sábado, 27 de julho de 2024

Série: A reforma protestante (4)

 Por: Jânio Santos de Oliveira

Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra

Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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 Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

 

 


Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no texto de Romanos 1.17que nos diz:

 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.



I.             Os antecedentes da reforma protestante

De Constantino ao fim da idade média

A Igreja nos Dias de Constantino.

Os últimos Anos de Constantino.

A Igreja da Idade Média.

Wycliffe e Huss.

A Renascença.

II.           A reforma protestante

O início da reforma com Martinho Lutero

As 95 teses de Martinho Lutero

O Problema das Indulgências.

Reações Papais às Teses de Lutero.

A Excomunhão de Lutero.

III.          A extensão da reforma

Zuínglio e a Reforma na Suíça.

 Calvino e a Reforma em Genebra.

. Influências Reformistas na França.

 A Reforma nos Países Baixos.

A Reforma na Escócia.

 A Reforma na Inglaterra.

 Os Anabatistas.

IV.         Os efeitos negativos da reforma

A contra-reforma

Os Jesuítas.

Elementos de Combate à Reforma.

A Guerra dos Trinta Anos.

As Missões Católicas.

V.     A reação dos protestantes à Igreja na Europa


A França e a Igreja Católico-Romana.

O Protestantismo na Alemanha.

O Protestantismo na Inglaterra.

O Reavivamento de Wesley no Século XVIII.

Os Resultados do Reavivamento de Wesley.

O Protestantismo na Escócia e na Irlanda.

A Igreja no Oriente.


 Os efeitos negativos da reforma


I. A contra- reforma

Ao irromper a Reforma na Europa, a Igreja Romana se achava em tal estado de decadência, e os papas da época tão interessados na vida privada e tão desinteressados nas coisas religiosas, que, por espaço de vinte e cinco anos após a explosão do movimento reformador, pouquíssimas foram as medidas para reprimi-lo.

 Na ver­dade eles não criam que a Reforma sobrevivesse a seu líder, Mar­tinho Lutero. Desde Leão X, os papas imersos numa vida luxuosa e imoral, não viam na revolta religiosa da Alemanha proporções maiores do que o delírio de um frade "embriagado".

0 papa Paulo III (1534-1549), apesar dos seus gostos e modo de viver, não era melhor do que aqueles que vieram antes, porém, mais diplomata que eles, compreendeu quão grave era a situação católica. Embora dotado de hábitos imorais, chegou a nomear, em comissão, alguns prelados dos mais eminentes e capazes para suge­rirem planos visando o melhoramento da Igreja, comissão essa que apresentou, em 1553, um bem elaborado relatório, cujas sugestões nunca foram postas em prática.

Acordando, por fim, da sua aparente indiferença, a reação católica começou em 1541, a empregar as mais severas medidas para reprimir o Protestantismo.

 Os principais objetivos da reação fo­ram: expurgar a Igreja, começando com o clero manchado por abusos e imoralidades; quebrar as forças de ação do Protestantismo; re­conquistar o terreno perdido; dar novo vigor as atividades mis­sionárias.

Os meios principais empregados pela Igreja Católica contra o progresso do Protestantismo foram três:

A Sociedade de Jesus,

O Concilio de Trento e

A Inquisição.

Sobre estes e outros meios trataremos agora.

II. Os Jesuítas

Para a batalha da Contra-Reforma, a Igreja Romana dispunha de recursos poderosos.

Um deles foi uma nova Ordem, extraordina­riamente poderosa e operante, - a Sociedade de Jesus.

 Esta orga­nização pode ser mais bem apreciada quando estudamos as experiên­cias religiosas do seu fundador, o espanhol Inácio de Loyola (1491-1556) .

Inácio de Loyola

O primeiro grande desejo de Loyola foi ser famoso como sol­dado; mas este ideal apagou-se quando, aos vinte e oito anos, re­cebeu grave ferimento que o aleijou para o resto da vida.

Sua am­bição tomou outro rumo: queria tornar-se agora um grande santo. Meditando muito, chegou a conclusão de que para se tornar um san­to, teria de se tornar um homem de Deus. Sentiu-se então possuído do desejo de se aproximar de Deus e alcançar a paz divina.

O ca­minho era entrar num convento, o que fez com toda a sinceridade da sua alma. Mas todos os seus jejuns, penitências, orações e confissões não lhe proporcionaram a almejada paz. De repente, lança-se com seus pecados, aos pés do Criador, confiando na mise­ricórdia divina, e, assim, por sua confiança em Deus, alcançou a certeza de perdão e paz para sua alma. Daí em diante sua vida se­ ria posta a serviço de Deus. 0 Seu Pensamento Até aí tinha seguido as pegadas de Lutero. Loyola, porém, seguiu outra direção, pois ainda era integralmente um homem da Idade Média e da religião medieval. Cria sem um mínimo de dúvida, que a Igreja Romana fora divinamente ordenada para representar os desígnios de Deus entre os homens. Para ele a verdadeira religião de Deus consistia numa devoção absoluta e indiscutível aos inte­resses dessa igreja, trazer de volta os que a tinham abandonado, quebrar todas as forças dos seus oponentes e aniquilar todo ensi­no contrário ao dessa mesma igreja. Organização da Sociedade de Jesus Por conselho dos superiores, Loyola estudou teologia por seis anos na Universidade de Paris, antes de começar a trabalhar. Com profundo conhecimento da natureza humana, escolheu como com­panheiros de ideal, nove ajudantes que se tornariam homens de po­deres extraordinários.

A Sociedade de Jesus foi formalmente orga­nizada em 1540 com esses dez membros. Tanto sacerdotes como lei­gos eram recebidos na Ordem.


Propósito e Organização

0 propósito da Sociedade era promover o progresso eclesiás­tico e lutar contra os inimigos da Igreja Católica Romana por to­dos os meios possíveis. Era trabalho incessante, num espírito de lealdade ao papa mas lealdade inquestionável.

A organização da Sociedade era ba­seada num sistema de disciplina rígida e absoluta, obediência contínua e perfeita. "Cada membro... era ligado por um juramento aos seus superiores imediatos, como se ocupasse o lugar de Jesus Cristo, até ao ponto de fazer o que ele, o membro considerasse mesmo errado..."Assim organizou-se uma grande máquina, sempre pronta a ser usada para qualquer finalidade e em qualquer lugar onde fosse útil â Igreja Romana, ou cumprir as ordens do papa. Métodos de Combate.

 Os jesuítas possuíam entre outros, três métodos principais de contra-atacar o Protestantismo.

1) Nas igrejas que estabelece­ram ou naquelas que conseguiram controlar, colocavam hábeis pre­gadores e promoviam reuniões atraentes.

2) Dispensavam também muita atenção à obra educacional.

3) Abriram escolas primárias que logo se enchiam pois o ensino era gratuito e bom. Os alunos eram, naturalmente, treinados a demonstrar devoção à Igreja Cató­lica Romana, e, através dos filhos, os jesuítas alcançavam também os pais.

Conseguiram educar numerosos jovens que mais tarde fica­ram conhecidos como defensores do romanismo. Outro método de ope­ração era de caráter político.

 Os jesuítas dedicaram-se a inspi­rar nos governos católicos, devoção a Igreja e ódio ao Protestan­tismo. Como resultado dessa política, levantaram-se tremendas perseguições aos protestantes em vários países. A pressão jesuítica era constante e poderosa no ânimo dos governos. Dentro de poucos anos os jesuítas se tornaram dominadores da Igreja Católi­ca Romana.

0 espírito deles era o da Contra-Reforma e o seu ideal era esmagar os dissidentes, principalmente o Protestantismo.


III. Os elementos de combate à reforma

A Obra do Concilio de Trento Um dos abomináveis e desumanos instrumentos de combate â Re­ forma, foi o Concilio de Trento. Este concilio geral reuniu-se em Trento, no Tirol, em 1545, e durou dezoito anos, dividindo-se em três longas sessões. No final desse concilio a Igreja Romana ti­nha formulado uma declaração completa da sua doutrina. Assim ela dispunha de novas e poderosas armas em sua batalha, para recon­quistar o que havia perdido. Esse concilio fora convocado, toda­ via, para considerar os assuntos dos concílios anteriores: a re­forma da igreja papal. Apesar da cúpula da Igreja manobrar para evitar a concretização do desejo da maioria, todavia o Concilio conseguiu alguma coisa neste sentido. De um modo geral o Concilio de Trento proporcionou meios à Igreja Romana de combater o Pro­testantismo.

A Inquisição e o índex Os líderes da Contra-Reforma defenderam com todas as forças a crença medieval, de que era justo o uso da força contra a here­sia. Mas a Igreja Romana tinha os seus próprios meios de repres­são. 0 que havia de Protestantismo na Espanha e na Itália foi es­magado pela Inquisição.

Ao lado da Inquisição operava a Congrega­ção do Index, que condenava os livros com os quais a Igreja não concordava. Esta lista de livros condenados pela Igreja incluía todos os escritos protestantes, e todas as versões da Bíblia, ex­ceto a Vulgata.

A atividade da Congregação não se limitava a com­ bater as crenças protestantes, mas Igualmente todo o pensamento que conduzisse o mundo ao progresso; pesquisas e estudos de toda a natureza foram praticamente aniquilados na Itália e na Espa­nha . Reavivamento Religioso na Igreja Embora a Contra Reforma cuidasse principalmente dos meios de repressão ao Protestantismo, incluiu também em suas atividades um despertamento religioso na sua igreja. Tanto os clérigos como os leigos experimentaram, em muitos lugares, um reavivamento da fé e zelo romanista que se manifestou numa devoção aos interesses dessa igreja e ao bem estar do próximo.

Os assim despertados eram inimigos do Protestantismo e lutavam para restaurar a Igreja à custa do aniquilamento dos inimigos. Muitos desses perseguidores eram sinceros no seu zelo que julgavam cristão.

 Conquistas da Contra-Reforma

O Catolicismo Romano atingiu o seu ponto mais baixo em 1560. 0 Protestantismo tinha prevalecido em muitos países, e parecia ter em perspectiva muitas conquistas.

Em 1566, todavia, a Igreja Romana tomou a ofensiva, chefiada por Pio V, que foi o papa de espirito combativo. Os métodos já aludidos o capacitaram a atacar o Protestantismo como uma força que a igreja medieval, no inicio da Reforma, não teria usado. Teve também o poderoso auxílio de fortes governos, especialmente do imperador alemão e dos sobera­nos da França e da Espanha. Reconquista da Igreja Romana Iniciou-se a reconquista. Em grandes regiões do império ale­ mão, as quais, oficialmente, ainda eram católicas por serem governadas por católicos, o Protestantismo era forte. Muitos desses governadores tinham se mostrado tolerantes até então. De repente foram possuídos de um ódio tremendo, imbuídos do espírito da Con­tra-Reforma. Pelo trabalho dos jesuítas e pela perseguição desses governos, essas regiões se tornaram solidamente católicas. Tais regiões incluíam a Áustria, Stiria, Caríntia, Bavária e grandes partes da região do Reno. Aconteceu o mesmo na Polônia. Nos Paí­ses Baixos a Contra-Reforma destruiu o Protestantismo nas provín­cias do Sul.

O maior desses empreendimentos de reconquista da Igreja Romana, foi dirigido contra a Inglaterra. Era claro que enquanto a Inglaterra conservasse o seu poder, o protestantismo não podia ser aniquilado. Foi então que a Igreja Católica tentou dar o golpe de morte no seu inimigo mais poderoso, enviando sob Filipe II, da Espanha, a Grande Armada espanhola contra a Ingla­terra. Mas os combates ingleses e uma terrível tempestade, des­truíram a Grande Armada, e a Inglaterra protestante foi salva.


IV. A guerra dos trinta anos 1618 - 1648

Com o tratado de paz de Augsburgo, estabeleceu-se por algum tempo a normalidade na Europa, que tão perturbada havia sido pe­las questões religiosas. Os contendores, ainda que aparentemente sossegados, preparavam-se para nova escaramuça. Uma das causas imediatas dessa última e terrível guerra, foi a violência usada pelos católicos contra os reformadores da Boêmia, queimando-lhes os templos e expulsando-os de sua terra.

Segundo o pacto de Augsburgo, os príncipes alemães tinham de escolher en­tre o Catolicismo e o Protestantismo, e fazer cada um a sua propaganda dentro dos limites determinados e respeitar os di­reitos e as propriedades uns dos outros, enfim, viver e trabalhar em união, não sendo permitido proselitismo. Fernando, arquiduque da Estiria, e mais tarde imperador da Alemanha, intei­ramente dominado pelos jesuítas, proibiu nos seus domínios o culto protestante, baniu seus pregadores e deu aos leigos o direito de escolher entre a conversão ao Catolicismo ou o exílio. Essa medida tão desumana quão tirânica, despertou o sentimento da nobreza alemã que se colocou ao lado dos protestantes. Maximiliano, duque da Bavária, educado pelos jesuítas, se colocou ao lado dos católicos. O Começo das Hostilidades Como medida de precaução, as autoridades de Donauwort, cida­de imperial luterana, expulsaram os católicos, deixando somente os mosteiros com a condição de que os monges não fizessem nenhuma propaganda ou perturbação fora dos muros. Excitados, porém, pelos vizinhos, estes em 1606, violaram o convênio, maltratando os ci­dadãos protestantes. Maximiliano, tomando este ato como pretexto, entrou na cidade com as suas forças e tentou obrigar os seus ha­bitantes, na maioria luteranos, a se tornarem católicos. Enquanto isto se dava, os príncipes alemães, revoltaram-se e formaram a União Evangélica (1609). Contudo, Maximiliano com o apoio e ajuda direta do papa, facilmente derrotou os protestantes.

Continuação das Hostilidades

Ao mesmo tempo que os católicos assim triunfavam na Alema­nha, uma tentativa infrutífera se fazia para extinguir os protes­tantes na Boêmia. Fernando, que com o apoio dos protestantes fora eleito rei da Boêmia, pôs logo em prática os seus princípios jesuíticos, ne­gando aos protestantes o uso dos seus templos. Não se conformando com este ato violento, os parlamentares protestantes reuniram-se em dieta, em Praga, na ausência do rei, penetraram no departamen­to dos conselheiros e exigiram uma explicação dos seus atos. Como estes se negassem a dar-lhes quaisquer explicações, foram atira­dos pelas janelas, fato conhecido como "a defenestração de Pra­ga". Em seguida os protestantes tomaram conta da cidade, estabe­leceram um governo provisório e assim teve começo a prolongada luta entre católicos e protestantes, que havia de dilacerar toda a Europa central.

Foi então que o grande Gustavo Adolfo, rei da Suécia, salvou a causa protestante. Com uma série de brilhantes vitórias, levan­tou o Protestantismo do colapso.

Embora depois da sua morte, em uma batalha, a guerra se tornasse desfavorável ao Protestantismo, as vantagens que alcançou tiveram caráter permanente.

 O Protes­tantismo ficou devendo sua sobrevivência, nesse momento crítico, a Gustavo Adolfo.

A Paz de Vestefália

A paz de Vestefália pôs fim a guerra em 1648. No entanto, o papa desacatou essa paz.

Numa bula declarou que a paz de Vestefá­lia era "prejudicial a religião católica" porque cedeu aos "hereges" a liberdade de culto. Afirmou que os tratados que culminaram com a paz eram "perpetuamente nulos, sem valia, de nenhum efeito, iníquos, injustos, condenáveis, reprovados, frívolos, sem força e efeito", e asseverou que ninguém tinha obrigação de cumpri-los. Tão pouca consideração tinha o papa pela paz e felicidade da Eu­ropa, que estava pronto a continuar o holocausto, até que fossem extintos todos os que não reconhecessem sua autoridade. Não obstante suas falhas, este acordo pôs fim ã agressão da Contra-Reforma e também favoreceu o progresso do Protestantismo. Foi lima grande conquista no terreno da liberdade de consciência. Só a Reforma conseguiria tal.


V. As missões católicas


Somente a Igreja Católica Romana nesse período cuidou do trabalho missionário.

As igrejas protestantes nada fizeram digno de referência especial, para levar o Evangelho aos povos pagãos. Uma das razões dessa atitude deve-se ao fato de que o Protestan­tismo teve de lutar para sobreviver. Mas também deve-se reconhe­cer que as igrejas protestantes não tinham ainda despertado quan­to ao privilégio e dever de cuidar do trabalho missionário, como fez depois.

0 Protestantismo só alcançou a sua grande visão missionária no Século XVIII.

 Atividades da Igreja Romana

A Igreja Católica por todo este período desenvolveu trabalho missionário ativo.

As novas terras descobertas no ocidente e no oriente, no fim dos Séculos XV e XVI, tornaram-se sua seara.

Os pioneiros da Igreja Romana apressaram-se a entrar nessas regiões, principalmente os franciscanos e dominicanos.

Os governos dos países que realizavam essas descobertas, julgavam que a extensão do Cristianismo era uma parte do seu dever com relação às novas terras. Esta foi a razão porque frades e sacerdotes muitas vezes tomaram parte nas viagens de exploração e sempre estavam com os primeiros colonizadores. As Missões Jesuítas Os maiores missionários católicos foram os jesuítas. O tra­balho missionário ajustava-se exatamente ao seu grande escopo de estender a igreja papal por todo o mundo, e eles se atiravam a essa missão com heroísmo e extraordinário zelo.

 Um dos primeiros companheiros de Inácio de Loyola, da Sociedade de Jesus, foi o espanhol Francisco Xavier.

No ano em que a Sociedade foi fundada, ele e dois outros jesuítas foram praticamente os primeiros mis­sionários medievais.

 Sob sua direção, o trabalho cresceu de modo a necessitar que os jesuítas da Europa enviassem novos reforços. Da índia, Xavier foi ao Japão.

Alí estabeleceu o Romanismo em 1549, e, em dois anos de trabalho, ele e seus companheiros lançaram os fundamentos de uma igreja romana japonesa que cresceu rapidamente.

 Ansioso por levar a religião a novas terras, Xavier partiu para a China, onde não chegou, por ter morrido em 1552, numa ilha próxima a costa chinesa.

Os Jesuítas na China

A obra que Xavier não pôde realizar na China, realizou-se por outro jesuíta; de nome Mateo Rocci, que para lá se dirigiu em 1582. Conseguiu ganhar as boas graças do imperador para o estabelecimento do Catolicismo alí, em virtude dos seus grandes conhecimentos de astronomia e geografia.

Nessa parte da Àsia, o traba­lho muito prosperou de sorte que, várias centenas de missionários jesuítas foram enviados para alí, a fim de suprirem as necessidades da causa.

Os Jesuítas na América

Nas possessões francesas da Améri­ca, no Brasil e no Paraguai, a obra missionária dos jesuítas tam­bém foi encetada com grande vigor.

Em quase todos os países onde os jesuítas e outras ordens trabalharam, a Igreja Romana cresceu rapidamente. Mas este crescimento, como muitos historiadores ca­tólicos admitem, não foi substancial, o que vem provar que os mé­todos adotados não eram certos e apropriados. Não obstante, o ze­lo e o heroísmo de muitos desses homens, são um legado para sua igreja.

Estaremos de volta na próxima matéria sobre este assunto, para concluir, falando sobre: Os efeitos negativos da reforma

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