Por: Jânio Santos de Oliveira
Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena
Contatos 0+operadora (Zap)21 987704458 (oi)
Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com
Isaque sempre deu a prioridade ao Reino de Deus através de Quatro belos símbolos e uma vida de dedicação ao Senhor.
Nesta série que estaremos apresentando sobre o tema: Os quatro elementos essenciais da adoração no Antigo testamento, nos basearemos num personagem ilustre da era patriarcal que é o Patriarca Isaque.
Ele fez tudo de forma correta no que se refere a adoração ao Senhor, dando a Ele e ao seu Reino, prioridade máxima. Senão vejamos:
1. O altar;
2. A oração;
3. A tenda ;
4. O poço.
Agora estaremos enfocando a oração.
Nesta oportunidade vamos meditar na Palavra de Deus no evangelho de
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.
Veja neste estudo bíblico:
1. O Significado da oferta sobre o altar
2. Como era realizado o holocausto sobre o altar
3. As diversas características de altar
4. Os três Tipos de fogo do altar do Senhor
5. O simbolismo do altar
6. O que as doze pedras representam para o crente?
7. Os diversos tipos de altares
8. Como concertar o altar
9. A semântica do altar no Novo Testamento
10. A importância do altar para cada um dos cristãos
No antigo testamento, os israelitas ofereciam sacrifícios pelos seus pecados. E o local de realização dos sacrifícios era no altar do holocausto.
Os pecados eram expiados através do derramamento de sangue de um animal escolhido.
Não importava a condição de uma pessoa, sem o derramamento de sangue não havia perdão. A fumaça das ofertas queimadas no holocausto exalava um cheiro suave ao Senhor (Lv 1.9).
Para muitos crentes, o altar é um espaço de encontro pessoal com Deus. A prática de orar no altar permite que os indivíduos expressem suas preocupações, agradecimentos e pedidos de ajuda. Este momento de intimidade espiritual é fundamental para o crescimento da fé, pois proporciona um espaço seguro para a reflexão e a busca por respostas. A experiência no altar pode ser transformadora, levando a uma renovação espiritual e a um fortalecimento da relação com Deus.
I. O Significado da oferta sobre o altar
O altar da oferta queimada era uma das características mais visíveis no pátio do tabernáculo e, posteriormente, no templo de Jerusalém. Por estar posicionado entre a entrada do pátio e o acesso que levava ao Santo Lugar do santuário, ninguém poderia chegar à presença de Deus sem primeiro passar por esse altar.
Esses sacrifícios eram essenciais para garantir que pessoas pecaminosas e contaminadas pudessem se aproximar, com segurança, da presença santa de Deus.
No Antigo Testamento, o altar tinha um papel central na vida das pessoas, sendo um lugar de sacrifício, purificação e adoração ao Senhor:
Sacrifício: O altar era o local onde se ofereciam sacrifícios de animais a Deus. A palavra hebraica para altar, mizbah, significa "lugar onde se sacrifica".
Purificação: Os sacerdotes realizavam a purificação no altar, na busca de Deus.
Adoração: O altar era um lugar de adoração ao Senhor.
Reconciliação: O altar era um símbolo da reconciliação de Deus com o povo de Israel.
Vem da palavra latina ‘altus’, e chamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43.15), e uma em grego (At 17.23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8.20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12.7, 22.9, 35.1,1 – Êx 17.15, 24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20.24,25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. O primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de Israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27.1 a 8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9.3,4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30.1 a 10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141.2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20.24 a 26), mas somente um santuário (Êx 25.8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16.21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20.24 a 26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1.50) – mas isto era excepcional, não destruindo a ideia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5.23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 e 10.18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.
II. Como era realizado o holocausto sobre o altar
Um holocausto era um sacrifício totalmente queimado para Deus. O animal era morto e seu sangue era derramado sobre o altar onde a carcaça era queimada (Êx 29:16-18). O holocausto servia como pagamento pelo pecado.
Muito antes de Moisés receber a Lei de Deus, já era prática oferecer holocaustos a Deus. O holocausto era um animal sem defeito (boi, carneiro, bode ou pomba), que servia como substituto, levando o pecado da pessoa que o oferecia (Levítico 1:3-4).
Os israelitas deveriam oferecer holocaustos individualmente e como nação. Todos os dias holocaustos eram oferecidos a Deus pelo pecado do povo. Havia também datas e situações especiais em que as pessoas deveriam dar um holocausto a Deus. Era necessário oferecer holocaustos regularmente porque as pessoas voltavam a pecar e precisavam de novo do perdão de Deus.
III. As diversas características de altar
O adversário vai procurar fazer de tudo para destruir seu altar, ele vai tentar de tudo para derrubar você espiritualmente, pois sabe que quando estamos com um altar diante do Senhor, acontecem grandes vitórias e Deus faz maravilhas.
Altar significa = lugar de encontro com Deus, a bíblia menciona 322 referências sobre a palavra altar, o altar era o ponto culminante de encontro com Jeová . Altar fala de entrega total Altar é lugar de aproximação com Deus, mediante uma oferta ou oração;
Altar é o lugar onde Deus vem ao encontro das necessidades humanas;
Altar é lugar de comunhão entre Deus e os homens;
Altar é lugar onde o homem se encontra com o Poder Divino;
Altar é lugar onde o homem oferece seus dons e talentos à Deus; Altar é lugar de lealdade à Deus.
Para que se acenda fogo num altar é necessário ter um altar para Deus.
Altar lugar de oferecer sacrifícios a Deus:
• Sacrifício de devoção. (Gn 8.20).
• Sacrifício de adoração. (Gn 22.1-14).
• Sacrifício de obediência (1º Sm.15:22)
“Possuímos um altar…” (Hb 13.10). Nossos sacrifícios são:
• Nosso corpo. (Rm 12.1).
• Nosso louvor. (Hb 13.15).
• Sacrifícios espirituais. (1Pe 2.5).
• Sacrifícios agradáveis a Deus. (Sl 51.17).
Os sacrifícios que não agradaram a Deus:
• O sacrifício de Caim. (Gn 4.3,5). “Ofereceu do fruto da terra.”
• Os sacrifícios de Nadabe e Abiú. (Nm 10.1).
• Os sacrifícios de ímpios. (Pv 15.8).
• O sacrifício de tolo. (Ec 5.1).
“Os sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado, coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus.” (Sl 51.17) significado da palavra compungido=importância do arrependimento para uma melhor compreensão sobre nós mesmos e sobre Deus.
Tendo um altar em ordem (Lv 6:12a ; I Rs 18:30 , 38:32;Lv 6:12ª) “O fogo sobre o altar se conservará aceso; não se apagará”) para que Deus aceitasse a oferta, o altar não podia ser profanado as pedras não poderiam ser cortadas com ferramentas. Isto significa que Deus queria uma adoração natural. Nada artificial, nada coreografado. Tudo espontâneo partindo de um coração sincero. Todos precisamos ter um altar para Deus em nosso interior.
E pra isso acontecer temos que jogar muita coisa que está dentro de nós fora.
pej. sentimento egoísta, admiração pelo próprio mérito, excesso de amor-próprio; arrogância, altivez, vaidade, soberba, orgulho, considerando suas ações e qualidades sempre corretas e inteligentes. Uma pessoa acometida de orgulho em um sentido depreciativo apresenta como características arrogância, sendo que esta personalidade pode leva-la a tratar os demais com desprezo.
Consertar o altar é declarar-se a viver como nova criatura, é deixar as coisas velhas para traz e seguir em frente olhando exclusivamente para Jesus o Autor e Consumador da nossa fé.
O que é a restauração do altar?
O altar é o local de morte. É ali que nossa vida é colocada como um sacrifício para Deus. No altar nós morremos para as nossas próprias convicções, vontades, desejos, expectativas, etc... No altar morremos para a nossa vida a fim de podermos viver uma nova vida para com Deus. No altar tem fim o velho homem. O desejo do coração de Deus é que, após termos um verdadeiro encontro com Ele,
possamos verdadeiramente morrer. Quando o sacrifício queimava, subia um cheiro que se desprendia da vítima! E é isso que Deus espera, que quando nossa vida for a ele oferecida, possamos liberar um cheiro suave a fim de agradarmos ao Senhor! Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto para o Senhor, cheiro suave; uma oferta queimada ao Senhor (Êx 29:18).
É interessante observar que antes de consertar o altar Elias convocou o povo, então reconciliar, voltar a congregar está intrinsecamente ligado ao reencontro com o Senhor Jesus.
Consertar o altar é definitivamente voltar para os braços do Pai
A vida de Abraão é um exemplo de fé e de crescimento espiritual. E o altar foi uma marca distinta na caminhada de Abraão com Deus. Nosso crescimento espiritual é descrito nas Escrituras como sendo um processo lento e contínuo para que o caráter de Cristo seja moldado em nós. O Salmo 84:7 diz: “Vão indo de força em força…”; Romanos 1.17 diz: “…de fé em fé…”; II Coríntios 3.18 diz:“…somos transformados de glória em glória…”; João 1:16 diz: “Porque todos nós temos recebido … graça sobre graça.”
IV. Os três Tipos de fogo do altar do Senhor
1) Fogo purificador – É o fogo que prova a joia preciosa, e Deus está tirando as suas impurezas pois ele quer que você seja um vaso de ouro e prata , não de pau , madeira , de palha , mas sim de ouro e prata para ser usado nas mãos dele. Esse fogo tocou em Isaías também e ele recebeu a confirmação da sua chamada profética
2) Fogo consumidor- É o fogo que consome, onde vai destrói, devasta, arrasa , mas esse fogo na vida do crente não consome , por causa da misericórdia de Deus , e por isso que eu e você não somos consumidos . Mas esse fogo como eu disse ele quer destruir as doenças, as enfermidades os problemas, as angústias, a tristeza, a depressão, os seus inimigos, os demônios que lutam contra tua vida.
3) Fogo do avivamento – fogo que aviva a sua obra, o Profeta Habacuque, queria esse fogo, o profeta Joel profetizou, em Pentecoste eles receberam, e hoje não é diferente, Deus quer nos avivar, Deus quer capacitar você com poder e fogo do Espírito Santo, e derramar em sua vida.
Onde houver altar, haverá fogo, sofrimento e morte. A oferta só é completa quando há fogo sobre ela. Não sofreremos o que Cristo sofreu, mas ninguém poderá dizer que o cristão ficará totalmente isento de sofrimentos. A morte mencionada geralmente se aplica à natureza pecaminosa e à velha vida.
Não digo que a vida cristã seja sinônimo de sofrimento. Ela é uma caminhada com Deus, onde desfrutamos a sua doce presença, com paz e alegria do Espírito Santo. Ocorre, porém, eventual perseguição e pela constante mortificação da carne. Este é o efeito da nossa cruz diária.
“O fogo arderá sobre o altar continuamente, e não se apagará” (Lv.6.13).
Nossa dedicação ao Senhor não pode ser interrompida. Ninguém que tenha colocado o animal sobre o altar vai retirá-lo por alguns instantes para depois devolvê-lo. A fidelidade, a perseverança e a oração constante se relacionam ao fogo contínuo (I Ts 5.17). Não há frieza nem mornidão sobre o altar. Se existe fogo, há luz e calor.
A continuidade do fogo sobre o altar não aconteceria por acaso nem por milagre. Era trabalho do sacerdote mantê-lo aceso (Lv.6.12). Era questão de vigilância e alimentação constante das chamas por meio da lenha. Assim também, o fogo espiritual em nossas vidas precisa ser mantido através da nossa dedicação ao Senhor. Podemos alimentar o fogo ou apagá-lo. Paulo usou semelhante figura ao dizer: “Não extingais o Espírito” (I ts 5.19).
V. O simbolismo do altar
Um altar é um símbolo nas escrituras de adoração e consagração. Não edificamos um altar para nós mesmos, mas para adorar a Deus, oferecer sacrifícios a Ele e invocar o seu nome. O altar é símbolo de uma vida espiritual, uma vida com Deus. Abraão foi chamado “amigo de Deus”, e, essa comunhão, marcada pela vida de altar, revela a essência do que é a verdadeira vida espiritual, ou seja, ela não consiste na medida de nosso conhecimento e instrução acerca das coisas de Deus, mas no quanto somos “amigos de Deus”, no quanto andamos com Deus, no quanto Deus tem-nos como seu amigo!
A primeira experiência pós-salvação deve ser a consagração – sacrifício, entrega, oferta totalmente destinada ao desfrute de Deus.
Não é nada fácil, a mudança de vida, de atitudes porque sempre tomamos decisões sozinhos, compramos, sem precisar consultar ninguém, somos donos de nós mesmos, mas quando Jesus entra para nossa vida, tudo que fazemos ou vamos fazer temos que falar com Ele, aguardar Nele, porque nos entregamos a Ele somos Dele, tudo agora pertence a Ele, aprender a ser dependente, a nossa decisão e escolhas tem que ser em conjunto, não é nada fácil, é um estilo de vida que não conhecemos, mas é maravilhoso os resultados, erramos menos, progredimos mais, somos mais felizes, amamos mais, só a paz que o mundo não pode nos dar, já é algo sobrenatural. É um processo conquistado dia a dia, pouco a pouco, por isso quando levantamos um altar somente para Ele, coisas incríveis começa acontecer, em nossa vida, ao nosso redor.
Altar é lugar de sacrifício. Adoração não deve ser uma opção, que podemos decidir fazer ou não fazer, de acordo com nossos caprichos. A resposta de uma verdadeira adoração está no compromisso com a obediência. É preciso que rendamos completamente à vontade do Senhor, o nosso ego.
Quando entregamos tudo na adoração, oferecemos a Deus os nossos planos, desejos, ambições e vontades. Entregar tudo significa “abrir mão das expectativas de tudo quanto desejamos, a fim de que Deus trabalhe em nós e através de nós. Este ato de adoração glorifica a Deus. “O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus” (Salmos 50.23). Quando derramamos tudo na adoração, ficamos impregnados com a fragrância do perfume.
Conserte o seu altar!
“E aconteceu naquela mesma noite, que o Senhor lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque. Então Gideão tomou dez homens dentre os seus servos, e fez como o Senhor lhe dissera; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai, e os homens daquela cidade, não o fez de dia, mas fê-lo de noite. Levantando-se, pois, os homens daquela cidade, de madrugada, eis que estava o altar de Baal derrubado, e o bosque estava ao pé dele, cortado; e o segundo boi oferecido no altar que fora edificado.” (Jz 6:25-28).
A 1ª Verdade desse texto que me chama a atenção é que Deus conhece tudo o que é nosso. Ele diz a Gideão: “Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos”.
Ele não diz tome um dos bois de seu pai. Deus mostra exatamente qual boi ele quer. Ele faz assim conosco, Deus é específico no que ele quer de você.
E como Deus conhece tudo o que é nosso, Deus conhece nossos altares. Você pode pensar: “eu não tenho altares”. Será? Será que não há nada em sua vida que receba mais atenção do que mereça? Será que não há nada tentando tomar o lugar que é de Deus?
Deus odeia altares pagãos: “derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele.”
Deus tinha uma obra maravilhosa para fazer na vida de Gideão. Porém ele não seria usado enquanto houvesse altares a Baal. Gideão não seria usado enquanto outros deuses fossem adorados em sua vida.
Você não viverá o que Deus tem planejado para você enquanto outras coisas tomarem o lugar dele em sua vida. Não será usado da forma que poderia se não derrubar os altares que existam em sua vida.
Quebre os seus altares.
Gideão obedeceu às ordens do Senhor. Quebrou os altares e ofereceu sacrifício santo. É isso que Deus deseja de nós.
Ele nos mostra qual é o nosso altar, e nos mostra também qual é a oferta que ele deseja.
Deus quer te usar mas antes você precisa derrubar alguns altares
Porque as pedras não podiam ser lavradas?
Êxodo 20:25 - "E se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril (instrumento de ferro), profaná-lo-ás".
Por que as pedras tinham de ser brutas? Não lavradas, não lapidadas, não boleadas, não polidas, não trabalhadas com ferramentas nem esculpidas, apenas brutas, no seu mais primordial estado e forma, naturais, ásperas, opacas, informes, imperfeitas?
Na obra de Deus há um mistério: Não são as nossas habilidades que determinam os frutos, os resultados. Para se alcançar o coração de um pecador com a mensagem do Evangelho não é necessário a eloquência, os recursos técnicos da oratória, a aparência impecável do orador. Todos esses recursos são úteis, mas não são necessários.
Onde o homem põe a mão, tentando melhorar, tentando tornar o altar mais atraente... menos manifestação de poder de Deus haverá.
Se as pedras do altar do Senhor não podiam ser lapidadas, imaginem se o Senhor recebe em seu altar essas músicas "gospel" plagiadas do mundo, cujos compositores, em sua maioria, nem convertidos são!
Porque tinha que ser doze pedras?
A primeira vez que o Senhor exigiu que fossem utilizadas 12 pedras na edificação de um altar, foi na passagem do rio Jordão, em Josué Cada pedra seria retirada do leito do rio por um representante de cada uma das doze tribos de Israel. O motivo? - O Próprio Deus respondeu: "... assim estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel" (Js 4:7).
O povo de Deus precisava trazer sempre, em memória, que Deus é o Deus de Israel, ou seja, que em todo o Israel, em todas as tribos, em todos os municípios, em todas as cidades, somente Deus Jeová - IHVH, era e deveria ser o Deus de Israel. Aquele altar serviria, também, para trazer à memória do povo o milagre da passagem do Jordão, ao chegarem à Terra Prometida.
Pois bem, Elias certamente tinha essa mesma intenção, um altar com doze pedras, para dizer a Israel, mais uma vez que somente o SENHOR deveria ser adorado e servido como Deus em todo o Israel.
VI. O que as doze pedras representam para o crente?
As pedras representam as pessoas, cada crente em particular é uma pedra no altar de Deus. Se levarmos em conta que a reunião de salvos forma um altar de adoração, cada crente deve se sentir e se comportar como uma pedra. "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (1 Pe 2:5).
Se considerarmos que cada um de nós devemos erguer um altar, sobre o qual devemos apresentar a Deus nosso sacrifício de louvor, como diz em Romanos 12: "ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional",
“Então, Elias disse ao povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do Senhor, que estava quebrado”. (1 Rs 18.31,32)
Tomou doze pedras, conforme o número das tribos de Israel para construção do altar.
A pedra do Amor
• A pedra do Perdão,
• A pedra da Oração,
• A pedra da Dedicação,
• A pedra da Submissão,
• A pedra da Fidelidade,
• A pedra da Comunhão,
• A pedra da Consagração,
• A pedra da Confiança,
• A pedra da Renúncia,
• A pedra da Gratidão,
• A pedra da Adoração.
VII. Os diversos tipos de altares
Salmos 84.3
O primeiro altar foi erguido por Noé (Gn 8.20) em gratidão a Deus pela salvação de sua família. A bíblia diz que “e o altar será santíssimo; tudo o que o tocar será santo” (Êxodo 29.37). Também sabemos que o Altar é um lugar de sacrifício (Levítico 4.24) e de perdão (Lv 4.35).
Os diversos tipos de Altar no A. T.:
Terra: Êxodo 20.24. Usado para um sacrifício momentâneo visto que eram nômades. Representa a pessoa que não tem compromisso com Deus.
Pedras: Êxodo 20.25. Para consagrar um local para sempre ao Senhor. Representa aqueles que desejam fazer um compromisso com Deus.
Madeira: Êxodo 27.1. Para ser carregado por onde forem pelo deserto. Representa quem serve a Deus em qualquer hora e lugar.
Bronze banhado: Êxodo 38.1-2. Para suportar o fogo e perdurar. Representa quem persevera no Senhor diante das dificuldades.
Ouro: Êxodo 39.38. Para ministrar as orações permanentemente diante do Senhor. Representa aqueles que já foram purificados para adorar a Deus.
Lenha: combustível, na vida do crente oração é o combustível) - manter a lenha sempre no fogo, ou seja, ter uma vida de oração e comunhão em espirito.
Orou ao Senhor para que descesse fogo sobre o altar. (vv.36-38).
A Sagrada Escritura diz: “… a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg 5.16c).
VIII. Como concertar o altar
Muita gente está com o altar quebrado e não percebe o estado de miséria em que está metido, perderam a noção e a lembrança dos atos ou fatos que o levaram a quebrar o altar, por exemplo: Muitos casam, mas antes do casamento antecipam algumas ações que não deveriam e depois “simplesmente” comparecem diante do altar da igreja e casam.
Consertar o altar é traçar novas metas, preestabelecer novos horizontes, traçar um rumo totalmente direcionado por Deus.
Noé tinha um altar (Gn 8.20)
- A resposta que Noé precisava de Deus veio logo quando ele colocou um animal limpo diante do altar (temos que nos colocar em sinceridade e limpeza diante de Deus)
- Noé ofereceu o melhor, vamos oferecer também em nosso altar a nossa sinceridade. (forma de concertar - ser sincero quando chegamos ao altar)
Abraão tinha um altar (Gn 22.9)
O altar foi edificado em siquém (Gn 12.6, 7).
Siquém significa ombro, que é o lugar de maior força do homem. Este altar na vida de Abrão pode ser denominado o “O Altar da Revelação”. Diz o texto bíblico: “Apareceu o Senhor a Abrão… Alí edificou Abrão um altar ao Senhor que lhe aparecera.” (Gn 12.7).
Na verdade Deus se apresentou a Abrão. Adoração e revelação andam juntas. Só podemos adorar o que conhecemos. Jesus disse isso à mulher samaritana (Jo 4.22).
O altar foi edificado em Betel (Gn 12.8).
É interessante notar que Abrão edificou um altar entre Ai e Betel Gênesis 12:8, e podemos chamá-lo de altar da separação. Abraão deixou Ai para trás e tinha Betel diante dele.
Betel significava = “casa de Deus”.
Ai, seu significado era= “montão ou ruína”.
Podemos dizer que é a vida de altar, a consagração, permite que a cruz separe-nos do mundo, do amor ao mundo, de “tudo o que há no mundo” ( cobiças, concupiscências e soberba ).
A cruz coloca o mundo para trás de nós e mantém viva e clara diante de nós a visão da Casa de Deus (Betel)! E não somente a visão de Betel, mas a cruz operando em nós habilita-nos a participar de Betel, a “sermos edificados casa espiritual, para sermos sacerdócio santo…” (I Pe 2.5).
Deus não pula etapas em nosso relacionamento com Ele. Abrão voltou a Betel depois de passar pelo Egito. O Egito foi o lugar de sua falta de confiança na proteção divina, que o levou a mentir juntamente com sua esposa. Egito da ideia de trevas, talvez por causa da coloração das águas do Nilo. Volta a casa de Deus, lugar onde ouviu as promessas de Deus para sua vida. No Egito tem riqueza, mas não tem altar (Gn 12.10-20).
O altar foi edificado em hebrom (Gn 13.18).
Este altar foi erguido logo após um período de separação entre Abrão e seu sobrinho Ló (Gn 13.1-13).
Hebrom – Cidade montanhosa de Judá, à 36 km de Jerusalém. Os árabes a chamam de ‘elKhalîl’, “O Amigo. Podemos chamar este altar de “Altar da Comunhão ou da Aliança”. A cruz habilita-nos a ter aquela incessante comunhão com Deus, aquela amizade com Deus, aquela vida de união com Deus O Senhor se coloca no exato lugar daquilo que Ele põe à morte em nossas vidas.
O altar na vida de Abraão foi erguido em moriá (Gn 22.1-14).
Esse altar é o da adoração, isso inclui entrega total.
Vemos aqui um homem absolutamente rendido a Deus, a ponto de sacrificar seu único e amado filho, um homem que amava a Deus a ponto de confiar em Seus caminhos, um homem tão sensível à voz de Deus que pôde discernir cada instrução de Deus em cada passo do doloroso processo de sacrifício, um homem que adorou no momento em que oferecia o que tinha de mais precioso!
Sem as marcas da cruz em nossa vida nós adoramos a nós mesmos, nós consideramos nossas vidas e tudo que temos por demais preciosos para serem oferecidos a Deus.
Neste altar, Deus colocou a parte mais íntima e preciosa de Abraão, o próprio coração de Abraão: Isaque. Deus assim tratou com o ser mais interior de Abraão, e tornou-o um adorador.
Três áreas são afetadas quando nos oferecemos como sacrifício vivo a Deus (Rm 12.1, 2):
· Afeta a posição – Quando estamos sobre o altar, deve haver mudança de identidade, mudança de autoridade. “Antes de trabalharmos para Deus, precisamos ser trabalhados por Ele”. A ausência de quebrantamento oculta o tesouro escondido no vaso.
· Afeta o uso – A verdadeira vida cristã é uma vida de entrega, renúncia e sacrifício. Deus não nos chama a sacrificar apenas o que possuímos, mas também o que somos. Isso envolve tudo, nosso tempo, conforto e segurança. Aparentemente, o vaso quebrado traz prejuízos, levando alguém a pensar: “Que desperdício!” (Mc 14.3-9). Quando Deus nos trata no altar, somos afetados em nosso orgulho (desejo de ser algo, desejo de aparecer).
· Afeta a forma – O que sobra no altar depois da oferta? Só cinzas! Não podemos apenas querer ter uma oferta, precisamos ser uma oferta agradável ao Senhor. Certo pensador disse: “Homens não contundidos, não quebrados, são de pouco uso para Deus”. Lutero dizia: “Deus põe a sua marca em todos quantos o obedecem”. A mudança de forma no sacrifício diz respeito ao nosso estilo de vida. Deus remodela a nossa vida para o cumprimento de seu propósito. Holocausto é uma oferta para o deleite de Deus.
Quando parecia que Abraão ia perder seu filho, Deus provê o cordeiro. Na adoração não perdemos o que damos, pelo contrário, somos restituídos por Deus de maneira surpreendente.
"Pedra angular é uma pedra de esquina, que nas construções antigas servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta, portanto uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada."
Pois assim é dito na Escritura: "Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela confia jamais será envergonhado. Portanto, para vocês, os que creem, esta pedra é preciosa; mas para os que não creem, a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular"(1 Pe 2:6-7)
Gideão também preparou seu altar Jz 6.18
- Ele foi aprovado em sua chamada (Deus o escolheu)
- Pois Deus preparou tudo de acordo com os propósitos e vontade (quando preparamos nosso altar, Deus coloca em prática seus projetos).
- Ele livrou Israel dos Medianitas. (forma de concerto - Deixar tudo na vontade de Deus e ser submisso)
Davi também tinha um altar I Cr 21.26
- ele sabia do peso que era estar com o altar em ordem.
A nossa oração deve ser feita:
• Com humildade. (Mt 23.12; Tg 4.10; 1Pe 5.6).
• Com sinceridade. (Hb 10.22).
• Com confiança. (Tg 1.6; 5.15; Mc 9.23; Hb 4.16).
• Com fervor. (At 4.31).
• Segundo a vontade de Deus. (Mt 6.9,10; 1Jo 5.14).
• Segundo a nossa necessidade. (Tg 4.3; Sl 27.7-12; Fl 4.6).
- a igreja deve estar com o altar em ordem para que venha a resposta de Deus e alcançar vitórias (Hb 13.10-15), oferecendo o melhor para o Senhor Jesus.
Houve um período na história do povo de Deus que os reis de Israel pecaram contra o Senhor e edificaram altares para si, mas estes não eram o verdadeiro Altar do Senhor e precisaram ser derrubados (II Reis 23.12) assim como todo altar que não fosse para o Senhor (Dt 7.15).
No passado o altar era erguido no local onde Deus se manifestava, depois foi erguido no Tabernáculo e no Grande Templo erguido por Salomão. Para que houvesse legitimidade no altar era necessário alguns elementos e, sobretudo o fogo vindo do céu. Sinal da aprovação Divina, e competia ao sacerdote manter este fogo acesso.
Romanos 12.
Um altar é um lugar de sacrifício, de oferenda a Deus. No Velho Testamento, encontramos muitos altares, os quais eram feitos de pedra ou de metal. Sobre eles os adoradores ofertavam animais, cereais, óleo ou vinho. Esses altares foram erguidos em momentos especiais na vida de pessoas e nações.
IX. A semântica do altar no Novo Testamento
Quando chegamos ao Novo Testamento, encontramos um único altar: o último altar, o altar definitivo, aquele sobre o qual foi oferecido o sacrifício eficaz. Esse altar foi o Monte Calvário. Ali, segundo a Bíblia, “Cristo de uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo… oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.26,28).
• O sacrifício de Jesus (Yeshua) na cruz veio substituir todos esses sacrifícios, tendo Jesus se oferecido como cordeiro sem mácula, em nosso lugar, para nos resgatar do pecado e da maldição da lei. Vamos comentar um pouco sobre o assunto:
Ao criar o homem, Deus imaginava outro fim para ele que não a morte, mas com a desobediência de Adão, a morte veio como juízo divino:
• Gn 2: 17: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
• Gn 3: 19: “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”.
• Rm 5: 12-14: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir”.
Portanto, Jesus sofreu a morte que nossos pecados mereciam.
Um dos significados da palavra pecado, em grego, é hamartia = errar o alvo. Porém, existem outros como: adikia = iniqüidade, injustiça; poneria = mal, de um tipo vicioso ou degenerado; parabasis = transgressão, ir além de um limite conhecido; anomia = falta de lei, desrespeito ou violação da lei.
• Lv 17: 11: “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida”.
• Hb 9: 22: “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”.
O sangue é o símbolo da vida terminada geralmente por meios violentos. É bom lembrar que quem começou isso foi o homem, e Deus não se agradou deste ato:
• Gn 4: 10-11: “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão”.
• Lv 16: 3: “Entrará Arão no santuário com isto: um novilho, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto”.
• Lv 16: 5-6: “Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes, para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto. Arão trará o novilho da sua oferta pelo pecado e fará expiação por si e pela sua casa”.
• Lv 16: 9-10: “Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o Senhor e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário será apresentado vivo perante o Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode emissário”.
• Ez 18: 23 e 32: “Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? Diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?... Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei”.
• Ez 33: 11: “Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois que haveis de morrer, ó casa de Israel?”
Mas a bíblia também diz que é impossível que o sangue de bodes ou de touros remova pecados (Hb 10: 4: “porque é impossível que o sangue de touros e bodes remova pecados”); por isso Jesus veio como sangue inocente para expiar todos os nossos pecados e iniqüidades. Só Ele era adequado para esta expiação:
• 1 Pe 1: 19-20: “mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós...”.
Nosso substituto, que tomou nosso lugar e morreu a nossa morte, foi o próprio Deus em Cristo, que foi verdadeiro e completamente Deus e homem. A Sua vontade e a do Pai sempre estavam em perfeita harmonia:
• Jo 4: 34: “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”.
• Jo 5: 30: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo [como homem, Ele nada podia fazer, apenas com a ação divina sobre si]. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou”.
• Jo 6: 38-40: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.
• Jo 7: 17: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo”.
• Jo 17: 24: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”.
• Mt 26: 39; 42: “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passa de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres... Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu beba, faça-se a tua vontade”.
• Mc 14: 36: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres”.
• Lc 22: 41-42: “Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”.
• Fp 2: 6-8: “pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança dos homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”.
O Pai estava agindo por meio do Filho:
• Jo 3: 16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
• 1 Jo 1: 8-10: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.
• 1 Jo 2: 1-2: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.
• 1 Jo 4: 10: “Nisto consiste o amor: não em nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”.
Em vez de infligir sobre nós o juízo que merecíamos, Deus em Cristo o suportou em nosso lugar para nos vestir com a Sua justiça:
• 2 Co 5: 21: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”.
A ira de Deus é o Seu antagonismo firme, constante, contínuo e descomprometido para com o pecado em todas as suas formas e manifestações:
Rm 1: 18:
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” .
“Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” – NVI.
“Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e todas as maldades das pessoas que, por meio das suas más ações, não deixam que os outros conheçam a verdade a respeito de Deus” .
A ira de Deus precisava ser propiciada.
É interessante o que está escrito no Sl 2: 12, pois se trata de mais um salmo messiânico (At 13: 33 e Hb 1: 5 e 5: 5) onde a palavra Ungido (v. 2 e título) está escrita com maiúscula, assim como Filho (vs. 7 e 12). Embora no AT, a palavra ungido e filho se refira, muitas vezes, aos reis, podemos ver que no v.2 está escrito: “Os reis da terra se levantam, os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo:...”. E no v. 12, o salmista diz: “Beijai o Filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira”. Isso significa que rejeitar o Filho de Deus, Jesus, o Ungido, o Messias, acarreta a ira de Deus; além disso, a morte (“pereçais no caminho”).
Através do Seu sacrifício conseguimos a redenção dos nossos pecados:
• 1 Co 1: 30: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção...”.
• Hb 9: 15: “Por isso mesmo, ele é o mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte, para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados”.
Redimir é comprar de volta, quer como uma transação comercial quer como um resgate. Fomos resgatados por Cristo, não meramente libertos:
• 1 Co 6: 20: “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”.
Resgatados da culpa e do juízo, portanto, somos dEle:
• Rm 3: 24-25: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus; a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixando impunes os pecados anteriormente cometidos...”.
• 1 Co 6: 19-20: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois glorificai a Deus no vosso corpo”.
• 1 Co 7: 23: “Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens”.
• Ef 1: 7: “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,...”.
• 1 Pe 1: 18-19: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,...”.
• Ap 5: 9: “E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”.
Através do sacrifício de Jesus também fomos justificados, ou seja, fomos perdoados, aceitos, certos com Deus:
• Rm 3: 26: “Tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”.
• Rm 5: 9: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”.
• Rm 6: 7: “porquanto quem morreu está justificado do pecado”.
• Rm 8: 1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
• Rm 8: 33: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica”.
O homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé:
• Rm 7: 4-6: “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus. Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte. Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra”.
• Gl 2: 16: “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado”.
• Gl 3: 6-14: “É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da Lei, para praticá-las (Dt 27: 26). E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede da fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá (Lv 18: 5). Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido”.
• Ef 2: 8-9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie”.
• Tt 3: 5: “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,...”
Através do sacrifício de Jesus na cruz, que nos propiciou, redimiu e justificou, também fomos reconciliados com Deus e com os homens. Deus é o autor da reconciliação. A barreira entre nós e Deus era constituída tanto por nossa rebeldia a Ele quanto por Sua ira sobre nós por causa dessa nossa atitude. A obra de reconciliação é uma obra terminada, já está feita, da parte de Deus. A nossa é aceitar o Seu sacrifício e nos arrependermos dos pecados para nos reconciliarmos com Ele. Deus é o autor, Cristo é o agente e nós, embaixadores da reconciliação:
• Rm 5: 9-11: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”.
• Rm 8: 15-17: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, com ele seremos glorificados”.
• 2 Co 5: 18-20: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo por mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”.
• Ef 2: 16: “e reconciliasse ambos [judeus e gentios] em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade”.
Quando somos dEle, através do Espírito Santo que em nós habita, podemos levar outras vidas que estão no pecado a se reconciliarem com Ele. Em 2 Co 5: 19, a bíblia diz que Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Ao ministrarmos Sua palavra aos necessitados, àqueles que se encontram em aflição, estaremos trazendo essas pessoas de volta a um estado de bem-aventurança.
Quando somos de Jesus, através do Espírito Santo que em nós habita, podemos levar outras vidas que estão no pecado a se reconciliarem com Ele. Em 2 Co 5: 19 a bíblia diz que Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Ao ministrarmos Sua palavra aos necessitados, àqueles que se encontra em aflição, estaremos trazendo essas pessoas de volta a um estado de bem-aventurança.
Dessa forma, a realização da cruz incluiu a salvação dos pecadores pela propiciação dos pecados, redenção, justificação e reconciliação. Em outras palavras, o Seu sacrifício substituiu todos os antigos sacrifícios.
X. A importância do altar para cada um dos cristãos
Hoje o altar é nossa alma e nela precisa ter o fogo de Deus acesso. Toda pessoa que se aproxima de Deus precisa ter em seu interior um altar acesso. Por isto, os que me ouvem precisam saber como ascender o fogo do céu no altar de sua vida
Não podemos usar um lugar consagrado a Deus para dar glória aos homens (João 5.41). No Antigo Testamento, para subir ao altar era preciso reverência com vestes apropriadas “nem subirás por degrau ao meu altar, para que a tua nudez não seja ali exposta” (Êx 20.26). Hoje estamos no tempo da Graça e dispensação do Espírito Santo, mas não podemos deixar de respeitar o lugar de adoração.
Se o altar é um lugar, então é lá que devemos estar!
O Altar é uma posição:
Estar diante do Altar exige muito respeito e temor porque “o nosso Deus é fogo consumidor” (Hb 12.29) e “tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I Co 14.40).
(Ml 1.10) “Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta”
Malaquias também lamenta que estavam oferecendo fogo em vão no altar do Senhor e deseja que as portas fossem fechadas para que isso não acontecesse mais. Afirma que o Senhor Deus não tem alegria em receber sacrifícios falsos e não aceita um culto religioso apenas sem sentido espiritual.
O altar é a vida:
(Ml 2.13) “Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão”
Malaquias repreende o povo porque ofereciam ofertas no altar e não tinham prazer ao entregar seu sacrifício. A tristeza do povo não era de arrependimento dos seus pecados.
O Altar é a vida de cada cristão porque “o corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós” (I Co 6.19). Então a pessoa que confessa a Jesus deve viver uma vida diante do Altar do Senhor em seu coração.
Cada crente deve ter consciência de viver no Altar do Senhor, colocando-se em oração constante diante de Deus (I Ts 5.17) sabendo que Jesus morreu pelos seus pecados e que o Espírito Santo intercede por nós.
Nossas vidas devem ser oferecidas a Deus “como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que o vosso culto racional” (Rm 12.1)
(Sl 43.4) “Então, irei ao altar de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu”
Quando nos dedicamos ao Senhor, colocando nossas vidas em seu altar, através da consagração, da renúncia, do jejum, da oração e da obediência, com um coração quebrantado e contrito, ele nos atende, responde e abençoa.
A fumaça do sacrifício sobe ao céu, e o seu cheiro agrada a Deus. O Senhor não está indiferente ao que fazemos para ele. Assim como respondeu a Noé, depois do sacrifício, dando-lhe promessas que nos alcançam até hoje, o Senhor haverá de abençoar agora e sempre aqueles que colocam suas vidas no altar, estando dispostos a viver para ele ou morrer por ele, se preciso for.
Coloquemos nossas vidas sobre o altar, porque Jesus é digno da nossa confiança e do nosso amor!
O que Deus espera de nós é a nossa vida sobre o altar!
Daqui a pouco estaremos de volta com o tema: "a oração"
Nenhum comentário:
Postar um comentário