sexta-feira, 22 de março de 2019

Série de mensagens sobre Moisés :6. Os milagres operados por Deus através de Moisés

Por: Jânio Santos de Oliveira

                                                                                             
Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

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Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!




Estamos de volta para dar sequencia à série de estudos sobre 

Moisés, desta feita falaremos sobre os milagres operados por 


Deus através do seu chamado.


Ele foi um instrumento poderoso nas mãos do Senhor. Através dele 


Deus pode efetuar dezenas de milagres e sinais extraordinários.


Nós vamos nos ater a apenas 28 deles, mas foram muito mais. 


Vamos acompanhar!


 Deus já tinha preparado o destino de Moisés e depois de algum tempo, apareceu para ele na sarça ardente (uma espécie de árvore pegando fogo, mas que não queimava). E então Deus ordenou Moisés a voltar ao Egito e a convencer Faraó a libertar o povo de Israel.
Como esta não era uma tarefa fácil, Deus deu a Moisés sinais de que ele não estava só, Deus estaria com ele, e estes sinais serviriam para que o povo e Faraó acreditassem que o que Moisés dizia era verdade, isto depois de Deus ter convencido o próprio Moisés, que não acreditava ser capaz de fazer tal tarefa.
Chegando à Faraó, Moisés começou seu trabalho. Conforme Deus mandou, Moisés lançou sua vara ao chão e ela se transformou em uma cobra, então Faraó chamou seus feiticeiros, que fizeram o mesmo, porém, a cobra de Moisés engoliu as cobras dos feiticeiros de Faraó. Mas isto não convenceu Faraó, que por não acreditar em Moisés, mandou aumentar o castigo sobre o povo de Israel.
Mais tarde, Moisés continua sua tarefa tentando convencer Faraó e novamente usa os sinais dados por Deus, desta vez lança pragas sobre o Egito, que aconteceram na seguinte ordem:
- Transformou as águas do Egito em sangue;
- Encheu o Egito de rãs;
- Encheu o povo do Egito de piolhos;
- Depois a praga das moscas;
- Depois a praga das doenças dos animais dos Egípcios;
- Depois lançou sarnas (coceiras) que se tornavam úlceras sobre os Egípcios;
- Ainda a praga da saraiva de fogo que queimava tudo sobre o Egito;
- Depois a praga dos gafanhotos;
- E ainda a praga da escuridão, que deixou os Egípcios praticamente cegos por 3 dias.
Só então o coração de Faraó amoleceu e o fez deixar o povo de israel sair do Egito. Mas Deus ainda deu outro castigo a Faraó e seu povo, mesmo após deixar Israel partir, vindo sobre o Egito outra praga que feriu com morto a todos os primogênitos (os filhos homens mais velhos de cada família).
Para comemorar esta vitória, Deus ordenou ao povo de Israel que fosse feita uma festa em forma de culto de agradecimento e deu a esta festa o nome de páscoa, que nada tem a ver com o coelhinho e os ovos de chocolates da páscoa comemorada hoje (peça para sua mamãe ler e te explicar o que fala no livro de Êxodo no capítulo 12 sobre a verdadeira páscoa).
Com tudo isso, Faraó ainda não se rendeu e perseguiu o povo de Israel até cerca-los em frente ao Mar Vermelho. Então, mais uma vez Deus agiu, abrindo o Mar para Seu povo passar e fechando novamente quando o exército de Faraó tentou atravessar, matando todos os seus soldados afogados.


O Senhor agiu poderosamente através de Moisés e Arão e 


operacionou pelos menos os seguintes milagres:


  1. O milagre da sarça ardente
  2. A vara de Moisés se transforma em serpente: Ex 4.3; 7.1
  3. A vara restaurada Ex 4.4
  4. A mão fica leprosa Ex 4.6.7
  5. Água se transforma em sangue Ex 4.9,30
  6. Rio transforma em sangue Ex 7.20
  7. A praga das rãs Ex 8.6,13
  8. A praga dos piolhos Ex 8.17
  9. A praga das moscas Ex 8.21,31
  10. A pestilência Ex 9.3
  11. A praga das ulceras Ex 9.10
  12. A praga do granizo Ex 9.23
  13. A praga dos gafanhotos Ex 10.13,19
  14. A praga das trevas Ex 10.22
  15. A morte dos primogênitos Ex 12.29
  16. A coluna de nuvem de dia, e de fogo durante a noite (Êx 13.21);
  17. O mar dividido Ex 14.21
  18. O exercito afogado Ex 14.26-28
  19. água amarga se transforma em potável Ex 15.25
  20. A água que sai da rocha Ex 17.6
  21. A derrota de Amaleque Ex 17.11
  22. Miriã é ferida e curada da lepra (Nm 12.10, 13-15); 
  23. A destruição de Coré e seu grupo (Nm 16.32); 
  24. A água brota da rocha –Cades Nm 20.11
  25. O envio de codornizes e maná (Êx 16.13,14); 
  26. A praga mata 14.700 pessoas (Nm 16.47-49); 
  27. O milagre da serpente de metal Nm 21.8
  28. A vara de Arão floresce Nm 17.8


A Bíblia está cheia de passagens que indicam algum tipo de 


milagre, sinal e/ou obra. Milagres são acontecimentos 


extraordinários vindos da parte de Deus, por intermédio de seus 


santos para algum fim especifico que não são explicados por foças 


naturais. 

Infelizmente, algumas pessoas tem uma concepção muito errônea 

do que é um milagre. Confundimos providência com milagre. Não 


que os milagres não sejam providencia de Deus, mas que nem 


todas as providências sejam milagres. Providência é quando Deus 


envia aquilo que mais necessitamos quando não temos mais 


esperança, quando Deus abre uma oportunidade onde não 


achamos que tenhamos oportunidade. Isso é providência.

Então, o que é um milagre e qual seu proposito?


 I. A definição de Milagre

Milagres, segundo John Frame, são: “acontecimentos causados 

de modo incomum pelo poder de Deus, acontecimentos tão 


extraordinários que em geral os consideramos impossíveis.” 


Deus, em sua infinita misericórdia, age como Ele quer segundo a 


Sua vontade. Não contra a sua lei natural, mas “são reafirmações 


da normatividade da boa criação, da permanente fidelidade de 


Deus às promessas de seu pacto. Os milagres são sinais e 


maravilhas do shalom que Deus quer para nós, por enquanto 


destruído, mas restaurado em Cristo. 


II. O seu propósito

A maioria dos milagres registrados na Bíblia ocorreu em três 

períodos relativamente curtos: nos dias de Moisés e Josué, 


durante os ministérios de Elias e Eliseu e no tempo de Jesus e seus 


apóstolos. Nenhum desses períodos estendeu-se por mais de cem 


anos.” 

Na Lei

No decálogo não vemos milagres sendo feito por outra pessoa, a 

não ser por Moisés – e depois Josué que fora seu substituto (Js 

3.16). Segundo Calvino, os milagres feitos por Moisés foram feitos 

para testifica-los como um mensageiro Divino e libertador.

Todos os sinais que Moisés fizera foram, também, para mostrar ao 

teu servo [Moisés] a tua grandeza e a tua poderosa mão (Dt 3.24). 

Podemos resumir que o propósito dos milagres por intermédio 

destes dois homens foram para autenticar a mensagem que 

traziam - a Lei – e chamar a atenção para as novas revelações. 





"E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma 

vara. E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e 

tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela. Então disse o Senhor a 

Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda. E estendeu sua 

mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua 

mão; Para que creiam que te apareceu o Senhor Deus de 

seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. 

disse-lhe mais o Senhor: Põe agora a tua mão no teu seio. E, 

tirando-a, eis que a sua mão estava leprosa, branca como a neve. 

disse: Torna a por a tua mão no teu seio. E tornou a colocar sua 

mão no seu seio; depois tirou-a do seu seio, e eis que se tornara 

como a sua carne. E acontecerá que, se eles não te crerem, nem 

ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão à voz do derradeiro 

sinal." Ex. 4:2-8

III. A relação completa dos 28 milagres operados por Deus 

através de Moisés.

1. O milagre da sarça ardente


Êxodo 3:1 a 5 "E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa."
A história de Moisés é uma das mais belas histórias da bíblia. Esta mensagem fala da história de Moisés, desde o seu nascimento até o momento em que ele atinge a sua fase adulta e, mais tarde, Moisés vem a ter uma experiência maravilhosa com Deus. Moisés era um escolhido de Deus, assim como todos nós. Alguns entendem isso e atendem ao chamado do Senhor. Moisés entendeu que havia um projeto de salvação para ele e para o seu povo e, um dia, resolveu atender a esse chamado.
Quando ainda era bebê, o Senhor providenciou todas as coisas para que ele recebesse o livramento do inimigo, pois o faraó do Egito, onde ele havia nascido, havia mandado matar todas as crianças dos hebreus. Por ser hebreu, Moisés foi colocado no rio, dentro de um cestinho, e foi encontrado pela filha do faraó, que o criou. O interessante aqui é que a sua mãe foi contratada pela princesa para ser a babá de Moisés. Então, desde criancinha, Moisés ouvia a palavra do Senhor, através de sua mãe, e conheceu o projeto de salvação que Deus tinha preparado para ele e para o seu povo. A mãe aqui tipifica a Igreja que tem falado do Senhor para os filhos que estão no mundo.
É a Igreja que evangeliza, que leva a palavra para aqueles que estão no Egito, até mesmo para aqueles que estão dentro dos palácios. Moisés, portanto, tinha, humanamente falando, todas as possibilidades de tornar-se o próximo faraó do Egito. Ele foi criado como filho adotivo da princesa. Mas, um dia, Moisés tomou uma decisão na vida dele. Diz a palavra que Moisés viu quando um egípcio estava açoitando um hebreu e ele interviu a favor do hebreu. A primeira atitude de Moisés foi matar o egípcio. Aquela foi uma decisão importante em sua vida. Ele poderia ter decidido em favor do egípcio e ter matado o hebreu. Mas algo falou ao seu coração e ele foi a favor do hebreu. Ele matou o egípcio e o enterrou. Ele achava que ninguém iria descobrir. Mais tarde, as pessoas ficaram sabendo e até mesmo o faraó tomou conhecimento do fato.
Moisés que tinha tudo para ser o faraó do Egito, agora ele estava em situação complicada. Depois de ser amado no Egito, ser querido e desejado até mesmo pelo faraó, agora ele estava sendo odiado, inclusive pelo faraó. E Moisés, então, foge do Egito e vai para o deserto de Midiã. Lá ele tem a sua primeira e grande experiência com Deus. Apesar de ser filho adotivo da princesa, a babá era a sua mãe. Portanto, Moisés foi uma criança que conheceu os princípios da Obra do Senhor. Ele foi ensinado a conhecer o Deus de Israel. Mas, a Bíblia não diz que ele teve experiências com Deus. Após matar o egípcio, Moisés arruma o maior inimigo que já teve, o faraó. Quando nos decidimos pelo Senhor, a primeira atitude que temos é matar o egípcio. Matar o egípcio é matar aquilo que, do mundo, pode estar dentro de nós. Estavam ali duas pessoas: o egípcio e o hebreu, mas Moisés decidiu matar o egípcio.
O homem pode encontrar dentro dele dois tipos de natureza. A Bíblia diz, através do apóstolo Paulo que a nossa carne tende para as coisas do mundo, mas o Espírito quer servir a Deus. Era a luta que Paulo se encontrava. A primeira luta de Moisés foi a de matar o egípcio, matar aquilo que, do Egito, tinha dentro dele, era a luta que ele tinha dento dele, ele tomou uma importante decisão para a sua vida naquele momento. Após matar o egípcio, a situação de Moisés ficou muito difícil. Faraó, que o amava, agora o odiava. Quando tomamos a decisão de abandonar o mundo, matamos o egípcio, e aí, então, arrumamos o maior inimigo que é o Faraó.
Agora você arrumou um inimigo. Jesus disse: João 15:18 e 19 - "Se o mundo vos ODEIA, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia."
É muito comum ver servos de Deus perseguidos. Faraó, que era amigo dele, se voltou contra ele. Moisés, agora, foge para o deserto de Midiã e, no deserto, ele tem a grande experiência que marcaria a grande Obra que Deus tinha para realizar na vida dele. A Obra não poderia começar de outra forma, senão com a experiência com o fogo. É o derramar do Espírito Santo. Este é o momento da Igreja que vive a Obra do Espírito Santo, é o momento em que a Igreja vive seus últimos instantes sobre a face da terra e, por isso, o fogo está sendo derramado. Joel 2:28 - "E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões."
Moisés estava no monte Horebe e a sarça estava ardendo, mas isso no deserto era comum. No deserto, a temperatura pode chegar perto de 60 graus centígrados. É comum ver árvores secas pegar fogo e serem consumidas. Só um arbusto seco pode suportar o deserto. A sarça era um arbusto espinhento, muito comum no deserto daquela região e, às vezes, devido à alta temperatura, o arbusto se consumia em fogo. Mas, o que chamou a atenção de Moisés não foi a sarça pegando fogo, mas sim que aquele arbusto seco não se consumia. Moisés que havia sido educado para ser o próximo faraó, que tinha uma vasta cultura para a época, recebe uma lição extraordinária de Deus.
Moisés conhecia a matemática, a engenharia, a física, a astronomia e outras ciências, não consegue compreender como aquela sarça não se consumia com o fogo. Moisés diz, então, “agora me virarei e verei a grande visão”. E Deus diz para ele não se aproximar, mas que ele tirasse os sapatos dos pés. Esta é a historia do crente. Depois de matar o egípcio e ter faraó como maior inimigo, ele também vai ter uma experiência na sua vida com o fogo glorioso do Espírito Santo. Agora o crente conhece o Senhor não apenas de ouvir falar, mas tem uma experiência com Ele. Por mais que a mãe de Moisés falasse com ele a respeito da Obra do Senhor não era suficiente, ele tinha que ter uma experiência própria, ele tinha que ouvir a voz de Deus falando com ele, ele tinha que ver o fogo do Espírito Santo.
Quando temos uma experiência é diferente. Deus, então, falava com Moisés por meio da sarça ardente. A sarça é o tipo do homem. É um arbusto seco no deserto, aparentemente sem vida, frágil e se cair qualquer fogo sobre ele é consumido muito rapidamente. Esse é o homem. No deserto, quando um arbusto pega fogo com o sol forte, às vezes ele se desprende do chão e, com o vento, sai rolando pelas areias do deserto, se transformando numa bonita imagem. Entretanto, alguns segundos depois, o fogo se apaga, porque aquilo que alimentava o fogo se consumiu com o próprio fogo. O fogo deste mundo é assim.
Temos visto muitos homens iludidos com as coisas deste mundo, que aparecem na mídia como bolas de fogo no meio do deserto, todos se maravilham com ele, aplaudem e, logo em seguida desaparecem com a mesma rapidez como surgiram. O homem é assim, às vezes vemos estrelas cadentes, são arbustos que vem e se vão com o fogo consumidor deste mundo. Logo as coisas acabam, a fama acaba, os anos passam. Assim é a vida do homem neste mundo. O mesmo fogo que o eleva é o fogo que o destrói. Mas não é assim que Deus age com o homem. O fogo de Deus não é o fogo que destrói o homem, mas é o fogo que preserva a sarça. Moisés, apesar da muita cultura, não tinha sobre ele ainda o fogo da Glória de Deus. Mas ali estava a sarça, o arbusto seco, e a Glória de Deus ardendo sobre aquele arbusto.
Deus disse na Palavra que revelaria seus segredos aos pequeninos. Moisés teve que deixar o Egito, o cargo de faraó, para poder contemplar a Glória de Deus. Tem tantos aí como Moisés, tem cultura, tem conhecimento, mas não tem uma experiência com o Senhor. São arbustos secos. Estamos aqui lotados de arbusto secos. Não podemos oferecer nada. A mesma enfermidade que mata o pobre mata o rico. Somos totalmente dependentes do Senhor. Mas, louvamos a Deus pela esperança que há em nossos corações. Glorificamos ao Senhor porque há um fogo maravilhoso sobre nós. A chama do Senhor está ardendo em nossos corações. Louvamos A Deus porque, um dia, o Senhor nos fez subir ao monte Horebe e pudemos conhecer todo o esplendor de sua Glória através do derramar do fogo do Espírito Santo sobre nós, um fogo que nos preserva e não consome.
No dia em que nós conhecemos o Senhor, no dia em que nós vimos a glória Dele, Deus bradou no meio da sarça, dizendo: Moisés! Moisés! Rogério! Rogério! Vanessa! Vanessa! André! André! Deus tem nos chamado pelo nosso nome. Moisés se espantou: Ele me conhece!!! É muito comum as pessoas entrarem aonde a Igreja se reúne como Povo de Deus e se espantarem: que fogo é esse!!! Que operação maravilhosa é essa!!!. E Deus quando fala, dizendo: Moisés, Moisés, é porque Ele está te chamando. As pessoas falam assim: “Deus me conhece, eu fui aonde a Igreja se reúne como Povo de Deus e ele falou comigo”. E Moisés, então, respondeu: “Eis-me aqui”. Essa deve ser a posição do crente quando ouve o chamado do Senhor para realizar a sua Obra. É uma posição definida. Eis-me aqui Senhor, disposto para obedecer e trabalhar na tua Obra maravilhosa que é do ESPIRITO SANTO.
Eis-me aqui Senhor, para receber o batismo com o Espírito Santo. Eis-me aqui Senhor. Ali estavam lições extraordinárias que ficaram fixadas na cabeça de Moisés. A maior delas é que Deus escolhe sarças para recair sobre elas o fogo de seu poder. Há um povo que é como sarça: pequeno, frágil, imperfeito, somos nós mesmo. Mas, nós louvamos ao Senhor por ter-nos escolhidos como sarças ardentes. Pelo fogo da glória Dele que está sobre a nossa vida. É o fogo que preserva e não o fogo que consome. É o fogo da Glória. E Deus usa muitas sarças. Deus usou uma sarça para falar com Moisés. Deus tem usado muitas sarças para falar com muitas outras almas necessitadas e aflitas. Você é uma sarça ardente? Aquele foi um momento que aprouve a Deus para se revelar a Moisés. Deus quer falar ao seu coração. O Senhor quer que todos nós tenhamos a chama ardendo em nossos corações. Sobre a sarça há fogo do Espírito, o Senhor está falando aos corações de muitos Moisés. Então Moisés disse: “Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.”
O que é isso que Deus está operando no meio do povo? Que povo é esse? Essas são as perguntas que muitos estão fazendo lá fora. Por isso as igrejas estão enchendo cada dia mais. O Espírito Santo está sendo derramado, para que os corações sedentos possam ouvir a voz de Deus. Há um povo que está sendo levado por Deus ao monte Horebe, para receber o fogo da glória, o poder do Espírito Santo. O Centro da vontade do Senhor. O monte tipifica Jerusalém Celestial. É o fogo maravilhoso sendo derramado sobre tantas sarças. E como é bom sentir o calor do Espírito no nosso coração. Como é bom saber que a glória de Deus, que a majestade do Senhor está sobre o seu povo. E o Senhor lhe disse: “Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa”.
O desejo de Moisés era se aproximar logo. Mas, agora, vem a outra lição que Deus queria dar a Moisés: “tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa”. Há um segredo no chamado que DEUS FAZ: a Obra DO ESPIRITO SANTO é santa, é perfeita, imaculada. O homem é falho, mas a Obra é santa, é maravilhosa. Não podemos pisar, chegar diante do Senhor com os mesmos sapatos que temos lá no mundo. Moisés tinha uma sandália velha e era com aquela sandalhinha que ele queria chegar diante do Senhor. Ele tinha caminhado pelo deserto, seus sapatos estavam sujos, contaminados. O Senhor disse: “nada disso, não te chegues para cá”. 



O tríplice milagre

2.  A vara de Moisés se transforma em serpente: Ex 4.3; 7.

3. A  vara restaurada Ex 4.4

4. A  mão de moisés fica leprosa

Tendo feito contato e feito o comissionamento , Deus, agora, confirma o seu chamado a Moisés.
O Senhos, em graça, dá a Moisés três confirmações desse chamado na forma de sinais e maravilhas. Esta será a primeira vez na Bíblia que um ser humano realiza um milagre.
Êx 4.2-9 – 1 Moisés respondeu: “E se eles não acreditarem em mim nem quiserem me ouvir e disserem: ‘O Senhor não lhe apareceu’?”
 2 Então o Senhor lhe perguntou: “Que é isso em sua mão?” “Uma vara”, respondeu ele.
 3 Disse o Senhor: “Jogue-a ao chão”. Moisés jogou-a, e ela se transformou numa serpente. Moisés fugiu dela, 
4mas o Senhor lhe disse: “Estenda a mão e pegue-a pela cauda”. Moisés estendeu a mão, pegou a serpente e esta se transformou numa vara em sua mão.
 5 E disse o Senhor: “Isso é para que eles acreditem que o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, apareceu a você”. 
Disse-lhe mais o Senhor: “Coloque a mão no peito”. Moisés obedeceu e, quando a retirou, ela estava leprosa; parecia neve. 
7 Ordenou-lhe depois: “Agora, coloque de novo a mão no peito”. Moisés tornou a pôr a mão no peito e, quando a tirou, ela estava novamente como o restante da sua pele.
 8 Prosseguiu o Senhor: “Se eles não acreditarem em você nem derem atenção ao primeiro sinal miraculoso, acreditarão no segundo. 
9 E se ainda assim não acreditarem nestes dois sinais nem lhe derem ouvidos, tire um pouco de água do Nilo e derrame-a em terra seca. Quando você derramar essa água em terra seca ela se transformará em sangue”.
Claro que cada um desses três milagres possui diversas e valiosas lições, mas nós nos concentraremos em como cada um deles serviu para encorajar Moisés e o ajudar a prosseguir com o chamado de Deus.
. Performance

O cajado que se transforma em serpente e de novo se transforma em cajado serviu para encorajar Moisés em sua performance.
Moisés poderia seguir confiando em Deus. Ele poderia se apoiar no Senhor que sempre seria como cajado a sustentá-lo e consolá-lo no vale da sobra e da morte. Claro que se Moisés o abandonasse (o jogasse no chão), Satanás (a serpente) estaria pronta para atacá-lo. Mas enquanto Moisés estivesse apoiado no Senhor ele estaria seguro.
Outra lição que Deus parece estar ensinando é que na luta contra as forças das trevas, enquanto nós cumprimos o nosso chamado, não há o que temer, desde que sigamos a Palavra de Deus e não a sabedoria humana. A sabedoria humana jamais diria para se pegar uma serpente pela cauda. A sabedoria humana diria que devemos pegá-la pela cabeça. A Palavra de Deus, no entanto, é que sempre deverá ser seguida, mesmo quando ela parecer loucura (Lc 5.4-5).
. Poder
A mão leprosa após ter sido levada ao peito e depois curada ao ser novamente colocada no peito fala do poder de Deus. Cria-se que só Deus poderia curar aquele tipo de lepra (que parecia neve). Assim como ele curou a mão de Moisés, ele poderia e ele mudaria o coração do faraó e dos israelitas. Ele arrancaria o seu povo com grande mão de poder.
 no milagre da mão leprosa,  Deus estava tratando o coração de Moisés, pois ele havia ficado no deserto de Midiã por 40 anos e tinha muitas mágoas e ressentimentos em seu coração. 



O que me parece mais lógico: Moisés seguiu a vida dele no deserto de Midiã, após fugir do Egito, constituiu família, ele sabia que era um peregrino em terra estranha (2.22),  mas também sabia que Deus o havia livrado da espada de Faraó (18.4), provavelmente ele não era a pessoa mais feliz do mundo, por estar longe do seu povo e ter saído do Egito na situação em que saiu. Entretanto Deus apareceu para ele em um belo dia e falou com ele, esse ato em si já é um tratamento e tanto, pois Deus deixou bem claro que: "Eu vejo o sofrimento do meu povo (inclusive o seu), os que te perseguiram já morreram, e eu te escolhi para um trabalho especial."
        Nós sempre diminuímos o poder do Deus em si, o poder da conversão em Cristo para nos libertar de tudo, mas colocamos esse poder em atos específicos, e isso hoje tem gerado muitos misticismos. Não basta orar a Deus e receber resposta através de sua Palavra, tem que ter um ato simbólico!
    Se a mão no peito significava que o coração dele estava doente, o cajado que se transformou em cobra no mesmo contexto, o que significa em relação a transformação do coração de Moisés? Essa arte de manipular a Palavra, no sentido de dar a forma que queremos, por mais que nosso objetivo não seja ruim, só pega a parte que faz sentido, o resto corta fora.



      Baseado no contexto geral das pragas que assolaram o Egito, podemos dizer que Deus estava mostrando a Faraó quem era de fato Deus, uma vez que Faraó se considerava um deus e o Egito tinham outros deuses e entidades relacionadas a natureza, Sol, sapo, o Nilo, Deus mostrou que nenhum entidade poderia proteger o Egito do seu julgamento.
      Porém, Deus deixou bem claro no texto, isso é um sinal para que os outros creiam! Ele não disse "isto é um tratamento para você Moisés", e como tratar de alguém que não sabe que está sendo tratado? A Bíblia não fala que Moisés sentiu algo diferente, mais corajoso ou confiante, renovado, ou coisa do tipo, até porque ele segue dizendo que não é capaz de falar a Faraó, mesmo depois de ter visto estes dois milagres, de ter seu coração "tratado" ele continua negando sua tarefa! 



      Não tem problema nenhum em Deus tratar com Moisés, talvez o fato de Deus ter usado justamente os milagres do cajado transformado em cobra e o da mão leprosa tenham um significado, embora não muito claro. Assim como, intriga o fato de quando os milagres foram realizados em Êxodo 7, o milagre da mão leprosa não chegou a ser executado, pelo menos não foi relatado no texto, talvez esse fato tenha levado, não sei como, a essa conclusão que o pregador expôs.
          
    Muitas vezes até viajamos na maionese na Palavra, mas precisamos DEIXAR BEM CLARO, que não está escrito isso na Bíblia, mas que nós é que estamos parafraseando, contextualizando, imaginando algumas coisas. Porque do jeito que muitos pregadores falam parece que aquilo está escrito, mas é triste que poucos conferem as leituras bíblicas das ministrações, mas aí já é outro problema que levam as pessoas a ficarem só no: "eu ouvi por aí!"


E continuando:

E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; 


porque o lugar em que tu estás é terra santa. 


Êxodo 3:5

E antes de Moisés chegar no local aonde estava o anjo do Senhor, Deus diz que aquela terra era santa, sabe porque? 


Deus estava naquele lugar e o santificou.


E Deus pede para Moisés tirar os sapatos, por quê?


Será que os pés de Moisés não estavam sujos? 


Claro que sim...


Caminhando naquele deserto, a poeira o suor sujou os seus pés, 


então porque Deus pede para ele tirar os sapatos? 


Para que não houvesse nada entre Deus e Moisés, para que os pés 


de Moisés e toda a sua vida entrasse em contato com o Senhor o 


Grande EU SOU.


Da mesma forma é conosco, temos que ter reverencia quando 


estamos diante Deste Deus que é tão Santo, nossa vida tem que 


estar completamente entregue ao Senhor.


Terminando este estudo, quero te dizer que Moisés lutou contra o 


seu chamado, ele não se sentia o mais preparado, o mais 


capacitado, o homem que um dia foi poderoso em obras e 


palavras, agora dizia para o Senhor que não sabia falar, e que 


Deus deveria escolher outra pessoa.



5. A água se transformou em sangue 


Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma tu a vara, e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, sobre os seus tanques e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue. e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.



E Moisés e Arão fizeram assim como o Senhor tinha mandado. e levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos e todas as águas do rio se tornaram em sangue." (Êxodo 8-12,19,20).



As 10 pragas

A história das 10 pragas do Egito tem como contexto o período em que o povo de Israel se tornou escravo no Egito. Tinha ido para aquelas terras porque em Israel havia muita carestia e lá abundava de alimentos e havia José, que era amigo do povo. Por isso foram bem recebidos. Com o tempo, invés, depois da morte de José, o povo de Israel começou a ser mal visto e foi escravizado. Deus mandou Moisés para libertá-lo e conduzi-lo à Terra Prometida. Essa libertação não foi pacífica, pois o Faraó, que governava o Egito, não queria perder a mão-de-obra barata. Para forçar o Faraó a deixar o povo partir, Deus manda as 10 pragas.
Melhor de tudo é ler a história, como contada no Livro do Êxodo, principalmente a partir do capítulo 5. As pragas (seria melhor falar em "prodígios" ou "sinais") são narradas a partir de Êxodo 7,10 - 11,10, nessa ordem:
1. Água transformada em sangue (Êxodo 7,14-25)
2. As rãs (Êxodo 7,26 - 8,11)
3. Os mosquitos (Êxodo 8,12-15)
4. As moscas (Êxodo 8,16-28)
5. A peste dos animais (Êxodo 9,1-7)
6. As úlceras (Êxodo 9,8-12)
7. A chuva de pedras (Êxodo 9,13-35)
8. Os gafanhotos (Êxodo 10,1-20)
9. As trevas (Êxodo 10,21-29)
10. a morte dos primogênitos (Êxodo 11)



Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.


As 10 pragas do Egito são os dez juízos que Deus enviou, pelas mãos de Moisés, sobre Faraó e seu povo, para que Israel fosse libertado da terra do Egito e o Senhor fosse reconhecido, não só pelos egípcios, mas até mesmo pelo seu povo os hebreus, que o Senhor é o único Deus verdadeiro.

As pragas pareceriam ser dirigidas às divindades egípcias especificamente, como o deus Nilo, os deuses-animais, culminando com a morte do primogênito de Faraó já que este era considerado uma divindade.



De acordo com a Torá (Livro sagrado dos Judeus), as dez pragas foram: Água transformada em Sangue; Rãs; Piolhos; Moscas; Praga nos Animais; Sarna que rebentava em úlceras; Saraiva; Gafanhotos; Trevas; e a aquela que é considerada a principal delas a Morte dos Primogênitos.

Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Em anexo você pode ver mais detalhadamente esse processo.

6. As águas do rio se transformam em sangue Ex 7.20

A primeira praga é lançada sobre o Egito e todas as águas tornam-

se em sangue ao toque da vara de Aarão.

Êxodo 7:19-25



O povo de Israel vivia na terra do Egito como escravo há muito tempo e sofria longe da sua boa terra que manava leite e mel. O Senhor Deus, vendo o sofrimento de seu povo, planejou tirá-lo do Egito e trazê-lo de volta à terra que foi prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó. Para isso, o Senhor escolheu Moisés e seu irmão Aarão como representantes do seu povo para falarem com Faraó, o líder do Egito.


A missão de Moisés e Aarão de falar com Faraó para deixar o seu povo retornar à terra prometida não seria fácil. Os israelitas eram muito numerosos e representavam uma lucrativa força de trabalho para os egípcios. Deus avisou a Moisés que o coração de Faraó seria endurecido para não deixar os israelitas saírem do Egito, mas que o Senhor faria muitos milagres até convencer Faraó a libertar os israelitas.

Moisés e Aarão foram falar com Faraó e fizeram tudo como o Senhor ordenara. Eles lançaram a vara de Aarão diante de Faraó e de seus servos e, imediatamente, a vara tornou-se em serpente. No entanto, Faraó não se surpreendeu tanto com esse milagre, pois ele chamou os magos para fazerem o mesmo e assim desmoralizar Moisés e Aarão.

Os magos conseguiram, por magia, converter suas varas em serpentes. Mas, como o poder de Deus sempre surpreende, a vara de Aarão engoliu as varas dos magos.

Ainda assim Faraó endureceu seu coração e dispensou Moisés e Aarão não querendo mais ouvi-los. Deus falou então para Moisés e Aarão mostrarem mais um sinal a Faraó, o que seria a primeira praga lançada sobre toda a terra do Egito.

Deus ordenou que Aarão estendesse a vara sobre as águas do Egito para que se transformassem em sangue. Aarão tocou a sua vara no Rio Nilo, que era a fonte de água que abastecia o Egito antigo e, diante dos olhos de Faraó e de seus servos, as águas incrivelmente foram transformando-se em sangue.

Em pouco tempo, todas as águas do Egito, desde o rio Nilo até os tanques, eram puro sangue. Os peixes, agonizando, morriam na superfície do rio sangrento. Os peixes mortos apodrecidos misturaram-se ao sangue do rio fazendo a terra do Egito feder. Os Egípcios, enojados, sofriam náuseas por causa do odor e do horror das águas sangrentas. Em extremo desespero, os egípcios cavaram poços à procura de água para beberem, pois do rio só jorrava sangue e mais sangue.

Mesmo depois de sete dias fluindo sangue nas terras do Egito, Faraó continuou com o coração endurecido. Os magos, por magia, também conseguiram transformar águas em sangue copiando, assim, o milagre realizado por Deus através de Moisés e Aarão.

Como Deus já falara a Moisés, Faraó só seria convencido a deixar os israelitas saírem do Egito depois de vários milagres. A transformação das águas em sangue foi apenas uma prévia desses milagres. Outras pragas e dias piores ainda estavam por vir ao Egito.

Alguns desses milagres realizados por Moisés e Aarão os magos conseguiram copiar, outros eles conseguiram fazer mas não desfazer e outros, eles não conseguiram sequer imitar. Isso mostra que a magia é limitada e que o poder de Deus é superior a qualquer poder, pois a Deus pertence o controle de todos poderes sobrenaturais.

8.2) Rãs (Êx. 8:1-15) – A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)

9.3) Piolhos – (Êx. 8:16-19) – A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.

10.4) Moscas (Êx. 8:20-32)- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.

11. 5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).

12. 6) Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12) – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)

13.7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35) – A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.

14.8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20) – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)

15.9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)- Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).

16.10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12) – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.

Aos poucos, Deus foi humilhando os deuses do Egito, e quem foi esperto pode testificar que não existia outro senão o Deus de Moisés e de Arão. No entanto a maior demonstração do Senhor de que Ele é o Único Deus verdadeiro, não estava exatamente nas pragas, mas no fato dele ter demonstrado que é o Criador de todas as coisas, em cada praga o Senhor demonstra o seu total controle sobre as coisas criadas. Mas a passagem pelo mar vermelho a destruição do exercito de Faraó, tudo isso mostrou aquilo que Moisés, Miriam e as mulheres cantaram do outro lado.
Disse Moisés: “O Senhor é varão de Guerra; Senhor é seu nome” (Ex. 15.3).
Disse Miriam: “Cantai ao Senhor, por que sumamente se exaltou e lançou no mar o cavalo com seus cavaleiros” (Ex. 15.21).

17.Moisés e a Travessia do Mar Vermelho


 Êxodo 14.15,19-26
15 - Então, disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. 19 - E o Anjo de DEUS, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás deles. 20 - E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro. 21 - Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. 22 - E os olhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda. 23 - E os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar. 24 - E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçou o campo dos egípcios, 25 - e tirou-lhes as rodas dos seus carros, e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios. 26 - E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.






abertura do Mar Vermelho constituiu-se num bem permanente na vida do povo. Era um referencial de fé.

Quando o povo se enfraquecia, lembrava-se daqueles dias, em que Deus proveu a salvação e o livramento. (Sl 106:9-11, 21 ,22; 81; 77:10-11).

Ainda hoje, a lembrança do que Deus fez no passado pode levantar o ânimo nos momentos de abatimentos.

O ser humano bem depressa esquece os bons momentos e lembra-se sempre dos maus.

O sentimento de culpa é universal e está sempre presente na mente do homem.

É difícil tomarmos posse das bênçãos prometidas.

A primeira citação sobre o Mar Vermelho, que aparece na bíblia, ocorre em Ex 13:18 - "

"Porém Deus fez o povo circular pelo caminho do deserto próximo (do) Yan Suf (Mar Vermelho). E os filhos de Israel subiram armados da terra do Egito"

O Mar Vermelho é também traduzido por alguns como o Mar dos Juncos, que é uma espécie de cana que nasce sobre as águas.

O Mar Vermelho é um golfo do Oceano Índico entre a África e a Ásia e ao sul, o ele se comunica com o oceano Índico pelo estreito de Bab el Mandeb e o golfo de Áden.

Ao norte se encontram a península do Sinai, o golfo de Aqaba e o canal de Suez que permite a comunicação com o Mar Mediterrâneo.

O Mar Vermelho tem aproximadamente o comprimento de 1900 km, e a 300 km de largura, também chegando a uma profundidade máxima de 2500 metros na área central. Suas águas têm inúmeras espécies de vidas aquáticas.

Este é o local que Deus usou para mostrar ao mundo e a todas as gerações vindouras que Ele tem poder para livrar seus filhos ainda existem ateus e pessoas que ignorem seu poder e sua existência.

Mas para que isso acontecesse foi necessária a presença de um homem que também se tornou um ícone na história do povo de Deus, e que é para os Judeus um dos sete pastores de Israel, também o maior profeta da História dos Judeus. Seu nome é Moisés, ou Moshê Rabênu, que significa "tirado das águas".

No grande episódio da travessia do mar vermelho (Ex 14,1-31), quando Deus se manifestou mandando um forte vento soprar contra as águas do mar permitindo que elas se abrissem, formando então gigantescas colunas laterais de águas, permitindo assim deste modo dar passagem ao povo de Israel.

Ele de uma só vez extermina, arrasa os Egípcios, pois permite que o exército do Faraó com suas modernas carruagens de guerra adentrem ao mar aberto e em um piscar de olhos ordena que as águas se fechem, acabando de vez com a arrogância e a prepotência do grande e temido Faraó.

Deus destruiu todo o mal em uma única ação, afundou o mal no próprio mal, o Faraó bebeu então de seu próprio veneno.

Podemos imaginar facilmente hoje como Cristão, que tal episódio fora sem dúvidas um grande milagre, uma manifestação divina, celestial.

Os grandes cientistas tentam nos dias atuais desvendar, dar explicações para este grande ministério, mas não chegam a lugar algum, com a mesma precisão do que com os relatos bíblicos chegam.

Deus tinha um propósito na vida daquelas pessoas da mesma forma que também nas nossas vidas e Ele está pronto a todo o instante para nos livrar das mãos dos nossos inimigos, só depende de nós mesmos.

Fica aqui um grande questionamento, será que este povo na hora do extremo desespero clamou por proteção e salvação a Deus? Sem nenhuma dúvida acredito que sim, pois o clamor foi tão forte naquele momento que Deus veio em seus auxílios, que já não tinham mais nenhuma esperança de sobreviverem, pois estavam todos de um lado encurralados pelo grande exército do Faraó, de outro lado o terrível Mar Vermelho, Deus usou Moises por ser ele um homem de fé, bom e justo, Deus também quer nos usar para seus projetos de vida, mas para que isso ocorra devemos dar um sim espontaneamente a Ele, nada deve ser feito forçosamente, mas sim naturalmente. Deus nos conhece a fundo e sabe das nossas necessidades.


Os Sinais de Deus Para Confirmar a Palavra de Moisés. (Êxodo 4:1-8) Esse admirável capítulo nos diz como os três receios de Moises foram terna e satisfatoriamente resolvidos por seu Amigo celestial. Ao seu primeiro receio Deus respondeu dando-lhe três sinais. Aqui encontramos pela primeira vez a vara que ele estendeu tantas vezes — sobre o Egito, sobre o mar, e durante a estada no deserto. Moisés era apenas uma vara, mas o que não pode fazer uma vara quando manejada por uma onipotente mão! A lepra era um tipo do pecado, e a mão restaurada lembra o maravilhoso poder de Deus para purificar e assim qualificar para seu serviço todos os que se lhe submetem. O terceiro sinal, a água tornada em sangue, era não menos significativo, revelando o poder divino de operar através desse frágil instrumento humano para produzir efeitos maravilhosos no mundo da natureza. Não devemos viver apoiados por sinais, mas no Espírito Santo, embora o sinal exterior sirva para nos confortar e fortalecer.



18. A destruição do exercito de Faraó Êx 14.6-7

“6 E Faraó aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo; 7 tomou também seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, e capitães sobre todos eles”. Podemos dizer que o exército de Faraó representava o exército satânico que sempre investe contra os filhos de Deus”.
 Como podemos ver, Faraó tinha neste tempo um forte exército! Tão logo os filhos de Israel saíram do Egito, o rei arregimentou um destacamento composto de seiscentos carros, munidos de seus capitães, além muitos soldados.
2. Esta foi uma ameaça terrível! O povo de Deus foi tomado de pavor, quando viu o exército se aproximando. Houve uma forte murmuração contra Moisés, Vs. 10-14, “10 Quando Faraó se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios marchavam atrás deles; pelo que tiveram muito medo os filhos de Israel e clamaram ao Senhor: 11 e disseram a Moisés: Foi porque não havia sepulcros no Egito que de lá nos tiraste para morrermos neste deserto? Por que nos fizeste isto, tirando-nos do Egito? 12 Não é isto o que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto. 13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que ele hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver; 14 o Senhor pelejará por vós; e vós vos calareis”.
 Porém pudemos ver o exército faraônico sucumbir diante da ação do Senhor no meio do mar, Êx 14.26-28, “26 Nisso o Senhor disse a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros. 27 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram de encontro a ele; assim o Senhor derribou os egípcios no meio do mar. 28 As águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros, todo o exército de Faraó, que atrás deles havia entrado no mar; não ficou nem sequer um deles”. 
 Hoje, como filhos de Deus enfrentamos os exércitos satânicos, numa luta que não é corporal, física, mas espiritual, como podemos demonstrar:
a) Nossos Inimigos, Ef 4.12, “12 pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes”. Muitos filhos de Deus tentam resistir aos ataques satânicos fisicamente. Porém a palavra de Deus nos mostra que devemos resisti-lo em espírito”. 
c) Nosso Arqui-inimigo, 1 Pe 5.8-9, “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar. 9 ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.” 
Como deverá ser esta “resistência”?. Mediante a oração em nome de Jesus, repreendendo as ações diabólicas contra nós, por meio da palavra de Deus. 
 Como nossos inimigos são espirituais, devemos combatê-los também com armas espirituais. Para isso Deus nos aparelhou com:
a) Vestimentas Especiais, Ef 6.11, 13-15, “11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo. 13 Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. 14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 15 e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz”. 
b) Armas Poderosas, 2 Co 10.3-5, “3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, 4 pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; 5 derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo”. Ver ainda Ef 6.16-17, “16 tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. Como nosso combate é espiritual, Deus nos deu também “armas espirituais”, como a Palavra de Deus e a oração em nome de Jesus”.


Êx 14.9
“Os egípcios, com todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros e o seu exército, os perseguiram e os alcançaram acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom”.
 Quando o exército de Faraó foi visto, o povo de Israel estava acampado “junto ao mar”, encurralado e sem saber que rumo tomar. Esta é a situação de muitos filhos de Deus! O mar aqui se constitui um obstáculo a ser rompido. Mas de que forma? Como lançar ao mar uma multidão de mulheres, crianças e velhos? Quantos barcos e navios seriam necessários? 
Novamente, pudemos ver a ação do Deus que rompe quaisquer obstáculos à frente de seu povo, Vs. 15-16, “15 Então disse o Senhor a Moisés: Por quê clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem. 16 E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. Mais adiante Moisés cumpre a ordem de Deus, e o milagre acontece, Vs. 21.22, “21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas. 22 E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda”.
 Ainda hoje, Satanás, nosso adversário procura colocar diante de nós “mares” na tentativa de frustrar nossa caminhada à terra prometida, à Canaã Celestial. Quando isto acontece, devemos clamar ao Senhor que certamente teremos quaisquer obstáculos rompidos! Devemos observar que Deus ouviu o clamor do povo e disse a Moisés: “Por quê clamas a mim? Diga ao povo de Israel que marchem!” 
 Muitos de nós, ficam murmurando e clamando diante da situação conflitante, quando deveríamos marchar sob o comando e a ordem do Senhor. Não podemos nos esquecer que o Deus a quem servimos é o “Deus da Vitória”, o “Senhor da Guerra”, o “Deus dos Exércitos”, o “Rei dos Reis”, o “Senhor dos Senhores” e Ele não nos deixará fracassar. 


Naquela mesma noite os  exércitos de Faraó foram afogados e destruídos pela intervenção divina.



 Como povo de Deus, sempre teremos muitos obstáculos à nossa frente enquanto estamos caminhando em busca da Canaã Celestial. Assim como Israel foi socorrido pelo Senhor em todas as situações conflitantes, nós também podemos contar com a intervenção divina quando formos acossados, pressionados pelos nossos inimigos espirituais, que não são outros a não ser o diabo e seus demônios.

 Deus já nos providenciou os meios para vencermos todos os obstáculos que se interporem em nosso caminho. Como nossos inimigos são “espirituais”, recebemos também armas e vestes “espirituais”, para vencermos a batalha. Não nos esqueçamos que somos mais do que vencedores por Cristo, “Mas em todas estas coisas somos mais que [vencedores], por aquele que nos amou”, Rm 8.37.

19. As Águas amargas  se  transformam em potável Ex 15.25



Israel chega a Mara 



A primeira jornada dos israelitas após a abertura do Mar Vermelho levou-os em direção ao sul, ao longo do chamado Golfo de Suez. Nesse percurso, passaram primeiro pelo Deserto de Sur, onde, após três dias de caminhada, não encontraram água para beber (Ex 15.22). Apesar do grande milagre que experimentaram três dias antes, sua fé era provada mais uma vez. Desta feita, os israelitas estavam sedentos e exauridos pelo intenso calor do deserto, e após esses três dias de peregrinação, encontram apenas águas amargas em Mara, águas impróprias e impotáveis, que não podiam ser bebidas (Êx 15.24). A murmuração, então, teve início (Ex 15.25).



. O povo de Deus estava finalmente livre dos egípcios e começava sua caminhada pelo deserto a caminho de Canaã. Depois da travessia do Mar Vermelho os israelitas foram conduzidos por Moisés até o deserto de Sur. Eles andaram três dias pelo deserto e as águas que encontraram em Mara eram impróprias para beber. Descontente, o povo começou a murmurar contra Moisés. Na verdade eles não estavam reclamando de Moisés, mas de Deus (Êx 16.7,8). Muitos podem pensar que estão reclamando do seu líder, mas na verdade estão reclamando contra aquEle que delegou autoridade ao líder: Deus. A murmuração é uma característica negativa daqueles que não confiam no Senhor. Moisés confiava na providência do Pai. Então ele orou e Deus lhe mostrou um lenho. Moisés jogou o lenho nas águas e elas se tornaram boas para o consumo. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, “assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhes as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida”.

Israel era uma massa de gente briguenta e sem fé que precisava ser lapidada pelo Senhor para que se transformasse em uma nação santa. A lapidação veio com as provações rumo ao monte Sinai.



Isso nos mostra que “grandes experiências com Deus não curam necessariamente o coração duro e queixoso”.' Às vezes, milagres não são suficientes. Estimulados por milagres ou não, são necessários um arrependimento e um quebrantamento sinceros> seguidos de uma submissão total a Deus. Ou, como afirma o Novo Testamento, “crucificarmos o eu e entronizarmos Cristo somente (Ef 4.31,32)”.2

Lições do Milagre de Mara

Diante da murmuração do povo, Moisés clama a Deus e Ele lhe mostra uma árvore cujo lenho deveria ser jogado nas águas para a sua purificação, o que ocorre imediatamente (Êx 15.25a). As lições desse episódio são, pelo menos, sete:
1. Águas amargas levaram o povo à amargura. Portanto, as águas de Mara simbolizam a murmuração, a amargura e a descrença pelas quais eventualmente seremos tentados em nossa peregrinação nos desertos desta vida.
2. Esse episódio ocorreu havia apenas três dias da grandiosa experiência da abertura do Mar Vermelho. Logo, grandes experiências com Deus podem ser imediatamente sucedidas por novas provas de fé.
3. O lenho nas águas, purificando-as, simboliza o madeiro, a cruz de Jesus, que nos resgata das águas amargas para águas purificadas.
4. A experiência foi sucedida por uma admoestação e promessa:
“... ali lhes deu estatutos e uma ordenação, e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque Eu sou o Senhor, que te sara” (Êx 15.25b,26). Ou seja, Deus nos ensina no deserto a obediência, e é ali também que Ele promete e manifesta a sua bênção sobre a nossa vida, se formos fiéis a Ele em meio às provações.
5. No deserto, o Senhor se revela mais uma vez, e como “O Senhor que te sara”. Aleluia! Nas nossas provações, Deus quer se revelar de forma nova e poderosa. Ele quer sarar as nossas enfermidades! Ele cura física e espiritualmente.
6. Ao seguirem para Elim, que estava logo adiante, encontraram “doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto às águas” (Ex 15.27). Isto é, logo à frente, havia sombra e água fresca. A analogia aqui é clara: as águas de Mara se contrapõem às fontes de Elim. Enquanto as águas de Mara simbolizam amargura, descrença e murmuração, as águas de Elim simbolizam a provisão plena de Deus para o seu povo. A grande lição aqui é que “tivesse Israel suportado a amargura das águas de Mara, logo estaria festejando em Elim. A pouca paciência de muitos crentes embota o fio aguçado da vitória alegre quando esta ocorre .»3
7. Elim, como mencionamos de passagem no tópico anterior, fala de provisão plena de Deus. Se não, vejamos: eram doze fontes para doze tribos, ou seja, uma para cada tribo de Israel.


20. A água  sai da rocha Ex 17.6


Os Israelitas caminhavam no deserto com destino à terra prometida, quando lhes faltou água. Uma prova dura foi imposta por que estar num lugar solitário, requer muita força de vontade e ainda quando falta algo essencial para a vida como água. Não é por acaso que nosso planeta poderia ser chamado de planeta água e não planeta terra. E a nossa constituição física, da mesma forma, é composta na sua maioria de líquidos.



Diante de tão grande desafio e murmurações Moisés obedeceu a Deus. Veja o texto “Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel” - Êxodo 17.6.



Da rocha ferida na região montanhosa de Horebe saíram torrentes de águas, que saciaram a sede dos Israelitas e dos animais no deserto. Houve um milagre e mesmo estando no deserto, suas necessidades foram supridas com a água que manou da rocha.



A rocha prefigurava Cristo e as águas o evangelho. Assim diz o Apóstolo Paulo: “Bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” - 1 Coríntios 10.4. Assim como as torrentes de águas manavam da rocha ferida, as boas novas de salvação de Jesus que morreu e ressuscitou deve ser a esperança para todos os que vivem neste mundo.

A rocha foi ferida por Moisés e Jesus pelos pecados da humanidade quando de Sua crucificação. Da rocha saiu água, de Cristo o seu sangue. A água da rocha foi suficiente para milhares, o sangue da cruz para milhões. A rocha era inerte, porém Cristo, com vida. A água satisfez um momento específico, o sangue de Jesus é suficiente para a eternidade.

O sacrifício de Cristo foi superior porque era realidade e a rocha figura, mas não esqueçamos que assim como as águas minerais da rocha em Horebe foi um momento de Júbilo no deserto, do Calvário há uma fonte à jorrar por quase dois mil anos: de paz, alegria, salvação, satisfação, saúde, renovação, libertação, amor, misericórdia e graça.

21. A derrota de Amaleque Ex 17.11


“Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, Amaleque prevalecia.” (Ex 17.11)
Deus, no início, escolheu a Israel para manifestar sua presença entre os homens. E infelizmente Israel nem sempre entendeu esse privilégio glorioso que Deus os presenteou. Em toda a história do povo judeu, veremos esse povo se afastando e reaproximando novamente de Deus. Todas as vezes que se aproximava de Deus viviam bem e quando se afastavam colhiam as tristes conseqüências. Será que muitas vezes não agimos da mesma maneira?
Esse versículo faz parte de mais uma das batalhas de Israel contra seus inimigos, nesse caso contra os amalequitas. Esse povo que vivia no deserto certa vez decidiu guerrear contra Israel, sob o comando de Moisés. A arma utilizada por ele para lutar contra o líder Amaleque é um tanto quanto diferente das quais usamos a maioria das vezes em nossas batalhas.
Ele subiu ao monte e levantou suas mãos para o céu e esse versículo acima nos relata o que acontecia: sua mão levantada, vitória; sua mão abaixada, derrota. Como estão suas mãos, levantadas ou abaixadas? Existe um ensinamento precioso nesse texto que precisamos assimilar e começar colocar em prática em nossas vidas. Todos nós enfrentamos batalhas diariamente, seja em casa, no trabalho, na escola, em todos os campos, sempre há uma batalha sendo travada. Isso se dá ao fato de que possuímos um inimigo que não descansa e nunca desejará nos dar descanso. Portanto precisamos estar sempre atentos às suas ciladas e artimanhas.
Moisés sabia disso literalmente, mas o mais importante é que ele também sabia como derrotá-lo. Não era exclusivamente com seu exército físico e treinado que ele obteria suas vitórias, mas com sua total dependência do Senhor. Levantar as mãos significa um ato de rendição, de incapacidade, de dependência. Quando um policial se depara com um bandido e grita: Mãos ao alto!, se o bandido obedece essa ordem do policial e levanta suas mãos, significa que ele está se rendendo. Foi o que Moisés fez: Ele se rendeu a Deus!
E quanto a você, como tem guerreado? Você tem dependido da sua força e capacidade, ou tem se rendido à força e capacidade de Deus? Olhe em sua volta e faça um balanço das batalhas que você tem enfrentado. Quais são as armas que você tem usado nessas batalhas? Se você tem sofrido “muitas baixas” no campo de batalha é tempo de trocar as armas e a maneira de lutar.
Levantar as mãos significa orar a Deus e receber dEle estratégias para derrotar o inimigo. Levantas as mãos significa que enquanto você está com elas levantadas e sem ação, Deus está com Suas Mãos bem ativas em seu favor. Levantar as mãos significa dizer a Deus que você está dependendo completamente do agir das mãos dEle e não das suas. Levantar as mãos significa que se Ele não agir, você também não tem como derrotar o inimigo com suas próprias mãos.
Por outro lado, abaixar as mãos significa que você não crê que Deus possa lhe dar vitória. Você acredita na sua força e não na dEle. Você já cansou de esperar e vai agir por conta própria. Abaixar as mãos significa que Ele se esqueceu de você, que não se importa com a batalha que você vem enfrentando e que te abandonou sozinho no campo de batalha. Abaixar as mãos impede Deus de agir.
Mais uma vez lhe pergunto: como estão suas mãos? É tempo de levantá-las e mantê-las bem erguidas em direção a Ele. Se você estiver cansado, não as abaixe. Faça como Moisés, sente-se e chame Arão e Hur para sustentá-las com você. Moisés se sentou em uma pedra. Pedra na Bíblia aponta para Jesus, a nossa Rocha. Jesus lhe convida hoje para descansar nEle. E se você olhar em sua volta verá que existem sim pessoas ao seu lado que estão não só torcendo pela sua vitória, mas estão desejando lhe ajudar a conquistá-la também. Ainda existe uma Pedra e amigos como Arão e Hur.


22. Miriã é ferida e curada da lepra (Nm 12.10, 13-15); 



Números 12
10.Senhor partiu, e a nuvem retirou-se de sobre a tenda. No mesmo instante, Maria foi ferida por uma lepra branca como a neve. Aarão, olhando para ela, viu-a coberta de lepra.
11.Aarão disse então a Moisés: "Rogo-te, meu senhor, não nos faças levar o peso desse pecado que cometemos num momento de loucura, e do qual somos culpados.
12.Que ela não fique como um aborto que sai do ventre de sua mãe, com a carne já meio consumida!"
13.Moisés orou ao Senhor: "Ó Deus, disse ele, rogo-vos que a cureis."
14.Senhor disse a Moisés: "Se seu pai lhe tivesse cuspido no rosto, não estaria ela coberta de vergonha durante sete dias? Que ela seja excluída do acampamento durante sete dias; depois será novamente reintegrada."
15.Maria foi, pois, excluída do acampamento durante sete dias e o povo não se moveu daquele lugar, enquanto ela não foi novamente reintegrada.

ARÃO E MIRIÃ  não se conformavam com a sua liderança de Moisés.
Achavam que eles também tinham unção e que não era certo só ele ser chefe. Até diziam:
Porventura falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? (Nm 12:2).
Queriam ter a mesma honra que Moisés.
Queriam ocupar o lugar de Moisés.
Mas Moisés, além da unção, tinha o carinho e o respeito do povo. Então, Arão e Miriã acharam que a única maneira de derrubá-lo seria falar mal dele para o povo, mostrar ao povo que Moisés não era tão santo assim.
Então, foram buscar na vida particular de Moisés os motivos para atacá-lo. A Palavra diz: “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita” (Nm 12:1).
Entre outras coisas diziam ao povo: Não está certo o que Moisés fez.
Ele é casado com Zípora. Ele mesmo escreveu na Lei que os filhos de Israel não devem se casar com mulheres estrangeiras.
E agora ele se contradiz e tomou como esposa esta mulher cuxita (Etíope). Moisés não é moralmente são. Moisés é indigno de ser o líder.
Eu e o meu irmão Arão estamos mais preparados. Deus falou através de Moisés, mas falou através de nós também. Nós, sim, somos santos. Não falem mais com Moisés. Não o ouçam mais.
Arão e Miriã apelavam para a santidade, quando na verdade estavam agindo movidos pelo sentimento de rebeldia e inveja, marcas registradas de satanás.
E qual era a atitude de Moisés diante desta difamação? Será que Moisés estava desesperado, arrancando os cabelos e dizendo “E agora?”. Não! A atitude de Moisés era de tranquilidade.
No versículo seguinte, encontramos: “E o varão Moisés era mui manso, mais do que todos os homens que haviam sobre a terra”.
Moisés estava tranquilo! Por que? Porque Moisés estava certo da sua chamada por Deus. Certo de que a sua vida continuava no altar e que seus problemas familiares eram exclusivamente seus, e não de Arão ou Miriã, e que isto nada influía na sua vida espiritual e no seu relacionamento com Deus, para quem ele sempre foi fiel!
Arão e Miriã não queriam se sujeitar à autoridade de Moisés. Queriam caminhar paralelamente, fazendo divisão na Obra. Queriam ter honra própria e, ao tentar denigri-lo, queriam até mais honra que Moisés. Tudo o que o próprio diabo quís contra Deus. Foi um grande erro atacar Moisés, usando como pretexto sua vida familiar! Atacar Moisés era atacar a Obra de Deus! Era pregar a rebelião! E a Bíblia diz que a rebelião é como pecado de feitiçaria (I Sm 15:23).
Na continuação da leitura vemos que: “Assim, a ira do SENHOR contra eles se acendeu”. Por que? Porque eles estavam sendo usado pelo diabo para dividir o povo, assim como Lúcifer tinha feito no princípio dividindo o Céu e arrastando a terça parte dos anjos.
Deus não aceita que isso se repita. Por isso, lemos que: E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão e a Miriã: “Vós três saí à porta da congregação”. E saíram eles três. Então o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram. E disse:
- Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, Eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois ele vê a semelhança do SENHOR; Por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo?
A Palavra continua: “E a nuvem se desviou de sobre a tenta; e eis que Miriã era leprosa como a neve; E olhou Arão para Miriã e eis que era leprosa”. (Nm 12:4-10).
Note que a Palavra não disse que Miriã estava leprosa e, sim, que era leprosa. Era uma questão de essência, natureza. Miriã era leprosa no seu interior e agora Deus estava mostrando para toda a congregação a sua podridão interior.
Quando atacou Moisés, Miriã queria que a congregação o isolasse, mas é ela que vai ser isolada por causa da lepra. Ela falava mal da mulher etíope “Aquela negra estrangeira” mas é Miriã que vai sofrer o preconceito porque todos desprezavam e fugiam dos leprosos. Ela não quer que as pessoas ouçam Moisés mas é ela que não vai ter ninguém para ouvi-la no deserto. Ela quer mandar mais que Moisés e liderar o povo com Arão, mas não vai ter nem uma empregada para dar ordens lá fora do arraial, aonde vai ficar sozinha.
Miriã e Arão vão ter que aprender e nós temos que aprender com eles, que a unção e a autoridade dada por Deus têm que ser respeitada, e que não é para quem quer, e sim para quem Deus escolhe.
A partir do momento que Deus escolhe um líder, aquele líder passa a representar o próprio Deus. Se rebelar contra o líder é se rebelar contra a escolha que o próprio Deus fez. O Reino funciona debaixo da Autoridade.
No caso aqui: Deus, Moisés, Arão, Sacerdotes, Levitas, Anciãos, Congregação. É Autoridade sobre autoridade. Esta autoridade não pode ser subvertida. Miriã sequer faz parte desta Hierarquia e quer se meter. Qualquer pessoa que não se submete à hierarquia de Deus com humildade vai sofrer severas consequências.
Arão e Miriã vão ter que aprender sobre a submissão. Vão ter que aprender a se sujeitar ao líder que Deus escolheu. Terão que fazer isso com arrependimento. Quando Arão viu Miriã toda leprosa, imediatamente submeteu-se a Moisés. O versículo 11 diz que Arão falou a Moisés:
- “Ah! Senhor meu!”
Vão ter que reconhecer a culpa e a loucura que cometeram:
- “Não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado!”.
Vão ter que reconhecer também que no pecado da rebelião só existe podridão e morte:
- “Não seja ela como um morto que, saindo do ventre da mãe, tenha metade de sua carne já apodrecida”.
Vão ter que pedir perdão e oração:
- Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: "Oh Deus, rogo-te que a cures”.
Vão ter que mudar a maneira de pensar:
E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspir em seu rosto, não seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham.
Se a pessoa rebelde fizer tudo isso, Deus vai recolhê-la de volta à comunhão: “Assim, Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram Miriã” (Nm 12:12).
O problema é que estes rebeldes só atrasam a Obra de Deus. Destruí-la, jamais.
Deus podia ter curado Miriã na hora, mas sabia que a “lepra” de Miriã não era exterior e sim interior. Deus só vai restaurar plenamente tal pessoa se refletir por dias na sua loucura e tirar o mal de dentro dela através de reflexão, arrependimento e oração.


23. A destruição de Coré e seu grupo.


“1 Ora, Coré, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, tomando certos homens,
2 levantaram-se perante Moisés, juntamente com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembleia, varões de renome;
3 e ajuntando-se contra Moisés e contra Arão, disseram-lhes: Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação e santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a assembleia do Senhor?
4 Quando Moisés ouviu isso, caiu com o rosto em terra;
5 depois falou a Coré e a toda a sua companhia, dizendo: Amanhã pela manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é o santo, ao qual ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si.
6 Fazei isto: Coré e toda a sua companhia, tomai para vós incensários;
7 e amanhã, pondo fogo neles, sobre eles deitai incenso perante o Senhor; e será que o homem a quem o Senhor escolher, esse será o santo; demais é o que vos arrogais a vós, filhos de Levi.
8 Disse mais Moisés a Coré: Ouvi agora, filhos de Levi!
9 Acaso é pouco para vós que o Deus de Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhe,
10 e te fez chegar, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de Levi? procurais também o sacerdócio?
11 Pelo que tu e toda a tua companhia estais congregados contra o Senhor; e Arão, quem é ele, para que murmureis contra ele?
12 Então Moisés mandou chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; eles porém responderam: Não subiremos.
13 É pouco, porventura, que nos tenhas feito subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda fazer-te príncipe sobre nós?
14 Ademais, não nos introduziste em uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; porventura cegarás os olhos a estes homens? Não subiremos.
15 Então Moisés irou-se grandemente, e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tenho tomado deles, nem a nenhum deles tenho feito mal.
16 Disse mais Moisés a Coré: Comparecei amanhã tu e toda a tua companhia perante o Senhor; tu e eles, e Arão.
17 Tome cada um o seu incensário, e ponha nele incenso; cada um traga perante o Senhor o seu incensário, duzentos e cinquenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu incensário.
18 Tomou, pois, cada qual o seu incensário, e nele pôs fogo, e nele deitou incenso; e se puseram à porta da tenda da revelação com Moisés e Arão.
19 E Coré fez ajuntar contra eles toda o congregação à porta da tenda da revelação; então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.
20 Então disse o senhor a Moisés e a Arão:
21 Apartai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, os possa consumir.
22 Mas eles caíram com os rostos em terra, e disseram: ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu contra toda esta congregação?
23 Respondeu o Senhor a Moisés:
24 Fala a toda esta congregação, dizendo: Subi do derredor da habitação de Coré, Datã e Abirão.
25 Então Moisés levantou-se, e foi ter com Datã e Abirão; e seguiram-nos os anciãos de Israel.
26 E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados.
27 Subiram, pois, do derredor da habitação de Coré, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com suas mulheres, e seus filhos e seus pequeninos.
28 Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; pois não as tenho feito de mim mesmo.
29 Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, o Senhor não me enviou.
30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e os tragar com tudo o que é deles, e vivos descerem ao Seol, então compreendereis que estes homens têm desprezado o Senhor.
31 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu;
32 e a terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a toda a sua fazenda.
33 Assim eles e tudo o que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação,
34 E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles, dizendo: não suceda que a terra nos trague também a nós.
35 Então saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
36 Então disse o Senhor a Moisés:
37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tire os incensários do meio do incêndio; e espalha tu o fogo longe; porque se tornaram santos
38 os incensários daqueles que pecaram contra as suas almas; deles se façam chapas, de obra batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor, por isso se tornaram santos; e serão por sinal aos filhos de Israel.
39 Eleazar, pois, o sacerdote, tomou os incensários de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e os converteram em chapas para cobertura do altar,
40 para servir de memória aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, ninguém que não seja da descendência de Arão, se chegue para queimar incenso perante o Senhor, para que não seja como Coré e a sua companhia; conforme o Senhor dissera a Eleazar por intermédio de Moisés.
41 Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor.
42 E tendo-se sublevado a congregação contra Moisés e Arão, dirigiu-se para a tenda da revelação, e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor apareceu.
43 Vieram, pois, Moisés e Arão à frente da tenda da revelação.
44 Então disse o Senhor a Moisés:
45 Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, a possa consumir. Então caíram com o rosto em terra.
46 Depois disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele e leva-o depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu do Senhor; já começou a praga.
47 Tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitando o incenso no incensário, fez expiação pelo povo.
48 E pôs-se em pé entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.
49 Ora, os que morreram da praga foram catorze mil e setecentos, além dos que morreram no caso de Coré.
50 E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da revelação, pois cessara a praga.” (Nm 16.1-50).


24. A água brota da rocha –Cades (Nm 20.2-11).




Após uma longa caminhada fugindo do faraó, “não havia água para o povo” (v.2). Este fato fez todos se desesperarem pensando que morreriam ali.
Mesmo depois de ver tantos milagres e livramentos do Senhor para seu povo desde o Egito até a abertura do mar vermelho, a presença de Deus na nuvem e na coluna de fogo, a chuva de maná do céu e a glória do Senhor sobre o monte Sinai, o povo parecia não se acostumar com a provisão Divina e sempre duvidava e se rebelava contra Moisés (Êxodo 17 narra a mesma história).


 A. O povo MURMUROU: v.3-5

A reação imediata do povo foi reclamar e fazer contenda contra Moisés e Arão que eram os líderes do povo. Todos sabiam que não adiantava murmurar. Fazendo isso estariam apenas se cansando mais e gastando a energia que faltava.



                        
B .  Moisés e Arão oraram: v.6

Moisés e Arão oraram  e saíram da presença do povo para se retirar daquela situação de conflito, foram para a tenda de oração e se humilharam diante de Deus quando “se lançaram sobre o seu rosto”.
Há momentos que para orar é preciso se retirar um pouco e se humilhar diante de Deus. Eles se jogaram no chão diante de Deus para implorar sua solução para o problema.
Em situações em que não sabemos o que fazer a melhor reação é essa: “põe a tua boca no pó, talvez ainda haja esperança” (Lamentações 3.29).
O resultado foi que “a glória do Senhor lhes apareceu” (v.6). A SHEKINAH é a própria presença de Deus esteve com eles. Se eles ficassem chorando e se achando coitados, isso não aconteceria. O inimigo muitas vezes quer que nos sintamos como coitados, cheios de auto-piedade por que sabe que isso nos provoca revolta e não nos permite orar.
Quando estiver passando por desertos e sentir sede, se lance aos pés do Senhor que ele te mostrará a Sua Glória! Deus só mostra sua Glória para quem se rende aos seus pés.

 C . Deus mandou tocar na rocha: v.7-8

Ali não havia água, mas tinha uma grande pedra.
Mais uma vez o Senhor surpreendeu o povo com sua misericórdia. Ele mandou Moisés pegar a mesma vara que se transformou em cobra, transformou água em sangue no Egito e abriu o mar vermelho e agora devia tocar na rocha. Da rocha saiu água!
O que representa essa rocha? A pedra significa as situações rígidas da vida, pessoas enrijecidas em sua fé, ‘cabeças dura’ e corações de pedra. Mesmo que for a situação mais dura ou pessoa mais difícil que seja, lembre-se: Deus faz brotar água da rocha!
Jesus disse: “aquele que crê em mim, do seu interior fluirão rios de águas vivas”(João 7.38). Isso significa que você não terá sede. Toda vez que algo te faltar você sempre terá a água viva que é Jesus.


25. o envio de codornizes e maná (Êx 16.13,14);


Deus já havia feito muitos milagres e maravilhas depois que tirou o povo hebreu do Egito, mas aquele povão todo só conhecia o Deus dos seus pais de ouvir falar. Israel era um arremedo de nação e apesar da nuvem de glória presente dia após dia com eles, como adoradores eles eram bons saudosistas.
Certo dia, um cidadão qualquer, teve desejo de comer carne e este desejo se espalhou por todo o arraial do povo de Deus e eles disseram: “Quem nos dará carne a comer?”(Números 11:4).  Eles começaram a murmurar, a se queixar por só ter o maná para comer e o maná era uma espécie de semente que nascia com o orvalho da manhã, que depois de triturado, servia para fazer bolos. O detalhe é que este maná foi um milagre de Deus e eles não podiam armazená-lo para o dia seguinte, porque ele se estragava. Era a lição do pão nosso de cada dia, mais tarde citada por Jesus no Pai Nosso.
Deus mandou Moisés avisar o povo: “E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Pois íamos bem no Egito; por isso o SENHOR vos dará carne, e comereis; não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias; mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que vos enfastieis dela; porquanto rejeitastes ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?” (Números 11:18-20). Deus estava tão revoltado com o povo que disse que eles iriam comer carne até rachar.

Deus cumpriu Sua promessa com o povo de Israel e no dia seguinte soprou um vento do Senhor que trouxe codornizes do mar, espalhando os bichinhos por todo o arraial e em volta do arraial. A Bíblia diz que havia codornizes caminho de um dia para todos os lados do arraial. Ah, sim! Codorniz é o mesmo que codorna, aquela avezinha que produz ovos pequenininhos e que são vendidos nos supermercados. Pronto, se o problema era carne, estava resolvido.

O povo fez a festa, era codorniz por todos os lados, veja: “Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.”(Números 11:32).

26. praga mata 14.700 pessoas (Nm 16.47-49)

Rebelião de Coré, Datã e Abirão e as suas consequências.

Nós temos no 16º capítulo do livro de Números o relato da rebelião de Coré, Datã e Abirão.
Coré era também um coatita, da tribo de Levi, tal como Moisés e Arão. 
Certamente ele estava pensando em tomar o sumo sacerdócio de Arão para si, e a posição de liderança de Moisés para Elisafã, o príncipe líder dos coatitas (Nm 3.30), e para buscar apoio político aliou-se a Datã e Abirão, príncipes da tribo de Rúben, e juntamente com estes estavam associados outros 250 príncipes de Israel, que eles haviam conseguido atrair para a sua causa, mas não há dúvida que Coré era o líder daquela rebelião, conforme citado em Judas 11, em relação aos falsos mestres que intentavam tomar o lugar da liderança dos apóstolos, referindo-se a eles nos seguintes termos: 
“Ai deles! porque foram pelo caminho de Caim, e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré.” (Jd 11). 
Assim a insatisfação manifesta de um só homem revelaria a de muitos outros e lhes traria destruição. Daí se dizer “a rebelião de Coré.”
É preciso ter muito cuidado com aqueles que nos apresentam argumentos convincentes que parecem ser para o nosso bem e liberdade, e que no final acabam nos conduzindo a caminhos de morte. 
Eles devem ter prometido ao povo que os libertaria dos pesados mandamentos da lei de Moisés e da inflexibilidade dos seus juízos, como o que havia sido proferido sobre o homem que havia catado lenha num dia de sábado, e que fora morto por apedrejamento. 
Eles hastearam a bandeira da igualdade, proclamando que todos eram santos em Israel e tinham o direito de exercer a liderança pela escolha do povo. 
A causa estava quase ganha, na perspectiva deles, porque naquela conspiração, que deve ter sido montada astuciosamente, longe das vistas de Moisés e Arão, haviam conseguido juntar um grande número de aliados, dos quais a Palavra nos dá conta serem “duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembleia, varões de renome;” (v. 2). 
Por influência destes líderes a insatisfação de toda a congregação foi revelada e manifestada, pois a causa deles era também a sua, porque queriam liberdade para fazerem o que era da própria vontade, contra a ordenança expressa de Deus para eles de que deveriam “lembrar de todos os mandamentos do Senhor, e os observarem; para que não se deixassem arrastar pela infidelidade dos seus corações ou pela sua vista, como antes o faziam”, conforme está registrado no final do décimo quinto capítulo. 
Havia, portanto uma batalha declarada da parte de Deus contra eles, da Sua santidade contra a carnalidade dos israelitas. 
A luta do Espírito contra a carne estava aqui bem representada. 
A natureza terrena nos puxando para baixo, e a vontade do Senhor tentando nos puxar para cima. 
Israel teria que pagar um preço elevado em vidas, até que aprendesse quão dura coisa é resistir contra a vontade do Senhor. 
O que fez Moisés diante do protesto deles? 
Mais uma vez ele se prostrou com o rosto em terra (v.4), procurando alento e instrução no Senhor. 
Ele teria resignado humildemente ao seu cargo se fosse esta a vontade de Deus. 
Ele estava constrangido em seu espírito em ter que obedecer ao Senhor, assim como Davi em seu reinado e Paulo em seu apostolado. 
Eles não se tinham feito líderes, reis, apóstolos, senão pelo Senhor que os havia chamado. 
Do mesmo modo não foi Moisés quem indicou Arão e sua família para o sacerdócio, mas o próprio Deus. 
Certamente que isto era um grande privilégio, mas antes de tudo era uma tremenda responsabilidade que eles carregavam sobre os seus ombros, e que lhes fora imposta pela vontade do Senhor. 
A demanda de Coré, Datã e Abirão não era, pois contra Arão e Moisés, e sim contra o próprio Deus, e por isso, foi nEle que Moisés foi buscar resposta para aquela situação. 
Ele a recebeu, e transmitiu a Coré e aos que o acompanhavam na sua rebelião o que deveriam fazer na manhã do dia seguinte, para que o Senhor confirmasse quem havia escolhido para o sacerdócio. 
Eles deveriam acender incensários diante do Senhor no tabernáculo, e Deus indicaria a quem escolheria dentre eles. 
Após tê-los repreendido pelo fato de estarem buscando o sacerdócio, rebelando-se contra a vontade de Deus e contra Arão, mandou chamar Datã e Abirão, mas estes se recusaram a ir ter com ele, e disseram que lhes havia feito retornar de uma terra que manava leite e mel para matá-los no deserto, e assim contestaram com que direito Moisés queria se fazer príncipe sobre eles. 
E disseram ainda expressamente o seguinte: 
“Ademais, não nos introduziste em uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; porventura cegarás os olhos a estes homens? Não subiremos.” (v. 14). 
Aqui eles revelaram que almejavam somente a herança. 
Eles não queriam ao Deus da herança e nem a Sua vontade. 
Tal como muitos esperam ir para o céu sem Jesus Cristo. 
Datã e Abirão estavam alegres no meio do povo enquanto tinham a esperança de lançar logo mão nos bens prometidos na terra de Canaã, mas era algo muito insuportável para eles terem que peregrinar no deserto, com a sentença de não entrarem na terra por causa da sua incredulidade. 
A sandália dos pés dos israelitas não se gastou naqueles quarenta anos de peregrinação, Deus não deixaria de lhes fazer o bem, se tão somente guardassem os Seus mandamentos, mas eles não queriam saber de fidelidade senão fazer o que era da própria vontade. 
Eles tinham fixado um alvo e não queriam pagar o preço e assumir a responsabilidade que seria necessária para atingir aquele alvo, e agora se queixavam de não terem entrado na posse das coisas que eles próprios haviam desprezado. 
A ira de Moisés se acendeu quando Datã e Abirão alegaram que ele havia se constituído num líder ambicioso e autoritário sobre eles, e quanto a isto não prostrou seu rosto em terra, mas pediu a Deus que defendesse a sua integridade; considerando que eles o acusaram de ser ambicioso, cobiçoso, e opressivo, fazendo-se um príncipe sobre eles, pois Deus era sua testemunha que nunca havia adquirido qualquer coisa deles, nem mesmo um jumento, nem nunca havia usado de suborno e extorsão, e não vivia com os tributos devidos a um príncipe. 
Quando Coré se apresentou com os duzentos e cinquenta príncipes, e Arão, todos eles com os seus incensários, ele fez ainda uma agitação da congregação contra Moisés e Arão, à porta do tabernáculo, e isto fez com que a glória do Senhor aparecesse a toda a congregação, não para alegria deles, mas para convencimento de que o que aconteceria viria da parte dEle e não do homem, e aquela glória era glória de juízo e não de salvação, pronta a destruí-los, pois mais uma vez o Senhor disse a Moisés para se apartar da congregação de Israel, porque os consumiria a todos num só momento (v. 21). 
Mas novamente Moisés intercedeu em favor deles, para que lhes perdoasse, sob a alegação que não deveriam ser destruídos por causa do pecado de um só homem (v.22). 
As massas, muitas vezes são dadas a seguir ignorante e impensadamente as bandeiras de promessas que algumas lideranças desviadas lhes apresentam. 
Assim como nos dias de Jesus gritavam para que fosse crucificado por terem sido emuladas a isto pelos líderes de Israel, e nisto, Moisés agiu como tipo de Jesus, que rogaria ao Pai para que lhes perdoasse, por não saberem o que faziam, isto é, agiam por ignorância de tudo o que estava realmente envolvido em Sua morte pelas intenções invejosas e políticas dos líderes de Israel, e muito menos sabiam do significado de que naquela morte estava a única esperança da salvação das suas almas. 
Mas a ira de Deus permanece sobre aqueles que não se arrependem dos seus pecados, ainda que os poupe temporariamente, por causa da Sua longanimidade, na expectativa de que venham a se arrepender e assim alcancem a vida eterna. 
Contudo, no caso de Coré, Datã e Abirão, trouxe-lhes um juízo inaudito, de modo que ficasse claro para todos os israelitas, qual é o fim daqueles que se opõem à vontade de Deus e se rebelam contra Ele. 
Como Datã e Abirão haviam se recusado a ir ter com Moisés, este foi ter com eles, e foi ordenado por Deus que toda a congregação saísse das proximidades das tendas daqueles homens ímpios, para que não fossem consumidos juntamente com eles, por causa dos seus pecados (v. 26). 
E, disse a todos que caso eles morressem de um modo comum, o Senhor não o teria enviado, mas se eles morressem de uma forma inaudita, com a terra abrindo a sua boca e lhes tragando com tudo o que lhes pertencia, descendo vivos ao Seol, então compreenderiam o quanto aqueles homens haviam desprezado o Senhor (v. 27-30). 
Mal acabou de falar, a terra que estava debaixo deles se fendeu e os tragou com as suas famílias, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a toda a sua fazenda, e a terra os cobriu. Vendo isto os israelitas fugiram pelo temor de serem também tragados (v. 34). 
É provável que quando a terra se abriu para engolir Datã e Abirão e tudo que lhes pertencia, que o fogo procedente do Senhor consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso diante do tabernáculo, tendo sido deixado com vida dentre os que ofereciam o incenso, apenas Arão (v. 35).
Deus fizera a seleção e confirmação do seu escolhido de um modo excepcional, pois eliminou todos aqueles que não deveriam assumir o sacerdócio, consumindo-os com o fogo, em razão de terem feito aquilo que não lhes era lícito fazerem, e que não temeram sequer fazer, isto é, queimar incenso, função exclusiva dos sacerdotes, e eles descaradamente se apresentaram para fazer o que não deveriam de modo nenhum fazer. 
Sempre que alguém tentar usurpar a função que foi designada por Deus a outro, esta pessoa terá que arcar com as consequências da sua presunção. 
Deus revelou que é um fogo consumidor, que queima toda rebelião que se levante contra a Sua vontade. 
Deus ordenou que se fizesse daqueles duzentos e cinquenta incensários de bronze, chapas para cobrirem o altar do holocausto, de forma que servissem de sinal para os israelitas, no sentido de que nenhum estranho, senão da descendência de Arão se aproximasse do Senhor para queimar incenso (v. 36-40).
Mas o que era esperado aconteceu, porque toda a congregação de Israel tinha se identificado com a causa dos rebeldes, e assim, no dia seguinte murmuraram contra Moisés e Arão lhes acusando de serem os culpados da morte daqueles homens, só que em vez de lhes dar o título apropriado de rebeldes, referiram-se aos mesmos como “o povo do Senhor”. 
Mais uma vez a nuvem cobriu o tabernáculo e a glória do Senhor apareceu, e tendo Moisés e Arão vindo à frente do tabernáculo Deus disse a Moisés que saísse do meio deles, porque os consumiria num só momento. 
Moisés e Arão caíram com o rosto em terra, e dessa vez Moisés nem teve tempo para interceder junto ao Senhor porque Ele fizera irromper uma grande praga entre o povo, então Moisés ordenou a Arão que pegasse o seu incensário e queimasse incenso nele com o fogo do altar, e que fizesse expiação com aquele incenso sobre toda a congregação, porque a sua intercessão como sumo sacerdote por eles seria a única forma de fazer cessar aquela praga, que se não fosse detida, consumiria toda a congregação de Israel. 
Nós estamos observando que o caráter da ordenança para que não murmuremos, constante de I Cor 10.10, seguindo o exemplo dos israelitas: “E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor”, se refere não somente à insatisfação e queixa nas provas a que somos submetidos pela vontade de Deus, como também a este espírito de rebelião, especialmente contra aqueles que têm sido constituídos pelo Senhor como líderes sobre as nossas vidas. 
Tendo Arão obedecido a Moisés, a praga cessou, mas não sem antes ter matado a 14.700 pessoas, sem contar os que haviam sido mortos antes, por causa da rebelião de Coré (v 41-50). 
É por causa da oração do nosso Sumo Sacerdote, da qual o incenso de Arão era figura, que não somos consumidos pelos juízos de Deus, em razão dos nossos pecados.

27. A serpente de metal propicia a cura Nm 21.8
A passagem de Números 21.4-9 apresenta um dos muitos incidentes em que os israelitas falaram contra Deus e Moisés. Quando os israelitas queixaram-se de falta de comida, de água e do maná, o Senhor enviou serpentes venenosas, que renderam muitas vítimas fatais. Quando as pessoas perceberam que haviam falado contra Deus e Moisés, pediram que este orasse para que o Senhor livrasse o povo das cobras. Em resposta, Deus instruiu Moisés a fazer uma réplica em bronze de uma cobra que curaria aqueles que olhassem para ela.
Que tipo de tratamento médico foi esse? O poder vinha de Deus, mas era necessário o ato de fé em olhar para a imagem de bronze e confiar em que Deus iria curá-los. Assim como as mordidas de serpente resultaram da ira de Deus, o Senhor proveu libertação por meio de Sua graciosa vontade.
Quando Ezequias tornou-se o rei de Judá, em 715 a.C., os israelitas começaram a fazer da serpente de bronze de Moisés um ídolo (ver 2Rs 18.1-4). O povo, provavelmente, havia mantido a imagem como um lembrete do poder de Deus, assim como outros artefatos do período de deserto; mas, as pessoas começaram a adorá-la como uma divindade. Logo, tinha de ser destruída, assim como outros santuários e pilares pagãos. Tal idolatria é uma séria ameaça à adoração do único e verdadeiro Deus.
Jesus referiu-se ao incidente da serpente de bronze em João 3.14,15 ao prever a forma de Sua execução - Ele seria erguido na cruz assim como Moisés levantou a serpente em um poste. A imagem de uma cobra de metal ofereceu um antídoto para o veneno, mas quem olha para cruz e aceita o sacrifício divino toma posse de uma promessa eterna (Jo 3.14-16). O Senhor enviou serpentes para punir Israel por ter reclamado do maná que Deus havia enviado ao povo no deserto. Jesus referiu-se a si mesmo como "o verdadeiro pão do céu", o maná que fornece vida para Seu povo (Jo 6.32-40; Nm 21.8,9

Quando a serpente de bronze foi pendurada no poste, os israelitas não sabiam o significado mais completo que Jesus Cristo traria a este evento. O mestre explicou: "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.14,15).
Assim como os israelitas foram curados da doença olhando para a serpente no poste, todos os cristãos de hoje podem ser salvos da doença do pecado, olhando para a morte de Jesus na cruz. Não era a cobra que curava as pessoas, mas Deus curou-as. A crença do povo foi demonstrada por sua obediência às instruções do Altíssimo. Da mesma forma, devemos expressar nossa confiança no Senhor, continuando a olhar para Cristo a fim de obter a cura, tanto do pecado como dos efeitos prejudiciais dele.


28.A vara de Arão floresce.

“1 Então disse o Senhor a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreve o nome de cada um sobre a sua vara.
3 O nome de Arão escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça das casas de seus pais terá uma vara.
4 E as porás na tenda da revelação, perante o testemunho, onde venho a vós.
5 Então brotará a vara do homem que eu escolher; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.
6 Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, e todos os seus príncipes deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e entre elas estava a vara de Arão.
7 E Moisés depositou as varas perante o Senhor na tenda do testemunho.
8 Sucedeu, pois, no dia seguinte, que Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, produzira gomos, rebentara em flores e dera amêndoas maduras.
9 Então Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara.
10 Então o Senhor disse a Moisés: Torna a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer acabar as suas murmurações contra mim, a fim de que não morram.
11 Assim fez Moisés; como lhe ordenara o Senhor, assim fez.
12 Então disseram os filhos de Israel a Moisés: Eis aqui, nós expiramos, perecemos, todos nós perecemos.
13 Todo aquele que se aproximar, sim, todo o que se aproximar do tabernáculo do Senhor, morrerá; porventura pereceremos todos?” (Nm 17.1-13).
Deus havia confirmado anteriormente (como vimos no cap 16 de Números) o sacerdócio da casa de Arão, com um milagre de juízo e ira, e agora o confirmaria com um milagre de graça, conforme registrado no 17º capítulo, pois ordenou que fossem colocadas no interior do tabernáculo, diante da arca do testemunho, varas com os nomes dos príncipes das tribos de Israel, e na vara da tribo de Levi seria escrito o nome de Arão, e disse que a vara correspondente ao homem que fosse o seu escolhido para o sumo sacerdócio brotaria miraculosamente, e no dia seguinte, quando Moisés entrou no tabernáculo, apenas a vara de Arão não somente havia brotado como produzira gomos, rebentara em flores e dera amêndoas maduras (Num 17.8). 
Moisés trouxe todas aquelas varas à presença dos israelitas e pelo mandado do Senhor tornou a colocar a vara de Arão perante a arca do testemunho, de forma que ficasse revelado para sempre a Israel, que o nome que estava registrado naquela única vara que havia frutificado era o nome de Arão.
Esta foi uma ação preventiva da parte do Senhor, para que cessassem as murmurações dos israelitas quanto a tentarem questionar a chamada exclusiva de Arão e de sua casa para o sacerdócio, de modo que não fossem exterminados pelos Seus juízos, em face das rebeliões deles. 
Um pai sábio procura eliminar as situações que dão ocasião às desobediências de seus filhos, de modo que não tenha que puni-los. 
Foi este mesmo cuidado preventivo que o Senhor teve em relação aos israelitas, com a medida descrita neste capítulo. 
Com este milagre de graça, o Senhor revelava que o ministério do sumo sacerdote não era um ministério para morte, senão para a vida, pois varas mortas foram colocadas diante do testemunho, e somente a do sumo sacerdote rebrotou e frutificou. 


IV. O que fazer para ver os sinais de Deus


Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta, nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará. (Sl 74.9) 

Milagre (especificamente falando) é algo extraordinário, como o mar se abrir, Jesus andar por sobre as águas, um morto ressuscitar, fogo descer do céu, fazer parar de chover ou fazer chover, transformar a água em vinho, multiplicar alimentos e por aí vai. O que estou dizendo é que, as pessoas quando pensam em milagre, englobam outras coisas como cura divina, sinais e libertação. 

Diante do exposto acima, vamos englobar tudo na palavra “milagre”, que mesmo assim, voltaremos à pergunta do tema, não vemos hoje em dia curas, sinais, milagres e nem libertação (O que acontece na Igreja Universal não conta e nem muito menos é libertação). 

O que está acontecendo ou o que não está acontecendo conosco que tais manifestações sobrenaturais bíblicas não se realizam em nosso meio? Qual é o problema da Igreja? 


O problema em não experimentarmos mais isto, é que a Igreja não busca o que a Igreja do primeiro século buscava.

A Igreja do primeiro século buscava muito ganhar vidas, transformar nações, amar os perdidos, pregar O Evangelho Verdadeiro do Senhor Jesus, todos oravam, conheciam a Palavra de Deus, e tinham um grande interesse na manifestação dos dons sobre eles. 

E o que vemos hoje? As Igrejas estão bem mais preocupadas com sua vida financeira (não que isto não deve ser pregado ou focado em ministrações, pois a própria Palavra nos ensina sobre prosperidade) do que qualquer outra coisa! 
Em 1 Coríntios 12:27-31, vemos ali uma lista de dons que servem para a edificação da Igreja, no qual entre eles está a operação de milagres, dons de curar, que sabemos muito bem que se alguém os tem, com toda certeza arrastará multidões, assim como foi com o Senhor Jesus, as multidões em sua maioria não o seguia para ouvi-lo, mas sim para ver ou receber seus milagres e curas. 
Na atualidade, a Igreja busca os perdidos com métodos que não foram ensinados na Bíblia. Acham que fazendo shows, trazendo bandas famosas ou cursos especiais, estarão fazendo um evangelismo eficaz. 

Imagina se usássemos o evangelismo usado pelos Apóstolos? A oração fervorosa, a busca intensa pelos dons, uma fé inabalável, ousadia, pregações em grupos casa (células), santidade, consagração. Se tivermos tal pensamento, esta Igreja terá um crescimento explosivo tanto em unção como em vidas salvas para o Reino de Deus. 

A Igreja tem que experimentar do sobrenatural. O ministério do Senhor Jesus e de seus discípulos, foram repletos do Poder de Deus no meio deles. Onde o Poder de Deus está afluindo (isto inclusive nas pregações), as multidões vão até lá. 
Quando sentirmos necessidade de ganhar vidas através dom bom e verdadeiro Evangelho, o testemunho Divino será confirmado através dos seus vários sinais e milagres (Hb 2:4). 
Tenha em mente também que a busca por esses dons, servem para sua progressão na fé e edificação do corpo de Cristo com dito em 1 Coríntios 14:12. Sempre ao buscar ter um dom como o do tema em questão, nunca pense que ele é para você, para sua exaltação, fama e orgulho, mas sim para a edificação do povo escolhido de Deus, se não tiver este amor pelos perdidos e visão para o crescimento da Igreja de Deus, de maneira nenhuma o Senhor concederá tal poder, pois como preconizado no Salmo 139, “Ele conhece o nosso coração e nos sonda”, e Deus jamais entregará tal poder se o mesmo não andar em retidão para com Ele. 
Assim como já dito que os evangelistas de hoje imitam aqueles que comercializam a fé e os “dons”, o que tem desejo de receber tal poder não poderá depois exultar em seu coração (já vi isto) que de agora em diante tem que “pagar para ver”. 
O que de Graça ele recebeu, de Graça tem que dar, para não ter o mesmo espírito de “Simão o mágico” que tentou comprar por dinheiro o poder do Espírito Santo. 
Concluindo, busque sempre os melhores dons e tenha em mente e no seu coração que os sinais acompanham aqueles que crêem e o temem, e principalmente amam a Igreja e os perdidos. 
Dois tipos de cura 
Deus sempre se manifestou como aquele que cura seu povo. Através de Moisés, Deus prometeu curar os filhos de Israel e poupá-los das doenças dos egípcios (Êx 15:26; Dt 7:15). 
Davi louvou a Deus como aquele que cura todas as moléstias (Sl 103:3). Provérbios ensina que a obediência ao Senhor dá saúde e longa vida (Pv 3:2,8; 4:22 ). 
No Novo Testamento também, João orou pela saúde e prosperidade de Gaio (3 Jo 2). Mas essas promessas tinham certas limitações: Essas promessas não imunizaram totalmente o povo de Deus contra a doença. Homens justos como Jó, Epafrodito e Trófimo adoeceram (Jó 2; Fp 2:25-30; 2 Tm 4:20). 
Não houve um tempo, desde o jardim do Éden, em que o povo de Deus teve completa liberdade das enfermidades. Tanto cristãos quanto incrédulos experimentam a doença e a morte. 
Essas promessas não foram garantias absolutas. Como regra geral, Deus abençoa os fiéis com uma vida mais prolongada e melhor saúde. Considere, por exemplo, a promessa de que aqueles que honram os pais viverão muito tempo (Êx 20:12; Ef 6:1-3). Sabemos que, em geral, aqueles que honram os pais vivem mais. 
Mas isso não significa que todos que honram seus pais vivem até aos 80, nem que todos os que morrem cedo desonraram seus pais. Eclesiastes mostra claramente que a relação de um homem com Deus não pode ser determinada pela sua saúde ou pelas bênçãos físicas (Ec 9:1-3). 
Os amigos de Jó estavam certos de que a enfermidade dele fora causada por causa de sua desobediência; mas isto não era verdade. Os discípulos queriam saber quem teria pecado para causar a cegueira do homem. Jesus replicou que a cegueira não fora causada nem pelo seu pecado nem pelo de seus pais (Jo 9:1-4). 
A ênfase das Escrituras não está nas bênçãos físicas. O foco principal das promessas de Deus é espiritual. Estamos, freqüentemente, mais interessados nas promessas de bênçãos físicas, mas uma leitura séria do Novo Testamento nos mostra que o principal interesse de um cristão deve ser sua comunhão com Deus e seu lar eterno (veja Filipenses 3:20-21; Colossenses 3:1-4; Hebreus 11:13-16, 35-38). 
Além do cuidado geral de Deus para com a saúde de seu povo, houve certas épocas nas quais Deus operou milagres especiais de curas. 
Através de Moisés, por exemplo, Deus tornou uma água amarga em doce, curou lepra e levantou uma serpente de bronze para curar mordeduras de cobras. Através de Elias e Eliseu, Deus curou lepra, ressuscitou mortos, etc. Através de Jesus e dos apóstolos, Deus curou os cegos, os coxos, os surdos e muitos outros. 
Os tempos extraordinários das curas milagrosas corresponderam às novas revelações que Deus estava dando ao povo. Os sinais que Moisés operou atestaram suas credenciais para apresentar a nova lei de Deus aos filhos de Israel. 
Os sinais de Elias e Eliseu deram o carimbo da aprovação de Deus ao trabalho dos profetas de revelar outra maior porção da palavra de Deus. Os sinais de Cristo e dos apóstolos mostram que a revelação do Novo Testamento foi enviada por Deus. 
Deus cura hoje em dia? 
Sim, Deus cura seu povo através da oração, da providência e da ação de sua vontade, como ele sempre fez. Muitas vezes as pessoas glorificam médicos e remédios, quando Deus é aquele que deve receber o crédito. Todas as boas dádivas vêm de Deus e devemos sempre lembrar de dar a ele a glória e o agradecimento (Tg 1:17). 
Mas será que Deus ainda cura da maneira especial e miraculosa como antigamente o fez? Será que ele ainda dá poderes especiais de curas aos homens, como o fez a Moisés, a Elias e Eliseu, e a Jesus e aos apóstolos? Alguns responderão sim. 
Parece haver um impressionante arranjo de “evidência” para as supostas curas milagrosas nos dias atuais. A própria diversidade dessa evidência, contudo, deve levar-nos a reconsiderar. 
Estará, realmente, Deus operando sinais especiais e maravilhas em tantas diferentes, e mesmo contraditórias, igrejas e religiões? Na Bíblia, as curas especiais foram a maneira de Deus confirmar a nova revelação que ele estava dando através dos que curavam. É claro que Deus, que não se contradiz, não está confirmando todas estas mensagens conflitantes. 
As muitas advertências contra os falsos sinais e maravilhas precisam ser examinadas. O diabo sempre simula as obras de Deus (examine Deuteronômio 13:1-5; 2 Coríntios 11:13-15; 2 Tessalonicenses 2:9-12; 2 Timóteo 3:13; Apocalipse 13:13-14; 16:13-14). E, também, o diabo é muito hábil em trabalhar através da religião (Mateus 7:15-23; 2 Coríntios 11:13-15; Colossenses 2). Portanto, a presença das supostas curas miraculosas na atualidade, as quais são totalmente diferentes das curas na Bíblia, não deve nos surpreender. 
Diferenças entre as curas de hoje e as na Bíblia 
Tipo. As curas especiais na Bíblia incluíam todos os tipos de moléstias. 
Jesus e os apóstolos podiam curar qualquer pessoa de qualquer doença ou enfermidade (Atos 5:15-16; Marcos 1:32-34; Mateus 4:23-24; 9:35). Cegos de nascença recebiam a visão imediatamente; coxos de nascença começavam a andar e saltar; lepra, mãos definhadas, orelhas cortadas e outros males perfeitamente visíveis eram curados diante dos próprios olhos daqueles que observavam (Atos 3:1-10; 4:22; João 9; Marcos 3:1-6; Mateus 8:1-4; Lucas 22:50-51). 
Ainda mais admirável era a ressurreição dos mortos (Lc 7; Jo 11; At 9; 20). As curas de agora são diferentes. Os que fazem curas hoje em dia se especializam em dores de cabeça, dores lombares e outras enfermidades invisíveis. Sim! Algumas vezes ouvimos falar de um cego que recebeu sua vista ou de mortos sendo ressuscitados, mas nunca, ninguém, parece testemunhar esses eventos. 
Eles sempre ocorreram em outro tempo ou lugar e ninguém parece se lembrar exatamente de quando e onde. Sem dúvida, as “curas milagrosas” que você e eu vemos hoje são de uma natureza muito diferente dos milagres na Bíblia. 
Maneira. As curas na Bíblia eram instantâneas. Não havia reação retardada. Os cegos recebiam sua vista na hora; os coxos começavam a andar, correr e saltar; a pele dos leprosos era purificada instantaneamente (Mt 8:3; 12:13; At 3:7-8; Jo 9:7). 
As curas miraculosas foram sempre completas. Não havia curas parciais (At 3:16). A maneira de Jesus e dos apóstolos era simples. Não havia fanfarras; não havia nada encenado. Aqueles com a verdadeira capacidade de curar faziam seu trabalho calmamente, simples e completamente. Poderá alguém que testemunhou “curas”, hoje, dizer que elas são feitas da mesma forma? 
Freqüência. Nenhum dos que, hoje em dia, “curam” sempre têm êxito. Geralmente, atribuem a culpa pelos insucessos à falta de fé por parte dos que querem ser curados. Mas na Bíblia, aqueles que realmente tinham o poder de curar conseguiam seu intento. 
Há uma única exceção registrada (Mt 17) e, nesse caso, o problema foi uma falta de fé por parte dos que pretendiam curar. Nem todos aqueles que recebiam as curas tinham fé; de fato, alguns que nem esperavam ser curados o foram (Jo 5; At 3). 
Deus nunca falha. Se houvesse, nestes dias, pessoas que verdadeiramente tivessem poderes especiais de Deus para curar, eles também não falhariam. 
Propósito. Na Bíblia, os milagres e as curas eram sinais para confirmar a mensagem do homem que os operava. Deus autenticou cada nova mensagem com sinais (Hb 2:3-4; Mc 16:20). 
Gerações posteriores tinham que confiar na mensagem escrita daqueles que demonstravam as credenciais para revelá-la (Jo 20.30-31). 
Há muitos textos que mostram que a mensagem do evangelho foi completamente revelada no primeiro século (Jo 16:13; Jd 3) e que não haveria revelação adicional (Gl 1:6-9). 
Considere esta ilustração: O Cristo ressuscitado foi visto por várias testemunhas que escreveram sobre o que viram. Hoje, não vemos Cristo; confiamos na evidência registrada por aqueles que o viram. 
Os aparecimentos de Cristo depois de sua ressurreição serviram precisamente ao mesmo propósito que as curas e milagres: para provar que ele é o Filho de Deus e que devemos confiar na mensagem do Novo Testamento. Não há mais razão para esperar que alguém terá poder para curar hoje em dia, do que pensar que Cristo reaparecerá nestes dias. 
É também digno de nota que o propósito das curas na Bíblia nunca foi financeiro. Pura e simplesmente, nunca lemos sobre Jesus ou os apóstolos ou outros cristãos primitivos com capacidade para curar fazendo coletas daqueles que eles estavam curando. 
De fato, em relação a estas próprias coisas (curar os doentes, ressuscitar os mortos, limpar os leprosos e expelir demônios) Jesus disse que as dessem gratuitamente (Mateus 10:8). Somos também advertidos sobre os que “movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias” (2 Pe 2:3). 
Efeito. Quando homens tinham, verdadeiramente, poderes para curar, todos se maravilhavam e ficavam admirados com os resultados (Atos 3:9-11; Lucas 7:16-17). 
Até mesmo os inimigos do evangelho tinham que admitir que as curas realmente aconteciam (João 11:48; Atos 4:16). Afinal, como poderiam negá-las? Havia os mortos que Jesus tinha ressuscitado, os coxos que ele havia curado e os cegos que agora viam, dando testemunho visível do seu poder. 
Os inimigos do evangelho sempre tentaram se opor e desacreditar o ensinamento, mas nunca tentaram negar que as curas e os milagres realmente aconteceram. Às vezes, questionavam quando Jesus curava (por exemplo, no sábado) ou pelo poder de quem (por exemplo, do diabo, diziam eles) o fazia, mas nunca negavam a autenticidade dos milagres. 
Os que curam, atualmente, experimentam resultados que são muitíssimo diferentes. Porque as curas não são imediatas, nem completas, nem visíveis, muitos reconhecem que eles realmente não têm qualquer poder especial. Onde está o milagreiro de hoje que tenha entrado numa cidade e curado todos os doentes? Os efeitos são diferentes. 
Houve dois meios básicos pelos quais Deus curou: o meio normal, através da oração e da providência, e o meio miraculoso, para confirmar as novas revelações. Deus continua a curar pelo meio normal e, por esta razão, devemos orar pelos doentes e agradecer a Deus pela recuperação deles. Mas não há evidência de que alguém tenha, hoje, as aptidões especiais, que Jesus e os apóstolos tinham para curar os enfermos. Nem devemos esperar que tenha. 
A intenção de Deus era confirmar sua nova revelação, através dos seus mensageiros, dando a eles especiais poderes de cura; sua revelação está completa; portanto, ele não continuou a dar poderes especiais. Tais curas especiais não ocorrem em nossos dias. 
Hb 13:8. Aqueles que crêem que Deus continua dando, hoje, poderes especiais de cura aos homens usam vários argumentos para apoiar essa idéia. Por exemplo, Hebreus 13:8 afirma que Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre. 
Há pessoas que usam esse texto para dizer que, se curas especiais e maravilhas aconteceram no primeiro século, o mesmo deve acontecer hoje em dia. 
Mas esse texto não diz que Jesus faz exatamente as mesmas coisas em todas as eras, nem que sua vontade é sempre a mesma. Hoje, os homens confessam pecados, enlutam-se, casam-se. Mas não farão assim para sempre. 
No céu não há confissão de pecados, luto ou casamento. No Velho Testamento não havia batismo pelo Espírito Santo ou o falar em línguas. Jesus é o mesmo. Mas sua obra mudou. No primeiro século, livros foram acrescentados à Bíblia, houve apóstolos vivos e Cristo apareceu na terra em forma humana. Hoje não. 
O fato de que Jesus nunca muda não significa que ele sempre dê aos homens os mesmos poderes ou aja sempre do mesmo modo. Há um certo progresso no procedimento de Deus para com os homens. Passo a passo ele executa seu plano. Conforme o plano é cumprido e a maturidade é atingida, certas coisas necessariamente mudam (1 Co 13:11). 
Mc 16:17-18. Mr 16:17-18 é usado, às vezes, para ensinar que todos os crentes serão capazes de operar curas, expelir demônios e falar em línguas. É interessante que poucos são os que afirmam, que todos os crentes podem beber veneno ou pegar em serpentes, ainda que essas coisas sejam mencionadas na mesma passagem. 
É importante analisar cuidadosamente o contexto desta promessa. Jesus estava falando aos apóstolos e prometeu que esses sinais acompanhariam os crentes. Ele não disse que todos os crentes, nem mesmo naquela época, poderiam operar sinais. 
Mc 16.20 afirma que essa promessa já havia sido cumprida: “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.” A pregação, mencionada em Marcos 16, com os sinais que a confirmariam já aconteceu. Se há mais sinais, hoje, pelo menos esse texto não está afirmando nada a respeito. 
João 14:12. Alguns se valem de João 14:12 para tentar provar que as curas milagrosas continuam ainda hoje. Essa passagem ensina que discípulos de Cristo farão obras maiores do que ele fez. 
O significado é que, depois da morte e da ressurreição de Jesus, seus seguidores pregariam a mensagem da salvação e ofereceriam, realmente, o perdão dos pecados pelo sangue de Cristo. Eles fariam uma obra maior por causa da expiação proporcionada pela morte de Jesus. 
Muitos deturpam esse texto para dizer que os crentes operarão milagres maiores. Mas como? Eles mudarão mais água em vinho, alimentarão uma multidão maior com menos pães e peixes, acalmarão tempestades mais violentas, ressuscitarão mais pessoas mortas? Seria difícil realizar maiores milagres do que Jesus. Esse texto está falando da salvação que poderia ser proporcionada depois da morte e ressurreição de Cristo. 
Testemunhos. Finalmente, alguns se voltam para o testemunho das “curas” especiais nos dias atuais. Ou foram curados ou viram alguém curado, ou ouviram sobre alguém que foi curado. Mas há problemas com isso. 
Deus cura hoje. Ele não cura da maneira miraculosa como o fez no primeiro século, mas cura. Ele não dá aos homens, nos dias atuais, poderes especiais de cura. 
Deus pode curar através de sua providência e ao mesmo tempo um dos que “curam” pode começar a exercer sua arte. 
As pessoas dão o crédito ao “milagreiro”, quando na realidade foi a providência de Deus que curou. Muitas enfermidades são grandemente afetadas pela mente. Se alguém pensa que foi curado, muitas vezes se sentirá melhor. 
Por essa razão, diversas “curas” ocorrem numa atmosfera emocionalmente carregada, com muitos na expectativa de receber uma cura. Raramente os que dizem que curam, hoje em dia, vão a lugares públicos e realizam tal ato; a maioria das “curas” ocorre em edifícios de igrejas ou lares. 
Jesus, ao contrário, curava em qualquer situação, até mesmo enquanto caminhava rua abaixo. Não há evidência de homens, hoje, curando como Jesus e os apóstolos curavam. Todos ouviram falar de algum lugar afastado onde uma pessoa morta foi ressuscitada, um leproso limpo, ou uma pessoa cega recebeu sua visão. Mas quem realmente experimentou esses fenômenos? Se Deus ainda cura hoje em dia do mesmo modo que no passado, por que são quase todas as curas invisíveis? Por que os milagres notáveis sempre ocorrem em algum lugar distante? 
Muitos são os que procuram ver grandes SINAIS e maravilhas nas suas vidas quando, na verdade, sabem que estes SINAIS só Deus poderá realizar. 
E a pergunta que muitos colocam é: Se eu creio em Deus, onde estão os SINAIS? 
Estamos de acordo que a crença, a convicção e a certeza são fundamentais para VER o que tanto desejamos, mas essa crença, convicção e certeza, têm que ser MATERIALIZADAS. 
Observe o que escrito está: 
Jo 2.1: “Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, achando-se ali a mãe de Jesus. 2.2 
Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.” Quantos são os que, por motivos tradicionais ou religiosos têm convidado Jesus à sua vida, à sua festa, pensando que, com isso, os SINAIS na sua vida estarão garantidos? Permita-me dizer-lhe que, caso você esteja nesta situação, então, está muito enganado! 
2.3 “Tendo acabado o vinho, a “mãe” de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho.” 
Enquanto havia vinho, quem chamou por Jesus? Enquanto não faltou nada, quem perguntou por Jesus? O mesmo acontece com muitos, que só se lembram d’Ele quando falta alguma coisa. 
2.4 “Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” 
Veja a resposta de Jesus ao pedido da “sua própria mãe”, aproveito para mostrar o quanto muitos estão enganados em seitas e religiões, quando usam até mesmo Maria para chegar a Jesus, quando O Próprio lhe deu “uma nega”, dizendo-lhe: “Não chegou a minha hora.” Quer dizer, ‘o meu momento não chegou’ e por que motivo não tinha chegado? 
2.5 “Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser.” 
Aqui está o segredo, para Ver os Sinais de Deus na sua vida, para que chegue a hora de Deus fazer e materializar os Seus Sinais na nossa vida, primeiro temos que agir. 
Como assim? A hora de Deus só chega quando acaba a nossa hora. ‘Fazei Tudo o que Ele vos disser,’ esse é o segredo, e não é só ‘Fazer’, e sim, ‘Fazer Tudo’ o que está ao nosso alcance. Existem os que nada fazem, existem os que fazem, mas, não fazem tudo, por isso, não acontecem SINAIS. 
2.6 “Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. 2.7 Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.” 
Veja que houve uma obediência, eles fizeram TUDO, pois encheram TOTALMENTE, com Deus é assim, ou tudo ou nada. 
2.8 “Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. 2.9 
Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo 2.10 e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.” 
Mais uma vez fizeram como Jesus tinha ordenado, e quando levaram as talhas cheias de água ao provador da festa, eis que o SINAL e o primeiro SINAL do Seu Ministério tinha acontecido: a transformação da água em BOM vinho – pois o que Deus faz é excelente, é bom. 
2.11 “Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a Sua Glória-Poder, e os seus discípulos creram nele.” 
Ora, se eu quero os Sinais de Deus na minha vida, primeiro tenho que ‘Fazer Tudo’ o que Ele me diz, e com esses Sinais na minha vida, os que me rodeiam, principalmente familiares, terão que dar o braço a torcer e crer em Deus. 
Deus continua a curar em nosso tempo, porém não mais concede aos homens capacidade especial para curar. 
Há diferenças radicais entre as curas verdadeiramente milagrosas do primeiro século e as alegações de curas hoje. Temos a revelação completa e confirmada do evangelho; portanto, Deus descontinuou seu uso das curas especiais. 
As curas de Deus, agora, são através da oração e da providência, e não através de sinais miraculosos. 

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

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