Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos meditando na Palavra de Deus que se encontra no Livro de Gênesis 17.1-27 que nos diz:
1 Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.
2 E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente.
3 Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:
4 Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações.
5 E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto.
6 E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti.
7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
8 E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus.
9 Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações.
10 Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado.
11 E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do concerto entre mim e vós.
12 O filho de oito dias, pois, será circuncidado; todo macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua semente.
13 Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo.
14 E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto.
15 Disse Deus mais a Abraão: a Sarai, tua mulher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome.
16 Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.
17 Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?
18 E disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de teu rosto!
19 E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua semente depois dele.
20 E, quanto a Ismael, também te tenho ouvido: eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação.
21 O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.
22 E acabou de falar com ele e subiu Deus de Abraão.
23 Então, tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo macho entre os homens da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele.
24 E era Abraão da idade de noventa e nove anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio.
25 E Ismael, seu filho, era da idade de treze anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio.
26 Neste mesmo dia, foi circuncidado Abraão e Ismael, seu filho.
27 E todos os homens da sua casa, o nascido em casa e o comprado por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele.
A partir de agora teremos a honra e o prazer de apresentar aos amados irmãos internautas, um conjunto de série de conferências com o título: "os patriarcas". Inicialmente falaremos de Abraão o nosso pai na fé.
Depois teremos em sequência:
Isaque;
Jacó;
José
Depois teremos em sequência:
Isaque;
Jacó;
José
Inicialmente falaremos da biografia de Abraão e em seguida segue-de uma seqüência de temas em série. Vamos deleitar na Palavra!
I. Um resumo da história de Abraão.
Abrão e Sarai viviam na cidade de UR dos Caldeus, que vivia mergulhada na idolatria babilônica e na adoração de seu deus-lua padroeiro, e depois foram morar em Harã, uma cidade muito próspera. Certo dia, algo surpreendente aconteceu. Deus falou com Abrão: “Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:1-3)
Abrão tomou então Sarai, e seu sobrinho Ló, e começou uma caminhada longa, em busca da terra que Deus havia lhe prometido. Vamos pensar um pouco sobre essa atitude de Abrão? Ele e sua esposa viviam muito bem, tinham muitas posses, estavam junto com sua família. Imagine largar tudo isso para ir para um lugar desconhecido, do qual não conheciam nem o caminho? Você teria coragem de fazer isso? Foi uma viagem longa. Abrão e Sarai enfrentaram muitas situações difíceis.
Mas eles perseveraram na promessa que Deus havia feito a eles. Certo dia Abrão teve uma conversa especial com Deus: “Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. E eis que veio a palavra do SENHOR a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro. Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no SENHOR.” (Gênesis 15:2-6)
Quando Abrão tinha 99 anos, mais uma vez o Senhor falou com ele. “E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto; E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti. (Gênesis 17:5,6).
O sonho de Abraão era ter um filho, e ele guardou a promessa. “E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu filho.” (Gênesis 21:5). Mas a história não acaba aqui. Deus ainda iria testar a obediência de Abraão mais uma vez, no que ele tinha de mais precioso: seu filho Isaque. E disse: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” (Gênesis 22:2)
Ele rejeitou todos os outros deuses e só adorava a Deus.Quando estava em Harã, Deus falou com ele, prometendo que seus descendentes iriam ser um grande povo e herdariam a terra de Canaã. Então, Abraão partiu para Canaã com sua esposa Sara e seu sobrinho Ló, vivendo o resto de sua vida em tendas.
Abraão viajou por toda a terra de Canaã e morou como estrangeiro entre os povos que habitavam lá. Ele e Ló acabaram se separando porque eram muito ricos e não havia espaço para ficarem juntos. Ló escolheu ir para Sodoma, que era muito fértil mas cheio de perversão, mas Deus abençoou Abraão (Gn 13.14-17).
As principais características de Abraão
- Abraão é o pai do povo Hebreu;
- Abraão é considerado o pai da fé porque o Novo Testamento ensina que todos que têm fé em Jesus são descendentes espirituais de Abraão;
- A Bíblia não esclarece praticamente nada da vida de Abraão antes dos 75 anos de idade;
- Abraão foi pai de Isaque com 100 anos de idade;
- Abraão era quase um nômade, porém era um homem muito poderoso e rico;
- Ele era um homem de paz, mas utilizava seus servos como um exército em conflitos ocasionais (Gn 14);
- Abraão teve encontros pessoais com Deus (Teofanias), e em um deles Deus, em forma humana,visitou Abraão acompanhado por dois anjos (Gn 12:7-9; 18:1-33);
- Abraão também recebeu a palavra de Deus em sonhos (Gn 15:12-17);
- Foi chamado pelo próprio Deus de profeta (Gn 20:7);
- Por duas vezes escondeu que Sara era sua esposa (Gn 12:11-13; 20:5);
- Abraão é chamado de “amigo de Deus” (2Cr 20:7; Tg 2:23);
- Depois de Moisés, é o personagem do Antigo Testamento mais citado no Novo Testamento.
II. ABRAÃO, SUA FAMÍLIA E SEU LOCAL DE NASCIMENTO
1. Abraão e sua família. Abraão, nona geração depois de Sem, nasceu por volta do ano 2000 aC. Abraão foi filho de Terá. e irmão de Naor e Ara. Abraão casou-se com Sarai, e Naor casou- se com Milca (Gn 11.27.29). Morava com Abraão seu sobrinho Ló, filho de Ara. que havia falecido (Gn 11.27.28).
2.0 local de nascimento de Abraão. A família de Abraão era de Ur dos caldeus, na Mesopotâmia, próximo ao rio Eufrates. Ur era um centro cultural e, também, centro de uma religião pagã que cultuava a Lua. (SÁ)
3. A religião da família de Abraão. A família de Abraão talvez fosse idólatra (Js 24.2), porém Abraão tinha conhecimento de DEUS. A Bíblia não revela o grau de conhecimento de DEUS que Abraão possuía antes de sua chamada. Mais de 350 anos haviam-se passado desde o Dilúvio, quando Noé, o homem que andava com DEUS (Gn 6.9), era o pregoeiro da justiça (2 Pé 2.5). Noé viveu depois do Dilúvio 350 anos (Gn 9.28). Embora a Bíblia silencie sobre isto, é possível que Noé tenha continuado a falar do grande DEUS, de cuja justiça ele havia experimentado de modo singular. É possível que conhecimento de DEUS fosse mantido entre as famílias por meio de tradições transmitidas de pais a filhos. Desse modo, pode ser que Abraão tenha tido conhecimento de DEUS e de sua vontade, apesar de viver em uma sociedade idólatra). Quando Abraão foi para Canaã Noé, Sem, Arfaxade, Selá Heber, Pelegue, Reú, Serugue e Terá ainda viviam, eram seus contemporâneos e com certeza contavam histórias a respeito de DEUS, desde a criação até o dilúvio, principalmente; assim acreditava quem queria e tinha fé quem quisesse. Entre esses estava Abraão que tinha tanta fé que DEUS o escolheu para ser pai de JESUS CRISTO, homem. (Estava em seus lombos, por assim dizer).
A família de Abraão não era crente, mas Abraão, ao contrário, seria o exemplo de fé para todos os crentes do mundo inteiro. Js 24.2 Disse então Josué a todo o povo: Assim diz o Senhor DEUS de Israel: Além do Rio habitaram antigamente vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor; e serviram a outros deuses. Gl 3:7 Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão.
B- DEUS CHAMA A ABRAÃO 1. A primeira chamada de Abraão. Quando Abraão ainda morava em Ur, o DEUS da glória lhe apareceu e lhe deu uma chamada que compreendia três diferentes ordens: **sai da tua terra", "sai da tua parentela**, e **dirige-te à terra que eu te mostrar" (At 7.2,3).
2. Abraão sai de Ur com sua família. O relato bíblico sugere que Abraão falou com sua família sobre a ordem que havia recebido de DEUS, e esta mostrou- se disposta a ir à mesma terra que DEUS prometera mostrar a Abraão. Assim, diz a Bíblia: *'Tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Ara, filho de seu filho, e Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã. e habitaram ali" (Gn 11.31). Parece que Abraão nem teve oportunidade de emitir opinião.
3. Obediência incompleta. Quando Abraão saiu de Ur, seu pai era o patriarca da família. O resultado desta incompleta obediência à ordem de DEUS foi negativo. Nenhuma das três ordens de DEUS havia sido atendida: Abraão não deixou a sua terra, pois parou em Harã, outra cidade do mesmo país; Abraão não saiu de sua parentela, pois seu pai era o líder da peregrinação; a promessa de que DEUS lhe mostraria uma terra não foi aproveitada, uma vez que a direção estava com Terá.
III A SEGUNDA CHAMADA DE ABRAÃO
1. DEUS faz a Abraão uma segunda chamada. Diz a Bíblia: "Ora, o Senhor disse a Abraão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei" (Gn 12.1). Desta vez partiu Abraão, como o Senhor lhe tinha dito (Gn 12.4). Saiu sem saber para onde ia (Hb 11.8), mas estava na direção do Senhor.
2. Abraão chega a Canaã. Diz o texto sagrado: **E vieram à terra de Canaã" (Gn 12.5). Chegaram até Siquém, até o carvalho de More (Gn 12.6). Aí DEUS manifestou-se a Abraão dizendo: **À tua semente darei esta terra" (Gn 12.7). E Abraão edificou ali um altar ao Senhor que lhe aparecera (Gn 12.7). Peregrinou até a região de Betel, e também ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor (Gn 12.8). Continuou sua peregrinação seguindo para a banda do sul (Gn 12.9).
IV. A FÉ NASCE EM ABRAÃO
1. Abraão, o herói da fé. Quando Abraão mostrou a sua disposição de obedecer a chamada. DEUS introduziu em seu coração a fé. A fé é um dom de DEUS (Ef 2.8). Ela é uma virtude espiritual. A fé sem obras é morta, isto é, é sem ação (Tg 2.26). Quando Abraão colocou a sua fé em ação, e estava pronto para deixar a sua terra, a sua fé se tomou viva. Afirma a Escritura: "Pela fé Abraão sendo chamado obedeceu*' (Hb 11.8). Abraão podia sentir a sua fé nele operando. pois: "Creu Abraão em DEUS e isto foi- lhe imputado como justiça** (Rm 4.3). (SD)
2. Como se evidenciou a fé em Abraão. Vejamos algumas evidências da fé em Abraão: • Abraão sentia necessidade de expressar a sua gratidão a DEUS, invocando o seu nome. • Abraão procurava a comunhão com DEUS, o qual se manifestava a ele. • Abraão estava na direção de DEUS em sua peregrinação pela terra de Canaã, pois: "Todos os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS esses são filhos de DEUS*'(Rm 8.14). • Abraão recebeu de DEUS a revelação de que estava preparada para ele uma cidade (Hb 11.13-16).
V. ABRAÃO PEREGRINA EM CANAÃ
l. Vivendo pela fé. Entrando na terra de Canaã Abraão entrou em contato com os habitantes da terra. A terra era a da promessa, mas estava habitada por diferentes povos pagãos, e Abraão permaneceu entre eles como um estrangeiro. Ele habitava na terra da promessa como em terra alheia, morando em cabanas, pois esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é DEUS (Hb 11.9,10). Como crentes, somos também peregrinos e forasteiros nesta terra (l Pé 2.11). Não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura (Hb 13.14).
2. Os três marcos na vida de Abraão. Três coisas marcaram de modo especial a vida de Abraão. Vejamos: a) A tenda (Gn 12.8). Abraão nunca se prendeu a um lugar da terra de suas peregrinações. Estava sempre em trânsito. Deixando um lugar, ficavam apenas as marcas de seu acampamento. Nós também não somos deste mundo. Estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 17.16,18). Devemos sempre estar prontos para partir! b) O altar 12.7.8). Era um marco sempre presente na vida de Abraão, em todos os caminhos de suas peregrinações (Gn 13.4.18. 22.9). Era o local onde Abraão adorava a DEUS. Era o lugar onde ofertava sacrifícios a DEUS. Ele edificava seus altares em locais visíveis, diante dos povos pagãos que moravam ao seu redor. Que testemunho! Os crentes. que de contínuo vivem diante do altar, dão testemunho de "terem estado com JESUS** (At 4.13). c) As promessas. Ao longo de sua jornada as promessas de DEUS iluminavam seu caminho e fortificavam a sua fé. A mesma bênção acompanha a todos que estão a caminho da Sião celestial. É o que diz o apóstolo Paulo aos crentes em Corinto: "Todas quantas promessas há de DEUS, são nele sim, e por ele o Amém. para glória de DEUS por nós*' (2 Co 1.20).
VI. Abraão: um exemplo de pai.
1. Ele criou o seu filho Isaque nos caminhos do Senhor desde o seu nascimento.
Em Gn 21.4, lemos que já aos 8 dias de vida, Abraão fez à Isaque conforme Deus havia mandado.
A constante preocupação dos pais é suprir aos filhos em suas necessidades.
Mas como pais, precisamos também nos preocupar em direcionar os filhos nos caminhos do Senhor: Igreja, estudo da Bíblia, ensino da oração, a amar a Deus e a obedecê-Lo.
“Muitos pais dão tudo aos seus filhos, menos a si mesmos.”
Mas Abraão era até um pai coruja, pois no v.8, lemos isto: “O menino cresceu e foi desmamado. E, no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu uma grande festa”.
Abraão fez uma festa, quando Isaque desmamou!
Como pais, precisamos estar atentos a esses momentos especiais da vida de nossos filhos: deixou a chupeta? Comemore! Saiu da mamadeira? Comemore! Fez um bom trabalho? Comemore!
Ser um pai presente, implica em coisas simples, por exemplo: Saber a idade do filho, a série, e outras coisas assim.
O primeiro passo de um pai que marca a vida de seus filhos é criar seu filho nos caminhos de Deus.
...o próximo passo de Abraão para marcar a vida de Isaque foi esse:
2. Ele planejou o futuro do seu filho.
Em Gn 24.2; 4, está escrito isto: “Um dia ele chamou o seu empregado mais antigo, que tomava conta de tudo o que ele tinha, e disse: (v.4) Vá até a minha terra e escolha no meio dos meus parentes uma esposa para Isaque”.
Abraão se preocupou com a futura vida familiar de Isaque; um cuidado que se evidenciou em duas áreas:
A. Abraão orientou o seu filho Isaque a ter uma esposa cristã.
Para Abraão, se Isaque não tivesse uma mulher crente, uma esposa crente, então, certamente eles teriam problemas.
É que “Um casal é mais feliz quando canta a mesma música.”
B. Abraão ensinou seu filho que o sucesso no casamento consistia, não apenas em encontrar a companheira certa, mas também em ser o cônjuge certo.
Assim, Abraão marcou a vida de seu filho!
Ele demonstrou amor por Isaque dedicando sua vida para colocar seu filho nos caminhos do Senhor e se preocupando com o seu futuro.
3.Ele amava a Deus acima de todas as coisas incluindo o seu filho Isaque (Gn 22.2;12).
“Então Deus disse: -Pegue agora Isaque, o seu filho, o seu único filho, a quem você tanto ama, e vá até a terra de Moriá. Ali, na montanha que eu lhe mostrar, queime o seu filho como sacrifício (V.12) O Anjo disse: -Não machuque o menino e não lhe faça nenhum mal. Agora sei que você teme a Deus, pois não me negou o seu filho, o seu único filho”.
“Um pai que deseja marcar a vida de seu filho deve estar disposto a sacrificar-se.”
Lemos aqui na Bíblia que Deus pediu que o único filho de Abraão, o seu filho legítimo, fosse queimado, como sacrifício sobre o altar.
Mas há uma revelação aqui: O verdadeiro sacrifício que Deus desejava, não era de Isaque, mas era o coração de Abraão.
Deus estava conferindo a quem Abraão realmente mais amava, porque um bom pai ama mais a Deus do que qualquer outra coisa, ou pessoa!
VI. Abraão foi pai dos seguintes povos :
1. Pai de Ismael (Ismaelitas ou Muçulmanos)
DESCENDÊNCIA DE ISMAEL
Quem são os filhos de Abraão?
Uma análise bíblica sobre a descendência árabe
Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e possivelmente três quartos das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciaram profundamente o islamismo.
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Abraão é o pai de todos os que crêem. De acordo com as promessas de Deus, cada um é bendito ou maldito dependendo da sua relação com o pai da fé. Ao longo da história, cristãos, judeus e muçulmanos buscam ostentar seu vínculo com o pai da fé.
A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes, e eles são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).
Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaitas (da união de Abraão com Quetura).
Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam serem descendentes de Abraão através de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos? Vejamos o que a Bíblia diz.
A família de Abraão
Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado, filho de Davi, filho de Abraão (Mt 1.1). O Alcorão menciona Maomé como alguém achegado a Abraão (Surata ou Sura 3.68).
Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha idéia de onde seria. E o prêmio da obediência, as bênçãos, seria endereçado a ele e a todas as nações da terra (Gn 12.1-3). A benção ou a maldição dos povos dependia da posição que Abraão tomasse. A porta da restauração da humanidade perdida foi aberta com o “sim” dado pelo profeta a Deus.
Foi difícil para Abraão meditar sobre a benção aos seus descendentes, visto que estavam idosos e a seus olhos, a possibilidade de ter um filho tinha se esgotado. Deus disse que seu filho seria o herdeiro, porém a paciência de Sara esgotou-se primeiro e, “tentando ajudar a Deus”, pediu a Abraão para tomar a serva egípcia, Hagar, para que a descendência de Abraão iniciasse (Gn 16.2). Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza chegando a ponto de concordar que realmente deveria “fazer alguma coisa” para que a promessa de Deus se cumprisse.
Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara então culpa Abraão que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa. Sara maltrata tanto a escrava que ela decide fugir para o deserto com seu filho no ventre.
Com a fuga da escrava, parecia que a história tinha se encerrado, mas Deus não abandonaria Hagar. Ele a amava e também amava o filho que havia em seu ventre. O amor de Deus socorre Hagar no deserto. Um anjo é enviado para ajudá-la e para convencê-la a voltar para as tendas de Abraão. Deus dá um nome para o filho da escrava. Ele o chama de Ismael, que significa “Deus ouve”. Realmente Deus ouviu o choro de Hagar!
A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava crendo que a promessa de Deus se cumpriria através do menino, porém a surpresa bateu às portas daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que fisiologicamente fosse impossível. Deus não tinha se esquecido da Promessa. Nasceu Isaque, e agora Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de 12 príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.
A. A descendência de Ismael
Assim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gn 22.20), assim também Ismael, considerado por muitos como o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.
Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um jumento selvagem (Gn 16.12). Ismael haveria de ser forte, selvagem e livre, e de trato difícil, desprezando a vida na cidade e amando sua liberdade a ponto de não ser capaz de viver com ninguém, nem com seus próprios parentes.
Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada, nem ficou sem benção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservado para ele. O Messias, da linhagem de Isaque também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael tornaram-se inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Sl 83). E permanecem assim até o dia de hoje.
A Bíblia cita os doze filhos de Ismael e afirma que seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Hávila à Sur (região leste do Egito e norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria – região norte do Iraque). Abraão habitou por um tempo nesta região. Foi também a habitação dos amalequitas e outras tribos nômades (Gn 25.18; 1Sm 15.7; 27.8). Além da Bíblia, os assentamentos tais como os de Quedar, Tema, Dumá e Nebaiote são conhecidos, há mais de dois milênios.
Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, que significa em hebraico frutificação, era chefe tribal árabe (1Cr 1.29). Sua descendência continuou a ser conhecida com este nome (Gn 25.16; 17.20). Uma curiosidade histórica é o fato de que a terra de Esaú ou Edom, finalmente caiu sob o controle da posteridade de Nebaiote. Esse clã árabe era vizinho do povo de Quedar. Ambos os nomes aparecem nos registros de Assurbanipal, rei da Assíria (669-626 A.C). Embora alguns estudiosos rejeitem a idéia, possivelmente eles foram os antepassados dos nabateus.
Os nabateus eram um povo árabe cujo reino expandiu-se, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século IV a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico com ruínas e construções magníficas localizado na Jordânia, que também é um país árabe.
Quedar, o segundo filho de Ismael, em hebraico significa poderoso. Alguns estudiosos dizem que esta palavra significa “negro” ou “moreno”, uma referência aos efeitos da radiação solar na pele das pessoas que habitam os desertos quentes do sul da Arábia, onde vivem os beduínos. O interessante é que no livro de Cantares de Salomão, (Ct 1.5), a esposa diz que “é morena como as tendas de Quedar”. No Antigo Testamento o termo Quedar é usado genericamente para indicar as tribos árabes – beduínos (Ct 1.5; Is 21.16,17; 42.11; 60.7; Jr 2.10,49; Ez 27.21). No Salmo 120.5, Quedar e Meseque referem-se, metaforicamente, a certas tribos bárbaras. Eles eram negociantes, numerosos em rebanhos e camelos. Alguns deles eram ferozes e temidos guerreiros (Jr 2.10). Isaías (Is 21.6) e Jeremias (Jr 49.28,29) predisseram o julgamento de Quedar, dando a entender que seria destruído por Nabudonosor. Após serem destruídos parcialmente por Nabucodonosor e Assurbanipal, eles diminuíram em números e em riquezas e se dissolveram em outras tribos árabes. Os estudiosos muçulmanos ao reconstruírem a genealogia de Maomé, fazem-no descendente de Abraão, de Ismael, por meio de Quedar. Sam Shamoun, apologista cristão, nega que Maomé seja descendente direto de Ismael, baseado em pesquisas geográficas e étnicas.3
Portanto, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e lingüísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje. Além disso, as próprias evidências históricas fortalecem a idéia de que os árabes são descendentes de Ismael. Porém, nem todos os árabes são descendentes de Ismael.
Outras descendências
B. Descendentes de Jotão
Alguns árabes referem-se a si mesmos como os descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dela a Jerusalém durante reinado do rei Salomão é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “Arábias” mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos tão chamados Salmos messiânicos (Salmo 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mt 12.42).
Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam ao Deus de Sem mesmo sem conhecê-lo inteiramente.
C. Descendentes de Ló.
No final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.
Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gn 19.30-37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez usando os babilônios como medida disciplinadora. Isaías (Cap. 15 e 16) e Jeremias (Cap. 28) predisseram a queda de Moabe e a redução de um povo arrogante a um povo débil. Os moabitas viveram em sítios vizinhos aos seus irmãos amonitas.
Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gn 19.38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3.13 lemos que esse povo mostrou-se hostil para com Israel. Uniu-se em ataque combinado a Israel com outros adversários do povo de Deus. A capital deles era Rabá. Posteriormente essa cidade tomou o nome de Filadélfia, em honra a Ptolomeu Filadelfo. Atualmente chama-se Aman, capital da Jordânia. A língua deles era semítica. Atualmente, todas aquelas regiões são regiões árabes.4 A raça amonita desapareceu misturada com outras raças semitas.
Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.
D. Descendentes de Esaú.
Esaú, da linhagem de Isaque, teve como uma das esposas, Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gn 28.9; 36.3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel que gerou Naate, Zerá, Samá e Miza. Certamente, muitos árabes hoje apresentam suas genealogias oriundas desta estranha, mas verdadeira fusão.
E. Outra descendência de Abraão por Quetura.
Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, se tornaram chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram a Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus. Moisés casou-se com Zípora, a filha de Jetro (Ex 2.16-22), o qual também era chamado de sacerdote de Midiã: ele reconhecia o Deus verdadeiro e até mesmo deu bons conselhos a Moisés que agradaram a Deus (Ex 18). Os midianistas certamente tiveram alguma revelação de Deus através de seu pai Abraão
Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.
A revista VEJA apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4000 anos. Em termos genéticos significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas cerca de 100 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. O resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa da Bíblia de que os árabes e judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.
Os árabes de hoje e as bênçãos dadas a descendência de Abraão
Por conveniência, definimos árabes como o povo que fala língua árabe como língua mãe e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações tornaram-se árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados. Mas afinal, os ismaelitas (filhos de Ismael) são os árabes de hoje?
Flávio Josefo, um historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme crêem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia em Isaías, onde os ismaelitas adorarão o Messias.
Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, “Semente de Abraão”, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século IX a.C, nas epígrafes assírias. Patai também encontrou provas que mostram que os árabes foram sinônimos dos “nabateus”, descendentes de Nebaiote.
Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan7 ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo via Ló, ou através da nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade dos árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo via Jotão. Em todas estas possibilidades, encontramos a genética do Pai Abraão.
A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro”. Porém, a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?
O apóstolo Paulo esclareceu esta questão em sua carta aos gálatas, “as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A escritura não diz: E aos seus descendentes, como se falando de muitos, mas ‘ao seu descendente’, dando a entender que se trata de uma só pessoa, isto é, Jesus Cristo” (Gl 3.16).
Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a benção de que foi falado em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial torna-se minúscula ao sabermos que podemos ser herdeiros de Abraão, mesmo sendo árabe ou judeu.
Jesus nasceu no tempo determinado por Deus, como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus torna-se o fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.
Paulo resume isto definitivamente declarando: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.26,27, 29).
Louvamos a Deus, pois milhares de árabes encontraram Jesus nestes últimos tempos. E na Bíblia, além dos versículos já mencionados, existem muitos outros que nos dão esperança de que os árabes eventualmente serão salvos. Isaías 60.6-7 relata sobre um tempo em que a glória do Senhor será manifestada: “A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá [os descendentes de Abraão através de Quetura]; todos virão de Sabá [descendentes de Jotão]; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do SENHOR. Todas as ovelhas de Quedar [descendentes de Ismael] se reunirão junto de ti; servir-te-ão os carneiros de Nebaiote; para o meu agrado subirão ao meu altar, e eu tornarei mais gloriosa a casa da minha glória” (Is 60.6-7).
Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (At 2.11). Realmente Deus quer que sua mensagem alcance os árabes porque “Allahu Mahabba” – DEUS É AMOR.
Temos de acreditar que Deus salvará os árabes, seja qual for sua descendência. Que os milhões de árabes possam ser realmente inseridos na descendência espiritual de Abraão, por intermédio de Jesus e que a igreja evangélica seja capaz de reconhecer e compreender as promessas dirigidas a este povo.
2. Pai dos Judeus.
Isaque foi o filho da promessa, e nasceu quando Abraão já tinha cem anos. O nome Isaque significa “rir” ou “riso”. Isaque se tornou o centro de toda esperança de Abraão em relação às promessas que Deus havia feito, porém Deus pediu Isaque em sacrifício para Abraão.
Por fim, a fidelidade de Abraão foi demonstrada, e Deus preparou um cordeiro para substituir Isaque naquele sacrifício.
Isaque gerou a Jacó que gerou os seus 12 filhos chamados de filhos de Israel.
Um breve resumo da história de Israel
ISRAEL - Seu nome significa 'venceu com (Yisra) D´us (el)', em hebraico. Israel é também o segundo nome do patriarca Jacó, cujos descendentes, na tradição hebraica, são chamados bnei yisra'el, 'filhos de Israel'.
O registro histórico mais antigo que se conhece sobre o nome Israel está mencionado na Estela de Merneptah (num poema dedicado ao faraó Merneptah), em que o nome é associado a um povo, mas não a uma localização geográfica. Ao que se sabe, o Povo de Israel surgiu de grupos nômades que habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos.
No fim do século XVII a.C., este povo foi atacado e escravizado pelos egípcios. Após o fim do cativeiro no Egito, os hebreus vagaram pela região da Península do Sinai até que reconquistaram, sob o comando do rei Saul, uma parte de seu território original, as terras de Canaã, por volta de 1029 a.C.. Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Israel alcançou seu apogeu durante o reinado de Salomão, entre os anos 966 a.C. e 926 a.C.. Porém, pouco depois do fim do reinado de Salomão, Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém - do nome Judá nasceram as denominações: judeu e judaísmo. Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas potências de sua época, entre elas: assírios, persas, gregos, selêucidas e romanos.
Em 586 a.C. o imperador Nabucodonosor invadiu Jerusalém e obrigou os israelitas ao exílio. Levados à força para a Babilônia, os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domínio dos babilônios. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída.
Mais tarde, os romanos invadiram e dominaram a região e estabeleceram que o reino judeu seria seu protetorado. A primeira grande revolta contra o domínio romano e sua intromissão nos assuntos religiosos se iniciou no ano 66 e durou até 70 d.C., quando o general Tito invadiu a região e destruiu Jerusalém e o seu Templo. A região então foi transformada em província romana e batizada com o nome de Provincia Judaea. A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Bar Kochba. A rebelião foi esmagada pelo imperador Adriano em 135 d.C. e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra, na chamada 'diáspora'. Naquele mesmo ano, Adriano rebatizou a Provincia Judaea para Provincia Siria Palaestina, um nome grego derivado de 'Filistéia' como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico. A Mishná e o Talmude Yerushalmi (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram escritos na região neste período.
Depois dos romanos os bizantinos e posteriormente os muçulmanos conquistaram a Palestina em 638. Seu território foi controlado por diferentes Estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados, no Século XI) até fazer parte do Império Otomano, entre 1517 e 1917.
O sionismo (termo derivado de Sion, nome de uma colina da antiga Jerusalém), surgiu na Europa em meados do século XVII. Inicialmente de caráter religioso, pregava a volta dos judeus à Terra de Israel, como forma de se proteger sua religião e cultura ancestral. Entre os séculos XIII e XIX o número de judeus que fizeram aliá (ato de um judeu imigrar para a Terra Santa) foi constante e sempre crescente, estimulado por periódicos surgimentos de crenças messiânicas e de perseguições anti-judaicas. Estas perseguições tinham quase sempre um caráter político-religioso. Os judeus que retornaram à Palestina se estabeleceram principalmente em Jerusalém, mas também desenvolveram significativos centros em outras cidades nos arredores. Os judeus já eram a maioria da população de Jerusalém no ano de 1844, convivendo com muçulmanos, cristãos, armênios, gregos e outras minorias, sob o domínio turco-otomano. A estes migrantes religiosos foram se juntar os primeiros migrantes seculares a partir da segunda metade do século. Eram em geral judeus da Europa Central e adeptos de ideologias socialistas. Porém, o sionismo moderno - fundado por Theodor Herzl, a partir de 1896 - aos poucos foi ganhando peso entre os judeus de outras partes do mundo. Começaram então novas ondas de imigrações judaicas para a província palestina, com os que lá chegavam adquirindo terras dos árabes e estabelecendo colônias e fazendas coletivas (Kibbutzim).
A escolha da causa sionista pelo território da então província palestina derivava de todo o significado cultural e histórico que a antiga Israel bíblica possuía para o povo judeu. Os sionistas defendiam a criação de um estado judaico em todo o território original de Israel, o que incluiria hoje a atual Jordânia, embora propostas de cessão de territórios na Patagônia, no Chipre e em Uganda tenham sido estudadas.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, com a Europa destruída e os sentimentos anti-semitas ainda exaltados, milhões de judeus de todo o mundo se uniram aos sionistas na Palestina. Mas a política de restrição à imigração judaica foi mantida pelo Mandato Britânico. Como forma de burlar as determinações inglesas, grupos militantes judaicos sionistas procuravam infiltrar clandestinamente o maior número possível de refugiados judeus na Palestina. Enquanto isso, retomavam os ataques contra alvos britânicos e repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes. Como as pressões foram se avolumando, a Grã-Bretanha decidiu abrir mão da administração da Palestina e entregou a administração da região à Organização das Nações Unidas (ONU).
O aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembléia Geral da ONU, realizada em 29 de novembro de 1947 e presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união econômica e aduaneira. A decisão foi aceita pela maioria das lideranças sionistas, embora tenha recebido críticas de outras organizações, por não permitir o estabelecimento do estado judeu em toda a Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano de partilha. Eclodiu então um conflito armado entre judeus e árabes.
Em 14 de maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina, David Ben Gurion assinou a Declaração de Independência do Estado de Israel. Em janeiro de 1949, Israel realizou suas primeiras eleições parlamentares e aprovou leis para assegurar o controle educacional, além do direito de retorno ao país para todos os judeus. No período entre a Declaração de Independência e a Guerra de Independência, Israel recebeu cerca de 850 mil imigrantes, em especial sobreviventes de guerra e judeus oriundos dos países árabes (sefaraditas e Mizrahim). A Guerra dos Seis Dias (de 5 a 10 de junho de 1967) gerou uma onda de anti-judaísmo nos países sob a esfera de influência soviética. Os judeus da União Soviética eram proibidos de deixar o país, mas a partir de 1969 a reivindicação dos judeus soviéticos pelo direito a imigração possibilitou um ligeiro incremento no número destes em Israel. Na Polônia, em 1967, mais de cinco mil judeus imigraram. Até 1973, ano da Guerra do Yom Kippur, 260 mil judeus desembarcaram em Israel, a maioria de países socialistas. Atualmente Israel vive um intenso conflito armado contra seus vizinhos árabes, e sua economia floresce com o forte apoio dos EUA e remessas particulares.
No fim do século XVII a.C., este povo foi atacado e escravizado pelos egípcios. Após o fim do cativeiro no Egito, os hebreus vagaram pela região da Península do Sinai até que reconquistaram, sob o comando do rei Saul, uma parte de seu território original, as terras de Canaã, por volta de 1029 a.C.. Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Israel alcançou seu apogeu durante o reinado de Salomão, entre os anos 966 a.C. e 926 a.C.. Porém, pouco depois do fim do reinado de Salomão, Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém - do nome Judá nasceram as denominações: judeu e judaísmo. Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas potências de sua época, entre elas: assírios, persas, gregos, selêucidas e romanos.
Em 586 a.C. o imperador Nabucodonosor invadiu Jerusalém e obrigou os israelitas ao exílio. Levados à força para a Babilônia, os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domínio dos babilônios. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída.
Mais tarde, os romanos invadiram e dominaram a região e estabeleceram que o reino judeu seria seu protetorado. A primeira grande revolta contra o domínio romano e sua intromissão nos assuntos religiosos se iniciou no ano 66 e durou até 70 d.C., quando o general Tito invadiu a região e destruiu Jerusalém e o seu Templo. A região então foi transformada em província romana e batizada com o nome de Provincia Judaea. A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Bar Kochba. A rebelião foi esmagada pelo imperador Adriano em 135 d.C. e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra, na chamada 'diáspora'. Naquele mesmo ano, Adriano rebatizou a Provincia Judaea para Provincia Siria Palaestina, um nome grego derivado de 'Filistéia' como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico. A Mishná e o Talmude Yerushalmi (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram escritos na região neste período.
Depois dos romanos os bizantinos e posteriormente os muçulmanos conquistaram a Palestina em 638. Seu território foi controlado por diferentes Estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados, no Século XI) até fazer parte do Império Otomano, entre 1517 e 1917.
O sionismo (termo derivado de Sion, nome de uma colina da antiga Jerusalém), surgiu na Europa em meados do século XVII. Inicialmente de caráter religioso, pregava a volta dos judeus à Terra de Israel, como forma de se proteger sua religião e cultura ancestral. Entre os séculos XIII e XIX o número de judeus que fizeram aliá (ato de um judeu imigrar para a Terra Santa) foi constante e sempre crescente, estimulado por periódicos surgimentos de crenças messiânicas e de perseguições anti-judaicas. Estas perseguições tinham quase sempre um caráter político-religioso. Os judeus que retornaram à Palestina se estabeleceram principalmente em Jerusalém, mas também desenvolveram significativos centros em outras cidades nos arredores. Os judeus já eram a maioria da população de Jerusalém no ano de 1844, convivendo com muçulmanos, cristãos, armênios, gregos e outras minorias, sob o domínio turco-otomano. A estes migrantes religiosos foram se juntar os primeiros migrantes seculares a partir da segunda metade do século. Eram em geral judeus da Europa Central e adeptos de ideologias socialistas. Porém, o sionismo moderno - fundado por Theodor Herzl, a partir de 1896 - aos poucos foi ganhando peso entre os judeus de outras partes do mundo. Começaram então novas ondas de imigrações judaicas para a província palestina, com os que lá chegavam adquirindo terras dos árabes e estabelecendo colônias e fazendas coletivas (Kibbutzim).
A escolha da causa sionista pelo território da então província palestina derivava de todo o significado cultural e histórico que a antiga Israel bíblica possuía para o povo judeu. Os sionistas defendiam a criação de um estado judaico em todo o território original de Israel, o que incluiria hoje a atual Jordânia, embora propostas de cessão de territórios na Patagônia, no Chipre e em Uganda tenham sido estudadas.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, com a Europa destruída e os sentimentos anti-semitas ainda exaltados, milhões de judeus de todo o mundo se uniram aos sionistas na Palestina. Mas a política de restrição à imigração judaica foi mantida pelo Mandato Britânico. Como forma de burlar as determinações inglesas, grupos militantes judaicos sionistas procuravam infiltrar clandestinamente o maior número possível de refugiados judeus na Palestina. Enquanto isso, retomavam os ataques contra alvos britânicos e repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes. Como as pressões foram se avolumando, a Grã-Bretanha decidiu abrir mão da administração da Palestina e entregou a administração da região à Organização das Nações Unidas (ONU).
O aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembléia Geral da ONU, realizada em 29 de novembro de 1947 e presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união econômica e aduaneira. A decisão foi aceita pela maioria das lideranças sionistas, embora tenha recebido críticas de outras organizações, por não permitir o estabelecimento do estado judeu em toda a Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano de partilha. Eclodiu então um conflito armado entre judeus e árabes.
Em 14 de maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina, David Ben Gurion assinou a Declaração de Independência do Estado de Israel. Em janeiro de 1949, Israel realizou suas primeiras eleições parlamentares e aprovou leis para assegurar o controle educacional, além do direito de retorno ao país para todos os judeus. No período entre a Declaração de Independência e a Guerra de Independência, Israel recebeu cerca de 850 mil imigrantes, em especial sobreviventes de guerra e judeus oriundos dos países árabes (sefaraditas e Mizrahim). A Guerra dos Seis Dias (de 5 a 10 de junho de 1967) gerou uma onda de anti-judaísmo nos países sob a esfera de influência soviética. Os judeus da União Soviética eram proibidos de deixar o país, mas a partir de 1969 a reivindicação dos judeus soviéticos pelo direito a imigração possibilitou um ligeiro incremento no número destes em Israel. Na Polônia, em 1967, mais de cinco mil judeus imigraram. Até 1973, ano da Guerra do Yom Kippur, 260 mil judeus desembarcaram em Israel, a maioria de países socialistas. Atualmente Israel vive um intenso conflito armado contra seus vizinhos árabes, e sua economia floresce com o forte apoio dos EUA e remessas particulares.
Abraão creu em Deus, mesmo contra circunstâncias impossíveis. Sua fé lhe valeu como justiça; ele foi salvo pela fé. Sua família foi abençoada por Deus e, muito tempo depois, um de seus descendentes, Jesus, cumpriu a promessa e abençoou o mundo inteiro, morrendo e ressuscitando por nossos pecados.
3. Abraão “O Pai dos crentes pela fé.
Pela fé, viveu como estrangeiro e como peregrino na Terra Prometida. Pela fé, Sara recebeu a graça de conceber o filho da promessa. Pela fé finalmente, Abraão ofereceu seu filho único em sacrifício (nº 145).
Abraão realiza, assim, a definição da fé dada pela Epístola aos Hebreus: “A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se vêem” (HB 11,1). “Abraão creu em Deus, e isto lhe foi levado em conta de justiça” (Rm 4,3) (CIC nº 156).
Graças a esta “fé poderosa” (Rm 4,20), Abraão tornou-se “o pai de todos os que haverão de crer” (Rm 4,11.18).
O Antigo Testamento é rico em testemunhos desta fé. A Epístola aos Hebreus proclama o elogio da fé exemplar dos antigos, “Que deram o seu testemunho” (Hb11,2.39). No entanto, “Deus previa para nós algo melhor”: a graça de crer em seu Filho Jesus, “o autor e realizador da fé, que leva à perfeição” (Hb 11,40; 12,2) (CIC nº 147).
O autor da Carta aos Hebreus apresenta Abraão como pessoa de fé. “Pela fé Abraão, chamado por Deus, partiu para um lugar que deveria receber como herança. E partiu sem saber para onde” (11, 8). O Apóstolo Paulo denomina Abraão como “nosso pai na fé” (Rm 4, 11-16), acreditou em Deus e confiou n’Aquele que o chamava. Acreditou na Sua promessa. Javé disse à Abraão: “Sai da tua terra, do meio dos teus parentes e da casa de teu pai, e vai para a terra que Eu te mostrar. Farei de ti um grande povo e abençoar-te-ei; tornarei famoso o teu nome, de modo que seja uma bênção… Em ti, todas as famílias da terra serão abençoadas” (Gn 12, 1-3). Estamos porventura a falar do trajeto de uma das múltiplas migrações, típicas de uma época em que a pastorícia era uma fundamental forma de vida econômica? Provavelmente sim. Porém, sem dúvida não se tratava só disto. Na vicissitude de Abraão, com quem teve início a história da salvação, já podemos captar outro significado da chamada e da promessa. A terra, rumo à qual começa a caminhar o homem guiado pela voz de Deus, não pertence exclusivamente à geografia deste mundo. Abraão, o crente que recebe o convite de Deus, é aquele que caminha na direção de uma terra prometida que não é deste mundo.
A Bíblia explica que todos que crêem em Jesus se tornam parte da verdadeira família de Abraão. As bênçãos que Deus prometeu a Abraão são para nós também, por meio da fé (Gl 3:6-7). A vida de Abraão é bom bom exemplo de como podemos confiar em Deus em todas as circunstâncias.
Por certo que toda a vida de Abraão sera descrita com maiores detalhes durante esta série de conferências sobre ele, Fica com Deus e a Paz do Senhor.
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