Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Gn 15.4-6; 16.2,3,15; 17.19-21; 21.1-3
V.4 - E eis que veio a palavra do Senhor a ele, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, esse será o teu herdeiro,
5 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse- lhe: Assim será a tua semente, 6 - E creu ele no Senhor, e foi;lhe imputado isto por justiça.
16.2 - E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de gerar; entra pois à minha serva: porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.
3 - Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.
15 - E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho, que tivera Agar, Ismael.
17.19 - E disse Deus: Na verdade, Sara tua mulher te dará um filho, e ,, chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei o meu concerto, por f concerto perpétuo para a sua semente depois dele
.20 - E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá- lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma
21 - O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte,
21.1 - E o Senhor visitou a Sara, / como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado.
2 - E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo é determinado, que Deus lhe tinha dito,
3 - E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
Nós estamos de volta, já estudamos os seguintes temas na série "os patriarcas", se referindo inicialmente sobre Abraão:
- A sua biografia;
- A sua trajetória bíblica;
- As duas fases da sua chamada;
- A sua descida ao Egito;
- Abrão presta socorro a Ló.
- A separação entre Ló e Abrão
Agora estaremos falando sobre O nascimento de Isaque .
Vamos continuar meditando neste estudo maravilhoso sobre os Patriarcas.
Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem herdeiros. Ele já estava com 99 anos e Sara beirando à casa dos 90. Numa idade tão avançada, teriam eles ainda o prazer de embalar o próprio filho?
Para Deus nada é impossível. O Senhor prometeu ao patriarca que um filho haveria de nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, o Senhor cumpriria sua promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.
O nascimento de Isaque representa um exemplo maravilhoso do cumprimento das promessas de Deus. A fé de Abraão foi se fortalecendo com o tempo. Algumas vezes, porém, desanimado pela longa espera, tentou solucionar o seu problema usando os próprios meios.
Muitas vezes ouvimos a respeito das promessas de Deus para nós, mas é interessante notarmos que, algumas vezes, ele promete algo impossível aos olhos humanos. Desse modo, Deus nos surpreende e demonstra a sua onipotência ao cumprir o que nos disse.
Deus prometeu um filho a Abraão. As circunstâncias não eram favoráveis. Abraão creu. Abraão tinha quase 86 anos (Gn 16.16). Sara era 10 anos mais nova do que o marido, porém estéril.
Deus parecia demorar. As circunstâncias pioraram. A fé de Abraão foi provada.
Existe um intervalo entre a promessa e o cumprimento. Queremos tudo para já, mas Deus tem um tempo determinado para os seus propósitos. Abraão cria em Deus, mas ainda cria bastante em si mesmo. Assim, teve um filho com a escrava para "ajudar" Deus. Essa auto-confiança precisava acabar.
Deus cumpriu sua promessa. As circunstâncias não impedem a ação de Deus. Abraão recebeu a bênção no tempo determinado (Gn 21.1-2). Abraão tinha 100 anos quando Isaque nasceu (Gn 21.5). Sara tinha 90 anos. Deus só cumpriu sua promessa quando todos os recursos humanos haviam terminado.
Não devemos desfalecer diante das circunstâncias ou diante da demora das bênçãos.
Deus faz tudo no tempo certo.
I. Isaque, a espera de um sorriso.
O nascimento do “riso”. No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz o seu unigênito. Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio Cristo (Mt 1.1,2). Ao embalar o filhinho, Sara comenta: “Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?” (Gn 21.7).
Isaque e Ismael. Se Isaque era o filho da promessa, Ismael estava ali na conta do filho da desesperança e do arranjo carnal. Por isso, o filho de Abraão com Agar, sentindo-se enciumado com a chegada do meio-irmão, põe-se a zombar dele. A situação ficou tão insustentável que, quando do desmame de Isaque, Sara diz ao esposo: “Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque” (Gn 21.10).
Embora a palavra de Sara fosse-lhe dura, Abraão, orientado por Deus, despede a escrava e seu filho. O Senhor, no entanto, já tinha um plano para Agar e Ismael. Afinal, aquele menino também era descendência do patriarca (Gn 21.15-21).
II. Deus fez duas grandes promessas a Abraão.
1. A primeira promessa.
O triplo desafio de Deus para Abrão era romper as três esferas de relacionamento mais fortes de um homem. “ Sai da tua terra”, trata-se de um chamado a renunciar a sua pátria , o seu território, renegar a sua origem, o homem que era reconhecido por ser de Ur dos caldeus precisava se desvincular deste título, precisava se desarraigar,tinha que se considerar peregrino na terra, sem pátria terrena, pois Deus tinha provido uma terra melhor para ele.
A maior prova da fé de Abrão foi trocar tudo que tinha terra, cultura e família, por algo que não via, por uma terra que Deus lhe mostraria no decorrer da caminhada, “para a terra que eu te mostrarei”. Hoje iniciamos a caminhar com Cristo, somos desafiados a deixar nossa terra, cremos que somos peregrinos em terra estranha, deixamos a nossa cultura terrena para viver os costumes da Nação Santa e somos confrontados a deixar nossos pais, simbolismo de tudo que somos até hoje, nascer de novo. Sermos gerados não por carne, mas sermos filhos espirituais de Deus. A Jerusalém celestial nos espera ,mesmo que não a vemos , mas Jesus há de nos mostrar , durante a caminhada.
Então Abrão sai da sua terra, mas leva seu sobrinho Ló. “Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.” Ló simboliza que Abrão creu no chamado, fez o que Deus lhe pedira, mas não conseguiu deixar a casa de seu pai, para trás. Às vezes nos convertemos a Cristo, mas ainda carregamos conosco algo, do passado, algo da velha cultura algo que Deus diz: “Deixa para trás, eu tenho algo melhor para ti” e mesmo assim trazemos conosco, nós nos justificamos para não cumprir integralmente o chamado de Deus.Trazemos vícios de Ur que não agradam ao Senhor.
"Far-te- ei uma grande nação". Esta promessa parecia ser de difícil cumprimento, uma vez que Sara, além de estéril, era de idade avançada.
2. A segunda promessa.
"À tua semente darei esta terra" (Gn 12.7). Foi-lhe esta promessa dada em Siquém, quando de sua primeira parada na terra da promessa. Esta promessa, várias vezes reforçada por Deus, também parecia de difícil cumprimento. A terra de Canaã era habitada por vários povos (Gn 15.18- 21). Ele deveria habitar na terra como peregrino e forasteiro (Gn 15.13). Esta promessa só se cumpriria após um período de servidão de quatrocentos anos. Os descendentes de Abraão seriam então uma grande nação. Uma grande nação capaz de não só conquistar a terra, mas também de ocupá-la. E de fato, Israel saiu do Egito na direção de Canaã com 600.000 homens, fora as mulheres e as crianças (Êx 12.37). Para Deus nada é impossível (Lc 1.37).
III. Deus confirma a sua promessa com fogo.
1. A solução humana. Impaciente pela demora do cumprimento da promessa de Deus. Abraão sugeriu ao Senhor que seu servo Eliezer poderia ser o seu herdeiro (Gn 15.2-3). Deus. Então, de modo muito claro, renovou a sua promessa dizendo que o herdeiro seria aquele saído das entranhas de Abraão (Gn 15.4)
2. Aula prática de fé.
Deus levou Abraão para fora de sua tenda e disse- lhe: "C' ia agora para os céus, e conta as estrelas, - as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente" (Gn 15.5). Certamente Abraão tentou contar as estrelas, mas logo perdeu a conta. E creu Abraão no Senhor, e 'foi-lhe imputado isto por justiça*'(Gn 15.6).
3. O concerto com Deus.
Deus renovou também a promessa de dar a terra de Canaã à semente de Abraão. E Deus propôs a Abraão que este lhe oferecesse um sacrifício de concerto. Os animais do sacrifício de concerto seriam fendidos em duas partes, e cada parte disposta uma em frente à outra, deixando entre elas uma passagem (Jr 34.18). Este sacrifício estabelecia por um lado a irrevogabilidade das promessas de Deus, e por outro, a responsabilidade de Abraão no cumprimento de sua parte. É junto ao altar que fazemos concerto com Deus (SI 50.5). Após termos aceitado o sacrifício de Jesus no Calvário, apresentamo-nos a nós mesmos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12. l ,2), enquanto esperamos que Ele confirme as promessas.
4. A fé e a paciência de Abraão.
Preparar os animais para o sacrifício de concerto dependia de Abraão, mas o fogo da confirmação divina viria do céu. Abraão preparou tudo e ficou à espera de Deus. Aves de rapina desciam sobre os animais mortos, e Abraão as enxotava. Deus estava provando a paciência e a fé de Abraão fazendo-o esperar. O tempo de esperar é sempre difícil. O velho patriarca esperou pacientemente o dia inteiro pela manifestação de Deus, tomando conta dos animais sacrificados. Aqueles que desejam ver a sua fé crescer não podem fugir do combate da fé (l Tm 6.12).
5. As trevas da noite envolvem Abrão.
Diz a Escritura: 'E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão, e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele" (Gn 15.12). Abrão persistiu até o limite de suas forças. As trevas eram um prenúncio da vitória. Deus assistiu a Abrão. E falou-lhe como se a promessa já fosse um fato consumado (Gn 15.13). É preciso persistir. Um coração quebrantado é agradável ao Senhor (Is 57.15; SI 51.17).
6. 0 fogo divino confirma o pacto.
Uma tocha de fogo passou entre aquelas metades (Gn 15.17). Foi uma confirmação de Deus à aliança. Ao manifestar-se o fogo em meio ao sacrifício de concerto, Abraão recebeu o AMÉM de Deus, e louvou-o. Ainda hoje o fogo de Deus confirma as suas promessas. Deus aguarda almas sedentas junto ao altar, e ali ele as baliza com Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11; At 2.3.4).
IV. A precipitação de Sara e suas conseqüências.
1. A precipitação de Sara.
Sara tomou a iniciativa de fazer cumprir as promessas que Deus havia feito a Abraão. e cometeu tremendo erro que lhe trouxe graves prejuízos morais e espirituais. As promessas de Deus haviam sido renovadas e confirmadas por meio de fogo. Todavia os anos de espera tornaram- se muito longos. Sara que era estéril, certamente sentia ser ela o impedimento da resposta aguardada por Abraão. Querendo ajudar seu marido, propôs abrir mão de seu direito de ser a única mulher na vida de Abraão, e ofereceu- lhe sua escrava Agar para. Através dela, gerar um filho a Abraão, pensando, assim, estar cooperando com Deus no cumprimento de Suas promessas. Solução fácil para um problema que se prolongava. E em um momento de cochilo espiritual, Abraão ouviu a voz de Sara (Gn 16.2), e aceitou a escrava Agar por mulher. Agar concebeu e deu à luz um filho que recebeu o nome de Ismael.
2. Resultados do nascimento de Ismael.
Os frutos colhidos por Sara e Abraão, dessa precipitada "semeadura". Não foram nada agradáveis. Consideremos alguns desses lamentáveis resultados:
a) Atrito no lar.
Agar vendo que concebera, desprezou a sua senhora (Gn 16.4). Esqueceu-se que continuava sendo escrava de Sara mesmo sendo concubina de Abraão. Sara afligiu Agar e esta fugiu da sua face (Gn 16.6). O anjo do Senhor achou-a no deserto e mandou que ela voltasse para Sara e se humilhasse sob a mão de sua dona. E ela assim o fez.
b) Angústias e esfriamento na fé.
O nascimento de Ismael não trouxe alegria a Abraão e nem a Sara. Pelo contrário, só trouxe preocupação. Isto porque desde que entrou o "problema Agar" na família, Deus deixou de se manifestar a Abraão, e este não se sentiu inspirado a edificar- lhe altares. A incredulidade interrompe o contacto com Deus. Quando Zacarias não creu na palavra do anjo Gabriel, ficou mudo (Lc 1.20).
c) Ódio, rancor e guerras entre irmãos.
Ismael tomou-se pai de uma grande nação e sua mão seria contra todos, e a mão de todos contra ele (Gn 16.12). De fato, seus descendentes são os mais rancorosos inimigos do cristianismo.
VI. Deus volta a se manifestar a Abrão.
Depois de treze anos em silêncio, Deus na sua misericórdia manifestou-se de novo a Abraão. Ao longo deste tempo certamente Abraão orava a Deus, arrependido por ter tomado Agar.
Deus apareceu a Abrão e disse-lhe:
"Eu sou o Deus Todo Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito; e porei o meu concerto entre mim e ti. e te multiplicarei grandissimamente" (Gn 17. l ,2). Abraão caiu sobre o seu rosto, e Deus falou com ele de modo muito claro e definido. Abraão iria frutificar grandissimamente, seria pai de uma multidão de nações, e dele sairiam reis. Mudou o nome dele de Abrão (pai da altura) para Abraão (pai de uma multidão) (Gn 17.4-6). Deus também mudou o nome de Sarai para Sara (princesa) (Gn 17.15), e ela seria mãe de nações (Gn 17.16). Sara daria à luz um filho, e este receberia o nome de Isaque (Gn 17.19). Que encontro maravilhoso!
VII . O nascimento de Isaque o filho da promessa.
1. Anjos anunciaram o nascimento de Isaque.
Os anjos, a caminho de Sodoma, foram visitar Abraão para informar-lhe que "por este tempo da vida Sara terá um filho" (Gn 18.10). Sara riu-se ao ouvir isto. Disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara?' (Gn 18.13). “E Sara negou dizendo: Não me ri”, porquanto temia (Gn 18.15).
2. Deus cumpre a Sua promessa a Sara.
Ao cumprir-se o tempo determinado Deus visitou Sara e ela deu à luz um filho. Ele recebeu o nome de Isaque e foi circuncidado ao oitavo dia (Gn 21.1-4). Foi grande a alegria no lar de Abraão. Havia-se confirmado o fato de que Deus ouve as orações e cumpre as suas promessas. Sara disse: "Deus me tem feito riso. Todo aquele que ouvir se rirá comigo" (Gn 21.6). Sara estava então com a idade de noventa anos.
3. Abraão despede Agar e Ismael.
Quando Isaque foi desmamado, Abraão deu um grande banquete e viu que Ismael zombava. Prevendo que teria problemas decorrentes da permanência de Ismael em sua casa. Sara disse a Abraão para deitar fora Agar juntamente com seu filho Ismael, porque o filho da escrava não herdaria com Isaque (Gn 21.10). Deus disse a Abraão que ouvisse a voz de Sara, e Abraão despediu Agar e seu filho Ismael. Agar deixou de ser escrava de Sara, e habitou com seu filho Ismael no deserto de Para; c era Deus com o moço (Gn 21.20-21).
4. A simbologia de Isaque e Ismael.
Estes dois filhos representam uma figura espiritual. Ismael simboliza os nascidos da carne (Jo 3.6). enquanto Isaque simboliza os que nasceram de novo. os que nasceram da promessa (Jo l. 12,13). Assim como Deus aconselhou Abraão a livrar-se de Ismael. Ele quer que nos despojemos da carne com suas obras (Gl 5.24). Deus não reconhece aquilo que é feito por incredulidade. Jesus disse: 0 servo não ficará para sempre em casa, o filho fica para sempre" (Jo 8.35). Somente através do novo nascimento entramos em comunhão com Deus.
Precisamos, pois, desfazer-nos de tudo que procede da carne, para que Jesus, o nosso "Filho da promessa", possa habitar e operar em nossos corações. Tomamo-nos assim participantes das bênçãos que por herança são dadas por Deus. Deus nos adota como filhos por meio de Jesus Cristo, pela operação do seu Espírito (Rm 8.15).
VIII. Deus cumpre as suas promessas.
Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23.19).
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu (Hb 10.23).
A palavra “promessa” no dicionário Aurélio significa: Ato ou efeito de prometer, oferta, dádiva, compromisso, voto ou juramento.
A Bíblia está cheia de preciosas promessas feitas aos seus filhos. São mais de 30 mil registros.
Deus sempre cumpre a suas promessas. Deus nunca se retrata ou altera as suas promessas. A Bíblia diz em Salmos 89.34 “Não violarei o meu pacto, nem alterarei o que saiu dos meus lábios.”
Ele cumprirá cada promessa que fez. Isto significa que Ele efetuará tudo o que propôs.
IX. O número de promessas bíblicas.
Quantas promessas existem na Bíblia? Qual seria o número total de promessas na Bíblia Sagrada? “No Velho e no Novo Testamento há cerca de 8.810 promessas” Torna-se muito difícil dizer com precisão o número de promessas contidas em toda a Bíblia, visto que as opiniões acerca do assunto divergem muitíssimo. Todavia, por fonte abalizada de pesquisas, podemos afirmar que, no Velho e Novo Testamento há cerca de 8.810 promessas. Um número aparentemente irrisório, comparado aos 1.189 capítulos e 31.173 versículos existentes nas Escrituras Sagradas. Mas esta é a fonte mais acurada que temos até o momento. Ademais, continuando a analisar o âmbito do assunto, descobrimos que existem oito tipos de promessas em toda a Bíblia. Deus fez ao homem 7.487 promessas, cerca de 85% de todas. Em quase 1.000 exemplos anotados (991) uma pessoa faz promessa a outra pessoa. Isto dá cerca de 11% das promessas da Bíblia. Por exemplo, a promessa dos caldeus ao rei Nabucodonosor: "Diga o rei o sonho a seus servos, e lhe daremos a interpretação", Dn 2:7. Há ainda 290 promessas feitas pelo homem a Deus. A maior parte 235 delas encontra-se nos Salmos. Exemplo: "Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca manifestará os teus louvores", SI 51:15. Vinte e oito promessas foram feitas pelos anjos, estando 23 delas no Evangelho de Lucas. Como exemplo, citamos a promessa feita pelo anjo às mulheres junto ao túmulo de Jesus: "Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressurgiu dos mortos, e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo", Mt 28:7. Existem ainda duas promessas de Satanás. E esta é uma delas: "Tudo isto tedarei se, prostrado, me adorares", Mt 4:9. Um espírito maligno fez duas promessas: "Então saiu um espírito e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o Senhor: Com quê? Respondeu ele: Sairei, e serei um espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas", 2 Cr 18:20-21. "Muitos versículos tem mais de uma promessa" Dos 66 livros da Bíblia, só a Epístola de Paulo a Tito não tem promessas. Dezessete outros livros contêm menos de dez promessas em cada um. Mesmo um livro importante como Efésios só tem 6 promessas. O Novo Testamento tem 1.104 promessas; o Velho Testamento, 7.706. Isto significa que sete em cada oito promessas são encontradas no Antigo Testamento. Ademais, Isaías, Jeremias e Ezequiel têm mais de 1.000 promessas cada um, ou 3.086 nos três, e, ou, mais de 1/3 (35%) das promessas da Bíblia. A maioria delas é de natureza profética. Exemplo: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel", Is 7:14. Muitos versículos tem mais de uma promessa. Este aqui tem quatro: Os que esperam no Senhor 1) renovarão as suas forças; 2) sobem com asas como águias; 3)correm e não se cansam; 4) caminham e não se fatigam: Is 40:31. Este outro tem cinco promessas: "Levantai os vossos olhos para os céus, e olhai para a terra em baixo, porque 1) os céus desaparecerão como fumo; 2) e a terra envelhecerá como um vestido; 3) e os seus moradores morrerão como mosquitos; 4) mas a minha salvação durará para sempre; 5) e a minha justiça não será anulada, Is 51:6. O capítulo com maior número de promessas é Deuteronômio 28. As 133 promessas ali contidas referem-se às bênçãos e maldições que Deus prometeu aos israelitas em Canaã, dependendo da obediência ou desobediência às suas ordens. Outro capítulo semelhante é Levítico 26, que contém 94 promessas, 3/4 de todas as promessas do livro. No que diz respeito a promessas, o Salmo 37 é o mais importante capítulo da Bíblia. Praticamente cada versículo é uma preciosa promessa. A Bíblia é um livro de infalíveis promessas. Finalmente, fazemos nossas as palavras do sábio Salomão, rei de Israel, dizendo:"... nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo", (1 Rs 8.56).
Fonte:oucaapalavradosenhor
X. Os motivos Porque Deus Cumpre as Suas Promessas.
1- A Veracidade de Deus.
“Deus não é homem para que minta…” (Nm 23.19a). Deus é perfeitamente fiel as suas promessas e aos seus mandamentos. (Sl 33.4). Sua integridade moral é sua característica pessoal permanente. (Sl 119.160). Tudo quanto Deus nos revelou é a mais absoluta verdade. Ele é absolutamente fidedigno e verdadeiro em tudo quanto diz e faz. Tudo quanto ele fez até agora, no que se refere ao cumprimento de suas promessas, é a garantia definitiva de que ele cumprirá tudo o que prometeu. As escrituras Sagradas dizem:
– “… Deus não é homem para que minta…” (Nm 23.19).
– “… Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem…” (Rm 3.5).
– “… e estamos no verdadeiro em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (1 Jo 5.20).
2- A Fidelidade de Deus.
Deus é fiel. Ele é absolutamente digno de confiança; as suas palavras não falharão. Ele é fiel na sua natureza e nas suas ações. O Senhor comprova a sua fidelidade ao cumprir as suas promessas.
A fidelidade é uma perfeição em Deus pela qual Ele é fiel à sua Palavra e a todos os Seus concertos. Ele nunca quebra um contrato consigo mesmo nem com Suas criaturas. O que Ele propôs, isto fará, e o que prometeu, isto executará. As Escrituras Sagradas dizem:
– “Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.” (Dt 7.9).
– “… Deus é fiel, e não há nele injustiça.” (Dt 32.4).
– “Eis que vou, hoje, pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todos os vossos corações e em vossas almas que nem uma só palavra de todas as boas coisas que falou de vós o Senhor, vosso Deus; nenhuma delas falhou, mas todas se cumpriram.” (Js 23.14).
– “… nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.” (1Rs 8.56).
– “… a fidelidade do Senhor subsiste para sempre…” (Sl 117.2).
– “Disse o Senhor a Jeremias: … eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.” (Jr 1.12).
– “Fiel é o Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.” (1Co 1.9).
– “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” (1Ts 5.24).
– “Retenhamos firmes a confissão da nossa fé, porque fiel é o fez a promessa.” (Hb 10.23).
3- A Imutabilidade de Deus.
Deus é imutável, isto é, Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e nos seus propósitos para a raça humana.
Deus é imutável. Isso significa que ele não muda, não é instável, não é incerto, não é inconstante Ele é imutável em Seu Ser e Caráter.
Deus é imutável em suas promessas. “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa…” (Nm 23.19). Uma vez tendo prometido algo, Deus não será infiel a essa promessa. Deus nunca muda de idéia nem se arrepende do que faz.
A Sua imutabilidade, faz com que as suas promessas permaneçam firmes, trazendo assim a nós segurança e esperança. As Escrituras Sagradas dizem:
– “E disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou…” (Êx 13.14).
– “Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados. Tu porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.” (Sl 102.26,27).
– “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” (Ml 3.6).
– “… é o mesmo ontem, hoje, e eternamente.” (Hb 13.8).
– “Toda a boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1.17).
4- A Infalibilidade de Deus.
Deus é infinitamente onipotente, não tendo o mínimo de possibilidade de que Ele possa falhar, pois se tratando de Jeová sempre haverá a perfeição, além do que a carta do Apóstolo Paulo aos Romanos 9.6, diz que a Palavra de Deus não falha.
Infalibilidade é a característica de quem ou do que, nunca falha, nunca erra, de quem é perfeito, quem é auto-suficiente, enfim de quem é infalível.
Ele é infalível! Deus nunca falhou, não falha e jamais falhará! As promessas de Deus nunca falham. As promessas do Senhor são infalíveis. As Escrituras Sagradas dizem:
– “Haveria alguma coisa difícil ao Senhor?…” (Gn 18.14).
– “Ah! Senhor Deus, eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa.” (Jr 32.17).
– “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos seus pensamentos pode ser impedidos.” (Jó 42.2).
– “O Senhor nas é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que as poderosas ondas do mar.” (Sl 93.4).
– “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Sl 115.3).
– “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa escapar das mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13).
– “… mas a Deus todo é possível.” (Mt 19.26).
– “… porque para Deus todas as coisas são possíveis.” (Mc 19.27).
– “Porque para Deus nada é impossível.” (Lc 1.37).
– “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” (Ef 3.20).
“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, diria ele e não o faria? Ou, tendo falaria e não o confirmaria?”
Em breve estaremos de volta dando continuidade e este maravilhoso estudo com o tema: Deus destrói Sodoma e Gomorra Até já na Paz do Senhor Jesus!
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