Por Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Profeta Isaías 9.6 que nos diz:
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu,
Nós estamos de volta, dando sequência a mais uma série de conferências. Desta feita falando sobre os cinco títulos conferidos ao Senhor Jesus, de acordo com a Palavra de Deus.
No primeiro seguimento fizemos introdução e agora falaremos sobre:
I. Análise preliminar do texto.
Nós estamos de volta, dando sequência a mais uma série de conferências. Desta feita falando sobre os cinco títulos conferidos ao Senhor Jesus, de acordo com a Palavra de Deus.
No primeiro seguimento fizemos introdução e agora falaremos sobre:
- Deus doou o seu filho.
I. Análise preliminar do texto.
Mesmo sem se ater aos fatos históricos sobre o Natal, onde e como surgiu, neste momento, queremos focar no real sentido desta festividade. Um dia, que não foi o 25 de dezembro, um menino nasceu, um menino em especial, o Senhor Jesus, Filho de Deus, Deus Filho. Soa como um grande paradoxo, Deus se fazer carne para habitar entre nós, seres humanos caídos e destituídos de Sua glória, mas Ele o fez. O Senhor Jesus, deixou seu Reino celestial e nasceu como homem, para que também vivesse, morresse e ressuscitasse, e que, através disto, todos os que Nele cressem não mais morressem, mas recebessem de Suas mãos a vida eterna.
Esse menino sobre o qual o Profeta Isaías predisse o nascimento é o centro do universo, a história do mundo mudou e foi dividida entre antes e depois Dele, porque nada nem ninguém continua igual depois que conhece a Jesus. Este menino que nos nasceu é Deus que se fez carne, Ele é Pedra Angular (Ef 2:20), o Primogênito de toda a criação (Cl 1:15), o Juiz: (At 10:42; 2 Tm 4:8), o Rei dos reis e Senhor dos senhores: (1 Tm 6:15, Ap 19:16), a Luz do Mundo: (João 8:12), o Filho de Deus: (Lc 1:35; Jo 1:49), o Verbo (Jo 1:1, 1 Jo 5:7-8), Emanuel, Deus conosco (Is 7:14, Mt 1:23), Pão da Vida: (Jo 6:35; 6:48), Redentor: (Romanos 11:26), Cordeiro de Deus: (Jo 1:29), Caminho, Verdade, Vida: (Jo 14:6) Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz (Is 9:6) e tantos mais que me faltariam parágrafos para falar sobre Ele. O Rei da Glória nasceu e, principalmente, morreu, para que os que creem em Seu nome tivessem vida.
Não confundamos Natal com arvores bonitas, cores, luzes e papai noel. Isto em nada tem relação com o Natal verdadeiro, o real sentido do Natal é que Deus se fez carne e nasceu como um menino, o Salvador Jesus, o único que pode tirar o pecado dos homens e justificá-los diante do Pai. Esqueçamos por um momento todos os presentes trocados entre os amigos e familiares e lembremos que o maior presente que poderíamos receber Deus já nos deu, porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. Jesus é o presente de Deus para a humanidade. Ninguém jamais poderá nos dar o presente que o Eterno Deus nos deu, um Salvador único e suficientemente apto para livrar o homem das garras da morte e dar-lhe uma nova vida, e em abundância.
Louvado seja o Senhor Deus que nos presenteou com tamanha dádiva, um menino nasceu, o Dono do universo fez-se carne, o Senhor Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou.
II. Visão panorâmica
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9:6)
Sem dúvidas, esse verso do livro do Profeta Isaías é um dos mais lindos de toda a Bíblia sagrada. E tem revelações fortíssimas a cerca da identidade do Messias Jesus Cristo. Todas essas descrições sobre este “menino”, são atributos divinos.
Por isso, gostaria de examinar cada um desses atributos do Senhor Jesus, tendo o auxílio da língua original em que foi escrito o livro do Profeta Isaías, o Hebraico Bíblico. Vamos mergulhar em porções mais profundas da palavra de Deus.
Mas não se preocupe com o Hebraico, pois este Estudo Bíblico será algo bem claro e fácil de entender. Nós vamos explicar tudo passo a passo. É necessário ver o original, para expandir o significado dessa profecia magnífica.
Porque Um Menino Nos Nasceu
Logo no início do verso 6, encontramos as palavras בֵּן נִתַּן-לָנוּ , um filho foi dado a nós.
A primeira palavra que gostaria de analisar no verso de Isaías 9:6, é o termo “um menino nos nasceu”. Setecentos anos antes de Cristo, Isaías já profetizava sobre o nascimento de Jesus.
O nascimento de um menino que cumpriria a promessa feita a Adão e Eva, ainda no jardim do Éden, de que da semente da mulher nasceria o redentor.
A segunda palavra interessante desse verso é a parte “[um filho] se nos deu“, onde encontramos o verbo נִתַּן (nittan), que significa “foi dado” – o verbo, em Hebraico, está na construção (binyan) Nif’al, que está na voz passiva, na terceira pessoa do singular masculino.
O texto de Isaías 9:6 começa com “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu”. Veja que tanto o original hebraico, quanto a tradução está na voz passiva do verbo. Ou seja, o filho foi dado – alguém deu o filho – a linguagem está mostrando que o nascimento de Jesus foi um presente, um ato de doação.
E o Evangelho de João no capitulo 3:16 completa a profecia de Isaías, revelando quem havia dado o menino, o filho de Deus, o Príncipe e Rei de Israel:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3:16
O Principado Está Sobre os Seus Ombros
Outra palavra interessante é הַמִּשְׂרָה (ha-misrah): Está acompanhado de um artigo definido, ou seja é um nome definido. Esse substantivo é derivado inclusive da palavra que vem em seguida שָׂרַר (sarar), que significa “reinar, governar”. A tradução mais adequada seria “o reino, ou o governo está sobre Seus ombros“.
Há uma expressão idiomática muito forte em hebraico, que chama esse reino de Malchut haShamayim (lê-se malrut rachamáim), governo que Jesus traz sobre os Seus ombros. É um reino de arrependimento:
Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus\( Mt 4:17).
Além disso, o local onde Jesus nasceu é a cidade de Belém da Judéia, a mesma cidade do rei Davi. E Ele é filho de Davi, como prova a genealogia de Jesus, que Ele é o herdeiro do trono, é o legítimo rei de Israel.
Porque Um Menino nos Nasceu ( Is 9:6-7).
III. O Nascimento de Jesus Cristo Segundo Lucas
Texto de Lucas 2:1-7.
1 — E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
2 — (Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio governador da Síria.)
3 — E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
4 — E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
5 — a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida.
6 — E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
7 — E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Lucas narra o nascimento de Jesus, situando-o no contexto das profecias bíblicas e do judaísmo dos seus dias. O “silêncio profético”, que já durava quatrocentos anos, foi rompido pelas manifestações divinas na Judeia. A plenitude dos tempos havia chegado e o Messias agora seria revelado!
O nascimento de Jesus significava boas novas de alegria para todo o povo. Os pobres e os piedosos seriam os primeiros a receberem a notícia. Dessa forma, Deus mostrava que a salvação, por Ele provida, alcançaria a todos os homens.
1. O nascimento de Jesus no contexto profético
A. Poesia e profecia. No relato do nascimento de Jesus há duas belíssimas poesias conhecidas na teologia cristã como Magnificat de Maria, a mãe de Jesus, e o Benedictus de Zacarias, o sacerdote (Lc 1.46-55,67-79). Esses cânticos são de natureza profética e como tal contextualizam o nascimento de Cristo dentro das promessas de Deus a seu povo. Maria, por exemplo, diz que, ao nascer Jesus, Deus estava se lembrando das promessas feitas a Abraão (Lc 1.55). Por outro lado, Zacarias afirma da mesma forma que tal visitação era o cumprimento do que Deus havia prometido na antiguidade aos profetas (Lc 1.70). O nascimento de Jesus não se tratava, portanto, de um evento sem nexo com a história bíblica. Foi um fato que aconteceu na plenitude dos tempos e testemunhou o cumprimento das promessa de Deus (Gl 4.4).
B. A restauração do Espírito profético. Já observamos que, na teologia lucana, o Espírito Santo ocupa um lugar especial. Encontramos 17 referências ao Espírito Santo no terceiro Evangelho e 54 no livro de Atos dos Apóstolos. Isso é significativo se levarmos em conta que Mateus fala apenas 12 vezes no Espírito Santo e Marcos 6. Lucas focaliza o revestimento do Espírito, mostrando que o dom profético, silenciado no período Inter bíblico, foi revivificado com a vinda do Messias. Não é à toa que a maioria das referências ao Espírito, nesse Evangelho, ocorra nos dois primeiros capítulos que relatam o nascimento de Jesus (Lc 1.41,67; 2.25-27).
2. O nascimento de Jesus no contexto profético
Sete séculos antes de Cristo, já havia profecia sobre seu nascimento. O profeta Miqueias é bem explícito em indicar o lugar desse acontecimento de forma peremptória (decisiva, incontestável) e inegável dando-lhe seu antigo nome aramaico Efrata, além do nome hebraico Belém, ambos significando “casa de pão”. Tanto a divindade como a humanidade de Cristo são claramente apresentadas neste versículo: como Homem, nasceu na estrebaria em Belém; como Deus, existia “desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Is 7.13,14; 9.6,7) Lucas é o único autor dos Evangelhos que data o seu material relacionando-o com o imperador reinante da época (Lc 3.1). Analisemos:
3.1 “E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse” (Lc 2.1). A expressão “Todo o mundo...” significa todo o império romano, e não todo o mundo conhecido. Augusto ordenou que se fizesse um alistamento do império, o qual serviria de base para o lançamento dos impostos. O decreto foi assinado cerca de 8 a.C., mas provavelmente não entrou em vigor senão alguns anos mais tarde .
3.2 “Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria” (Lc 2.2). Sulpicius Quirinius foi eleito governador da Síria em 6 d.C., e realizou um recenseamento na Judéia naquela ocasião. Há boas evidências de que ele foi governador duas vezes, e que o seu primeiro governo foi de 4 a.C. a 1 d.C. O recenseamento anterior devia estar terminando quando ele assumiu o governo pela primeira vez
3.3 “E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade” (Lc 2.3). Na Judeia cada homem voltava à cidade dos seus ancestrais onde ficavam guardados os registros de sua família. Tanto José quanto Maria (que estava prestes a dar à luz) eram descendentes de Davi e, portanto, foram para a capital da sua tribo para serem registrados, uma viagem difícil de mais de 112 quilômetros através de um terreno montanhoso
3. O nascimento de Jesus e a observância da lei
Lucas passa a nos contar algo acerca do menino Jesus (Lc 2.21-40). Sua coletânea de informações é maior do que em qualquer dos demais Evangelhos. A circuncisão (Lc 2.21). Jesus foi circuncidado no oitavo dia de acordo com a lei judaica (Gn 17.12). Nasceu “sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei” (G1 4.4-5) e foi, portanto, sujeitado às exigências da lei. Lucas dá ênfase à nomeação do menino, como lhe chamara o anjo. A apresentação no Templo (Lc 2.22-24). Duas cerimônias bem separadas são envolvidas aqui: a apresentação do menino e a purificação da mãe. A apresentação do menino segue-se do fato de que todo primogênito ao Senhor será consagrado (Êx 13.2, 12, 15; Nm 18.15). Embora Lucas não mencione o fato, sem dúvida os cinco siclos usuais foram pagos para “redimir” o primogênito (Nm 18.15-16).
A lei levítica estipulava que, depois do nascimento de um filho, uma mulher ficaria impura durante os sete dias até a circuncisão do menino, e que, por mais trinta e três dias, devia manter-se afastada de todas as coisas sagradas num total de 40 dias de purificação (para uma filha, o tempo era dobrado Lv 12.1-5). Na ocasião, devia sacrificar um cordeiro e uma pomba ou pombo. Se fosse pobre demais para um cordeiro, bastaria uma segunda pomba ou pombo (Lv 12.6-13). A oferta de Maria, portanto, foi a dos pobres.
4. O nascimento de Jesus e o “auto-esvaziamento” ou kenosis
O vocábulo “kenosis”, é oriundo do verbo grego, “kenoun”, que significa “esvaziar”. Talvez ele tenha relação com expressões do AT na Septuaginta (Tradução do Antigo Testamento para o hebraico), que descreve o ato de “derramar” (Gn 24.20), “esvaziar” (Is 53.12). A expressão “ekenôsen” não tem a intenção de falar do sentido metafísico, isto é, que Cristo tenha se despojado de seus atributos divinos, mas é uma expressão da totalidade de sua autorrenúncia. Ele não quis usar de todos os seus direitos pessoais e seus interesses a fim de assegurar o bem-estar dos outros .
Abaixo destacaremos duas interpretações da kenosis para melhor nosso melhor entendimento:
4.1 A maneira errada desta doutrina. A kenosis ou Teoria Kenótica ou ainda Teologia Kenótica surgiu quando vários teólogos interpretaram Filipenses 2.5-7 erroneamente ensinando que Jesus deixou de ser Deus no seu auto esvaziamento. Essa opinião da doutrina da kenosis postula que Jesus se “esvaziou da forma de Deus”, retendo apenas os atributos éticos de sua divindade como amor, misericórdia, paz etc, e abriu mão dos atributos infinitos como onipotência, onipresença, onisciência assumindo qualidades humanas.
4.2 A maneira correta desta doutrina. Concordamos com a ideia do “auto esvaziamento de Cristo”, mas não com a noção de que ele deixou de ser divino, como alguns teólogos afirmam. A kenosis foi mais uma aquisição de atributos humanos do que uma desistência dos atributos divinos. O Logos se tornou carne e, enquanto nesta forma, assumiu uma subordinação temporária. Em outras palavras, sendo o Deus encarnado, ele livremente deixou de usar seus atributos (não deixou de tê-los) especialmente os atributos incomunicáveis, como onipresença ou onipotência, embora estes atributos ainda fizessem parte de sua natureza divina. [...] ao retornar ao trono celestial, ele assumiu novamente a plena igualdade, em todos os sentidos, com o Pai .
5. O nascimento de Jesus e a união “hipostática” ou a união das duas naturezas
A afirmação correta da plena divindade de Cristo, bem como de sua plena humanidade, tem implicações soteriológicas fundamentais. Cristo é 100% Deus e 100% homem. A doutrina da união “hipostática” é definida pela existência de Cristo em duas naturezas, divina e humana, que não se fundem nem se alteram; por outro lado, não se separam e nem se dividem, compondo e estabelecendo uma só pessoa e uma só “subsistência” eternamente . Em suma, isso quer dizer que Cristo é plenamente divino e totalmente humano para todo o sempre, visto que Cristo, mesmo agora, na eternidade, possui um corpo humano (At 1.11; Ap 5.6). Vejamos:
5.1 Jesus é plenamente Deus. Há abundante relato bíblico afirmando a divindade de Cristo. Jesus é apresentado na Escritura como sendo preexistente (Jo 1.3; 1Co 15.47), qualidade logicamente restrita à Deidade. O Senhor também manifestou, mesmo em sua primeira vinda, todos os atributos chamados incomunicáveis, logicamente pertencentes somente a Deus (Jo 17.5; Hb 13.8; Mt 18.20; Jo 2.23; Jo 5.17.). Do fato de Cristo ter, ele mesmo, perdoado pecados (Mt 9.2), aceitado adoração (Jo 13.13), exercido poder sobre demônios e realizado milagres e sinais (Jo 5.21), além de ter declarado explicitamente sua divindade (Jo 10.30), depreende-se também a realidade de sua natureza divina.
5.2 Jesus é plenamente homem. Tal como a Escritura declara nitidamente a divindade de Cristo, aponta também sua plena humanidade. Esta humanidade pode ser vista no fato de que Cristo chamava a si mesmo por nomes que designam humanidade (Lc 19.10), e foi assim chamado por seus apóstolos (1Tm 2.5). Como homem, Cristo esteve sujeito às limitações condizentes ao ser humano: sentiu fome, sede, se cansou, chorou etc. (Mt 4.2; Jo 19.28; 4.6; 11.35). Cristo também possuía e possui uma natureza humana completa, isto é, ele não tinha (ou tem) apenas um corpo humano (Lc 2.52), mas também alma e espírito humanos (Mt 26.38; Lc 23.46). Em suma, Cristo, desde sua encarnação, é um ser humano completo. Em Cristo, Deus se fez homem e, novamente, se assim não fosse, não poderia redimir a humanidade. Quem recebeu a promessa de morte não foi o corpo de um ser humano, mas um homem completo, com sua constituição material e imaterial. Logo, somente alguém que possuísse uma natureza humana completa poderia sofrer a penalidade estipulada
6. O anúncio do nascimento de Jesus
A. Zacarias e Izabel. Em sua narrativa dos fatos que precederam o anúncio do nascimento de Jesus, Lucas diz que o sacerdote Zacarias havia entrado no “templo para ofertar incenso” (Lc 1.9). A queima do incenso fazia parte do ritual do Templo e ocorria no período da manhã e à tarde (Êx 30.1-8; 1Rs 7.48-50). Foi durante um desses turnos que um anjo de Deus apareceu a Zacarias para informar-lhe que a sua oração havia sido ouvida pelo Senhor e que a sua mulher, embora já não fosse mais fértil, geraria um menino, cujo nome seria João (Lc 1.13). João, o Batista, nasceu para ser o precursor do Messias, anunciando a sua missão. Ele seria a “Voz do que clama no deserto” e precederia o Senhor, preparando o seu caminho (Lc 3.4,5).
B. José e Maria. Cerca de seis meses após o anúncio do nascimento de João, o Batista, o anjo Gabriel é enviado a Nazaré, lugar onde moravam José e sua noiva, Maria. Ela era uma virgem e estava noiva de José. O anúncio de que ela geraria um filho, sem que para isso fosse necessário haver intercurso sexual, deixou-a apreensiva (Lc 1.34). O anjo informa-lhe que desceria sobre ela o Espírito Santo e o poder de Deus a envolveria com a sua sombra (Lc 1.35). Aqui está o milagre da encarnação — O Filho de Deus fazendo-se carne, a fim de que, através desse grande mistério, possamos alcançar a salvação (Jo 1.1,14).
7. O nascimento de Jesus e os camponeses
A nobreza dos pobres. É um fato de fácil constatação o destaque que os pobres recebem no Evangelho de Lucas. Quando deu início ao seu ministério, Jesus o fez dizendo as seguintes palavras: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres” (Lc 4.18). Os pobres faziam parte das bem-aventuranças de Jesus (Lc 6.20). Pobres são os carentes tanto de bens materiais como espirituais. No anúncio do nascimento de Jesus, um anjo do Senhor é enviado especialmente aos camponeses pobres que pastoreavam os seus rebanhos no campo. Jesus veio para todos, independente da condição social. O Filho de Deus dedicou total atenção as minorias do seu tempo: as mulheres, crianças, gentios, leprosos, etc. Ele chegou a ser chamado de amigo de publicanos e pecadores, pois estava sempre perto dos mais necessitados. Como Igreja do Senhor, temos atendido os desvalidos em suas necessidades? Será que temos seguido o exemplo do Salvador? Como “sal” da terra e “luz” do mundo precisamos revelar Cristo aos carentes e necessitados, pois eles conhecerão o amor de Cristo mediante as nossas ações.
A realeza do Messias. A mensagem angélica anunciada aos pastores que se encontravam no campo era que havia nascido na “cidade de Davi, [...] o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Lucas lembra o fato de que Cristo nasceu em Belém, cidade de Davi, cumprindo dessa forma a profecia bíblica (Mq 5.2). Mas o Messias não apenas nasce em Belém, cidade de Davi, Ele também possui realeza porque é da descendência de Davi, como atesta a sua árvore genealógica (Lc 3.23-38). Mas não era só isso. Lucas também detalha como o anjo de Deus falou da realeza do Messias aos camponeses! Ele é o Salvador, o Cristo, o Senhor (Lc 2.11). Essas palavras proferidas pelo anjo, além de mostrar a realeza do Messias, destacam também a sua divindade. Jesus é Deus feito homem!
8. O nascimento de Jesus e o judaísmo
Judeus piedosos. Lucas mostra que o nascimento de Jesus aconteceu sob o judaísmo piedoso. Ele ocorre dentro do contexto daqueles que alimentavam a esperança messiânica. São pessoas piedosas que aguardavam o Messias e, quando Ele se revelou, elas prontamente o reconheceram. Primeiramente, Lucas cita Zacarias, um sacerdote piedoso e sua esposa, Isabel. A Escritura sublinha que ambos eram justos diante de Deus e viviam irrepreensivelmente nos preceitos e mandamentos do Senhor (Lc 1.6). Lucas apresenta também Simeão, outro judeu piedoso de Jerusalém, e que esperava a consolação de Israel. A ele foi revelado, pelo Espírito Santo, que não morreria antes que visse o Messias (Lc 2.25,26). Da mesma forma a profetisa Ana, uma viúva piedosa, que continuamente orava a Deus e jejuava. Quando viu o menino Jesus, deu graças a Deus por Ele e falava da sua missão messiânica (Lc 2.36-38).
Rituais sagrados. Lucas coloca o cristianismo dentro do contexto do judaísmo e não como uma seita derivada deste. Como qualquer judeu de seu tempo, Jesus se submete aos rituais da religião judaica (Lc 2.21-24). Como Homem Perfeito, Ele cumpriu toda a lei de Moisés.
Já observamos que Lucas procura situar o nascimento de Jesus dento do contexto histórico. Dessa forma ele dá detalhes sobre fatos da história universal mostrando que Deus foi, é e continuará sendo Senhor da História. É dentro dessa história que se cumpre as profecias. O Messias prometido, diferentemente do Messias esperado pelos judeus, nasce em uma manjedoura e não em um palácio.
Os pobres, e não os ricos, são os convidados a participar do seu natal. A lógica do Reino de Deus se manifesta oposta à do reino dos homens. Todos aqueles que se sentem carentes e necessitados são convidados a participarem dele.
A história do nascimento de do Salvador está registrada nos Evangelhos de Lucas e Mateus. Essa passagem é narrada com muito mais detalhes por Lucas, enquanto que Mateus faz um resumo do nascimento de Jesus. A nossa proposta neste estudo Bíblico é fazer uma leitura comentada das partes principais dessa linda história de esperança e fé.
Sem dúvida o nascimento de Jesus foi um renovo que mudou o curso da humanidade. Essa passagem não se restringe ao nascimento de uma criança. Era a própria graça e a misericórdia, o amor de Deus em seu estado pleno que “nasceram” naquela noite feliz!
Vamos aos detalhes!
IV. A anunciação
Após seis meses da concepção do precursor do Messias, João Batista, o Evangelho de Lucas nos informa que o anjo Gabriel foi enviado à cidade de Nazaré, para anunciar a Maria que ela seria a mãe do Salvador do mundo.
E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
Lucas 1:26
O texto nos diz que Maria não sabia como seria possível conceber um filho, pois ela, mesmo que estivesse desposada de José (ou seja, estava noiva), ainda era uma virgem (em Hebraico, betulah).
Nesse ponto há uma resposta do anjo Gabriel, que é muito conhecida:
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
Lucas 1:35
Esse verso de Lucas 1:35 tem uma linguagem, no original em Hebraico, que remete para a divina atuação do poder de Deus. É significativo que o anjo enviado à Maria se chame Gabriel.
Gabriel em Hebraico é o nome גַּבְרִיאֵל Gavriel, que corresponde a união de dois termos, a גְבוּרָה “guevuráh” – “poder”, e o termo אֵל “El””, que significa Deus.
Então o anjo Gabriel (“o poder de Deus”), explica a Maria que “a virtude do Altíssimo” a cobriria. As palavras “virtude do Altíssimo”, são no original, os termos גְבוּרַת עֶלְיוֹן “gevurat Elion”, “o poder do Altíssimo”.
E ele acrescenta o motivo pelo qual o fruto do ventre de Maria seria chamado de “filho de Deus”, ” por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus“.
Jesus é chamado por todo o Novo Testamento de “filho de Deus”, porque a Sua concepção não teve participação de um homem. José não teve relações com Maria, ela era virgem.
Vou voltar a esse tema mais adiante nesse estudo, pois muitos acham que Jesus é na Sua forma “Glorificada”, “o filho do Eterno”, como se existissem duas pessoas diferentes. Aqui nesse verso encontramos uma das maiores revelações, do motivo de Jesus ser chamado de “filho de Deus”.
Mais afrente continuaremos neste tema. Vamos ver os outros acontecimentos do nascimento de Jesus primeiro, para podermos entender melhor.
V. O decreto de César
E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse
Lucas 2:1
Lucas nos revela o motivo pelo qual o nascimento de Jesus ocorreu em Belém da Judeia. Os pais de Jesus, José e Maria, moravam em Nazaré, e foi lá na região da Galileia que houve a anunciação pelo anjo Gabriel.
Porém houve um decreto/ordem da parte do Imperador Romano Augusto César, para que houvesse uma recontagem de todo o povo Israelita. De fato, a Peshitta (o Novo Testamento em Hebraico), traz o verbo לְהִתְפַּקֵּד “lehitpaqed”, “ser contado“.
O historiador e político romano Tácito, na sua obra Anais 1:11, afirmou que essas contagens eram feitas para levantamento das possessões do império. Os dados da contagem/recadastramento ficavam registrados em um livro chamado Breviarium Imperii, “Estatísticas do Império“.
Os Romanos estavam medindo o tamanho do Império, para que pudessem cobrar os impostos “adequadamente” com os seus padrões.
E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
Lucas 2:3
Como não havia a tecnologia atual, os “registros” ficavam nas cidades em que cada pessoa havia nascido. Por esse motivo, cada um deveria ir ao seu local de nascimento para o recenseamento.
E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida (Lc 2:4,5)
VI. A genealogia de Jesus
Os pais de Jesus sobem para Belém, a cidade do rei Davi, e Lucas nos explica que José era da descendência de Davi. Mateus nos mostra que a genealogia de Maria também vinha da linhagem de Davi.
E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
Mateus 1:16
Na listagem da genealogia, dada por Mateus para o nascimento de Jesus, vemos que o Evangelista escreve o seu relato em um tipo de código Judaico-numérico (guematria), muito usado pelos Judeus para proteger os textos de falsificação ou erro de cópia, e ao mesmo tempo auxiliar na interpretação.
É nisso que vemos Mateus dividir a contagem da descendência de Abraão até Jesus em três seções de catorze gerações. Mas repare bem (faça a contagem) que a última seção tem apenas 13 gerações. Está faltando uma delas.
Veja que o intento de Mateus funcionou, pois hoje sabemos que houve um erro na árvore genealógica de Jesus, na tradução ou na cópia do Evangelho de Mateus, pois há uma geração em falta.
VII. As circunstâncias genealógicas do nascimento de Jesus
Na tradução que temos na língua Portuguesa, lemos em Mateus 1:16 que “Jacó gerou a José, marido de Maria”, trazendo duas confusões ao relato do nascimento do Salvador:
Há a supressão de uma geração, fazendo com que a contagem da genealogia de Jesus fique em desacordo com que o próprio Evangelho de Mateus descreve – a última seção genealógica fica com apenas 13 patriarcas, ao invés de 14;
A descendência, para os Judeus daquela época, era passada pela mãe e não pelo pai. colocando José como pai de Jesus há ainda o problema de que o Mestre não foi gerado da semente de José, pois o nascimento de Jesus foi um evento milagroso, sem a participação de homem.
Essa codificação matemática de Mateus na genealogia de Jesus, simbolicamente mostra Jesus como filho de Davi, pois três seções de 14 gerações apontam para o nome do rei Davi.
No Hebraico, as letras também são algarismos, então cada letra possui um valor numérico. o nome Davi tem valor 14, concordando com as “14” gerações descritas em Mateus.
Mas e os problemas da terceira seção com apenas “13” gerações?
E a descendência sendo passada por José, que não era pai biológico de Jesus?
Ocorre que essas discrepâncias são totalmente resolvidas quando lemos o Evangelho de Mateus em Hebraico, no manuscrito de Shem Tov.
Em 2012, o Judeu Karaíta, pesquisador da Universidade de Jerusalém, Nehemia Gordon, descobriu dois dos mais antigos manuscritos do Evangelho de Mateus em Hebraico.
Eram cópias do manuscrito de Shem Tov Ibn Shaprut – Even Bochan (que teve notoriedade a partir da idade média), e em seus apêndices estava escrito, para Mateus 1:16, no lugar de “Jacó gerou a José, marido de Maria” -> “Jacó gerou a José, pai de Maria“.
Em Hebraico, as palavras são יוסף אבי מרים “Yossef avi Miriam“, “José pai de Maria“, conforme atesta a foto daquele manuscrito, publicada no livro The Chronological Gospels, de Michael Rood, que posto logo abaixo, e destaco as palavras com um círculo vermelho. Essa prova restaura a harmonia da narrativa sobre o nascimento de Jesus.
mateus 1:16 em hebraico, o nascimento de jesus
A genealogia de Jesus no manuscrito de Shem Tov, Mateus em Hebraico.
Assim, o José filho de Jacó em Mateus, é o pai de Maria, fazendo com que ela seja a única que passa a descendência a Jesus, vinda da linhagem de Davi. No Evangelho de Lucas 3:23 é que encontramos a genealogia de Jesus por meio de José filho de Heli.
Era comum que as pessoas tivessem o mesmo primeiro nome, como o é até hoje. Mas pelo sobrenome vemos que são pessoas totalmente diferentes.
Em Mateus nós lemos sobre José filho de Jacó – que é o pai de Maria. Em Lucas nós temos José filho de Eli, que é o marido de Maria. Entendendo esses versos, a 14º geração de Mateus está completa. E como manda o Judaísmo, a descendência de Jesus é passada por meio de Sua mãe, que é uma das filhas (descendente) de Davi.
Portanto, Jesus é da linhagem de Davi, digno de ser chamado Filho de Davi, conforme Bartimeu, a mulher Cananeia e outros o chamaram. Mas o erro de cópia/tradução continua nas Bíblias em Português.
Filho de Deus?
Agora, veja que a genealogia de Jesus é narrada em Lucas no capítulo 3:23, mas somente depois que ocorreu o batismo de Jesus. E repare que no batismo do Mestre, é dito que uma voz vinda do céu foi ouvida, e dizia “tu és meu o filho amado”.
…sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;
E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado…
Lucas 3:21,22
Ocorre que quando José casou-se com Maria, ela já estava grávida. E a cidade onde moravam, Nazaré, era o que podemos atualmente classificar como uma vila. Não havia tantos habitantes como hoje.
Todos se conheciam. E o nascimento de Jesus deve ter sido algo que despertou muitos boatos, pois Ele nasceu com menos de nove meses de casamento. As más línguas acharam que a concepção do Mestre foi fruto de fornicação (relações antes do casamento).
Na Peshitta, encontramos para o verso de Lucas 2:5, “A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida”, a palavra usada em Hebraico, para “sua esposa“, é אֲרוּסָתוֹ “arusatô”, que significa “sua noiva“.
É óbvio que muitos não entenderam a concepção de Maria, nem mesmo o nascimento de Jesus, ocorrido enquanto seus pais ainda eram noivos. Mateus trata rapidamente desse tema no capítulo 1:18, quando diz que Maria estava desposada com José.
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
Mateus 1:18
Porém no batismo de Jesus, uma manifestação de Deus, por meio de uma voz no céu, dava testemunho de que o que foi gerado no ventre de Maria não era fruto de nenhum homem. A concepção e a geração do corpo humano do Mestre foi algo milagroso.
Sem dúvida foi o maior milagre da história de toda a existência material, pois Deus renunciou a toda a Sua glória, e se tornou como um de nós, assumindo um corpo físico, para poder pagar o preço da salvação da humanidade.
As próprias histórias das matriarcas de Israel, foram alegorias que simbolizavam o nascimento de Jesus. Isaque e Jacó eram nesse sentido, também filhos de Deus, pois Sara era estéril e de idade muito avançada.
Mas por intervenção milagrosa do Eterno, ela concebeu na sua velhice e deu um filho a Abraão. Rebeca também era estéril, mas após a oração de Isaque, ela concebeu a Jacó e Esaú. Os patriarcas também eram filhos de Deus, gerados por meio da intervenção divina.
E Jesus “era” antes de haver mundo, pois segundo João, Ele mesmo criou o mundo:
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
João 1:3
Porém, dada a Sua encarnação, apenas o Seu corpo humano foi gerado, sem a participação de homem, conforme a profecia de que a virgem conceberia, e o Seu nome seria Emanuel:
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Isaías 7:14
O corpo de Jesus foi gerado (é importante compreender esse fato) a partir da intervenção divina, por isso Ele é chamado de filho de Deus, para contrastar com os seres humanos gerados de forma natural.
Porém o Espírito que habitava o corpo do Mestre é o Espírito do Eterno, conforme o próprio Jesus deu testemunho de si mesmo, na passagem em que diz “Eu sou o caminho a verdade e a vida“:
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14:7-9)
VIII. O propósito de Deus em enviar o seu filho a este mundo
Em muitas partes do mundo, as pessoas celebram esta época do final do ano, à sua maneira, mas todos o chamam de Natal embora não entendam o propósito do nascimento de Jesus. Eles fazem isso em sua própria maneira, com celebrações mundanas, com festivais, com motivos ocultos, com luzes e uma infinidade de outras coisas. A nossa sociedade, infelizmente, hoje nos mal chamam bem. Claro, tudo em nome de Jesus, mas não O mencionam sequer uma vez e, embora não entendo por que você veio ao mundo; primeiro como uma criança e, em seguida, como um homem. Festas e celebrações virá em escritórios, ruas, teatros e parques; tudo o que fazem porque o Natal é para eles, mas nem sequer uma vez pronunciado o nome de Jesus, que, em seguida, seria o mais honrado e os mais mencionados e glorificado. As pessoas celebram a temporada, mas não o Rei dos Reis, que deve verdadeiramente honra e louvor. Sua maneira anti-bíblica para comemorar claramente indica que não conhece realmente Jesus, o Messias Salvador e Redentor; sua grande obra. Chamada de Natal para muitos refere-se apenas a personagens e coisas que não têm nada a ver com Jesus e seu nascimento: Papai Klaus, Papai Noel, árvore de natal, boneco de neve, praias, sexo, bebidas, refeições e presentes, mas curioso e enganoso não são para o Rei, e mais distantes dos costumes provincianos, mas totalmente fora das Escrituras. A dura realidade é que a maioria das pessoas no mundo não o conhecem como Redentor e o que é pior, muitos evangélicos estão ligados a essas falsos festividades. A verdade deve prevalecer neste momento, em vez de fábulas religiosas. A Bíblia nos ensina que Jesus não nasceu em dezembro e foi comemorado o seu nascimento como é feito hoje. O povo do Altíssimo deve ter moderação e ser sábio e bíblico nestas questões.
O Natal é um termo latino que definiu a era de celebrações religiosas relacionadas com o nascimento de Jesus e não descreve bem o propósito de sua vinda. Natividade é outro termo usado para definir a memória litúrgica da Igreja Católica do nascimento de Jesus e também não determina o propósito do nascimento de nosso Redentor. Sem dúvida, o nascimento de Cristo ocorreu entre abril e maio; Bíblia nos evidência desta para o momento em que todos os anos os pastores fazem a sua atividade pastoral em Israel e porque é só nestes dias o céu estrelado é visível como nos dias em que Jesus nasceu. É melhor para definir o nascimento de Jesus como o milagre mais glorioso do universo: “A Encarnação e Manifestação da Palavra de Deus aos homens”. É através do nascimento de Jesus, que o próprio Deus vem com um corpo humano dentro dos mortais, esfera e espaço para crescer e se desenvolver entre eles (de menino para homem) para tomar o lugar de todos os humanos na cruz e morrer voluntariamente nele a pagar o preço de justiça exigido pelo Eterno para a redenção dos pecadores. Voltando-se para Jesus, nosso Substituto e nosso Salvador. Por que a Bíblia diz que “não foi dado um outro nome pelo qual devamos ser salvos” Atos 4:12. É em nome de Jesus que pode ser saudável, seguro e livre todos os que crêem nEle. Nestes dias em que o mundo tem usurpado o seu nome para celebrar suas festas não-bíblico, temos um dever de todos os filhos de Deus Todo-Poderoso, proclamar em voz alta o nome de Jesus, nome acima de todo nome que se nomeia no céu, na terra e debaixo da terra, e diante do qual todo joelho se dobrará, Filipenses 2: 9-10. Ou em dezembro ou em qualquer mês do ano, todos nós devemos comemorar que “o Verbo se fez carne e vimos a sua glória, glória como do unigênito Filho do Pai” João 1:14. Nessa idade, e em outros lugares, JESUS é o Kairós, ou seja, o Senhor, o Mestre, o Rei, o proprietário, o Soberano e Absoluto, Autoridade máxima em todos os homens, de todas as nações e, especialmente, do Universo.
Em breve estaremos de volta dando sequencia a esta série.
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