sábado, 28 de agosto de 2021

Série os patriarcas - Abraão 5 - Abrão presta socorro a Ló

Por Jânio Santos de Oliveira


 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena


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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!




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Gn 14.12-24

V.12 - Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e a sua fazenda, e foram-se.

13 Então veio um que escapara, e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava Junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol, e irmão de Aner, eles eram confederados de Abrão.

14 - Ouvindo pois Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dá.

15 - E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seu criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco.

16 - E tomou a trazer toda a fazenda, e tornou a trazer também a Ló, seu Irmão, e a sua fazenda, e também as mulheres, e o povo. 17 - E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do rei.

18 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.

 19 - E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra!

20 - E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E deu-lhe o dízimo de tudo.

21 - E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas, e a fazenda toma para ti.

22 - Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,

23 - Que desde um fio até à correia de sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;

24 - Salvo tão-somente o que os mancebos comeram, e a parte que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol, e Manre; estes que tomem a sua parte.





Nós já estudamos os seguintes temas na série "os patriarcas", se referindo inicialmente sobre Abraão:

  • A sua biografia;
  • A sua trajetória bíblica;
  • As duas fases da sua chamada;
  • A sua descida ao Egito.
Agora estaremos falando sobre : Abrão presta socorro a Ló. 

Vamos continuar meditando neste estudo maravilhoso sobre os Patriarcas.






Deus havia ordenado a Abraão, quando ele ainda se chamava Abrão para ele sair da sua terra, do meio da sua parentela... (Gn 12) e isso incluía o seu sobrinho Ló; veja que enquanto ele não se separou dele, (Ló) não pode cumprir cabalmente a ordem Divina.
Nesta matéria nós queremos ressaltar com maior ênfase, as conseqüências de uma decisão errada e como tomar as decisões mais corretas para que a nossa vida seja bem sucedida.

I. Visão panorâmica do texto.


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Neste capítulo encontramos a primeira guerra mencionada na Bíblia, e o primeiro sacerdote. É um dos capítulos mais importantes encontrados em Gênesis!
Para começar, este é um documento histórico. Descobertas arqueológicas têm demonstrado a existência de uma civilização florescente na parte sul do rio Jordão, seguindo por uma área agora coberta pelo Mar Morto, entre os séculos 21 e 19 a.C., e a destruição violenta dessas cidades ao fim desse período.
Alguns identificam Anrafel com Amurabi, rei da Babilônia (Sinar, atual Iraque), mas outros calculam que Amurabi surgiu mais tarde. Elão é o primeiro nome da Pérsia (atual Irã). Admá e Zeboim eram cidades na bacia do Mar Morto, que Deus destruiu junto com Sodoma e Gomorra (Oséias 11:8).
No ano anterior os povos da campina do Jordão haviam se rebelado contra Quedorlaomer, rei de Elão, por quem eles haviam sido subjugados já por doze anos. Quedorlaomer e seus aliados promoveram uma campanha militar contra os revoltosos, entrando na terra de Canaã pelo noroeste, e seguindo para o sul. Pelo caminho eles feriram vários povos que viviam em ambas as margens do rio Jordão (refains e zuzins), na terra de Moabe (os gigantes emins), nas imediações do monte Seir a sudoeste do Mar Vermelho (os horeus), e outras povoações entre o Neguebe e o Sinai, finalmente cercando os reis de Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Belá, que haviam se preparado para a guerra, no vale de Sidim.
A guerra foi travada em uma área coberta posteriormente pelo Mar Salgado (Morto). Alguns arqueólogos e geólogos identificam o vale de Sidim com a terra ao sul de uma pequena península que se estende a partir da margem oriental do mar Morto. Essa península poderia ter chegado até a margem ocidental, onde está Massada, na época de Abrão, fazendo com que a parte sul do mar Morto fosse terra seca. A evidência geológica indica ocorrência de cataclismos na região ao tempo de Abrão.
Os invasores venceram a batalha: os cinco reis da campina fugiram para um monte, tendo alguns deles, caído em uns poços de betume que abundavam naquele vale. Tendo saqueado as cidades de Sodoma e Gomorra, eles se foram, levando consigo, cativo, Ló, que havia transferido sua residência para Sodoma e todos os seus bens. Eles seguiram em direção ao norte, pela margem ocidental do Mar Morto, não muito longe de Hebrom e Manre onde Abrão morava. De lá ele poderia ver todo o movimento.
Aqui vemos pela primeira vez a palavra “hebreu”, uma designação étnica dada a Abrão que seus descendentes derivaram dele, originada de seu ancestral Héber (11:14-16). Quando ele soube que Ló havia sido levado cativo, ele imediatamente preparou um pequeno exército composto de dois amorreus seus vizinhos e trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa (isto nos dá idéia de como era grande o seu séquito!). Com este exército ele perseguiu os invasores até Dã, no extremo norte do vale do Jordão, ao pé do monte Hermon.
Após um preparo estratégico à noite, as forças de Abrão derrotaram o inimigo, pondo-o em fuga e perseguindo-o até o norte de Damasco. Com a vitória Abrão recuperou seu sobrinho, suas posses, os que haviam sido tomados para o cativeiro, e os bens que haviam sido saqueados.
Ao voltar, passando pelo vale de Savé, também chamado vale do Rei, próximo a Jerusalém (2 Samuel 18:18), duas pessoas vêm ao seu encontro: o rei de Sodoma, e o rei de Salém (forma abreviada de Jerusalém , também chamada Sião).
O rei de Salém, chamado Melquisedeque, era também sacerdote do Deus Altíssimo: o verdadeiro Deus que Abrão adorava. Isto, e o livro de Jó escrito àquelas alturas da história, indica que, embora a Bíblia se concentre no relato sobre o povo de Israel, o Deus verdadeiro tinha adoradores em outras partes também.
Pouco é dito sobre o rei Melquisedeque além desses três versículos, mas a Bíblia nos diz que seu sacerdócio era de uma natureza que tipificou o próprio sacerdócio do Senhor Jesus (Salmo 110:4, Hebreus 5:6,10, 6:20, 7:1-24), também Sacerdote e Rei. Melquisedeque significa rei de justiça e Salém significa paz. Porque Cristo em sua eterna divindade não tem princípio nem fim, a Bíblia não indica a procedência nem o destino de Melquisedeque, que o tipifica.
Melquisedeque trouxe pão e vinho para Abrão, símbolos que o Senhor nos deixou de seu corpo e do seu sangue, para lembrarmos sua morte por nós. Como poderia Melquisedeque saber disto? O Deus a quem ele servia sabia! Também ele abençoou a Abrão - o superior abençoa o inferior, demonstrando que seu sacerdócio era superior ao que seria mais tarde instituído para os descendentes de Abrão: o sacerdócio do Senhor Jesus semelhantemente é superior ao sacerdócio Aarônico que somente servia a Israel.
Abrão deu a Melquisedeque o dízimo - a décima parte - dos despojos da batalha (Hebreus 7:4), como mais tarde os israelitas tinham que entregar para o serviço sagrado: ele reconheceu o direito que Melquisedeque tinha ao serviço de Deus, e expressou assim sua gratidão a Deus pela vitória alcançada.
O rei de Sodoma, por sua vez, propôs ficar com todas as pessoas, e deixar os bens para Abrão. Na realidade, segundo os costumes da época, registrados no código de Amurabi, Abrão como resgatador, tinha direito a tudo! Era uma tentação para Abrão mas ele, sabiamente, se recusou a receber qualquer coisa que houvesse pertencido ao rei de Sodoma, para não lhe ficar obrigado.
Abrão demonstrou desta vez sua lealdade ao SENHOR, afastando qualquer oportunidade para o rei de Sodoma arrogar-se o papel de soberano e fazer de Abrão seu vassalo. Abrão apenas tomou alimento para seus homens e distribuiu aos seus aliados amorreus a parte que lhes cabia. Notemos que sua declaração que não receberia absolutamente nada das mãos do rei de Sodoma, foi feita diante do SENHOR, o Deus Altíssimo, não deixando dúvidas sobre a identidade do Deus a quem servia.


II.  Abrão presta socorro à família de Ló


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1.     Situação política da planície de Sodoma.

Durante 12 anos cinco reis da planície de sodoma haviam sido tributário do rei Quedorlaomer. Sabendo que este rei, juntamente com outros três aliados. estava em campanha militar contra nações que habitavam nas redondezas, os cinco reis da planície resolveram aproveitar a ocasião para libertarem-se da opressão, e saíram para guerrear contra ele (Quedorlaomer) e seus aliados.

2.     Ló é levado cativo.

 No confronto militar, os reis da planície de Sodoma ficaram em desvantagem. Os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram. Suas cidades foram despojadas e seus habitantes levados cativos, inclusive Ló e sua família.

3.     Abraão é informado.

Um homem que escapara da batalha veio a Abraão e contou-lhe o que acontecera. E Abraão sentiu necessidade de levar a sua ajuda a seu parente em perigo. Como prisioneiro de guerra Ló poderia até ser vendido como escravo. Ló sofria as consequências da escolha que fizera... Neste acontecimento, também, Abraão deu o exemplo de crente fiel. Diz a Escritura: "Mas se alguém não tem cuidado dos seus. e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel (l Tm 5.8). Abraão se prontificou a ajudar, mas esta tarefa era muito difícil. (SH) Seus recursos eram pequenos, seus homens poucos em relação ao exército inimigo. Mas certamente ponderou como Jônatas se expressou séculos mais tarde: "Porventura obrará o Senhor por nós. porque para com o Senhor nenhum impedimento há para livrar com muitos ou com poucos'  (l Sm 14.6)

4.     Abraão entra em ação.

Ao tomar conhecimento do que havia acontecido com Ló, Abraão não ficou indeciso quanto ao que deveria fazer. (SD) Diz a Escritura:  "Armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Da (Gn 14.14). Acompanharam-no três confederados. Escol. Manre e Aner. Usou a estratégia de dividir seus poucos homens em vários grupos e fazê-los todos, simultaneamente, atacar o acampamento inimigo à noite (Gn 14.15). Tirou portanto proveito da surpresa e da escuridão. O exército dos quatro reis foi derrotado e fugiu. Dos quatro reis alguns morreram (Hb 7.1). Assim, Abraão lutou contra os opressores e obteve vitória e tomou a trazer toda a fazenda, e tomou a trazer também a Ló. seu irmão, e a sua fazenda, e também as mulheres, e o povo"(Gn 14.16).


III. Melquisedeque abençoa a Abrão.

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Ao voltar vitorioso da guerra, Abraão encontrou-se com Melquisedeque.


1. MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM
Uma história sem biografia. Assim podemos definir a aparição de Melquisedeque no relato do Gênesis.


A. Rei de Jerusalém. A antiga Salém, cujo nome em hebraico significa paz, é identificada com a Jerusalém atual. O objetivo deste reino era promover a paz através da justiça divina, já que o nome de Melquisedeque traz este glorioso significado: rei de justiça (Hb 7.2).
Portanto, sua função era difundir o conhecimento divino em toda aquela região, pois Israel ainda não existia como o povo sacerdotal e profético do Senhor.

B. Sacerdote do Deus Altíssimo. Melquisedeque foi o primeiro personagem da História Sagrada a receber o título de sacerdote. É claro que, desde o princípio, houve ações sacerdotais. Haja vista o oferecimento que Abel fez ao Senhor (Gn 4.4).

No texto bíblico, ele é identificado como sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14.18). Ao contrário do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno. Com um único sacrifício, o seu ministério plenificou-se. Sim, com a morte de Cristo foi-nos garantida eterna redenção perante Deus (Hb 7.23-28).

C. Figura de Jesus. Filho do homem, Jesus tem uma genealogia que, em Mateus, remonta a Abraão (Mt 1.1,2), e, em Lucas, vai até ao próprio Deus (Lc 3.38). Mas, como Filho de Deus, Ele é eterno: não possui genealogia (Jo 1.1-3). Nesse sentido, Melquisedeque é uma figura perfeita de Cristo (Hb 7.1-6).

Isso não significa que Melquisedeque fosse eterno, ou uma pré-encarnação de Jesus Cristo. O que o autor sagrado diz é que este personagem, apesar de sua importância, não possui uma biografia escrita. Moisés foi inspirado a não registrar-lhe o nome dos pais, a idade, a procedência, nem o dia de sua morte.
2. ABRAÃO, O GENTIO
Abraão era tão gentio quanto eu e você, quando Deus o chamou a formar o povo escolhido (Dt 26.5). No entanto, pela fé, tornou-se pai da nação hebreia e de todos os que creem.

A. O pai da nação hebraica. Deus precisava de uma nação, através da qual pudesse redimir a humanidade, segundo anunciara a Adão e Eva (Gn 3.15). Esta nação teria de vir da linhagem de Sem, o filho mais velho de Noé (Gn 9.26,27). E, como todos sabemos, Abraão era semita. Sua escolha evidenciou-se por uma fé inabalável em Deus (Rm 4.3).
Nele seriam abençoadas todas as nações da terra, com a proclamação do Evangelho de Cristo (Gn 12.3). Afinal, Jesus, segundo a carne, veio da descendência de Abraão (Mt 1.1). A missão da família hebreia, portanto, era testemunhar ao mundo acerca do amor, da justiça e da Palavra de Deus (Rm 9.4,5). Apesar da aparente falha de Israel, sua missão foi plenamente cumprida, pois a salvação chegou-nos por intermédio dos judeus (Jo 4.22).

B. O pai dos crentes. Quando chamado por Deus, o gentio Abraão creu e, sem demora, aceitou-lhe a ordem. Imediatamente foi justificado (Gn 15.6). A partir daquele momento, passou a ser visto pelo Senhor como se jamais tivesse cometido qualquer falha: um homem justo e perfeito. Enfim, um amigo de Deus (Is 41.8).

Por esse motivo, todos os que creem em Deus, à semelhança de Abraão, são tidos como seus filhos na fé (Gl 3.7).
3 . A OCASIÃO DA BÊNÇÃO
Por causa da captura de Ló por Quedorlaomer, rei de Elão, o patriarca viu-se obrigado a formar um exército para libertar o sobrinho (Gn 14.14). Na volta, já vitorioso, é recebido por Melquisedeque.

A. Objetivo da visita. Depois de uma vitória tão decisiva, Abraão, já nas imediações de Salém, agradece a Deus ao ser recepcionado por Melquisedeque. O maior recebe o menor (Hb 7.7). O patriarca sabia muito bem que estava diante do sacerdote do Deus Altíssimo. Por isso, reverencia-o com os dízimos de seus bens pessoais e não dos despojos de guerra, já que se recusou a recebê-los (Gn 14.20). Verdadeira adoração e serviço a Deus. Que exemplo para nós.

B. A autoridade de Melquisedeque. Por intermédio de Abraão, toda a nação hebreia reverenciou Melquisedeque, até mesmo os sacerdotes da tribo de Levi, que sequer haviam nascido (Hb 7.9). Ora, se o sacerdócio levítico era temporário, o de Melquisedeque não podia ser interrompido pela morte, pois é eterno. Um sacerdócio, aliás, que haveria de ser exercido por Cristo (Sl 110.4).

C. A simbologia da visita. Melquisedeque, ao trazer pão e vinho a Abraão, abençoa-o: “Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos” (Gn 14.19,20). O que poderia redundar numa derrota ao patriarca transforma-se num momento de triunfo. Seu pequenino exército dispersou as poderosas forças de Quedorlaomer.
No pão e vinho que Melquisedeque trouxera a Abraão estava a simbologia da morte de Jesus Cristo, o Cordeiro Imaculado. Mais tarde, o Filho de Deus servirá uma refeição semelhante aos seus discípulos (Mt 26.26-30). Com a morte do Filho de Deus cumpria-se o sacerdócio de Melquisedeque.
e)     Melquisedeque confortou Abraão com pão e vinho (Gn 14.18).

 Cristo nos convida à sua mesa, para com o pão e o vinho, símbolos de sua morte, tonificar a vida daqueles que estão empenhados numa luta que não é contra a carne e o sangue, mas. sim. contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (Ef 6.12).

3.     A bênção sobre Abraão.

Melquisedeque abençoou Abraão em nome do Deus Altíssimo (Gn 14.19). Dessa maneira, Melquisedeque glorificou a Deus porque Ele (não a força de Abraão) havia sido a causa da vitória sobre os inimigos naquela peleja (Gn 14.20).

4.     Abraão o dizimista.

 Abraão pagou o dízimo do despojo a Melquisedeque (Gn 14.20). Isto ele fez porque Deus lhe havia revelado o valor espiritual de Melquisedeque. Foi assim que Abraão encontrou-se pela primeira vez com um homem de Deus, desde que iniciou a sua caminhada de fé, e deve ter experimentado uma profunda comunhão espiritual, e deve ter saído deste encontro enriquecido em sua vida espiritual. É assim que deve ser entre os verdadeiros servos de Deus (Rm 11.12).


IV.   O rei de Sodoma vai ao encontro de Abrão.


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O rei de Sodoma foi ao encontro de Abraão quando este com seus homens voltavam da guerra. Queria agradecer Abraão e recompensá-lo pela valiosa ajuda de recuperar não só os que foram levados cativos, mas também todo o despojo que havia sido levado.

1.     A proposta do rei de Sodoma.

 "Dá-me a mim as almas, e a fazenda toma para ti*' (Gn 14.21).


2.     A resposta de Abraão.

 "Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, que desde um fio até à correia de um sapato não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu. para que não digas: Eu enriqueci a Abraão; salvo tão-somente o que os mancebos comeram, e a parte que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Mame; estes tomem a sua parte*' (Gn 14.22-24). Abraão não queria por preço algum ficar sob a influência do rei de Sodoma.


3.     Deus se manifesta a Abraão.

Logo depois destas coisas Deus se manifestou a Abraão em uma visão dizendo: **Não temas. Abraão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão" (Gn 15.1). Deus deu a Abraão a certeza de que o guardaria de qualquer eventual ação de vingança, pois seria seu escudo. Além disso. Deus disse que Ele próprio era o galardão de Abraão. Ante as riquezas de Deus '*o despojo de Sodoma" que ele havia rejeitado, era de nenhum valor. Compare com (Fp 3.7,8,9).


4.     O exemplo de Abraão.

Abraão levantou a sua mão ao Senhor rejeitando tudo que pudesse colocá-lo sob a influência de Sodoma. Assim também todos aqueles que, nestes tempos que antecedem a vinda de Jesus, querem andar nas pisadas da fé de Abraão (Rm 4.12), devem rejeitar tudo aquilo que possa dominar a vida espiritual. Consideremos:


a)    Materialismo.
"Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam' (Lc 17.28). Todas essas coisas eram lícitas. Todavia não sobrava lugar para as coisas de Deus. "Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonarias, de embriaguez e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia (Lc 21.34). Jesus deve em tudo ter a preeminência (Cl 1.18). Devemos buscar o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar (Mt 6.33), lembrando sempre que todas as coisas são lícitas. mas nem todas convêm. Não devemos deixar que as coisas, mesmo sendo lícitas tenham o domínio sobre nós (l Co 6.12).

b)    Imoralidade.

0 clamor de Sodoma se tem multiplicado" (Gn 18.20). Nos nossos dias acontece o mesmo. O casamento está dando lugar ao amor chamado livre, ao adultério, à fornicação e ao divórcio antibíblico. O homossexualismo está se alastrando em todas as faixas sociais. O mundo marcha veloz para a Grande Tribulação. Mas aos crentes recomenda a Palavra: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne (Gl 5.16).

c)     Soberba (Ez 16.49).

"Nos últimos tempos haverá homens amantes de si mesmo.... soberbos...,orgulhosos...' (2 Tm 3.1-5).

d)    Egoísmo (Ez 16.49).

"Nunca esforçou a mão do pobre e do necessitado". Diante de tudo isto. devemos dar ouvidos à advertência do profeta:
 Prepara-te o Israel, para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12).


V. Os cinco erros cometidos por Ló.



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Quando Deus chamou a Abrão Ele o chamou para uma aliança. Quando Deus nos chama Ele nos chama para uma aliança. Deus convidou a Abrão para seu pai de nações.

Deus estava separando Abrão para um novo tempo. Deus queria tirá-lo do meio da idolatria de seu povo, queria ensiná-lo a ser diferente. Deus havia dado uma ordem a Ele. Para sair só. Ele e sua mulher e mais ninguém.

Quando Deus nos fala algo devemos obedecer, pois quando obedecemos caminhamos para a conquista, pois a nossa conquista vem da obediência em fazer tudo que o Senhor deseja que seja feito. Deus disse isso a Josué. Deus disse para Josué obedecê-lo.

Mais Abrão não entendeu o que era obedecer, por isso levou consigo Ló seu sobrinho. Enquanto as coisas vão bem as nossas escolhas erradas não pesam e tudo aparentemente vai bem. Enquanto não havia problemas Abrão e Ló iam muito bem. Mais logo vieram as contendas dos pastores de ambos.

Pois a região onde eles estavam não era uma região fértil e com pouca água. Então as contendas começaram, fazendo que os dois Abrão e Ló se separassem. Daí veio a grande surpresa para todos nós.

Vs. 8-9 Abrão chama Ló para fazer um acerto de localidade. Um iria para um lado e outro para bem distante onde não haveria mais contenda entre seus pastores. Uma terra não pode sustentar dois pensamentos, duas escolhas. Os pastores de Abraão e os pastores de Ló não se davam bem havia contendas entre eles.

Muitas pessoas começam sua vida com Deus e depois acabam derrotadas. A derrota dessas pessoas não é por falta de força, mas por falta de uma revelação da vontade de Deus; agem por vista e sem fé. Dn; 11: 32 “o povo que conhece ao seu Deus, se tornará forte e ativo”. Precisamos conhecer a Deus, conhecer a sua palavra, conhecer em intimidade, conhecer em pratica e experiência viva. Quando escolhemos de forma natural perdemos a oportunidade de conhecer melhor a Deus.

Quando conhecemos a Deus, não vemos apenas as pessoas atrás das circunstancias, ou somente o inimigo querendo nos atacar, mas vemos o Senhor e o que Ele quer nos ensinar. Existem situações que Deus coloca a frente de nós para nos ensinar a avançar. Há pessoas que desistem com facilidade demais.

(Hb 10: 38-39). Ler. Não podemos retroceder, pois vivemos pela fé. Sua fé não pode esmorecer diante das batalhas. Nossas escolhas determinaram nosso futuro, precisamos ter escolhas baseadas em Deus e não em nossas vontades e não no que vemos. Ló foi um jovem que na sua força escolheu somente o que aparentemente foi bom aos seus olhos. Ló foi egoísta e se deu mal por não ser humilde e correto.

• Abrão sendo mais velho e responsável pela promessa deveria escolher primeiro, mas deu ao sobrinho a chance de se beneficiar. O que Ló deveria ter feito era não aceitar a escolha, pois o tio deveria de escolher primeiro. Ló havia prosperado por causa de seu tio.

• Mas Ló não fez como deveria ser feito ele escolheu primeiro. E o pior escolheu conforme a carne, conforme seus olhos poderiam ver. Ló não consultou a Deus em nada ele simplesmente escolheu o que naturalmente era melhor. Ele viu a campinas do Jordão.

• Vs. 10. Fala que Ló levantou os olhos. Isso nos fala de olhar para longe, de ser esperto de calcular o objetivo. Naturalmente Ló foi espetacular. Ele observou bem toda a região, a água os pastos a cultura do lugar.

• Ló foi fazer suas tendas a porta de Sodoma. Quando escolhemos com a nossa vontade baseados em nossa carne estamos construindo nossas tendas as portas de Sodoma. Ló foi iludido pelo mundo, pelos prazeres da carne, pelo poder, pela riqueza. Ló era juiz em Sodoma, ele se assentava a porta da cidade. Ló era empurrado pelas correntezas do mundo. Ló teve que ser tirado a força de Sodoma pelos Anjos Gn. 19: 16.

Por que amava a cidade e o pecado dela. Ló já estava adaptado as coisas erradas daquele lugar. Quando erramos ao escolher o nosso caminho e fazemos armamos nossas tendas a porta de Sodoma somos como Ló apaixonados pelo mundo caído sem Deus.

• Ló alcançou boa posição social, mas não influenciou ninguém. Ló não deixou marcas na vida da cidade de Sodoma. Gn 18: 22-33. Deus prometera a Abrão não destruí-la se nela houvesse dez justos. Ló ficou lá com sua família. Eram quatro pessoas. Não influenciaram mais seis com sua fé. Para Deus Ló não fez diferença naquela cidade. Ló tocou da mesma forma que os outros tocaram. Ele se anulou, ele se contaminou com todo aquele lugar que era aparentemente bom.

Ló só pensou em sua posição, mas nada ele fez. Quem nós temos influenciado com nossa fé? Será que estamos sendo canal de benção para alguém? Ou estamos sendo como Ló e sua família? Se o Senhor decidisse hoje destruir a sua cidade Ele não faria isso se encontrasse lá quantos justos? Quanto você já influenciou? Seremos 300? Ou muito mais?

• Mais o erro da escolha de Ló não fez somente que ele perdesse tudo que havia conquistado, mas também fez com que ele perdesse sua família. Até sua mulher morreu virando uma estatua de sal, pois também amava aquele mundo sujo e sem Deus. Há conseqüências negativas em nossas escolhas erradas. Pagamos alto por escolhermos mal o nosso caminho.

       Veja os 5 erros de Ló:

1.      Ele não honrou o seu Discipulador ( v.6)

2.      Ele tomou decisões pela aparência ( v.10)

3.      Ele fez escolhas sem avaliar as conseqüências ( v.11)

4.      Ele não consultou a Deus ( v.12)

5. Ele não soube discipular a sua família ( 19.12,26,33-38)

       Veja as advertências para nós:

(Lc 17.28-30) como no tempo de Ló, vivemos dias de grande permissividade; o tempo atual, não é diferente do tempo de Ló: ao olharmos para a sua vida, vemos vários problemas que o levaram a se tornar como muitos cristãos de hoje em dia: derrotados e despreparados para o momento do juízo, da prestação de contas, da volta de Jesus. Abra o seu coração e tome uma posição hoje diante de Deus.

1.      Acomodar ao pecado nos torna insensível

Ló nunca tomava a iniciativa de seguir a Deus. Ele era sempre "levado" por alguém.
Ló, como muitos crentes hoje, tinha feridas nos seus sentimentos. Isso o impedia de reconhecer os seus próprios erros, voltar atrás e ser curado;

Ló não entendia que Deus estava usando as circunstâncias para advertí-lo. Acabou capturado pelo inimigo (Gn 14.11-12);

Ló, mesmo liberto com a ajuda se seu tio Abraão, não aprendeu a lição e voltou a viver em Sodoma, que estava prestes a ser destruída por causa do juízo de Deus (Gn 19.13);
Ló, mesmo liberto com a ajuda se seu tio Abraão, não aprendeu a lição e voltou a viver em Sodoma, que estava prestes a ser destruída por causa do juízo de Deus (Gn 19.13);

Ló escolhera armar as suas tendas em Sodoma (Gn 13.12). Ele sabia que as pessoas de Sodoma e Gomorra estavam praticando a iniqüidade, mas Ló, mesmo crendo em Deus, não saiu daquele lugar ainda que visse toda maldade daqueles homens (Gn 13.13);

Ló estava numa situação tão lamentável que os anjos do Senhor recusaram-se a entrar na sua casa (Gn 19.2). Somente depois de muita insistência é que os anjos do Senhor concordaram em entrar (Gn 19.3) e Ló os fez seus hóspedes;

2.      Saia do pecado enquanto ainda há tempo

Ló estava sendo pressionado pelos anjos a tomar posição frente aquela situação (Gn 19.15). Mas Ló demorava-se! (Gn 19.16) Apesar da sua infidelidade vemos a misericórdia do Senhor livrando-o por causa da intercessão de seu tio (Gn 18.23-32);

Ló agora é levado para fora da cidade pelos anjos do Senhor, juntamente com sua esposa e filhas. Mas a sua esposa, apesar de ter sido salva da destruição, olhou para trás (para sua vida velha, para os seus bens materiais, para os seus parentes, etc ...) e virou uma estátua de sal (Gn 19.26); Jesus nos chamou para sermos o sal da terra mas, se amarmos mais este mundo, corremos o risco de nos tornarmos, também, uma "estátua de sal" (Mt 5. 13);

Ló agora dá o seu último passo em direção a apostasia (Gn 19.30-36): Suas filhas o embriagam e acabam concebendo do próprio pai, praticando assim o incesto;
Ló agora se torna, ao mesmo tempo, pai e avô de uma geração amaldiçoada: os moabitas e os amonitas (Gn 19.36-37; Dt 23. 3).

Muitos cristãos estão perdendo a batalha contra o inimigo nos lugares celestiais, porque ainda não tem ganho a batalha em sua mente. Não podemos conquistar as fortalezas espirituais em lugares celestiais, sem que primeiro tenhamos conquistados as fortalezas espirituais que satanás tem levantando em nossas mentes.

"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento (mente) e de todas as tuas forças". Mc 12.30
Para Deus, é muito importante como está a tua mente. Não haverá progresso se nossa mente não se colocar em harmonia com Deus.
De todos os seres criados, o homem é o único que tem capacidade de pensar, porque é o único que foi feito à imagem e semelhança de Deus.

Se desejarmos, cumprir este primeiro mandamento, temos que prestar atenção à situação de nossa mente. É impossível poder amar ao Senhor com toda a nossa mente se uma parte dela, todavia, não se submete à Sua vontade. "O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos". Tg. 1.8; outra versão diz: "O homem de mente dobre é um homem com mente dividida". A inconstância espiritual que observamos em muitos cristãos é resultado de uma mente dividida.

Com uma parte tenta agradar a Deus e, com outra, tem comunhão com o sistema deste mundo.

"A vós também que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento (mente) pelas vossas obras más". Cl 1.21. Paulo nos diz claramente nas escrituras que , antes de sermos salvos, nossa mente estava em inimizade com Deus, ao pensar independentemente de Deus.

O que o homem faz é conseqüência do seu pensamento. "Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente". Gn 6.5.

Embora o homem tenha sido reconciliado com Deus por meio do sangue de Jesus Cristo, precisamos decidir que nossa mente tenha pensamentos que nos levem a manter uma vida de comunhão com Deus.

Se quisermos agradar a Deus, tem que haver uma transformação em nosso modo de pensar e atuar.

"Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira como também os demais". Ef. 2.3

Temos que entender que a carne por si só não pode fazer nada, sem que primeiro, receba ordem de sua mente, que foi a primeira que desejou e cobiçou.
O cristão tem a vantagem de poder controlar seus pensamentos porque tem a sua disposição a vida de Deus, a Palavra e o Espírito Santo. Se tua mente não está em comunhão com Deus, estará em comunhão com o mundo.

"Pensai nas coisas que São de cima, e não nas que são da terra". Cl. 3.2
Deus espera que as pessoas que nasceram de novo coloquem sua mente nas coisas do espírito. É o poder da ressurreição em nós que nos capacita a dirigir nossas mentes para as coisas de Deus.

Quando a Bíblia diz: pense nas coisas lá de cima, não está dando uma sugestão, mas uma ordem.

Não vamos controlar nossos desejos e impulsos da carne se primeiro não tivermos o controle dos pensamentos que os ativam.
A Bíblia diz como o homem pensa em seu coração indicando que quem controla sua mente terminará controlando também o seu corpo.

Note que não podemos amar a Deus, com o nosso corpo, sem que tenhamos amado com a mente.
"Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; Eu serei o seu Deus". Hb 8.10

Hoje vivemos um novo pacto o qual foi instituído com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Este pacto é superior ao que foi instituído com Moisés no Sinai, porque promete uma transformação radical na pessoa que aceita.

Esse pacto se realiza à medida que a pessoa permite que Deus coloque Suas leis em nossa mente.
Note como é importante receber a Palavra de Deus em nossa mente para que a mesma seja escrita em nosso coração.

Lembre-se que Deus não faz nada em tua vida que você não deseje.
Quando há uma decisão de colocar a Palavra de Deus em primeiro lugar, Deus a coloca em tua mente e a escreve em seu coração.

Alguns ficam se perguntando: "Será possível que um cristão possa sofrer qualquer influência de satanás em sua vida?".

Há muitos cristão que vivem uma fantasia espiritual dizendo: "Se eu ignorar o diabo, ele vai me ignorar também. Satanás não pode entrar em nosso espírito, mas pode atacar nossa mente", por isto Paulo diz:"Não deis lugar o diabo". Ef 4.27

Tiago diz: "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós" . Tg 4.7 Satanás sabe que você jamais negará sua fé no Senhor Jesus Cristo, não pode entrar no seu espírito, por isso, tenta atingir sua mente.
Satanás conhece muito bem o funcionamento da mente humana. Sabe que se conseguir manter sua fortaleza na mente do cristão, quatro coisas acontecerão:

1 - O espírito não tem liberdade de expressão;

2 - A pessoa não tem paz em seu relacionamento e comunhão com Deus;

3 - Sua mente será um instrumento para fazer o corpo pecar;

4 - Não há autoridade espiritual para lutar contra as obras do diabo.

Percebe a importância de entender o funcionamento da mente da pessoa que é nascida de novo?

A mente é o campo principal da batalha dos filhos de Deus, ali se decide a vitória ou a derrota, se caminho em santidade ou caminho na carne, se terá um corpo sadio ou enfermo.
Aquele que ocupa o maior tempo em tua mente, será quem terá controle para levar vantagem em seu reino. Você decide se é Deus ou o diabo.

Por que tenho lutas? Esta é uma das muitas perguntas que muitas pessoas sinceras se fazem, quando descobrem que a vida cristã nem sempre é um jardim de rosas. Às vezes as pessoas não entendem este conflito, e têm optado por separar - se do serviço de Deus, porque satanás tem convencido que não são salvas, porque se fossem salvas não teriam tantas lutas.

Jesus vai voltar e este momento está cada vez mais próximo. Segundo a Palavra de Deus, se não houver arrependimento sofreremos igual juízo ao de Sodoma e Gomorra por causa da malignidade que prospera debaixo dos nossos olhos.

VI. O perigo e as conseqüências das nossas más escolhas.


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A vida realmente é feita se escolhas e é claro que o nosso objetivo principal é fazer escolhas que nos deixem felizes ou que nos permitam alcançar a tal almejada “felicidade”. Como já sabemos a importância que elas têm, por que não cuidarmos para fazermos sempre escolhas que nos trazem consequências positivas? Temos plena convicção de que fazer certas escolhas não é nada fácil, porém se abrirmos a mente veremos que algumas delas, por mais difíceis que pareçam ser no momento, podem nos fazer evitar uma série de problemas futuros.
Os pastores de Ló, não estavam se relacionando bem com os pastores do seu tio Abraão. Abrão entende que é hora de ambos se separarem, uma escolha sábia, dada a situação atual. De acordo o andar da carruagem uma separação seria inevitável, então o mais adequado era fazer com que a mesma ocorresse de forma passiva, evitando brigas e confusões vindouras. Acreditamos que para Abraão tomar aquela decisão não foi nada fácil, no entanto, analisando a situação como um todo, ele sabia que a separação era inevitável. Abraão tinha apenas duas escolhas, separar por bem ou separar por mal. Ele fez uma escolha sábia.
Aplicações de aprendizados:
1.     Escolhas sábias evitam perda de tempo.
Olhe a situação como um todo e não se coloque na posição de super-homem, até porque é preciso lembrar que algumas coisas não estão sobre o nosso controle. Não podemos controlar tudo, muito menos às pessoas. Visualize a situação atual e faça uma previsão de como a mesma estará daqui a cinco anos. Dependendo de como vemos as coisas, podemos perder cinco anos da nossa vida, para fazer uma escolha, que pode ser feita no momento presente nos proporcionando os mesmos resultados.

Abraão dá a Ló a oportunidade de escolher o caminho por onde seguir, de forma que ele seguiria o caminho contrário. Ló então olha para a campina do Jordão e se encanta pelas terras, armando as suas tendas até Sodoma. Mesmo sabendo que os homens daquele lugar eram maus e pecadores contra Deus, Ló opta por Sodoma.
2.     Não se iluda com as aparências.
Ló na sua visão, havia feito a melhor escolha, optou por uma terra que facilmente poderia dar o sustento tanto para ele e sua família, como para os seus pastores e animais. Diferente de alguns espias, enviados por Moisés para Canaã que só analisaram o lado negativo da terra, Ló simplesmente se deteve ao lado positivo de Sodoma.
Antes de fazer qualquer escolha é preciso de antemão fazer uma análise de toda a situação, afinal de contas, tudo nesta vida, tem o lado positivo e o lado negativo. Cabe a nós pesarmos na balança e ver se realmente determinada escolha vale à pena. Não podemos nos iludir com as aparências, até porque, nem tudo que parece é. Nós seres humanos somos facilmente enganados por caminhos que nos aparenta serem mais curtos e mais fáceis. Atalhos são perigosos, principalmente porque dificilmente aparecem nos mapas.

O clamor contra Sodoma cresceu e Deus resolveu destruir aquele lugar. E Ló e toda a sua família iriam ser destruídos juntos, mas Abraão intercede por ele e Deus decide livrá-lo.
3.    Escolhas erradas nos levam a estar em lugares errados, em momentos errados e com as pessoas erradas.
Ló fez uma escolha e sua escolha colocou a vida dele e de toda a sua família em risco. Deus iria destruir aquele lugar por um motivo, e Ló iria ser destruído junto, tudo porque simplesmente estava no lugar errado, na hora errada, com as pessoas erradas.
É preciso saber bem, quem são as pessoas as quais decidimos nos associar, pois talvez as mesmas possam estar sentenciadas ao fracasso e a mesma sentença pode recair sobre nós, não por merecimento é claro, mas simplesmente pela nossa decisão de acompanhá-las.
Deus tem lindos projetos para mim e para você, o que devemos fazer é ter bastante cuidado com quem incluímos nestes projetos. Deus pode aprovar o nosso projeto, no entanto pode reprovar os nossos sócios.



VII.  Uma radiografia das nossas escolhas.

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A. Quais as escolhas que nós fazemos que afetam grandemente nossas vidas?
1. O que vai afetar sua vida mais do que qualquer outra decisão: é a escolha de seguir Jesus!
a. Ela vai determinar o seu lugar na eternidade
b. Ela terá uma influência sobre todas as outras escolhas que você fizer, pois, como um seguidor de Cristo, você vai se preocupar em fazer a Sua vontade, não a sua própria.
2. Escolher sua carreira profissional
a. A escolha pode ter um efeito duradouro em seu casamento, família e seu serviço a Deus.
b. Mesmo do ponto de vista mundano, sua escolha é importante; para o mercado de trabalho pode mudar drasticamente.
3. Escolher seu companheiro (a)
a. A decisão tomada, de certa forma determinará o seu grau de felicidade nesta vida
b. Isso terá um impacto permanente sobre seus filhos e seu bem-estar!
1) Você pode pensar que você pode simplesmente se divorciar de uma pessoa que foi uma má escolha
2) Mas, quando você tem filhos, não há nenhuma maneira de inverter a escolha que você fez a respeito de quem é a mãe ou o pai dos seus filhos!
4. Escolher seus amigos
a. Ter amigos próximos, pode ser uma benção maravilhosa - Provérbios 17:17
b. Mas os amigos errados pode ser uma maldição para os justos - Provérbios 12:26; I Coríntios 15:33
5. Escolher onde você vai morar
a. Foi nessa escolha que Ló cometeu seu erro
b. Cuidado com as "Sodomas" e "Gomorras" dos nossos dias!
B. Como podemos fazer escolhas certas?
1. Peça a Deus sabedoria – Tiago 1:5-8
2. Procure o conselho de outros – Provérbios 11:14, 12:15
a. Discutir as alternativas com os mais velhos, os cristãos maduros.
b. Consulte a sabedoria encontrada na Bíblia (especialmente em um livro como Provérbios)
3. Faça o que fizer, faça-o por amor ao Senhor - Salmos 37:5-6, 23-26; Tiago 4:15
C. O que devemos fazer quando percebemos que nossa escolha foi errada?
1. Faça o que Ló fez...
a. Preste atenção à palavra de Deus (como fugir de Sodoma e Gomorra)
b. Faça o que é certo, sem reserva (lembre-se da mulher de Ló!)
2. Faça o que Pedro fez depois que ele negou a Cristo...
a. Arrependei-vos, se há pecado envolvido na escolha feita
b. Resolva servir ao Senhor
3. Faça o que Paulo fez após perseguir a igreja...
a. Aceite o perdão que Jesus oferece
b. Determine-se a viver para o Senhor o resto de sua vida com o melhor de sua capacidade
4. A única coisa errada a se fazer é continuar na escolha errada por causa do orgulho ou por algum outro motivo! (Embora haja algumas escolhas que temos de viver com elas o resto de nossas vidas.

Ló foi julgado porque não fazia nada por aquela situação! Ele via tudo, mas não falava nada! A sua esposa estava tão apegada a cidade que olhou para trás. Que possamos continuar a caminhando firme com o Senhor, rumo à Canaã celestial.

Escolhas precipitadas, feitas somente pela aparência, podem causar muitos males. Antes de tomar qualquer decisão, ore ao Senhor. Peça o seu conselho, pois Ele conhece o coração do homem e sabe aquilo que é realmente melhor para nós. Amém.

Em breve estaremos de volta dando continuidade e este maravilhoso estudo com o tema: A separação entre Ló e Abrão   Até já na Paz do Senhor Jesus!

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