Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no Texto: Lucas 15: 25-32 que nos diz:
25- Ora, o seu
filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa,
ouviu a música e as danças;
26- e chegando um
dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27- Respondeu-lhe
este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são
e salvo.
28 -Mas ele se
indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.
Lc 15:29 Ele, porém,
respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um
mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus
amigos;
30- vindo, porém,
este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o
bezerro cevado.
31- Replicou-lhe o
pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
Lc 15:32 era justo,
porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e
reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.
1. A dracma perdida dentro de casa:
2. O filho pródigo perdido em casa
1. Jesus contou três parábolas sobre a alegria
do encontro de Deus com um pecador arrependido:
a) A ovelha perdida que
foi encontrada – O pastor chama a todos para se alegrarem.
b) A moeda perdida que
foi encontrada – A mulher chama seus vizinhos para se alegrarem.
c) O filho perdido que
voltou para casa – O pai oferece uma festa e se alegra.
Nessas três parábolas a
única pessoa que não está alegre e feliz é o irmão mais velho do pródigo.
2. No meio dessa festa do encontro, do resgate, da salvação há alguém que não age como os outros.
· O filho mais velho está triste, porque
o Pai recebeu o filho pródigo com alegria.
· O filho mais velho está irado, porque o
Pai é misericordioso.
· O filho mais velho está do lado de
fora, enquanto o filho pródigo está dentro da Casa do Pai.
3. O filho mais velho simboliza para nós, o perigo de se estar na Casa do Pai, dentro da Igreja e ainda estar perdido, em atitudes que são contrarias aos desejos de Deus. Deus espera que nós alegremos com alegres que se arrependem e voltam.
Algo importante aqui, é enfatizar que esse filho representa os escribas e fariseus que se consideravam santos e desprezavam os outros.
Esse filho representa
aqueles que estão dentro da igreja, obedecendo a leis, cumprindo deveres, sem
se enveredar pelos antros do pecado, pelos corredores escuros do mundo e ainda
assim, estão perdidos. Estão perdidos, porque perderam a capacidade de amar, de
tolerar, de suportar, de entender ao seu próximo, de terem compaixão.
“Ora, o filho mais velho estivera no campo; e quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos criados e
perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou
matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.
Ele se indignou e não
queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo” (Lc 15.25-27).
É aqui que a trama da
parábola do filho pródigo engrossa. A localização da história de Jesus torna
evidente que independente de quanto é comovente a saga do filho mais novo, o
filho mais velho é o verdadeiro foco da parábola.
Foi dito como resposta
a acusação orgulhosa da elite religiosa judia de que Jesus expôs o seu
verdadeiro caráter através da sua companhia—“pecadores” notórios e ladrões.
Como poderiam não ser
tocados por esta história comovente a respeito do amor de um pai por um filho
desviado e a sua alegria com a recuperação deste filho? Não eram eles pais
também? Não seria isso que eles teriam feito?
O filho mais velho, de
início não tem um papel grande na história. Quando seu pai, a pedido de seu
irmão, divide os seus pertences, ele simplesmente recebe dois terços da riqueza
do seu pai que era, como primogênito, dele de direito (Dt 21:17).
Se ele compartilhou a
dor do seu pai com a partida repentina do seu irmão ou o seu anseio por ele
durante a sua ausência, não nos contaram.
Ele estava cuidando dos
negócios na fazenda. Enquanto o seu irmão tolo estava gastando muito dinheiro
numa rebeldia grande, ele era a alma da indústria. Ele era respeitável e
responsável. O seu irmão era sem valor, sem perdão. Ele era bom, seu irmão era
mal. Em contraste, o irmão mais velho encontrou seu sentido e seu valor. Foi o
que tornou seu mundo ordenado e lhe deu sentido.
Mas agora
repentinamente acaba toda esta ordem. O seu irmão esbanjador voltou; não para a
vergonha, como certamente merecia, mas para música e danças! A raiva do irmão
mais velho estava muito forte diante de tal injustiça.
Para a sua diligência e
fidelidade, não havia tido nenhuma comemoração nem festividades, nem um
cabrito! Mas agora para este jovem imoral e sem valor, uma alegria extasiada!
Era completamente errado!
Com sua reação ele não
só demonstra o seu desprezo por seu irmão que esteve desviado, mas também pelo
seu pai, que sempre havia sido fiel.
Para o homem que lhe
criou e lhe deu tudo o que possuía não havia nem respeito nem compaixão. A sua
auto-justiça orgulhosa (“sem jamais transgredir uma ordem”) e ambição para si
mesmo se mostram de forma crua. Era uma cena feia; e era isso que Jesus queria
mostrar.
O menino que ficou em
casa era tão pródigo quanto seu irmão mais novo. Ele havia vivido todo este
tempo comendo as espigas secas da auto-justiça enquanto, como seu pai o
lembrou, “tudo o que é meu é teu”. Não era por merecer que ele teria toda esta
abundância, mas pelo amor do seu pai. Tudo que ele precisava era ter pedido.
Esta grande parábola é
a imagem de duas figuras: Deus na sua grande bondade e misericórdia e o fariseu
na sua miserável mesquinhez espiritual.
Como o irmão mais
velho, o Fariseu não servia a Deus porque O amava, mas porque trouxe a ele um
sentido incrível de superioridade pessoal. Ele era abjetamente pobre no seu
merecimento imaginário quando ele poderia ser rico pela Graça de Deus.
Como o irmão mais velho
via o seu irmão mais novo os fariseus olhavam com desprezo os “pecadores”
socialmente desprezados e jamais viam a sua própria pobreza espiritual.
A verdade é que eram,
de longe, piores que os publicanos e “pecadores” com os quais acusavam Jesus
porque aqueles excluídos freqüentemente reconheciam o seu estado pecador algo
de que nenhum Fariseu com respeito próprio seria culpado.
Assim, como uma vez
Jesus lhes disse, “publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus” (Mt
21:31). Porém mesmo assim Deus os ama, e pede a eles que venham para a festa.
Que Pai maravilhoso!
O filho pródigo da
parábola narrada por Jesus em Lc 15:25-30, refere-se ao filho mais moço
(15:12), e não ao filho mais velho que ficou em casa. Não obstante, falaremos a
respeito deste ultimo.
Pródigo, literalmente
significa “dissipador, esbanjador, desperdiçador ”. O filho pródigo da parábola
foi acusado de dissipar sua fazenda, gastar sua herança, abandonar a casa do
pai e viver dissolutamente.
Seu irmão mais velho,
que ficou em casa, não esbanjou seus bens nem abandonou o lar paterno. Porém,
tempos depois, sua atitude grosseira tanto para com seu pai como para seu
irmão, que voltara arrependido, renunciando até o direito de filho (15:21),
demonstra que ele era mais pródigo do que o que deixara o lar.
I. Os dois filhos
pródigos
O irmão mais novo era
pródigo por dissipar sua fazenda, sua herança; o mais velho era pródigo por
dissipar a oportunidade de demonstrar o seu amor, a misericórdia e o perdão. A
sua falta de amor para com o irmão e a desobediência para com o seu pai são
provas de sua prodigalidade. O irmão mais moço, pródigo, fora de casa (na
igreja). O mais novo, voltando arrependido, pedindo perdão, renunciando os seus
direitos para ficar em casa como servo-jornaleiro.
O mais velho, apesar de
estar em casa com seu pai (15:13b), assumiu uma posição inflexível e impiedosa
diante do irmão que voltara arrependido. “O seu coração não sabia aprecias a
graça que espera, anela, recebe e abençoa”. Nem com “bezerros cevados e música
divina” ele mudou de atitude diante da volta do irmão. Antes, queria gozar com
seus amigos, em detrimento do perdão daquele que estivera ausente.
O filho pródigo que
ficou em casa, ao ouvir a música e ver a comida que seu pai havia preparado
para comemorar a volta do filho, perguntou aos servos: “Que barulho é este?” Os
servos responderam: “Veio teu irmão, e teu pai matou o bezerro cevado, porque o
recebeu são e salvo” (v 17). “Meu irmão! Não!” Foi falar com seu pai, e durante
a conversa usou o termo ”este teu filho” (v 30).
Considerou a música e o
banquete desnecessário extravagante. Ora, o momento era de alegria, de perdão,
de regozijo. Já pensou que tipo de música bonita não seria aquela que o pai
mandou tocar para seu filho que voltava? Porém, o filho mais velho não queria
ouvir. Para esse tipo de “filhos pródigos”, a música sacra, “paternal”, não tem
valor. Hoje, eles estão querendo ouvir a música profana, diante da qual nossas
igrejas estão sendo ameaçadas, por tentarem agradar os “filhos pródigos
modernos” que vivem dentro delas.
II Dois modelos de
crentes
Esses dois tipos de
“filhos pródigos” são uma figura dos crentes (irmãos) que temos em nossas
igrejas. Uns procurando acertar, reconhecendo seus erros e confessando seus
pecados. Outros, justificando-se, cobrando os “serviços prestados” à igreja:
“Tenho servido a tantos anos... nunca me deram um cabrito para comer com meus
amigos” (v 29). Queixam-se de seus pastores, da igreja onde congregam, vivem
sempre a se queixar.
O filho pródigo que
ficou em casa é o tipo desses que vivem dentro da igreja confiando em seus
próprios méritos, e sempre estão a dizer: “Sirvo aqui durante tantos anos... e
nunca me deram um cabrito” (um cargo, uma posição)”. Quase sempre protestam
quando a igreja recebe um filho pródigo.
O quadro é triste, mas
verdadeiro. “Alguns homens não alimentam sentimentos nobre para com seus
semelhantes e, por conseguinte, não podem manifestar gozo pela salvação deles”,
escreveu certo comentarista da Bíblia.
O filho pródigo que
saiu de casa viveu no mundo durante muitos anos e esbanjou os seus bens morais
e espirituais. Más o importante é que ele voltou à casa paterna, e dele disse o
seu pai: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”
(15:32).
Vejamos agora os
motivos que o filho pródigo que ficou em casa apresentou para não receber o seu
irmão que havia voltado arrependido: 1) “Nunca me deste um “cabrito” para
alegrar-me com meus amigos”, 2) “Mataste o bezerro cevado e tocaste música para
ele, e para mim nem um “cabrito”. Sua Filosofia: Não perdoar, não recebê-lo,
não fazer festa nem ouvir música. Sua doutrina: O que é meu é meu, e não o
compartilho com ninguém.
A doutrina do pai era
receber o filho perdido e integrá-lo na família (igreja), com todos os direitos
de filho, e dizer-lhe: Filho, o que é meu é teu, e tosas as minhas coisas são
tuas” (v 31).
Vejamos a diferença
entre os dois filhos pródigos: O primeiro levantou-se e foi ter com seu pai,
confessando os seus pecados, sem exigir nada, tão somente a sua admissão como
servo (15:19). O segundo indignou-se e não quis entrar para abraçar o irmão,
apresentando suas razões egoístas. O pródigo ajunta tudo, leva tudo (15:13,14),
más ao voltar nem os amigos o acompanham. Somente o pai levanta-se e corre para
abraçá-lo(15:20).
Se você meu irmão é um “irmão
mais velho”, é “um que ficou em casa”, não despreze seu irmão quando ele voltar
arrependido, confessando os seus pecados. Caso contrário, você será mais um
pródigo dentro de casa (igreja), impedindo as bênçãos de Deus sobre sua vida e
o direito de seu irmão voltar a ter paz com Cristo e com a igreja (sua casa).
Jesus estava falando de
herança, ensinando ao povo sobre as bênçãos presentes e futuras aqui na Terra
do Reino de Deus, e naquele momento em que ensinava, estava quebrando
paradigmas, porque, o filho mais novo pediu a sua parte da herança, mas, na
verdade não é comum o filho receber herança enquanto o pai vivesse, porém, o
pai repartiu sua propriedade entre eles.
Assim acontece conosco
nas circunstâncias da vida, no nosso lar cristão, há um período você de pedir o
que quer; há um período de você determinar e discernir o que fazer e como
fazer, mas, muitas vezes, não sabemos o que queremos, não sabemos pedir; não
sabemos o que fazer e nem como fazer! A Bíblia diz que o filho mais novo pegou todos
os seus bens e foi para um lugar distante viver irresponsavelmente!
Ele mostrou que não
queria mais nenhum vínculo com o seu pai e nem com a sua família, porque, levou
tudo, porque quando saímos de um lugar, sempre deixamos algo se temos a
pretensão de voltar, mas, neste texto está escrito que o filho mais novo levou
tudo o que lhe pertencia, isto é, queria mesmo esquecer tudo e todos!
Também, nós como servos
de Deus, muitas vezes, o SENHOR tem nos dado algo, mas, não sabemos como
administrar para termos uma vida melhor, mais agradável e alegre, acabamos
gastando de qualquer maneira! Às vezes o Senhor nos abençoa para ajudarmos na
Obra, mas, não nos lembramos nem de ajudar ao próximo somos egoístas e acabamos
gastando irresponsavelmente!
Como servos de Deus,
temos tudo que precisamos em nossa casa, mas, ainda existe um vazio dentro da
nossa alma e queremos algo mais, também na igreja quando recebemos Jesus já
queremos logo prosperar e ficamos titubeando, de repente, bate um vazio, então
começa a faltar os cultos, não vai mais à igreja, se distancia da sua família
eclesiástica, também, começa a se distanciar de Deus! É nessa ida que você pega
algo lá de fora e traz para dentro de você para satisfazer-se, mas que vai
causar um grande dano à sua alma!
No lar existem as
regras que orientam como você pode obter a vitória, ser próspero e ter êxito na
vida, mas, você não quer saber e nem obedecer, porque quer descobrir algo mais
pelo mundo a fora e nós como pais não queremos permitir, porém, outros dizem: “deixa
que lá fora ele vai aprender!” Por quê? Porque lá fora, certamente, passará por
experiências que nunca passou dentro de sua casa e entenderá o que é certo e o
que é errado; o que traz benefício e o que traz malefício para sua vida…
começou a passar necessidade.
– A fome é a falta de
alimento no nosso organismo e deixa o nosso físico enfraquecido. – Ele desejava
encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas
ninguém lhe dava nada. “Caindo em si…” – Pensou voltar para casa do pai, assim,
também, acontece conosco quando estamos com o vazio na alma, queremos alguém
para confiar e são nos momentos mais difíceis que Deus se revela como a solução
para todos os nossos problemas, pois: “Estando ainda longe, seu pai o viu e,
cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e o beijou. Aleluia!
“O filho lhe disse:
‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu
filho’. – Por que ele diz pequei contra o céu? Porque, ainda estava neste
mundo, e tudo que fazemos aqui nesta Terra, alguém está testemunhando no céu.
Quantas vezes, nós como
crentes em Jesus pecamos contra nosso pastor; pecamos contra nossos irmãos,
achamos que somos os donos da razão, queremos mudar de igreja, de repente,
começa a viver dissolutamente…
“Mas o pai disse aos
seus servos: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel
em seu dedo e calçados em seus pés. – Nesse contexto as roupas significa
posição de destaque; o anel significa autoridade; as sandálias, porque era
filho e os escravos andavam descalços.
Esta parábola conta que
o filho mais velho estava na casa do pai, porém, encheu-se de ira, e não quis
entrar, então seu pai saiu e insistiu com ele.
Mas ele respondeu ao
seu pai: ‘Olha! Todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu
serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas, tu nunca me deste um cabrito
para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho
que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!
Na verdade o foco desta
parábola é o filho mais velho que ficou na casa do pai, no lugar de todos nós
que ficamos na casa do Pai, dentro da igreja; o filho mais novo saiu da casa do
pai, passando a viver, segundo os padrões mundanos, de repente quer voltar para
congregação pede perdão do pastor e diz que quer caminhar, amar e aprender na
congregação, então o pastor se alegra com essa decisão, mas, isso não quer
dizer que o pastor vai fazer uma grande festa para ele! Porém, nós que ficamos
na casa do pai, muitas vezes, o ignoramos e não nos alegramos com o retorno do
irmão (ã), não queremos ser participantes da alegria que o pastor está sentido
com a volta do filho pródigo.
III. Três pontos para
refletirmos a respeito dos que ficaram na casa do pai:
1. (V. 29 ) “Mas ele
respondeu ao seu pai: ‘Olha! Todos esses anos tenho trabalhado como um escravo
ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens.
“Mas tu nunca me deste
um cabrito para eu festejar com os meus amigos” – ele fazia tudo por obrigação!
E você faz a obra por obrigação ou por amor? temos que fazer a obra de deus por
amor e não por obrigação, necessidade ou relaxadamente…! – “nunca me deste um
cabrito” disse o filho mais velho! Ele não conseguiu um cabrito diante do pai!
Pergunte ao irmão (ã)! por que tu não tens conseguido?
Quer fazer uma festa
para aqueles que estão perdidos dentro da sua família?! Quer fazer uma festa
para os desviados que não conseguem mais buscar a presença de deus? faça a obra
por amor e não por ganância!
2. (V 30 ) ‘Mas quando
volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas,
matas o novilho gordo para ele! ’- Ele era um egoísta, egocêntrico! a pessoa
egoísta pensa só em si, quer tudo girando em torno de si próprio! quantas
pessoas não estão mais aqui, porque não foram colocados na função que queriam!
ah! não quero ser pé, quero ser mão ou quero ser cabeça, entenda que tudo que
temos provém de Deus!
3. ( V. 31) “Disse o
pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.
“Mas nós tínhamos que
celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque estava morto e voltou à
vida, estava perdido e foi achado’ – Ele não conhece o pai – temos que conhecer
o pai! Os fariseus não entendiam as obras que Jesus realizava, por isso, o
reprovavam e o perseguiam, porque, não entendiam o amor de Deus;
Eram detentores da lei,
mas, não conheciam a Deus! quantos estão nas igrejas, pregam a palavra, leem a
bíblia, mas não conhecem o Pai, sabe por quê? Porque são egoístas,
egocêntricos! Mas, hoje o Senhor quer libertar e se revelar à todos que ainda
não o conhecem! Glória a Deus, aleluia!
IV. O simbolismo do filho
mais velho para nós:
1. Aqueles que vivem
dentro da igreja, mas ainda a margem dos dois principais mandamentos.
Jesus ensinou que os
dois principais mandamentos da lei são amar a Deus sobre todas as coisas e amar
o próximo como a si mesmo.
Esse filho quebrou
esses dois mandamentos: ele nem amou Deus, representado pelo Pai e nem o seu
irmão.
Ele não perdoou o Pai
por haver recebido o filho pródigo, nem perdoou o irmão pelos seus erros.
Há pessoas que estão na
igreja, mas não têm amor por Deus nem pelos perdidos. Estão na igreja, mas não
amam os irmãos.
Nós precisamos pedir a
Deus que reavive nossos corações, nos dando uma renovação de amor que nos leve
a sermos mais sensíveis aos nossos irmãos.
2. Aqueles que vivem
dentro da igreja, mas ainda estão confiando na sua própria justiça
Ele era veloz para ver
o pecado do seu irmão, mas não enxergava os seus próprios pecados. Ele era duro
para condenar o irmão, enquanto via-se a si mesmo como o padrão da obediência.
O filho mais velho agia
com o mesmo sentimento que os fariseus que definiam pecado em termos de ações
exteriores e não atitudes íntimas. E assim se tornavam orgulhosos de si mesmos.
Como o profeta Jonas,
esse filho mais velho obedecia ao Pai, mas não de coração. Ele trabalhava com
intensidade, mas não por amor.
3. Aqueles que vivem
dentro da igreja, mas não totalmente livres.
O filho mais ilustra o
caso de alguém que ainda não vive como livre, mas como escravo. Sua religião é
rígida, cheia de conceitos e preconceitos, e esta levando-o ao pior extremo: a
incapacidade de ter compaixão e misericórdia dos que falham.
Este filho ilustra o
caso daquele que obedece por medo ou para receber elogios. Faz as coisas certas
com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração.
Ele anda como um
escravo (v. 29). O verbo é douleo = servir como escravo. Ele nunca entendeu o
que é ser filho. Nunca usufruiu nem se deleitou no amor do Pai.
Ser crente para ele é
um peso, um fardo, uma obrigação pesada. Ele vive sufocado, gemendo como um
escravo.
Está na igreja, mas não
tem prazer. Obedece, mas não com alegria. Está na Casa do Pai, mas vive como
escravo.
4. Aqueles que vivem
dentro da igreja, mas que ainda estão com o coração cheio de amargura.
Vejamos o que diz os
versos 29 e 30: “29 Ele, porém,
respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um
mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus
amigos; 30 vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as
meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado”
Ele estava escorado
orgulhosamente em sua religiosidade, e cheio de um sentimento de discriminador.
Só ele presta; o pai e o irmão estão debaixo de suas acusações mais veementes.
Sua mágoa começa a
vazar. Para ele quem erra não tem chance de se recuperar. No seu vocabulário
não tem a palavra perdão. Na sua religião não existe a oportunidade de
restauração.
Sente-se injustiçado
pelo pai e acusa o pai de ser injusto com ele, só porque perdoou o irmão. Na
religião dele não havia espaço para a misericórdia, perdão e restauração.
Ele se achava mais
merecedor que o outro. Sua religião estava fundamentada no mérito pessoal e não
na graça. É a religião da lei, do legalismo e não graça nem da fé que opera
pelo amor.
Ele não perdoa nem
restaura o relacionamento com o irmão – v. 30. Ele não se refere ao pródigo
como irmão, mas diz: “Esse teu filho”. A Bíblia diz que “quem não ama a seu
irmão até agora está nas trevas”. Ele desconhece o amor. Ele vive mergulhado no
ressentimento. Ele vê seu irmão como um rival.
O seu pecado em
desprezar a seu irmão era tão grave quanto falha de seu irmão em viver uma vida
dissoluta gastando tudo.
A falta de amor é um
pecado tão grave como o pecado da vida imoral e dissoluta.
O seu ressentimento o
isolou do Pai e do irmão. Ele não quis entrar na festa de comunhão que seu pai
havia preparado para seu irmão. Ele se
recusa a entrar, fica fora da celebração. Mergulha-se num caudal de amargura.
Quando uma pessoa guarda
ressentimento no coração pelo irmão que falhou, perde também a comunhão com o
Pai.
Ele diz para o Pai:
“Esse teu filho”. Mas o Pai o corrige e diz-lhe: “Esse teu irmão” (v. 30,31).
5. Os que vivem dentro
da igreja, na presença do pai, mas andam ainda como pessoas solitárias – V. 31
O filho mais velho
estava solitário, lá fora da casa onde a festa acontecia. Ele passou a andar
sem alegria, sem amor e sem prazer.
Quantos estão na
igreja, mas nunca sentem o amor de Deus, a alegria da salvação, o prazer de
pertencer a Jesus, a doçura do Espírito Santo.
Vivem como órfãos:
sozinhos, curtindo uma grande solidão e insatisfação dentro da Casa do Pai.
Enquanto há uma
celebração de todos os irmãos, outros poucos permanecem sentindo-se solitários
na casa do pai.
6. Aqueles que vivem
dentro da igreja, mas não se sentem donos do que é do pai – V. 31
O pai diz a este filho:
“Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu”.
Muitos hoje estão
vivendo um cristianismo pobre. Vivem sem alegria, sem banquete, sem festa na
alma, trabalhando, servindo, mas sem alegria;
Esse filho não tem
nenhum proveito na herança do Pai. Ele nunca fez uma festa. Nunca celebrou com
seus amigos. Nem sequer um cabrito, ele comeu. Ele nunca saboreou as riquezas
do Pai.
Ele não tem comunhão
com o Pai: Era como Absalão, que estava em Jerusalém, mas não podia fazer festa
com seu pai..
Assim como o filho mais
velho, ele não tomou posse do que era seu e deixou de banquetear-se.
Mas algo tremendo
acontece aqui, pois o mesmo Pai que saiu ao encontro do filho pródigo para
abraça-lo, sai para conciliar-se este filho mais velho (v. 31).
O mesmo pai que vai ao
encontro dos desgarrados e afastados é aquele que bem ao encontro daqueles que
estão dentro da igreja precisando de cura, renovação e restauração interior.
O remédio para esse
filho era o mesmo para o outro: confessar o seu pecado, se humilhar perante o
Senhor e experimentar o milagre de um reavivamento interior. Mas ele ficou do
lado de fora. Agora perdido dentro da Casa do Pai. Não fique do lado de fora.
Venha e desfrute da festa que Deus preparou!
VII. Como se comportam os que estão perdidos dentro da Igreja
1. Vive dentro da igreja,
mas não é livre.
Veja comigo o v.29:
“Mas ele respondeu [o filho que ficou com o pai, dentro de casa]: “Faz tantos
anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem
sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer
uma festa com os meus amigos”.
Esse filho disse:
“...faz tantos anos que trabalho como escravo”. Ele não vivia como filho, mas
como escravo.
Fazia as coisas certas,
mas com a motivação errada... ele trabalhava, ele ajudava; mas a obediência
dele não vinha do coração, mas da obrigação.
Ele nunca entendeu o
que é ser filho. Nunca conheceu o amor do pai.
Muitos, também, estão
na igreja por mera obrigação.
Obedecem, trabalham,
participam numa célula... mas não têm alegria. Estão na casa do Pai, mas vivem
como escravos, não como livres.
Se esse é o seu caso,
você precisa se achar...
2. Vive dentro da igreja,
mas com o coração cheio de amargura.
Observe no v.30 o que
disse aquele filho mais velho: “Porém esse seu filho [repare o modo como se
referiu ao irmão dele] desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro
com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!”
Repare a amargura nas
palavras dele... ele já tinha falado que trabalhava como escravo sem nunca
ganhar um cabrito pra fazer festa com os amigos...
Esse filho mais velho
ficou irritado com a misericórdia do pai... ele não se alegrou com a
restauração do seu irmão caído.
Para ele, quem erra não
tem chance de restauração, não merece perdão. Na religião dele, não havia
agenda para o amor.
Mas a Palavra de Deus
diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas.
Sua amargura era tão
grave quanto o pecado de desperdício que o irmão havia cometido fora de casa.
O ressentimento que
trazia no coração o isolava do pai e do irmão... e veja que isolamento, porque
ele se recusou a entrar em casa para participar da festa em comemoração a volta
do irmão arrependido.
Ele estava realmente
com amargura, estava magoado, revoltado, envenenado pela mágoa.
Amados, quem está
dentro da igreja e vive com o coração amargurado contra um irmão, está em
trevas, está perdido.
Está perdido, talvez
não no sentido de estar sem a salvação, mas perdido sem a alegria da salvação.
Isso não compensa...
não é vida!
3. Vive dentro da igreja,
na presença do pai, mas anda como solitário.
Está escrito no v.31:
“Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu
é seu”.
O pai disse isso porque
aquele filho andava sem alegria... estava na casa do pai, mas não estava em
comunhão com ele.
Quantos também, estão
na igreja, mas sem intimidade com Deus... estão na igreja, mas não desfrutam da
comunhão, não experimentam as unções do Espírito Santo...
Estão na igreja, mas
vivem como órfãos, sozinhos, solitários, sem líder, sem pastor... sem um
companheiro de discipulado!
Irmãos, Deus-Pai proveu
para nós uma família, um círculo de irmãos, uma célula onde nos sentirmos
bem-vindos, bem amados, ajudados...
Mas, quantos estão
andando solitários, sem célula, ou ausentes, sem discipulado, sem companheiros
de jornada e afastados dos irmãos!
4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do pai.
Nesse v.31, disse o
pai: “Meu filho... tudo o que é meu é seu”.
Ele era rico, mas
estava vivendo na miséria... tinha toda a riqueza do pai à sua disposição, mas
vivia como escravo, sem se sentir dono de nada.
Assim, também, muitos
vivem na igreja sem desfrutar das coisas do Pai... sem se sentir possuidores ou
responsáveis daquilo que é do Pai... não se sentem como filhos, mas novamente,
como escravos!
O pai disse: “Meu
filho... tudo o que é meu é seu”.
A festa dos domingos a
noite ou mesmo pela manhã, que o Pai do Céu manda celebrar no ajuntamento da
igreja aqui, é para você... não se exclua!
Todo banquete
espiritual que o Pai promove, quer na comunidade de base, que é a célula, ou
quer na reunião da Igreja toda, é para você...
Irmão, o que o nosso
Pai do céu proveu ou prover, é seu, é para você – sinta-se dono, tome posse!
Porque alguns ficam
alheios às coisas que Deus provê para a igreja...
Deus provê a célula,
que é um grupo de pessoas para cuidado mútuo, para crescimento social e
espiritual e para conquista de bênçãos, mas quantos que, conforme lemos no
v.28, também não querem entrar para tomar parte?
No v.28 está escrito:
“O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar”.
Quantos banquetes,
quanta coisa boa Deus tem provido para Seus filhos: é o discipulado, é o Quarto
de Escuta, é o evangelismo por amizade, é o fim de semana Vida Vitoriosa, é o
curso de Formação Espiritual, é o curso de Treinamento de Líderes...
Deus provê oportunidade
para o servir na área da dança, na área do louvor, na área de liderança, na
área da oração (agora estamos aí com o Relógio de 24 horas de Oração)...
Deus provê momentos de
culto, onde podemos adorar, ouvir a Palavra, fazer a entrega do dízimo, da
oferta...
Mas quantos que se
excluem, não querendo tomar parte em nada disso?
Hoje o Pai está
dizendo: “Eu insisto para que entre... tudo o que é meu é seu”.
É terrível perigo estar
perdido dentro da igreja.
Quero deixar uma
palavra com muito amor: Se você não está à vontade na Igreja, se não está à
vontade na casa do Pai... se está com o coração amargurado, se está andando
sozinho, se não se sente participante daquilo que é do Pai... você está
perdendo a festa!
Ah! Não permaneça de
fora!
Jesus contou que quando
o filho mais velho ficou zangado e não quis entrar, o pai veio para fora, para
onde aquele filho estava e insistiu com ele para que entrasse.
Eu vibro com esta parte
da história: o pai saiu e insistiu com aquele filho.
Três anos atrás, no
final do mês de dezembro, um garotinho de 9 anos chamado Tiago, caiu num poço e
levou seis dias para ser encontrado. O menino, morador de Guarulhos-SP, voltava
para casa, depois de levar o almoço de seu pai, preferindo voltar por outro
caminho. Resultado: caiu num poço aberto. Os bombeiros foram chamados. Procura
daqui, procura dali e nada. Treinados para resgatar pessoas, e até considerados
heróis da população, os bombeiros deram a busca por encerrada. Mas o pai não se
conformou. Continuou a procurar pelo pequeno Tiago e o encontrou.
Hoje, Deus-Pai, está
fazendo a mesma coisa por intermédio do Espírito Santo.
Hoje, o Espírito Santo
está indo até onde você está... e graças a Deus, você está aqui e não está
perdido em nenhum poço... mas está distante, ausente, sozinho, parecendo um
estranho...
E Deus-Pai fala
contigo: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu... seja
livre na minha presença, você está em casa! ...deixe a amargura, não ande
solitário, como se fosse sozinho... você está sempre comigo, e tudo o que é meu
é seu, tome posse!”
Então? ...deixe-se
encontrar pelo Pai; deixe-se ser envolvido por Seu amor... por que permanecer
de fora?
Então, se você tem andado solitário, perdido dentro da igreja, não prolongue mais essa condição. Amém?
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