segunda-feira, 12 de maio de 2025

Série: A Provisão e a Aplicação da Salvação 2. (4 aspectos da provisão)

 Por: Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra

 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

Contatos 0+operadora (Zap)21 987704458

Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!


Resumo da matéria

1. A PROVIDÊNCIA SALVADORA

2. QUATRO ASPECTOS DA PROVISÃO DE CRISTO QUANTO À SALVAÇÃO

3. ARREPENDIMENTO

4. Fé

5. A JUSTIFICAÇÃO

6. A REGENERAÇÃO

7. A ADOÇÃO

8. A SANTIFICAÇÃO

9. ADVERTÊNCIAS E PROMESSAS

10. A GLORIFICAÇÃO


QUATRO ASPECTOS DA PROVISÃO DE CRISTO QUANTO À SALVAÇÃO

 Certo homem calculou que, se os três anos e meio do ministério público de Cristo tivessem sido totalmente registrados como foram os três últimos dias, teríamos que acrescentar 8.400 páginas à Bíblia. Certamente, a ênfase dada a estes três últimos dias revela sua importância. Toda esta Lição está dedicada ao exame dos dois grandes eventos que ocorrem durante estes três dias: a morte de Cristo e Sua ressurreição.

Ao estudarmos estes dois grandes eventos, encaremo-los como a provisão de Cristo para a salvação do mundo, considerando quatro aspectos diferentes da salvação:

1. Substituição;

2. Ressurreição;

3. Reconciliação;

4. Redenção.

São quatro pontos de vista inter-relacionados, dos mesmos eventos (ver gráfico a seguir). Mesmo assim cada conceito tem uma ênfase específica que ensina uma verdade valiosa a respeito da provisão que Deus fez para salvação. Ao enfatizarmos a substituição, ressaltaremos a culpa do homem que quebrou a Lei de Deus. A ênfase da ressurreição de Cristo é a Sua vitória sobre o aguilhão e o poder da morte. Ao estudarmos a reconciliação, contemplaremos a cruz como o meio de vencer a inimizade que existia entre Deus Santo e o homem pecador. Finalmente, ao falar da redenção, ressaltaremos a libertação da humanidade da escravidão do pecado.

SUBSTITUIÇÃO (Culpa)

RESSURREIÇÃO (Morte)

REDENÇÃO (Escravidão)

RECONCILIAÇÃO (Inimizade)



Resumo deste segmento:

1. Substituição: o Problema da Culpa do Pecador

2. Ressurreição: o Problema da “Morte Espiritual” do Pecador

3. Reconciliação: o Problema da Alienação do Pecador

4. Redenção: o Problema da Escravidão do Pecador

5. O Preço da Redenção do Pecador




TEXTO 1

SUBSTITUIÇÃO: O PROBLEMA DA CULPA DO PECADOR

 A Bíblia não deixa dúvida alguma quanto à exigência de Deus para a salvação, que é perfeita retidão (Lv 18.5; Ez 18.5-9; Mt 19.17). Deus nunca reduziu Seu padrão e nunca o fará (Rm 3.20).

Estes fatos colocam o homem num dilema horrível. Sendo incapaz de viver uma vida em estado perfeito. Seu legado o condena à morte: contudo há solução para esta situação crítica: A substituição vicária de Cristo mediante Sua morte, a qual cumpriu a exigência divina da retidão humana através da Sua vida e obediência. A Penalidade pela Culpa do Homem O homem não somente está excluído do céu por causa do seu pecado, além disto, está sentenciado à morte. “... a alma que pecar, essa morrerá. ” (Ez 18.4). Deus proferiu esta sentença para o pecador, portanto, terá de julgá-lo. Alguns têm erroneamente pensado que, visando salvar o homem, Deus simplesmente aboliu a necessidade da realização da penalidade ou aboliu a dívida do pecado. Deus não sim­plesmente apagou a dívida, Ele mesmo pagou essa dívida na pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo. Nenhum favor da graça divina poderia ter lugar até que a dívida de toda transgressão do pecado fosse paga totalmente. Deus não poderia contemplar o pecado em grau algum de tolerância; mesmo assim Ele amava a humanidade e queria que todos os homens tivessem oportunidade de salvação. Destarte, voltou-se à única solução possível: Seu Filho, que morreria vicariamente no lugar de todos os homens, provendo assim, a salvação para todos aqueles que escolhessem aceitar, pela fé, esta obra redentora. A Bíblia diz que: “Aquele que não conheceu pecado, ele (o Pai) o fez (Cristo) pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. ” (2 Co 5.21). Não quer isto dizer que Cristo tomou-se pecador, mas, sim, explica que tomou sobre Si a plena responsabilidade pelos nossos pecados.


“... Jesus, por causa do sofrimento da morte ... para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem. ” (Hb 2.9). “... o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. ” (Is 53.6). “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos ...” (1 Pe 3.18).

A Insuficiência do Homem para Salvar-se A morte vicária de Cristo satisfez as exigências da Lei quanto à morte pelo pecado. Ha­ via, porém, uma segunda exigência que precisava ser cumprida para trazer o homem ao céu. Era a sua perfeita obediência à Palavra de Deus (Rm 10.5; G1 3.12). Esta segunda exigência pode ser melhor entendida mediante a seguinte ilustração. Certa vez, um homem muito pobre, que tinha muitas dívidas, queria comprar uma nova moradia. Ora, este homem estava diante de dois problemas. Em primeiro lugar, estava endividado. A fim de satisfazer esta necessidade, um seu amigo rico liqüidou a dívida. Mas permaneceu o segundo problema: o homem pobre não tinha dinheiro. Meramente estar livre de dívidas não o capacitava a comprar a nova moradia. Para resolver este segundo problema, o amigo deu-lhe um cheque para pagar o preço total da casa. Para obter nosso lar eterno no céu, nós precisávamos de uma transação semelhante. Não somente Cristo teve de pagar nossa dívida pelo pecado mediante Sua morte como também Sua vida de obediência perfeita serviu como o “preço da justiça para cumprir a exigência da perfeita obediência, mediante o que, obteve para nós um lar no céu.

“Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim (cumprimento) da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. ” (Rm 10.3,4). (Ver também Fp 3.9; 1 Co 1.30).


TEXTO 2

RESSURREIÇÃO: O PROBLEMA DA “MORTE ESPIRITUAL” DO PECADOR

Sem ressurreição, a cruz teria feito de Cristo o maior mártir do mundo. Mas a cruz, com ressurreição, fez dEle o único Salvador do mundo! A morte vicária de Cristo removeu todos os obstáculos legais para o recebimento da vida espiritual, mas somente o poder da ressurreição poderia levar os homens alcançarem esta nova vida. “... segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos.” (1 Pe 1.3). Esse Viver Que, Agora, Tenho ...” Paulo reconhecia a importância, tanto da cruz como do túmulo vazio. Declarou que seu velho “eu” pecador fora morto mediante a identificação com o Salvador crucificado e que lhe fora concedida vida nova mediante a comunhão com o Salvador vivo.

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. ” (G1 2.19,20).

O versículo anterior comprova o fato de que a ressurreição é muito mais que um mero evento histórico. A ressurreição é a prova de que Cristo vive para elevar aqueles que nEle creem, de um estado de morte espiritual para um de vida espiritual. “... e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. ” (Ef 2.5,6). O poder de Cristo que nos ressuscita da morte espiritual à vida eterna, não está limitado à experiência única da salvação, mas, sim, é uma força crescente que nos capacita a viver abun­dantemente em Cristo cada dia. Este poder aumenta cada vez, à medida que conhecemos a Cristo mais profundamente, à medida que temos mais íntima comunhão com Ele e ficamos cada vez mais conformados a uma vida de santidade.

“para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte. ” (Fp 3.10).

A Vida Que Viverei A Bíblia não promete que os crentes serão poupados da morte física. O que a Bíblia promete mesmo é a nossa vitória final sobre a morte.

“O último inimigo a ser destruído é a morte... Onde está, ó morte, a tua vi­ tória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?... Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. ” (1 Co 15.26,55,57).

A ressurreição de Cristo é a garantia da vitória sabre morte. Cristo foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, para nunca mais morrer, e todos os salvos seguirão o Seu exemplo. “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. ” (1Co 15.20). A Ressurreição dos Justos e a dos ímpios A Bíblia fala de dois tipos de morte e de dois tipos de vida. A morte física é a separação entre o corpo e o espírito. A morte espiritual é a separação entre o espírito do homem e Deus. Destarte, parecendo um absurdo, um homem pode estar fisicamente vivo, embora esteja espiritu­almente morto em delitos e pecados (Ef 2.1). Da mesma maneira, uma pessoa pode estar viva, tanto física quanto espiritualmente. Trata-se da vida do crente que desfruta de comunhão com Deus (Ef 2.5). Quando um homem morre fisicamente, permanece durante toda a eternidade naquele estado espiritual em que estava no momento da sua morte, Se estiver espiritualmente morto no pecado, permanecerá eternamente separado de Deus. Se estiver espiritualmente vivo em Cristo, permanecerá em comunhão com Deus para sempre. “... Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. ” (Jo 11.25). Ao falar da eternidade do homem, é importante lembrar que toda alma existirá eterna­ mente. Tanto o crente fiel e santificado, como o descrente, morrem; ambos serão ressuscitados da morte física. Os crentes, no entanto, desfrutarão da vida eterna, porquanto, espiritualmente, estão em comunhão com Deus. Esta é a ressurreição para a vida. O descrente será ressuscitado, mas somente para enfrentar o julgamento e a morte eterna, ou a separação de Deus. Esta é a ressurreição para a condenação eterna. (Jo 5.28,29; At 24.15; e Ap 20.6).


TEXTO 3

RECONCILIAÇÃO: O PROBLEMA DA ALIENAÇÃO DO PECADOR

No primeiro Texto desta Lição aprendemos que a morte vicária de Cristo pagou a dívida pela imperfeição do homem perante a Lei.

Nesta Lição veremos que a morte de Cristo também aboliu a alienação entre o Deus santo e o homem pecador. A Reconciliação Iniciada A razão fundamental em reconciliar o homem com Deus, não era o ódio de Deus contra o homem, mas, sim, o pecado do homem. Deus nunca cessou de amar o homem e esteve sempre disposto à reconciliação com ele. Permanecendo o homem caído no pecado, a santidade de Deus, e Seu repúdio ao pecado, impediam-no de ter comunhão com os homens. O próprio Deus providenciou a solução para o restabelecimento da comunhão com a humanidade. Até mesmo quando o homem ainda era hostil a Ele, Deus procurava reconciliar o homem consigo mesmo.

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. ” (Rm 5.8). “... se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho ...” (Rm5.10). “a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. ” (2 Co 5.19).

A Reconciliação Completada A morte de Cristo providenciou a reconciliação entre o homem e Deus. Na cruz, Cristo carregou a responsabilidade pelos pecados da humanidade. No momento da Sua morte, Cristo exclamou triunfante: “Está consumado”. Isto não se referia à Sua vida física, pelo contrário, era declaração de que a obra de reconciliação entre Deus e o homem estava completa. Cristo tinha realizado a provisão da salvação, e assim destruíra para sempre a separação entre Deus e o ho­mem (Is 59.2). A reconciliação fala da comunhão restaurada com Deus, para o pecador que dEle se aproxima através do sacrifício reconciliador de Seu Filho. O fato de que a obra de Cristo na cruz garantiu provisão para a reconciliação entre o homem e Deus, não significa que todos os homens estejam bem com Deus.

Este processo de reconciliação não depende exclusivamente da obra do Mediador, mas, da provisão da morte de Jesus.

Tudo quanto resta ao homem é aceitar esta provisão de paz, garantindo seu feliz destino eterno.

“De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. ” (2 Co 5.20).

Deus Não Muda É falso o conceito popular de que o Deus descrito no Antigo Testamento tornou-se mais gracioso e misericordioso no Novo Testamento. Este modo de pensar revela um grande mal­ entendido acerca da natureza de Deus. Deus não muda de uma geração para outra, nem do Anti­ go Testamento para o Novo (Tg 1.17). Ele é eternamente, um Deus de santidade e amor, que está irado com o pecado, mas deseja que todos os homens sejam salvos. Cristo não constrangeu o Pai a nos amar mais; pelo contrário, Ele proveu o meio pelo qual o obstáculo entre Deus e o homem, a saber, o pecado, fosse removido. Mas, como os santos do Antigo Testamento foram reconciliados com Deus? A resposta é achada na palavra kafar do Antigo Testamento, que significa cobrir, e que é traduzida por expiar. Deus cobriu os pecados dos crentes do Antigo Testamento até ao tempo em que a morte de Cristo os cancelasse. Assim, eram reconciliados com Deus os santos da antigüidade, tendo em vista a remoção futura dos seus pecados, mediante o sacrifício de Cristo.

“a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos. ’’ (Rm 3.25).

Outra palavra importante referente à reconciliação é a palavra grega hilascomai, traduzida por propiciação, no Novo Testamento. Esta palavra significa reconciliar ou aplacar, propiciar. A propiciação relembra a morte de Cristo solucionando o problema do pecado (Rm 3.25; 1 Jo 2.2), ao passo que a expiação refere-se ao fato do pecado ser mantido coberto até à morte de Cristo. NOTA: A palavra expiação está ligada ao Antigo Testamento e a cobrir dos pecados. Propiciação é uma palavra do Novo Testamento referente à obra de Cristo, a saber, a reconciliação na cruz. Mui­ ta confusão decorre de incoerência nas traduções, como vemos nos exemplos a seguir. Propiciação aparece em Êx 32.30, como tradução de kafar no Antigo Testamento, a expiação aparece uma vez no Novo Testamento (ARC) como a tradução de hilascomai(Hb 2.17), quando sabemos que expi­ação é uma palavra do Antigo Testamento, assim como propiciação é do Novo Testamento.



TEXTO 4

REDENÇÃO: O PROBLEMA DA ESCRAVIDÃO DO PECADOR

Nos três Textos anteriores estudamos como a obra da salvação feita por Cristo solucio­nou o dilema do homem na área da substituição, da ressurreição e da reconciliação. A redenção envolve todas estas ideias e ainda um quarto aspecto; este é o problema do homem como escravo do pecado e dos poderes das trevas. A redenção é a resposta de Deus à escravidão do pecado do homem.

A Redenção no Antigo Testamento A base da redenção tem sua origem no conceito de resgate ou de reaver mediante o pagamento de um preço de resgate. No Antigo Testamento, se um homem ficasse muito endivi­dado, correria o risco de perder sua herança (terras) e de ser vendido como escravo. Sua única esperança seria algum parente pagar o preço da redenção, restaurando-lhe, assim, sua liberdade e sua herança (Lv 25.51). Um exemplo no Antigo Testamento do uso da palavra redenção, acha-se no caso do homem que tivesse um boi bravo e este viesse a atacar as pessoas; o dono do boi, ainda que tendo consciência do perigo em potencial, não prendia o animal devidamente. Se aquele boi chifrasse alguém e o matasse, o dono poderia ser morto a não ser que o preço de “resgate” (o dinheiro do sangue) fosse pago como resgate (Ex 21.30).

Podemos ver neste exemplo, paralelamente o problema do homem. Todos os homens estão endividados, tendo perdido sua herança espiritual e tendo se tomado escravos do pecado. Para salvar-nos, Cristo tomou-se nosso parente, disposto a pagar o preço da nossa dívida. Redimiu nos, pagando nossa dívida com Seu sangue, e adquirindo nossa vida e nossa liberdade.

 O concei­to central de redenção, é pois, libertar alguém pagando o preço do seu resgate. A Redenção no Novo Testamento O Novo Testamento descreve a redenção em termos da compra de um escravo no mercado de escravos. Há três palavras gregas que são traduzidas por redenção. A primeira é agorazo, que significa comprar no mercado de escravos. Esta palavra é usada geralmente para destacar o preço pago pela nossa salvação (Ap 5.9) Outra palavra, exagorazo, é semelhante, mas acres­centa a ideia de retirar a pessoa do mercado de escravos após a transação. Esta palavra é usada para destacar a libertação do crente das reivindicações jurídicas que a lei tem contra ele (G1 3.13; 4.5). A terceira palavra é lutroo, que significa comprar o escravo e dar-lhe plena liberdade. Esta palavra é usada para descrever a redenção como a liberdade da escravidão ao pecado.

Liberdade do Poder da Culpa As explicações supra, enfatizam o fato de que a redenção sempre envolve a libertação de algum tipo de escravidão. A primeira escravidão que subjuga o homem pecaminoso é a escravidão do poder da culpa. O crente deve regozijar-se no fato de que Deus não somente livrou-o da penalidade do seu crime, mas também pagou o preço da sua penalidade. Visto que foi pago o preço dos seus pecados, o crente não precisa sentir-se culpado, nem condenar-se.

tendo obtido eterna redenção... muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hb 9.12,14).

Isto é semelhante ao propósito da substituição e da reconciliação. Cada aspecto, no entanto, dá uma perspectiva diferente da morte de Cristo. A substituição vê o sacrifício do ponto de vista da Lei, a reconciliação o vê do ponto de vista de Deus, e a redenção vê a cruz do ponto de vista do homem que agora está livre da Lei e da culpa pessoal (G1 3.13). Libertação do Poder das Trevas Todo crente vive no meio de um campo de batalha espiritual. Tanto os poderes da luz quanto os poderes das trevas querem a sua lealdade. Sem o poder redentor da morte de Cristo não haveria esperança alguma para a humanidade; estaríamos totalmente escravizados pelo poder das trevas. Porém, mediante a provisão de Cristo, todo homem pode ser libertado do poder das trevas.

“O qual nos tirou da potestade das trevas; e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue ...” (Cl 1.13,14-). “e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz■” (Cl 2.15).

Em Cristo, já não estamos escravizados ao poder de Satanás. E temos a necessidade de constante cautela e perseverança para resistir aos ataques do Maligno. A melhor defesa contra Satanás é o uso constante da armadura espiritual descrita em Efésios 6.11-17. Libertação do Poder do Pecado A redenção operada por Cristo não somente nos redime da culpa do pecado, como tam­bém do poder do pecado.

“o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras." (Tt 2.14). Fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram." (1 Pe 1.18).

A morte de Jesus dotou o homem do poder de servir a Deus fielmente.

É possível haver crentes fracos, mas é impossível haver crentes sem poder quando se habilitam a usar todo o poder do céu que está à sua disposição na luta contra o pecado. Mesmo assim, se o homem resolve, ou não quer utilizar este poder divino, permanecerá fraco, indefeso e inapto quanto à sua capacidade de resistir ao pecado.

Próxima matéria:

O ARREPENDIMENTO

Nenhum comentário:

Postar um comentário