentes representados.
Esses dois tipos de “filhos pródigos” são uma figura dos
crentes (irmãos) que temos em nossas igrejas. Uns procurando acertar,
reconhecendo seus erros e confessando seus pecados. Outros, justificando-se,
cobrando os “serviços prestados” à igreja: “Tenho servido a tantos anos...
nunca me deram um cabrito para comer com meus amigos” (v 29). Queixam-se de
seus pastores, da igreja onde congregam, vivem sempre a se queixar.
O filho pródigo que ficou em casa é o tipo desses que vivem
dentro da igreja confiando em seus próprios méritos, e sempre estão a dizer:
“Sirvo aqui durante tantos anos... e nunca me deram um cabrito” (um cargo, uma
posição)”. Quase sempre protestam quando a igreja recebe um filho pródigo. O
quadro é triste, mas verdadeiro. “Alguns homens não alimentam sentimentos nobre
para com seus semelhantes e, por conseguinte, não podem manifestar gozo pela
salvação deles”, escreveu certo comentarista da Bíblia. O filho pródigo que
saiu de casa viveu no mundo durante muitos anos e esbanjou os seus bens morais
e espirituais. Más o importante é que ele voltou à casa paterna, e dele disse o
seu pai: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”
(15:32).
Ciúme, inveja, ira, raiva. Por que parece que Deus faz coisas
na vida dos outros, mas não na minha vida?
Eu tô aqui, com a minha vida certinha diante de Deus, mas as
cosias não acontecem… mas acontecem para aquele irmão que tem a vida toda
errada.
Algumas pessoas, como o irmão do filho pródigo, fazem cara
feia e beicinho quando o Pai bota pra quebrar e serve do bom e do melhor para o
filho pródigo que gastou o seu último centavo com prostitutas.
Algumas pessoas se acham tão melhores do que as outras, que
não conseguem aceitar quando Deus abençoa a vida de outro. Algumas pessoas se
acham tão melhores, que não conseguem entender que Deus age diferente na vida
de cada pessoa.
Em breve estaremos de volta dando sequência a esta série de mensagens.
sobre o tema: A atitude do filho pródigo: Levantar-me-ei
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