sábado, 10 de agosto de 2024

Série: A polarização e a 3ª guerra Mundial (15)



Por: Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembleia de Deus em Santa Cruz da Serra

 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

 Contatos 0+operadora (Zap)21 987704458 (Tim)

 Email ojaniosantosdeoliveira@gmai.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no texto de Mateus 24.1-22 que nos diz:

E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.

Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;

Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

Mas todas estas coisas são o princípio de dores.

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.

10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarào.

11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.

12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.

13 Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.

14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;

16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;

17 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;

18 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.

19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!

20 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.

22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.


A polarização e a 3ª guerra Mundial

I.      O que é polarização.

1.     O significado.

2.     Polarização das ondas eletromagnéticas.

II.     O início da polarização de classes.

1.     A origem da burguesia e do proletariado.

2.     O surgimento e a ascensão da burguesia.

3.     O que é a burguesia?

4.     O que é o proletariado?

5.     As revoluções burguesas.

6.     O nascimento do proletariado.

7. As lutas de classes na visão marxista

8. A luta de classes na visão da burguesa.

9.     Resumo sobre proletariado e a burguesia.

III.    A relação entre o proletariado, a Burguesia; a Direita e a Esquerda.

1.     A origem dos termos Direita e Esquerda.

2.     As diferenças entre Esquerda e Direita.

3.     O que é ser de esquerda.

4.     O que é ser de direita

5.     O perigo dos dois extremos

6.     O que é ser de direita no Brasil?

7.     O que é ser de esquerda no Brasil?

IV.    O tabuleiro político na bipolarização mundial.

V.     A polarização política no Brasil

1.     O que é a polarização política e de ideias?

2.     Consequências da polarização de ideias

3.     O Nascimento da nova direita

4.     A Operação Lava Jato

5.     O Fim do Teatro das Tesouras

6.     Situação atual da polarização política

VI.    A polarização política na 1ª guerra mundial

1.     Os Antecedentes e causas da primeira guerra mundial.

2.     Como surgiu a primeira guerra mundial.

3.     Consequências da Primeira Guerra Mundial.

VII.   A polarização política na 2ª guerra Mundial.

1.     Os grupos que se enfrentaram na 2ª guerra.

2.     As Causas da Segunda Guerra Mundial

3.     As Fases da Segunda Guerra Mundial

4.     A expansão da 2ª Guerra Mundial na Ásia

5.     Consequências da Segunda Guerra Mundial

VIII.  A polarização na guerra fria.

1.     A Rússia antes da Revolução.

2.     As fases da Revolução Russa.

3.     As consequências da Revolução Russa.

4.     A Revolução Russa e o socialismo

5.     A Revolução Chinesa.

6.     As Causas da Guerra Fria

7.     As Características da Guerra Fria

8.     O Fim da Guerra Fria

IX.    A polarização mundial na atualidade

1.     Uma visão global da política pelo mundo.

X.     Os prenúncios da terceira guerra mundial

1.     A guerra entre Rússia e Ucrânia

2.     Os países que apoiam a Rússia na guerra

3.     Os países que apoiam a Ucrânia pela Otan

4.     Atualizando o conflito da guerra entre Rússia e a Ucrânia.

5.     O conflito entre Israel e o Hamas

6.     Entenda a origem do conflito entre judeus e árabes

XI.    O cenário atual que indica a 3ª guerra Mundial

XII.   A escatologia bíblica e a 3ª guerra mundial

XIII.  Israel na escatologia bíblica

XIV. A Grande Tribulação

XV.  Os gentios na Grande Tribulação


 XV.     Os gentios na Grande Tribulação

Mateus 24.15,21; Daniel 2.40-44; 7.24,25.

 

Mateus 24

15 — Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda).

21 — porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.

Daniel 2

40 — E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará.

41 — E, quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.

42 — E, como os artelhos eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte e por outra será frágil.

43 — Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro.

44 — Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.

Daniel 7

24 — E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis.

25 — E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues em suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.

No seguimento anterior estudamos sobre o povo de Israel em relação à Grande Tribulação. Nesta, estudaremos sobre os gentios (povos não-judeus) em relação ao mesmo evento. Os povos gentios têm um papel preponderante na Grande Tribulação, por permissão de Deus, porque fazem parte de um programa divino que há de cumprir-se naquele período.

I. Os tempos dos gentios (Lc 21.24)

1. Que são os tempos dos gentios. O texto de Lucas refere-se a um período especial no qual Jerusalém será pisada pelos gentios.

2. A duração dos tempos dos gentios. Esse período (não o da Grande Tribulação) teve seu início quando uma parte de Israel foi levada de sua terra para o cativeiro na Babilônia em 586 a.C. (2Cr 36.1-21; Dn 1.1,2) e só terminará quando Cristo voltar para governar sobre todo o mundo, e assumir o trono de Davi (Lc 1.31,32).

II. O curso dos tempos dos gentios

Duas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa desse período.

1. O paralelo entre os capítulos 2 e 7 de Daniel. No capítulo 2 a visão foi dada a um rei pagão, Nabucodonozor e, no capítulo 7, a visão foi dada a um servo de Deus, o profeta Daniel.

A Nabucodonozor Deus revelou o lado político dos reinos gentios representados na grande estátua. A Daniel, Deus revelou o lado moral e espiritual desses reinos representados pelos “quatro animais”. A história política havia sido mostrada a Nabucodonozor, mas a história espiritual foi mostrada a Daniel.

Notemos ainda o seguinte: No capítulo 2, as figuras representadas são tomadas da esfera inanimada, materiais como ouro, prata, bronze, ferro e barro. No capítulo 7, as figuras são representadas por seres animados, aqueles animais estranhos.

2. Os quatro ventos e o Mar Grande (Dn 7.2).

a) os quatro ventos. Simbolizam os poderes celestiais que movimentam o mundo nos seus quatro pontos cardeais. São ventos que agitam as nações do mundo nos seus quatro cantos e, podem representar as grandes comoções políticas, conflitos sociais e mudanças climáticas. São poderes usados por Deus para agitar a humanidade. São específicos. Obedecem e cumprem fielmente sua missão, agitando geologicamente mares, rios e a terra com seus vulcões. Açoitam a Terra varrendo os continentes, e também sopram brandamente sobre a Terra, avisando-a de possíveis catástrofes.

b) O Mar Grande. Duas correntes de interpretação têm sido apresentadas por vários estudiosos. Uns interpretam o Mar Grande como representando toda a humanidade, e não se refere a nenhum mar em particular. No entanto, esse não é outro, senão o mar Mediterrâneo, uma vez que, os quatro reinos mundiais (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma) surgem junto dele.

A palavra “mar” na linguagem escatológica sempre representa as nações gentílicas (Is 17.12,13). O ressurgimento do antigo Império Romano é identificado geograficamente na Bíblia como sendo junto ao Mar Grande, que é o Mediterrâneo. O animal terrível e espantoso de Daniel 7.3, que representa o Império Romano, saía do Mar Grande.

III. O poder dos gentios (Dn 7.3-8)

1. O leão com asas de águia (v.4). Assim como a cabeça de ouro da estátua do capítulo 2 representa o reino da Babilônia, também o leão na visão de Daniel (Dn 2.37,38). No mundo animal o leão é o rei dos animais, por isso, Nabucodonozor destacou-se como o leão, pela sua riqueza e imponência. Era um leão com asas de águia. A águia é uma ave solitária e rainha dos ares, e indica conquista em extensão territorial. Dn 7.4 diz que, depois, “foram-lhe arrancadas as asas” para indicar a queda do poderio desse rei diante do poder de Deus (Dn 4.24,25,32-37).

2. O urso destruidor (v.5). Representa o império medo-persa, seqüente, que derrotou a Babilônia, e na visão do capítulo 2 é representado pelo peito e os braços de prata (Dn 2.39). Diz o texto que o urso surgiu com três costelas entre os dentes. Isto indica que dominou sem reservas as nações à sua frente. O texto de Dn 2 esclarece melhor esse fato pois os braços da estátua indicam mais especificamente a aliança da Média e da Pérsia. Daí o reino medo-persa, conhecido pelos reis que o governaram, Ciro, o persa (Dn 10.1) e Dario, o medo (Dn 11.1).

3. O leopardo altivo (v.6). Animal de indescritível rapidez que representa o império grego, em paralelo com o ventre e as coxas de cobre (ou bronze) da estátua de Dn 2.32. Esse leopardo, dada a sua rapidez conquistou o mundo velozmente, a saber: Alexandre, o Grande. O animal tinha quatro asas (Dn 7.6) denotando o seu rápido progresso em apenas 12 anos. Tinha, também, quatro cabeças que tipificam as quatro divisões do império grego logo depois da morte de Alexandre, o seu conquistador.

4. O animal terrível e espantoso (v.7). A característica principal desse animal é o fato de não haver nele nada comparável no mundo animal. Era, de fato, incomparável em força e presença e representa o Império Romano. No capítulo 2, esse império é representado pelas pernas de ferro e os pés com mistura de ferro e barro (Dn 2.33,41). O animal se destaca pela força bruta e dureza típica do ferro, metal que o representa. Na história mundial, esses quatro impérios foram fortes e tiveram seu final com o quarto que foi o romano. Entretanto, a profecia sobre esse último império indica seu ressurgimento no futuro, especialmente no período da Grande Tribulação.

 

IV. O fim do poder mundial dos gentios

 

 1. A forma política e material do poder gentio. É destacada especialmente nos dez dedos com barro e ferro (Dn 2.41,42). O fim do poder gentio está marcado pela divisão. Por isso, a ênfase nos dez dedos dos pés da estátua, o que caracteriza a fragilidade e força, autocracia e democracia do quarto reino, o romano, uma confederação simbolizada pelo ferro e o barro. Essa mistura não é natural porque se constitui de elementos soltos, ainda que juntos. Não há muita consistência. Ferro e barro se juntam, mas não se misturam.

Outra verdade acerca da forma final do poder gentio é a indicação de uma ação futura, profética, algo que ainda não aconteceu (a pedra cortada do monte) marcará o fim desse império, nos dias da Grande Tribulação (Dn 2.45).

2. Visão espiritual do poder dos gentios. No capítulo 2, a forma final do poder dos gentios é demonstrada pela união de dez reis e seus reinos. Em Daniel 7.7, o destaque é o animal que aparece com dez chifres sobre a cabeça. Esses chifres indicam, também, a confederação de dez reis (nações gentílicas) para a formação do quarto grande reino mundial (Dn 7.24).

3. O líder que surgirá do poder gentio (Dn 7.8). Dentre os dez reinos (dez chifres) surgirá o líder (o chifre pequeno) que se levantará e se manifestará como “o homem da perdição”, ou “Anticristo”, o qual blasfemará contra o Altíssimo até que lhe venha o juízo (Dn 7.25). Na verdade, na segunda metade da “semana” predita (Dn 9.27), esse “chifre pequeno”, o Anticristo, assumirá a direção política dos reinos dos “dez chifres”, (dez dedos da estátua), e infligirá sobre Israel grande perseguição (Ap 17.12,13).

Sua influência será mundial, pois conquistará o apoio das nações do mundo inteiro contra Israel. Mas ao final, esse chifre pequeno será destruído. O poder mundial dos gentios representado na estátua do capítulo 2, será detonado pela “pedra cortada do monte sem mãos” (Dn 2.34,35; 7.26,27). Tudo isso acontecerá exatamente em três anos e meio, ou seja, no período de “um tempo (1 ano), dois tempos (2 anos) e metade de um tempo (meio ano)”. Podem ser, também, o período de 42 meses iguais a 1.260 dias, conforme o calendário judaico (Dn 9.27; 12.7; Ap 12.14). Todas essas cifras correspondem a um mesmo período, a Grande Tribulação, que só se findará com a vinda do Filho do Homem, Jesus Cristo (Dn 7.13,14).

Só com a intervenção divina que ocorrerá com a vinda pessoal de Cristo sobre a terra da Palestina (Zc 14.1-4), o poder mundial dos gentios e o seu domínio sobre Israel serão derrotados.

Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós.

Série: A polarização e a 3ª guerra Mundial (14 )

 Por: Jânio Santos de Oliveira

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 Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Nesta oportunidade estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no texto de Mateus 24.1-22 que nos diz:

E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.

Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;

Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

Mas todas estas coisas são o princípio de dores.

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vosão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.

10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarào.

11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.

12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.

13 Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.

14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;

16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;

17 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;

18 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.

19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!

20 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.

22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.


A polarização e a 3ª guerra Mundial

I.      O que é polarização.

1.     O significado.

2.     Polarização das ondas eletromagnéticas.

II.     O início da polarização de classes.

1.     A origem da burguesia e do proletariado.

2.     O surgimento e a ascensão da burguesia.

3.     O que é a burguesia?

4.     O que é o proletariado?

5.     As revoluções burguesas.

6.     O nascimento do proletariado.

7. As lutas de classes na visão marxista

8. A luta de classes na visão da burguesa.

9.     Resumo sobre proletariado e a burguesia.

III.    A relação entre o proletariado, a Burguesia; a Direita e a Esquerda.

1.     A origem dos termos Direita e Esquerda.

2.     As diferenças entre Esquerda e Direita.

3.     O que é ser de esquerda.

4.     O que é ser de direita

5.     O perigo dos dois extremos

6.     O que é ser de direita no Brasil?

7.     O que é ser de esquerda no Brasil?

IV.    O tabuleiro político na bipolarização mundial.

V.     A polarização política no Brasil

1.     O que é a polarização política e de ideias?

2.     Consequências da polarização de ideias

3.     O Nascimento da nova direita

4.     A Operação Lava Jato

5.     O Fim do Teatro das Tesouras

6.     Situação atual da polarização política

VI.    A polarização política na 1ª guerra mundial

1.     Os Antecedentes e causas da primeira guerra mundial.

2.     Como surgiu a primeira guerra mundial.

3.     Consequências da Primeira Guerra Mundial.

VII.   A polarização política na 2ª guerra Mundial.

1.     Os grupos que se enfrentaram na 2ª guerra.

2.     As Causas da Segunda Guerra Mundial

3.     As Fases da Segunda Guerra Mundial

4.     A expansão da 2ª Guerra Mundial na Ásia

5.     Consequências da Segunda Guerra Mundial

VIII.  A polarização na guerra fria.

1.     A Rússia antes da Revolução.

2.     As fases da Revolução Russa.

3.     As consequências da Revolução Russa.

4.     A Revolução Russa e o socialismo

5.     A Revolução Chinesa.

6.     As Causas da Guerra Fria

7.     As Características da Guerra Fria

8.     O Fim da Guerra Fria

IX.    A polarização mundial na atualidade

1.     Uma visão global da política pelo mundo.

X.     Os prenúncios da terceira guerra mundial

1.     A guerra entre Rússia e Ucrânia

2.     Os países que apoiam a Rússia na guerra

3.     Os países que apoiam a Ucrânia pela Otan

4.     Atualizando o conflito da guerra entre Rússia e a Ucrânia.

5.     O conflito entre Israel e o Hamas

6.     Entenda a origem do conflito entre judeus e árabes

XI.    O cenário atual que indica a 3ª guerra Mundial

XII.   A escatologia bíblica e a 3ª guerra mundial

XIII.  Israel na escatologia bíblica

XIV. A Grande Tribulação

XV.  Os gentios na Grande Tribulação


XIV.      A Grande Tribulação

Lucas 21.28-31; 1 Tessalonicenses 5.1-4,9.

Lucas 21

28 — Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima.

29 — E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores.

30 — Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.

31 — Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto.

 

1 Tessalonicenses 5

1 — Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;

2 — porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.

3 — Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.

4 — Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;

9 — Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo.

Na seqüência dos eventos escatológicos, enquanto a Igreja arrebatada e ressuscitada está no céu (nos ares) com Cristo, inicia-se um novo e terrível período na Terra, identificado na linguagem bíblica como a Grande Tribulação. Esse período será precedido por vários sinais reconhecidos pelos que lêem e estudam as profecias bíblicas.

 

I. O que é a grande tribulação

1. O sentido da palavra “tribulação” na Bíblia. Na língua grega do Novo Testamento, tribulação aparece como thilipsis que significa “colocar uma carga sobre o espírito das pessoas”. Na tradução Vulgata Latina, a palavra é tribulum e se refere a uma espécie de grade para debulhar o trigo. Ou seja: instrumento que o lavrador usa para separar o trigo da sua palha. A idéia figurada, aqui, é a de afligir, pressionar.

Analisada à luz do contexto bíblico, a palavra pode referir-se tão-somente a um tipo de pressão, aflição ou angústia que se passa na vida cotidiana. Outras vezes, tem o sentido escatológico.

2. O sentido da expressão Grande Tribulação. A expressão é essencialmente escatológica. No Antigo Testamento é identificada por outros nomes tais como “o dia do Senhor” (Sf 1.14-18; Zc 14.1-4); “a angústia de Jacó” (Jr 30.7); “a grande angústia” (Dn 12.1); “o dia da vingança” (Is 63.1-4); “o dia da ira de nosso Deus”. No Novo Testamento, a expressão ganha maior sentido com o próprio Senhor Jesus ao identificar aquele tempo como período de “grande aflição” (Mt 24.21), depois em Ap 7.14, como Grande Tribulação.

3. Estará a Igreja na Grande Tribulação? Existem duas linhas de entendimento acerca desse assunto: uma acredita que a Igreja não estará no primeiro período da Grande Tribulação; outra afirma que a Igreja sofrerá no primeiro período da Grande Tribulação. Os partidários do arrebatamento da Igreja depois da Grande Tribulação insistem que os rigores da tribulação são exclusivamente para Israel. Porém, entendemos que o arrebatamento dos santos em Cristo se dará, nem na metade nem depois da tribulação, mas exatamente antes dela, para livrar a Igreja desse inigualável tempo de sofrimento (1Ts 1.10; 3.10).

Podemos perceber que os juízos catastróficos de Deus sobre Israel e o mundo naqueles dias só terão início depois que a Igreja for retirada da Terra. Até o capítulo 5 de Apocalipse se fala da Igreja, mas no capítulo 6, quando se iniciam os juízos, a Igreja não mais aparece, senão no capítulo 19.

Os partidários da idéia de que a Igreja estará na primeira metade da Grande Tribulação confundem essa metade, que será de uma falsa paz negociada entre Israel e o Anticristo (Dn 9.27). Não cremos que a Igreja necessite da paz do Anticristo bem como não podemos interpretar o cavaleiro do cavalo branco de Ap 6.2 como sendo Cristo, uma vez que na sequência do texto os outros cavalos e seus cavaleiros são demonstrações dos juízos divinos (Ap 6.2-8).

 

II. O propósito da grande tribulação

Dois principais propósitos se destacam: o primeiro é levar Israel a receber o seu Messias; e o segundo é trazer juízo sobre todo o mundo, especialmente, sobre as nações incrédulas.

1. Levar Israel a receber o Messias. O profeta Jeremias profetizou que esse tempo seria identificado como “o tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.7). Revela que será um tempo especialmente para os filhos de Jacó, isto é, Israel. Todos os eventos desse período são indicados na Bíblia, como “o povo de Daniel”, “a fuga no sábado”, “o templo e o lugar santo”, “o santuário”, “o sacrifício”, e outras mais. São expressões típicas da experiência política e religiosa de Israel. Portanto, antes de qualquer outra coisa, esse período é especialmente para o povo judeu.

Outrossim, o propósito de Deus para com Israel na tribulação é o de trazer conversão a esse povo, porque parte dele se converterá e entrará com o Messias no reino milenial (Ml 4.5,6).

Quando o Messias surgir, não só os judeus povoarão a Terra, mas uma multidão de gentios se converterá pela pregação do remanescente judeu (Mt 25.31-46; Ap 7.9), e entrará no reino milenial de Cristo.

2. Trazer juízo sobre o mundo. Ap 3.10 revela esse propósito quando fala a igreja de Filadélfia: “também eu te guardarei da hora da angústia que há de vir sobre o mundo inteiro”. A mensagem é para a Igreja e dá a garantia de que será guardada daquele tempo. Mais uma vez compreende-se que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. Entendemos que esse período alcançará a todas as nações da Terra (Jr 25.32,33; Is 26.21; 2Ts 2.11,12), e Deus estará julgando-as por sua impiedade. Diz a Bíblia que as nações da Terra terão sido enganadas pelo ensino da grande meretriz religiosa, chamada Babilônia (Ap 14.8), e seguido ao Falso Profeta na adoração a Besta (Ap 13.11-18). Esses juízos virão para purificar a Terra e, quando o Messias assumir o comando mundial de governo, haverá paz e justiça.

III. O tempo da Grande Tribulação

Não há texto bíblico mais explícito quanto ao tempo da Grande Tribulação do que a profecia de Daniel 9.24-27 acerca das setenta semanas determinadas por Deus para a manifestação dos juízos de Deus sobre Israel e sobre o mundo.

1. O que são as setenta semanas. A identificação começa com Dn 9.24: “Setenta semanas estão determinadas”. A palavra semana interpreta-se como semana de dias. O número sete indica a quantidade de dias da referida semana. Porém, a palavra dia interpreta-se como ano. Cada dia equivale a um ano e, sete dias multiplicados por setenta (70 x 7) dá o total de 490 anos.

2. Os três períodos das 70 semanas. O primeiro período de sete semanas, equivalente a 49 anos, teve o seu início no reinado de Artaxerxes através de Neemias, copeiro-mor (Ne 2.1,5,8), quando pediu ao rei para voltar à sua terra e reedificar a cidade e os seus muros. Ocorreu em 445 a.C. quando foi dada a ordem “para restaurar e reedificar Jerusalém” (Dn 9.25).

O segundo período de 62 semanas, equivalente a 434 anos, refere-se ao tempo do fim do Antigo Testamento até a chegada do Ungido, o Messias. Nesse período, o Ungido seria rejeitado e ultrajado pelo seu povo, e morto (Dn 9.26). Cumpriu-se esse segundo período até o ano 32 d.C, quando Cristo, o Ungido, foi rejeitado e morto pelos judeus. Até então, 69 semanas (ou 483 anos) se cumpriram.

O terceiro período abrange “uma semana” (7 anos) conforme está no texto de Dn 9.27. Misteriosamente, acontece um intervalo profético na seqüência natural das 70 semanas identificado como os tempos dos gentios (o nosso tempo), no qual se destaca, especialmente, a Igreja constituída de um povo remido por Jesus e que está em evidência até o seu arrebatamento para o céu. Terá início, em seguida, a última semana, a 70ª.

3. A última semana profética. No texto de Dn 9.26 surge “um povo e um príncipe” que virão para assolar e destruir Israel sob “as asas das abominações”. Esse príncipe não é outro senão “o assolador”, o “Anticristo”, “o homem do pecado” e “o príncipe que há de vir” (Dn 9.26). Ele fará uma aliança com Israel “por uma semana” (Dn 9.27). Virá com astúcia e inteligência. Sua capacidade de persuasão será enorme e, na aliança que fará com Israel, não terá a plena aprovação desse povo. Sua tentativa será a de restabelecer a paz, sobretudo no Oriente Médio oferecendo um tratado. O mundo todo o honrará e o admirará naqueles dias. Ele se levantará de uma força política mundial, uma confederação européia, que, na linguagem figurada da profecia, aparece como “um chifre pequeno” que surge do meio de “dez chifres” do “animal terrível e espantoso”, conforme Dn 7.8. Esse “animal terrível e espantoso” pode ser identificado como o sistema europeu, equivalente ao antigo Império Romano.

Num breve espaço, “metade da semana” (três anos e meio), esse líder alcançará o apogeu do seu domínio mundial e então haverá uma falsa paz. Nesse momento se dará o rompimento da aliança com Israel. O príncipe, embriagado pelo poder político, entrará em Israel e então se iniciará “a grande angústia de Israel” (2Ts 2.4; Ap 13.8-15), a Grande Tribulação.

A Grande Tribulação não se destina à Igreja de Cristo e, sim, para o povo de Israel e o mundo gentio. Todos os juízos de Deus profetizados terão o seu cumprimento. Ninguém sabe quando se dará o arrebatamento da Igreja findando o parêntese profético entre a 69ª semana e 70ª. Não sabemos o dia da volta do Senhor, mas sabemos que é a nossa missão principal — pregar o Evangelho e dar testemunho de Cristo diante dos homens.

 

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