Por: Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no texto de Mateus 24.1-22 que nos diz:
1 E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
2 Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
3 E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
9 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarào.
11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;
16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;
17 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;
18 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.
19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
20 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
A polarização e a 3ª guerra Mundial
I. O que é polarização.
1. O significado.
2. Polarização das ondas eletromagnéticas.
II. O início da polarização de classes.
1. A origem da burguesia e do proletariado.
2. O surgimento e a ascensão da burguesia.
3. O que é a burguesia?
4. O que é o proletariado?
5. As revoluções burguesas.
6. O nascimento do proletariado.
7. As lutas de classes na visão marxista
8. A luta de classes na visão da burguesa.
9. Resumo sobre proletariado e a burguesia.
III. A relação entre o proletariado, a Burguesia; a Direita e a Esquerda.
1. A origem dos termos Direita e Esquerda.
2. As diferenças entre Esquerda e Direita.
3. O que é ser de esquerda.
4. O que é ser de direita
5. O perigo dos dois extremos
6. O que é ser de direita no Brasil?
7. O que é ser de esquerda no Brasil?
IV. O tabuleiro político na bipolarização mundial.
V. A polarização política no Brasil
1. O que é a polarização política e de ideias?
2. Consequências da polarização de ideias
3. O Nascimento da nova direita
4. A Operação Lava Jato
5. O Fim do Teatro das Tesouras
6. Situação atual da polarização política
VI. A polarização política na 1ª guerra mundial
1. Os Antecedentes e causas da primeira guerra mundial.
2. Como surgiu a primeira guerra mundial.
3. Consequências da Primeira Guerra Mundial.
VII. A polarização política na 2ª guerra Mundial.
1. Os grupos que se enfrentaram na 2ª guerra.
2. As Causas da Segunda Guerra Mundial
3. As Fases da Segunda Guerra Mundial
4. A expansão da 2ª Guerra Mundial na Ásia
5. Consequências da Segunda Guerra Mundial
VIII. A polarização na guerra fria.
1. A Rússia antes da Revolução.
2. As fases da Revolução Russa.
3. As consequências da Revolução Russa.
4. A Revolução Russa e o socialismo
5. A Revolução Chinesa.
6. As Causas da Guerra Fria
7. As Características da Guerra Fria
8. O Fim da Guerra Fria
IX. A polarização mundial na atualidade
1. Uma visão global da política pelo mundo.
X. Os prenúncios da terceira guerra mundial
1. A guerra entre Rússia e Ucrânia
2. Os países que apoiam a Rússia na guerra
3. Os países que apoiam a Ucrânia pela Otan
4. Atualizando o conflito da guerra entre Rússia e a Ucrânia.
5. O conflito entre Israel e o Hamas
6. Entenda a origem do conflito entre judeus e árabes
XI. O cenário atual que indica a 3ª guerra Mundial
XII. A escatologia bíblica e a 3ª guerra mundial
XIII. Israel na escatologia bíblica
XIV. A Grande Tribulação
XV. Os gentios na Grande Tribulação
XV. Os gentios na Grande Tribulação
Mateus 24.15,21; Daniel 2.40-44; 7.24,25.
Mateus 24
15 — Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda).
21 — porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
Daniel 2
40 — E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará.
41 — E, quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
42 — E, como os artelhos eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte e por outra será frágil.
43 — Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro.
44 — Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Daniel 7
24 — E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis.
25 — E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues em suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
No seguimento anterior estudamos sobre o povo de Israel em relação à Grande Tribulação. Nesta, estudaremos sobre os gentios (povos não-judeus) em relação ao mesmo evento. Os povos gentios têm um papel preponderante na Grande Tribulação, por permissão de Deus, porque fazem parte de um programa divino que há de cumprir-se naquele período.
I. Os tempos dos gentios (Lc 21.24)
1. Que são os tempos dos gentios. O texto de Lucas refere-se a um período especial no qual Jerusalém será pisada pelos gentios.
2. A duração dos tempos dos gentios. Esse período (não o da Grande Tribulação) teve seu início quando uma parte de Israel foi levada de sua terra para o cativeiro na Babilônia em 586 a.C. (2Cr 36.1-21; Dn 1.1,2) e só terminará quando Cristo voltar para governar sobre todo o mundo, e assumir o trono de Davi (Lc 1.31,32).
II. O curso dos tempos dos gentios
Duas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa desse período.
1. O paralelo entre os capítulos 2 e 7 de Daniel. No capítulo 2 a visão foi dada a um rei pagão, Nabucodonozor e, no capítulo 7, a visão foi dada a um servo de Deus, o profeta Daniel.
A Nabucodonozor Deus revelou o lado político dos reinos gentios representados na grande estátua. A Daniel, Deus revelou o lado moral e espiritual desses reinos representados pelos “quatro animais”. A história política havia sido mostrada a Nabucodonozor, mas a história espiritual foi mostrada a Daniel.
Notemos ainda o seguinte: No capítulo 2, as figuras representadas são tomadas da esfera inanimada, materiais como ouro, prata, bronze, ferro e barro. No capítulo 7, as figuras são representadas por seres animados, aqueles animais estranhos.
2. Os quatro ventos e o Mar Grande (Dn 7.2).
a) os quatro ventos. Simbolizam os poderes celestiais que movimentam o mundo nos seus quatro pontos cardeais. São ventos que agitam as nações do mundo nos seus quatro cantos e, podem representar as grandes comoções políticas, conflitos sociais e mudanças climáticas. São poderes usados por Deus para agitar a humanidade. São específicos. Obedecem e cumprem fielmente sua missão, agitando geologicamente mares, rios e a terra com seus vulcões. Açoitam a Terra varrendo os continentes, e também sopram brandamente sobre a Terra, avisando-a de possíveis catástrofes.
b) O Mar Grande. Duas correntes de interpretação têm sido apresentadas por vários estudiosos. Uns interpretam o Mar Grande como representando toda a humanidade, e não se refere a nenhum mar em particular. No entanto, esse não é outro, senão o mar Mediterrâneo, uma vez que, os quatro reinos mundiais (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) surgem junto dele.
A palavra “mar” na linguagem escatológica sempre representa as nações gentílicas (Is 17.12,13). O ressurgimento do antigo Império Romano é identificado geograficamente na Bíblia como sendo junto ao Mar Grande, que é o Mediterrâneo. O animal terrível e espantoso de Daniel 7.3, que representa o Império Romano, saía do Mar Grande.
III. O poder dos gentios (Dn 7.3-8)
1. O leão com asas de águia (v.4). Assim como a cabeça de ouro da estátua do capítulo 2 representa o reino da Babilônia, também o leão na visão de Daniel (Dn 2.37,38). No mundo animal o leão é o rei dos animais, por isso, Nabucodonozor destacou-se como o leão, pela sua riqueza e imponência. Era um leão com asas de águia. A águia é uma ave solitária e rainha dos ares, e indica conquista em extensão territorial. Dn 7.4 diz que, depois, “foram-lhe arrancadas as asas” para indicar a queda do poderio desse rei diante do poder de Deus (Dn 4.24,25,32-37).
2. O urso destruidor (v.5). Representa o império medo-persa, seqüente, que derrotou a Babilônia, e na visão do capítulo 2 é representado pelo peito e os braços de prata (Dn 2.39). Diz o texto que o urso surgiu com três costelas entre os dentes. Isto indica que dominou sem reservas as nações à sua frente. O texto de Dn 2 esclarece melhor esse fato pois os braços da estátua indicam mais especificamente a aliança da Média e da Pérsia. Daí o reino medo-persa, conhecido pelos reis que o governaram, Ciro, o persa (Dn 10.1) e Dario, o medo (Dn 11.1).
3. O leopardo altivo (v.6). Animal de indescritível rapidez que representa o império grego, em paralelo com o ventre e as coxas de cobre (ou bronze) da estátua de Dn 2.32. Esse leopardo, dada a sua rapidez conquistou o mundo velozmente, a saber: Alexandre, o Grande. O animal tinha quatro asas (Dn 7.6) denotando o seu rápido progresso em apenas 12 anos. Tinha, também, quatro cabeças que tipificam as quatro divisões do império grego logo depois da morte de Alexandre, o seu conquistador.
4. O animal terrível e espantoso (v.7). A característica principal desse animal é o fato de não haver nele nada comparável no mundo animal. Era, de fato, incomparável em força e presença e representa o Império Romano. No capítulo 2, esse império é representado pelas pernas de ferro e os pés com mistura de ferro e barro (Dn 2.33,41). O animal se destaca pela força bruta e dureza típica do ferro, metal que o representa. Na história mundial, esses quatro impérios foram fortes e tiveram seu final com o quarto que foi o romano. Entretanto, a profecia sobre esse último império indica seu ressurgimento no futuro, especialmente no período da Grande Tribulação.
IV. O fim do poder mundial dos gentios
1. A forma política e material do poder gentio. É destacada especialmente nos dez dedos com barro e ferro (Dn 2.41,42). O fim do poder gentio está marcado pela divisão. Por isso, a ênfase nos dez dedos dos pés da estátua, o que caracteriza a fragilidade e força, autocracia e democracia do quarto reino, o romano, uma confederação simbolizada pelo ferro e o barro. Essa mistura não é natural porque se constitui de elementos soltos, ainda que juntos. Não há muita consistência. Ferro e barro se juntam, mas não se misturam.
Outra verdade acerca da forma final do poder gentio é a indicação de uma ação futura, profética, algo que ainda não aconteceu (a pedra cortada do monte) marcará o fim desse império, nos dias da Grande Tribulação (Dn 2.45).
2. Visão espiritual do poder dos gentios. No capítulo 2, a forma final do poder dos gentios é demonstrada pela união de dez reis e seus reinos. Em Daniel 7.7, o destaque é o animal que aparece com dez chifres sobre a cabeça. Esses chifres indicam, também, a confederação de dez reis (nações gentílicas) para a formação do quarto grande reino mundial (Dn 7.24).
3. O líder que surgirá do poder gentio (Dn 7.8). Dentre os dez reinos (dez chifres) surgirá o líder (o chifre pequeno) que se levantará e se manifestará como “o homem da perdição”, ou “Anticristo”, o qual blasfemará contra o Altíssimo até que lhe venha o juízo (Dn 7.25). Na verdade, na segunda metade da “semana” predita (Dn 9.27), esse “chifre pequeno”, o Anticristo, assumirá a direção política dos reinos dos “dez chifres”, (dez dedos da estátua), e infligirá sobre Israel grande perseguição (Ap 17.12,13).
Sua influência será mundial, pois conquistará o apoio das nações do mundo inteiro contra Israel. Mas ao final, esse chifre pequeno será destruído. O poder mundial dos gentios representado na estátua do capítulo 2, será detonado pela “pedra cortada do monte sem mãos” (Dn 2.34,35; 7.26,27). Tudo isso acontecerá exatamente em três anos e meio, ou seja, no período de “um tempo (1 ano), dois tempos (2 anos) e metade de um tempo (meio ano)”. Podem ser, também, o período de 42 meses iguais a 1.260 dias, conforme o calendário judaico (Dn 9.27; 12.7; Ap 12.14). Todas essas cifras correspondem a um mesmo período, a Grande Tribulação, que só se findará com a vinda do Filho do Homem, Jesus Cristo (Dn 7.13,14).
Só com a intervenção divina que ocorrerá com a vinda pessoal de Cristo sobre a terra da Palestina (Zc 14.1-4), o poder mundial dos gentios e o seu domínio sobre Israel serão derrotados.
Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós.
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