sexta-feira, 22 de março de 2019

Série de mensagens sobre Moisés: 5. Os problemas envolvendo a esposa de Moisés.

Por: Jânio Santos de Oliveira

                                                                                             
Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

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Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!


   Resultado de imagem para zípora esposa de moisés




Estamos de volta com a série de mensagens sobre Moisés, desta 

feita estaremos falando sobe a sua esposa. Vamos acompanhar !

Moisés é um dos personagens mais conhecidos de todo o Antigo 


Testamento. Zípora, sua esposa, é um dos menos conhecidos. 


Sendo estrangeira e de uma nação menosprezada, ela obviamente 


permaneceu tão longe das luzes quanto possível. Porém, como 


logo veremos, ela foi uma esposa fiel que permaneceu com Moisés 


durante as provações do Êxodo. Ao mesmo tempo, o casamento 


trouxe para a família de Moisés seu sogro Jetro, e este se tornou 


uma grande bênção, não só para Moisés mas para os filhos de 


Israel como um todo. Embora possamos aprender muitas lições de 


sua história, talvez esta seja a mais importante: relações 


familiares certas podem ser maravilhosas; as erradas, 


infelizmente, podem trazer resultados terríveis.



Natural da terra de Midiã, Zipora foi entregue por seu pai, Jetro, 

um forasteiro chamado Moisés, fugitivo do Egito, por ter matado 

um homem. Apesar disso, por traz dessa tradição de violência 

contra a vontade da mulher, vejo mulheres fortes que apesar de se 

submeterem com obediência à tradição de seu povo, mostram a 

força e dignidade de quem vive em um contexto patriarcal sobre 

discriminação ao real valor feminino. Demonstrando sua 

confiança em Moisés, Jetro lhe oferece hospedagem e sua filha, 

provavelmente a mais velha devido às tradições da época. Com o 

casamento e a concepção de dois filhos Gerson e Eliezer, Zipora 

se entranha ainda mais na história desse homem. Ela acompanha 

seu marido na volta ao Egito, junto com os propósitos de Deus 

para com ele.

Êxodo 4. 24 – 26, descreve o Senhor indo ao encontro de Moisés 

para mata-lo. Zipora de alguma forma sentiu a aflição de seu 

marido e agindo com ousadia e segurança o livrou da morte, ela 

age imediatamente, acreditando que a solução seria circuncidar 

seu filho, pois o mesmo ainda não o era, isso consistia a quebra do 

pacto abraâmico, uma pratica de obediência a Deus. O texto 

bíblico não descreve qual era a posição de Zipora no contexto 

ministerial de Moisés, no entanto em Ex. 4.25 ela age com muita 

firmeza. Assim posso vê-la, demonstrando seu senso critico e sua 

sensibilidade de mãe, mostrando mais uma vez ser uma mulher 

forte e marcante.


Zípora foi obediente ao seu pai, e provavelmente foi uma mulher 

agradável aos olhos de seu esposo. Durante o período de 

libertação do povo, ela já não se encontra mais na historia de seu 

marido, estava junto com seu pai como fala o texto de Ex. 18. Por 

ser a irmã mais velha, possivelmente ajudou na sustentação de sua 

família e parentela, ajudando seu pai em sua velhice e 

demonstrando seu compromisso com suas raízes.

Discretamente Zípora se mostra como uma mulher que mesmo 

sendo conhecida apenas como a esposa de alguém oferece a quem 

ler, uma história intrigante, de uma mulher de personalidade 

marcante e viva. Assim como ela, muitas outras mulheres ainda 

são conhecidas dessa forma quando merecem ser reconhecidas 

por sua própria história, por seu próprio nome.

 Quando Zípora se casou com Moisés, não 


tinha ideia do que viria. Mas ela e sua família serviram de uma 


grande ajuda a Moisés e o apoiaram em sua missão divina. 


A exemplo de Jacó, séculos antes, depois de caminhar algumas 


centenas de quilômetros, Moisés chegou a um povoado no deserto 


que havia ao redor de um poço. Os dois fugiam para salvar a vida 


— Jacó, de seu irmão Esaú; e Moisés, de Faraó. Mas que 


diferença pelas razões de sua fuga! 


1. Por que Moisés fugiu? Êx 2:11-15.O que este fato nos diz sobre 


a lealdade de Moisés ao seu povo, apesar de usufruir grandes 


privilégios no palácio de outra nação?

2. Pelo que sabemos sobre o caráter de Moisés, por que sua 


atitude junto ao poço não é surpreendente? Êx 2:15-17 (veja 


também At 7:23-29.)


Sentado junto ao poço, Moisés observou que os rudes pastores não 


apenas afugentaram as sete filhas de Jetro, mas esperaram até 


elas tirarem água para seu rebanho e, então, as afugentaram de 


forma a abeberarem suas próprias ovelhas com aquela água (Êx 


2:17). Aparentemente, Moisés não podia se conter diante da 


injustiça. Foi isso que o pôs em dificuldade no Egito.


De acordo com Êxodo 2:19, as filhas descreveram Moisés ao pai 


como um "egípcio", provavelmente por causa de seu vestuário, o 


que mostra a influência da cultura egípcia sobre Moisés. Ele não 


apenas estava sozinho, mas era claramente um estrangeiro. 


Entretanto, o texto não diz como, ele foi capaz de usar poder e 


autoridade suficientes para afastar os pastores.


Reuel, outro nome de Jetro (veja Êx 2:18; 3:1), repreendeu as 


moças por não convidar seu herói para a ceia. Zípora, 


provavelmente a primogênita, foi prometida a Moisés em 


casamento e, por sua vez, Moisés tomou a seu cargo o rebanho do 


sogro, assim como Jacó havia feito a Labão séculos antes (Êx 3:1).


I. A origem e a etnia de Zípora.

Quem foi Zípora?   Em Gênesis capítulo 10, encontramos os descendentes de Noé, que iniciaram o povoamento da Terra. Sem, Cão e Jafé. Há consenso entre os eruditos, que estes três deram origens aos seguintes povos:*Sem - Origem aos Árabes e Israelitas - Morenos;
*Cão - Que logo depois gerou a Cuse ou Cuxe, deu origem a raças coloridas, amarelas e escuras, os povos da África, Egito, Etiópia. Um texto Bíblico que os eruditos afirmam concordar com esta ideia está em Jeremias 13:23, onde diz "Pode o etíope mudar a sua pele?...” ·*Jafé - Origem aos brancos, Europeus.Em Gênesis 10:6, lemos que os filhos de Cão são Cuse, Mizraim, Pute e Canaã.
De Cuse vem a cor negra, de Mizraim os egípcios, de Pute os líbios. A esposa de Moisés, Zípora, era cusita. No verso 17 de Gênesis, capítulo 10, um dos descendentes de Cão, é o sineu, que os eruditos em consenso, propõem ser a origem dos chineses. Documentos arqueológicos encontrados no Egito confirmam estas origens, apresentando os jafetitas que tinham a pele de cor branca, cabelos lisos, e olhos azuis.
Relembrando rapidamente, de Sem vieram os morenos, de Cuse o Cuxe vieram os de cor negra, e de Jafé vieram os mais claros.A explicação para a origem desta variedade de cores, que ainda ao cruzar as raças formam outras tantas cores e tipos diferentes, é a carga genética. Deus não criou tudo uniforme. As montanhas não deixam que o visual seja tudo plano. A variedade de cores das plantas faz a beleza dos jardins, a própria cor verde das plantas, quantos tons e variedades trazem uma beleza sem igual. Assim também com a raça humana, Adão e Eva, criados por Deus, do barro, tinham uma cor rosada, rubra, pois vieram da argila, mas Deus carregou sua carga genética, para que ao se proliferarem gerações, variedades fossem surgindo para haver mais beleza e não uma uniformidade única.   
Teria sido Moisés um bígamo?


Êxodo 2,21 conta que Moisés casou-se com Zípora, filha de Jetro. 


Tiveram dois filhos, Jérson e Elieser. Em grego o seu nome é 


traduzido “Séfora”. Ela foi a única mulher de Moisés.

Em Números 12 é narrada uma rebelião contra Moisés. Ele é 


acusado pelos irmãos, Mírian e Araão, como culpado de ter 


casado com uma estrangeira, uma da cuchita, ou seja, da Etiópia. 


É esse texto que provocou um pouco de confusão, pois Êxodo 


conta que Zípora era uma madianita, de Madiã. Então teria tido 


uma segunda esposa, uma de Madiã e outra de Cuch?


Essa dúvida é esclarecida graças a Habacuc 3,7, onde o profeta 


cita como sinônimos Cusã e Madiã. Portanto Cusã deve ser uma 


designação arcaica para Madiã, de onde era Zípora.




II. O conflito entre Miriã e Zípora.


"Quando Zípora se reuniu a seu povo no deserto, viu que os 


encargos dele lhe estavam esgotando as forças, e deu a conhecer 


seus temores a Jetro, que sugeriu medidas para o aliviarem. Nisso 


estava a principal razão da antipatia de Miriã para com Zípora. 


Doendo-se muito da suposta negligência manifestada a ela e Arão, 


considerou a esposa de Moisés como a causa, concluindo que sua 


influência o impedira de os tomar em seus conselhos como antes 


fazia." 


 Portanto, parece bastante claro que Moisés casou-se com uma 


mulher africana negra".


Em resposta ao criticismo de Miriã, Deus não se ira com Moisés; 


ele se ira com Miriã. A crítica tinha a ver com o casamento e a 


autoridade de Moisés. A afirmação mais explícita refere-se ao 


casamento: "Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da 


mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com 


uma mulher cusita." Então Deus fere Miriã com lepra. Por quê? 


Considere esta possibilidade. Em sua ira contra Miriã, irmã de 



Moisés, Deus, com efeito, diz: "você gosta de ter pele clara, 


Miriã? 


Eu farei tua pele clara". Então, nós lemos, "E a nuvem se retirou 


de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve" 


(Números 12.10).


Deus não fala nada contra Moisés por casar-se com uma mulher 


cusita negra. Mas quando Miriã critica o líder escolhido por Deus 


por este casamento, ele ataca a pele dela com lepra branca. Se 


você alguma vez pensou que preto era o símbolo bíblico para 


impureza, seja cuidadoso; uma impureza branca pior pode vir 


sobre você.



"A Bíblia tem a cor de todas as culturas; é contemporânea de 


todas as eras. Ela é um livro apaixonadamente humano e 


comprovadamente divino."


Até a construção do Canal de Suez, não se fazia distinção entre as 


terras bíblicas. O cenário da atuação divina ia do Nilo ao 


Eufrates. Para o faraó, a península do Sinai ainda era Egito, e o 


Egito nunca deixou de ser África. Deste continente, também fazia 


parte Israel. Aos olhos de Mizraim, os hebreus eram uma nação 


mais africana que semita. 



Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro 


francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. 


A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas 


sobretudo histórica, cultural e antropologicamente do que hoje 


chamamos Oriente Médio. De repente, aquela milenária extensão 


da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia. 


Conseqüentemente, muitos cristãos deixaram de atentar para um 


fato importantíssimo: Israel é uma nação tão africana quanto 


semita, e a mensagem que legou ao mundo teve, como prelúdio, o 


continente negro. 


Se tais nuanças não são percebidas pelos leitores da Bíblia, 

atentemos à explícita participação do negro na História Sagrada. 


A fim de que a nossa visão se torne mais clara, é mister que 

comecemos por derrubar alguns mitos tidos como dogmas.




III. A rebeldia e debandada de Zípora.




Nenhum ministério será próspero se sua esposa não estiver afinada à visão de Deus e à obediência de seu marido. O casamento de Moisés com Zípora foi fruto de uma fuga do Egito, foi um jugo desigual. Zípora jamais teria amor pela missão que lhe foi confiada, não era hebréia e nem se importava com os hebreus no Egito. A missão de Moisés era a missão de Moisés. Não tinha nada a ver com ela, sendo de Midiã. Parece muito estranho no decorrer da leitura bíblica que de repente o Senhor queira matar a Moisés (ver o verso 24). “Ora sucedeu no caminho numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e quis matá-lo.” Como podemos entender isto se no contexto Deus estava chamando a Moisés para uma missão, lhe havia feito promessas e de repente o queria matá-lo? Qual seria a razão para tamanho desastre?

A razão está clara: Moisés havia falado da circuncisão de seus filhos para sua mulher. Este é o primeiro grande problema do jugo desigual: a desigualdade de obediência a Deus.
Zípora jamais entenderia a circuncisão sendo ela gentia. A impressão que ela mesma disse que tinha de seu marido era esta: homem sanguinário. Deus quis matá-lo porque ele deixou a decisão nas suas mãos. Ela não queria a circuncisão. Quando ela viu que Moisés morreria por não obedecer a Deus, ele mesma circuncidou o seu filho (outro erro). Seu marido deveria ter feito a circuncisão. A que ela fez não teve valor. Por outro lado, a falta de respeito a visão de Deus que ele tinha e a ele mesmo como esposo no texto é visto claramente: “tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse…” Sua atitude é terrivelmente grosseira e sem nenhum respeito. “Lançou-o aos pés de Moisés”. A opinião que ela tinha de Moisés era esta: “és para mim um esposo sanguinário”.


IV. Pontos importantes a analisar sobre a Zípora :
 1.   A desobediência de Zípora que quase causou o aborto de sua missão.
2.   A desobediência que quase causou a morte de Moisés.
3.   A Precipitação de Zípora no estabelecimento da doutrina por sua conta.
4.   A falta de respeito em lançar o prepúcio do menino nos pés do marido.
5.   A opinião que tinha de seu esposo.
6.   Não seguiu com ele como havia proposto (v. 24) e voltou para a casa de seus pais (Êx 16        ).
Deus teve que enviar Arão para ajudar a Moisés no deserto. A localização de Midiã em relação ao Egito é tremenda (v. 27). Moisés estava desolado no monte Horebe, triste quando Arão, seu irmão chegou. Para onde foi sua esposa? Para a casa de seu pai.
Quero começar a formar uma realidade, na qual Moisés viveu longos anos de sua vida. Ele seguiu para o seu povo, mas Zípora jamais considerou os hebreus seu povo. Ela jamais pôde dizer como Rute “o Deus será o meu Deus e o teu povo será o meu povo”.
Quando Moisés chegou à casa de Jetro, pai de Zípora, tinha aparência de egípcio. Lá Deus foi tratando com ele, pois a família de Jetro era uma família sacerdotal. Mas isto não garantia a santidade da filha. Ele não podia queixar-se de falta de oportunidade, pois Jetro tinha sete filhas. Ele pode escolher dentre sete mulheres.
A falta de companheirismo no ministério é um grande perigo à vista para o matrimônio. Quando uma mulher decide ausentar-se da vida de seu marido por razões tais como 1) cuidado da casa, 2) criação dos filhos, 3) metas pessoais, 4) cuidado dos pais, etc., está dando brecha para desestruturação do seu matrimônio.
Zípora decidiu ausentar-se da vida de Moisés e de seu ministério. Ele nunca comprou a briga pelo seu ministério, nunca se interessou nele. Moisés era importante enquanto estivesse na casa de seus pais, no seu país, na sua cultura, For a disso era um homem sanguinário. A opinião que tinha de Moisés estava formada há muito tempo. Não era simplesmente pela atitude de circuncidar a seu filho, mas estava lançando em rosto a sua vida passada. Naturalmente ele havia contado algo sobre o seu passado, quando havia morto o egípcio, razão pela qual estava ali em Midiã, como fugitivo. Esta atitude é mais natural partindo do homem maligno, mas em vindo de uma mulher é ainda mais cruel.
Conviver com Zípora no ministério requer abnegação, humildade e consciência de um chamado indestrutível. O coração de Moisés estava ferido em Horebe quando Arão veio encontra-lhe. Qualquer outro homem foge para os braços de outra mulher, justificando todas as circunstâncias adversas que passa e na maioria das vezes de forma injusta. Moisés fugiu para o monte de Deus. Quando Deus avisou Arão para que viesse, Moisés estava sofrendo em Horebe, repensando toda a sua vida. Que tipo de situação estava enfrentando o grande libertador! Não é fácil ter em seus ombros a responsabilidade de conduzir o povo de Deus quando os colegas acusam a Moisés que ele não pôde administrar a sua casa. Na maioria das vezes utilizamos textos bíblicos somente para justificar atitudes de outros, nunca as nossas próprias atitudes. O grande libertador estava sem família, sem filhos, e sozinho chorava no Horebe (Êx 4. 27.
Buscar ajuda no meio da família nestes momentos é a melhor saída. Os irmãos de fato nunca nos abandonam. Deus agora estava levando seu irmão Arão para consolá-lo, abraça-lo e ajudá-lo.
Moisés não se queixou de sua mulher para seu irmão, ele relatou seu chamado, de como deus o havia chamado. Ele deveria ter-lhe confidenciado alguma coisa, deveria ter pedido ajuda. A maioria dos líderes ministeriais tomam atitudes isoladas, precipitadas quando a si mesmos e por esta razão são maus vistos depois porque nunca fizeram saber a sua cobertura ministerial os problemas maus resolvidos de seus ministérios. Um grande amigo, um dia em seu gabinete me disse: “Se você houvesse buscado ajuda antes de tomar esta decisão, Nelson, nós poderíamos comprar tua briga, mas agora é muito tarde. Não podemos fazer nada por você.” Havia tomado decisões precipitadas no meu ministério, e depois procurei ajuda. Não fui ao monte de Deus, por isso estava sendo mal compreendido. O monte de Deus nestes momentos e a ajuda de nossos amigos ministros a altura de Arão, será de grande ajuda. Mas Moisés não lhe falou nada. Lá na frente, quando ele tomar uma decisão sentimental mais forte, Arão não lhe compreenderá (Nm. 12:1-16), e murmurará contra Moisés. Moisés se fechou e nunca procurou ajuda sacerdotal. Deus lhe havia enviado ajuda, mas o orgulho profético não permitiu ser ajudado. Quanto mais sábio é o ministro, mas orgulhoso tende a ser nestas horas quando é frágil como um pote de barro. Busque ajuda na sua cobertura, busque o monte de Deus antes de tomar qualquer decisão na sua vida matrimonial. Os apóstolos de sua vida não poderão simplesmente usar sua autoridade se não orarem a este respeito, se não conhecerem o problema a fundo.

V. Após a  chamada de Moisés, Zípora se separa dele definitivamente.


Somente depois que Moisés havia estado no Egito, depois que havia passado as dez provações que sobrevieram sobre aquela nação, quando o povo já estava em frente de Midiã, na volta, quando os rumores de que Deus havia tirado seu povo do Egito (coisa que Zípora não cria muito acontecer), Jetro vem ao encontro de Moisés, trazendo com ele sua mulher e seus filhos de volta, pois a Bíblia claramente diz que ele a enviou a seu pai (Êx. 12:1-7).
 1. Ora Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a Moisés e a Israel, seu povo, como o Senhor tinha tirado a Israel do Egito.
2. E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que este lha enviara,
3. e aos seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson; porque disse Moisés: Fui peregrino em terra estrangeira;
4. e o outro se chamava Eliézer; porque disse: O Deus de meu pai foi minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó.
5. Veio, pois, Jetro, o sogro de Moisés, com os filhos e a mulher deste, a Moisés, no deserto onde se tinha acampado, junto ao monte de Deus;
6. e disse a Moisés: Eu, teu sogro Jetro, venho a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela.
     7. Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, inclinou-se diante dele e o beijou; perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda.
No verso 1 vemos como a notícia havia chegado a Midiã. No verso 2 temos conhecimento de que maneira ele voltou a estar com seus pais, desde aquela despedida triste de Êxodo 4. Pois eles, a família inteira estava de viagem para o Egito, quando o incidente da separação aconteceu e eles discutiram e ela voltou a Midiã. Jetro, sabiamente, veio ao encontro de Moisés e no verso 6 (cap. 12), recorda:   “Sou teu sogro Jetro, venho a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela.” Veja que a Bíblia diz “seus dois filhos”. Ele estava só, viveu aqueles dias sem considerar a Moisés como seu esposo. Ela não esperava aquela situação. Agora já não eram mais filhos de Moisés, eram seus filhos. A atitude de Moisés em relação a ela foi fria. Ele entrou na tenda com o sogro, quando deveria entrar na tenda com sua mulher. Muitos dias havia passado desde que se separaram. Quando se encontram, a frieza dominava aquele relacionamento (v.7).
Todos os homens que estavam no acampamento se deram conta de como a situação estava. Havia um cheiro de polêmica no ar entre a família. O coração entristecido de Jetro estava a ponto de explodir torcendo por uma reconciliação.
Infelizmente não houve reconciliação.
Mais de seiscentas  pessoas que estavam ali haviam passado 430 anos como escravos no Egito. Todos ali haviam marcado as portas de sua tenda para não ver a morte entrar nas suas casas; todos ali haviam obedecido as ordens de saída de forma incondicional, todos ali se sentiam felizes porque haviam passado o Mar Vermelho por causa da liderança e obediência de um homem que havia sofrido pela liberdade de seu povo e pelo cumprimento de sua missão em atenção ao chamado exclusivo de seu Deus, o grande Eu Sou. De repente, no meio do caminho, chega uma mulher incrédula em tudo aquilo, desobediente às ordens de Deus (e não era pelo fato de ser ímpia, pois seu pai era homem de Deus também e sacerdote), que jamais havia passado o batismo do Mar Vermelho, querendo entrar na Terra da Promessa… Ah! Mais essa é muito boa, essa é sim!
Dentro da missão de uma chamado os dois têm um compromisso de viverem juntos as decisivas situações que a vida em comum lhes reserva. Zípora jamais entraria no gozo da promessa sem ter passado o Mar Vermelho, sem ter marcado a porta de sua casa para salvar o seu primogênito (usando sangue de novo – mais uma razão para chamar-lhe sangüinário). O Anjo da morte andava por ali.
Embora Jetro tivesse habilidade de um grande mestre e conselheiro não pode fazer muito por aquela situação.
Infelizmente, Zípora regressou com o seu Pai para Midiã. Não quis ficar ali no deserto com eles. A visão ainda era para muitos dias, sem contar os 38 anos de Cades Barnéia. Ela não suportaria a luta. Nenhuma mulher que não passar lado a lado com seu marido o Mar Vermelho de seu Êxodo Ministerial, jamais terá condições de atravessar um deserto de quarenta anos até chegarem juntos na terra da promessa.
Antes de Jetro Hobab  regressar de volta, Moisés intercedeu que ele fosse o seu guia. Não pareceu bem ao Senhor isto, pois a nuvem os guiava até então (Num 10:36). A vinda de seu sogro naqueles momentos foram de grande bênção. Pelo seu conselho, até um grande exército foi formado (Nm 10). Por isso havia muita afinidade entre Moisés e seu sogro. Mas ele amava sua parentela (Num 10:30) e Zípora também. Isto acontece no capítulo 10. Já no capítulo 11, Moisés toma uma esposa etíope, “cusita” (Nm 12:1). Por causa desta mulher etíope, Arão e Miriã se rebelarão contra Moisés e por esta causa haverá uma reunião diante de Deus.


A solidão de Moisés, o bispo das tribos, líder de Arão, pela falta dos filhos, da esposa que com seu caráter agressivo e desobediente volta com seu pai. Não era a primeira vez (Êx 12:1).
Depois disso haverá um sentimento de ódio contra Israel por causa disso. Vemos estampado sobre este sentimento em Números 25. Especialmente nos versos 6-18. A separação de Jetro que volta para Midiã acontece no capítulo 10, no capítulo 25 Deus manda ferir os Midianitas. 
Voltando ao capítulo 12 de Números, verso 1, vemos que Miriã e Arão, como membros de sua família deveriam entender a situação de seu irmão; considerar a honestidade de seu ministério e de seu exemplo de fidelidade até aquele momento. Os frutos de seu ministério haviam sido aprovados por Deus.
Na consideração psicológica e ministerial de Arão Moisés, pelo fato de ter tomado uma mulher como esposa em lugar de Zípora, está caído. Moisés não adulterou com ela para depois tomá-la como esposa, e isto é o que geralmente acontece. Não.
Mesmo assim, Moisés estava caído na concepção deles. Agora eles estavam preparando caminho para assumirem a posição de liderança do povo, em conseqüência da recente queda de Moisés...  Observem que eles não eram estranhos, eram seus irmãos de sangue. Haviam visto tudo o que Deus havia feito através de seu irmão, Moisés. Veja que os inimigos do homem são os da sua própria casa.

“E é porque tem outra mulher”. Disseram seus irmãos ministros. A dirigente do louvor e o sumo-sacerdote murmurando, preparando caminho para um golpe. Foi ai que interveio Deus. Chamou os três em audiência e fez questão de vir pessoalmente e nada de mandar anjos. “Vou resolver isto agora, e diante da tenda do testemunho.” Isto era coisa séria. O resultado seria fatal. Chegou irado. Desceu numa nuvem e ficou à porta da tenda. Quando os três foram convidados à tenda, ele já estava lá no meio da nuvem (Nm 12:5). Foi um julgamento que os anjos quiseram ver. O assunto em pauta era: A mulher etíope de Moisés. Por que a tomou? O advogado de acusação: Arão. Assistente, Miriã. O reú: Moisés. O jurado, os anjos.
Antes de passar por ali, espíritos de lepra pediram permissão para tocar-lhes. O Diabo é sujo, ele acusa os irmãos (Ap. 12:10-12). Intriga de irmãos é com ele. Ele ama famílias desunidas. 
- Fique aqui na tenda, Eti (é a que mulher dele não tem nome), vou regressar, disse Moisés.
Não espere ser julgado por Deus, os anjos e a Palavra requererão veredicto e o veredicto é morte, enfermidade, entrega a Satanás. Você tem que ser muito macho para enfrentar um juízo quando acusar um ungido de Deus. Deus não vai questiona-lo, mas ordenará o ataque. Se for forte prevalecerá, mas não sairá sem mancar como Jacó. Ele não admite outro tribunal que não seja o autorizado por ele para julgar ungidos. Arão e Miriã se sentiam no direito de formar um tribunal particular na mesa de sua tenda. A lepra rondava e não era a lepra simplesmente, eram espíritos familiares que desejam assumir através de suas injustiças o controle de  cadeias hereditárias familiares.

Deus veio e chegou logo dizendo:
“Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com ele. Mas não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa; boca a boca falo com ele, claramente não em enigmas ; pois ele contempla a forma do Senhor. Por que não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés? Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se retirou; também a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã se tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arão para Miriã e eis que estava leprosa.” (Nm 12:6-10).
Quando a nuvem se retira é que vemos o quanto leprosos somos, quão branco estamos e sob a ira de Deus. Enquanto Miriã estava sob a nuvem, ainda que leprosa e sem saber, a lepra não foi vista. Quando a nuvem saiu, a lepra se manifestou de forma visível. Quantos não estão leprosos por dentro e escondem sua murmuração. Um dia a nuvem sairá da porta de sua tenda.
A fidelidade foi questionada. A fidelidade matrimonial foi questionada? Zipora estava em Midiã. Zípora iria ser julgada. As terras de Jetro seriam destruídas. A sedução de Midiã alcançaria o povo. Moisés foi o primeiro a sofrer. Mas nem todos são contra Moisés, não se engane. Haviam homens desconhecidos por nós por ali. Conheça-o: o sobrinho de Moisés,  Finéias.
 11. Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles, de modo que no meu zelo não consumi os filhos de Israel.
12. Portanto dize: Eis que lhe dou o meu pacto de paz,
13. e será para ele e para a sua descendência depois dele, o pacto de um sacerdócio perpétuo; porquanto foi zeloso pelo seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel.
14. O nome do israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, príncipe duma casa paterna entre os simeonitas.
15. E o nome da mulher midianita morta era Cozbi, filha de Zur; o qual era cabeça do povo duma casa paterna em Midiã.
 O texto citado pode trazer confusão ao leitor, mas me refiro a algo mais profundo, à ocasião em que Deus mandou ferir os Midianitas. Em Números 25, 6 mostra-nos que o israelita que tomou mulher midianita o fez à vista de Moisés e de todo Israel. O zelo de Finéias não respeitou preceitos de homens, ele respeitou a Deus. Sabia que as mulheres midianitas eram um laço, Haviam sido para Moisés. Moisés não tinha autoridade para resolver aquela situação, mas Finéias, em nome de Deus, tinha. Ele era amigo de Moisés. Por isso, aproveitou a oportunidade para ser sacerdote pactuado. Não há espaço para falar sobre isto. Mas as bênçãos por seu ato serão vistas em Ezequiel 40-48. Tudo isto aconteceu treze capítulos depois da rebelião de seu avô. Arão.
“Afligi vós os midianitas e feri-los”(v.17).
Agora observe comigo: que seria de Zípora, Gerson e seu irmão. Moisés, numa ocasião daquelas se via sem autoridade.  Mas por causa da chamada divina, dos preceitos e das doutrinas divinas Zípora perdeu a chama de seu amor, abandonou Moisés no início da carreira. Veio encontrar-se com ele somente depois que o povo havia passado o Mar. Não quis ficar com seu marido, amava sua parentela, nunca havia se comprometido com o chamado de seu marido. Somente agora, com o incidente do capítulo 25, depois que o povo ver mortos mais de 24 mil pessoas por causa de uma mulher midianita é que passaram a compreender o coração de Deus, sua tristeza e dor por causa do jugo desigual. Quando Moisés toma a sua mulher verdadeira, a etíope, com a permissão divina, e é abençoado por Deus que jamais questionou sua posição, Miriã sem entender muito bem, começa a murmurar. Somente depois na atitude de Finéias é que vemos que nem todos estão contra nós  e por causa de certas circunstâncias não se manifestam. Mas aqueles que se manifestam recebem bênção de um pacto eterno e jamais a lepra chegará a sua tenda.
Para que sintam como é duro o julgamento de Deus, como é duro aparecer num tribunal sem peitoral de juízo, principalmente quando temos uma acusação contra um servo de Deus fiel na sua casa.
Por que o juízo de Deus veio contra os dois: “contra eles”, mas somente Miriã ficou leprosa. As doze pedras podem não estar no peito, mas a unção das doze pedras que formam o peitoral seguem com o ungido, mesmo que aparentemente não carregue no peito o peitoral. Isso quer dizer que a unção das doze pedras do peitoral e mais as duas pedrinhas urim e tumim que representam o Espírito Santo garantem a unção do ungido. Quando a ira de Deus se acendeu contra os dois, Deus estava tão irado contra eles que não tomou em conta a o peitoral que levava Arão.
O peitoral rebateu automaticamente a ira de Deus e Arão foi salvo. Isto quer dizer que nem as setas de Deus conseguem atravessar a escuderia do peitoral de juízo que Deus lhe deu para usar no seu sacerdócio.
Quando deus virou-se para traz, somente Miriã estava leprosa.
-         Ó, o peitoral, o peitoral!
Essa foi boa. Nem Deus pode atravessar a unção do peitoral de juízo que ele mesmo cria sobre seus ungidos. Quando mais um macumbeiro espiritual que se diz pentecostal e que ser dono da cocada preta na congregação, que sabe que a oração para ele não é comunhão com Deus, mas um elemento falso de feitiçaria, que sabe que sua reputação faz com que todos acreditem nele sem questionar, mas um dia a casa cai, cai sim! Quando a nuvem sair da tenda Miriã vai ser vista branquinha… e Moisés justificado orando por ela,  que Deus a cure da lepra.
Quando Deus viu que Arão estava limpo. Aí estava o assunto dos próximos capítulos. A Morte de Arão. Deus quis mata-lo. Dá um vizinho no capítulo 17. Manda pôr a vara junto com as outras varas, e a re-enverdece, faz que brote amêndoas, mostra-a ao povo e é colocada de novo no santíssimo. Arão iria ter sua autoridade renovada, o povo iria ver, mas iria morrer logo a seguir, porque Deus não tem prazer em que o seu ungido morra na vergonha de seu pecado. Oito capítulos depois morreu. Muitas vezes Deus  restaura o seu ungido e o mata em glória. Sabe por que isto aconteceu? Todo mundo no acampamento ficou sabendo da rebelião dos dois. A autoridade sacerdotal de Arão foi tocada e a de Moisés aumentou. Esta é a grande colheita que ceifa o injustiçado: o prestígio de Deus no nome dele; porque o povo sempre fica sabendo quem é aquele que recebe veredicto favorável. 
O aviso de Deus foi dado em Números 17, Miriã morre a seguir e Deus convida a Moisés que tire as roupas de Arão num lugar separado, no monte, e isto incluía o peitoral de juízo. Se puder, depois, leia Números 20:22-29. E depois conclua por você mesmo o que significa “e despe Arão e suas vestes, porque Arão morrerá” (v.25,26). Deus não pode matar o seu ungido enquanto em um lugar santíssimo, em separado do público carnal, não tiver entregue suas roupas e seu peitoral. O peitoral é a nossa salvação e o peitoral do sacerdote  do Novo Testamento tem muito mais pedras preciosas, pois o seu sacerdócio é segundo a ordem de Melquisedeque.



VI. Moisés foi mau chefe de família

 Moisés foi negligente na educação de sua própria família. Se demonstrou ter fé ao deixar os tesouros do Egito e assumir o vitupério de seu povo, também é fato que Moisés não se preocupou em formar a sua família na mesma esperança e promessa que havia aprendido de sua mãe. Quando vai para o Egito, no meio do caminho o Senhor lhe aparece e quase o mata, levando-o ao risco de morte para que houvesse a circuncisão de Gérson. Como se não bastasse isso, vemos, depois, que a família de Moisés retornou ao convívio de Jetro e só iria se reunir a Moisés após a libertação do povo. Por fim, problemas familiares entre a sua mulher e Miriã foram o estopim de uma das maiores sedições contra Moisés, que exigiu a intervenção direta do próprio Deus.

- Moisés, embora tenha sido criado dentro dos parâmetros da Palavra do Senhor, não teve esta mesma preocupação com relação a sua família, o que lhe trouxe sempre estorvos no seu ministério. Não deve o homem chamado por Deus proceder de igual maneira. O descuido de muitos ministros e oficiais com a suas famílias tem sido um dos grandes fatores de fracassos que, não raro, comprometem a própria salvação do obreiro. A família é elemento fundamental para o alicerce do ministério. O mau governo da casa é sinal de fracasso no ministério.

- Outros, no entanto, além de não governarem bem as suas casas, permitem que suas famílias, indevidamente, influam nos seus ministérios. A família é elemento que dá base ao ministério, mas as relações familiares não podem ser um fator preponderante no exercício do ministério. Quando os problemas familiares entre Miriã e sua cunhada extrapolaram as paredes de casa e influíram no comando do povo, houve uma rebelião e um grande prejuízo para o povo de Deus (Nm.12:1). Devemos separar o que é familiar do que é ministerial, não permitindo que favoritismos decorrentes do parentesco venham a influir e contaminar o ministério de cada um.



Conclusão


 O Preço Que Moisés pagou pelo casamento errado. Zípora, (hebraico significa pássaro) era tataraneta de Quetura, a segunda esposa de Abraão, das terras de Midiã, do outro lado do
Mar Vermelho. Zípora era filha de Jetro, o sacerdote de Midiã (Êx 3.1). Jetro a ofereceu em casamento a Moisés (Êx 2.21), porque

Moisés defendeu Zípora e suas seis irmãs dos pastores, que as enxotaram do poço, enquanto elas apanhavam água (Êx. 2.16-17). Depois que casaram, Zípora teve o primeiro filho de

Moisés, que se chamou Gérson, cujo significado é “estrangeiro”, destacando a posição de Moisés naquela terra. O segundo filho foi Eliézer, cujo significado é, “Deus é meu socorro”, lembrando que Deus preservou a vida de Moisés da espada de Faraó.
O casamento de Moisés com Zípora foi fruto de uma fuga do Egito, foi um julgo desigual.
Zípora jamais teria amor pela missão que lhe foi confiada, não era hebréia e nem se importava com os hebreus no Egito. A missão de Moisés era a missão de Moisés. Não tinha nada a ver com ela, sendo de Midiã.
Disse também o Senhor a Moisés em Midiã:

Vai, volta para o Egito; porque morreram todos os que procuravam tirar-te a vida. Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os fez montar num jumento e tornou à terra do Egito; e Moisés levou a vara de Deus na sua mão. Ex 4:19,20
 Nenhum ministério será próspero se a esposa não estiver afinada à visão de Deus e à obediência de seu marido. O casamento de Moisés com Zípora foi fruto de uma fuga do
Egito.
Uma esposa que não acompanha o seu marido, que não honra o ministério de seu esposo, não é digna das honrarias do ofício.
A- Moisés enviou Zípora com seus filhos pra casa do pai dela. Ex. 12:1,7.
Depois de muito tempo, vendo que Moisés não se manifesta e não mandava buscar a esposa, o sogro, resolve devolvê-la. Ex.18:1,6.
 Embora que errado, mais o povo e as ocupações preenchiam o lugar de Zípora na vida de Moisés.

Zípora jamais entenderia a circuncisão sendo ela gentílica. A impressão que ela mesma disse que tinha de seu marido era esta: homem sanguinário. Deus quis matá-lo porque ele deixou a decisão em suas mãos. Ela não queria a circuncisão. Quando ela viu que Moisés morreria por não obedecer a Deus, ela mesma circuncidou o seu filho (outro erro). Seu marido deveria ter feito a circuncisão. A que ela fez não teve valor. Por outro lado, a falta de respeito a visão de Deus que ele tinha e a ele mesmo como esposo no texto é visto claramente: “tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de

Moisés. Ex. 4:24,26 Mical, chamou Davi de vadio e ficou sem gerar filhos até sua morte, se tornou uma esposa infrutífera e maldita.

 Zípora morreu no deserto do Sinai, e não pôs os seus pés na terra da promessa.
Sanguinário, significa; Aquele que derrama sangue. Ex. 4:24,26.
 Zípora tinha tudo pra entrar pra história assim como; Sara, Rebeca, Raquel, Rute, Noemi, Miriã, Débora, Maria e tantas outras, mais preferiu o caminho antagônico da vida..Preferiu se prender as ambigüidades da vida, do que entender o plano de Deus pra vida de seu esposo e de seus filhos.

 Que esta mensagem sirva as esposas e esposos, aos jovens ainda solteiros, aqueles que estão noivos!.. Cuidado! Uma decisão errada hoje, lhe custará muitas lágrimas de sangue amanhã

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