sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Série os 5 títulos de Jesus 6. Jesus o Pai da eternidade

 Por Jânio Santos de Oliveira



 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Livro do Profeta Isaías 9.6 c que nos diz:





O seu nome será ...Pai da eternidade...



Nós estamos de volta, dando sequência a mais uma série de conferências. Desta feita falando sobre os cinco  títulos conferidos ao Senhor Jesus, de acordo com a Palavra de Deus.  

Estamos apresentado a seguinte sequência:


  • Introdução 
  •  Deus doou o seu filho
  • Deus deu o principado a Jesus
  • Jesus Maravilhoso
  • Jesus conselheiro
  • Jesus, o Deus forte
Agora falaremos sobre:"Jesus o Pai da Eternidade".



I. Análise preliminar do texto.


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O profeta Isaías afirmou que  Jesus  é Pai da Eternidade.
  Ele luta em nosso favor do seu povo, a Ele pertence o domínio pelos séculos dos séculos, a vida eterna pertence a Ele e somente através de Jesus podemos ser salvos.
Isaías exalta mais um atributo de Jesus destacando sua divindade, Jesus é eterno. Assim como o PAI, Jesus também é eterno. Jesus mesmo disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).

Jo 10.29 - Meu Pai, que os deu a mim,… Assim as ovelhas vieram a ser de Cristo, e a estar em sua mão; o Pai lhes deu a ele, os colocou em suas mãos, e fez deles seu cuidado e propriedade:

É maior do que todos;… Do que todos os deuses, do que todos os seres, do que todas as suas criaturas, anjos e homens, e do que todos os inimigos de seu povo; isso pode ser permitido: a versão da Vulgata Latina e assim algumas das mais antigas cópias leem: “o que meu Pai me deu é maior do que todos”; querendo dizer que a Igreja que ele lhe deu, e foi construída sobre ele, é mais forte do que todos os seus inimigos:

E ninguém pode arrebatá-los da mão do meu Pai;… 

De forma que essas ovelhas têm uma segurança dobrada; eles estão nas mãos de Cristo, e eles estão nas mãos do Pai de Cristo; e, portanto, pode ser considerado, o que não deve ser, que eles poderia se arrebatados das mãos de Cristo, ainda assim nunca pode ser imaginado que qualquer um possa arrebatá-los das mãos de Deus o Pai; e não há mais razão para pensar que eles podem ser arrebatados das mãos de um, assim como não podem ser arrebatados das mãos do outro, como fica claro do que se segue em João 10:30; veja o apócrifa:


10:30 - Eu e [meu] Pai somos um. Não em pessoa, pois o Pai é uma pessoa distinta do Filho, e o Filho uma pessoa distinta do Pai, e que é ainda mais evidente, a partir da utilização do verbo no plural, "Eu e meu Pai", εσμεν "nós somos um", isto é, na sua natureza e essência, e perfeições, particularmente no poder, uma vez que se fala de Cristo como havendo uma impossibilidade de qualquer uma das suas ovelhas serem arrebatadas fora da sua mão, assim como do seu próprio Pai, dando-nos como uma razão para isso, a sua unidade da natureza, e a igualdade de poder, pelo qual se torna tão impraticável a capacidade de arrebatá-los de suas mãos, assim como fora das de seu Pai, porque ele é igual a Deus o Pai, e um com Deus. O Judeu (p) objeta que "se o sentido desta expressão é que o Pai e o Filho são um, como os nazarenos entendem e acreditam, é o que destruirá o próprio Jesus ao dizer isto, como está escrito em Mc 13:32, que Jesus diz: "o dia e a hora, não há quem conheça, nem os anjos, nem o Filho, mas somente o Pai", em verdade, estas palavras mostram, que o Pai e o Filho não são um, visto que o Filho não sabe o que o Pai sabe.''

Mas deveria ser observado, que Cristo é tanto o Filho de Deus, e o Filho do homem, como acreditam os cristãos; como ele é o Filho de Deus, ele se deita no seio do seu Pai, e era conhecedor de todos seus segredos, todos seus pensamentos, propósitos, e desígnios; e como tal, ele sabia o dia e a hora do julgamento, enquanto sendo Deus onisciente; e neste respeito ele era um com o Pai, enquanto tendo as mesmas perfeições de poder, conhecimento. No entanto, como o Filho do homem, ele não é da mesma natureza, e não tem o mesmo conhecimento; o conhecimento dele foi derivado, comunicado, mas não infinito; e não alcançou imediatamente a todas as coisas, mas era capaz de ser aumentado, como foi: e é com respeito a ele como o Filho do homem que Jesus fala de si mesmo em Marcos 13:32; considerando que ele está aqui tratando da sua filiação divina, e poder do Todo-Poderoso; portanto, considerado na relação como Filho de Deus, e como possesso das mesmas perfeições com Deus, ele e o seu Pai são um; embora como homem, ele seja diferente dele, e não sabia algumas coisas que Ele sabia: de forma que não há nenhuma contradição entre as palavras de Cristo aqui e no outro versículo; nem é ele tachável com qualquer blasfêmia contra Deus, ou qualquer arrogância nele, assumindo a sua deidade; nem merecedor de castigo, até mesmo de ser privado da vida humana, como sugere o judeu; nem é o que foi produzido de um escritor Sociniano, de que estas palavras não necessariamente supõem que o Pai e o Filho são da mesma essência; visto que dois homens podem ser dito como sendo um, ainda assim não a mesma pessoa, mas um é uma pessoa, e o outro é outra; pois nós não dizemos que eles são um e a mesma pessoa, que não segue do fato deles serem da mesma natureza, mas que eles são um Deus, e duas pessoas distintas.
 E o apóstolo João, logo no inicio do evangelho fez questão de comprovar: “1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.  2 Ele estava no princípio com Deus.  (V. 3) Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.1-3).

Pai é aquele que gera. A Eternidade é criação de Deus. A Eternidade é plano, é um maravilhoso projeto de Deus para a humanidade. Alcançará a vida eterna, todos aqueles que crerem no nome de Jesus e em sua obra redentora. Jesus não é apenas o idealizador, “o autor, mas também o consumador de nossa fé” (Hb 12.2).Isso significa, em geral, capitão ou líder, ou o primeiro inventor de uma coisa; ( Hb 2:10) .  Jesus é aqui representado como este oficial; todo cristão é um contendor nesta corrida da vida e pela vida eterna. O caminho celestial é iniciado sob Jesus; e sob ele está completo. Ele é o vencedor, dando o prêmio aos que são fiéis até a morte. Assim, ele é o autor ou o juiz sob quem, e por cuja permissão e direção, de acordo com as regras da raça celestial, é permitido entrar nas listas, e começar a corrida, e ele é o finalizador, τελειωτης, o perfeccionista, premiando e dando o prêmio que consuma os combatentes ao final da corrida.

Um episódio bem conhecido é o diálogo entre Jesus e Nicodemos (João 3). Nicodemos, um dos principais dos judeus, resolve procurar Jesus de noite, foi conversar com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que tu és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.  Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Como isso pode acontecer? Disse Jesus: Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?

Deus arquitetou um magnífico plano para salvação da humanidade, e prosseguiu Jesus dizendo, Jo 3.14-18: “14 E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, V. 15- para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. V.16 -Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. V.17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. V.18 - Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.

Jesus tanto é o Pai da Eternidade como nos concede a vida Eterna.


II. Visão panorâmica



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Jesus, o Pai da Eternidade. Quem Nele crê desfrutará da eternidade ao lado dEle. Você crê? Creia em Jesus Cristo, creia nos planos de Deus para sua vida, são planos de paz e não de mal. Aqueles que creem Nele estão “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13)

Jesus é o Pai da Eternidade. Sendo assim, Ele é anterior a eternidade, sendo o Criador dela, junto com o Pai. É o Salvador que rege os tempos e as épocas, e através dEle podemos receber a vida eterna em nossos corações.

Sabemos que Jesus sempre existiu, Ele é Deus.

O que significa Filho?
Significa que a uma das três pessoas da trindade precisa fazer o papel que faz um filho, ou seja, obedecer às ordens do Pai, executar os planos que Seu Pai tem para com Ele e para com todas as criaturas que ambos criaram junto com o Espírito Santo (terceira pessoa da trindade), concordar em tudo com o Pai, Glorificar e exaltar sempre o nome do Pai, ter íntima comunhão com o Pai, servir de exemplo para com todos os outros filhos que o Pai gerar (não que Este seja gerado, mas servir de exemplo para os outros que serão gerados, em um corpo humano e através de Jesus em um corpo humano) …
O que significa “Hoje te gerei”? O que significa Primogênito? O que significa Unigênito?
Significa que Jesus como homem foi gerado no ventre virgem de Maria, para viver na Terra como homem (mesmo sempre sendo Deus), em tudo se tornando semelhante aos homens, mas nunca deixando de ser Deus (como um soldado sem a farda).
Significa também que quando Jesus adentrou o céu depois de ressuscitado, ali estava um filho de Deus, num corpo humano ressurreto, sendo o primeiro corpo humano transformado a entrar no céu, daí a palavra Primogênito, primeiro filho gerado para a glória, daí viriam outros milhares formando a Igreja dos primogênitos (”Eis-me aqui e aos filhos que tu me deste”).
Antes de se tornar homem Jesus era o Unigênito do Pai, único filho, sem possibilidade de haver outro como Ele.
Quando estava aqui na Terra, como homem, era o primogênito (primeiro filho de Deus gerado na Terra) entre os filhos de Deus num corpo humano e era o unigênito de Deus (era o único filho de Deus na Terra, pois só Ele tinha o Espírito Santo). Depois de haver feito nossa salvação na cruz JESUS gerou para Deus muitos filhos (em corpos humanos e não como Ele Jesus Deus, mas como homem). todo aquele que confessa a Jesus Cristo como Salvador e Senhor agora pode se tornar filho de Deus, não mais Jesus é Unigênito na Terra, agora é Primogênito, pois é o primeiro como homem a ser filho de Deus.

Jesus está no controle de cada um de seus dias. É Ele quem te dá forças para viver em novidade de vida. Foi por Ele que a salvação lhe foi garantida. E brevemente, estaremos eternamente com Ele, no reino de Sua glória.


III. O que a Bíblia diz sobre a eternidade.




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  2 Co 4.16-18

 A Eternidade é um daqueles assuntos considerados complexos e temidos. Ninguém até hoje pode definir, à luz da ciência o que seja a Eternidade. Não temos olhos para vê-la completamente nem mente para compreendê-la, mas mesmo assim, não devemos desconsiderá-la. Haverá um dia em que as estrelas cairão do firmamento, o sol não dará mais sua claridade e a lua converter-se-á em sangue. Haverá um dia em que os céus se precipitarão em estrepitoso estrondo, e assim a eternidade se estenderá para sempre. Vejamos o que nos ensina a Palavra de Deus sobre a eternidade.

1.      Todas as coisas deste mundo são temporais e estão morrendo
·         Todas as coisas ao nosso redor estão caminhando para o seu fim. A matéria não é eterna. Tudo o que é criado está sujeito à morte. Tudo está morrendo, exceto nossa alma. Nós estamos indo para a eternidade. Nossa vida é como um sopro, uma flor que logo murcha e seca, como um corredor veloz, como um breve pensamento. Tudo passa rapidamente e nós voamos, (Sl 90).
·         As coisas mais valorizadas na vida são temporárias: a beleza, a juventude, a força física, a sabedoria e o poder do cérebro. A casa onde vivemos o lar que amamos as riquezas que acumulamos a profissão que abraçamos os planos que formulamos, as relações que mantemos são somente por um breve tempo. São passageiras, nada disso vai permanecer para sempre. Diz a Bíblia que “o que vemos é temporal” (2 Co 4. 17). Devemos considerar as coisas à luz da eternidade antes que seja tarde demais. As coisas com que lidamos agora, em breve vão deixar de existir.  Não devemos por o coração nem fazer delas um ídolo, porque nada levaremos desta vida quando partirmos deste mundo. O reino de Deus deve ser nossa prioridade absoluta, pois o mundo e os seus desejos passam.
·         As tribulações e angústias também são temporárias. Em breve elas irão terminar. E mesmo agora, elas trabalham para o nosso bem. “A nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória”. Devemos suportá-las pacientemente, olhando para cima, para Cristo confiantemente. A nossa redenção se aproxima. Há um descanso para o povo de Deus.  Em breve estaremos para sempre com o Senhor no Seu Reino.


2.  A humanidade caminha para um mundo onde tudo é Eterno

·         Nós não podemos alcançar isso plenamente. O contraste entre o agora e o eterno, entre este mundo e o próximo é tão grande que a mente mais brilhante não pode explaná-lo. Como o que vivemos aqui no mundo traz conseqüência no próximo, consideremos as coisas que não se vêem. A futura felicidade daqueles que são salvos é eterna, é uma felicidade que jamais acabará. Deus irá nos encher com sua alegria, pois na presença de Deus há plenitude de alegria (Sl 16.11).
·         Na Eternidade com Deus, receberemos a coroa da vitória. Então nossa luta terá chegado ao fim, a dor, o luto e as lágrimas jamais existirão. Jamais sentiremos fome ou sede. Jamais teremos cansaço ou seremos assolados pela doença. Não haverá mais despedida nem relacionamentos quebrados. Faremos parte da gloriosa família onde jamais haverá contenda, jamais haverá qualquer maldição.  Não haverá mais  noite. Lá conheceremos como somos conhecidos e estaremos para sempre com o Senhor. Por isso, “Consolai-vos uns aos outros com essas palavras” (1 Ts 4.18).
·         A eternidade da miséria dos perdidos é igualmente eterna. Essa é uma terrível verdade que está claramente expressa nas Escrituras. Se a bem-aventurança do salvo é eterna, também o é a condenação dos ímpios. Ninguém falou tanto das penalidades eternas como JESUS. Foi ele quem falou sobre o fogo que não se apaga e do bicho que jamais deixa de roer. Foi ele quem disse que os justos vão para a vida eterna e os ímpios para a condenação eterna. Os apóstolo Paulo e João também falaram sobre a eterna destruição dos ímpios (2 Ts 1.9 e Ap 16.7; 21.8).
·         Satanás, a antiga serpente continua usando suas velhas estratégias, enganado e iludindo os homens dizendo: certamente você não vai morrer |(Gn 3.4).  Vive dizendo que eles não terão que enfrentar o juízo de Deus, que depois da morte ou serão aniquilados, ou poderão sair do suposto purgatório para o céu ou ainda que vão se reencarnar. Mas a Bíblia diz que aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9.27). O diabo ainda diz na boca dos liberais que ao fim todos os homens serão salvos e que todos irão para o céu. Vamos fugir dessas mentiras malignas. Vamos nos apegar à verdade de Deus, vamos fugir da ira vindoura. Devemos nos voltar para Deus enquanto é tempo. Buscá-Lo enquanto está perto.
·         Sejamos fiéis a Deus por causa das verdades reveladas na Sua Palavra. Qual foi o propósito para o qual o Filho de Deus se encarnou, agonizou e morreu numa rude cruz para fazer expiação se os homens podem ser salvos sem crer nele? Onde está a prova que uma pessoa pode ser salva depois de morto? Onde está a necessidade do ministério do Espírito Santo se o pecador pode entrar no céu sem conversão e sem um coração regenerado? Se um homem sem a fé em Cristo e santificação do Espírito pode escapar da condenação eterna, então o pecado não é um mal tão grave e não haveria necessidade de expiação.
·         Sejamos fiéis por causa da santidade e moralidade. Não há nada que agrade a nossa carne mais do que a teoria de que nós podemos vier no pecado e ainda escapar da condenação eterna; que podemos viver e morrer no pecado que ainda iremos para o céu. Porque deveria eu negar-me a mim mesmo, tomar a minha cruz se posso entrar no céu sem arrependimento?
·         Sejamos fiéis por causa da esperança comum de todos os santos. Não podemos falar de bem-aventurança eterna se negamos o tormento eterno. Essas duas verdades caminham lado a lado. Se cremos na Bíblia não podemos negar nenhuma nem outra. E mais fácil falar somente do amor de Deus, mas e quanto a sua ira, sua justiça e sua santidade?


3. Nosso futuro estado eterno começa hoje no presente


·         A vida que vivemos sobre a terra em breve chegará ao fim (Sl 90.9).  Mas a vida que está diante de nós, quando sairmos deste mundo, é eterna.  Mas apesar da nossa passagem neste mundo ser breve, a vida que vivemos aqui definirá a eternidade. Não há nada que alguém possa fazer para mudar o destino depois da morte. Hoje é o dia oportuno. Hoje é o dia da salvação, Rm 2.6-8.
·         Estamos aqui como num estado probatório. Há conseqüências eternas resultantes de todas as nossas palavras, ações e pensamentos. Nossos pensamentos são contados, nossas palavras pesadas, nossas obras julgadas. Seremos pesados na balança de Deus. Ele colocará seu prumo sobre nós. Aquilo que o homem semear isso ele ceifará. O que nós vivemos nesta vida, vamos colher depois da morte por toda a eternidade.
·         Não há engano mais fatal do que pensar que se pode viver aqui como um ímpio e acordar na ressurreição como um santo. Estar sem Cristo nesta vida e passar a eternidade com ele. A Bíblia é clara: o que nós somos quando morrermos: se convertidos ou inconversos, se crentes ou descrentes, se piedosos ou profanos é isso que seremos quando a última trombeta tocar. Não há arrependimento na sepultura. Não há conversão depois da morte. Agora é o tempo de se voltar para Deus. Agora é o tempo de se reconciliar com Deus. Agora é o tempo de sair do império das trevas para o Reino da luz. A noite em breve virá quando não se pode mais trabalhar.


4. Jesus é o único que pode salvar e dar garantia aqui e na eternidade

·         Jesus veio para desfazer as obras do diabo. Ele veio para destruir o seu cativeiro. Veio para triunfar sobre o pecado, o diabo e a morte. Ele veio para trazer luz e imortalidade (2 Tm 1.10). Ele veio para libertar os que vivem com medo da morte (Hb 2.15).
·         Jesus comprou-nos, remiu-nos e libertou-nos com seu sangue. Ele se tornou nosso substituto. Ele carregou os nossos pecados em seu corpo. Ele foi moído e traspassado pelas nossas iniqüidades. Ele se fez pecado por nós. Tudo o que ele comprou para nós, nos oferece gratuitamente. Aqueles que se voltam para ele são perdoados. Ele continua convidando o homem para a salvação, mas breve este convite não será mais ouvido e a porta da salvação se fechará.
·         Aquele que tem Cristo tem a vida. Cristo voltou para o céu. Ele preparou um lugar para nós. Quando deixarmos este mundo, há uma cora de vida para nós. E aí gritaremos bem alto: “Onde está ó morte a tua vitória?”



IV. A Deidade de Cristo



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 Se Jesus Cristo não fosse Deus, ele poderia ter dito essas palavras sem ser culpado de blasfêmia? É digno de nota que Cristo não diz, eu e Meu Pai, que minha tradução muito impropriamente fornece, e que neste lugar teria transmitido um significado muito diferente: pois então implicaria que a natureza humana de Cristo, de O único que eu concebo, Deus é sempre dito ser o Pai nas Escrituras, era igual ao Altíssimo, mas ele diz, falando então como Deus sobre todos, eu e o Pai, εγωκαιὁπατηρἑνεσμεν - o Criador de todas as coisas, o Juiz de todos os homens, o Pai dos espíritos de toda a carne - são Um na natureza, Um em todos os atributos da Divindade. e Um em todas as operações desses atributos: e assim é evidente que os judeus o entenderam.


Alguma vez Jesus afirmou ser Deus?"

 Na Bíblia não há registros de Jesus dizendo, palavra por palavra: “Eu sou Deus”. Entretanto, isto não significa que Ele não tenha afirmado ser Deus. Como exemplo, tome as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10:33). Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30).

 A palavra traduzida " one" não está no masculino, mas no gênero neutro. Ela expressa união, mas não a natureza precisa da união. Pode expressar qualquer união, e o tipo específico pretendido é inferido da conexão. No versículo anterior, ele havia dito que ele e seu pai estavam unidos no mesmo objeto que é, em redimir e preservar seu povo. Foi isso que deu ocasião para essa observação. Muitos intérpretes entenderam isso como se referindo à união do design e do plano. As palavras podem suportar esta construção. Dessa forma, eles foram entendidos por Erasmo, Calvino, Bucer e outros. A maioria dos pais cristãos os entendia, no entanto, como se referindo à unidade ou unidade da natureza entre o Pai e o Filho; e que este era o desígnio de Cristo parece provável das seguintes considerações: 1. A questão em debate era (não sobre ele estar unido com o Pai em plano e conselho, mas em poder. Ele afirmou que ele era capaz de resgatar e manter seu povo de todos os inimigos, ou que ele tinha poder superior aos homens e demônios, ou seja, que ele tinha poder supremo sobre toda a criação. Ele afirmou o mesmo de seu Pai. Nisso, portanto, eles estavam unidos. era um atributo somente de Deus, e eles então o entenderam como reivindicando igualdade para com Deus em relação à onipotência.

2. Os judeus entenderam-no como afirmando sua igualdade com Deus, pois eles pegaram pedras para puni-lo por blasfêmia (Jo 10:31;33) , e eles disseram a ele que eles o entenderam afirmando que ele era Deus, (V.33) .

3 .Jesus não negou que era sua intenção ser assim entendido. 

4 . Ele imediatamente fez outra declaração que implica a mesma coisa, deixando a mesma impressão, e que eles tentaram punir no mesma maneira, Jo 10: 37-39 . Se Jesus não pretendeu ser assim entendido, não pode ser facilmente conciliado com a honestidade moral que ele não negou claramente que tal era sua intenção. Os judeus estavam bem familiarizados com sua própria língua. Eles o entenderam dessa maneira, e ele deixou essa impressão em suas mentes.

Jo 8:58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (Jo 8:59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?

Jo 1:1 diz que “o Verbo era Deus.” V. 14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne. Atos 20:28 nos diz: “...Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20:28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!

Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20:28). Jesus não o corrige. Tito 2:13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo . Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.”

Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Ap 19:10). Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mt 2:11; 14:33; 28:9,17; Lc 24:52; Jo 9:38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.

A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I Jo 2:2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (2 Co 5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.



V. Nesse caso, Jesus é Deus?


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Sim, Jesus é Deus. A Bíblia deixa isso bem claro. Deus é um só mas é uma Trindade, três em um. Isso pode parecer estranho, mas Deus é muito mais complexo que um ser humano. Nós somos corpo, alma e espírito, Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus é a parte de Deus que é o Filho. Ao vir para a terra, Ele se transformou num homem, identificando-se conosco.
O evangelho de João abre dizendo que Deus é a Palavra e Ele se tornou num homem (Jo 1:1-14). Jesus era Deus e estava com Deus. Por outras palavras, Jesus é uma parte da Trindade de Deus. Muita gente toma as passagens que falam de Jesus estar junto a Deus como evidência que Ele não é Deus, mas outras passagens são muito claras ao afirmar que Jesus é Deus (Tt 2:13). Lendo João 1, entendemos que não é uma diferença de opinião sobre a divindade de Cristo mas que todos estão falando de Jesus como Deus.

Quem Jesus afirmou ser?
Jesus disse que era Filho de Deus e Filho do homem, o Cristo/Messias (ambos significam ungido). Não lemos nos evangelhos que Ele disse “eu sou Deus” mas Ele também nunca disse “eu sou homem”. Mas pelas coisas que disse e fez, fica claro que Ele se considerava Deus:
Jesus deixou que as pessoas O adorassem (Mt 28:9) – Jesus era judeu e os judeus acreditavam que só deviam adorar a Deus, nunca a homens.
Jesus perdoava pecados (Mc 2:5-6) – Ele não estava perdoando pecados feitos contra Ele próprio mas todos os pecados das pessoas! Os teólogos judeus da altura ficaram chocados porque só Deus pode perdoar pecados assim, visto que todo o pecado é uma ofensa contra Deus.
Jesus disse que já existia antes de Abraão e era “Eu Sou” (Jo 8:28, 58-59) – quando Moisés perguntou a Deus qual era seu nome, Deus respondeu que era “Eu Sou”, que em hebraico é um jogo de palavras com Senhor. Assim, Deus ficou conhecido como Eu Sou. Jesus disse que era Eu Sou quando os judeus perguntaram quem Ele era, depois quiseram matá-lo porque ficou claro que Ele dizia ser Deus.
Jesus disse que Ele e o Pai eram a mesma pessoa (Jo 10:30-33) – isso é o mesmo que dizer “eu sou Deus”; os judeus entenderam isso e tentaram apedrejá-lo.
Jesus ensinou que Ele é o Caminho e a Vida (Jo 14:6) – nenhum grande líder espiritual disse que a salvação era por ele mesmo. Isso seria absurdo porque quando morresse já não haveria salvação. Jesus não disse só para obedecer à sua palavra, Ele disse que entrará na vida de quem O aceitar como salvador, tal como Deus faz (Jo 14:23).

Muitas destas afirmações foram registradas por João, um dos apóstolos de Jesus que ouviu essas coisas em primeira mão, não são rumores escritos muitos séculos mais tarde. Os judeus teriam aceitado um Messias, profeta ou líder espiritual sem problema porque eles já estavam à espera que Ele viesse há muito tempo. A razão porque muitos se recusaram a aceitá-lo e porque O mataram foi precisamente porque Ele dizia ser Deus.
Outra passagem que ajuda-nos a compreender que Jesus é Deus, encontra-se no Evangelho de João capítulo 14. Tomé indagou a Jesus sobre que caminho tomar e para onde Ele iria (Jo 14:5). Jesus respondeu a Tomé dizendo: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto" (Jo 14:6-7). Além de afirmar que era o único caminho que levava à salvação, Ele afirma que é Deus e que estava na frente de todos eles.
Filipe ainda sem compreender disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta" (Jo 14:8). Jesus reafirma o que disse de maneira categórica: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: Mostra-nos o Pai? Este trecho aponta que Ele e o Pai são apenas um.
Jesus provou ser Deus quando ressuscitou. Todos os outros casos de ressurreição na Bíblia foram graças às orações de homens de Deus mas Jesus ressuscitou sem ninguém interceder por Ele (At 2:24). A morte não podia retê-lo porque era perfeito e era Deus.

VI. Jesus estava com Deus desde o início de todas as coisas


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 No início. - A referência às palavras de abertura do Antigo Testamento é óbvia e é mais marcante quando lembramos que um judeu falaria constantemente e citará a partir do livro de Gênesis como B e rçshîth ("no início"). Está bastante em harmonia com o tom hebraico deste Evangelho para fazê-lo, e dificilmente pode ser que São João escreveu seu B e rçshîth sem ter presente a Moisés em sua mente, e sem ser guiado pelo seu significado. Nós temos então, nas palavras anteriores, uma lei de interpretação para o posterior, e esta lei exclui todo sentido como "o Pai Eterno" ou "a sabedoria divina", que é antes de tudo, embora ambos tenham sido apoiados por aqui e ali um nome de peso; Muito mais, esta lei, fortalecida como é por todo o contexto, exclui qualquer sentido como "o início da obra de Cristo na Terra", que deve sua existência à conclusão inevitável de uma teoria e é marcada pela ausência de qualquer suporte de peso. Nossa lei parece igualmente excluir de estas palavras a idéia de "anterioridade ao tempo", que é expressa, não nelas, mas no verbo substantivo que segue imediatamente. A concepção mosaica de "início" é marcada pelo primeiro ato criativo. São João coloca-se no mesmo ponto de partida, mas antes de falar de qualquer criação, ele afirma a pré-existência do Criador. Neste "começo" já havia "foi" a Palavra. (Veja as expressões deste pensamento em Jo 17: 5 ; Pv 8 : 23 )

 Antes de qualquer coisa se formar - antes de Deus começar a grande obra da criação. Este é o significado da palavra em Gênesis 1: 1 , a qual o evangelista evidentemente alude. Esta frase prova completamente, na boca de um escritor inspirado, que Jesus Cristo não era parte da criação, como ele existia quando nenhuma parte disso existia; e que, consequentemente, ele não é uma criatura, como toda a natureza criada foi formada por ele: pois sem ele nada foi feito, (Jo 1: 3) . Agora, como o que era antes da criação deve ser eterno, e como o que deu ser a todas as coisas, não poderia ter emprestado ou derivado seu ser de qualquer coisa, portanto Jesus, que era antes de todas as coisas e que fez todas as coisas, deve necessariamente ser o Deus eterno.
Era a Palavra - Ou existia o Logos. Este termo deve ser deixado sem tradução, pela mesma razão pela qual os nomes Jesus e Cristo não são traduzidos. O primeiro eu considero adequado como um apellative do Salvador do mundo como eu faço qualquer um dos dois últimos. E como seria altamente impróprio dizer, o Libertador, o Ungido, ao invés de Jesus Cristo, então eu julgo impróprio dizer, a Palavra, em vez do Logos. Mas como todo apelo do Salvador do mundo era descritivo de alguma excelência em sua pessoa, natureza ou obra, também o epíteto Λογος, Logos, que significa uma palavra falada, fala, eloqüência, doutrina, razão, ou a faculdade de raciocinar, é muito apropriadamente aplicada a ele, que é a verdadeira luz que ilumina todo homem que vem ao mundo, João 1: 9 ; quem é a fonte de toda a sabedoria; que dá vida, luz, conhecimento e razão a todos os homens; quem é a grande fonte de revelação, que declarou Deus para a humanidade; quem falou pelos profetas, pois o testemunho de Jesus é o espírito de profecia, (Ap 19:10) ; que ilustrou a vida e a imortalidade pelo seu Evangelho, 2 Tm 1:10 ; e quem manifestou plenamente os profundos mistérios que estão escondidos no seio do Deus invisível desde toda a eternidade, Jo 1:18 .
O apóstolo não toma emprestado esse modo de discurso dos escritos de Platão, como alguns imaginam: ele o pegou das Escrituras do Antigo Testamento e do estilo subsequente dos antigos judeus. É verdade que os platonistas fazem menção do Logos desta maneira: - καθ ' ὁναειονταταγενομεναεγενετο - por quem, existindo eternamente, todas as coisas foram feitas. Mas como Platão, Pitágoras, Zenão e outros viajaram entre os judeus e conversaram com eles, é razoável supor que eles tomaram emprestado deles, com muitas outras de suas noções e doutrinas mais importantes.

E a Palavra era Deus - Ou Deus era o Logos: portanto, nenhum ser subordinado, nem um segundo para o Altíssimo, mas o supremo eterno Jeová.

VII.Tudo foi feito por Ele (J0 1.3)


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Todas as coisas foram feitas por ele . Tendo afirmado que o Discurso é Deus, e tendo afirmado sua essência eterna, ele agora prova sua Divindade de suas obras. E este é o conhecimento prático, ao qual devemos estar principalmente acostumados; pois o mero nome de Deus atribuído a Cristo nos afetará pouco, se a nossa fé não sentir que seja assim pela experiência. Em referência ao Filho de Deus, ele faz uma afirmação que se aplica estrita e apropriadamente à sua pessoa. Às vezes, de fato, Paulo simplesmente declara que todas as coisas são por Deus , ( Rm 11:36 ) mas sempre que o Filho é comparado com o Pai, ele é geralmente distinguido por esta marca. Assim, o modo ordinário de expressão é aqui empregado, que o Pai fez todas as coisas pelo Filho, e que todas as coisas são por Deus através do Filho. Agora, o desígnio do evangelista é, como eu já disse, mostrar que, tão logo o mundo foi criado, a fala de Deus saiu em operação externa; por ter sido anteriormente incompreensível em sua essência, ele se tornou publicamente conhecido pelo efeito de seu poder. Existem alguns, de fato, até entre os filósofos, que fazem de Deus o Mestre-construtor do mundo, de modo a atribuir-lhe inteligência na estruturação deste trabalho. Até agora eles estão certos, pois eles concordam com as Escrituras; mas como eles imediatamente voam para especulações frívolas, não há razão para que desejemos ansiosamente ter seus testemunhos; mas, pelo contrário, devemos ficar satisfeitos com esta declaração inspirada, sabendo bem que ela transmite muito mais do que a nossa mente é capaz de compreender.
E sem ele não foi feito nada que foi feito . Embora haja uma variedade de leituras nesta passagem, ainda que por minha própria parte, não hesito em tomá-la continuamente assim: nenhuma coisa foi feita que foi feita ; e neste quase todos os manuscritos gregos, ou pelo menos aqueles que são mais aprovados, são encontrados para concordar; além disso, o sentido exige isso. Aqueles que separam as palavras, que foram feitas a partir da cláusula anterior, de modo a conectá-los com o seguinte, trazem um senso forçado: o que foi feito foi nele vida ; isto é, viveu ou foi sustentado na vida. (13) Mas eles nunca mostrarão que esse modo de expressão é, em qualquer instância, aplicado a criaturas. Agostinho, que é excessivamente viciado na filosofia de Platão, é levado, segundo o costume, à doutrina das idéias; que antes de Deus fazer o mundo, ele tinha a forma de todo o edifício concebido em sua mente; e assim a vida daquelas coisas que ainda não existiam estava em Cristo, porque a criação do mundo foi designada nele. Mas quão amplamente diferente isso é da intenção do evangelista que veremos imediatamente.



VIII. A eternidade de Jesus e as doutrinas heréticas.


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A Bíblia Sagrada nos ensina que Deus Pai é eterno, Ele nunca nasceu, sempre existiu . Por isso, de eternidade a eternidade Ele é Deus (Sl 9:2). Jesus Cristo o Filho do Pai é eterno como o Pai, e assim como Deus sempre existiu, JESUS sempre existiu com o Pai. Em outras palavras, Jesus nunca nasceu, ele é eternamente gerado do Pai, isto 'e, sempre existiu juntamente com o Pai.
As testemunhas de Jeová não crêem nesta verdade. Segundo eles, Cristo não existe desde a eternidade mas, que começou a existir por um ato criativo de Deus antes do tempo. Para eles, Jesus foi criado, e por isso, não é eterno como Deus Pai, mas a sua primeira criatura.
Vejamos porém, que tal ensino é falso, e a luz da Palavra de Deus veremos a eternidade do Filho de Deus. No entanto, vejamos logo de início os argumentos usado pelas Testemunhas de Jeová e a luz da Bíblia os refutaremos. Vejamos o primeiro argumento usado por eles: "O próprio Jeová me "produziu" como princípio de seu caminho, mais antiga das suas realizações há muito" (Pv 8:22, tradução do Novo Mundo Bíblia usada pelas testemunhas de Jeová).
Dizem eles em Provérbios que Cristo está sendo ilustrado pela sabedoria, foi "produzido", isto é, "criado" como a mais antiga criação de Deus, logo ele é uma criatura tendo portanto começo. Tal argumento se dá por um erro de tradução, o versículo acima citado é do Novo Mundo, a Bíblia "Jeovista", e tal tradução costuma cometer erros desse tipo, para tentarem provar a toda forma que Jesus não é igual a Deus . Vejamos então, provas de que o Provérbio 8:22 foi traduzido de maneira errada pela tradução do Novo Mundo.
No hebraico a língua em que foi escrito o Antigo Testamento, neste versículo é usado a palavra "qanah" que quer dizer "possuir", e nunca "criar"(produzir). No hebraico a palavra usada é "Bara". Ora "Bara" é muito diferente de "qanah". Conclui-se que traduzir "Bara" ao invés de "qanah" foi um erro de tradução.
A tradução correta é a que diz assim: O Senhor me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas"(Pv 8:22 Edição Revista e Atualizada, João Ferreira de Almeida). Na verdade o que este versículo que dizer é o seguinte: Cristo no plano da criação estava junto com o Pai arquitetando tudo (Pv 8:27, 30). Isso explica o que diz o início do Provérbio 8:22 o Senhor me possuía...". ë porque o Deus Pai possuía o Deus Filho ao seu lado, para juntos criarem o universo. Portanto, Cristo é a origem de tudo e não a primeira origem.
Vejamos mais um argumento usado por eles contra a eternidade de Jesus Cristo. "O qual é a imagem do Deus invisível, o 'Primogênito' de toda a criação (Cl 1:15). As testemunhas de Jeová concluem : se Cristo é chamado de "primogênito" que quer dizer primeiro, então ele é uma criação, a primeira feita por Deus. No grego a palavra "prototokos". Ë verdade que esta palavra às vezes significa "primeiro". Mas não é só esse seu significado, pois significa também: principal, ou ainda preeminente (primazia). Dependendo do contexto saberemos em que sentido foi usada.
Vejamos na Bíblia que primogênito não significa somente primeiro, como afirmam os testemunhas de Jeová "e ninguém, devasso, ou profano com o Esaú, que por uma refeição vendeu o direito de 'progenitura'." (Hb 12:16). Ora, se a palavra primogênito significasse somente "primeiro", esse versículo não teria sentido, pois como pode alguém comprar ou vender o "direito" de ter nascido primeiro ? E impossível .Está claro que neste caso "primogênito" foi usado noutro sentido, no caso no sentido de "principal". Ou seja, Esaú vendeu o direito de ser o filho principal de ser abençoado como tal.
Sendo assim, quando a Bíblia chama Cristo de primogênito, ela não está chamando-o de uma criatura, pois em Colossenses 1 :15, primogênito está no sentido de "preeminente" e não de "primeiro". Jesus é preeminente porque tem a primazia sobre todas as coisas, ele é primogênito de toda criação porque Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo foi criado por Ele e para Ele...para que em tudo tenha "preeminência" (Cl 1:15,16). Só quem está cego não consegue ver esta verdade tão reluzente.
"Estas coisas diz o amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio de toda a criação de Deus". (Ap 1:14). As testemunhas de Jeová dizem ser Cristo uma criatura porque nos versículo citado ele é chamado de "o princípio da criação de Deus". A palavra princípio no grego é "arche" que significa : "fonte" ou "origem". De modo que a expressão "princípio da criação "usado para Jesus revela ser Ele a fonte da criação, ou seja, Nele originou-se o universo. Em apocalipse 21:6,7, Deus Pai é chamado de o "princípio e o fim". Se princípio significasse que alguém foi criado, então os testemunhas de Jeová teriam que admitir que Deus teve começo. Pois a mesma palavra grega ("arche") usada para Cristo foi usada para o Pai. Portanto, Jesus é a origem da criação, porque nele originou-se todas as coisas, ou melhor "sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1:3).
Vejamos na Bíblia a eternidade do filho de Deus. A Bíblia diz que Jesus é o filho de unigênito de Deus (Jo 3:16). Unigênito no grego quer é "monogenes" que significa "único gerado". Cristo é o único gerado diretamente de Deus . Os anjos são filhos de Deus, mas não por geração e sim por criação. Por isso a Bíblia diz: "A qual dos anjos disse: 'Tu és meu filho hoje te gerei? (Hb 1:5). Jesus é o único que foi eterno, o que dele é gerado também é eterno. Por isso, Cristo nunca nasceu, ele sempre existiu com o Pai.
Respondeu-lhes Jesus : Em verdade em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou (Jo 8:58). Eu sou no grego é "egó elmi", este verbo está desprovido de tempo, não dá idéia de tempo. Com isso Jesus estava dizendo que era eterno, que sempre existiu. Se identificando assim com Jeová de êxodo 3 :14. Embora neste versículo a tradução do Novo Mundo traga "eu tenho sido" ao invés de "eu sou". No original tem "eu sou". Os judeu naquela ocasião entenderam que ele estava dizendo que sempre existiu, tanto é que pegaram em pedras para apedrejarem a Cristo (Jo 8:59). Somente o Testemunhas de Jeová não conseguem entender que Cristo é eterno. Elas mostram com isso que são mais cegos que os judeu.
Vejamos mais provas da eternidade de Jesus Cristo: "Há muito lançaste os alicerces da própria terra e os céus são obras das tuas mãos". Eles é que perecerão , mas tu mesmo continuarás de pé, e todos ele se gastarão como a roupa. Tu os substituirá assim como a vestimenta e eles terminarão à sua vez, mas tu és o mesmo, os teus anos não terão fim"(Sl 102:25-27 Novo Mundo).
O salmo em questão refere-se ao Pai (Sl 102:1) qualquer Russelita concorda com isso. Nos versos em questão a Bíblia está falando da eternidade de Deus Pai, e o exalta por ele ser eterno. Entretanto, no Novo Testamento, estas palavras dirigidas ao Pai, foram atribuídas a JESUS, o que prova que Cristo é eterno como o Pai é. Na carta aos Hebreus 1:8, a Bíblia fala acerca de Jesus, e nos versículos 10 ao 12, atribui a Cristo as mesmas palavras que o salmo 102:25-28 atribui a Jeová. O que prova que JESUS é eterno. Duas coisas conclui-se :
· Se Cristo não é eterno, e sim uma criatura, a Bíblia mentiu ao atribuir a Cristo uma coisa que ele não é. E isto é impossível pois a Bíblia não mente, o que ela diz é a verdade.
· Se Cristo fosse uma criatura, jamais Deus iria permitir que seus atributos fossem dados a uma criatura. Se ele permitiu, é porque seu filho é igual a ele e merece ser reconhecido como Deus. Portanto, vamos honrar a Cristo do mesmo jeito que honramos a nosso Pai (Jo 5:23). As testemunhas de Jeová ao dizerem que Cristo é uma criatura, estão com isto desonrando a Cristo. No entanto, eles afirmam que dizem isso para honrar somente ao Pai. Estão completamente enganados pois ninguém pode honrar ao Pai sem primeiro honrar ao Filho, pois como diz a Bíblia: "O Pai é glorificado no Filho (Jo 14:13).
Em Isaías 9:6, a Bíblia diz: "...e o seu nome será : maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz. Aqui a Bíblia mostra várias qualidades de Cristo, e uma delas é que ele é o Pai da Eternidade. Agora eu pergunto : Como pode Jesus ser o Pai da eternidade e uma criatura ao mesmo tempo? Para essa pergunta, nem a sociedade torre de vigia tem a resposta.
Vejamos mais passagens da Santa Escritura que prova a eternidade do glorioso Jesus. "E tu Belém, Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti, é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5:2). A eternidade não tem começo e nem fim. Que está dentro da eternidade é eterno, sem começo e sem fim. "Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente" (Hb 13 :8), aqui mostra a imutabilidade de Cristo bem como sua eternidade. O verso diz que Jesus é o mesmo ontem. Então eu pergunto aos Russelitas : se Cristo é uma criatura, então como pode ser ele o mesmo ontem, se houve um período histórico que ele não existia? Ficar calado é a melhor resposta ( Hb 7:1-3).

Portanto, foi provado pelas Santa Escrituras que Cristo sempre existiu, que ele é eterno, não tendo princípio e nem fim. A minha oração a Deus é que aqueles que estão cegos pela Torre de Vigia, possam ser iluminados pela luz do Espírito Santo, e que possam conhecer através de uma experiência pessoal aquele que diz : "Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o Princípio e o Fim . Bem aventurado aqueles que lavam suas vestes com o sangue do cordeiro, para que tenham direito a árvore da vida e possam entra na cidade pelas portas (Ap 22 : 13,14).

” Antes que os montes nascesses, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus. ” – Sl 90:2
E quando Deus criou Adão e Eva, era para viver na eternidade com Deus, como um Pai e seus filhos. Então Deus cria Adão e Eva a sua imagem e semelhança, não tem como Deus Santo, criar alguém pecador, então nós temos em nossa essência a santidade, que veio do DNA de Deus. Assim como eu e você ao nascer, temos muitas coisas parecidas com os nossos pais terrenos, e assim foi com Deus, Adão e Eva.
E criou Deus o homem à sua imagem; a imagem de Deus o criou; – Gn 1:27
Mas como todos nós sabemos, o pecado entrou, e acabou fazendo separação de nós, com o nosso criador, o nosso Pai, Cristo. Mas Deus viu que tinha criado algo muito bom, se não fosse o pecado, viveríamos a eternidade com Deus. Então, Deus pelo amor de algo que criou, com ciúmes de mim, já que satanas tinha enganado Adão e Eva, e roubou eles de Deus, logo, me roubou também, já que depois deixamos de ser a imagem e semelhança de Deus, e começamos a ser imagem e semelhança de Adão:
” E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem.” – Gn 5:3
Então a partir de Adão, somos todos como imagem e semelhança de Adão, e não de Deus. Satanás conseguiu, roubou a criação que Deus tinha feito com tanto amor e carinho. Mas não é assim, Deus, pensou, matutou, e mexeu os pauzinhos e se desfez de todo o seu amor, e criou Jesus, o que veio para tirar o pecado do mundo. Assim como o pecado entrou por Adão por um homem, o pecado teria que sair por um homem, Jesus foi esse homem.  Então quando Jesus tirou o pecado, rasgou o véu, novamente somos limpos, novamente voltamos a ser imagem e semelhança de Deus, como foi Adão e Eva. Mas a todo segundo Satanás estará tentando oferecer a maçã para mim e para você.
Eu não consigo ver o sentimento do amor, sem falar do filho pródigo. Quando o filho foi embora, o pai não ficou pedindo e implorando, o pai separou o que era do filho, e deu. O filho quebrando a cara lá fora no mundo, pensou em voltar, e quando o filho estava no caminho, ele pensava em como seria, já imaginava sendo empregado, comendo comida dos porcos, regaçado realmente. Mas quando chegou na casa, o seu pai não quis saber se o filho estava cheiroso ou fedido, sujo ou limpo, abraçou, ficou feliz em ver o filho de volta, e mandou preparar o melhor banquete.
Deus, Jesus é o nosso Pai, então Ele está esperando eu e você entender e largar mão das coisas do mundo, dos tesouros dessa terra, e querer apenas uma coisa: Voltar para a casa do Pai. Nós somos feitos para viver na eternidade com Cristo. Meus queridões, destrava as correntes que te prende nessa terra, que Cristo faça eu e você quebrar a cara o mais rápido possível, para que nós possamos querer voltar logo para a presença dEle.
Quando o filho pensa em voltar para a casa do pai, ele se humilha, ele volta a ser humilde de querer qualquer coisa, desde que esteja na casa do pai, porque lá ele sabia que voltaria a ser filho. Mesmo que ele comesse as comida dos porcos, mas ele ainda seria filho. Mas o amor, superou tudo, superou a vontade de independência do filho, superou a vergonha de ter o filho indo embora, o amor de pai para com o filho supera Tudo, um pai quando ama o filho faz qualquer coisa, Deus fez isso, Deu o seu único filho para salvar eu e você.

 Precisamos refletir. A vida é curta e incerta. Não conhecemos o nosso amanhã. Projetos, sonhos em como ganhar dinheiro, gastar dinheiro, comer e beber, casar e dar-se em casamento, tudo isso pode acabar para nós num piscar de olhos. E aí, o que temos feito pela nossa alma imortal? Estamos desperdiçando o nosso tempo ou usando-o sabiamente/? Estamos preparados para encontrarmos com Deus? A eternidade está vindo, vindo, mui rapidamente sobre nós. Estamos indo muito rápido para ela. Mas onde estaremos? Estaremos entre os perdidos ou entre os salvos?  A salvação está garantida para aquele que crê. Mas crer é viver na prática a fé. Não nos enganemos. Não sejamos pessoas religiosas, mas homens e mulheres de Deus cujo maior desejo é estar para sempre com o Senhor. Da vida eterna já tomamos posse hoje em nome de Jesus.

Volte para a casa do seu Pai, e desfrute do amor que Cristo tem por mim e por você.

Em breve estaremos de volta dando sequencia a esta série.

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