domingo, 12 de maio de 2024

Série: Aprendendo a conviver com as diferenças (10)

 Por: Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra

 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

 Contatos 0+operadora (Zap)21 987704458 (Tim)

 Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! 

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra nos textos de Neemias 5.1,6-12; Salmos 133.1-3; Atos 2:42-47 que nos diz:

Neemias 5.

1 - Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.

6 - Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.

7 - E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.

8 - E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.

9 - Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?

10 - Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.

11 - Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.

12 - Então, disseram: Restituir-lhe-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.

Salmos 133.

 1 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.

2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

3 Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre 

42 - E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.

Atos 2

 43 - Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.

44 - Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.

45 - Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.

46 - Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.

47 -  Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas.

Veja nesta edição

       I.            As diferenças que existe entre irmãos

     II.            A origem do termo "irmãos"

  III.            Fatores que impedem a nossa unidade e comunhão

 IV.            Neemias elimina as causas da desunião entre os Judeus

    V.            Os motivos e benefícios da comunhão entre irmãos

 VI.            A igreja como o corpo de Cristo o que isso significa ?

VII.            Os motivos porque devemos ir à Igreja

VIII.            Não devemos deixar de congregar

  IX.            Deus abomina a contenda entre irmãos

    X.            A maneira correta de resolver conflitos entre irmãos


Estamos de volta para concluir a série de estudos bíblicos sobre o tema: Aprendendo a conviver com as diferenças

Agora falaremos sobre:

X. A maneira correta de resolver conflitos entre irmãos



Quando um irmão pecar contra você ou contra o corpo de Cristo, a pessoa lesada (ou a que viu a situação) deve procurar o irmão à sós para uma conversa pessoal e franca, seguindo as orientações de Jesus: “Se o seu irmão pecar contra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele ouvir, você ganhou o seu irmão” (Mt 18.15).

Enquanto você não procurar seu irmão pessoalmente, você não deve comentar sobre a situação com ninguém, seja amigos ou familiares. Jesus orienta que envolvamos o menor número de pessoas possível na reparação de um erro.

Casais também deveriam se atentar a essa orientação e por vezes não conversar com o cônjuge até que tenha orado pela situação e procurado a pessoa que falhou para reparação. O mesmo se aplica a pais e filhos mais velhos (crianças e adolescentes precisam da orientação dos pais para resolver certas situações). Devemos ter o cuidado para não nos retroalimentarmos em casa com maledicência e fofocas. Princípios bíblicos devem ser seguidos dentro do nosso lar.

Isso não pressupõe segredos entre casais, mas sim sabedoria bíblica em lidar com certas situações. O cônjuge precisa ser sábio em proteger o coração de seu parceiro(a), ajudá-lo(a) a amar a igreja e os irmãos da fé cada vez mais. É sábio conversar sobre certas situações com o marido/esposa somente depois que a situação tenha sido resolvida entre o cônjuge e um irmão da fé. Infelizmente temos a tendência de proteger nossos familiares quando eles estão envolvidos em problemas na igreja, mesmo que eles estejam errados. Devemos cuidar do nosso lar nesse sentido. Por outro lado, há problemas mais sérios que, às vezes, a sabedoria exige que conversemos em casa antes de tomarmos providência.

Caso a pessoa ferida/lesada não procure seu irmão da fé rapidamente e com urgência, ela estará sujeita a “raiz de amargura” (Hb 12.15) – ira ou decepção não confessada. A raiz de amargura é comum entre incrédulos e nos afasta do Deus vivo (Hb 3.12); nos priva da graça divina (Hb 12.15); causa perturbação e contamina muitos ao nosso redor (Hb 12.15) e entristece o Espírito Santo (Ef 4.31). A raiz de amargura é “beber veneno esperando que o próximo morra”.

Ou seja, pessoas amarguradas são as que sofrem e padecem, enquanto não resolvem a situação. O salmista nos ensina que às vezes nossos pecados podem até adoecer nossos corpos: “envelheceram os meus ossos, […] o meu vigor secou” (Sl 32.3-4).

Quanto mais tempo demorar para reparar a situação, “satanás” tirará proveito dela: “Fiquem irados e não pequem. Não deixem que o sol se ponha sobre a ira de vocês, nem deem lugar ao diabo” (Ef 4.26–27). Paulo diz que a falta de perdão permite que satanás tenha “vantagem sobre nós” (2Co 2.11).

Enquanto a pessoa lesada não procurar o irmão(ã) para resolução do conflito, ela não deve evitá-lo, ignorá-lo, demonstrar sua chateação com atitudes impróprias, ficar de “cara feia”, etc. Fazendo assim você não resolverá o problema, mas estará aumentando-o.

Ao procurar a pessoa culpada para conversar, deve-se atentar o seguinte:

A motivação da conversa é para “ganhar o irmão” (Mt 18.15) que pode ter pecado, não para difamá-lo ou prejudicá-lo com palavras.

A conversa deve ser em “espírito de brandura” (Gl 6.1), sem “nenhuma palavra suja, mas somente o que for boa para edificação, […] sem ira, gritaria e blasfêmia” (Ef 4.29,31).

A disciplina em mansidão e paciente tem maior possibilidade de trazer o arrependimento (2Tm 2.24-25).

Jamais procure o irmão para reparar o erro se você estiver irado e não souber se controlar: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1).

Dê “o benefício da dúvida”, não faça pré-julgamentos, mas ouça o que o irmão que você considera culpado tem a dizer. Pode ser que o seu pré-julgamento esteja errado.

Caso o irmão tenha pecado de fato, o pedido de perdão deve ser feito e o irmão lesado deve perdoar. A situação estará então restaurada. Não se deve mais mencionar o caso para nenhuma outra pessoa ou trazer ao culpado essa situação novamente.

Com relação ao perdão, lembre-se:

É um mandamento, não uma opção para cristãos: “[…] sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando uns aos outros…” (Ef 4.32);

Quando perdoamos demonstramos que de fato fomos perdoados por Deus (salvos por Deus): “[…] perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12).

O parâmetro para perdoarmos pecadores é o perdão de Deus para conosco: “[…] perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, perdoou vocês” (Ef 4.32). Deus em Cristo perdoou os piores pecadores com as ofensas mais graves.

A falta de perdão é pecado, nos aprisiona e nos traz muitos sofrimentos. Veja a parábola do servo ingrato como exemplo dessa realidade (Mt 18.21-35).

O perdão é um “ato verbal”, ou seja, só se concretiza quando falamos “me perdoa” e recebemos a resposta, “eu te perdoo”. Quando pecamos contra Deus não dizemos “o tempo irá curar” ou esperamos que a situação mude naturalmente, mas buscamos reconciliação rapidamente mediante confissão “contra ti pequei” (Sl 51.4). O mesmo acontece com os irmãos, a situação só será realmente resolvida se confessarmos nossos pecados uns aos outros. O tempo não cura, pelo contrário, piora a situação.

Em tempos de internet é válido enfatizar – não resolva conflitos por WhatsApp, redes sociais, e-mails, telefone. Converse pessoalmente com a pessoa.

Caso o irmão culpado não demonstre arrependimento:

Segue-se os passos de Mt 18.15-17: “— Se o seu irmão pecar contra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele ouvir, você ganhou o seu irmão. Mas, se não ouvir, leve ainda com você uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja decidida. E, se ele se recusar a ouvir essas pessoas, exponha o assunto à igreja; e, se ele se recusar a ouvir também a igreja, considere-o como gentio e publicano” (Mt 18.15–17)

Duas ou três testemunhas serão envolvidas somente mediante a falta de arrependimento da parte culpada.

Nesse passo de envolver mais pessoas, é sábio que se envolva os líderes da igreja e/ou pastores.

Caso a pessoa culpada se mantenha obstinada em pecado, então o próximo passo é “conte a igreja”. Isso acontece em uma assembleia pública onde os membros estão presentes. O caso deve ser exposto da maneira mais objetiva possível visando a restauração do irmão.

Deve-se então dar um tempo para que a pessoa culpada “ouça a igreja”.

Se ele não ouvir, em uma próxima assembleia será excluído do rol de membros, será considerado “gentio ou publicano” (Mt 18.17).

Como “gentio ou publicano” a pessoa pode sempre frequentar a igreja, sendo recebida com amor pelos que ali congregam, mas não será chamada de irmão(ã). Deve-se demonstrar compaixão e pregar o evangelho para a salvação dela.

Devemos lembrar que temos orientações bíblicas para o afastamento quando necessário: “afastem-se deles” (Rm 16.17). Jesus disse aos apóstolos para sacudir a poeira dos pés e seguir em frente se uma cidade não tivesse interesse em sua mensagem, pois a colheita “é abundante” – senão em um lugar, então em outro (Mt 10.9-38; Mt. 10.12-15). Ou pense na lista detalhada de vícios de Paulo em 2Timóteo 3.2-5. Lá, ele critica as pessoas que amam a si mesmas, ao dinheiro e ao prazer – mas não a Deus. “Evite essas pessoas”, escreve ele. Um homem ou mulher devotado a falsos amores não dará atenção à correção, a menos que o Espírito intervenha. O comando para “evitá-los” libera líderes, familiares, amigos e colegas de trabalho da obrigação e do fardo de permanecer em relacionamentos comprovadamente fúteis. Permite que as pessoas carinhosas rompam com as pessoas que as usam e abusam.

Devemos lembrar que Deus usa da disciplina para o nosso bem, através dela produziremos “frutos de justiça” (Hb 12.11). A pior coisa que pode acontecer com uma pessoa é ela se privar ou recusar a disciplina.

Com relação à fofoca, lembre-se:

O fofoqueiro é infiel e tem prazer em falar da vida alheia: “O mexeriqueiro revela os segredos, mas o fiel de espírito os encobre” (Pv 11.13).

O fofoqueiro deve ser evitado – “[…] não se meta com quem fala demais” (Pv 20.19). Falar e ouvir fofoca, portanto, é pecado.

O Senhor detesta fofoqueiros: “O SENHOR detesta lábios mentirosos, mas aqueles que praticam a verdade são o seu prazer” (Pv 12.22).

O Senhor abomina quem semeia discórdia entre os irmãos: “Seis coisas o SENHOR Deus odeia, e uma sétima a sua alma detesta: olhos cheios de orgulho, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que faz planos perversos, pés que se apressam a fazer o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdia entre irmãos” (Pv 6.16–19).

Livre-se de “todo peso e pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1).

Devemos nos proteger do orgulho nas redes: seja falando mais do que devemos (Tg 1.19), postando fotos somente em busca de elogio e alimento do ego (1Co 4.3-4), tornando público “nossas obras de justiça” como fariseus (Mt 6.1).

Jamais substitua o contato pessoal e presencial pelas ferramentas da internet. Há sempre mais edificação e aprendizado em conversas, interações pessoais, leitura de bons livros e da Bíblia.

Como seres humanos finitos e limitados, não fomos programados para lidarmos com tanta informação, exposições e problemas ao mesmo tempo – isso já tem causado muitos transtornos emocionais e psicológicos. Por mais que a internet nos ofereça inúmeros benefícios, devemos nos atentar seriamente aos seus riscos.

Pra você que chegou até aqui, se sinta abençoado. Que Deus nos ajude a por em prática tudo aquilo que temos ensinado baseado na Palavra de Deus. Amem!

 


Série: Aprendendo a conviver com as diferenças (9)

 Por: Jânio Santos de Oliveira

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! 

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra nos textos de Neemias 5.1,6-12; Salmos 133.1-3; Atos 2:42-47 que nos diz:

Neemias 5.

1 - Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.

6 - Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.

7 - E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.

8 - E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.

9 - Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?

10 - Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.

11 - Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.

12 - Então, disseram: Restituir-lhe-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.

Salmos 133.

 1 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.

2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

3 Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre 

42 - E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.

Atos 2

 43 - Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.

44 - Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.

45 - Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.

46 - Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.

47 -  Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas.

Veja nesta edição

       I.            As diferenças que existe entre irmãos

     II.            A origem do termo "irmãos"

  III.            Fatores que impedem a nossa unidade e comunhão

 IV.            Neemias elimina as causas da desunião entre os Judeus

    V.            Os motivos e benefícios da comunhão entre irmãos

 VI.            A igreja como o corpo de Cristo o que isso significa ?

VII.            Os motivos porque devemos ir à Igreja

VIII.            Não devemos deixar de congregar

  IX.            Deus abomina a contenda entre irmãos

    X.            A maneira correta de resolver conflitos entre irmãos


Estamos de volta para dar continuidade a série de estudos bíblicos sobre o tema: Aprendendo a conviver com as diferenças

Agora falaremos sobre:

IX. Deus abomina a contenda entre irmãos


Semear contendas entre irmãos é uma grande abominação

 Primeiro, listemos cada um dos sete pecados que compõem essa lista. São eles:

·       Olhos altivos (Pv 6:17)

·       Língua mentirosa (Pv 6:17)

·       Mãos que derramam sangue inocente (Pv 6:17)

·       Coração que trama projetos malignos (Pv 6:18)

·       Anda atrás do mal, praticando-o (Pv 6:18)

·       Dá testemunho falso usando mentiras (Pv 6:19)

·       Semeia contendas entre irmãos (Pv 6:19)

Observe que na lista acima, o pecado dessa pessoa começa com o orgulho.

O orgulho impede a pessoa de humildemente reconhecer erros, já que ela acha que está certa no que faz. Mas não para por aí.

Esse orgulho provoca um uso incorreto da língua usada nesse contexto para manipulações mentirosas, e chega até a possibilidade de violência grave contra inocentes!

O abismo da maldade é tão profundo que a lista de pecados mostra que o coração dessa pessoa vive tramando coisas que não tem nada a ver com Deus. Isso porque ela não é sábia e não pesa suas ações tendo por base a sabedoria de Deus!

Ela anda não nos caminhos do Senhor, mas nos caminhos do Mal , pois não reflete em suas condutas tendo como base a lei do Senhor. Isso a leva a não ter atitudes de justiça. Sendo orgulhosa e manipuladora, ela usa até da mentira pública para adequar (manipular) a opinião de outros ao que ela quer, destruindo reputações!

Tudo isso que já foi citado, aborrece o Senhor (Pv 6:16). No original em hebraico a ideia é de coisas odiosas, ou seja, causam ódio em Deus! O que já é bastante grave!

Mas a sétima coisa, diz o texto, Deus abomina. No hebraico a expressão é “to Ìebah”, e traz a ideia de uma coisa repugnante para Deus, detestável a Ele!

Essa coisa é tão grave para Deus porque a ideia é de alguém que faz algo pensado para colher destruição onde deveria reinar a bênção. Seria alguém que joga gasolina onde tem um fogo controlado e natural (a relação entre irmãos), com o fim de espalhá-lo e ferir o máximo de pessoas!

Esse tipo de pessoa tem criatividade para avaliar situações, manipulá-las e entregar uma contenda pronta a explodir. Ela é a criadora da bomba e aquela que acende o pavio!

Esse pecado é tão grave porque ele não é o simples ato de discordar naturalmente de questões, de debater ou até mesmo de brigar que “irmãos” podem viver na vivência natural de amadurecimento de suas vidas e relacionamento…

Espalhar contendas entre irmãos é uma maquinação consciente e maligna com objetivo claro de destruição, de humilhação. Ele vem, conforme vimos na lista, de um coração que é capaz de maquinar o mal sem ter a sabedoria como guia; antes, a loucura maligna é quem guia!

É por isso que quem age dessa forma é chamado no contexto de “homem de Belial”. Em uma tradução livre, seria algo como um homem do diabo, sem valor, vazio de Deus!

 Sabemos que no contexto bíblico, a união é algo que agrada a Deus de forma profunda. Por exemplo, temos o Salmos 133 que nos mostra essa realidade profunda.

Sendo assim, não é de se admirar que qualquer que seja um instrumento de destruição da união, agindo exatamente com esse objetivo claro, seja abominável para Deus!

Por fim, essa lista de provérbios tem um objetivo claro: Se você é um homem de Deus, um sábio, nunca deverá agir dessa forma! Essa lista de pecados não pode ser algo que faça parte da sua vida!

No próximo segmento abordaremos o seguinte tema:

A maneira correta de resolver conflitos entre irmãos

Série: Aprendendo a conviver com as diferenças (8)

 Por: Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra

 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

 Contatos 0+operadora (Zap)21 987704458 (Tim)

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! 

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra nos textos de Neemias 5.1,6-12; Salmos 133.1-3; Atos 2:42-47 que nos diz:

Neemias 5.

1 - Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.

6 - Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.

7 - E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.

8 - E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.

9 - Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?

10 - Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.

11 - Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.

12 - Então, disseram: Restituir-lhe-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.

Salmos 133.

 1 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.

2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

3 Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre 

42 - E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.

Atos 2

 43 - Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.

44 - Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.

45 - Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.

46 - Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.

47 -  Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas.

Veja nesta edição

       I.            As diferenças que existe entre irmãos

     II.            A origem do termo "irmãos"

  III.            Fatores que impedem a nossa unidade e comunhão

 IV.            Neemias elimina as causas da desunião entre os Judeus

    V.            Os motivos e benefícios da comunhão entre irmãos

 VI.            A igreja como o corpo de Cristo o que isso significa ?

VII.            Os motivos porque devemos ir à Igreja

VIII.            Não devemos deixar de congregar

  IX.            Deus abomina a contenda entre irmãos

    X.            A maneira correta de resolver conflitos entre irmãos


Estamos de volta para dar continuidade a série de estudos bíblicos sobre o tema: Aprendendo a conviver com as diferenças

Agora falaremos sobre:

VIII.  Não devemos deixar de congregar



Hebreus 10:25 diz: “Não deixando de nos congregar, como é costume de alguns, mas exortando-nos uns aos outros, tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.

Será que não bastaria comungarmos com Deus em nosso lar ao invés de ir sempre à igreja? Para ter resposta a esta questão, precisamos analisar por que existe a igreja e qual é seu propósito. Na Bíblia, vemos que a primeira ocorrência de uma igreja, um local de adoração, foi com o povo de Israel, quando Deus os livrou dos egípcios. A ordem divina foi: “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êx 25:8).

Mesmo sendo Onipresente (está em todo o lugar), Deus estabeleceu um lugar onde pudesse encontrar-Se de forma mais pessoal com seu povo: o Santuário. Em seguida, após serem abolidos os rituais do santuário, Deus instituiu a igreja como o lugar onde se encontraria com Seus filhos; o propósito da mesma é servir e levar a mensagem do evangelho às pessoas.

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6).

Como um meio organizado, a importância da igreja é animar, instruir, ensinar, levar as pessoas a estarem em comunhão com Deus. Mas será que não podemos estar firmes com Deus fazendo nossos cultos em casa apenas? Muitas pessoas colocam este argumento como desculpa para não ir à igreja. Dizem que estão firmes com Deus, que oram sempre e leem a Bíblia em casa. Contudo, é muito mais fácil nos dedicarmos à adoração a Deus quando estamos em um lugar apropriado para isso. Prova de que Deus quer que comunguemos com Ele também na igreja, está no seguinte texto:

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10:25).

O escritor aos Hebreus ensina que os cristãos não devem deixar de congregar-se como é costume de alguns e que, quanto mais se aproxima o dia da volta de Jesus, mais devemos ir à igreja a fim de nos prepararmos. Se este conselho era válido há cerca de 2000, imagine hoje! 

A seguinte ilustração nos ajudará a entender ainda mais sobre a importância de congregar-nos: O que acontece a uma brasa quando sai do fogo? Ela permanece acesa, mas por pouco tempo, pois ela vai esfriando e apagando. O mesmo se dá conosco quando saímos da igreja, vamos esfriando na fé e em seguida, apagamos.

Caso você sinta que sua a igreja está desanimada, com poucos membros, saiba que Jesus está presente mesmo assim: “… onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (M 18:20). Esteja firme no Senhor, pois Deus escolheu a igreja para encontrar-Se com Seu povo porque é ali que Ele quer nos instruir. O Senhor sabe também que a comunhão entre os irmãos fortalece a fé e o ânimo a fim de perseverar em seguir a Deus e que o louvor através dos cânticos enriquece a vida espiritual.

“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10:24-25).

“Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135:3).

O grande dia da volta de Cristo se aproxima. Não compensa ficarmos longe de Deus, e se não vamos à igreja, torna-se mais fácil nos afastarmos de Jesus. Faça como o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl 122:1).

Oh, que Deus capturasse nossos corações de uma maneira nova e fresca. Oro para que Seu Espírito desperte em nós o zelo e o compromisso de nos reunirmos com o povo de Deus para louvá-Lo, amar os outros e brilhar intensamente a esperança de Cristo para uma geração que está desesperada para acreditar que o que dizemos acreditar é verdade, é de fato verdade.

No próximo segmento abordaremos o seguinte tema:

Deus abomina a contenda entre irmãos


Série: Aprendendo a conviver com as diferenças (7)

 Por: Jânio Santos de Oliveira

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 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! 

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra nos textos de Neemias 5.1,6-12; Salmos 133.1-3; Atos 2:42-47 que nos diz:

Neemias 5.

1 - Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.

6 - Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei.

7 - E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento.

8 - E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder.

9 - Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso Deus, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos?

10 - Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho.

11 - Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles.

12 - Então, disseram: Restituir-lhe-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.

Salmos 133.

 1 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.

2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

3 Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre 

42 - E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.

Atos 2

 43 - Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.

44 - Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.

45 - Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.

46 - Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.

47 -  Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas.

Veja nesta edição

       I.            As diferenças que existe entre irmãos

     II.            A origem do termo "irmãos"

  III.            Fatores que impedem a nossa unidade e comunhão

 IV.            Neemias elimina as causas da desunião entre os Judeus

    V.            Os motivos e benefícios da comunhão entre irmãos

 VI.            A igreja como o corpo de Cristo o que isso significa ?

VII.            Os motivos porque devemos ir à Igreja

VIII.            Não devemos deixar de congregar

  IX.            Deus abomina a contenda entre irmãos

    X.            A maneira correta de resolver conflitos entre irmãos


Estamos de volta para dar continuidade a série de estudos bíblicos sobre o tema: Aprendendo a conviver com as diferenças

Agora falaremos sobre:

Os motivos porque devemos ir à Igreja



Ir à igreja é importante porque é um mandamento de Deus para nossa edificação (Hb 10:25). Na igreja aprendemos mais sobre a palavra de Deus e encorajamos uns aos outros. Se isolar não é bom. A igreja é o lugar perfeito para aprender amor, paciência e respeito pelos irmãos.

A Igreja é o conjunto de todas as pessoas que amam e seguem Jesus. A Bíblia chama a Igreja de corpo de Cristo. Cada crente é uma parte desse corpo. Em Cristo todos os crentes estão unidos e não podem ser separados (Rm 12:5). Se você é salvo, está unido a toda a Igreja. A igreja também é qualquer lugar onde os membros da Igreja de Cristo se reúnem para adorar a Deus em comunhão.

Antes da igreja, havia sinagogas, que eram lugares onde os judeus se reuniam para louvar a Deus e aprender mais sobre as Escrituras em conjunto. Jesus frequentava as sinagogas com seus discípulos, servindo de exemplo para nós.

Depois da ressurreição e ascensão de Jesus os discípulos passaram a se reunir regularmente, louvar a Deus e aprender como antes tinham feito nas sinagogas. Começaram por se reunir no pátio do templo e em suas casas, depois em lugares maiores quando tinham muitos membros (At 2:46). Surgiu assim a igreja como a conhecemos hoje.

1.    Por que ir à igreja hoje?

A Igreja é o Corpo de Cristo. Nenhum membro de um corpo pode subsistir sozinho, sem o resto do corpo (1 Co 12:21-22). Quer gostemos, quer não, as pessoas na igreja são nossa família e temos de aprender a viver com elas (até porque vamos passar a eternidade com elas).

Ninguém na igreja é perfeito, nem mesmo o pastor. O próprio apóstolo Pedro cometeu erros como líder na igreja primitiva. A igreja nunca foi um lugar de pessoas perfeitas. Deus ordenou que a Igreja se reunisse para juntos tratarmos de nossas imperfeições.

Os membros da Igreja ajudam, encorajam, confortam, repreendem, ensinam uns aos outros no amor de Deus (Cl 3:15-16). Nem sempre fazem isso direito, mas é um processo de aprendizagem em conjunto. Crescemos muito mais espiritualmente quando estamos juntos como igreja do que cada um ficando isolado (Ef 4:15-16).

Não há nenhum problema em ter uma igreja em casa, mas quando tem muitas pessoas já se torna inconveniente. A partir de certo número de pessoas, é bom ter um lugar maior para reunir regularmente. A estrutura mais formal da igreja ajuda a organizar grupos maiores. Além disso, uma igreja é um lugar visível, onde qualquer pessoa pode entrar da rua sem precisar de convite.

Que fique nas mentes e corações a máxima de Paulo em Rm 13.8.10: “Não devais nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois que ama o outro cumpriu a Lei. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é a plenitude de Lei”. Que o «irmão», chamado aqui de «o outro», «o próximo» e o seu bem, seja a baliza para a convivência.

2. Ouvir a Pregação da Palavra

Se a palavra de Deus é rápida, poderosa e mais afiada que uma espada (Hebreus 4:12), então ouvir a pregação das Escrituras é vital para o seu bem-estar espiritual. Assistir a pregadores na TV é muitas vezes como as pessoas justificam desistir de frequentar a igreja. Elas podem estar ouvindo uma boa pregação, mas sem viver em comunhão íntima com pessoas reais, nunca se pode realmente experimentar a ajuda e a esperança que Cristo oferece a Sua noiva através do envolvimento fiel em uma igreja local.

Hoje em dia as pessoas estão mais acostumadas a obter suas informações através do entretenimento, então, infelizmente, mais e mais pregadores estão substituindo a pregação por drama, enquetes, vídeos. Enquanto nossa cultura anseia por entretenimento, Deus nunca instruiu Seus ministros a entreter as multidões. Em vez disso, Ele ordenou que pregassem a Verdade com urgência. É através da pregação da sã doutrina que a Palavra de Deus:

  • Penetra corações e transforma vidas
  • Chama os pecadores ao arrependimento
  • Incentiva os oprimidos
  • Inspira os servos do Senhor a amar e servir a Cristo
  • Acende o caminho que Deus quer que você vá

Diante da morte certa, o apóstolo Paulo revelou a importância da pregação com esta instrução final a Timóteo: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Tm 4:2).

Por favor, note que se você for fisicamente incapaz de ir à igreja, assistir na televisão ou online é um recurso maravilhoso. Especialmente se a igreja onde você é membro transmite seus sermões semanalmente. Isso permite que você permaneça em comunhão com sua família da igreja, aprendendo o que eles estão aprendendo e crescendo à medida que crescem.

3. Para participar do culto corporativo

Adorar somente a Deus é maravilhoso, mas nada pode substituir a beleza de se reunir corporativamente para adorá-Lo com outros que também têm Seu Espírito neles por meio da obra redentora da salvação.

Jesus disse que aqueles que adoram devem adorar em Espírito e em Verdade (João 4:24). A fim de adorar verdadeiramente a Deus da maneira que Ele exige, é necessário um exame de consciência. Com demasiada frequência, as pessoas pensam que a adoração está enraizada em sentir como se estivessem com Deus. Então eles se reúnem em igrejas que os ajudam a reunir esses sentimentos. Infelizmente, se a igreja não continuar a criar um ambiente que mexe com suas emoções, muitos vão em busca de outra igreja, ou pior ainda, param de frequentar completamente.

 Perceba que adorar a Deus vem como uma resposta à nossa humilde gratidão por Seu amor por nós. Conhecer a Deus e Seu caráter como revelado nas Escrituras despertará em Seus filhos um coração de gratidão que é expresso na adoração que Lhe traz glória, em vez de uma experiência emocional egoísta. O Espírito faz com que os verdadeiros adoradores desejem se reunir com outros crentes para honrar a Cristo. Se o Espírito de Deus não desperta em você o desejo de adorar a Deus tanto privada quanto corporativamente, é hora de pedir a Ele que lhe mostre o porquê.

4. Para exercer seu dom

Da pregação ao encorajamento, da hospitalidade à administração, Deus equipa Seus filhos com dons para servir a Cristo. (1 Coríntios 12 e Romanos 12:6). Quando um corpo de igreja está saudável, seus membros percebem que fazem parte da congregação não apenas para receber, mas também para ser uma bênção.

As estatísticas revelam que, na maioria das igrejas, 20% das pessoas fazem 80% do trabalho. Isso não é para culpá-lo a “se envolver” em sua igreja, mas para inspirá-lo. Imagine, Deus lhe deu um dom sobrenatural para que Ele possa glorificar a Si mesmo através de você enquanto você serve a Cristo (Ef 2:10). 

Muitos veem o trabalho acontecendo na igreja e pensam: Eles realmente não precisam de mim. Não se engane. Um ministério bem executado pode parecer ter todas as suas bases cobertas, e pode. Mas se você olhar de perto, descobrirá muitas pessoas que estão fazendo mais trabalho do que gostariam, simplesmente porque hoje, assim como nos dias de Jesus, “a colheita é realmente grande, mas os trabalhadores são poucos; portanto, roga ao Senhor da messe que envie trabalhadores…” (Lc 10:2). Sua disposição de ministrar em sua igreja com o que Deus lhe deu é provavelmente a resposta à oração de alguém para que Deus envie mais trabalhadores para ajudar na colheita.

5. Para encorajar seu pastor

O coração de pastor do Apóstolo Paulo vem à tona quando ele diz: “Agradeço ao meu Deus em toda a minha lembrança de vocês, sempre em cada oração minha por todos vocês, fazendo minha oração com alegria por causa de sua parceria no evangelho desde o primeiro dia até agora… E é justo que eu me sinta assim a respeito de todos vocês, pois os guardo em meu coração” ( Fp 1:3-7). Você não pode ouvir a afeição de Paulo por essas pessoas preciosas que fizeram parceria com ele na divulgação do glorioso evangelho da graça?

Da mesma forma, quando você se torna um parceiro no ministério de seu pastor, você traz alegria ao coração dele, aumenta o amor dele por você e faz com que ele alegremente agradeça a Deus por seu serviço fiel a Cristo. 

6. Ensinar seus filhos a amar a Igreja

Em 18 anos como esposa de pastor de jovens, muitas vezes os pais deixavam seus alunos nos pedindo para “consertá-los”. Muitas vezes os pais cresceram na igreja, mas foram embora depois que cresceram. A maioria nunca teve um relacionamento com Jesus. No entanto, quando seus próprios filhos estavam em risco, era para a igreja que eles frequentemente voltavam. Mas eles geralmente não vinham. Em vez disso, eles deixaram seus filhos na esperança de que o “bom” os afetasse.

Se você quer ensinar seus filhos a amar a Deus, eles precisam ver que você ama a Deus. E se você quer que eles aprendam a amar o povo de Deus, eles têm que observar você amando o povo de Deus. Lucas 6:40 diz que o aluno se tornará como seu professor. Observe que Jesus não disse que o aluno se tornará como o professor o ensina, mas que ele será como seu professor.

7. Para ser uma luz para sua comunidade

Jesus disse que o mundo saberá que somos Seus discípulos pelo nosso amor uns pelos outros, então é claro que Satanás quer destruir qualquer senso de amor e comunidade no corpo de Cristo. Quando você se compromete a amar a Deus e aos outros, a luz que brilha de seu amor que honra a Cristo é o que o Espírito pode usar para atrair outros a conhecer Jesus.

Todo mundo está procurando aceitação e um lugar para pertencer. Quer as pessoas admitam ou não, todas elas desejam ser conhecidas e amadas por quem são. Quando o povo de Deus se comprometer a amar uns aos outros ferozmente, cobrindo os pecados com amor e perdoando prontamente uns aos outros, o amor deles será uma luz que brilha intensamente em uma geração corrupta e perversa. Deixe que comece com você.

8. Suportar os Fardos uns dos Outros

Gálatas 6:2 nos ensina a carregar os fardos uns dos outros para cumprir a lei de Cristo. A vida pode ser difícil, certo? Em um momento tudo pode mudar. Quando as coisas estão indo bem, um telefonema, um diagnóstico ou uma série de outros contratempos podem deixá-lo com medo e sozinho. Mas para aqueles que fazem parte de uma família da igreja nunca se sentem sozinhos. Quando a vida vai bem, eles têm a afirmação dos outros. E quando a vida dá uma curva, eles são abençoados pela preocupação amorosa, apoio e oração.

Meu coração está com aqueles que vimos vir à igreja quando a vida é difícil e então quando suas necessidades são atendidas, eles se afastam novamente, apenas para voltar quando há outro próximo desastre. Embora estejamos felizes em ajudá-los, sabemos que a verdadeira ajuda de que precisam é um relacionamento genuíno com Jesus e Seu povo.

Se você está acostumado a ir à igreja apenas quando precisa, por que não tenta ir quando está bem? Talvez Deus o use para ser um encorajamento para outros que estão procurando ajuda.


No próximo segmento abordaremos o seguinte tema:

Não devemos deixar de congregar