segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Série: Os quatro elementos essenciais da adoração no A. T. ( 3. A tenda)

  Por: Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra

 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Isaque sempre deu a prioridade ao Reino de Deus através de Quatro belos símbolos  e uma vida de dedicação ao Senhor.

Nesta série que estaremos apresentando sobre o tema: Os quatro elementos essenciais da adoração no Antigo testamento, nos basearemos num personagem ilustre da era patriarcal que é o Patriarca Isaque. 

Ele fez tudo de forma correta no que se refere a adoração ao Senhor, dando a Ele e ao seu Reino, prioridade máxima. Senão vejamos:


1. O altar;

 2. A oração;

 3. A tenda ;

 4. O poço.

Agora estaremos enfocando a oração.

 Nesta oportunidade  estaremos abrindo o Livro Sagrado do profeta Isaías 54:2-3 que nos diz: 

"Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas".

 

I.                   As definições do termo “tendas” 

1.    Significado de tenda

A tenda é uma habitação portátil feita de materiais duráveis, como o pelo de cabra, que era ideal para resistir a chuvas fortes. A palavra tenda vem do latim tendere, que significa "estender, esticar, estirar", o que se faz com a lona para montar um abrigo.

A.     No original hebraico ‘ohel (Gênesis 9:21,27).

Essa palavra é usada para designar uma moradia (1Reis 8:66; Isaías 16:5; Jeremias 4:20), e do templo (Ez 41:1). Quando usado do tabernáculo, como em 1Reis 1:39, ele denota a cobertura do pelo de cabra que foi colocado sobre o mishcan.

B.    Hebreus Mishcan (Cânticos 1:8), usado também de uma habitação (Jó 18:21; Sl 87:2), o túmulo (Is 22:16;  14:18), o templo (Sl 46:4; 84:2; 132:5) e do tabernáculo (Êx 25:9; 26:1; 40:9; Nm 1:50,53; 10:11). Quando distinguido de ‘ohel, denota as doze cortinas interiores que jazem sobre a estrutura do tabernáculo.

 

C.     kubbah (Nm 25:8), uma tenda em forma de cúpula dedicada à adoração impura de Baal-Peor.

 

D.   Hebreus succah (2Sm 11:11), uma tenda ou cabana feita de galhos ou galhos verdes (Gn 33:17; Lv 23:34,42; Sl 18:11; Jn 4:5; Is 4:6; Ne 8:15-17, onde a palavra é representada de várias formas).

Jubal era “o pai dos que habitam em tendas” (Gn4:20). Os patriarcas eram “moradores em tendas” (Gn 9:21,27; 12:8; 13:12; 26:17); e durante suas peregrinações pelo deserto, todo o Israel habitava em tendas (Êx 16:16; Dt 33:18; Js 7:24). As tendas sempre ocuparam um lugar de destaque na vida oriental (1Sm 17:54; 2Rs 7:7; Sl 120:5; Ct 1:5). A ocupação do apóstolo Paulo era a de um fazedor de tendas (At 18:3); isto é, talvez um fabricante de tecido de tenda.

2.    O que significa habitar em tendas na Bíblia?

Viver em tendas, não figurava um estilo de vida nômade de Abraão, Isaque e Jacó, uma vez que eles foram homens de muitas posses e poderiam sim construir para si grandes mansões, mas seus olhos estavam fitos nas coisas espirituais, esperando pelo lar eterno que o Senhor Deus os prometeu por herança.

3.    Como eram as tendas dos hebreus?

A aplicação mais notável era a das coberturas retráteis dos anfiteatros, onde as velarias eram suspensas por cordas radiais, fixadas a mastros de madeira na borda externa e a um anel interno, também de corda.

4.    O que era a porta da tenda da congregação?

Ela era chamada de “Tenda da Presença de Deus”, e quem quisesse consultar o SENHOR ia até lá. Quando Moisés saía para ir à Tenda, o povo ficava na porta das suas barracas olhando Moisés até que ele entrasse.

 

5.    Porque os israelitas moravam em tendas?

Na festa das Tendas, os judeus celebravam, com a construção de tendas, a memória da passagem do povo pelo deserto, durante 40 anos, depois da saída da escravidão no Egito (Ex 15,22—40,38). Ainda hoje, os judeus armam tendas nos telhados, terraços e calçadas das casas para celebrar esse evento.

6.    Qual é a diferença entre uma tenda e um tabernáculo na Bíblia?

Às vezes, as palavras são usadas de forma intercambiável. Às vezes, um tabernáculo é um abrigo simples onde famílias judias vivem do lado de fora durante a Festa dos Tabernáculos, lembrando quando não tinham casas permanentes, mas viviam em abrigos temporários. Às vezes, “tabernáculo” significa viver entre, como quando Deus diz que quer tabernáculo com seu povo. O tabernáculo original era uma habitação semelhante a uma tenda usada para adoração, que era portátil, para que pudesse ser pega e movida quando as pessoas se mudassem.

O Tabernáculo era uma tenda que tinha duas salas, o Santo e o Santíssimo, que eram separadas por um véu (cortina). No Lugar Santo havia o candelabro de sete braços, uma mesa para os pães da proposição e um altar de incenso. No lugar Santíssimo, ou o mais santo de todos, estava a arca da aliança.

II.                 Porque o Apóstolo Paulo fazia tendas?

O apóstolo Paulo realmente trabalhou fazendo tendas? Quanto ele recebeu em ofertas? Por que ele fez trabalho manual? Sua estratégia é aplicável em nosso mundo moderno? Antes de examinarmos essas perguntas, devemos considerar o que os fazedores de tendas contemporâneos fazem e por que são necessários tantos mais. Vamos primeiro considerar a lógica prática para fazermos tendas atualmente e, depois as razões atemporais de Paulo.

O evangelismo de pesca não é uma atividade estruturada, mas uma maneira natural de se relacionar com as pessoas. Encontramos alegria em explicar o evangelho às pessoas que perguntam, sabendo que não estamos invadindo a privacidade, nem os interrompendo em um momento inconveniente. São os interessados que dão o compasso das conversas iniciais com suas perguntas. Frequentemente, falamos demais. Suas perguntas nos mostram o que falar. Naturalmente, eles revelam suas necessidades, mágoas, problemas, obstáculos à fé e quais verdades eles ainda não têm ou entendem mal.

Paulo e Pedro explicaram o evangelismo como obtendo as perguntas certas dos interessados e estando prontos para respondê-las. Ambos os apóstolos têm o local de trabalho em mente. (Cl 4: 5,6, 1Pe 3:14-16). Quando ninguém pergunta, significa que a conversa ou a conduta do cristão não desperta o desejo para se conhecer a Deus, ou seja, a isca não está funcionando. Porém, existe um tipo certo de isca para cada tipo de peixe, que toca o mais profundo de seus anseios.

Mas Paulo, o grande plantador de igrejas do primeiro século, nos deixou razões ainda mais fortes para fazermos tendas no século XXI. Seus motivos atemporais se tornarão mais importantes à medida que nos aproximarmos mais do final da história. Antes de analisar essas razões, precisamos considerar quais opções financeiras Paulo tinha, quanto ele realmente trabalhava, que recursos financeiros recebeu e em que trabalhou.

1.     Que opções financeiras Paulo tinha?

Ele menciona três. 1) Ele poderia cobrar de seus ouvintes e convertidos, como muitos filósofos itinerantes faziam. Ele rejeita essa opção completamente. 2) Ele poderia receber ofertas de amigos e igrejas mais antigas. 3) Ele poderia ganhar para se sustentar.

2.    Motivos para Paulo aceitar o apoio de mantenedores:

Em 1 Coríntios 9, Paulo lista fortes argumentos em favor do apoio financeiro aos obreiros cristãos. Ele escreve com aprovação que Pedro e sua esposa ainda recebiam apoio da igreja depois de muitos anos em missões.

Muito antes, Jesus havia chamado Pedro para deixar seu negócio de pesca para sempre e confiar que Deus proveria através de seu povo (Lc 5: 1-11). Após a ressurreição de Jesus, Pedro voltou para seus barcos. Jesus o encontrou na praia e pediu que ele renovasse seu compromisso de ser pescador apenas de pessoas. Ele teve que prometer três vezes (Jo 21). Anos depois, ele ainda era fiel à sua comissão. Ele ainda recebia apoio financeiro do povo de Deus.

Em 1 Co 9 Paulo estabelece seu direito como apóstolo de também receber apoio das igrejas mais antigas e das novas. Mas então, no mesmo capítulo, ele diz três vezes (Vv.12, 15, 18) que nunca fez uso desse direito! Três vezes! Como esta carta foi escrita em Éfeso, perto do final de sua terceira jornada, ela deve abranger todas as três viagens missionárias e provavelmente o período anterior.

Então, por que Paulo rejeitou o apoio financeiro da igreja para si mesmo quando ele poderia tê-lo? Ele aprova este tipo de sustento sem problemas, pois o legitima a respeito de Pedro.

Claramente, as razões de Paulo para trabalhar são mais do que financeiras. Por duas vezes ele diz que trabalha para não colocar obstáculos no caminho do evangelho. Os outros apóstolos trabalhavam nas comunidades judaicas, mas Paulo trabalhava entre os gentios. Se aquelas pessoas o identificassem com os demais oradores públicos da época, sua mensagem seria suspeita. Eles falavam para agradar seu público, para obter maiores lucros ou para agradar seus clientes ricos e garantir um patrocínio contínuo.

Paulo ganha credibilidade para si e sua mensagem, mantendo a independência financeira. Ele não estava em dívida com nenhuma facção da igreja nem com qualquer patrono rico.

3.    As aparentes contradições paulinas

Mas duas passagens parecem contradizer esta conclusão.

 Paulo recebeu alguns presentes. Portanto, devemos fazer três perguntas:

·       Quanto Paulo trabalhou?

·       Quanto ele recebeu em presentes de doadores?

·       Por que ele insistiu em trabalhar?

 Quanto Paulo trabalhou?

Em sua primeira viagem missionária. 1Co 9:6 sugere que Paulo e Barnabé já se sustentavam em sua jornada por Chipre e Galácia. Além disso, o uso de Paulo do verbo no presente indica o auto sustento contínuo, inclusive quando eles formaram equipes separadas. 

Em sua segunda viagem missionária. Paulo exerceu seu ofício em Filipos (2Co 11:12). De acordo com suas duas cartas, ele trabalhou em Tessalônica. Ele trabalhava "noite e dia", ou seja, no início da manhã e no final da tarde, o mesmo horário de trabalho observado no Mediterrâneo hoje. Os trabalhadores vão trabalhar no escuro, fazem uma pausa de três ou quatro horas durante o calor do dia e depois trabalham outro turno que termina no escuro. O jantar é servido entre nove e meia-noite.

A procura de emprego em Corinto resultou em que Paulo fosse trabalhar e morar com Priscila e Áquila, que também eram fazedores de tendas por profissão. O livro de Atos nos diz que o intelectual Paulo foi treinado também para fabricar e reparar tendas e outros produtos de pele de animais.

Atos 15:8 é constantemente citado como se Paulo apenas tivesse trabalhado até a sua chegada com Silas de Filipos, trazendo as ofertas. Mas o texto original no grego diz apenas que o encontraram já profundamente envolvido na pregação. Por isso, frequentemente pensam que ele já havia deixado o trabalho de fazedor de tendas que ele acabara de encontrar. No entanto, o texto não sugere nenhuma mudança em sua atividade após a chegada dos seus companheiros. Não há razão para acreditar que ele parou de fazer tendas. Ele integrou seu ministério e seu trabalho manual.

Se Paulo tivesse parado de fazer tendas depois de alguns dias ou semanas, isso nunca se tornaria um problema em Corinto. No entanto, depois que Paulo se mudou para Éfeso, os judaizantes chegaram a Corinto e tentaram desacreditar Paulo nesse mesmo assunto. Eles alegaram que seu trabalho manual provou que ele não podia obter apoio para seu ministério, porque ele não era um apóstolo genuíno.

Mas se Paulo não tivesse trabalhado a maior parte do tempo que esteve em Corinto e em outros lugares, as acusações contra ele seriam infundadas e não faria sentido sua defesa apaixonada a respeito do seu trabalho manual. Por causa desse conflito, temos os valiosos argumentos de Paulo para o trabalho missionário autossustentável nas duas cartas que ele escreveu para a igreja plantada em Corinto.

Em sua terceira viagem missionária. Paulo escreveu de Éfeso: "Até a presente hora, temos fome e sede, estamos mal vestidos, esmigalhados e desabrigados, e trabalhando com as mãos" (1Co 4:11,12). Os judaizantes disseram que as roupas surradas de Paulo mostraram que ele não era importante. Havia Paulo se tornado um motivo de vergonha para os convertidos de alta classe?

Em suas instruções de despedida aos anciãos efésios, Paulo diz: "Não cobicei a prata nem o ouro nem as roupas de ninguém. Vocês mesmos sabem que estas minhas mãos supriram minhas necessidades e as de meus companheiros. Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’ " ( At 20:33-35).

Paulo exortou os pastores das igrejas domésticas a continuar trabalhando para o sustento próprio, assim como ele havia feito, com o objetivo de dar o exemplo na integração do trabalho e do testemunho de Cristo para os fracos, que poderiam facilmente serem tentados a continuar uma vida de ociosidade, explorando a generosidade de outros cristãos (1Co 6:10,11). Quando Paulo cita as palavras de Jesus que “é melhor dar do que receber”, ele não menciona que os pastores deveriam trabalhar para dar aos pobres.

A caridade promoveria a própria irresponsabilidade e dependência que Paulo está tentando curar. Ao contrário, o autossustento dos pastores era uma maneira clara de dar exemplo, algo necessário no estágio pioneiro de plantação de igrejas em um contexto imoral, idólatra e indulgente no meio da população dos gentios.

Os fazedores de tendas confiam e obedecem

Os principais desafios dos fazedores de tendas não são deficiências no ministério leigo transcultural, mas as restrições de governos hostis. Os missionários regulares também os experimentariam, exceto que eles não podem obter acesso, a menos que se tornem fazedores de tendas. Os fazedores de tendas devem evangelizar discretamente, pescando os que buscam, sabendo que podem confiar em Deus para protegê-los do perigo, demissão ou expulsão. Nem tudo é desagradável. Muitas famílias desfrutam a vida nessas culturas e vivem lá por muitos anos. Nosso rei é dono de todos os países pelo direito de criação e pelo direito de resgate. Ele reina! Ninguém ousa tocar em seus filhos, a menos que Ele permita. Onde apenas alguns crentes existem hoje, as igrejas logo florescerão, assim como as minorias perseguidas de ontem são as igrejas multiplicadoras de hoje. Temos a palavra de Jesus: "Eu edificarei a minha igreja!" (Mt.16) Sabemos como esta guerra cósmica pelo controle do mundo se desenrola - espiamos no final do livro! (Ap 11:15, 7:9-12)

Mas toda região evangelizada também se polariza e surge um tipo diferente de perseguição, como a secularização de sociedades anteriormente cristãs. Alguns líderes de missão preveem que em breve os missionários não serão bem-vindos em lugar algum. Quando chegamos ao fim da história, somente leigos locais e fazedores de tendas estrangeiros poderão terminar a evangelização mundial. Agora é a hora de treinar leigos em todos os lugares. O modelo de fazedor de tendas é crucial!

Com muitos fazedores de tendas no mercado de trabalho internacional em expansão nos anos 90 e missionários regulares e crentes do país anfitrião e remetentes do país de origem - todos servindo juntos sob nosso Comandante e Chefe,  podemos plantar a igreja em todos os grupos de pessoas e depois nos unirmos aos grandes, multidão multinacional para cantar louvores ao rei dos reis!

 Era costume entre o povo de Deus habitar em tendas. Você já parou para pensar no porquê desta opção? Será que já não eram conhecidas técnicas mais avançadas de construção? Claro que sim. Nem mesmo Abraão, com toda sua riqueza, tinha uma habitação permanente. Havia algo de errado com ele? Não, na verdade isso foi, como sempre, uma figura usada por Deus para nos fazer compreender que vivemos na terra, provisoriamente, apenas o tempo da nossa peregrinação.

“Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa;

porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus”(Hb 11:8-10).

Vamos seguir o mesmo exemplo, habitando em tendas, até que cheguemos nessa cidade que tem fundamentos. Eles ainda aguardavam a promessa do Senhor que lhes houvera prometido uma terra que manava leite e mel. Caso construíssem uma habitação definitiva, aquilo poderia lhes prejudicar.

Depois de tanto investimento, ficaria difícil abandonar aquilo e seguir adiante. “Eu, continuar caminhando e largar tudo o que construí? De maneira alguma!” Certamente pensaram: “Eu não vou construir aqui; vou apenas erguer uma tenda até eu chegar na terra que Deus nos prometeu”.

Hoje, o que simboliza a cidade que Deus está edificando? Não é a Jerusalém Celestial, a qual já nos referimos? Ela é Celestial não porque existe fisicamente no céu, mas sim porque as pessoas que a constituem formam um povo que não pertence a este mundo, são cidadãos do céu. Quando olharmos para um povo e observarmos que ele não tem defeito, ou que se esforça para não pecar, ou ainda, que luta contra o pecado é um bom sinal de que encontramos o caminho da Jerusalém Celestial, igreja santa, imaculada, sem macha e sem ruga, bem como os nossos concidadãos, edificados sobre o mesmo fundamento.

A tenda, na verdade, também é uma parábola. O Senhor está falando mesmo é a respeito da vida neste corpo. A terra prometida, por sua vez, simboliza o Reino de Deus. “E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante o tempo da vossa peregrinação” (1Pe 1:17-21).

Então, é tempo de fazermos um exame de consciência e vermos o quanto e onde temos edificado. Será que já chegamos à estatura de varões perfeitos? Ainda não. Então, continuamos caminhando. Já alcançamos o padrão de vida estabelecido por Deus? Se a resposta for negativa, continuemos. Admitimos ser pessoas sem mancha, sem mácula, sem ruga? Não! Então, prossigamos. Qual de nós está apto para o Reino de Deus? Examinemo-nos a nós mesmos, sondemos a nossa própria consciência.

É preciso muito cuidado para não perdermos todo o nosso tempo edificando numa terra que não nos pertence. De repente, vamos achar que apenas uma barraca não resolve e começar a investir numa obra mais duradoura. Não edifiquemos para nós um tesouro na terra, porque certamente dificultará ainda mais a nossa pretensão de chegar à Jerusalém Celestial. Muito pelo contrário, o conselho de Deus é para que nos desfaçamos de tudo que possa nos causar embaraço.

“Vendei o que possuís, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não envelheçam; tesouro nos céus que jamais acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói.

Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”(Mt 6:33-34).

Não podemos nos esquecer que somos forasteiros, que vivemos em terra estranha. Com certeza, teremos muito menos trabalho se habitarmos em tendas, contentando-nos com as coisas simples. Será, inclusive, muito prudente da nossa parte, haja vista as dificuldades dos últimos dias.

Dessa forma, independentemente das coisas que haverão de vir sobre todos os habitantes da terra, basta dobrá-la, colocá-la debaixo do braço e pronto. Essa habitação é própria de quem tem consciência de que é nômade, que hoje pode estar num lugar e amanhã, noutro. A qualquer hora dessas, podemos dormir e acordar na Jerusalém Celestial, muito embora, pela fé, já estejamos nela. Assim, mesmo sem o conforto e o luxo de outras habitações, não nos sentiremos prejudicados, tendo em vista o que nos espera.

Não podemos parar. No momento em que dissermos: “Não acredito!”, acabou. Numa das apostilas que escrevemos, quando andávamos em busca do povo de Deus, o que encontramos? Em todos os lugares em que íamos encontrávamos um povo corrompido, sem misericórdia, sem temor de Deus, que não tinha fome e sede de justiça.

Então, começamos a peregrinar em busca desse povo, em busca da igreja perfeita, edificada sobre os fundamentos dos apóstolos e dos profetas, o qual é Jesus Cristo. Eu acredito, sinceramente, que foi para isso que o Senhor nos chamou, para que, juntos, não apenas buscássemos, mas fôssemos essa igreja.

“E acontecerá nos últimos dias...” (At. 2:17).

Visão: “Havia um relógio de pulso. Eu corria e pulava dentro dele. Logo em seguida, saía num lugar, no pico de um monte, próximo ao céu, que se encontrava bastante estrelado. Por todos os lados havia tendas brancas. Reparando as pessoas, notei que tinham um semblante que transmitia muita paz. Suas roupas, por sua vez, eram de um material semelhante a panos de saco. De repetente, é como se todos os irmãos aparecessem naquele lugar, e oravam”.

O relógio de pulso simboliza o tempo. Não estaria Deus nos alertando que está na hora da igreja viver da maneira como Ele tem nos ensinado? Quando ela entrou no relógio, onde foi que apareceu? Num monte, próximo do céu. Esse é o monte de que tanto falamos, o Monte Sião, a casa de Deus, a Jerusalém Celestial.

A maneira como habitavam lá, foi a mesma como habitaram aqui; a forma como se vestiam lá, foi a mesma como se vestiram aqui. Ou seja, a vida que viveremos no Reino de Deus é apenas uma continuação da que vivemos hoje. As vestes de pano de saco simboliza a simplicidade, a humildade. As tendas brancas, por sua vez, demonstram o nível de santidade que alcançaram, quando ainda habitavam neste corpo.

Foi este o lugar onde Pedro esteve e não mais quis sair de lá, da presença de Deus, dos anjos, dos espíritos dos justos aperfeiçoados, como foi Moisés e Elias, irmãos que lá já se encontravam. “Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”. (Mt 17:3).

 III.              Aprendendo a sair da tenda do comodismo.

“Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias” (Mt 17.1-8).

Nunca as igrejas tiveram tantos recursos para anunciar o evangelho. Contudo a evangelização está muito aquém do que é necessário. Parece que a maioria das igrejas começa bem o seu propósito e depois se acomodam.

Quando Jesus subiu ao monte com seus três companheiros Pedro, Tiago e João, certamente desejava proporcionar-lhes uma experiência com Deus que os levasse a descer para a cidade e cumprir sua missão. Entretanto Pedro achou que estava ‘tão bom’ ali que propôs fazer três tendas para ficarem mais. Felizmente sua proposta não teve atenção e Jesus continuou seu ministério firmemente.

A tenda serve de abrigo e conforto. Muitos cristãos e suas igrejas estão vivendo momentos de contemplação da glória de Deus. Ficam somente nisto, construindo ‘tendas’ que os levam ao comodismo ao invés do desafio missionário.

Vamos comparar as três tendas com três coisas que impedem as igrejas de cumprir sua obra missionária:

 1- Tenda de Moisés - A Lei

A tenda de Moisés é comparada com a Lei, porque foi um legislador do povo de Deus.

Moisés organizou o povo como nação dando-lhes estatutos que antes não tinham como escravos. Esta lei tinha direitos e deveres, bem como consequências dos mesmos. Com o tempo os seguidores de Moisés começaram a ser cada vez mais rígidos com seus ensinamentos de maneira que a lei se tornou pesada demais. Quando Jesus veio, cumpriu toda lei e nos trouxe um novo tempo “pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Rm 6.14).

O legalismo é representado pela tenda de Moisés, onde se acomodam aqueles que dizem fazer tudo certinho, mas não estão cumprindo o IDE do Mestre. As igrejas criam regras e estatutos tão rígidos que impedem a entrada de novas vidas. Muitos desafios missionários não podem ser atingidos porque primeiro devem cumprir uma série de exigências. O legalismo é cômodo porque traz o conforto de sentir que tudo está certo, mesmo se o propósito de ganhar vidas não estiver sendo cumprido.

2- Tenda de Elias - A profecia

A tenda de Elias é comparada com a Profecia, porque ele foi um dos primeiros e principais profetas bíblicos.

O profeta Elias foi o precursor de um tempo em que Deus levantou vários profetas, um após o outro. Contudo, poucos homens de Deus foram tão cheios de autoridade como Elias. Muitos milagres foram realizados em seu ministério e ele foi arrebatado ao céu sem passar pela morte (II Reis 2.1-4). Desde seu sucessor Eliseu e o restante dos profetas que se levantaram até João Batista, todos se espelharam no ministério de Elias como voz profética para o povo de Deus que esperava seu retorno (Mt 11.14 e 17.11).

A profecia é representada pela tenda de Elias que traz aos crentes o comodismo de ouvir uma revelação para sua vida ao invés de buscar pessoalmente a direção de Deus. Realmente muitos cristãos estão buscando revelação do que devem fazer. Mas isso é muito fácil e não conduz a um compromisso com Deus.

Quem busca adivinhação está sempre procurando um profeta diferente para lhe anunciar o futuro e não constrói um relacionamento de intimidade com Deus suficiente para ouvir a voz do Senhor. Esta pratica excessiva acomoda a Igreja dentro de quatro paredes ou em montes e ‘casas de profeta’ ao invés de anunciar que a Salvação já foi revelada por Deus ao mundo através do Senhor Jesus (Hb 1.1-3).

3- Tenda de Jesus - Os sinais

A tenda de Jesus é comparada com os Sinais porque o Mestre operou grandes maravilhas e ordenou que fizéssemos coisas maiores também (Jo 14.12). Os milagres de Jesus foram tantos que o apóstolo João deixa claro que não seria possível descrever tudo (Jo 20.20,21 e 21.25). Principalmente porque Jesus prometeu que “sinais hão de acompanhar aqueles que creem” (Mc 16.17) tornando-se algo natural na vida dos cristãos.

O misticismo em torno de Sinais e milagres é representado pela tenda de Jesus, que foi o fundador deste movimento chamado Igreja. Hoje grandes Igrejas são inauguradas todos os dias prometendo realizar milagres, contudo ‘insistindo’ em pedir ofertas e contribuições como prova de fé para então ser abençoado.

Por outro lado podemos testemunhar que o Espírito Santo tem realmente operado maravilhas no meio do seu povo e por isso o evangelho tem crescido a cada dia mais. Contudo, percebemos em muitas igrejas que elas se fecham em si mesmas, embora divulguem massivamente suas obras para que as multidões venham encher seus templos. Este também é um sintoma de comodismo que faz a igreja deixar de ir para que as almas venham em sua direção. Existem muitas vidas que nunca irão a uma igreja e precisam que o povo de Deus os encontre pelas ruas, hospitais, cadeias, escolas.

“Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.  Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus” (V. 5-8).

Após a proposta de Pedro para fazer as três tendas, sua fala foi interrompida pela nuvem da glória de Deus, em seguida pela voz do Senhor ordenando que ouvissem a Jesus e depois pelo toque de Jesus dizendo para não terem medo. Quando se despertaram de tudo que aconteceu parecendo um sonho, “a ninguém viram, senão Jesus” (v.8). Foi então que voltaram para a realidade que era continuar o seu ministério em busca de vidas olhando não para a lei [Moisés], profecias [Elias] ou mesmo para as maravilhas que contemplaram no monte ao redor de Jesus.

Quantas vezes em nossas reuniões de liderança da igreja propomos fazer tendas que nos levem ao comodismo. Estabelecemos leis, profetizamos e até realizamos maravilhas, mas não podemos deixar de descer o monte para ganhar almas para o Senhor. Organize sua Igreja, busque revelação e milagres de Deus, mas nunca se acomode parando de pregar o evangelho.

 

IV.             Os significados espirituais de tendas

A tenda tem vários significados espirituais, como:

1.    Abrigo e refúgio

A tenda representa um lugar de abrigo ou refúgio, e pode ligar-se a pessoas sem-teto, refugiados e deslocados.

2.    Simplicidade

A tenda pode simbolizar o que é essencial e suficiente, e a ideia de viver apenas com o necessário.

3.    Peregrinação

A tenda pode ser um sinal do peregrino grato, que sabe que a vida é passageira e que deve deixar uma pegada leve na Terra.

4.    Abraço e itinerância

A tenda pode representar a espiritualidade do abraço e da itinerância, onde cabem todos.

5.    Tenda do provisório

A tenda pode ser a tenda do provisório, que faz a vida aberta ao vento novo.

6.    Tenda da simplicidade

A tenda pode ser a tenda da simplicidade, que faz pessoas livres para servir.

7.    Tenda do encontro

A tenda pode ser a tenda do encontro, da festa, da partilha da vida, do diálogo, do acolhimento.

 

V.                Aprendendo a alargar as tendas

Alargar a tenda pode significar acolher a sabedoria que faz desaparecer sentimentos que adoecem.

A palavra tenda vem do latim tendere, que significa "estender, esticar, estirar".

A expressão “alargar a tenda” é um conselho do profeta Isaías que aparece em Isaías 54:2-3 da Bíblia. O conselho é uma forma de orientar um povo que precisa encontrar o seu caminho e superar descompassos.

Vimos aqui uma animadora palavra profética (v.3): “transbordarás para a direita e para a esquerda” e “a tua posteridade possuirá as nações”. Porém a nossa parte revela-se no versículo anterior:

1. Alarga o espaço da tua tenda - Refere-se a tornar amplo, alargar, aumentar a área. Fala de crescer, multiplicar, expandir, preparar moradia para mais gente. Para isso é preciso trabalho, esforço e dedicação. Oração, ousadia e evangelização. Célula, lar de paz, discipulado. (Mt 28.19,20; 1Co 15.58)

2. Estenda-se o toldo da tua habitação - Isso fala de alcance, de amplitude. Nós alcançaremos neste ano o que não alcançamos ainda nos anos anteriores. Muito mais: Almas, Células, Famílias. - Para que a multiplicação seja no nível do Senhor, no sobrenatural, para que as bênçãos cheguem até nosso arraial precisamos estender o nosso toldo. Razão pela qual boa parte de nossos recursos investimos na ampliação de nossos espaços para abrigar os novos irmãos. Templo, acampamento, escola de líderes (Mt 13.44-46)

 3.  E não o impeças - Fala de atitudes que podem atrapalhar, retardar, bloquear ou até impedir. “Para crescer é simples, não atrapalhar o Espírito Santo. Fala de vida de santidade. Como tem sido o seu testemunho? Sua vida expressa Jesus Cristo às pessoas? (1Pe 1.16)

4. Alonga as tuas cordas – Cordas fala de laços, acordos, alianças, união, força multiplicada. Não há crescimento sem de unidade e concordância. Podemos estar unidos, mas se não estivermos em concordância não sairemos do lugar. (Am 3.3)

5.  Firma bem as tuas estacas – Estaca tem a ver com base, alicerce, fundamento. Uma boa base deve ser construída em profundidade. Isto fala de conhecimento da Palavra, fidelidade e perseverança. Fala de reconhecer e honrar as autoridades espirituais que o Senhor colocou sobre nós. Ventos irão soprar, tempestades cairão, mas o que determinará a estabilidade serão as estacas. (Lc 6.46-49)

A expressão “alargar a tenda” pode ser interpretada como:

Aceitar os desafios de Deus e desenvolver projetos para o crescimento

Estender as cortinas das habitações, ou seja, todo crescimento deve estar coberto espiritualmente.

Não resistir ao crescimento por medo ou orgulho, ou por limitações de recursos ou conhecimentos.

As cordas sustentam a tenda, assim como os ministérios à igreja

A tenda simboliza como Jesus veio habitar entre os humanos como sinal do amor de Deus.

Através da palavra de hoje, Deus está enviando uma tremenda promessa de restauração, restituição, proteção e consolação ao espírito e a alma de todos que estão se sentindo sozinhos, infrutíferos e com resultados insatisfatórios em qualquer área de sua vida.

Qual é a sua frustração hoje? Quais são as áreas aparentemente infrutíferas? Sua vida conjugal, sua vida profissional, sua vida ministerial? Pense, reflita!

Deus está te dizendo hoje para que ao invés de se entristecer, você deve se alegrar e cantar de alegria. Sua vitória e prosperidade fazem parte dos planos de Deus. Jesus já pagou um alto preço por isso!

Deus também diz que mais são os filhos da mulher solitária, do que os da mulher casada. Isto está relacionado ao caráter de Deus. O Senhor é Deus de grandiosa compaixão, seus olhos estão sempre voltados para aqueles que estão abatidos, solitários, limitados e estéreis. Ele se compadece e socorre sempre ao pobre, ao órfão, a viúva e a todos que o buscam com o desejo de encontrá-lo em busca de mudança e melhoria.

Quando olhamos para o ministério de Jesus na terra O vemos:

– Restituindo a vida ao filho único da viúva de Naim;

– Restaurando a visão de um pobre cego chamado Bartimeu;

– Libertando um homem de Gadara, que de tanta opressão maligna, vivia como um monstro num cemitério.

O nosso Deus quer sempre transformar o fraco em forte, o pobre em próspero, o solitário em alguém amado e cercado de muitas vidas. Por isso Ele nos diz hoje: que mais serão os frutos em nossa vida, do que na vida de muitos que estão hoje aparentemente bem melhores do que nós. Eu creio, e você?

Um conselho de Deus é nunca nos compararmos com ninguém aqui da terra, pois as comparações nos levam a avaliações errôneas, baseadas em falsas aparências. Nosso melhor referencial é Jesus, para Ele devemos olhar e a Ele ouvir, pois suas promessas são fiéis e verdadeiras.

No vs. 2 - Deus nos dá uma orientação: “Alarga as estacas da tua tenda, estenda-se o toldo da sua habitação e não o impeça.” Aqui Deus está dizendo que independente do que estejamos vendo ao nosso redor, vamos crescer, vamos prosperar e vamos multiplicar. Porém, há mais revelações importantes neste versículo, Ele nos orienta a se preparar, nos santificar, nos organizar. Não havia ainda um povo grande para a tenda que Deus pedia para alargar.

Se você sabe que vai fazer uma viagem longa de carro, você se prepara, não é? Revisa o carro, verifica os documentos, reserva dinheiro para os pedágios e para um bom lanche na estrada. O mesmo, Deus quer que você faça para que Ele possa abençoá-lo em todas as áreas. Se prepare e participe das estratégias de crescimento. Exemplo: próximo sábado as 9:00 faremos evangelismo no bairro e vamos orar na igreja!

Estão se prepare espiritualmente buscando mais ao Senhor, se integrando na igreja e aqui na célula, se prepare emocionalmente perdoando e jogando fora todo lixo emocional, se prepare fisicamente cuidando da sua alimentação e fazendo exercícios, se prepare ministerialmente indo ao Encontro, fazendo a escola de líderes e se integrando em alguma rede da igreja. Esta célula deve se preparar para crescer e multiplicar, buscando estratégias para ganhar vidas e você deve se preparar para ser um líder em treinamento e um futuro Timóteo.  Se prepare para crescer e prosperar poderosamente!

Precisamos ter consciência de que não estamos debaixo de sentenças, mas de promessas superiores. O Senhor tem para nós uma poderosa reversão, pois Ele se compadece de nós.

Isaías 54.8: “num ímpeto de indignação, escondi de ti a minha face por um momento; mas com misericórdia eterna me compadeço de ti, diz o Senhor, o teu Redentor.”


Para alargarmos as estacas da nossa tenda, em meio à crise, é necessário:

1- Pelo poder da palavra, quebrar a esterilidade e a vergonha

Isaías 54.1 e 4: “Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; exulta com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária do que os filhos da casada, diz o Senhor. Não temas, porque não serás envergonhada; não te envergonhes, porque não sofrerás humilhação; pois te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não mais te lembrarás do opróbrio da tua viuvez.”

As maiores matriarcas da história – Sara, Rebeca e Raquel – eram estéreis. Mas foram curadas.

Não importam as circunstâncias e as limitações humanas, nenhuma das promessas do Senhor deixará de se cumprir em nossas vidas.

2- Não impedir o que Deus pode fazer

1 João 418: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.”

Filipenses 1.6: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.”

Jeremias 33.3: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.”

3- Não ceder às ameaças, pois nenhuma arma forjada contra você prosperará.

Isaías 54.15 e 17: “Eis que poderão suscitar contendas, mas não procederá de mim; quem conspira contra ti cairá diante de ti. Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de mim procede, diz o Senhor.”

1 Pedro 5.8: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.”

É tempo de romper limites e avançar, pois, agindo Deus, quem impedirá?

 Daqui a pouco estaremos de volta para concluir o estudo com o tema:"O poço.


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