sexta-feira, 22 de março de 2019

Série de mensagens sobre Moisés: 9. O tríplice pecado de Moisés e a sua não entrada em Canaã




Por: Jânio Santos de Oliveira

                                                                                             
Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor Presidente Jilsom

 Menezes de Oliveira


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Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!






Nm 20.7-13


E o Senhor falou a Moisés dizendo:


Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.


Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado.

E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós?
Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais.
E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não 
introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.
Estas são as águas de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o Senhor; e se santificou neles.

Estamos de volte e desta vez pra concluir a série de mensagens sobre Moisés.desta feita abordaremos o tema: "O tríplice pecado de Moisés e a sua não entrada em Canaã" Vamos meditar neste estudo maravilhoso em nome de Jesus.
Moisés e Arão estavam debaixo de grande pressão, pois quando 

faltou água, ao invés de orar, o povo começou a murmurar e 


questionar a ação de Deus, contendendo com Moisés (vs.1-5). 


Muitas vezes nós criticamos esse povo incrédulo e rebelde, mas 


nós também podemos tropeçar. A nossa reação diante das 


necessidades pode ser das mais absurdas .


Diante desse quadro, Moisés e Arão prostraram-se e se 


humilharam, intercedendo a Deus pelo povo, temendo que a Sua 


ira se acendesse (vs.6).

Foi então que o Senhor deu ordens muito claras a Moisés: 1º - ele 


deveria tomar o seu bordão; 2º - reunir o povo diante de uma 


determinada rocha; e 3º - falar com a rocha. Segundo Deus 


dissera a Moisés, a rocha daria a sua água saciando assim a sede 


das pessoas e também dos animais (vs.8). Assim o nome de Deus 


seria glorificado naquela situação, e o povo veria a Sua 


misericórdia e o Seu poder.


Moisés deu os dois primeiros passos: tomou o seu bordão e reuniu 


o povo. Mas falhou no terceiro, pois não falou com a rocha 


conforme Deus ordenara. Ele exortou o povo duramente, e de 


certo modo questionou a Palavra do Senhor. Ele não conduziu 


aquele evento para a glória de Deus. Quanto à rocha, Moisés 


levantou a mão e bateu nela duas vezes com o seu cajado. As 


águas saíram da rocha e saciaram a sede da congregação e os 


animais (vs.10-11).


Aparentemente estava tudo bem agora, mas o Senhor Deus, que 


sonda mentes e corações, não estava satisfeito com a atitude de 


Moisés, e repreendeu a ele e a Arão, dando-lhes um duro castigo: 


eles não iriam fazer o povo entrar na Terra Prometida (vs.12). Ao 


término de 80 anos de trabalho (40 de preparo para guiar o povo, 


mais 40 anos de dura peregrinação no deserto) Moisés apenas viu 


essa terra ao longe. Quem guiou o povo até lá foi Josué, seu 


sucessor (Js 1:1-3).



I. O tríplice pecado de Moisés (Nm 20.1-12).


 Os descontroles emocionais de Moisés.


Sempre analisamos os sucessos de Moisés e achamos que era tão perfeito que sequer se aborrecia. O título de manso não o isentou de perder a linha algumas vezes. Deus não mandou Moisés matar o egípcio, o plano de Deus não era matar pessoas para salvar Israel. Também não trabalhou quarenta dias para que |Moisés quebrasse o documento que escreveu a dedo. Mas o ponto culminante de seu descontrole foi quando faltava apenas um ano para possuir a Terra Prometida e o povo o encurralou junto com Arão para pedir água. Moisés ficou furioso, voltou para a tenda, foi orientado por Deus a falar à rocha. Mas Moisés ignorou a ordem divina e fez um discurso terrível, trocou a mensagem e maltratou o povo (Nm 20.10). Irado, ele fere a rocha e, desta vez, Deus não deixou passar e, por isso, ele ficou de fora da Terra Prometida.
Achamos a maior injustiça Moisés ter sofrido tanto e não poder entrar na Terra Prometida, mas, por trás de suas atitudes nervosas, Moisés desfazia o que Deus estava construindo. Ele era humano e seres humanos falham, não são perfeitos, mesmo em comunhão, mesmo íntimos de Deus. Falar à rocha santificaria o nome do Senhor, feri-la O envergonhava. Esse foi o motivo de ficar de fora (Nm 20.10, 11).



E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos água desta rocha para vós? ( Nm 20.10).
Vemos em Moisés um exemplo de líder em cuja vida estão lições 

tão preciosas que é difícil falar de liderança e consagração sem 


falar em Moisés. Uma das coisas que nos chama a atenção é o 


cuidado de Deus com Moisés. Moisés teve que enfrentar algumas 


rebeliões por parte do povo durante suas caminhadas pelo 


deserto, e sempre vemos Deus defendendo-o e mostrando ao povo 


que Moisés era seu líder, não porque ele se auto-intitulou assim, 


mas porque Deus o havia escolhido. Por várias vezes, Deus 


demonstrou que mexer com Moisés era mexer com Deus. Não que 


Moisés fosse Deus, mas Deus o amava e o defendia. Mas, a duras 


penas, Moisés teve que aprender algo sobre uma coisa chamada 


“abuso de autoridade”. O Deus que não tolera rebeliões, também 


não tolera abuso de autoridade. Mas, o que vem a ser isso? 


Vejamos.

Ao chegar em Cades, o povo se acampou e notaram que naquele 


lugar não havia água. Mais uma vez o povo reclamou. Acho 


interessante que, em outras ocasiões, quando o povo reclamava 


havia a manifestação da ira de Deus sobre eles. Desta vez isso não 


aconteceu. Por que desta vez não vemos Deus se irando contra o 


povo? Vai saber. Só sei que Deus simplesmente mandou que 


Moisés desse uma ordem para a rocha que dela iria brotar água 


como em outra ocasião (Ex 17.6). A ordem de Deus foi clara, 


Moisés deveria “falar” com a rocha. Na outra ocasião, Deus 


ordenou que Moisés ferisse a rocha, mas agora era só falar com 


ela. Deus tem muitas maneiras de agir. Ao invés de fazer somente 


isso, Moisés, primeiramente disse ao povo: “—Agora escute, gente 


rebelde! Será que vamos ter de fazer sair água desta rocha para 


vocês?” Gente rebelde! Quem mandou Moisés falar aquilo para o 


povo? Deus é que não foi. Depois disso, Moisés levantou seu 


cajado e bateu duas vezes na rocha. Moisés estava irado, e em sua 


ira, falou irrefletidamente e agiu irrefletidamente. Isso é abuso de 


autoridade

Um líder deve ser uma pessoa que comanda outras visando o 


próprio bem delas. No meio do povo de Deus, um líder deve ser 


um servo que recebe de Deus e passa ao povo e que luta pelo bem 


dos que estão debaixo de sua autoridade. Não tem nada a ver com 


posição eclesiástica, pois há muitos que têm cargos eclesiásticos, 


mas não têm autoridade alguma. Autoridade, acima de tudo é 


unção de Deus nas palavras e obras de quem a exercita. Quanto 


mais unção uma pessoa tem, mais autoridade ela terá. Exercer 


comando baseado no cargo ou título que a pessoa tem acaba 


gerando abuso. Um líder que acha que as pessoas estão ali para 


servi-lo e não o contrário, já é um ditador.


Deus honra aqueles a quem ele investe de autoridade, mas não 


compactua com abusos. Deus tratou com o povo que se meteu em 


rebeliões, mas tratou também com o líder que abusou de sua 


autoridade. Moisés foi penalizado com a proibição de entrar na 


Terra Prometida. Duro mas é verdade!

Ai daquele que usa seu cargo para ofender e manipular as pessoas;

Ai daquele que usa seu cargo para inflar seu ego e tornar as 


pessoas escravas;

Ai daquele que usa seu cargo para descarregar a ira das 


frustrações de sua vida nas pessoas;


Ai daquele que pensa que por ter um cargo Deus irá abonar tudo 


que ele fizer e falar.

Líderes são pessoas a quem muito é dado, e portanto, muito será 


requerido. Líderes têm que pensar bem antes de falar. Deus luta 


por eles e pelo povo também e esse Deus não tolera abusos.


Em Marcos 10.42-45 encontramos um texto bíblico em que o 

Senhor Jesus nos ensina como devemos nos comportar nestes 

momentos de dificuldades:

42 - Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas;

43 - mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal.

44 - E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos.

45 - Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.



 Moisés, porém, era um ser humano e, portanto, cometeu erros 


que devem ser evitados por quem quer servir a Deus, tanto antes 


quanto depois de sua chamada no monte Horebe.


 Assim, uma impaciência que não havia resultado em qualquer 


punição a Moisés, agora foi decisiva para que ele não entrasse 


na Terra Prometida. Mas não seria uma falta tão pequena para 


causar uma conseqüência tão grave a um homem de Deus tão 


exemplar como era Moisés?


Em todos os outros episódios, vemos que era o povo quem 


contendia com Moisés. Aqui é ele quem começa a disputar 


com o povo, quem o desafia. Isto foi prejudicial para Moisés, pois 


o povo, pela misericórdia de Deus, saciou a sua sede, enquanto 


que Moisés e Arão perderam o direito de entrar na Terra 


Prometida. Moisés deixou-se levar, durante um instante, pela 


vaidade, pelo orgulho, achou-se capaz de tirar água da rocha, 


quando, em verdade, quem o faria seria o Senhor.


 É um gravíssimo problema, que pode custar a salvação, o líder 


começar a contender com o povo, a desafiá-lo, a querer iniciar 


uma peleja com o povo de Deus. Por primeiro, deve o líder se 


lembrar que o povo é de Deus e que o povo de Deus é a menina 


dos Seus olhos (Dt 32.10; Zc 2.8). Assim, nunca é sensato 


disputar, provocar ou fazer sofrer o povo de Deus.

Quando o líder assim procede, acaba querendo prevalecer sobre 


todos e isto lhe obriga a tomar uma atitude de estrelismo, de 


proeminência, que não combina com a necessária humildade e 


renúncia de si mesmo que são exigíveis de todo e qualquer servo 


de Deus, máxime de quem está em posição de liderança. Deus 


desapareceu das palavras de Moisés e Arão, que passaram a 


dizer que eles tirariam água da rocha para o povo (Nm.20:10). 


Tal atitude é insana, visto que Deus humilha todo aquele que se 


exalta (Mt 23.12; Lc 14.11;18.14).


Vejamos agora o tríplice pecado de Moisés:


1. Ira .


Moisés foi instruído para “falar” a rocha em lugar de golpeá-la (Números 20.8). “E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos água desta rocha para vós?” (Números 20:10) Moisés levantou as mãos e com a vara feriu a rocha duas vezes e a água jorrou. (Números 20:11) Nosso Versículo Chave indica o desagrado de Deus pela desobediência de Moisés ao golpear a rocha e declarando que nem ele e nem seu irmão Arão entrariam em Canaã.


 A. Vejamos os cinco níveis de ira:


a . leve irritação: sensação de mal estar, provocado por algum distúrbio desagradável: congestionamento de transito, barulho de criança; 


b . indignação: é uma reação a algo que parece injusto ou ilógico; 


c. . cólera: surge um forte desejo de se vingar, revidar ou se defender, e não é possível voltar atrás, a cólera tem muitas caras, e todas são feias; 


d . fúria: perda momentânea de controle – e até mesmo uma perda temporária de sanidade ; 


e . raiva: é o nível mais intenso das expressões da ira, ela pode inspirar atos brutais de violência, algumas vezes praticados sem percepção consciente, pode cometer um crime sem quase se dar conta do que está fazendo,fora de si.



“Temos dentro de nós o potencial para violência. A única diferença é a questão do controle. Aqueles dentre nós que entregaram sua vida a Cristo sabem que temos alguém em nosso intimo que nos capacita a controlar nossa ira”.

B. Durante a sua vida,Moisés teve diversos momentos de ira

     a. Ira assassina (Ex 2:10-11-12). 

Logo depois desse incidente, Moises fugiu para o deserto. Durante os quarenta anos seguintes ele esfriou a cabeça na escola da autodescoberta. Mesmo assim não aprendeu a controlar seu temperamento.

    b. Ira desnecessária.  

Quando Moises visitou Faraó entre a nona e a décima praga, ele ficou violentamente irado com rei. Embora o Senhor tivesse dito a Moises: “vou endurecer o coração de Faraó”. Moises enfureceu com Faraó, Moises “ardendo em ira, se retirou da presença de Faraó”.  Deus havia dito a Moises: “Olhe, não vou endurecer o coração de Faraó. Não precisa ficar com raiva dele. Tudo o que tem de fazer é dizer-lhe: Homem, você está condenado. Não tem outra saída, senão deixar libertar meu povo”.


 c.  Ira destrutiva (Ex 32:15-16).

 Essas tabuas, escritas pelo Deus Todo-Poderoso, eram os documentos mais preciosos que o homem tivera em sua posse. Pense num livro escrito pelo dedo de Deus! (v.19-20)...Veja o que Moises fez. Ele pegou os preciosos documentos de Deus e,num momento de fúria, “arrojou das mãos as tábuas e quebrou-se ao pé do monte”.Mas não parou aí. Êxodo nos conta: “e pegando no bezerro, que tinham feito, queimou-o no fogo, e o reduziu a pó que espalhou sobre a água e deu de beber aos filhos de Israel (v.20). Meditar Êx 34:1.

   d. Ira rebelde

O povo de Israel se encontra novamente na fronteira de Canaã. A essa altura os hebreus já tinham peregrinado durante trinta e nove anos e se queixado a cada passo do caminho. Quando chega em Números 20, a ira de Moises se extravasa. O homem estava fervendo por dentro. Ele está à beira da fúria desenfreada (Nm 20:1-2). Quando as coisas não funcionam de acordo com o plano de todos, chame o pelotão para fuzilar os líderes (Nm 20:3-5). Sempre a mesma história: reclamação, lamentos, queixas, miséria, injustiças, eram dignos de pena. (Nm 20:6-8): ou seja: “Toma a vara, vai até a rocha, fala com a rocha e deixa o resto por minha conta. A água vai correr”.  (Nm 20:9-10 e 11): Deus lhe dissera para falar à rocha. Moisés a feriu, não uma, mas duas vezes.

(Nm 20:12). Conselho de Tiago (Tg 1;19-20). Alguns princípios:

  •  Um ato de desobediência tem origem na incredulidade (Nm 20:12): Não crestes em mim. Ou seja, quero fazer as coisas ao meu modo, Senhor (Hb 3:18-19); 
  •  Um ato publico de desobediência diminui a gloria de Deus (Tg 3:1); 
  • Qualquer ato desse tipo, embora perdoado, resulta em conseqüências penosas. Você não vai colocar os pés na Terra Prometida.




2. Moisés duvida da Palavra de Deus


 O Senhor disse a Moisés e Arão que eles não entrariam na 


Terra Prometida porque haviam sido incrédulos (Nm.20:12). 


Deus mostra, neste Seu gesto, que é um Deus justo e imparcial. 


Assim como os israelitas de mais de vinte anos não entraram em 


Canaã por causa da incredulidade, os líderes também não 


entrariam ali pelo mesmo motivo. A penalidade não foi 


excessivamente rigorosa, mas a mesma que foi aplicada para 


toda aquela geração. Deus não tem acepção de pessoas 


(Dt 10.17). Este é um importante alerta para certos “líderes” que 


se acham em uma posição distinta da de seus liderados diante de 


Deus. Todo o povo de Deus é formado de sacerdotes, todos são 


ungidos de Deus, não há outro mediador entre Deus e os homens 


senão Jesus Cristo homem (I Tm 2.5).


A incredulidade de Moisés e Arão foi extremamente grave, pois 


foi demonstrada diante de todo o povo. Moisés e Arão não 


creram na palavra de Deus e, mais do que isto, se consideraram 


como os autores do prodígio que iria se realizar. Observemos o 


texto sagrado e verifiquemos que ambos desafiam o povo, entram 


em “disputa”, em “contenda” com o povo, o que estava 


totalmente contra os propósitos de Deus.



A. O sintoma da incredulidade  nos 10 espias( Nm 13.27-33;Dt 


1.19-22).

Deus já havia prometido a terra e já havia feito uma 


descrição da terra (Dt 8.7-9).


Duvidaram da Palavra de Deus e das promessas de Deus.

Pensaram que conquistariam a terra pelos seus esforços e não 

pela intervenção soberana de Deus.

a . (Nm 13.27)  O povo só descobre o que Deus já havia falara: “


terra de fato é boa.” 


b .(Nm 13.28 ) A incredulidade sempre descobre 


impossibilidades, olha para as circunstâncias, para os obstáculos 


não para Deus.


c. (Nm 13.30 ) Então Calebe disse: subamos, possuamos, 


certamente prevaleceremos.

d. A incredulidade produz:

. Senso de fraqueza – v. 31 – “Não poderemos subir…” = Eles 

riscaram as promessas de Deus, eles anularam a Palavra de Deus, 


o poder de Deus e só enxergaram os obstáculos. Sentem-se fracos, 


impotentes, incapazes.

. Complexo de inferioridade – v. 31 – “…porque é mais forte 

do que nós.” = As cidades eram grandes, mas Deus é maior. As 


muralhas eram altas, mas Deus é o altíssimo. Os gigantes eram 


fortes, mas Deus é o todo poderoso. A fé olha para Deus e vence 


as dificuldades. A incredulidade vê as dificuldades e duvida de 


Deus.


. Desespero e desânimo nos outros – v. 32 – “E diante dos filhos 


de Israel infamaram a terra.”



. Baixa auto-estima – v. 33 – “…e éramos aos nossos próprios 


olhos como gafanhotos.” – Eles eram príncipes, líderes, nobres, 


homens de escol, mas se encolheram. Sentiram-se como 


gafanhotos, sob as botas dos gigantes. De príncipes a gafanhotos. 


De filhos do rei a insetos. Estavam com a auto-imagem arrasada.

. Visão distorcida da realidade – v. 33 – “…éramos gafanhotos 

aos seus olhos.” = Eles são gigantes e nós pigmeus. Eles são 


fortes e nós fracos. Eles são muitos e nós poucos. Eles vivem em 


cidades fortificadas e nós no deserto. Eles são guerreiros e nós 


peregrinos. Arrastaram-se no pó, sentiram-se indignos, fracotes, 


menos do que príncipes, menos do que homens, menos do que 


gente, gafanhotos, insetos.

B . Os efeitos da incredulidade.

a.  Contagia e conduz o povo ao desespero – 14.1 = Toda a 

congregação chorou. Só viram suas impossibilidades e não as 

possibilidades de Deus. Ficaram esmagados de desespero. Não 

viram saída. Não viram solução. Em Êxodo 15.13-18 – olharam 

para Deus e cantaram. Agora olham para o inimigo e se vêem 

como gafanhotos e choram.
b . Contagia e conduz o povo à murmuração – 14.2 = O povo em 

vez de se voltar para Deus, se volta contra Deus. Em vez de ver 

Deus como libertador, o vê como opressor. Acusaram a Deus. 

Murmuraram contra Ele.
c . Conduz à ingratidão – 14.2 = “…antes tivéssemos morrido no 

Egito.”- O povo se esqueceu da bondade de Deus, do livramento 

de Deus, das vitórias que Deus lhes dera.

d . Conduz à insolência contra Deus – 14.3 = Acusaram a Deus. 

Infamaram a Deus. Insultaram a Deus. Disseram que Deus era o 

responsável pela crise.
e . Conduz à apostasia – 14.3 – “Não nos seria melhor voltar ao 

Egito?” = Não há nada que entristece mais o coração de Deus do 

que ver o seu povo arrependido de ter se arrependido. Do que ver 

o seu povo desejoso de voltar ao mundo e ao Egito. Eles se 

enfastiaram de Deus, da sua direção, da sua companhia e 

sustento. 

Eles se esqueceram dos benefícios de Deus e dos açoites dos 

carrascos. Quando você deixa a igreja e volta para o mundo, para 

o pecado, só vê gigantes diante de você e não o poder de deus. 

Isso leva à apostasia e fere o coração de Deus.

f  . Conduz à amotinação – 14.4 = Queriam outros líderes que os 

guiassem de volta ao Egito. Rebelaram-se contra Deus. Não 

queriam mais seguir o comando de Moisés. Houve uma 

insurreição. Um motim. Uma conspiração. Um reboliço. Uma 

agitação. Uma fermentação no meio do povo.

g . Conduz à rebeldia contra Deus – 14.9 = Amar mais o Egito que 

o Deus da promessa é rebeldia. Não crer no Deus todo poderoso e 

se intimidar diante dos gigantes deste mundo é rebeldia. Não 

andar pela fé é rebeldia.

h . Conduz ao medo do inimigo – 14.9 = O medo vê fantasma, 

como aconteceu com os discípulos no mar da Galileia. O medo 

altera as situações. Josué e Calebe viram os inimigos como pão 

que seriam triturados. O povo viu os inimigos como gigantes. O 

povo se viu como inseto. Josué e Calebe se viram como povo 

imbativo.

i . Conduz à perseguição contra os líderes – 14.10 = Em vez de 

obedecer a voz de Deus, o povo rebelde decidiu apedrejar os 

arautos de Deus. Não queriam mudar de vida, por isso, queriam 

mudar de liderança e se ver livre dela.

C. O que fazer diante da incredulidade.
a . Quebrantamento diante de Deus – 14.5,6 = Não adianta 

discutir, brigar, argumentar, fomentar, jogar uns contra os outros, 


espalhar boatos. É preciso quebrantamento. É preciso se humilhar 


debaixo da poderosa mão de Deus.


b . Firmar-se na verdade que Deus diz – 14.7 = Não devemos ser 


levados pelos comentários, pelas críticas, pela epidemia do 


desânimo. Devemos nos fixar no que Deus diz. Devemos nos 


estribar na experiência daqueles que confiam em Deus.

c . Mostrar ao povo como vencer os gigantes – 14.8 = a) “Se o 

Senhor se agradar de nós” – v. 8 = Quando Deus se agrada de 


nós, somos imbatíveis. Deus tem se agradado de você? Exemplo: 


ACÃ – l) Se não eliminardes o pecado eu não serei convosco. 2) Se 


não eliminardes não podereis resistir os inimigos. b) “O Senhor é 


conosco, não os temais”- v. 9 – = A nossa vitória não advém da 


nossa força, mas da presença de Deus conosco. Exemplo: A ARCA 


– onde estava a arca, havia vitória. c) “Tão somente não sejais 


rebeldes contra o Senhor” – v. 9 = A única condição de vitória é 


deixar de mão a rebeldia.


d . Orar de forma intercessora – 14.13-20 = A oração de Moisés 


evita um desastre. Moisés não agride o povo, mas suplica a Deus 


em seu favor. A despeito do pecado, ele ora e está preocupado 


com honra de Deus. Quando o povo de Deus está em crise, nós 


comprometemos a reputação de Deus. Orar é lutar para que o 


nome de Deus seja exaltado.

D . Como Deus trata a incredulidade.
a . Deus traz livramento aos que crêem na sua Palavra na hora H – 

14.10 = José, Daniel, Masaque, Sadraque e Abede-Nego, Paulo 

em Jerusalém, Pedro na prisão.

b . Deus mostra seu cansaço com a incredulidade do povo diante 

das evidências – 14.11
c . Deus perdoa o povo em resposta à oração e remove o castigo – 

14.20 = Perdoados, eles seriam não seriam destruídos ali em 

Cades Barnéia. 
d. . Deus não retira as conseqüências do pecado – 14.21-23,27-35  

O pecado está perdoado, mas as cicatrizes ficam como 

advertência. 

  • Eles viram a glória de Deus. 
  • Eles viram os prodígios de Deus, mas mesmo assim, 
  •  Eles puseram Deus à prova dez vezes – v.22. 
  •  Eles não obedeceram à voz de Deus – v. 22. 
  •  Eles desprezaram a Deus – v. 23. 


ENTÃO DEUS… 

  •  Mudou o rumo da viagem deles – v. 25. 
  • Um ano/um dia – o pecado comete-se num momento, mas custa 
  • anos de pagamento – v. 34. 
  •  Eles não veriam a terra – v. 29-31. 
  • Eles não terão o que desprezaram – v. 31. 5) Eles terão o que 
  • desejaram – morrer no deserto – v. 31.
  • Deus galardoa os que creem – 14.24,25 = Calebe – v. 24 – 
  • Servo, tem outro espírito, perseverou em seguir a Deus.
  • 6. Deus julga com castigo os amotinadores que insuflaram o povo (14.36-38).
  • Deus não aceita ativismo quando não existe santidade e 
  • obediência – 14.39-45 = a) Não há vitória e prosperidade onde há 
  • desobediência – v. 41; b) Não há vitória onde o Deus da vitória 
  • está ausente – v. 42; c) Não há presença e nem vitória de Deus, 
  • onde as pessoas se desviam da vontade de Deus – v. 43; d) Não há 
  • compromisso de Deus de abençoar um povo que desobedece Sua 
  • Palavra – v. 44,45.







3. Moisés Fere a Rocha (Nm 20.11)





Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais.

Números 20:11

Deus chega a Moisés e Arão e afirma algo tremendamente duro. Fica até difícil de ser entendido o porquê. Veja o que ele diz.
- Porquanto não me crestes em mim, PARA ME SANTIFICAR diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado (Números 20.12).
No livro de Deuteronômio (32.51), encontramos uma repetição do que Deus falara, desta vez com mais detalhes.
- Porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águasda contenção em Cades, no deserto de Zim. Pois ME NÃO SANTIFICASTES no meio dos filhos de Israel.
A primeira coisa que entendemos é queo problema maior foi o de NÃOSANTIFICAR A DEUS, o que significa deixar de dar-lhe glória por algum motivo.
Outra coisa que também entendemos é que na segunda vez Deus mandou Moisés TOMAR A VARA.Se não fosse para ferira rocha pela segunda vez, para que tomar a vara? Se fosse apenas para falar, não haveria qualquer necessidade de DEUS MESMO mandar Moisés tomar a vara.
Quanto a ter ferido uma ou duas vezes (e as duas vezes indicam provavelmente uma certa dose de ira), não vem tanto ao caso, porque Deus não se referiu a tal.
O problema, como já dissemos, foi mais profundo, algo mais sério. A Bíblia mostra sem sombras de dúvidas o que sucedeu. Antes de vermos diretamente o texto, vamosver outra ênfase que se encontra em Salmos 106.32,33, falando a respeito do mesmo assunto.
"Indignaram-no tambémjunto às águasda contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles. Porque irritaram o seu espírito, de modo que FALOU IMPRUDENTEMENTE com seus lábios".
o livro dos Números no Antigo Testamento A narrativa Bíblica desse acontecimento se encontra em Números 20, 2-13, repetido do texto paralelo de Êxodo 17,1-17, que não fala do castigo de Moisés e Aarão, deixando um ar de mistério na compreensão da falta de Moisés de Aarão
Olhemos os fatos como são descrito no livro dos Números:
O povo estava murmurando e pedindo água, pois não havia água potável na região do deserto em que eles estavam. Deus, então, diz a Moisés:
 “Números 20,8- Toma a vara e reúne a comunidade tu e teu irmão Aarão. E em seguida e sob os olhos deles, dize a este rochedo, que dê as suas águas. Farás, pois, jorrar água deste rochedo, e darás de beber a comunidade e aos seus animais” (Bíblia de Jerusalém)
No entanto Moisés desobedece à ordem de Deus e O desagrada vejamos o texto de : Números 20,10-11:
Moisés e Arão reuniram a assembleia diante do rochedo, e em seguida ele lhes disse: Ouvi, agora, rebeldes: faremos nós jorrar água, para vós deste rochedo? Moisés levantou a mão e com a vara feriu o rochedo duas vezes, a água jorrou abundantemente; e a comunidade e os seus animais puderam beber.” (Bíblia de Jerusalém)
Interpretando o fato podemos dizer que Moisés teve três atitudes que desagradaram a Deus:
 Falou de forma irada (v.10) – “Ouvi, agora, rebeldes”
 Deixou os sentimentos errados tomarem conta do seu coração e usurpou o lugar de Deus (v.10) – “faremos nós jorrar água, para vós deste rochedo?
Agiu com violência e de forma contrária a ordem dada por Deus (v.11) – “? Moisés levantou a mão e com a vara feriu o rochedo duas vezes,”



Existem algumas lições que podemos aprender com esses sutis e graves erros de Moisés. Observemos com atenção para não cairmos nos mesmos erros: incredulidade, desobediência, ira, descontrole, inconsequência e orgulho.

A .    Deus vê tudo fazemos e falamos. 

Jamais esqueçamos que Ele é onisciente e onipresente (2 Cr 16:9; Jó 34:21; Hb 4:13).

B .    Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6a).

 A fé é notada em uma vida de obediência (At 7:39; 2 Ts 3:14; Gl 5:7; Rm 6:16; Hb 3:7-11). Moisés duvidou (vs.10b,12a) e por isso desobedeceu.

C .    Devemos cumprir à risca as ordens e mandamentos do Senhor. 

Ele não mandou Moisés bater na rocha, mas FALAR com a rocha. Muitas vezes queremos fazer a obra de Deus não do modo que Ele mandou, mas do modo que achamos melhor. Isso não vai dar certo, Deus é criterioso e não nos abençoará se O desobedecermos (1 Sm 15:22; At 5:29).

D .    Os nossos questionamentos podem nos afastar do cumprimento da vontade Deus.

 Se Deus mandou falar com a rocha, por mais absurdo que isso pudesse parecer, era isso que devia ser feito. Quando queremos explicar racionalmente o agir sobrenatural de Deus, terminamos por desobedecê-Lo. A fé racional serve ao Deus sobrenatural; para o homem carnal o Evangelho é irracional, loucura. Mas para nós os que cremos é manifestação do poder de Deus (Rm 12:1-2; 1 Co 1:18).

E .    Tudo deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10:31).

 Moisés deveria conduzir essa manifestação do poder de Deus para a glória de Deus, mas ele não foi isso que ele fez, e isso teve um preço muito alto para ele (vs.12).

F .    O povo de Deus não é nosso.  

É por isso devemos amar e ter paciência. Percebe-se na dureza exagerada das palavras de Moisés, que ele estava fora de controle (Gl 5:22-23). 

G .    Não podemos deixar que a ira domine nossos corações

ela pode nos afastar de Deus. Parece que a ira de Moisés se acendeu antes de ira de Deus. Nota-se claramente isso em suas palavras e no modo como ele bateu na rocha (Ef 4:26).

H .    Deus pode nos perdoar, mas nossos atos terão conseqüências.

 Certamente encontraremos Moisés e Arão no Céu, quando lá chegarmos; mas eles não puderam pisar na Terra Prometida. Moisés ainda insistiu nisso e foi repreendido (Dt 3:24-28). Deus pode nos punir também, por isso devemos tomar cuidado.

Não bastasse a incredulidade e a auto-exaltação, que são 

duramente punidas pelo Senhor, o gesto de Moisés foi uma 

desobediência. Moisés simplesmente não fez o que o Senhor 

mandou e, ao ferir a rocha, e por duas vezes, em vez de Arão 

falar a ela, demonstrou um individualismo que não lhe era 

comum (quis aparecer em detrimento de seu irmão) e usou de 

violência que não havia sido autorizada. Uma desobediência 

deliberada, diante de todo o povo, não poderia ter outra punição 

senão a que Deus deu: a de separação entre o destino deste povo 

o destino dos líderes.

 Se Deus assim tratou com Moisés no tempo da lei, onde tudo era 

figura do que estava para vir, como tratará aqueles que de novo 

crucificarem o Filho de Deus, desobedecendo ao Senhor diante 

de todo o povo de Deus reunido? Muitos líderes não avaliam o 

risco que correm quando iniciam uma contenda com a igreja, 

quando deliberadamente passam a ferir a rocha e a deixar de 

observar os mandamentos do Senhor. Tomemos cuidado, pois, se 

Moisés não entrou na Terra Prometida mas passou a pertencer à 

glória divina (tanto que esteve com Elias no monte da 

Transfiguração), mesma sorte não terão aqueles que já vivem na 

dispensação da graça, onde Deus Se revelou completamente na 

pessoa de Jesus Cristo (Hb 6.4-9).

Assim, numa oportunidade em que Deus queria Se santificar na 

presença do povo, ou seja, mostrar a Sua santidade a Israel, 

Moisés e Arão pecaram deliberadamente, o que resultou na 

perda de ambos ingressarem na Terra Prometida. Deus mostrou 

assim a Sua santidade e, uma vez mais, que é um Deus 

intolerante com o pecado. Por isso, amados irmãos, tomemos 

cuidado, pois no céu não entra pecado.


Por estas atitudes inusitadas de Moisés aconteceu a sentença de Deus, vejamos o texto de Numeros 20,12:




“Então Iahweh disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não crestes em mim, de modo a me santificares aos olhos dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar esta assembleia na terra que lhe dei.” (Bíblia de Jerusalém).



II. Os últimos dias de Moisés.



 Vejamos agora o que está escrito em Deuteronômio = segunda promulgação da lei. Moisés, agora está adaptando um povo diferente e que não tinha presenciado as maravilhas de DEUS a um DEUS que não muda, mas traz a sua revelação ao homem, no nível em que se encontra esse homem.

1 .  Despedida e bênçãos: (Dt 32,33), "goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como o chuvisco sobre a erva e como gotas d'água sobre a relva. Porque apregoarei o nome do SENHOR: dai grandeza a nosso DEUS. ELE é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízos são. DEUS é a verdade, e não há injustiça; justo e reto é", (trecho do cântico de Moisés, Dt 32:2-4).
"Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza; pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas" (trecho das bênçãos de Moisés ao povo de Israel, Dt 33:29).

2 . Subida ao monte Nebo: (Dt 34:1), enquanto subia Moisés, lembrava-se das palavras do SENHOR de que veria a terra prometida mas não entraria nela.

3 . Visão da terra prometida e morte: (Dt 34:1-5), Moisés vê a terra prometida e reconhece que DEUS cumpre o que promete. Para Moisés é a sua última visão.

Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades; e Miriã morreu ali, e ali foi sepultada.
E não havia água para a congregação; então se reuniram contra Moisés e contra Arão.
E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Quem dera tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor!
E por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais?
E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este lugar mau? lugar onde não há semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem tem água para beber.
Então Moisés e Arão se foram de diante do povo à porta da tenda da congregação, e se lançaram sobre os seus rostos; e a glória do Senhor lhes apareceu.
E o Senhor falou a Moisés dizendo:
Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.
Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado.
E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós?
Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais.
E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.


Cento e vinte anos bem vividos.  

 Assim Moisés , servo do Deus Eterno, morreu na terra de Moabe, conforme o Eterno tinha dito.
 Deus encontrou com Moisés no deserto e lhe chamou para ser o libertador dos israelitas  que estavam sendo escravos no Egito por muito tempo. Moisés  olhou para uma  planta (moita) que estava queimando sem parar  e Deus falou-lhe: “Moisés, tire a sandália  dos pés  que este lugar é santo.” Então Moisés tirou-as e Deus  falou-lhe que ele libertaria os Israelitas  do Egito. Moisés, respondeu-o que não tinha condições para tal poder.
Deus mandou-o  pôr a mão no peito. Quando ele tirou a mão, estava branca e podre. Moisés ficou assustado e Deus mandou-o pôr novamente. Quando tirou-a estava mais perfeita que antes. Deus mandou ele  jogar o bastão (cajado) no chão e ele jogou e transformou-se  numa serpente. Ele novamente assustou-se e Deus mandou-o pegá-la pela calda, tornando-se no seu cajado novamente.
Então, Deus lhe disse:  “Você está vendo o meu poder?” E Moisés respondeu-lhe que era pesado de língua (gago)  e não sabia falar.  Deus disse que  mandaria Arão, seu irmão, com ele para que falasse o que fosse necessário.
Então Moisés seguiu sua missão para libertar o povo de Deus (Hebreus) do Egito que estava sendo escravo, trabalhando sem  receber nada, sendo maltratados.
Moisés libertou todo o povo e seguiu para o deserto para fazer uma travessia que, na época, durava entre quinze à dezoito dias de viagem. Mas o povo murmurou-se (revoltou contra Deus) e ficaram andando em círculos por quarenta anos, no deserto, dia e noite, sem  parar. A noite,  Deus mandava uma coluna de fogo para guiá-los no caminho escuro  que   tinha muitas serpentes. De dia, Ele enviava uma coluna de nuvens  para eles não  queimarem  seus pés. 
Muitos deles morreram antes de entrar na terra Prometida.
Quando eles chegaram no mar  vermelho os soldados do Egito com sua força máxima  vieram para lhes  matar, ai Moisés, falou com Deus e Deus mandou que ele tocasse o seu cajado no mar e O Mar se abriu de um lado para o outro  e passaram todos Sam e salvo sem morrer um. Quando os soldados do Egito entraram no mar o mar se fechou e todos os morrerem.
Nesse momento, Moisés  ficou muito alegre de ver tão grande milagre. Só que quando chegou na terra prometida, Deus pegou-o pela mão e levou-o ao monte mais alto, que se chama Pisga, e mostrou-lhe toda terra de Canaã, seus vales e montanhas, para que ele olhasse com seus próprios olhos. No entanto, ele não iria entrar na terra.

 Deus foi muito duro com Moisés, no lado espiritual. Deus  tinha um plano muito melhor para ele, que pensava entrar na terra prometida e dividi-la para com seu povo. Deus disse para Moisés que apesar dele ter um pequeno sonho, o que lhe reservara seria ainda  melhor: que consistia em  levá-lo para morar no Céu. Segundo DT 34: 6, Deus o enterrou ali, num vale que fica em frente da cidade de Bete-Peor. Até hoje ninguém sabe onde foi enterrado. Moisés tinha cento e vinte anos quando morreu, mas ainda enxergava bem e tinha boa saúde (DT, 7). Segundo Judas 9,  na discussão  que teve com  o Diabo para saber quem iria ficar com o corpo de  Moisés, o anjo Miguel veio a mando de Deus para ressuscitar Moisés  e levá-lo para o Céu.
Em Mateus 17, 1-5 há uma confirmação de que Moisés está no Céu. Seis dias depois, Jesus levou Pedro e os irmãos Tiago e João, somente estes, e foi com eles a um monte. Ali  a sua aparência mudou diante deles: o seu rosto ficou brilhante como o sol, e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Então os três discípulos viram Moisés  e Elias conversando com Jesus. E Pedro disse: “Senhor, que bom que estamos aqui! Se  o Senhor quiser, eu armarei três barracas neste lugar: uma para o Senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
Enquanto Pedro estava falando, uma nuvem  brilhante desceu sobre eles, e dela veio uma voz, que disse:
    _Este  é o meu filho amado em quem me comprazo.
Então meus queridos, por que Deus não deixou Moisés entrar na terra prometida? Talvez Deus tinha um sonho e um plano melhor para ele. Estas três passagens mostram e afirmam que Moisés está no Céu  com Deus. Assim é com você amado, Deus tem um plano na sua vida. Abre seu coração e aceite-o, que ele vai levá-lo para morar no novo céu e a nova Jerusalém.
Não espere mais, aceite agora mesmo.

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